Tópicos | Luciano Bivar

<p>No podcast desta segunda (21), o cientista político Adriano Oliveira observa com preocupação as decisões políticas da presidência, que podem afetar negativamente as tentativas de melhoria da economia brasileira. Para Adriano, as propostas de reformas do atual governo e do anterior (Michel Temer) têm grandes chances de tirar a economia brasileira da crise, entretanto, as constantes instabilidades geradas pelas ações do presidente podem inviabilizar as mudanças.</p><p>Segundo o cientista, as ações políticas do presidente, que visam ele e seus filhos, fazem com que ele vá perdendo apoio, ficando sem base para a aprovação das propostas que estão e as que ainda entrarão em tramitação. Esse cenário pode ser observado pelo investidor estrangeiro, que evitará investir dinheiro em um país que está instável.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:&nbsp;</p><p>
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A crise interna do PSL indica estar mesmo longe de ter fim e pode ganhar ainda mais fôlego após a entrevista que a ex-líder do partido no Congresso Nacional, deputada federal Joice Hasselmann (SP). A parlamentar estará no centro do debate do programa Roda Viva da TV Cultura nesta segunda-feira (21).

Em meio aos ataques que não param de ser desferidos entre o grupo aliado ao presidente da República Jair Bolsonaro e do presidente nacional do PSL Luciano Bivar (PE), a deputada federal será sabatinada por um grupo de jornalistas, a partir das 22h. O programa vai ao ar simultaneamente na tv aberta e nas redes sociais, meios que os líderes do partido e simpatizantes utilizam diariamente para comentar e fomentar a crise interna.

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A deputada deve comentar as polêmicas sobre as listas feitas na Câmara dos Deputados para tirar o deputado federal Delegado Waldir da liderança do PSL na Casa, bem como os ataques que vem sofrendo por parte do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Bolsonaro. Na sexta-feira (18), o parlamentar fez uma postagem nas suas redes sociais com uma “nota de 3 reais” que continha a imagem de Joice e afirmou que ela se “acha dona de tudo”. Em resposta, a parlamentar comentou pelo Twitter o que chamou de “presentinho da milícia digital”, dizendo não temer ameaças e saber “o que vocês fizeram no verão passado”.

Final de semana quente

Neste final de semana, Eduardo Bolsonaro ainda fez transmissões ao vivo em sua conta do Facebook, afirmando que seu nome é o que mais “angariava” apoio para ser líder do PSL na Câmara dos Deputados. Na transmissão ele pede apoio para a retirada de Waldir no posto. Ele ainda pediu mais lealdade por parte de seus correligionários em relação a ele, ao pai e aos seus irmãos (senador Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro). 

A crise entre o presidente Jair Bolsonaro e a cúpula do PSL implodiu o único apoio fiel que o governo tinha na Câmara. Incomodados com a ofensiva do Palácio do Planalto para derrubar o líder da bancada, Delegado Waldir (PSL-GO), deputados do partido ligados ao presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), afirmam que passarão a atuar de forma independente, o que significa contrariar os interesses do governo em alguns casos.

Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo utilizando a ferramenta Basômetro, que mede o governismo de deputados e partidos, o PSL é o partido que mais deu suporte às propostas de interesse do governo na Câmara. Parlamentares da sigla votaram com Bolsonaro em 99% das vezes - índice superior a DEM e Novo, que deram 94% dos votos alinhados ao governo.

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Entre os temas que os "bivaristas" prometem encampar contrariando interesses do Planalto está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a prisão após condenação em segunda instância e a defesa das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) da Lava Toga e das Fake News.

"Não haverá consenso em todas as pautas com o presidente Bolsonaro, o partido terá seu posicionamento", afirmou Waldir. Segundo ele, o apoio às medidas econômicas, no entanto, está garantido.

Dos 53 deputados do PSL, apenas dez foram 100% fiéis a Bolsonaro até agora. Na lista estão Waldir e Bivar, principais alvos do presidente. "Vamos apoiar as bandeiras de Bolsonaro na campanha e que defendemos também. Mas, se aparecer algum projeto que diverge do que ele defendeu, vamos votar contra", afirmou o deputado Charles Evangelista (PSL-MG).

Parlamentares apontam como exemplo propostas que afrouxam o combate à corrupção. Na lista, a transferência do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiros (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia. A mudança, que representou uma derrota ao ministro Sérgio Moro, foi aprovada pelo Congresso em junho, com aval do Planalto.

"Quando houver flexibilização daquilo que o Brasil quer, merece e precisa, por óbvio que ninguém contará comigo. Eu não faço jogo, não faço esquema", afirmou a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), destituída do posto de líder de governo no Congresso anteontem após não endossar uma lista contra Waldir.

Bolsonaro atuou pessoalmente para retirar o atual líder da bancada e emplacar no lugar o filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Os pedidos do presidente a deputados para que assinassem um documento de apoio a Eduardo foram gravados e divulgados por bivaristas, o que acirrou a crise entre as duas alas do partido.

O pano de fundo da disputa é o controle do PSL, que se tornou uma superpotência ao receber o maior número de votos para a Câmara no ano passado, na onda do "bolsonarismo". Apenas neste ano, a legenda deve receber R$ 150 milhões do Fundo Partidário, o maior valor entre as 32 siglas do País.

Entre os deputados que defenderam a permanência de Waldir na liderança, porém, há quem mantenha a fidelidade ao governo. "Meu apoio ao presidente Jair Bolsonaro é incondicional. Neste momento, o Brasil precisa do nosso trabalho e não de picuinhas que não levam a nada", afirmou a deputada Soraya Manato (PSL-ES).

CCJ

O deputado Felipe Francischini (PSL-PR), que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), afirma que a postura "independente" já era adotada por ele na condução do colegiado - o mais importante da Câmara.

"Eu já tenho independência na CCJ. Até porque hoje tudo o que eu pautei foi porque eu fui atrás", afirmou o parlamentar. "E vou continuar assim. Se a insanidade de alguns está ofuscando a vista para um projeto de nação, não vai acontecer isso comigo."

Nesta semana, em uma reação ao Supremo Tribunal Federal (STF), Fracischini decidiu acelerar a discussão da PEC que prevê a prisão antecipada de réus após condenação em segunda instância. A intenção é se antecipar a uma eventual mudança de entendimento do Supremo, que começou na quinta-feira a julgar três ações sobre o tema.

Embora o governo não tenha se posicionado sobre o assunto, uma postagem anteontem na conta de Bolsonaro no Twitter em defesa da PEC foi apagada. Minutos depois, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente, admitiu ter sido o autor da publicação no perfil do pai, mas sem autorização.

O Planalto tem adotado cautela na relação com o STF e, em alguns casos, atuado para evitar que o Congresso tome medidas que visem atingir ministros da Corte. É o caso, por exemplo, da CPI da Lava Toga, que mira no chamado "ativismo judicial" de magistrados.

O pedido de criação da comissão foi enterrado no Senado com a ajuda do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), primogênito do presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

<p>No podcast desta sexta-feira (18), o cientista político Adriano Oliveira analisa as decisões do presidente Jair Bolsonaro, que, desde o início do mandato, cria várias crises, podendo por isso ser considerado como &ldquo;Bolsacrise&rdquo;. Ele diverge dos últimos presidentes, como FHC e Lula que, respectivamente, são conhecidos pela reforma do estado e pelo combate à desigualdade social. Apesar das crises de cada período, elas não tinham a figura do presidente como estopim.&nbsp;</p><p>Para Adriano, a atuação de Bolsonaro diverge de suas promessas eleitorais, uma vez que ele age com familismo, só fazendo política quando essa é de interesse dos seus filhos - como quando interfere em instituições para protegê-los. Ele não parece entender as consequências dos seus atos e termina colocando em risco não só o seu mandato, mas também a economia, as instituições brasileiras, entre outros.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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A cúpula do DEM articula com o grupo político ligado ao presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), uma possível fusão entre os dois partidos, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Na noite de terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), disse a líderes do Centrão - bloco formado por DEM, PP, PL, Republicanos e Solidariedade - que, se o presidente Jair Bolsonaro sair mesmo do PSL, as negociações com a sigla comandada por Bivar podem avançar.

A "inconfidência" de Maia foi feita durante churrasco oferecido por ele ao deputado Alexandre Frota (SP), que comemorava 56 anos. Frota foi expulso do PSL em agosto, após criticar Bolsonaro, e se filiou ao PSDB. Na festa, ocorrida na residência oficial da Câmara, estavam integrantes do chamado "PSL bivarista", além de políticos de outros partidos.

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As conversas com a direção do DEM começaram pouco antes de a crise entre Bolsonaro e o PSL vir a público. Um dos participantes desses encontros contou que Bivar já pressentia um "fim tumultuado" do relacionamento. O Estado apurou que o presidente, por sua vez, também já havia manifestado interesse de migrar para o DEM.

Em maio, na convenção do DEM, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que Bolsonaro mirava o DEM "com o olho de quem gostaria de voltar para casa". Em 2005, quando era deputado, Bolsonaro foi filiado ao então PFL, hoje DEM. O partido tem três ministros - Saúde, Agricultura e Casa Civil.

Agora, porém, o grupo que está tratando da fusão é o de Bivar. A ala pró-Bolsonaro tenta destituir Bivar e seus aliados para comandar a legenda e os fundos partidário e eleitoral. Estão em jogo cerca de R$ 400 milhões de repasses públicos até 2020, ano de disputas municipais. A cifra pode chegar a R$ 1 bilhão até 2022, quando haverá eleição presidencial. Bolsonaro somente mudará de partido se a estratégia de "refundar" o PSL não vingar.

A crise anima o Centrão. Com cerca de 230 dos 513 deputados, esse núcleo planeja criar dificuldades para Bolsonaro "patrocinar" a formação de outra legenda, como mostrou o Estado. Em recente reunião na Câmara, dirigentes do bloco começaram a alinhavar as linhas gerais de um projeto que endurece a punição para deputados que mudarem de partido. A proposta tem o objetivo de atrapalhar os planos dos bolsonaristas, caso vingue a ideia da união entre os bivaristas e o DEM. No caso de uma fusão, nenhum parlamentar corre o risco de perder o mandato.

O DEM já tratou de fusão com o PSDB em um passado não muito distante, mas as conversas não prosperaram. Dirigentes de siglas envolvidas nas atuais negociações observaram que a chance de casamento entre o DEM e o PSL é hoje muito maior do que a aliança com os tucanos.

Adepto da ala bivarista, um deputado do PSL disse ao jornal, sob a condição de anonimato, que a união pode ser a saída para os parlamentares que não concordam com Bolsonaro. Nas últimas reuniões, as cúpulas dos dois partidos também chegaram a alinhavar como ficariam as principais candidaturas para as próximas eleições e qual seria o nome da nova sigla.

Em Salvador, por exemplo, DEM e PSL são aliados. Interessada em disputar a Prefeitura de São Paulo, em 2020, e com muitas resistências do PSL de Bolsonaro, a deputada Joice Hasselmann (SP) já teve várias reuniões com Maia e com o presidente do DEM, ACM Neto, para discutir uma possível filiação ao partido. Apesar de ser líder do governo no Congresso, Joice é considerada do grupo pró-Bivar.

No caso da disputa paulistana, porém, o movimento depende de uma estratégia casada com o governador João Doria. Pré-candidato à sucessão de Bolsonaro, Doria apoia oficialmente a campanha à reeleição do prefeito Bruno Covas (PSDB).

O presidente do DEM, ACM Neto, não quis dar detalhes sobre as negociações para a fusão com o PSL de Bivar. "Sendo um assunto muito sério, não vou tratar disso a título de especulação", afirmou ele. Procurado, Maia preferiu não se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) aparece em um áudio, revelado pelas revistas Época e Crusoé, fazendo articulações para a retirada do deputado Delegado Waldir (GO) do posto de líder do PSL na Câmara. Waldir tem se colocado a favor do presidente nacional do partido, deputado Luciano Bivar (PE), e vem criticando atitudes de Bolsonaro. 

"Olha só, nós estamos com 26, falta só uma assinatura pra gente tirar o líder, tá certo, e botar o outro. E gente acerta, e entrando o outro agora, em dezembro tem eleições para o futuro líder a partir do ano que vem", diz o presidente na gravação.

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"A maneira como tá, que poder tem na mão atualmente o presidente, o líder aí? É o poder de indicar pessoas, de arranjas cargo no partido, é promessa pra fundo eleitoral pro caso das eleições... é isso que os caras têm. Mas você sabe que o humor desses caras muda, de uma hora pra outra, muda", acrescenta Bolsonaro. 

Ouça a gravação completa:

[@#video#@]

De acordo com as regras da Câmara dos Deputados, o líder partidário é escolhido através de um documento assinado pela maioria absoluta dos membros da bancada e encaminhado ao presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). 

Na noite dessa quarta, o líder do governo da Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), anunciou que 27 deputados assinaram um requerimento para que o novo líder do PSL fosse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente. Logo depois, o Delegado Waldir apresentou um documento com 31 assinaturas asseverando seu nome e solicitando a retomada da liderança

Em meio à briga interna no PSL, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (16) que não quer "tomar o partido de ninguém", mas cobrou a divulgação dos gastos da sigla. "Partido tem de fazer a coisa que tem de ser feita, normal. Não tem de esconder nada. Não quero tomar partido de ninguém, mas transparência faz parte. O dinheiro é público. São R$ 8 milhões por mês", afirmou.

Perguntado se deseja a saída do presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), Bolsonaro disse que não defende "nada". Ainda afirmou não ter mágoas sobre ninguém. "Minha resposta é transparência para tudo", disse Bolsonaro.

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"Então, vamos mostrar as contas. Não ficar, como a gente vê notícias por aí, de 'expulsa de lá, tira da comissão, vai retaliar'", completou o presidente.

No último dia 8, Bolsonaro externou a crise no partido ao pedir a um militante que "esquecesse o PSL" e dizer que Bivar estava "queimado para caramba". Desde então, a sigla está rachada em grupos pró-Bivar, que ameaça até expulsão de dissidentes, e pró-Bolsonaro, que avalia uma forma de deixar o partido sem abrir mão de mandato e dinheiro do fundo partidário.

"Eu não tenho falado nada do PSL. Zero. Zero. Zero. O tempo todo fofoca, que estou elegendo traidores para lá, para cá. O partido está com a oportunidade de se unir na transparência", declarou o presidente. "Devo ao partido, sim, minha eleição. Sei que tinha outros partidos à disposição, mas briga não é essa", emendou.

O fato de uma operação da Polícia Federal desta terça-feira (15) ter como um dos alvos o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), logo depois de uma troca pública de críticas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o deputado federal, tem feito com que outros parlamentares aguardem uma espécie de reação de Bivar contra Bolsonaro. 

No Twitter, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que a lei da ação e reação também vale para o meio político. “Não existe ação sem reação. Isso vale na física e na política. A reação de Luciano Bivar à ação da PF - sem entrar no mérito disso - vai mostrar ao Brasil quem é o verdadeiro Jair Bolsonaro? Veremos”, escreveu ao comentar o caso.

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Já para a deputada do PSOL, Sâmia Bomfim (SP), Bivar pode causar problemas a Bolsonaro se decidir falar sobre as candidaturas laranjas. “Luciano Bivar certamente conhece cada laranja podre do laranjal do PSL. O chefe da legenda de aluguel que abrigou Bolsonaro e uma legião de aventureiros pode causar muitos problemas ao presidente se decidir colaborar com a justiça”, observou a parlamentar. 

Na ótica do parlamentar também psolista, Ivan Valente (SP) “quando a esmola é muita, o santo desconfia”. “A justiça levou dois meses para autorizar as buscas na casa do Bivar, que saiu exatamente no meio da guerra civil.  Não sejamos ingênuos: Bolsonaro instrumentaliza a PF para resolver a briga no PSL. Imagine quando Bivar abrir o bico”, salientou.

Na semana passada, após o indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, diante do eventual 'laranjal' do PSL, um desentendimento entre Jair Bolsonaro e Luciano Bivar veio à tona depois que o presidente da República orientou um dos seus apoiadores a esquecer o partido e afirmar que o deputado federal estava "queimado para caramba".  

As declarações geraram reação crítica de Bivar e especulações de um desembarque de Jair Bolsonaro do PSL, o que ainda não chegou a acontecer oficialmente, mas o presidente solicitou uma auditoria nas contas internas do partido

Nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação Guinhol, para investigar suspeitas de candidaturas laranjas do PSL de Pernambuco nas eeleições. Foram nove mandados autorizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sendo um deles em um endereço de Bivar. O advogado de defesa do parlamentar, Ademar Rigueira, a ação não tem fundamento.

A defesa deputado federal Luciano Bivar (PE) classificou como uma “afronta” o mandado de busca e apreensão que a Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira (15), no endereço do parlamentar como parte da operação Guinhol, deflagrada para investigar suspeitas de candidaturas laranjas do PSL em Pernambuco. Luciano Bivar é presidente nacional do partido, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro. 

“Esse inquérito é uma investigação que se arrasta há quase um ano. Já perdura 10 meses e todos os investigados já contribuíram com o andamento do inquérito, abriram mão dos sigilos bancários. E a partir de tudo que foi feito e investigado não se chegou a nenhum indício ou elemento de irregularidade”, disse o advogado Ademar Rigueira. 

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O defensor também fez críticas à Polícia Federal. “Lamentamos a decisão. É uma afronta o direito constitucional das pessoas, essa é a prática da PF nos últimos tempos. Mas isso não deixa de ter um lado positivo, isso é mais um elemento para mostrar que não existe nenhum indício da prática de irregularidades”, observou.

“É de se estranhar que só agora o delegado resolva representar por uma busca e apreensão. É uma pescaria da Polícia Federal, ele está jogando a rede para ver se consegue pegar alguma coisa”, acrescentou Ademar Rigueira, pontuando, ainda, que “é uma medida extremamente fora de contexto” e que vão analisar “com mais cuidado para tomar as devidas providências”.

Operação Guinhol

De acordo com a PF, além do que atinge Luciano Bivar outros oito mandados autorizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), atendendo a um pedido do Ministério Público Eleitoral.

O inquérito policial foi instaurado após uma solicitação do TRE para apurar a possível prática de crimes previstos no Código Eleitoral e Penal, pois, segundo nota da polícia, representantes do PSL em Pernambuco teriam ocultado, disfarçado ou omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres.

Em Pernambuco, a investigação mira em suspeitas de irregularidades nas contas de Maria de Lourdes Paixão, que concorreu a uma vaga de deputada federal. Lourdes recebeu R$ 400 mil do fundo eleitoral e obteve apenas 247 votos. Dos R$ 400 mil, R$ 380 mil foram utilizados para imprimir nove milhões de santinhos e quase dois milhões de adesivos às vésperas da eleição, em outubro do ano passado. O valor que a então candidata recebeu foi o terceiro maior repasse do PSL no país.

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira (15), mandados de busca e apreensão em endereço ligado ao deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), no Recife. A ação faz parte da Operação Guinhol que investiga a prática de candidaturas laranjas do PSL nas eleições de 2018. O parlamentar pernambucano é presidente nacional do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a PF, ao todo foram nove mandados autorizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), atendendo a um pedido do Ministério Público Eleitoral.

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O inquérito policial foi instaurado após uma solicitação do TRE para apurar a possível prática de crimes previstos no Código Eleitoral e Penal, pois, segundo nota da polícia, representantes do PSL em Pernambuco teriam ocultado, disfarçado ou omitido movimentações de recursos financeiros oriundos do fundo partidário, especialmente os destinados às candidaturas de mulheres.

Os mandados que atingem Luciano Bivar e outros nomes ligados ao deputado buscam, segundo a PF, esclarecer se teria havido desvio nos recursos destinados para candidaturas de mulheres. De acordo com a legislação, deve ser destinado ao menos 30% dos valores do Fundo Partidário para as campanhas de postulantes do sexo feminino.

Segundo a PF, o nome da Operação Guinhol faz referência a um marionete, personagem do teatro de fantoches criado no século 19 diante da possibilidade de candidatas terem sido utilizadas exclusivamente para movimentar transações financeiras escusas.

Candidaturas laranjas

Denúncias de candidaturas laranjas no pleito de 2018 têm maculado o PSL. Em Pernambuco, a investigação iniciou após uma reportagem publicada em fevereiro pelo jornal Folha de São Paulo que apontava suspeitas de irregularidades nas contas de Maria de Lourdes Paixão, que concorreu a uma vaga de deputada federal.

Lourdes recebeu R$ 400 mil do fundo eleitoral e obteve apenas 247 votos. Dos R$ 400 mil, R$ 380 mil foram utilizados para imprimir nove milhões de santinhos e quase dois milhões de adesivos às vésperas da eleição, em outubro do ano passado. O valor que a então candidata recebeu foi o terceiro maior repasse do PSL no país.

Há suspeitas de candidaturas laranjas do partido também em Minas Gerais. O que causou, inclusive, o indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, acusado dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.

O caso de Minas, gerou desconfortos no governo do presidente Jair Bolsonaro. O primeiro foi com Gustavo Bebianno, que presidiu o PSL na época das eleições no lugar de Luciano Bivar. Bebianno era ministro da Secretaria-Geral da Presidência, mas foi demitido após as primeiras denúncias de candidaturas laranjas e, por isso, desentender-se com o filho do chefe do Executivo Federal, o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (PSC). 

Celeuma entre Bivar e Bolsonaro

Na semana passada, após o indiciamento do ministro do Turismo diante do eventual 'laranjal' do PSL, um desentendimento entre Jair Bolsonaro e Luciano Bivar veio à tona depois que o presidente da República orientou um dos seus apoiadores a esquecer o partido e afirmar que o deputado federal estava "queimado para caramba".  

As declarações geraram reação crítica de Bivar e especulações de um desembarque de Jair Bolsonaro do PSL, o que ainda não chegou a acontecer oficialmente, mas o presidente solicitou uma auditoria nas contas internas do partido.  

<p>Nesta segunda-feira (14), o cientista político Adriano Oliveira volta a falar sobre a briga que o presidente vem tendo com o seu partido, o PSL. Para Adriano, esse embate só tende a prejudicar a figura de Bolsonaro, principalmente quando ele pede auditoria dos gastos do partido, como o fez no último final de semana. Os seus filhos, Flávio e Eduardo, são responsáveis pelos diretórios do partido no Rio e em São Paulo. Se o pedido do presidente se concretizar, a auditoria pode encontrar problemas que vão afetar o presidente, se houver discordâncias nas contas geridas pelos seus filhos.&nbsp;</p><p>O cientista aponta que o principal motivo desse desgaste é o interesse de Bolsonaro sobre o fundo público de campanha do partido, do qual ele quer controle, mas que é administrado pelo presidente do PSL, Luciano Bivar. Apesar dos desafios que o país tem, o presidente está desde a semana passada gastando tempo com as divergências com Bivar. Adriano vê isso como presságio de maiores problemas para o Brasil.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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Depois de recomendar a um militante que "esquecesse" o PSL, o presidente Jair Bolsonaro pediu ontem ao presidente nacional do partido, deputado federal Luciano Bivar (PE), uma relação completa de fontes de receitas, despesas e funcionários, além da descrição das atividades dos dirigentes partidários custeadas pela própria legenda.

O objetivo é usar os documentos, que devem ser apresentados em um prazo de cinco dias, para promover uma auditoria independente. Apoiado por 20 deputados federais e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o pedido do presidente marca um novo capítulo na crise instalada dentro do partido.

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Conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro e um grupo de parlamentares decidiram pedir uma auditoria nas contas do PSL para avaliar como foram utilizados os recursos públicos recebidos por meio do Fundo Partidário. A medida tem como foco Bivar, com quem Bolsonaro trava um duelo nos últimos dias pelo controle do partido. Ao se referir a Bivar, o presidente disse nesta semana que o deputado "está queimado para caramba" no seu Estado.

"Uma superficial verificação das prestações de contas do partido demonstra que as mesmas sempre são apresentadas de forma precária, sem a apresentação de documentos simples, de técnica contábil básica, como balanço anual de receitas e despesas, o que exige da Asepa (Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do Tribunal Superior Eleitoral) a recorrente recomendação de diligências para complementação", diz o texto.

Na sequência, diz que "a contumaz conduta pode ser interpretada como expediente para dificultar a análise e camuflar possíveis irregularidades, ou seja, comportamento discrepante com a moralidade que a Constituição Federal exige de qualquer gestor de recursos públicos".

Receita

O PSL deve receber só neste ano cerca de R$ 110 milhões de recursos públicos via Fundo Partidário, que é usado para bancar despesas do dia a dia das legendas, como aluguel de imóveis, passagens aéreas, realização de eventos e contratação de pessoal. Anualmente, o TSE analisa as prestações de contas para saber se o dinheiro foi aplicado de forma correta.

Ainda de acordo com o texto, o partido também enfrenta dificuldades em relação à ausência de prestação de contas em diretórios estaduais, "sem contar Estados impossibilitados de receber recursos em razão de sanções sucessivas de suspensão do fundo partidário".

"O maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo, não tem condições de ser administrado, pois tem sanção de suspensão do Fundo Partidário até o final de 2019, o que acumulará com outras penalidades advindas de prestações de contas que ainda serão julgadas, cujas informações do órgão técnico são pela ausência de documentos básicos", diz o texto.

Procurado ontem, Bivar não foi localizado. Na última quinta-feira, Bivar disse que estava "feliz" com a preocupação que Bolsonaro demonstrou pela legenda. "Sim, nós vamos contratar tudo de auditoria que for possível, imaginável. Tudo, com certeza. Para a minha tranquilidade até. Já estamos (fazendo) auditoria da própria estrutura do partido (interna), e fora do partido também, já estamos fazendo", afirmou o deputado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

<p>Nesta sexta-feira (11), o cientista político Adriano Oliveira analisa a possível saída do presidente Bolsonaro do seu atual partido, o PSL. O assunto foi bastante discutido nessa semana por causa de algumas declarações, e Adriano aponta algumas questões. Para ele, a saída seria prejudicial para o partido (que perderia o apoio bolsonarista para as eleições municipais de 2020), mas também para o presidente, cuja ação, se se concretizar, poderia gerar um grande escândalo. Ou ainda, perder o apoio do congresso, já que ele não teria mais a bancada o PSL, além de continuar sem ter o controle sobre os recursos públicos do partido - um dos motivos da sua vontade de sair do PSL.&nbsp;</p><p>Outra questão abordada pelo cientista é proposta de reforma administrativa que Paulo Guedes, Ministro da Economia, via entregar. Ela seria positiva para a economia do país, mas Adriano vê com desconfiança e dúvida se a reforma atingiria os membros do poder judiciário e do ministério público, onde há os maiores salários.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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A advogada eleitoral Karina Kufa, que representa o presidente Jair Bolsonaro, afirmou hoje (9) que há desgaste na relação do presidente com os dirigentes nacionais do Partido Social Liberal (PSL) e sinalizou uma possível desfiliação de Bolsonaro da sigla.  

"São diversos desgastes. O presidente Jair Bolsonaro sempre levantou a bandeira da ética, da transparência e exigia isso sempre dos dirigentes do partido, mas foi muito difícil entrar em um acordo quando um partido não está disposto a abrir simplesmente uma votação democrática, seja para alteração do estatuto, seja para eleição de dirigentes. Então, ficou insustentável em razão desses motivos internos, que acontecem em alguns partidos, mas que não dá para o presidente levar um encargo tão grande em um partido que acaba não permitindo que haja essa pluralidade", afirmou a jornalistas, no Palácio do Planalto, após participar de uma reunião com o presidente e um grupo de parlamentares que também manifestou insatisfação com o PSL.

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Ontem (8), o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer, em conversa com um apoiador, na entrada do Palácio do Alvorada, para ele "esquecer o PSL". Bolsonaro se filiou ao PSL em março do ano passado para disputar as eleições presidenciais. 

Para a advogada Karina Kufa, a sigla deixou de ser transparente. "O PSL deixou de ser pelo menos um partido transparente. A questão da ética a gente vai ver nos próximos capítulos", afirmou. Ela estava acompanhada do advogado Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que também tem orientado Bolsonaro em questões eleitorais. Segundo Gonzaga, o presidente não está confortável no partido. 

"A única coisa que ele tem em mente é a transparência do ambiente onde ele está convivendo. Como isso não foi permitido no ambiente em que ele se encontra, ele, como tem a bandeira da nova política, da transparência com o dinheiro público, ele não está confortável no ambiente onde ele se encontra", disse o ex-ministro do TSE.

Questionado pelos jornalistas sobre uma eventual saída de deputados federais do PSL, que podem acompanhar o presidente, Gonzaga disse que a jurisprudência permite a desfiliação sem perda do mandato desde que comprovada uma "justa causa". 

"Com justa causa, segundo a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, é possível a saída do partido sem perda do mandato, essa é a regra da fidelidade partidária", afirmou. Ele não quis revelar se a suspeita de fraudes em candidaturas do partido pode ser usada como argumento para a saída de parlamentares, mas pontuou que a falta de transparência nas contas da legenda pode configurar uma justa causa para desfiliação sem perda de mandato.

"Sobretudo, a justa causa você tem quando não tem transparência com os recursos do fundo partidário, que é recurso público, que é entregue ao partido, em face dos votos dedicados aos parlamentares pelos eleitores do Brasil". Ainda segundo Gonzaga, a maior parte dos atuais 53 deputados federais da sigla estaria disposta a deixar o partido caso o presidente da República tome a mesma decisão. 

Após ter eleito a segunda maior bancada de deputados federais, na eleição de 2018, e obter o maior número de votos entre todos os eleitores do país, o PSL passou a ter direito à maior fatia de recursos do Fundo Eleitoral, estimada em cerca de R$ 400 milhões para o próximo pleito, no ano que vem, que vai eleger prefeitos e vereadores.

A relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), aparenta ter azedado de vez. O parlamentar pernambucano comentou, nesta quarta-feira (9), as declarações de Bolsonaro sobre o seu partido e disse que o chefe do Executivo federal já estava afastado da sigla da qual é filiado.  

"A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido", disse Luciano Bivar à jornalista Andréia Sadi, do G1.

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Nessa terça (8), o chefe do Executivo federal chegou a recomendar para um dos seus apoiadores que esquecesse o PSL e disse que Luciano Bivar está “queimado para caramba”. O apoiador identificado como Diogo Araújo estava aguardando o presidente na saída do Palácio do Alvorada e quando os dois se encontraram, gravou um vídeo dizendo que ele, Bolsonaro e Bivar estariam “juntos por um novo Recife”. 

No mesmo momento, Jair Bolsonaro mostrou insatisfação e afirmou: “ó cara, não divulga isso, não. Bivar está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido”. 

Ainda sobre o episódio, o presidente do PSL disse que quer “paz”, alegou ser uma “falácia” a tese de que a distribuição dos recursos do fundo partidário teria motivado a briga e deixou claro que a sigla não mudaria de posição diante das ações do governo. 

"O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado. Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção", observou Luciano Bivar.

Nos bastidores, Jair Bolsonaro já avalia deixar o PSL. Há informações de que aliados dele estariam criando um novo partido. Também já foram formalizados convites para o presidente ir para o Patriota e a UDN

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) disse, nesta terça-feira (8), que não se surpreendeu com a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pedindo para que um apoiador esquecesse o PSL. Bolsonaro também afirmou que o presidente do seu partido, o deputado federal Luciano Bivar (PE), está "queimado para caramba"

Para Alexandre Frota, as falas do presidente refletem uma ingratidão com o PSL. “Eu já esperava que essa hora ia chegar. Bolsonaro vai largar todo mundo e vai partir para outra", declarou, de acordo com a revista Época. “O partido deu uma oportunidade a ele, de ele ter uma legenda, se tornar presidente do país, e o Bolsonaro estava em um momento em que ninguém o queria, ninguém acreditava nele. Isso mostra o quanto ele só pensa nele", acrescentou.

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Expulso do PSL, o deputado também aproveitou para alfinetar Bolsonaro. "Fico pensando naqueles deputado que dão a alma, lutam por ele, acham ele o cara mais honesto e íntegro e o defendem com unha e dentes, ouvindo ele falar que o PSL não interessa e que o Bivar está queimado. Se o Bivar está queimado, o Jair Bolsonaro está carbonizado", disparou. 

Alexandre Frota ainda culpou o presidente pelos problemas da sigla. "O PSL se tornou isso depois que ele entrou. Antes, ele era um partido pequeno, e se tornou esse potência de problemas que foram trazidos, a maior parte, pela família Bolsonaro", observou.

A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) usou o Twitter, nesta terça-feira (8), para mandar um recado para o presidente Jair Bolsonaro e dizer que não adianta o chefe do Executivo querer se descolar do PSL, porque o partido é dele. 

“Campanha do Ministro do Turismo teria recebido dinheiro não declarado em caixa de roupa de grife e serviços prestados sem recibo. Depois das últimas revelações do laranjal e suspeita de caixa 2, Bolsonaro pede para esquecer o PSL. Não adianta tentar se descolar, PSL é seu”, escreveu Gleisi. 

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A postura da petista foi em reação a postura do presidente que mandou um dos seus apoiadores esquecer o PSL

Na manhã de hoje, ao ser abordado por um apoiador que disse ser do Recife e, ao pedir para gravar um vídeo com Bolsonaro, citar que eles dois e o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar, estariam juntos “por um novo Recife”, o presidente ficou visivelmente desconfortável e  mandou ele esquecer o partido, pois Bivar “está queimado para caramba”. 

Um vídeo com o registro do momento vem repercutindo nas redes sociais. Luciano Bivar ainda não se posicionou sobre o assunto.

Confira o vídeo:

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O presidente Jair Bolsonaro deu indícios nesta terça-feira (8) de que pode deixar o PSL. O partido tem enfrentado disputas internas e sua bancada na Câmara está rachada. Bolsonaro pediu a um apoiador nesta manhã para que esquecesse o partido e afirmou que o presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PSL-PE), "está queimado pra caramba" e vai "queimar o seu filme também".

Na saída do Palácio da Alvorada, onde apoiadores esperam para conversar e tirar fotos com o presidente, um homem se apresentou a Bolsonaro como pré-candidato no Recife pelo PSL. Bolsonaro, então, cochichou em seu ouvido: "Esquece o PSL".

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Ainda assim, o rapaz gravou um vídeo junto ao presidente em que diz: "Eu, Bolsonaro e Bivar juntos por um novo Recife". Bolsonaro então pediu para que ele não divulgasse a gravação.

"Ó cara, não divulga isso, não. O cara Bivar está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido", recomendou.

A conversa foi gravada por um dos apoiadores e publicada no canal do Youtube "Cafezinho com pimenta". A imprensa é proibida de ficar no mesmo local onde esses apoiadores gravam esses diálogos com o presidente.

Bolsonaro e Luciano Bivar durante a campanha eleitoral. Foto: Reprodução/Facebook/lucianobivaroficial

Assim que o presidente repreendeu o rapaz, ele respondeu que iria esquecer o PSL e gravou um novo vídeo suprimindo o nome do partido e do dirigente. "Viva o Recife, eu e Bolsonaro".

Na segunda-feira, 7, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmou que não havia da parte do presidente nenhuma "formulação com relação a uma suposta transição de partido".

Confira o vídeo:

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A comissão especial da reforma tributária (PEC 45/19) da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (1°) audiência pública para discutir a política socioeconômica do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), imposto único criado na proposta para substituir outros cinco tributos.

Foram convidados para o debate:

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o segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Federal Luciano Bivar;

o ministro da Fazenda de 1995 a 2003, Pedro Malan;

o presidente do Banco Central do Brasil (1995) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (1993-1995), Pérsio Arida;

o diretor do Centro de Cidadania Fiscal, Eurico Marcos Diniz de Santi;

o pesquisador da Paris School Economics Marc Morgan Milá

A reunião ocorre às 14h30 desta terça-feira, no plenário 2, e terá transmissão interativa.

Da Redação - GM

*Agência Câmara Notícias 

O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, compareceu ao comitê do partido no Recife na tarde deste sábado (17) para endossar o incentivo à novas filiações à sigla. Em seu discurso, Bivar reafirmou a postura do PSL diante da política nacional.

“O sucesso dessa campanha do PSL é estrondoso em âmbito nacional. Joice Hasselmann e vários deputados no Brasil inteiro estão embutidos nesse processo para mostrar que o PSL tem uma capilaridade nacional. Nós somos um partido que seremos o maior da América Latina”, afirmou o presidente do PSL.

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Bivar também destacou que a sigla foi convidada nesta semana pelo BRICS para participar de encontro de partidos internacionais. “Isso quer dizer que o PSL será o grande protagonista deste evento. Isso é pra mostrar a vocês a dimensão do nosso partido. Mas pra crescer ainda mais precisamos contar com o povo brasileiro”, pontuou.

Ele acrescentou: “Nós somos, sim, um partido de direita assumido. E um partido liberal. Se há 20 anos nós vivíamos à margem, agora chegou o momento de mostrar nossa ideologia. Vamos lutar pela igualdade de oportunidades no Brasil. Para que todos tenham acesso à saúde pública de qualidade, a segurança, a tudo. Nosso princípio é igualdade de oportunidade, enquanto o de partidos socialistas é a igualdade de resultado”.

Estiveram no evento de incentivo a filiações pré-candidatos a prefeituras ou câmaras municipais de 13 cidades pernambucanas. São elas: Timbaúba, Serrita, Taquaritinga do Norte, Tamandaré, Carpina, Glória do Goitá, Igarassu, Garanhuns, Aliança, São José da Coroa Grande, Barreiros, Recife e Olinda.

 

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