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Subiu para 21 o número de mortos no desabamento parcial de um prédio residencial de 10 andares na cidade de Magnitogorsk, na Rússia, nesta segunda-feira (31).

Cerca de 20 indivíduos ainda estão desaparecidos, de acordo com o Ministério de Emergências do país, citado pela agência Tass. O incidente foi provocado por uma explosão, provavelmente em função de um vazamento de gás.

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Um menino de 11 meses foi resgatado após passar 36 horas nos escombros e levado para um hospital, mas está internado em estado grave, com fraturas no corpo e ferimentos na cabeça.

Da Ansa

Subiu para 31 o número de mortos nos incêndios florestais que atingem o estado da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos. Outras 228 pessoas ainda não foram localizadas pelas autoridades.

A zona mais afetada é a cidade de Paradise, que tem 27 mil habitantes e fica 350 quilômetros ao norte de São Francisco. Algumas pessoas morreram queimadas em seu carros enquanto tentavam escapar.

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A principal rota de fuga do município ficou congestionada durante a evacuação e acabou cercada pelas chamas, forçando muitos moradores a abandonarem seus carros para conseguir sobreviver.

Os incêndios também atingem a cidade de Malibu, nos arredores de Los Angeles, sul da Califórnia, que enfrentou congestionamentos durante a evacuação. Dois corpos carbonizados foram encontrados dentro de um carro queimado em uma rodovia.

Malibu é lar de inúmeras celebridades, muitas das quais foram forçadas a deixar suas casas, incluindo Lady Gaga, Kim Kardashian e Martin Sheen. O tempo seco e os fortes ventos contribuíram para as chamas se alastrarem rapidamente. 

Da Ansa

A pesquisa Estatísticas do Registro Civil divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) mostra que, comparando os anos de 2016 e 2017, houve um aumento de 10% no número de registros de união entre pessoas do mesmo sexo.

O movimento vai em oposição às uniões entre pessoas de sexo oposto, que teve queda de 2,3% no ano passado. De acordo com o estudo, o aumento foi puxado especialmente pela alta de 15% do número de casamentos entre mulheres, maior que o de 3,7% entre homens.

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Ao todo, houve no ano passado 2.500 casamentos entre homens e 3.387 entre mulheres. O aumento foi de 5.354, em 2016, para 5.887, no ano passado.

Os casamentos entre cônjuges femininos representaram 57,5% das uniões civis dessa natureza em 2017. Enquanto os registros de casamento entre cônjuges masculinos cresceram 3,7%, os casamentos entre cônjuges femininos aumentaram 15,1%.

Pelos dados divulgados, o número de divórcios cresceu 8,3% em 2017, comparando com o ano anterior. É o equivalente a 2,48 divórcios para cada mil pessoas com 20 anos de idade ou mais no país. A Região Sudeste apresentou o maior percentual geral de divórcio (2,99%).

O balanço da epidemia de febre hemorrágica ebola no leste da República Democrática do Congo (RDC) subiu a 75 mortos, informou nesta segunda-feira (27) o ministério da Saúde.

"No total, 111 casos de febre hemorrágica foram notificados na região", aponta o último boletim do ministério sobre a situação da epidemia. Há uma semana, o balanço era de 55 mortos.

O ministério da Saúde contabiliza 47 mortes entre os 83 casos confirmados por análise em laboratório, além de 28 mortes provavelmente devido ao vírus ebola, a maioria registrada antes da epidemia ser declarada em 1º de agosto.

"Desde 8 de agosto de 2018, 4.130 pessoas foram vacinadas", continua o ministério, que também relata o monitoramento de 2.445 "contatos" (pessoas que poderiam ter tido contato com o vírus).

Há também 18 recuperações, 18 pacientes hospitalizados e 10 casos suspeitos que estão sendo investigados, segundo a direção para o combate à doença.

Nenhum novo caso foi registrado em 26 de agosto, diz o boletim.

Em 1º de agosto, detectou-se um novo surto de ebola nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, no leste do país. Este é o décimo surto desta epidemia que afeta a RDC desde 1976.

                                                           

A famosa marca Cavalera virou alvo de uma grande polêmica envolvendo o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). A grife teve a ousadia de lançar uma camisa com a estampa no qual aparece Bolsonaro associado com o palhaço Bozo e não parou aí: a caricatura recebeu o nome de “Bozonaro” e, na parte de baixo, o número 66.666 faz uma referência ao número fictício do candidato em uma propaganda política. Segundo as informações, a blusa já foi esgotada mesmo com um preço salgado: R$ 159 reais.

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Não demorou muito para a imagem repercutir nas redes sociais. Alguns internautas apoiaram a ideia, mas também houve inúmeras críticas. Na loja de um estabelecimento  comercial, uma cidadã gravou a blusa na vitrine e parecia indignada. “Colocaram o Bolsonaro com o símbolo da besta fera 666”, disse. A mulher que não se identifica chegou a entrar na loja e pede ao vendedor para ver a camisa de perto. “Qual o motivo de colocar a besta fera?”, indaga. O vendedor argumenta que é uma sátira. 

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Por meio de nota à revista Veja, a Cavalera ressaltou que “a marca sempre trouxe em suas coleções charges de esquerda, direita, meio, em cima, embaixo”. A grife ainda desejou boa sorte ao país. “A camiseta que virou notícia nos últimos dias trazia uma sátira de Jair Bolsonaro e dava início a uma série limitada de t-shirts que traria críticas a pessoas públicas. Mas, o Brasil não está totalmente preparado para essa tal liberdade de expressão. Desejamos uma boa sorte ao nosso Brasil”. 

O número de palestinos mortos em confrontos com o exército israelense na quinta (26) sexta-feira (27) de protestos, na fronteira entre Gaza e Israel, aumentou para quatro, informou o Ministério da Saúde da Palestina neste sábado (28).

Segundo o jornal "Haaretz", a quarta vítima é um menor de 15 anos, identificado por Azzam Halal Awida. Pelo menos 833 palestinos ficaram feridos nos confrontos. Duas pessoas estão em estado gravíssimo.

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Ainda de acordo com a publicação, o Egito abriu por um período de três dias a sua fronteira com a Faixa de Gaza para os casos "humanitários", comunicou a autoridade palestina responsável pelos controlos fronteiriços. A medida foi tomada para ajudar pessoas doentes ou feridas que não podem receber tratamento adequado em Gaza.

Esta é a quarta vez desde o início do ano que o Egito abre a passagem de Rafah, entre o sudoeste do enclave palestino e a península montanhosa do Sinai egípcio. A área tem sido palco de diversos protestos, e já contabilizou 44 palestinos mortos por tiros de soldados israelenses e mais de 800 feridos.

Da Ansa

De novo o ex-presidente Lula aparece forte em pesquisas de opinião, desta vez uma pesquisa do Ibope para a Band News, divulgada na noite desta terça-feira, 24, mostra que, mesmo em prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a preferência no estado de São Paulo, com 22%. Jair Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 14% e Geraldo Alckmin (PSDB), que acabou de renunciar ao governo do Estado, aparece em terceiro, com 12%. Marina tem 9%, Joaquim Barbosa, 8%, Ciro Gomes aparece com 3%, enquanto Álvaro Dias tem 2. Com 1% aparecem Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila, João Amoedo, Michel Temer e Rodrigo Maia. Na corrida para o governo de São Paulo, João Doria (PSDB): 24%, tecnicamente empatado com Paulo Skaf (MDB), com 19%. Luiz Marinho (PT) tem 4%, Márcio França (PSB) aparece com 3% e Rogério Chequer (Novo): 2%. A pesquisa foi encomendada pela Band. O Ibope ouviu 1.008 eleitores entre os dias 20 e 23 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada com no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP-02654/2018, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-00314/2018. (SP 247)

Pernambuco de Verdade chega ao Recife e RMR

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco ampliará, a partir desta quinta-feira (26), as visitas a obras paralisadas na Região Metropolitana do Recife. O objetivo do grupo oposicionista, que tem visitado as microrregiões do Estado desde 2015, é revelar a realidade enfrentada pela população pernambucana, o que é diferente na propaganda mostrada pelo Governo do Estado. A ampliação das visitas foi definida após uma série de fiscalizações.

Cobranças a Paulo Câmara

Entre os problemas encontrados recentemente está a falta de médicos, superlotação no setor de obstetrícia e emergências do Hospital Agamenon Magalhães, abandono das estações que integram o projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, VLT da Avenida Norte, entre outros.

Mais fiscalização

Nos meses de maio e junho, a Oposição irá ampliar na fiscalização e monitoramento das ações do governo estadual. Estudos da Bancada Oposicionista já apontam que quase 70% das promessas do Programa de Governo do governador Paulo Câmara até agora não foram cumpridas. Além disso, debater e debates com a população, sindicatos, movimentos sociais e lideranças os principais problemas encontrados.

Balanço

Em todo o ano de 2017, o Pernambuco de Verdade visitou mais de 80 cidades do Estado, do Litoral ao Sertão. A Bancada visitou o Sertão do Pajeú, Sertão do Moxotó, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco, Agreste Setentrional, Agreste Meridional, Agreste Central, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.

Pancada continua

A Bancada continuará revelando o Pernambuco de Verdade das pessoas, diferente do que o governo mostra nas peças publicitárias. Ainda de acordo com a Oposição, segundo o Tribunal de Contas do Estado, mais de 1,5 mil obras estão paralisadas em todo estado, Pernambuco está entre os principais estados nos índices de desemprego do Brasil e está perdendo espaço para outros estados como a Bahia e Ceará.

Aprovado parecer para reduzir falências na penhora de bens 

O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), projeto de lei substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a penhora de bens de sócios e administradores para evitar o desestímulo à criação de empresas. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto, que retorna à Câmara por ter sido modificado por Armando, determina a penhora por dívidas trabalhistas ou débitos não pagos a consumidores quando houver fraudes e má-fé do empresário.

O projeto

Vai proibir a penhora por iniciativa isolada do juiz – somente quando houver ação das partes prejudicadas ou do Ministério Público - e nas dívidas não honradas ao consumidor quando ocorrer “administração temerária” da empresa. Neste caso, também não poderão ser confiscados bens adquiridos pelo empresário antes de ingressar ou constituir a empresa. “Muitos empresários de boa-fé acabam naufragando economicamente e não podem ser punidos por isso”, justifica o senador pernambucano.

A fala do senador

“A banalização do confisco de bens pelos tribunais brasileiros tem sido um dos fatores que mais provoca desestímulo à criação de novas empresas, bem como motivo da falência de muitas outras, além de desincentivar a geração de empregos”, acentuou Armando Monteiro. Segundo ele, o objetivo do seu projeto substitutivo “é uniformizar as aplicações dos procedimentos e parâmetros” sobre penhora de bens no novo Código de Processo Civil, na legislação da reforma trabalhista e no Código do Consumidor.

Deputado Álvaro Porto ataca governo do Estado e cobra segurança

Com um diagnóstico da situação de delegacias e destacamentos da Policia Militar visitados em 12 municípios da Mata Sul e do Agreste Meridional, entre quinta (19.04) e sexta-feira (20.04), o deputado Álvaro Porto afirmou, em discurso nesta terça-feira (24.04), que o Pernambuco da publicidade está bem distante do Pernambuco real. “No balanço que se pode fazer, fica claro que o combate à violência nunca foi e continua não sendo prioridade no Governo de Paulo Câmara (PSB)”, disse.

A fala do deputado

“Num quadro bem distinto daquele pintado pelo Palácio do Campo das Princesas, que comemora redução mínima de homicídios num estado afundado em recordes de crimes, a precariedade de delegacias e destacamentos da Polícia Militar desfaz toda a maquiagem usada pelo governo”, assinalou. "Não é razoável aplaudir redução de mortes quando se sabe que nos três primeiros meses deste ano o estado somou mais de 1.230 homicídios", afirmou. 

Visitas

O deputado esteve em Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Água Preta, Jaqueira, Maraial, Canhotinho, Angelim a São João.  “Visitamos prédios, conversamos com homens e mulheres que atuam no combate ao crime e vimos que a precariedade que há anos impõe limite ao esforço e à dedicação dos policiais continua a existir”.

Sem dar trégua

De acordo como o deputado, além da realidade de desestruturação, descaso, falhas, desconforto, desumanidade, insalubridade, humilhação policiais são obrigados a lidar com censura. “Na Mata Sul, após a nossa denúncia sobre a precariedade das instalações e equipamentos da delegacia de São José da Coroa Grande, em fevereiro, foi expedida uma ordem para que os policias silenciem sobre as condições de trabalho”. 

Cabo antecipa salários

Os servidores do Cabo de Santo Agostinho vão receber seus salários antecipados este mês. A Prefeitura começa a pagar, hoje, aposentados, pensionistas e algumas Secretarias. A folha de pagamento dos cerca de 6 mil funcionários é de R$ 29 milhões. De acordo com as novas datas, amanhã (26), receberão os profissionais da Educação.

Caixa seguro

Pela programação depois de amanhã, sexta-feira (27), o funcionalismo da Secretaria de Saúde. A previsão inicial era de que o calendário fosse de 26 a 30 de abril. “Temos, na próxima semana, o feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. E como já dispomos do provisionamento financeiro, é uma forma de garantir que o funcionalismo faça sua programação em família e, ao mesmo tempo, movimente a economia local”, diz Sizenalda Timóteo, secretária de Finanças e Arrecadação.

Revisão de gastos

O Plenário do Senado aprovou, na noite de ontem, parecer do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável a projeto de lei (PLS 428/2017-Complementar) que obriga o governo federal a enviar anualmente, ao Congresso Nacional, um plano de revisão das despesas públicas.

Candidato fraco

Os congressistas do PSDB estão inquietos com o mau desempenho de Geraldo Alckmin. Numa tentativa de acalmá-los, o presidenciável reúne-se nesta quarta-feira, em Brasília, com as bancadas do tucanato na Câmara e no Senado.

Os motivos do pânico

A preocupação de deputados e senadores aumentou depois da divulgação da última pesquisa do Datafolha, que atribuiu a Alckmin entre 7% e 8% das intenções de voto, dependendo do cenário. A sondagem revelou que, além de permanecer abaixo dos dois dígitos, Alckmin começa a cair ainda mais em São Paulo.

O WhatsApp, que pertence ao Facebook, em breve ganhará uma nova função. O aplicativo permitirá que o usuário avise automaticamente aos seus contatos que está mudando o número de celular, em vez de ter que fazer isso manualmente. O recurso foi detectado pelo site WABetaInfo, que analisa versões de teste do serviço de mensagens.

A notificação poderá ser enviada somente se o usuário quiser. Para isso, ele precisa ir até as configurações do aplicativo e solicitar a opção de alteração de número. A pessoa então deve decidir entre avisar a todos seus contatos ou somente aqueles com quem mantém conversas na plataforma.

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Antes, a notificação de mudança de número era informada somente em grupos. Vale notar que a novidade foi encontrada na versão de testes do WhatsApp para smartphones com sistema operacional Android, mas ainda não tem uma previsão de chegada para todo usuários. A função, porém, deve ser lançada também nos iPhones.

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Com a crise econômica e o desemprego, o número de beneficiários de planos de saúde continuou em queda no ano passado. Segundo os dados mais recentes fechados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 47.281.046 brasileiros possuíam convênio médico até o mês de novembro de 2017, o menor índice desde 2011, considerando os dados do fim de cada ano.

Como quase 70% dos clientes são de planos corporativos, ou seja, bancados pelas empresas, a alta do desemprego fez com que muitos trabalhadores perdessem o emprego e o benefício, passando a depender exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Em comparação com os números de novembro de 2016, a queda no fim de 2017 foi de 526 mil clientes. Apesar desse quadro, nove Estados apresentaram aumento no número de usuários de convênios: Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Tocantins. No Estado de São Paulo, onde 17,2 milhões possuem convênio médico, a queda no número de beneficiários entre 2016 e 2017 foi de cerca de 257 mil.

Odontológicos

No caso dos planos exclusivamente com fins odontológicos, houve aumento de 1,5 milhão de usuários em relação ao mesmo período do ano anterior em todo o País, atingindo a marca de 23.112.608 beneficiários em novembro de 2017. A maioria dos clientes também conta com plano empresarial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo fez um levantamento sobre o número de alunos estrangeiros matriculados nas escolas estaduais paulistas, segundo os dados, o número aumentou 66% em sete anos. 

Atualmente são 9,5 mil alunos naturais de outros países contra os 5,7 mil em 2010. A capital é a região com maior quantidade de estudantes nascidos fora do Brasil. São 5.636 (ou 58%), sendo 3.281 bolivianos.

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Já para integrar crianças, jovens e também adultos, a rede mantém um trabalho de acolhimento, além de eventos culturais para compartilhar sotaques, histórias e experiências. Na Escola Estadual Eduardo Prado, localizada no Brás, a direção fechou parcerias. Ao longo do ano, são realizadas palestras com o apoio do Centro de Apoio e Pastoral do Migrante (CAMI) e o Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

O Ministério do Turismo divulgou o novo Mapa do Turismo Brasileiro. A nova atualização destaca os municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento e orienta a definição de políticas públicas para o setor.

Segundo a publicação, em comparação ao ano passado, o número de regiões turíticas e municípios cadastrados aumentou. Em 2016, eram 2.175 cidades em 291 regiões, contra 3.285 municípios em 328 regiões turísticas neste ano.

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A macroregião do país, que se destaca na pesquisa, com mais regiões turísticas é o Sudeste com 121 regiões e 1.138 municípios. Em seguida vem o Nordeste (84 regiões e 758 municípios), Sul (53 regiões e 905 municípios), Centro-Oeste (36 regiões e 225 municípios) e Norte (34 regiões e 259 municípios).

Para o Ministério, o aumento nos números é resultado de um amplo trabalho de conscientização da pasta junto aos gestores municipais e estaduais a respeito da necessidade de identificação e classificação das cidades para que as políticas públicas e investimentos sejam mais adequados à realidade de cada região.

A atualização periódica do Mapa faz parte de uma estratégia do "Plano Brasil + Turismo", lançado este ano, que pretende fortalecer o setor de viagens no Brasil.

De acordo com o novo mapa, 23% (740) dos municípios estão nas categorias A, B e C, ou seja, esses municípios concentram 93% do fluxo dos turistas domésticos e 100% do fluxo internacional. Os demais 2.545 municípios estão nas categorias D e E, não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo.

 

A Alemanha acolheu, em 2016, 280.000 novos solicitantes de asilo, em retrocesso de dois terços em relação à cifra recorde de 890.000 em 2015, anunciou nesta quarta-feira (11) o ministro do Interior, Thomas de Maizière.

De janeiro a dezembro de 2016, os pedidos de pessoas procedentes da Síria somaram 36% do total.

Depois da Síria, os países mais representados são Afeganistão (17%) e Iraque (13%).

Nesta segunda-feira (19), o prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), afirmou que irá diminuir a quantidade de cargos comissionados e de secretarias. “Vamos enxugar a maquina. É necessário para que a gente possa fazer uma gestão que atenda os anseios da população. Hoje, são 33 executivas e oito municipais. Vamos diminuir tanto as municipais quanto as executivas. Estou sentando com a equipe de financias e gestão para que a gente possa fazer essa análise”, disse durante entrevista no evento de diplomação dos prefeitos eleitos. O secretariado do republicano será anunciado no próximo dia 22. 

O prefeito disse que está preparado para o que chamou de "desafio" ao assumir o mandato, a partir de janeiro, e declarou que a situação da cidade irá melhorar. Para ele, as maiores dificuldades estão nas áreas da educação e saúde. “Nós temos que reverter esse quadro que se encontra o município. Por isso, nós temos muito cuidado ao anunciar as medidas que vamos tomar porque nosso governo, durante toda a campanha, colocamos que a nossa gestão seria uma inversão de prioridades e é isso que eu quero fazer. As escolhas corretas das prioridades que vamos ter no nosso início de gestão para que as coisas comecem a tomar um formato com a cara dessa nova gestão”, explicou.

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Anderson ressaltou que está preparado, que terá uma boa equipe, e que outro foco será para a população. “Todas as pastas terão um olhar especial, mas, temos que saber que hoje o que mais interessa para a nossa gestão é que a gente possa dar um olhar especial para o social. Precisamos reverter a situação em que se encontra o município onde existe muita desigualdade social. Um olhar para mudar a vida das pessoas. Isso eu vou colocar como meta. Inverter prioridades e, de fato, fazer com que o jaboatonense possa ter uma mudança em sua vida e no seu cotidiano”, pontuou.

 

 

 

Quase 7.200 migrantes e refugiados morreram ou desapareceram desde o começo do ano no mundo, a maioria tentando atravessar o Mediterrâneo, o que representa 20% a mais do que em 2015, informou nesta sexta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

De um total de 7.189 mortos ou desaparecidos registados até quinta-feira, 4.812 morreram ao tentar atravessar o Mediterrâneo para chegar a Itália, Grécia, Chipre ou Espanha, segundo a OIM. Isso representa uma média de 20 mortes por dia, e o saldo total poderia aumentar até o final do ano em mais 200 ou 300 mortes, estima a organização em um comunicado.

A travessia do Mediterrâneo, utilizada por cerca de 360.000 migrantes até agora este ano, é o caminho mais perigoso em todo o mundo, com mais de 60% de chance de desaparecer.

De acordo com informações recebidas nesta sexta-feira pela OIM, 88 pessoas morreram na sequência do naufrágio de um barco que transportava 114 passageiros ao largo da costa de Zawiya, na Líbia.

Esta informação ainda não pôde ser confirmada com fontes líbias. O número de migrantes mortos também aumentou na fronteira entre o México e os Estados Unidos, na América Central e na América do Sul e na África.

O número de jornalistas presos no mundo aumentou em 2016, em particular na Turquia, onde mais de 100 profissionais da imprensa estão detidos, segundo o balanço anual da organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).

Hoje há 348 jornalistas - incluindo blogueiros -, detidos no mundo, o que representa um aumento de 6% em relação a 2015. O número de jornalistas profissionais presos aumentou 22% no mundo e "quadruplicou na Turquia após a tentativa de golpe de julho", indica o relatório da RSF, ONG com sede em Paris.

A quantidade de mulheres jornalistas detidas também aumentou por quatro na Turquia (21 contra 5 em 2015), "o que evidencia o crescimento do papel das mulheres na profissão, mas também o desastre que atravessa a Turquia, que é responsável por um terço das repórteres detidas".

"Na porta de entrada da Europa, uma verdadeira caça às bruxas levou para a cadeia dezenas de jornalistas, transformando a Turquia na maior prisão do mundo para a profissão. Em um ano, o regime de Erdogan esmagou o pluralismo na mídia, enquanto a União Europeia não disse virtualmente nada", denunciou Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.

Em seu balanço anual também publicado nesta terça-feira, o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) calcula que 81 repórteres estão detidos na Turquia, "a maior quantidade já registrada em qualquer país".

O CPJ aponta quatro jornalistas detidos na América Latina. O Panamá mantém um jornalista estrangeiro detido e a Venezuela um repórter com dupla cidadania. Cuba integra a lista de países que prenderam jornalistas em 2016 e que não estavam na lista do CPJ do ano passado.

Além da Turquia, China, Irã e Egito concentram mais de dois terços dos jornalistas presos no mundo, destaca a RSF, que pede a criação do posto de representante especial para a segurança dos jornalistas, diretamente vinculado ao secretário-geral da ONU.

Ao mesmo tempo, a RSF informa que a quantidade de jornalistas tomados como reféns caiu em 2016 na comparação com o ano passado: 52 contra 61. A ONG recorda que o número de sequestros no ano passado foi particularmente elevado.

Este ano, todos os reféns estão no Iêmen, Síria e Iraque. Nos dois últimos países, o grupo Estado Islâmico mantém 21 jornalistas em cativeiros, particularmente repórteres locais.

Em 2016, um jornalista, o burundinês Jean Bigirimana, está desaparecido (contra 8 ano passado). A RSF considera desaparecido um repórter quando não há elementos suficientes para determinar se foi vítima de homicídio ou sequestro e que sua condição não foi objeto de nenhuma reivindicação verificável.

O número de assassinatos no País em 2015 caiu 1,2% em relação a 2014, após uma sequência de altas, de acordo com dados inéditos que serão divulgados no próximo mês pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No ano passado, foram 58.383 "crimes violentos letais intencionais", classificação que engloba homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e vítimas de ações policiais - são 160 vidas perdidas por dia. Especialistas consideram a variação como estagnação e negam tendência de queda.

A retração ficou concentrada principalmente nos homicídios dolosos e nas lesões corporais seguidas de morte. Como contraponto, o crescimento nos registros de latrocínio (7,8%) e mortes decorrentes de intervenção policial (6,3%) impediu que a queda ocorresse de forma consistente. Na lista dos Estados mais violentos, seis dos dez primeiros são do Nordeste. A liderança deixou de ser de Alagoas, que tem uma taxa de 50,8 crimes letais por 100 mil habitantes, e passou para Sergipe (57,3).

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Coordenador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança (Crisp) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o professor Cláudio Beato vê com preocupação o número nacional. "Estamos em um patamar bastante elevado. O Brasil é hoje, em termos absolutos, o País que mais mata no mundo. São patamares críticos, principalmente se você considerar que são concentrados em certas regiões do País, como no Nordeste, que foge completamente do padrão, e em alguns pontos das áreas metropolitanas, onde se tem um número muito alto de homicídios", diz.

A queda na violência foi notada principalmente onde se desenvolvem programas específicos de controle da criminalidade letal, segundo apontou o estudo. Destaque para Alagoas, líder tradicional do ranking, que conseguiu reduzir em 20% a taxa: de 64,1 para 50,8. São Paulo, tanto o Estado como a capital, ocupam a primeira posição entre os mais seguros. Na outra ponta, destaque negativo para o Rio Grande do Norte, com aumento de 39,1%.

Beato pede articulação de ações na área da segurança, com base na coleta e na interpretação de dados. "Policial na rua colocado de forma inteligente é importante. O problema é que em muitos lugares não se faz absolutamente nada, seja por falta de condições, de recursos, seja por falta de ideias. Segurança pública é um problema muito complexo", diz.

Para a diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança, Samira Bueno, é "arriscado falar em tendência de redução". "O que há é uma estabilização. Os Estados que obtiveram redução foram os que priorizaram a questão da criminalidade violenta e criaram programas de redução da violência letal. Alagoas, Ceará, Rio, São Paulo, Espírito Santo, para citar alguns exemplos. Nesses locais, há planos com programas de metas das polícias para a redução dos indicadores, com desenvolvimento de sistemas de informação mais robustos, que monitoram os indicadores", diz.

Letalidade

O avanço na letalidade policial chama a atenção de Samira. Os mortos por agentes de segurança passaram de 3.146 pessoas, em 2014, para 3.345 no ano passado. "Isso mostra que o Estado brasileiro tem incidido no uso da força letal de forma excessiva, as polícias matam muito, tanto em serviço quanto fora. Na prática, isso mostra que se tem delegado às polícias brasileiras a decisão de quem deve morrer e quem deve viver na ponta do sistema. Uma pena de morte travestida", diz.

Para ela, o Estado ainda não considera a letalidade policial como um problema. "Não é vista como uma situação a ser resolvida por políticas públicas, tanto que não temos nenhum programa com esse foco. A forma como os Estados têm lidado com esse fenômeno é de fingir que não acontece, é a omissão."

Metade dos casos se concentra em São Paulo - apesar da redução local de 958 para 848 casos - e no Rio, onde houve crescimento de 584 para 645 registros entre 2014 e 2015.

Policiais

É no Rio também onde há maior número de mortes de policiais, com 98 casos registrados. O total de agentes vitimados também é elevado no Brasil. Em 2015, foram mortos 393 policiais, 16 a menos do que no ano anterior. Proporcionalmente, os agentes são três vezes mais assassinados fora do horário de trabalho do que no serviço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades egípcias conseguiram virar nesta terça-feira (27) a embarcação que transportava centenas de imigrantes e que naufragou na semana passada frente à costa de Rosetta, o que elevou o número de mortos para 202.

"O balanço de mortos no naufrágio do barco de imigrantes no litoral de Rosetta subiu para 202", anunciou o Ministério egípcio da Saúde, em um comunicado, acrescentando que hoje foram recuperados os corpos de 33 pessoas. "O barco está sendo rebocado para terra", disse à AFP Wahdan al-Sayed, porta-voz da província de Beheira.

Segundo os testemunhos de sobreviventes, havia na embarcação cerca de 450 pessoas no momento do naufrágio. Mais cedo, as autoridades informaram que conseguiram virar a embarcação e que os socorristas tiveram acesso à câmara fria. Segundo os ocupantes, ela continha centenas de pessoas.

Depois do naufrágio, pelo menos 163 passageiros foram resgatados com vida. A maioria é egípcia, mas entre os sobreviventes também há sudaneses, eritreus, sírios e um etíope, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a saída de barcos de imigrantes do Egito representa 10% do fluxo de pessoas que tentam chegar à costa europeia. Essas viagens são realizadas, frequentemente, em condições muito precárias.

Mais de 300.000 imigrantes atravessaram o Mediterrâneo este ano rumo à Europa, e cerca de 3.500 morreram, ou estão desaparecidas, conforme a ONU.

O ano de 2015 estabeleceu um recorde amargo, com 65,3 milhões de refugiados obrigados a deixar suas casas ou seus países de origem em consequência das guerras ou como vítimas de perseguições, anunciou a agência da ONU para os refugiados.

Desde 2011, quando começou a guerra na Síria, o número aumenta ano após ano, de acordo com as estatísticas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). O número registrou alta de 9,7% na comparação com 2014, depois de uma estabilidade entre 1996 e 2011. Esta é a primeira vez que a quantidade de deslocados superar 60 milhões de pessoas, número equivalente à população do Reino Unido.

O alto comissário para os refugiados, Filippo Grandi, que assumiu o cargo no início de 2016, destacou que "os fatores de ameaça para os refugiados se multiplicaram". "Vivemos em um mundo desigual, há guerras, conflitos, e é inevitável que as pessoas queiram seguir para um local mais seguro", disse Grandi durante a apresentação do relatório, em Genebra, publicado no Dia Mundial do Refugiado.

Jan Egeland, secretário-geral da ONG Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), que ajudou na elaboração do documento, afirmou que os refugiados "são vítimas de uma paralisação geral" dos governos em todo o mundo, que "renunciam a suas responsabilidades".

De acordo com Grandi, a maioria das crises que empurram os deslocados para o exílio são as mesmas, ano após ano, com a Síria como principal conflito no mundo. Mas em 2015 surgiram novas situações de emergência, do Burundi ao Sudão do Sul e o Afeganistão. Grandi indicou que atualmente os afegãos são o segundo grupo de refugiados mais numerosos em todo o planeta, atrás apenas dos sírios, que somam quase cinco milhões de pessoas.

O número representa uma forte alta na comparação com 2014, quando 59,5 milhões de pessoas se viram obrigadas a abandonar suas casas. O número de refugiados, pessoas obrigadas a deixar seu país, subiu a 21,3 milhões e a quantidade de deslocados que migraram dentro das fronteiras de seu próprio país chegou a 40,8 milhões. Os demais são 3,2 milhões de demandantes de asilo nos países ricos.

Segundo o Acnur, "um em cada 113 seres humanos no mundo hoje está desarraigado, é demandante de asilo, deslocado interno ou refugiado". Das 65,3 milhões de pessoas, 16,1 milhões dependem do Acnur, "o maior número em 20 anos". Os demais são 5,2 milhões de refugiados palestinos.

África, principal destino dos refugiados

Em 2015, mais da metade dos novos refugiados, equivalentes a um milhão de pessoas, procediam da Síria. No final do ano passado, 55% dos 16,1 milhões de refugiados que dependem do Acnur estavam na Europa ou na África subsaariana. No total, apenas na África há 4,41 milhões de refugiados, um aumento de 20%, procedentes principalmente da Somália, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e República Centro-Africana.

A Europa é o segundo continente que recebe mais refugiados, com 4,39 milhões, o que representa um aumento de 43%. A Turquia é o país que recebe mais refugiados, com 2,5 milhões de pessoas, seguida por Paquistão, com 1,6 milhão, e Líbano, com 1,1 milhão.

O número de assassinatos em São Paulo é maior do que o divulgado pela Secretaria da Segurança Pública. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo Estado em boletins de ocorrência registrados pela Polícia Civil como "morte suspeita" no primeiro semestre de 2015 na capital paulista achou 21 casos que ficaram de fora das estatísticas criminais. Eles foram depois reclassificados, na maioria, como "lesão corporal seguida de morte", apesar de terem um histórico de homicídio. Isso aconteceu mesmo sem a polícia saber se a intenção do autor do crime era ferir ou matar a vítima. Assim, os casos continuaram sem constar das estatísticas desse crime.

Se os 21 casos tivessem sido incluídos nas estatísticas, o primeiro semestre de 2015 teria fechado com 3,6% mais vítimas de assassinato na cidade, ou 590 pessoas mortas em vez das 569 divulgadas pela secretaria. O número significaria uma variação positiva de 0,3% no total de vítimas de homicídios em relação ao mesmo período de 2014, que teve 588 mortes oficiais. Pela estatística do governo, no entanto, houve queda de 3,2% nas vítimas de homicídios em comparação com 2014. Em média, pelo menos 3,5 casos de mortes violentas foram registrados como "lesão corporal" ou "morte suspeita" por mês pela polícia.

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Depois de obter os dados sobre os casos por meio de quatro pedidos feitos com base na Lei de Acesso à Informação, a reportagem procurou policiais civis, testemunhas e familiares das vítimas, que relataram que os crimes foram cometidos por traficantes de drogas, desafetos pessoais e até por assaltantes. Até agora, ninguém foi preso.

A relação de ocorrências traz casos de pessoas mortas a tiros, facadas e pauladas. As vítimas eram, na maioria, trabalhadores braçais, moradores de rua, dependentes químicos e estrangeiros. Há uma distribuição aleatória dos 21 casos, mas a maioria aconteceu na periferia.

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, sustenta que "as estatísticas da secretaria são 99,9% confiáveis". Com base no levantamento da reportagem, o secretário informou que os BOs foram reclassificados, durante as investigações, para outros delitos. "Seis como homicídios, que logo foram colocados na estatística."

Desde janeiro de 2015, o site da secretaria registrou apenas uma vez, em março daquele ano, uma atualização de dados após sua publicação mensal, a fim de incluir um caso de homicídio. Moraes entregou ainda uma planilha em que informava que 11 "mortes suspeitas" haviam sido reclassificadas como "lesão corporal seguida de morte".

Planilha

A reportagem ouviu os desembargadores Amaro José Thomé Filho e Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a promotora de Justiça Mildred de Assis Gonzales, que trabalha há 20 anos no Tribunal do Júri, a professora de Direito Penal da Universidade de São Paulo (USP) Helena Regina Lobo da Costa e os delegados Marcos Carneiro Lima e Nelson Silveira Guimarães, ex-diretores da Divisão de Homicídios. Todos afirmaram que, sem conhecer o autor do crime e saber qual era sua vontade - ferir ou matar a vítima -, a polícia não podia registrar os casos como lesão corporal seguida de morte.

"Se você não identifica o autor, mas ouve uma testemunha que esclarece que ele não tinha motivação de matar, pode ser que mude o caso. Mas eu não sei como pode transformar um caso de homicídio em lesão corporal sem identificar o autor", disse Silveira Guimarães.

A Justiça já discordou da classificação de "lesão corporal" ou "morte suspeita" dada pela polícia em cinco desses casos e em um de "suicídio" e enviou os inquéritos à Varas do Júri, que cuidam de assassinatos. "Há uma resolução de 1998, do Tribunal de Justiça, de que, na dúvida, os casos devem ir para a Vara do Júri", disse Mildred. Após ser alertada pela reportagem, a secretaria confirmou ontem a informação - reafirmou, no entanto que cinco casos continuavam em varas que analisam lesões.

Ao classificar os homicídios como lesão, a polícia deixa de encaminhar os casos ao setor especializado, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) - ele foi o destino de só 4 dos 21 casos. Além de lesão, a polícia registrou casos como o de um corpo carbonizado como "óbito", as mortes de supostos ladrões se tornaram "roubo", um linchamento virou "overdose" e um espancamento, "atropelamento". Até a quarta-feira, 2, nenhum dado havia sido retificado na estatística oficial.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A guarda costeira grega resgatou 20 novos corpos de migrantes afogados na madrugada desta sexta-feira (22), o que eleva a 44 - incluindo 20 crianças - o número de mortos em três naufrágios entre a costa turca e a grega, segundo a polícia portuária.

As novas vítimas encontradas morreram no naufrágio de seu barco em frente à ilha de Kalolimnos, que deixou 34 mortos.

Outras sete pessoas se afogaram quando sua embarcação afundou diante da ilha de Farmakonissi, e a guarda-costeira turca encontrou os corpos de três crianças após outro naufrágio em frente à localidade de Didim, segundo a agência de notícias Dogan.

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