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A Espanha registrou nesta quarta-feira (29) uma leve alta do número de mortes diárias por coronavírus, com 325 óbitos, mas também o dado mais elevado de pessoas curadas em 24 horas, 6.399, segundo o balanço divulgado pelo ministério da Saúde.

Com os 325 falecimentos, o número total de vítimas fatais no país alcança 24.275, o terceiro maior do mundo, depois de Estados Unidos e Itália.

Na comparação com o balanço global apresentado no dia anterior de 23.822 falecidos, o aumento é 453 pessoas, mas o ministério explicou que a diferença é explicada pela inclusão tardia de 128 mortes registradas em uma região e que correspondem a jornadas anteriores.

O país, que planeja o fim do confinamento por etapas a partir de maio e até o fim de junho, registrou o maior número de altas em 24 horas desde o início da epidemia, com 6.399 pessoas curadas, o que eleva o balanço global a quase 109.000.

Os novos casos diagnosticados também aumentaram, mas em menor medida: 2.144 positivos de coronavírus para um total de quase 213.000 infectados.

"A evolução que observamos continua sendo muito favorável, em linha com o que esperávamos", afirmou o diretor do Centro de Emergências Sanitárias, Fernando Simón, em sua entrevista coletiva diária.

O primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, apresentou na terça-feira um plano para um desconfinamento "progressivo" da população, que acontecerá por "fases" e deve terminar no fim de junho, caso a epidemia evolua de modo favorável.

Desde 14 de março, os 47 milhões de espanhóis vivem um dos confinamentos mais severos da Europa, que começou a ser flexibilizado na semana passada com as saída limitadas de menores de 14 anos e que deve prosseguir no fim de semana com a autorização para passeios ou exercícios individuais ao ar livre.

A Espanha reportou, neste domingo (12), um aumento no número diário de mortes por coronavírus, com 619 óbitos nas últimas 24 horas, após três dias consecutivos de redução, segundo o ministério da Saúde.

Terceiro país do mundo com mais mortes por COVID-19, atrás dos Estados Unidos e da Itália, a Espanha registra um total de 16.972 vítimas fatais desde o início da pandemia.

No sábado (11), o saldo diário caiu para 510 mortes, o número mais baixo desde 23 de março. O número de novos casos notificados em 24 horas, cerca de 4.100 neste domingo, marca um declínio em comparação ao dia anterior.

No total, o número de casos confirmados na Espanha chega a 166.019. O número de pessoas que se recuperaram da doença também aumentou neste domingo, para 62.391, o que representa pouco menos de 40% do total de casos relatados.

Os 46,6 milhões de espanhóis estão confinados desde 14 de março e, embora já tenha sido prolongado até 25 de abril, o primeiro-ministro Pedro Sánchez alertou que provavelmente será ampliado novamente.

As autoridades insistem que não é hora de "baixar a guarda" e, na segunda-feira, distribuirão dez milhões de máscaras no transporte público, coincidindo com a retomada de atividades não essenciais, como construção e indústria, após duas semanas de paralisação.

Por meio de seu boletim diário, o Governo de Pernambuco confirmou a quarta morte em decorrência da Coronavírus no estado. O homem de 82 anos, morador do bairro do Vasco da Gama, na zona norte do Recife, morreu na última quarta (25), em decorrência da doença. Nesta sexta (27), o número de casos da COVID-19 no estado chegou a 57, com mais nove casos confirmados nas últimas 24h.

De acordo com as informações oficiais, o homem deu entrada no Hospital dos Servidores do Estado (HSE), na última terça-feira (24) e não apresentava histórico de viagem ou contato com caso suspeito ou confirmado. O paciente chegou ao serviço hospitalar em uma viatura do Samu, com baixa saturação de oxigênio cerebral, tendo sido entubado na unidade de terapia intensiva (UTI). Após vir a óbito, o paciente teve amostras coletadas, para a identificação do vírus Sars COV-2. O homem sofria de diabetes, hipertensão e tinha histórico de infecção do trato respiratório. 

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Nesta sexta, também foi confirmado o primeiro caso em Fernando de Noronha. A vítima é um homem de 48 anos, funcionário de uma empresa terceirizada, que está em isolamento em alojamento da companhia em que trabalha. Onze pessoas que tiveram contato com ele estão sendo monitoradas e foram acomodadas em quartos isolados e diferentes.  O grupo passa por testes e está sendo avaliado.

A boa notícia é a recuperação de mais uma paciente, chegando a 7 o número de pessoas com cura clínica da covid-19 em Pernambuco. Outros 13 pacientes seguem hospitalizados, seis com suporte Intensivo (UTI/CTI), e 32 em isolamento domiciliar.

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (4), o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, admitiu que o número de casos de coronavírus no Brasil pode estar sendo subestimado. "Me parece que se subestima o número de casos, só se notifica o confirmado. Isso pode ter dez, quinze, vinte que não são confirmados", afirmou.

Durante o pronunciamento, o ministério confirmou o terceiro caso de coronavírus no Brasil. Um quarto caso, de uma menina de 13 anos que esteve em Portugal e Itália e agora se encontra internada no Hospital de Beneficiência Portuguesa, em São Paulo, ainda aguarda contraprova. 

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O Ministério também informou que o número de casos suspeitos em todo o país é de 530. Amanhã, o governo promoverá uma reunião com organizações de saúde como Fiocruz, Hospital das Clínicas, Associação Brasileira de Enfermagem, Federação Brasileira de Hospitais, Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e Conselho Federal de Farmácia. "Vamos reunir todos para juntos pensarem e exporem seus pontos de vista. Temos um tempo pela frente, são todos casos importados", comentou Mandetta.

O ministro voltou a criticar a Organização Mundial de Saúde. "Demora-se para que OMS fale que temos uma pandemia, para que possamos trabalhar com critérios pandêmicos", alfinetou.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Há cinco séculos que a Igreja Católica domina a preferência religiosa no Brasil. No entanto, segundo pesquisa do Datafolha, o número de evangélicos (30%) tem se aproximado do número de católicos (50%). Espíritas (3%), adeptos das religiões afro-brasileiras (2%), outras religiões (2%), ateus (1%) e judaica (0,3%) são as religiões que aparecem em seguida. Se juntar todos esses números, além dos evangélicos e católicos, não chega nos 10% das pessoas que dizem não ter religião alguma.

À Folha de São Paulo, o pesquisador em demografia José Eustáquio Alves revela que até 2032 o número de evangélicos pode superar o de católicos no Brasil, já que anualmente, desde 1991, os católicos caíram 1% ao ano, enquanto os evangélicos cresciam 0,7%. 

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A projeção feita pelo pesquisador é que em 2032, a religião evangélica seja a realidade de 39,8% da população, enquanto os católicos se resumiriam a 38,6% da população. "Não sei se este crescimento vai continuar. Não existe nenhum determinismo nesta questão, mas é uma possibilidade que está aberta e os evangélicos podem, sim, ser maioria absoluta lá pelos idos de 2050. O futuro dirá?", indaga José Eustáquio.

A partir desta quinta-feira (2), começa a valer o "Não perturbe" dos bancos, medida proposta no ano passado e que tem como objetivo frear as ligações dos bancos com ofertas de crédito consignado para aposentados e pensionistas. Para bloquear as ligações, os interessados devem cadastrar os números fixo e de celular que estão ligados ao próprio CPF. A multa para quem descumprir a solicitação pode chegar a R$ 50 milhões, segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

A partir deste cadastro, os bancos têm até 30 dias para se adequarem e não continuarem com as ligações. Bancos como Brasil, CAIXA, Bradesco, Itaú e Santander já aderiram ao programa. Além de bloquear as chamadas indesejáveis, a Autorregulação do Crédito Consignado terá outras medidas, como a criação de métodos para desestimular essa oferta em excesso a aposentados e pensionistas. 

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*Com informação da Agência do Rádio Mais

O número de matrículas na creche e na pré-escola cresceu este ano na comparação com 2018, segundo dados do Censo Escolar divulgados hoje (30) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O levantamento, que foi publicado no Diário Oficial da União, traz os dados referentes ao número de alunos matriculados em escolas públicas, abrangendo todas as etapas de ensino (da creche ao ensino médio). A divulgação das informações completas do Censo Escolar está prevista para o final de janeiro.

O censo mostra um aumento de 4,24% no número de matrículas em creches (crianças de 0 a 3 anos), que passou de 2.333.277, em 2018, para 2.433.216, em 2019. Ao todo, foram abertas 98.939 vagas nesta etapa de ensino. Na pré-escola, houve aumento de 0,75% no número de matrículas na comparação entre 2018 e 2019. Foram abertas 29.636 vagas, passando de 3.915.699 para 3.945.335. A quase totalidade das matrículas no ensino infantil se concnetra em instituições municipais. 

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Fundamental e médio

Em relação aos ensinos fundamental e médio, o Censo Escolar aponta uma queda no número de matrículas em escolas públicas, fenômeno que vem se repetindo nos últimos anos. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, foram matriculados 6.192.819 alunos no ensino médio em 2019, contra 6.462.124 no ano anterior, uma redução de 4,34%. 

Apesar da redução, houve melhora nas escolas de tempo integral, que passou de 9,2% para 10,6% do total de matrículas na última etapa do ensino básico em instituições públicas. No ensino integral, os estudantes podem, com mais tempo na escola, ter acesso a atividades culturais, esportivas, além de conteúdos de comunicação, saúde, entre outros.

No ensino fundamental, que vai do 1º ao 9º ano, o número de alunos matriculados em 2019 caiu 1,62% em relação a 2018, passando de 21.760.831 de alunos para 21.413.391. Desse total, quase 11% foram para o ensino integral.

Ampliar a educação em tempo integral nas escolas é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que estabelece parâmetros para melhorar a qualidade da educação brasileira. Uma das metas do PNE é oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica até 2024.

EJA

O Censo Escolar também trouxe dados sobre o número de alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade presencial, que também diminuiu, passando de 2.878.165 de alunos em 2018 para 2.625.462 em 2019, uma redução de 9,6%.

Ao contrário da lógica nacional, em que houve diminuição de 2015 a 2018, os casamentos no Estado do Pará seguem em alta. Em 2015 foram registrados 31 mil matrimônios, enquanto que em 2018 o número de uniões saltou para 36 mil. Os dados são da pesquisa de Registro Civil de 2018, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em comparação com 2017, o aumento segue significativo, já que nesse ano o número de casamentos foi de 33 mil. O Pará ocupava a 10ª posição do ranking nacional. O primeiro lugar ficou para São Paulo, com 279 mil, e o último pra Roraima, com 2 mil casamentos.

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As uniões matrimoniais entre pessoas do mesmo sexo também tiveram aumento no Pará. Em relação ao ano de 2017, foram oficializadas cerca de 100 uniões, já em 2018 foram registrados 201 casamentos, indicando que houve o dobro de uniões entre os períodos, ou seja, um aumento de 101%. 

A maior proporção de casamentos ainda era de cônjuges do sexo feminino e masculino, com cerca de 35 mil registros. Em 2018, mulheres ainda são as principais responsáveis pela guarda dos filhos. Por outro lado, o número de divórcios foi de 8,5 mil registros no Estado. Desse total 4,2 mil divórcios concedidos eram consensuais (em que ambos os cônjuges estavam de acordo). Já os não consensuais somavam 2,6 mil registros, sendo 1,2 mil solicitados pelo marido, enquanto que 1,4 mil foram requeridos pelas esposas.

A pesquisa apontou que a guarda dos filhos de casais divorciados ainda é majoritariamente das mulheres, com 2 mil registros. Os casos em que os homens ficaram responsáveis pelos filhos são 253. Outros 1.069 registros são da guarda compartilhada dos filhos.

Os registros de divórcios paraenses apontam também que o tempo transcorrido entre a data de casamento e a data de sentença do divórcio, realizados em 2018, foi de 26 anos ou mais, ou seja, 2 mil casais permaneceram casados durante esse tempo.

O governo do Estado, por meio da Fundação ParáPaz, está preparando a primeira edição do casamento comunitário do governo Helder Barbalho. A cerimônia está agendada para 20 de dezembro, no Hangar – Centro de Convenções, em Belém, a partir das 17 horas.

Da assessoria do IBGE.

 

 

Depois da polêmica em torno do número escolhido para representar o Aliança pelo Brasil, partido que está sendo criado pelo presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, que deve ser o vice-presidente da sigla, explicou que o número 38 é uma referência ao fato de Jair ser o 38º presidente da República do Brasil.

Depois que o número foi escolhido, por Bolsonaro ser um defensor da posse e do porte legal de armas, as pessoas começaram a ligar o número ao calibre 38 de revólveres. Jair Bolsonaro explicou ao O Globo que existiam poucos números à disposição e sobrou 38 e 44. "Qualquer número que você vai pegar, vai ter uma conotação, tá? E qual a ideia do 38, que em comum acordo nós chegamos? É um número fácil de gravar, é essa a intenção apenas, tá ok?", afirmou.

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Ainda ao jornal, a advogada Karina Kufa disse que tinha sugerido o número 80 por acreditar ser mais fácil para as pessoas na hora de votar já que, no teclado da urna eletrônica, os dígitos ficam juntos. Karina, que foi escolhida para ser a futura tesoureira do Aliança Pelo Brasil, relatou que 38 foi um pleito das pessoas que estavam presentes na convenção do partido que aconteceu na última quinta-feira (21). 

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Pelo menos 26 pessoas morreram nos Estados Unidos por doenças pulmonares associadas ao uso do cigarro eletrônico, informaram nesta quinta-feira (10) as autoridades da área de saúde.

Foram reportados 1.299 doentes com problemas de saúde associados ao uso desses vaporizadores em todo país, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), confirmando o que as autoridades classificaram como epidemia apesar das advertências sanitárias. Há uma semana, as autoridades apresentaram um relatório com 18 mortes e 1.080 pacientes.

Os primeiros casos foram registrados em março e abril deste ano, mas somente a partir de julho é que as autoridades passaram a notar a relação entre o uso dos cigarros eletrônicos com o crescimento no número de atendimentos por problemas pulmonares.

O cigarro eletrônico contém um líquido que, quando aquecido, gera vapor a ser inalado. A maior parte dos pacientes (75%) comunicou o uso dos vaporizadores com um aromatizador que contém THC, o principal composto psicoativo presente na cannabis.

Um ou mais elementos que fazem parte dos aromatizadores são suspeitos de causar as doenças, mas os testes nos laboratórios ainda não determinaram quais deles.

Várias cidades e estados do país estão considerando ou já aprovaram proibições contra cigarros eletrônicos, em alguns casos absolutos e em outros, apenas para recargas aromatizadas com fragrâncias que não sejam de tabaco (como hortelã, mentol, frutas), para desencorajar o interesse dos jovens nesse produto.

Cerca de 3,6 milhões de estudantes do ensino médio usaram esse tipo de produto nos Estados Unidos em 2018; um aumento de 1,5 milhão em relação ao ano anterior. Os executivos da indústria do tabaco estão tentando evitar a proibição absoluta deste produto que foi considerado como o futuro do setor.

Já o governo de Donald Trump quer proibir a partir de outubro todos os produtos, exceto os feitos apenas com tabaco.

Os deputados italianos votam nesta terça-feira (8) uma reforma constitucional para reduz em um terço o número de parlamentares, uma promessa eleitoral do Movimento 5 Estrelas, cujo objetivo é economizar 500 milhões de euros por legislatura.

Em virtude dessa reforma, antiga promessa do M5E, o número de eleitos passaria de 945 para 600. Atualmente, a Itália possui o segundo maior parlamento da Europa, atrás do Reino Unido (1.455 membros) e à frente da França (925).

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O número de deputados seria reduzido de 630 para 400, enquanto o número de senadores diminuiria de 315 para 200.

Luigi Di Maio, líder do M5E, tornou essa reforma uma condição para uma aliança com o Partido Democrata (PD, centro-esquerda) após a ruptura no início de agosto da coalizão governamental do M5E com a Liga (extrema direita) de Matteo Salvini.

Segundo o movimento, baseado na rejeição da "velha política", a redução no número de parlamentares deve gerar uma economia de cerca de 500 milhões de euros por legislatura (cinco anos na Itália). E permitir que ambas as câmeras trabalhem com mais eficiência.

Di Maio argumenta que esses fundos podem ser reinvestidos em escolas, hospitais e ajudar pessoas desfavorecidas.

Até agora, os social-democratas se opunham a essa reforma, mas finalmente concordaram em apoiá-la, estabelecendo certas condições, incluindo uma revisão da lei eleitoral para tentar frear a Liga, o primeiro partido da Itália com 32% de intenções de voto.

O antídoto para DP seria injetar uma boa dose de proporcionalidade.

A votação, marcada para esta terça-feira, é a quarta e última sobre este assunto. Como se trata de uma modificação da constituição, o Senado e a Câmara dos Deputados devem votar duas vezes o mesmo texto para que ele possa entrar em vigor.

O número de mortes relacionadas com a aids no ano passado caiu a 770 mil, um terço a menos que em 2010, anunciou nesta terça-feira (16) a ONU, que fez uma advertência sobre a estagnação dos esforços mundiais para erradicar a doença com a redução do financiamento.

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Mais de três em cada cinco soropositivos no mundo - 23,3 milhões de 37,9 milhões - recebem tratamentos antirretrovirais, uma proporção recorde, afirma Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids) em seu relatório anual.

Os tratamentos, que permitem não transmitir o vírus da aids quando tomados corretamente, alcançam 10 vezes mais pacientes do que em meados da década passada.

O número de mortes do ano passado foi um pouco inferior ao registrado em 2017 (800 mil) e um terço menor que o balanço de 2010 (1,2 milhão). E está muito abaixo da hecatombe de 2004, quando o vírus da aids matou 1,7 milhão de pessoas.

O número de novas infecções permanece estável na comparação com os anos anteriores (1,7 milhão).

As cifras globais escondem, no entanto, grandes diferenças regionais, destaca a Unaids, que adverte que a luta contra a doença não avança a um ritmo suficiente.

Em geral, a queda do número de mortes e o maior acesso aos tratamentos são explicados pelos avanços registrados no sul e leste da África, o continente mais afetado pela doença. Em outras partes do mundo, alguns indicadores são preocupantes.

No leste da Europa e na Ásia central o número de novas infecções disparou 29% desde 2010. O número de falecimentos em consequência da aids também aumentou 5% nestas regiões e 9% no Oriente Médio e norte da África, nos últimos oito anos.

Redução do financiamento 

A Unaids adverte em seu relatório que o financiamento para eliminar a doença está em queda. "Pela primeira vez desde 2000 os recursos disponíveis para a luta global contra a aids caíram", alertou Gunilla Carlsson, diretora interina da Unaids após a saída de Michel Sidibé.

No ano passado, 19 bilhões de dólares foram destinados a programas de luta contra a aids, um bilhão a menos que em 2017 e sete bilhões a menos que o valor considerado necessário para para 2020 (US$ 26,2 bilhões).

"Esta redução é um fracasso coletivo", destaca a Unaids. O programa da ONU afirma que o cenário envolve "todas as fontes de financiamento": contribuições internacionais dos Estados, investimentos dos países ou doações privadas com fins filantrópicos.

Por este motivo, 2019 é considerado um ano crucial. Organizada a cada três anos, a conferência de financiamento do Fundo Mundial acontecerá em 10 de outubro na cidade francesa de Lyon.

O objetivo é arrecadar 14 bilhões de dólares para o período 2020-22 para conseguir financiar o fundo. Os principais contribuintes são Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Os obstáculos afetam o trabalho para alcançar o objetivo estabelecido pela ONU para 2020: que 90% das pessoas portadoras do vírus conheçam seu diagnóstico, que 90% destas pessoas recebam tratamento e que, entre elas, 90% tenham uma carga viral indetectável.

Em 2018, estas proporções foram, respectivamente, de 79%, 78% e 86%, com muitas diferenças regionais.

O número de estagiários no Brasil aumentou de 339 mil em 2010 para 498 mil em 2017, o que representa um crescimento de 47,1%. Já o número de bolsistas cresceu 42,2% nesse mesmo período, ao passar de 206 mil para 292 mil. Em 2017, a maior parte dos estagiários cursava o ensino superior (76,6%), seguido pelo ensino médio (19,6%), técnico (3,4%) e demais níveis (0,3%), de acordo com dados do estudo Benefícios Econômicos e Sociais do Estágio e da Aprendizagem, do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgado hoje (11).

O estudo mostra que, em termos percentuais, a proporção de estagiários que recebiam bolsa-auxílio no país teve queda de 60,7% em 2010 para 58,7% em 2017, sendo que em 2016 esse percentual era de 66,4%. A maior parte dos estagiários cursava o ensino superior em 2017 (76,5%), seguido por bolsistas do ensino médio (20,1%) e ensino técnico (3,4%).

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De acordo com os dados, a bolsa-auxílio recebida pelos estagiários apresentou queda entre 2010, quando era de R$ 883,00, para 2017, quando passou a ser de R$ 850,00. O nível mais elevado de valores foi registrado em 2013, com R$ 1.013,00. A bolsa-auxílio recebida por estagiários que estavam cursando o nível superior era a mais elevada, de R$ 942,00, seguida pelo ensino técnico, de R$ 631,00.

Segundo a pesquisa, a maior parte de estagiários em 2007 era do sexo feminino (59,8%). O número maior se repete em todos os níveis de estágio. Os estagiários do sexo masculino com bolsa-auxílio em 2017 eram 59,2% enquanto os de sexo feminino eram 58,3%. Quando se trata do valor recebido pelos estagiários, as mulheres ganhavam menos em todos os anos e níveis educacionais. Para os estagiários do nível superior, a diferença média, em 2017, era de R$ 1.001,00, o que indica que os homens recebiam uma bolsa 8,9% maior do que as mulheres.

Aprendizes

A pesquisa também registrou que o número de aprendizes no Brasil teve aumento de 100,2%, de 2010, quando eram 193 mil, para 2017, quando o número passou a ser de 386 mil. A remuneração média dos aprendizes nesse período passou de R$ 395,00 para R$ 634,00 (60,6%) em termos nominais ou de R$ 600,00 para R$ 634,00 (5,7%) em termos reais.

Em 2017, o setor que mais concentrava aprendizes era o de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (26,7%); indústrias de transformação (20,7%); saúde humana e serviços sociais (13,9%).

Segundo o estudo, a remuneração total dos estagiários e aprendizes chegou a R$ 6,246 bilhões em 2017. Com isso o valor adicionado ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de R5 15,1 bilhões, o que gerou um impacto direto e indireto de R$ 10,7 bilhões. O impacto induzido (aumento da renda dos agentes da economia) foi de R$ 4,4 bilhões. Foram gerados 181,6 mil postos de trabalho.

O número de candidatos inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) subiu 25,9% em relação a 2018. A plataforma registrou, para o segundo semestre de 2019, 640.205 contra 508.486 no ano anterior. Além disso, a quantidade de candidatos inscritos contabiliza alta de 25,9%, sendo 1.213.679 inscrições em 2019 contra 976.765 em 2018.

A diferença entre os totais se dá pelo fato de que o sistema permite a candidatura em mais de uma opção de curso. Para concorrer à segunda edição de 2019 do Sisu, foi preciso ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e não ter zerado a redação. Esta edição do Sisu também foi a com maior número de vagas ofertadas, de cursos oferecidos e de instituições participantes nos últimos dez anos. Foram 59.028, 1.731 e 76 em todo o país, respectivamente. 

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Em relação ao mesmo período de 2018, houve crescimento de 11,8% no número de instituições participantes, visto que em 2018 esse total era de 68. Nesta edição do Sisu, 64 cursos a mais foram disponibilizados, totalizando um aumento de 3,8% na comparação com o processo seletivo de 2018, quando havia 1.667.

Ashton Kutcher resolveu conversar com os fãs de uma forma diferente. O ator compartilhou o número de seu telefone pessoal, via Twitter, nessa terça-feira (29) e convidou seus mais de 18 milhões de seguidores a terem uma ‘ conexão real’ com ele.

“Sinto falta de ter uma conexão verdadeira com pessoas verdadeiras. Minha comunidade. A partir de agora você pode simplesmente me mandar uma mensagem”, escreveu, acrescentando seu número de celular ao tweet. “Sim, esse é meu número”, confirmou.

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Posteriormente, Ashton apagou o tweet que tinha o número, mas os fãs não perderam a oportunidade de tentar contato com ator e compartilharam as mensagens na rede social. “Oi, é o Ashton. Essa é uma mensagem automática para dizer que eu recebi a sua, todo o resto será enviado por mim. Clique no link e se adicione ao meu telefone para que eu consiga te responder”, receberam os internautas que mandaram uma mensagem para o astro.

Para aqueles que se inscreveram, novas menagens, com direito a selfie, já foram recebidas. “Certo, então eu definitivamente não vou conseguir responder a todas as suas perguntas, mas adorei ouvir de vocês. Estou no set do ‘The Ranch agora’. Mando atualizações em breve. Tenha o melhor dia que você puder”, escreveu.

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A Itália registou 23.180 terremotos ao longo de 2018, o que representa uma média de um tremor a cada quase 20 minutos, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

Apesar de elevado, o número representa uma queda significativa em relação a 2017 (44 mil) e 2016 (53 mil), os anos mais intensos da sequência sísmica no centro da Itália, que continua ativa.

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"Essa diminuição se deve à queda nas réplicas da sequência na Itália Central, iniciada em 24 de agosto de 2016. O número de eventos em 2018 voltou a valores semelhantes aos de antes de 2016, ainda que seja importante ressaltar que a sequência não terminou", disse o INGV.

A série de terremotos na Itália Central teve início em 24 de agosto de 2016, com um tremor de magnitude 6.0 na escala Richter em Amatrice, e já deixou 333 mortos e mais de 20 bilhões de euros em danos.

O balanço inclui as 29 pessoas soterradas por uma avalanche no hotel Rigopiano, em 18 de janeiro de 2017, após uma série de abalos sísmicos. Dos 23.180 terremotos de 2018, quase 65% foram réplicas da sequência no centro da Itália.

Ainda de acordo com o INGV, cerca de 90% dos tremores tiveram magnitudes inferiores a 2.0, ou seja, provavelmente não foram sentidos pela população. Apenas 20 tiveram entre 4.0 e 4.9 (cinco deles na região do vulcão Etna), e três foram iguais ou superiores a 5.0.

A Itália está localizada sobre as placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente. A primeira se move cerca de dois centímetros por ano rumo ao norte, movimentando a cordilheira dos Apeninos, espécie de espinha dorsal que atravessa o país.

Da Ansa

Até as 12h desta terça-feira (22), exatamente 441.157 pessoas se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), responsável por selecionar alunos para a faculdade por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O sistema foi aberto para o público ponualmente às 00h desta terça (horário de Brasília).

O volume de acesso causou instabilidade no site e gerou reclamação de muitos alunos que não conseguiram ver as opções de cursos oferecidas pela plataforma.

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 Ao todo, mais de 230 mil vagas são ofertadas em 129 instituições públicas de ensino do País. No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que podem ser alteradas durante todo o período de candidaturas. São aprovados os candidatos com as maiores notas, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

Para visitar o site do Sisu e tentar realizar inscrição, clique aqui.

O número de vítimas da explosão de um veículo em frente à Escola Geral de Cadetes Santander em Bogotá, Colômbia, subiu para 21 mortos e 68 feridos. Inicialmente, eram oito mortos e 65 feridos. Equipes de resgate e forças de segurança permanecem no local.

A explosão ocorreu na manhã dessa quinta-feira (17). De acordo com as autoridades locais, o autor do ataque é José Aldemar Rojas, 56 anos. O episódio causou comoção internacional. As organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) reagiram, condenando fortemente qualquer ação terrorista.

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 Autoridades colombianas, pelas redes sociais, lamentaram o ocorrido e condenaram o ataque. O assunto está entre os mais comentados no Twitter, tanto no rankingmundial quanto no brasileiro. 

*Com informações da Telesur, emissora multiestatal de televisão com sede em Caracas

Pernambuco terminou 2018 com 23,2% a menos de homicídios em relação a 2017. Foram 4166 vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) no ano passado contra 5427 em 2017. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), esta é a diminuição mais expressiva de um ano para outro na série histórica do programa Pacto Pela Vida, implantado em 2007. Vale destacar, entretanto, que 2017 também foi o ano com maior número de assassinatos no estado na mesma série histórica.

Em comparação com o mesmo período no ano anterior, dezembro foi o 13º mês seguido de diminuição desse tipo de crime, com 22,7% a menos em comparação com dezembro do ano anterior. Se a comparação for de um mês com o seu seguinte, não há uma redução constante.

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A taxa de homicídio para 100 mil habitantes foi de 43,29 casos. O número representa uma queda de 24,1% com o índice em 2017, que ficou em 57,05 casos. O patamar de 2018 nesse indicador baixou em 19,7% na comparação com o ano de início do Pacto Pela Vida, que foi de 53,91 por 100 mil.

Apesar de reconhecer a necessidade de avanços, o secretário da SDS, Antonio de Pádua, comemora os resultados. "É inegável que as forças de segurança pública estão, hoje, trilhando um caminho que vem dando resultados efetivos à população. O investimento em 2018 na área alcançou o recorde de R$ 5,160 bilhões, permitindo ampliar a infraestrutura, aumentar o aporte de recursos para inteligência, renovar viaturas e equipamentos e contratar 2.860 aprovados nos concursos das Polícias Militar, Civil e Científica, bem como do Corpo de Bombeiros Militar. Isso é priorizar a vida das pessoas. Em 2019, seguiremos firmes no combate à criminalidade para fazer um Pernambuco ainda mais seguro para os cidadãos”, afirmou.

Municípios sem homicídios

Seis municípios e um distrito finalizaram 2018 sem homicídios. Além de Fernando de Noronha, fazem parte dessa lista Brejinho, Calumbi, Quixaba, Santa Cruz, Serrita - no Sertão - e Salgadinho, no Agreste. Quando se considera apenas o mês de dezembro, no total 92 municípios e Fernando de Noronha não contabilizaram nenhum CVLI.

A SDS também destaca as cidades que registraram alto percentual de queda nessas mortes. Bodocó, no Sertão, teve 86% menos CVLIs, caindo de 14 para 2. Em João Alfredo, no Agreste, a redução foi de 83%, com queda de 12 para 2. Os municípios que apresentaram queda de 80% de 2017 para 2018 foram: Cedro e Santa Terezinha, ambos saindo de 5 para 1 caso; e Jataúba e São Benedito do Sul, cada um passando de 10 para 2 vítimas de homicídio.

Recife

Foram 191 vítimas a menos na capital pernambucana em 2018, saindo de 791 assassinatos para 600. O decréscimo é de 24,15%.

Agreste

A região de Pernambuco onde mais fortemente se sentiu a diminuição dos CVLIs foi o Agreste, com -31,08%. De 2017 para 2018, 441 vidas foram salvas nesse conjunto de municípios, saindo de 1.419 homicídios para 978. Nos últimos dois anos, o Agreste recebeu investimentos como o 1º Batalhão Integrado Especializado (1º BIEsp), sediado em Caruaru e atendendo a mais de 3 milhões de habitantes da região, e a 11ª Companhia Independente da PMPE, que fica em Lajedo e abrange 120 mil moradores também em cidades vizinhas.

Caruaru foi um destaque na região, pois apresentou o menor número de mortes violentas intencionais dos últimos quatro anos, com 169 CVLIs em 2018. Em relação a 2017, a diminuição na cidade mais populosa do Agreste ficou em 35,49%. Da mesma maneira, a Área Integrada de Segurança 17 (AIS 17), sediada em Santa Cruz do Capibaribe, apresentou a menor ocorrência de homicídios dos últimos cinco anos, com 140 casos.

Igualmente, as demais regiões verificaram redução. A Região Metropolitana (sem incluir a capital) teve a segunda diminuição mais expressiva nesse comparativo entre 2018 e 2017, com -21,07%, uma vez que passou de 1.571 para 1.240 registros de homicídio. Ressaltando que Jaboatão dos Guararapes atingiu a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes desde 2004, ano de início da série histórica estatística da SDS. Foram 45,28 vítimas de CVLI por 100 mil habitantes em 2018. Nos números absolutos, no ano passado houve queda de 20% quando se compara com 2017: de 398 para 317 casos.

Já a Zona da Mata atingiu -18,48%, saindo de 1.039 para 847 homicídios. No Sertão, houve 501 vítimas em 2018, isto é, -17,46% em relação aos 607 casos de CVLI em 2017. Também nessa área da Diretoria Integrada do Interior 2 (Dinter 2) houve 11 datas em dezembro nas quais nenhum homicídio ocorreu: os dias 3, 7, 9, 10, 13, 16, 18, 19, 25, 27 e 28.

Feminicídio e estupro

Se o número de homicídios caiu, houve aumento de denúncias de estupro. As denúncias cresceram 6,82%, saltando de 2.361 para 2522 casos. Se contabilizar apenas o mês de dezembro, 2018 teve 48 denúncias a menos do que 2017.Já os crimes classificados como feminicídio chegaram a quatro no mês passado, são quatro a menos do que em dezembro de 2017.

O número de denúncias de violência contra a mulher também cresceu em Pernambuco. Para a SDS, o resultado não significa que esse tipo de crime aumentou, mas que mais mulheres procuraram as delegacias para prestar queixa. Ao todo, houve registro de 39945 ocorrências em 2019 contra 33.493 no ano anterior, uma variação de 19,26%.

Latrocínio

Em 2018, a taxa de roubo seguido de morte por 100 mil habitantes refreou em 48,2% em relação a 2017. De 2,63 vítimas por 100 mil habitantes, caiu para 1,36. Em termos de números absolutos, significa que o estado teve 119 vítimas de latrocínio a menos, saindo de 250 crimes do tipo para 131 de um ano para o outro. Somente em dezembro do ano passado, foram sete casos, contra oito em dezembro de 2017.

Motivação

Em 2018, a taxa de roubo seguido de morte por 100 mil habitantes refreou em 48,2% em relação a 2017. De 2,63 vítimas por 100 mil habitantes, caiu para 1,36. Em termos de números absolutos, significa que o estado teve 119 vítimas de latrocínio a menos, saindo de 250 crimes do tipo para 131 de um ano para o outro. Somente em dezembro do ano passado, foram sete casos, contra oito em dezembro de 2017.

Lista de 92 municípios e um distrito com zero CVLI em dezembro de 2018

Afogados da Ingazeira, Afrânio, Agrestina, Água Preta, Alagoinha, Amaraji, Angelim, Araçoiaba, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Bodocó, Bom Conselho, Brejão, Brejinho, Calçado, Calumbi, Camutanga, Canhotinho, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Casinhas, Cedro, Chã de Alegria, Chã Grande, Cortês, Cumaru, Cupira, Custódia, Dormentes, Exu, Fernando de Noronha, Ferreiros, Floresta, Frei Miguelinho, Glória do Goitá, Granito, Ibimirim, Iguaraci, Ingazeira, Itaíba, Itapetim, Jataúba, Jatobá, João Alfredo, Joaquim Nabuco, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Itaenga, Lagoa Grande, Machados, Manari, Maraial, Mirandiba, Moreilândia, Nazaré da Mata, Palmeirina, Panelas, Parnamirim, Paudalho, Petrolândia, Poção, Pombos, Primavera, Quipapá, Quixaba, Salgadinho, Saloá, Santa Cruz, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Filomena, Santa Maria do Cambucá, Santa Terezinha, São Benedito do Sul, São João, São José do Belmonte, São Vicente Férrer, Serrita, Sertânia, Solidão, Surubim, Tabira, Tacaratu, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Terra Nova, Tracunhaém, Trindade, Tupanatinga, Tuparetama, Venturosa, Verdejante e Vertente do Lério.

O governador Paulo Câmara (PSB) reuniu o secretariado, na última quinta-feira (10), para a primeira reunião do programa Pacto Pela Vida em 2019. Os dados consolidados de homicídios em 2018 devem ser divulgados no próximo dia 15 de janeiro, mas os resultados apontam para uma redução superior a 20% em relação a 2017. O começo de 2019, entretanto, tem apresentado números violentos.

Desde 1º de janeiro até esta sexta-feira (11), foram 103 homicídios, segundo levantamento da Rádio Jornal. Desses Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), 54 foram no Grande Recife e 49 no interior. O LeiaJá solicitou a confirmação desses dados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), mas a assessoria do órgão informou que só divulga quando os números do mês estão consolidados, o que ocorre na quinzena do mês seguinte. Nas últimas 24 horas, ocorreram cinco assassinatos no estado, sendo dois no interior e três na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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No último ano, todos os meses tiveram menos assassinatos em comparação com 2017. Entretanto, em comparação de mês a mês, não houve redução constante. Maio, por exemplo, teve uma morte violenta a mais (356) do que o mês de abril (355). Setembro (319) computou mais CVLIs do que agosto (287) e o número continuou a crescer em outubro (332), vindo a reduzir mais uma vez em novembro (299).

Para o secretário de Planejamento e Gestão e coordenador do Pacto Pela Vida, Alexandre Rebêlo, o ano de 2018 teve resultados extremamente positivos. "É a primeira reunião do ano, e nós temos um conjunto novo de secretários chegando agora. O governador convocou todos eles para entenderem a lógica de gestão do Pacto pela Vida. É uma lógica de gestão integrada, na qual as secretarias têm que trabalhar de formar conjunta para que possamos continuar reduzindo os índices de violência. Os dados finais do ano são extremamente positivos e serão divulgados na próxima semana pela própria SDS, mas a redução ficou acima de 20%", disse na quinta-feira.

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