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Segue a lista dos países e territórios que notificaram casos de contágio do novo coronavírus, da mesma família da Sars, desde seu surgimento em dezembro, na cidade Wuhan, na província chinesa de Hubei.

Fora da China continental, incluindo as regiões autônomas de Hong Kong e Macau, foram confirmados quase 500 casos de contágio em 30 países e territórios. Até o momento, não há registro de casos na América Latina, nem na África.

- CHINA -

Mais de 60.000 pessoas foram contaminadas na China, número que registrou um grande aumento depois que o país adotou um novo método de detecção, que começou a ser aplicado na quarta-feira. O vírus deixou pelo menos 1.355 mortos.

Quase todas as mortes aconteceram na província de Hubei, local do surgimento da epidemia, que tem Wuhan como capital.

O número supera o balanço de vítimas fatais da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou 774 pessoas no mundo em 2002 e 2003, incluindo 349 na China continental e 299 em Hong Kong.

Uma pessoa morreu em Hong Kong, onde foram detectados ao menos 49 casos.

Em Macau foram registrados 10 casos.

- ÁSIA -

Japão: 28 casos no país e ao menos 218 a bordo do cruzeiro "Diamond Princess", em quarentena em Yokohama, assim como um oficial de quarentena contaminado recentemente.

Singapura: 50 casos

Tailândia: 32 casos

Coreia do Sul: 28 casos

Taiwan: 18 casos

Malásia: 18 casos

Vietnã: 15 casos

Índia: 3 casos

Filipinas: 3 casos, entre eles um morto

Nepal: 1 caso

Sri Lanka: 1 caso

Camboja: 1 caso

- OCEANIA -

Austrália: 15 casos

- AMÉRICA DO NORTE-

Canadá: 7 casos

Estados Unidos: 14 casos

- EUROPA -

Alemanha: 16 casos

França: 11 casos

Reino Unido: 9 casos

Itália: 3 casos

Rússia: 2 casos

Espanha: 2 casos

Bélgica: 1 caso

Finlândia: 1 caso

Suécia: 1 caso

- ORIENTE MÉDIO -

Emirados Árabes Unidos: 8 casos

Segue a lista dos países e territórios que notificaram casos de contágio do novo coronavírus, da mesma família da Sars, desde seu surgimento em dezembro, na cidade Wuhan, na província chinesa de Hubei.

Fora da China continental, incluindo as regiões autônomas de Hong Kong e Macau, foram confirmados quase 500 casos de contágio em 30 países e territórios. Até o momento, não há registro de casos na América Latina, nem na África.

- CHINA -

Um total de 44.600 pessoas foram infectadas na China continental. E ao menos 1.113 morreram.

Quase todas as mortes aconteceram na província de Hubei, local do surgimento da epidemia, que tem Wuhan como capital. As autoridades confirmaram óbitos em outras áreas do país, incluindo a capital Pequim. Entre os mortos fatais está um cidadão americano, que seria a primeira vítima fatal estrangeira confirmada.

Uma pessoa morreu em Hong Kong, onde foram detectados, ao menos 49 casos.

Em Macau foram registrados dez casos.

- ÁSIA -

Japão: 202 casos, 174 a bordo do cruzeiro "Diamond Princess" (um deles, argentino), que está em quarentena no litoral de Yokohama. Outro caso foi confirmado à bordo do cruzeiro "Westerdam", que se dirigia ao Japão.

Singapura: 47 casos

Tailândia: 32 casos

Coreia do Sul: 28 casos

Taiwan: 18 casos

Malásia: 18 casos

Vietnã: 14 casos

Índia: 3 casos

Filipinas: 3 casos, entre eles um morto em Manila

Nepal: 1 caso

Sri Lanka: 1 caso

Camboja: 1 caso

- OCEANIA -

Austrália: 15 casos

- AMÉRICA DO NORTE-

Canadá: 7 casos

Estados Unidos: 13 casos.

- EUROPA -

Alemanha: 14 casos

França: 11 casos

Reino Unido: 8 casos

Itália: 3 casos

Rússia: 2 casos

Espanha: 2 casos

Bélgica: 1 caso

Finlândia: 1 caso

Suécia: 1 caso

- ORIENTE MÉDIO -

Emirados Árabes Unidos: 8 casos

Lista dos países que anunciaram casos de contágio do novo coronavírus, da mesma família da Sars, desde o seu surgimento, em dezembro, em Wuhan, centro da China.

Fora da China, Macau e Hong Kong foram confirmados mais de 150 casos de contaminação.

-- CHINA

O número de mortos chega a 425, com mais de 20.400 casos confirmados em todo o país, segundo o balanço oficial.

Macau, um popular centro de apostas entre turistas do continente, confirmou nove casos.

Em Hong Kong foram registradas 17 pessoas com a doença. Uma faleceu.

REGIÃO ÁSIA-PACÍFICO

- Austrália

Doze casos confirmados.

- Camboja

Um caso.

- Coreia do Sul

Dezesseis casos confirmados.

- Filipinas

Dois casos, uma morte.

- Índia

Três casos.

- Japão

As autoridades confirmaram 20 casos, incluindo os dois primeiros no no país de transmissão de humano para humano.

Malásia

Dez casos confirmados.

- Nepal

Um homem contagiado, que se recuperou e recebeu alta.

- Singapura

Vinte e quatro casos confirmados.

- Sri Lanka

O primeiro caso na ilha foi confirmado em 27 de janeiro.

- Taiwan

Taiwan confirmou 10 casos.

- Tailândia

Dezenove casos.

- Vietnã

Dez casos.

-- AMÉRICA

- Estados Unidos

Onze casos confirmados.

- Canadá

Quatro casos, incluindo dois homens que viajaram para Wuhan.

-- EUROPA

- Alemanha

Doze casos.

- Finlândia

Primeiro caso confirmado na quarta-feira, um turista chinês procedente de Wuhan.

- França

A França tem seis casos confirmados.

- Espanha

Um caso, um turista alemão hospitalizado na ilha de La Gomera, e aparentemente contaminado na Alemanha.

- Itália

Dois casos, dois turistas chineses.

- Reino Unido

Dois casos.

- Rússia

Dois casos, cidadãos chineses.

- Suécia

Um caso, uma mulher que não teve a nacionalidade revelada.

-- ORIENTE MÉDIO

- Emirados Árabes Unidos

Cinco casos.

Lista dos países que anunciaram casos de contágio de um novo coronavírus, da mesma família da Sars, desde o seu surgimento, em dezembro, em Wuhan, centro da China.

Fora da China, Macau e Hong Kong foram confirmados quase 100 casos de contaminação.

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- China

São 259 mortos e quase 12.000 casos confirmados em todo o país, de acordo com o balanço atualizado em 1 de fevereiro.

A maioria das vítimas está na província de Hubei (centro), que tem Wuhan como capital.

Macau, um popular centro de apostas entre turistas do continente, confirmou sete casos.

Em Hong Kong, dez pessoas são portadoras da doença. Algumas delas passaram por Wuhan.

Foi reportado um caso na região do Tibete.

- REGIÃO ÁSIA-PACÍFICO

- Austrália

Dez casos confirmados.

- Camboja

Um caso.

- Coreia do Sul

Doze casos confirmados.

- Filipinas

O país registrou o primeiro caso na quinta-feira, uma mulher de 38 anos que chegou de Wuhan e não mostra mais sintomas.

- Índia

Um caso.

- Japão

As autoridades confirmaram 14 casos, incluindo os dois primeiros no no país de transmissão de humano para humano.

- Malásia

Oito casos confirmados, todos chineses, que estão hospitalizados. O quadro do pacientes é estável.

- Nepal

Um homem contagiado, que se recuperou e recebeu alta.

- Singapura

Dezesseis casos confirmados.

- Sri Lanka

O primeiro caso na ilha foi confirmado em 27 de janeiro: uma turista chinesa de 43 anos que chegou da província de Hubei.

- Taiwan

Taiwan confirmou oito casos.

- Tailândia

A Tailândia anunciou 19 casos. Todos são chineses, com exceção de uma tailandesa de 73 anos que visitou Wuhan.

- Vietnã

Seis casos confirmados.

-- AMÉRICA

- Estados Unidos

Sete casos confirmados.

- Canadá

Quatro casos, incluindo dois homens que viajaram para Wuhan.

-- EUROPA

- França

A França tem seis casos confirmados.

- Alemanha

Sete casos. Todos na na Baviera e funcionários da mesma empresa.

- Finlândia

Primeiro caso confirmado na quarta-feira, um turista chinês procedente de Wuhan.

- Espanha

Um caso, um turista alemão hospitalizado na ilha de La Gomera, e aparentemente contaminado na Alemanha.

- Itália

Dois casos, dois turistas chineses.

- Reino Unido

Dois casos.

- Rússia

Dois casos, cidadãos chineses.

- Suécia

Um caso, uma mulher que não teve a nacionalidade revelada.

-- ORIENTE MÉDIO

- Emirados Árabes Unidos

Quatro casos confirmados na quarta-feira, todos membros de uma família chinesa de Wuhan.

Segue abaixo a lista dos países que anunciaram casos de contágio de um novo coronavírus, da mesma família da Sars, desde o seu surgimento, em dezembro, em Wuhan, centro da China.

- China

São 170 mortos e 7.700 casos confirmados em todo o país, de acordo com o último balanço oficial desta quinta-feira (30).

A maioria das vítimas está na província de Hubei (centro). Macau, um popular centro de apostas entre turistas do continente, confirmou sete casos até terça-feira (28).

Em Hong Kong, dez pessoas são portadoras da doença. Dessas, seis chegaram através de um terminal ferroviário de alta velocidade recém-construído que conecta a cidade ao continente. Foi reportado um caso na região do Tibet.

- Japão

As autoridades sanitárias do Japão confirmaram 11 casos, e o primeiro do país de transmissão de humano para humano.

Segundo as autoridades japonesas, o homem infectado de 60 anos não havia visitado Wuhan, mas havia transportado recentemente turistas da área em seu ônibus.

Em 30 de janeiro, o Ministério da Saúde informou que três das 206 pessoas evacuadas da cidade chinesa de Wuhan estavam contaminadas pelo novo coronavírus.

- Malásia

Sete casos confirmados, todos hospitalizados e estáveis.

- Singapura

Dez casos confirmados. Todos os pacientes chegaram de Wuhan.

- Coreia do Sul

Até agora, existem quatro casos confirmados. Em 20 de janeiro, o primeiro caso foi confirmado, uma mulher de 35 anos que viajou para Wuhan. O quarto é um homem de 55 anos que também estava em Wuhan.

- Taiwan

Taiwan confirmou oito casos até agora, sendo dois últimos em mulheres chinesas, com setenta anos, que chegaram ao país como parte de um grupo de turistas em 22 de janeiro.

- Tailândia

A Tailândia anunciou 14 infecções confirmadas na terça-feira, a taxa mais elevada fora da China.

As autoridades de saúde disseram que dos seis novos casos - todos os turistas chineses em Wuhan - cinco pertencem à mesma família, com idades entre 6 e 70 anos.

- Vietnã

Dois casos confirmados. São dois chineses, um homem que chegou em 13 de janeiro de Wuhan e seu filho, morador da cidade de Ho Chi Minh, no sul do Vietnã.

- Nepal

O Nepal confirmou que um homem de 32 anos de Wuhan estava com a doença. O paciente, que se encontrava inicialmente em quarentena, se recuperou e recebeu alta.

- Camboja

O ministério da Saúde do Camboja informou na segunda-feira o primeiro caso do vírus no país. Um homem de 60 anos que chegou de Wuhan e agora está estável em uma ala de isolamento.

- Sri Lanka

Um caso. O primeiro caso na ilha foi confirmado em 27 de janeiro: um turista chinês de 43 anos que chegou da província de Hubei.

- Austrália

Sete casos confirmados.

- Estados Unidos

Cinco casos confirmados: na Califórnia, Arizona, Illinois e no estado de Washington. Todos eles visitaram Wuhan, segundo as autoridades.

- Canadá

O Canadá confirmou seu primeiro caso do vírus na segunda-feira, um homem que viajou para Wuhan, e relatou um segundo caso - sua esposa - que fez a viagem com ele.

- França

A França tem cinco casos confirmados, um em Bordeaux e quatro em Paris. Três pacientes visitaram a China e estão isolados. O quarto é um turista chinês em estado grave, internado em Paris.

- Alemanha

Quatro casos. Na terça-feira à noite foram anunciados três casos adicionais de infecção com o vírus 2019-nCoV na Baviera, sul da Alemanha. São funcionários da mesma empresa em que foi identificado o primeiro caso. As autoridades informaram que o primeiro paciente foi infectado por outra pessoa em território alemão, o que que representa a primeira transmissão do vírus em solo europeu.

- Finlândia

Primeiro caso confirmado na quarta-feira (29), um turista chinês procedente de Wuhan.

- Emirados Árabes Unidos

Quatro casos confirmados na quarta-feira, todos membros de uma família chinesa de Wuhan.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), um terremoto de magnitude 7,7 na Escala Richter atinge o mar do Caribe e a costa noroeste da Jamaica nesta terça-feira (28). Por ter seu centro relativamente raso, a seis milhas abaixo da superfície, o sismo despertou alerta de tsunami para, além da própria Jamaica, Cuba, México, Belize, Honduras e Ilhas Cayman.

Segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, é possível que se formem ondas de até um metro de altura. Os terremotos “rasos” tendem a ser mais destrutivos. Mais informações em breve.

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O Brasil manteve sua nota, mas caiu uma posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), elaborado pela ONG Transparência Internacional, chegando ao 106º lugar entre 180 países, sua pior colocação desde 2012.

O Brasil soma 35 pontos no ranking, em uma escala de zero a 100, e aparece empatado com Albânia, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Macedônia do Norte e Mongólia. A Dinamarca e a Nova Zelândia, líderes do ranking, têm 87 pontos cada uma.

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Considerando a América do Sul, o Brasil está atrás de Uruguai (71 pontos), Chile (67), Argentina (45), Suriname (44), Guiana (40), Equador (38), Colômbia (37) e Peru (36). Na região, apenas Bolívia (31), Paraguai (28) e Venezuela (16) aparecem menos bem colocados.

O último país do ranking é a Somália, com somente nove pontos. "A corrupção continua sendo um dos maiores impedimentos para o desenvolvimento econômico e social no Brasil", diz o relatório da Transparência Internacional.

"Após as eleições nacionais de 2018, que foram fortemente influenciadas pela agenda anticorrupção, o Brasil teve uma série de retrocessos em seu arcabouço legal e institucional anticorrupção. O país também enfrentou dificuldades em avançar em reformas de amplo espectro em seu sistema político", acrescenta a ONG.

A Transparência cita a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de suspender investigações baseadas em dados de inteligência financeira compartilhados com o Ministério Público sem autorização judicial e o inquérito sobre notícias falsas e ofensas contra integrantes da corte.

"Os desafios atuais incluem a crescente interferência política do presidente Bolsonaro em instituições anticorrupção e a aprovação de projetos pelo Congresso que ameaçam a independência de agentes da lei e a transparência dos partidos políticos", afirma a entidade. 

Da Ansa

O papa Francisco culpou "governos fracos" pela tensão social que atinge diversos países da América Latina. A declaração foi dada nesta terça-feira (26), durante coletiva de imprensa em seu voo de retorno do Japão, em resposta aos jornalistas sobre os conflitos em países como Bolívia, Chile, Colômbia e Nicarágua.

"Há governos fracos, muito fracos, que não conseguiram promover ordem e paz, por isso se cria essa situação", disse o Papa, sem citar casos específicos, segundo o jornal argentino Clarín.

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A América Latina vive uma onda de agitação social que também já chacoalhou Venezuela, Equador, Peru e Haiti. Sobre o caso do Chile, tido como país mais estável da região, Francisco admitiu estar "assustado".

"O país acaba de sair do problema dos abusos, que nos fez sofrer tanto, e agora tem esse problema que não entendemos. O Chile está em chamas", acrescentou. As manifestações na nação andina já contabilizam mais de 20 mortos e mais de 200 pessoas que perderam a vista total ou parcialmente em disparos de balas de borracha e esferas de chumbo por parte das forças de segurança.

Jorge Bergoglio, primeiro Papa latino-americano, também recomendou "diálogo" e "análise" para acalmar as crises na região. "É preciso relativizar as coisas e convidar ao diálogo, à paz, para que se resolva os problemas", disse.

Da Ansa

Anderson se emocionou ao desembarcar em Cabo Verde. (Instagram/reprodução)

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No dia 27 de maio de 2018, o pernambucano de Caruaru Anderson Dias deixou o Recife rumo ao Paraguai com o objetivo inusitado: se tornar o ser humano mais rápido a estar em todos os países do mundo. Nesta sexta (22), ele deixou as Ilhas Canárias, na Espanha, com destino a Cabo Verde, a bordo do voo NT 800. Ao concretizar a viagem, Anderson quebrou, com uma vantagem de cinco dias, o recorde da americana Taylor Demonbreun, que visitou os 196 países do globo em 1 ano, 5 meses e 25 dias.

Em sua conta no Instagram, onde se comunicou com os fãs e curiosos durante toda a aventura, Anderson comemorou a conquista. “Cento e noventa e seis países em quinhentos e quarenta e três dias. A gente acaba de quebrar a hegemonia dos países de primeiro mundo, acaba de mostrar que não é só país de primeiro mundo que tem Guiness Book. Com muita coragem e muita força a gente conseguiu”, emocionou-se. 

Anderson desembarcará no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes- Gilberto Freyre às 00h do próximo domingo (24). “A partir das 22h (do sábado) meus amigos e família já irão estar lá”, divulgou. Com a concretização do feito, o pernambucano chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter, através da hashtag “BrazilianFastestWorldTraveler”.

Trajetória

Aos 17 anos, Anderson deixou Caruaru, onde vendia roupas com os pais na famosa “Feira da Sulanca”, com destino ao Recife. Aos 22 anos, ocupou as praias e Ônibus da capital como comerciante ambulante. Quando finalmente abriu a própria empresa de conserto de celulares, o jovem, então aos 23 anos, resolveu viajar pelo mundo, vendendo seu negócio e seu carro. Desde então, ele circula pelo mundo a partir de permutas com marcas do setor de viagens, interessadas em seu amplo alcance nas redes sociais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, imponha mais sanções sobre o Irã.

Na quarta-feira (18), Trump twitou que "instruiu o secretário do Tesouro a aumentar significativamente as sanções sobre o Irã".

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Acredita-se que a medida seja uma reação aos ataques por drones no último fim de semana contra refinarias na Arábia Saudita. Os Estados Unidos acusam o Irã de estar por trás dos ataques.

A tensão vêm em meio as especulações de Trump que deve realizar conversações com o presidente iraniano Hassan Rouhani, nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, ainda este mês.

Trump, que expressou o desejo de realizar diálogos de cúpula, disse à imprensa, na terça-feira (17), que prefere não se encontrar com o presidente do Irã.

Teerã, por sua vez, continua a negar seu envolvimento nos ataques.

Muitos brasileiros têm o sonho de estudar no exterior para adquirir conhecimento maior de uma língua e ter contato com uma nova cultura, no entanto, nem todos têm condições financeiras para arcar com os gastos da viagem e, por isso, optam por fazer um intercâmbio no qual possam estudar e trabalhar.

Para a consultora de vendas Camila Sinimbu, que fez intercâmbio na Irlanda em 2017, os programas de estudo e trabalho são muito importantes para quem não tem condições de se manter no país durante a viagem. “Durante o intercâmbio, me cadastrei em sites de empregos e consegui um trabalho de meio expediente como babysitter. Eu trabalhava por volta de três horas e ganhava doze euros por hora trabalhada. O dinheiro ajudou a custear a minha viagem, pois consegui viajar, conhecer outros lugares, além de fazer compras”, relata.

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Pensando em auxiliar quem deseja adquirir a experiência de estudar e trabalhar no exterior, o LeiaJá conversou com a supervisora comercial da Dreams Intercâmbios, Cristina Holanda, que fez uma lista com cinco países que possuem melhores remunerações salariais. Confira:

Austrália

Pixabay

A Austrália é um país que impressiona em muitos aspectos. Além de suas belezas naturais, possui uma economia estável, que aliada a seus aspectos culturais e ao seu agradável clima é considerado um dos melhores destinos para realizar intercâmbio. Segundo Cristina, o país possui uma grande procura, porém existem limitações com relação aos vistos emitidos, já que há uma triagem maior nas informações de quem está entrando no lugar. 

“Acredito, que se formos colocar em um ranking, a Austrália é o país que possui a melhor remuneração. Os alunos têm uma maior oportunidade de trabalho até mesmo a longo prazo, caso o estudante deseje permanecer e construir uma vida no local. A hora trabalhada está em torno de 18 de dólares para os intercambistas”, declara.

Nova Zelândia 

Pixabay

Assim como a Austrália, a Nova Zelândia é um país localizado na Oceania que oferece uma boa remuneração salarial para intercambistas. De acordo com Cristina, os salários da Austrália costumam ser mais altos, mas a Nova Zelândia também possui boas oportunidades, já que são países que possuem perfis parecidos neste aspecto. A remuneração salarial do país possui uma média 16 dólares por hora. 

Irlanda

Pixabay

A Irlanda, terceira maior ilha da Europa, oferece boas opções de universidades e cursos em um país cuja língua oficial é o inglês, além de possuir diversos pontos turísticos famosos como o Castelo de Dublin, o Museu de Dublin, o Jardim Botânico Nacional, entre outros.  

“O intercâmbio na Irlanda é uma boa oportunidade para quem está com o orçamento limitado e quer ter a experiência. O programa no país oferece poucas burocracias com relação a visto e, como está na Europa, o estudante tem maior facilidade para conhecer outros países europeus. A remuneração salarial no país está em torno de 9,5 euros por hora”, comenta Cristina.

Canadá

 

Pixabay

Quando se pensa em intercâmbio um dos primeiros países que vem à cabeça é o Canadá, que além de ser um lugar receptivo, encanta os brasileiros pelo clima frio. O país é indicado para estudantes de cursos de graduação, técnicos ou específicos, pois, segundo Cristina, pessoas que possuem um inglês mais básico não conseguem fazer o programa de estudar e trabalhar. 

“Comparado a Austrália, Nova Zelândia e Irlanda, o Canadá possui uma remuneração um pouco menor, já que a remuneração salarial gira em torno de 13 de dólares por hora”, explica. 

Malta 

Pixabay

Com aproximadamente 420 mil habitantes, a República de Malta é banhada pelo mar Mediterrâneo e tem como idiomas oficiais o maltês e o inglês. Como a ilha é pequena, as oportunidades para estudar e trabalhar são menores, se comparadas aos outros países da lista. 

 “Como nem tudo é perfeito, o problema é que o salário mínimo em Malta também é bem inferior quando comparado ao de muitos países do continente. Para se ter uma ideia, um trabalhador de tempo integral, com carga horária de 40 horas semanais, recebe o mínimo de 747,50 euros por mês”, explica Cristina.

Os incêndios florestais na região amazônica podem ser usados para prejudicar o setor do agroneócio do Brasil, disse nessa quinta-feira (22) o presidente Jair Bolsonaro, durante live semanal no Facebook. Ele destacou que o governo trabalha para mitigar o problema e pediu que as pessoas ajudem a denunciar práticas criminosas na área.

"Alguns países aproveitam o momento para potencializar as críticas contra o Brasil para prejudicar o agronegócio, nossa economia, recolocar o Brasil numa posição subalterna", afirmou. O presidente criticou manifestações estrangeiras sobre o assunto. "Um país agora, sem dizer o nome aqui, falou da 'nossa Amazônia', teve a desfaçatez de falar 'a nossa Amazônia', está interessado em um dia ter um espaço aqui na nossa Amazônia para ele", disse.

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Minutos após terminar a live, Bolsonaro mencionou, pelo Twitter, postagem do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre as queimadas na Amazônia. Segundo Bolsonaro, Macron postou uma foto desatualizada de queimada na região. "Lamento que o presidente Macron busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos para ganhos políticos pessoais. O tom sensacionalista com que se refere à Amazônia (apelando até p/ fotos falsas) não contribui em nada para a solução do problema. O Governo brasileiro segue aberto ao diálogo, com base em dados objetivos e no respeito mútuo. A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI", escreveu o presidente brasileiro.

Na publicação no Twitter, o presidente da França classificou os incêndios na Amazônia de "crise internacional" e pediu que os líderes do G7 tratem urgentemente do tema. "Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica, pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. Isso é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias", tuitou.

O próximo encontro do G7, que reúne os presidentes de EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, será realizado neste fim de semana, em Biarritz.

Queimadas criminosas

Durante a live, o presidente brasileiro admitiu que tem havido incêndios criminosos e que, segundo ele, isso pode significar uma tentativa de afetar a soberania brasileira sobre a Amazônia. Ele comparou os incêndios no Brasil a outros que acontecem anualmente em regiões como a Califórnia, nos Estados Unidos.

"Aqui tem o viés criminoso? Tem. Sei que tem. Quem que pratica isso? Não sei. Os próprios fazendeiros, ONGs, índios, seja lá o que for. Então, existe esse interesse em cada vez mais dizer que nós não somos responsáveis e quem sabe, mais cedo ou mais tarde, alguém decrete uma intervenção na região amazônica e nós vamos ficar chupando o dedo aqui no Brasil", disse.

Bolsonaro também criticou parte da imprensa na cobertura sobre o assunto. Ele reforçou que o problemas decorrentes dos incêndios podem prejudicar a todos no país. "Nossa economia está escorada nas commodities. Se o mundo resolver nos retaliar, e a economia nossa bagunçar, todo mundo, inclusive vocês, repórteres, vai sofrer as consequências."

Por fim, o presidente fez um apelo aos fazendeiros da região que estejam ateando fogo em áreas florestais. "Há suspeita que tem produtor rural que está agora aproveitando e tacando fogo geral aí. As consequências vêm para todo mundo. Se vocês querem ampliar a áreas de produção, tudo bem, mas não é dessa forma que a gente vai conseguir atingir nosso objetivo."

Bolsonaro ainda revelou ter recebido oferta de aeronaves para combater os incêndios por parte do presidente do Chile, Sebástian Piñera, e do Equador, Lenín Moreno.

Assista à integra da live do presidente no Facebook:

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O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta sexta-feira (17) para discutir o aumento dos combates no noroeste da Síria, o segundo debate sobre a escalada da violência em duas semanas - informaram diplomatas.

Forças sírias e seus aliados russos aumentaram os ataques na região de Idlib, controlada por extremistas, desde o final de abril. O movimento faz soar o alarme sobre uma possível ofensiva iminente para tomar o território.

Bélgica, Alemanha e Kuwait pediram a reunião urgente, após uma sessão a portas fechadas do órgão na sexta-feira passada. Nesse encontro, vários países manifestaram sua preocupação com a possibilidade de que uma ofensiva sem trégua provoque uma catástrofe humanitária.

Cerca de três milhões de pessoas vivem na província de Idlib, incluindo um milhão de crianças.

O Conselho Permanente se reunirá em uma sessão aberta, na qual o chefe de assuntos humanitários da ONU, Mark Lowcock, apresentará um informe.

Desde o final de abril, as forças do governo Bashar al-Assad e a aviação russa intensificaram seus bombardeios no sul de Idlib e em zonas próximas. Os ataques forçaram o deslocamento de cerca de 180.000 pessoas entre 29 de abril e 9 de maio, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).

Mais de 370.000 pessoas morreram, e milhões foram deslocadas pela guerra na Síria, deflagrada em 2011 após a brutal repressão de protestos contra Al-Assad.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (13) que se reunirá com seus colegas de China e Rússia durante a reunião do G20 em junho próximo, no Japão.

"Nós nos reuniremos no G20 no Japão. E acho que será, provavelmente, uma reunião muito frutífera", disse Trump aos jornalistas, ao se referir ao presidente chinês, Xi Jinping.

Ele acrescentou que espera ter um encontro bilateral com o líder russo, Vladimir Putin. Moscou nega, porém, que uma reunião esteja prevista com Trump.

"Não houve nenhum pedido. Não há acordo até agora", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à agência Interfax, após o comunicado de Trump.

O dólar se valorizou ante outras moedas fortes nesta sexta-feira, 5, após a divulgação do relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos. A criação de vagas acima do esperado apoiou a moeda americana, embora ela não tenha registrado sinal único diante de divisas de países emergentes e ligados a commodities.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 111,68 ienes, o euro recuava a US$ 1,1217 e a libra tinha queda a US$ 1,3033.

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A economia americana gerou 196 mil empregos em março, acima da previsão de 175 mil dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Mesmo com o crescimento abaixo do esperado nos salários, o dólar se fortaleceu ante rivais com esse dado.

Diretor de investimentos da IndexIQ, Sal Bruno afirmou que o dado foi um "bom sinal", que poderia fortalecer um pouco o dólar.

Além disso, a libra ficou pressionada, em meio aos desdobramentos do processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Nesta sexta, a premiê britânica, Theresa May, pediu formalmente o adiamento dessa separação, diante do impasse para fechar os termos do acordo com o bloco.

Ante outras moedas, o peso mexicano se fortaleceu durante o pregão, em uma jornada positiva da bolsa do México, mesmo após a ameaça do presidente americano, Donald Trump, de fechar a fronteira comum se o vizinho não fizer mais para conter imigrantes ilegais e o narcotráfico. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A expectativa de vida no mundo aumentou 5,5 anos entre 2000 e 2016, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira, alertando que a desigualdade na renda e no acesso aos cuidados se traduzem em uma vida mais curta para muitos.

A agência de saúde da ONU constatou, além disso, diferenças de expectativa de vida entre gêneros.

Em média, uma criança nascida em 2016 pode esperar viver 72 anos, em vez dos 66,5 de 2000, segundo o informe anual de Estatísticas de saúde mundial.

Nas Américas, a expectativa de vida passou de 73,6, em 2000, a 76,8, em 2016, apesar de que nos Estados Unidos sofreu uma redução (de 79 anos a 78,5), atribuída em parte à obesidade.

Os primeiros 16 anos do século registraram uma queda dramática nas mortes de crianças menores de cinco anos, especialmente na África subsaariana, onde houve progressos na luta contra a malária, o sarampo e outras doenças contagiosas, explicou a OMS.

As estatísticas melhoraram também graças aos avanços contra o HIV/aids, que causou estragos na maior parte da África nos anos 1990.

Mas apesar dos progressos nos países mais pobres, a OMS destacou as diferenças significativas entre países em desenvolvimento e os já desenvolvidos.

Os habitantes de países de rendas baixas vivem em média 18 anos a menos que os de rendas altas, mostram as estatísticas.

Em Lesoto, por exemplo, as pessoas vivem em média 52 anos, longe dos 84 do Japão - o país mais longevo do mundo - e dos 83 da Espanha e da Suíça.

Enquanto a maioria dos habitantes de países ricos morrem de velhos, uma em cada três mortes em países mais pobres é de menores de 5 anos.

'Diferenças impactantes'

Pela primeira vez, a OMS separou suas estatísticas por gênero, mostrando claramente que as mulheres têm melhores perspectivas de viver uma vida longa do que os homens.

É mais provável nascer homem que mulher, e em 2019 se espera que nasçam 73 milhões de meninos e 68 milhões de meninas, segundo a OMS.

Mas, devido a uma maior fragilidade biológica e a comportamentos de maior risco, espera-se, entre os nascidos em 2016, que os meninos vivam 69,8 anos e as meninas, 74,2.

Uma das razões pelas quais as mulheres parecem viver mais é que tendem a usar melhor os recursos de saúde.

Assim, por exemplo, nos países com epidemias de HIV, as mulheres tendem mais a se submeter a exames e a acessar terapias antirretrovirais.

Ainda assim, nos países com escassos serviços de saúde, uma de cada 41 mulheres morrem por causas maternas, em comparação com uma entre 3.300 em países de altos rendimentos.

Há "diferenças impactantes", disse à imprensa a responsável de dados e análises da OMS, Samira Asma.

Em conjunto, as estatísticas demonstram que a expectativa de vida aumentou na maioria dos países, com saltos significativos em lugares como a Eritreia, onde se espera que as pessoas vivam 22 anos a mais que os 43 de 2000.

Na Síria, após oito anos de guerra, a expectativa de vida caiu uma década, dos 73 anos de 2000 para 63,8 em 2016.

Manifestantes críticos ao governo Dilma Rousseff pedem volta do regime militar. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

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No penúltimo domingo (24), o presidente Jair Bolsonaro ordenou que os quartéis celebrassem o 31 de março de 1964 como uma “data histórica”. Foi nesse dia que as forças militares do país concretizaram o golpe de estado ao governo democraticamente eleito do então presidente Jango Goulart, iniciando uma ditadura que se arrastaria até o março de 1985. Embora os regimes autoritários tenham se repetido em diversos países da América do Sul, o Brasil é o primeiro estado do continente a cogitar comemorar os “anos de chumbo”, marcados por repressão, tortura e assassinato de opositores. Em países como Argentina, Uruguai e Chile, datas semelhantes são aproveitadas para celebrar a democracia e repudiar os excessos de regimes autoritários.

“No Brasil, isso acontece porque não houve uma cultura forte de reparação das vítimas e da memória histórica de períodos ditatoriais. A gente vê na Argentina as pessoas sendo responsabilizadas porque lá a lei prezou pela reparação das vítimas e também pela responsabilização de quem violou os direitos humanos”, opina o advogado do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) Renan Castro. Para Renan, a Comissão Nacional da Verdade se limitou a esclarecer alguns fatos. “Isso faz com que a gente tenha de volta ideias reacionárias como essas e um presidente se sentindo à vontade para pedir que os quartéis comemorem o golpe empresarial militar. Esse é um momento de refluxo democrático”, completa.

"Não houve uma cultura forte de reparação das vítimas", refere-se o advogado do CPDH, Renan Castro, à política do país em relação à ditadura militar. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

A Comissão Estadual da Verdade Dom Hélder Câmara, braço da instituição em Pernambuco, publicou, em setembro de 2017, o relatório final de sua investigação sobre os crimes políticos ocorridos no Brasil entre os anos de 1946 e 1988. Após ouvir 157 pessoas, o documento, apresentado em dois volumes, possui 70 mil documentos que auxiliaram na conclusão de que um total de 51 pessoas foram mortas ou ficaram desaparecidas no estado. O documento nacional fala em 434 desaparecidos e mortos, além de 50 mil torturados. “Não fizemos nada sem provas. Documentamos uma série de agressões e violências contra os direitos humanos, o que inclusive retrata a verdade do que se passou naquele período. Conseguimos provar, por exemplo, que mortes que eram dadas oficialmente como suicídio na realidade tinha sido causadas por assassinato, mudando o registro de óbito dessas vítimas, com o apoio da justiça”, comemora o coordenador da Comissão Estadual, Fernando Coelho.

Apesar disso, os responsáveis pelos assassinatos e crimes de tortura estão protegidos das sanções penais pela Lei 6683/79, promulgada em 1979 pelo general João Figueiredo, que concede “anistia a todos, quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais”, conforme descreve o texto oficial. “O que se passou não é motivo para comemoração, mas uma constatação que nos faz desejar que nunca se repita nada igual no País. Toda pessoa que viveu aquele momento ou que tem dúvidas sobre ele deve ler o que documentamos, porque essa é a história verdadeira”, lembra Fernando Coelho.

Populares opinaram, em entrevista ao LeiaJá, sobre o período da ditadura. Confira no vídeo a seguir:

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Comemoração

Graças à liminar da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, de plantão no último sábado (30) no Tribunal Regional da 1ª Região, foi suspendida a determinação da 6ª Vara Federal do Distrito Federal, que proibia atos comemorativos do aniversário de 55 anos do Golpe Militar. Assim, no último domingo (31), o Exército celebrou o início da ditadura, política que havia sido abolida das Forças Armadas brasileiras durante o governo da presidente Dilma Rousseff. O ato levou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Vladimir Herzog a denunciarem Jair Bolsonaro à Organização das Nações Unidas (ONU). 

Em nota oficial, o Instituto afirma que o documento “denuncia a tentativa do presidente e de outros membros do governo – como o chanceler Ernesto Araújo – de modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar que, durante 21 anos, aterrorizou o país com uma séria de gravíssimas violações”. Além disso, o posicionamento declara ainda que a petição “cita as recentes entrevistas do presidente, em que ele nega o caráter ditatorial do regime e os crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado”.

Outros países

Mães e avós da Praça de Maio continuam indo às ruas de Buenos Aires em busca de justiça para parentes desaparecidos. (Emiliano Lasalvia/AFP)

Na Argentina, o dia 24 de março de 1976, em que oficialmente se iniciou a Ditadura Militar do país, é agora chamado de Dia Nacional da Memória Pela Verdade e Justiça, um feriado dedicado à memória das vítimas do regime. Além disso, embora estejam cada vez mais envelhecidas, as mães e avós da Praça de Maio continuam marchando anualmente pelas ruas da capital Buenos Aires, em prol da identificação do paradeiro dos parentes desaparecidos. Já no Uruguai, a data inaugural da repressão é o 27 de junho, que não é feriado, mas um dia marcado por atos e de rua e lembranças da ditadura que se deu entre os anos de 1973 e 1985.

No Chile, o 11 de setembro de 1973, dia em que o general Augusto Pinochet depôs o popular governo do presidente democraticamente eleito Salvador Allende, também não é comemorado. Morto pelo exército chileno no Palácio La Moneda, algumas das últimas palavras de Allende foram: “Não renunciarei. Pagarei à lealdade dos chilenos com minha vida. É nossa história, e o povo a escreverá. Viva o Chile! Viva o povo! Viva os trabalhadores”, conforme registrou a Rádio Magallanes, às 10h10. No 11 de setembro, o ex-presidente é homenageado com flores deixadas por manifestantes no Palácio La Moneda. 

A Finlândia é, pelo segundo ano consecutivo, o país mais feliz do mundo, segundo um relatório da ONU divulgado nesta quarta-feira, enquanto o Sudão do Sul, mergulhado na guerra, ocupa o último lugar.

O Brasil, por sua vez, aparece na 32ª posição no ranking.

A Finlândia, o país dos 190.000 lagos e conhecido por suas florestas e saunas, está à frente da Dinamarca (2º lugar), seguido por Noruega, Islândia, Holanda, Suíça, Suécia, Nova Zelândia e Canadá, segundo a classificação de 2019 do "World Happiness Report".

Os países que ocupam os primeiros lugares cumpriram os principais indicadores e são caracterizados pela estabilidade de sua sociedade.

A metodologia utilizada consiste em pedir a uma amostra de pessoas de 156 países diferentes que responda a uma série de perguntas sobre a percepção da sua qualidade de vida em uma escala de 0 a 10.

Apesar das mudanças políticas relacionadas ao Brexit, o Reino Unido ganhou quatro posições na classificação de 2019 e está agora na 15ª posição.

Os Estados Unidos continuaram a cair para o 19º lugar.

"O relatório deste ano fornece evidências que nos levam a refletir sobre como os vícios causam muito sofrimento e depressão nos Estados Unidos", disse o professor Jeffrey Sachs, um dos autores do relatório.

O Sudão do Sul está em último lugar. A ONU declarou recentemente que 60% da população está ameaçada pela fome, enquanto o país está no meio de uma guerra civil que matou 400 mil pessoas.

O Iêmen, o Afeganistão e a República Centro-Africana, também em guerra, estão na parte inferior do ranking.

A publicação coincide com o Dia Mundial da Felicidade, estabelecido pela ONU e celebrado em 20 de março.

Os autores do relatório sugerem que a felicidade no mundo recuou, o que pode estar relacionado nos últimos anos a sentimentos negativos como "preocupação, tristeza e raiva, particularmente presente na Ásia e na África, e mais recentemente em outros lugares", segundo o relatório.

O estudo também faz referência às conquistas e evolução dos países desde 2005. Entre os 20 que mais avançaram, metade está na Europa central e oriental, cinco na África Subsaariana e três na América Latina.

Os cinco principais retrocessos desde 2005 foram registrados no Iêmen, Índia, Síria, Botsuana e Venezuela.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou hoje (1º), na conta pessoal no Twitter, que sua determinação é promover, de forma pacífica, a cooperação e compreensão dos países com respeito e fraternidade. Ele não mencionou as reuniões do autodeclarado presidente venezuelano, Juan Guaidó, com os presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez, do Paraguai, ocorridas em momentos distintos.

"Nossa diplomacia bolivariana é de paz. É o caminho certo para atingir a compreensão, cooperação e respeito entre os povos da maneira mundo. A Venezuela continuará a ultrapassar as dificuldades do bloqueio imperial e abrirá caminhos de fraternidade com as nações do mundo", disse nas redes sociais.

Em outra postagem, Maduro cita de forma indireta as sanções impostas pelos Estados Unidos à Venezuela. Segundo ele, as dificuldades serão revertidas em avanços. “As agressões imperiais contra a nossa economia, nos motivaram a dar um salto no desenvolvimento de tecnologias online para sermos cada vez mais eficientes e produtivas.”

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No Twitter, Maduro aparece entregando cartas credenciais para os novos embaixadores da República Africana de Chade, Ngote Gali Koutu, e da Sérvia, Danilo Pantovic. A cerimônia foi ontem (28), no Palácio de Miraflores.

Também ontem Maduro recebeu o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Venezuela, Jan Harfst. Ele foi recebido pelo Chefe de Estado para avaliar o progresso da Venezuela na agenda de 2030.

Os presidentes de Rússia, Irã e Turquia elogiaram nesta quinta-feira (14), durante uma reunião em Sochi, a retirada anunciada das tropas americanas da Síria, prometendo "fortalecer sua cooperação" para acabar com o conflito.

Os três líderes se reuniram no balneário do sudoeste da Rússia para discutir o avanço do processo de paz na Síria, onde oito anos de guerra custaram mais de 360 mil vidas.

A Síria está atualmente no centro de um intenso balé diplomático com uma reunião da coalizão internacional em Munique, e uma conferência sobre o Oriente Médio em Varsóvia, na presença do vice-presidente americano, Mike Pence, e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Em Sochi, as discussões "giraram em torno da influência que terá o anúncio americano de sua retirada das regiões do nordeste do país sobre o desenvolvimento futuro da situação na Síria", declarou o presidente russo, Vladimir Putin.

"Nossa visão comum é de que a realização dessa etapa seria um passo positivo que ajudaria a estabilizar a situação na região", acrescentou Putin.

O destino da província síria de Idlib (noroeste), a única região síria ainda nas mãos dos rebeldes, também foi discutida. Os três líderes concordaram em adotar "medidas concretas" para estabilizar a situação na região, alvo esporádico de ataques.

'Desescalada definitiva'

"Nós não queremos novas crises humanitárias, novos desastres em Idlib ou em outra parte na Síria", declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acrescentando esperar que o regime de Damasco "respeite a trégua".

Ele acrescentou que Rússia e Turquia chegaram a um acordo para realizar "patrulhas conjuntas" para conter "grupos radicais" na província de Idlib, sem dar mais detalhes.

"Hoje, praticamente em toda a Síria, o regime de cessar-fogo está sendo observado, o nível de violência está diminuindo gradualmente e é resultado concreto e positivo do nosso trabalho conjunto", apontou Putin.

Na cúpula, o presidente russo destacou a necessidade de Moscou, Ancara e Teerã chegarem a um acordo sobre medidas para garantir uma "desescalada definitiva" em Idlib.

Se o cessar-fogo parece em vigor, "não significa que devemos tolerar a presença de grupos terroristas em Idlib", disse, pedindo medidas para "eliminar permanentemente esse foco terrorista".

A última cúpula entre os presidentes iraniano, turco e russo, realizada em setembro no Irã, trouxe à tona suas diferenças sobre o destino de Idlib.

Foi preciso outra reunião entre Putin e Erdogan para evitar uma ofensiva desejada pelo regime sírio: uma "zona desmilitarizada" foi criada neste enclave onde facções rebeldes coabitam.

Em virtude do acordo russo-turco, todos os combatentes radicais, incluindo os extremistas da Hayat Tahrir al-Sham (HTS), dominada pela ex-facção da Al-Qaeda na Síria, tiveram que se retirar da área.

Mas a HTS, desde então, se fortaleceu e controla "mais de 90% do território do enclave", segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Questão curda

Erdogan também pediu a retirada dos combatentes curdos presentes no nordeste da Síria. Segundo ele, "a integridade territorial da Síria não poderá ser assegurada e a região devolvida a seus verdadeiros donos" enquanto continuarem na região.

Ancara considera as milícias curdas das Unidades de Proteção do Povo (YPG) como um grupo terrorista. Estas controlam a cidade estratégica de Minbej e áreas sírias a leste do Eufrates de onde expulsaram os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).

Com o apoio dos combatentes árabes das Forças Democráticas Síria (FDS) e da coalizão liderada pelos Estados Unidos, as YPG encurralaram os extremistas do EI em um território de pouco mais de um quilômetro quadrado.

A Rússia emergiu como um ator-chave no conflito desde o início de sua intervenção militar, em 2015, em apoio ao regime de Bashar al-Assad, que agora controla quase dois terços do país.

O processo de Astana, iniciado por Moscou com Irã e Turquia, eclipsou as negociações patrocinadas pela ONU sem, contudo, alcançar um acordo final sobre o conflito.

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