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Usuários de várias partes do mundo, especialmente na Europa e nas Américas, relataram falhas ao acessar o aplicativo WhatsApp nesta sexta-feira (3). Nas redes sociais, a hashtag #whatsappdown já é o assunto mais comentado do mundo no Twitter.

De acordo com o site de monitoramento "Down Detector", os usuários europeus são os que mais sofrem com o problema, com mais de mil relatos de problemas.

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O jornal "The Independent" afirma que o caso aparenta ser uma "falha no servidor", que impede o envio e o recebimento das mensagens.

Tanto a versão para celular como a web estão com falhas nesta manhã e a rede ainda não se pronunciou sobre os problemas. 

Da Ansa

O Exército de Canadá começou a instalar tendas nesta quarta-feira perto de sua fronteira para dar apoio à onda de refugiados haitianos que estão chegando ao país com medo de serem expulsos dos Estados Unidos.

As tendas na cidade de Saint-Bernard-de-Lacolle, a 60 quilômetros ao sul de Montreal, têm energia elétrica e sistema de calefação. Elas vão acomodar temporariamente até 500 refugiados, disse o Exército em um comunicado.

A medida foi adotada após uma reunião do chanceler haitiano, Antonio Rodrigue, e a ministra para os haitianos morando no exterior, Stephanie Auguste, com a responsável de Imigração do Quebec, Kathleen Weil, para discutir o fenômeno e as necessidades dos solicitantes de refúgio do país chegando ao Canadá.

Muitos desses refugiados já moram há anos nos Estados Unidos, mas temem ser expulsos após o presidente Donald Trump anunciar que não vai estender o visto temporário que tinha sido concedido a 60 mil haitianos, afetados por um devastador terremoto na ilha em 2010. Esse status especial vai expirar no fim deste ano.

Desde julho, mais de 2.500 haitianos saíram dos Estados Unidos e buscaram refúgio no Canadá, cruzando à pé a fronteira com a província francófona do Quebec.

O estádio olímpico de Montreal está sendo usado para alojar alguns dos recém-chegados e um hospital fechado será reaberto para acomodar mais refugiados.

A oposição venezuelana convocou para esta segunda-feira (31) um protesto contra a Assembleia Nacional Constituinte que, a partir desta semana, começa a reescrever as regras do país. A eleição dos 545 constituintes, nesse domingo (30), foi marcada pela violência. Segundo o Ministério Publico, dez pessoas morreram em enfrentamentos entre manifestantes e as forcas de segurança  – entre elas, um sargento e dois adolescentes.

A eleição começou na hora marcada - sem a participação da oposição e apesar das pressões internacionais. Até a véspera, vários governos – entre eles o brasileiro – pediram ao presidente Nicolás Maduro que cancelasse a polêmica Constituinte, para evitar o risco de uma guerra civil. Mas Maduro insiste que a proposta dele é a única solução pacífica para a crise numa Venezuela dividida, que há mais de um ano enfrenta recessão, desabastecimento e uma inflação superior a 700%.

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Maduro foi o primeiro a votar, às 7h (horário de Brasília), “pela paz”.  No fim do dia – um dos mais violentos desde o início da nova onda de protestos, em abril – o governo comemorou a vitória. Pelas suas contas, 8 milhões de venezuelanos (41,5% do eleitorado) participaram da votação. A oposição, que fez campanha pelo boicote, acusa o governo de manipular as cifras e alega que o número de eleitores não passou de 3 milhões.

O governo considera que uma alta participação legitima a Assembleia Constituinte, denunciada como “uma fraude” pela oposição. Segundo os opositores, a reforma constitucional não passa de uma manobra de Maduro para ampliar seus poderes e se perpetuar no cargo.  Os 545 constituintes são governistas – até porque a oposição não apresentou candidatos, nem votou. E eles terão poderes para dissolver o Parlamento, de maioria opositora, além de definir quando e como serão realizadas novas eleições.

Vários governos anunciaram no domingo que não reconhecem a Assembleia Constituinte da Venezuela. O governo dos Estados Unidos ameaçou adotar novas sanções, que podem incluir a redução de suas importações de petróleo – o maior produto de exportação venezuelano.

“Seguiremos adotando medidas duras e enérgicas contra os artífices do autoritarismo na Venezuela, incluindo aqueles que participem da Assembleia Nacional Constituinte”, disse um comunicado divulgado ontem pelo Departamento de Estado norte-americano.

O Peru convocou para o próximo dia 8 uma reunião de chanceleres de 11 países (Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Paraguai) para discutir a “violenta repressão” na Venezuela, que em quatro meses de protestos resultou na morte de mais de 100 pessoas. Os  governos da Bolívia e de El Salvador manifestaram apoio à Assembleia Constituinte venezuelana.

Os ministros da Saúde do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) realizaram um pacto em que irá reduzir em até 80% o preço dos medicamentos de alto custo. A decisão foi tomada durante a 40ª edição da Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul, realizada na Argentina.

A compra conjunta irá garantir maior oferta de tratamentos à população dos países que integram o bloco econômico.

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Alguns remédios estão na lista para uma próxima compra conjunta entre os países, como o Eculizumabe, um dos medicamentos mais caros e mais demandados para o tratamento da Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), que afeta o sistema sanguíneo, no Sistema Único de Saúde (SUS), o Trastuzumabe, Rituximabe e toda a linha dos Mabes, indicadas para o tratamento de artrite reumatóide e câncer.

"Há uma preocupação em sustentar o complexo industrial farmacêutico de cada país, mas em negociações conjuntas de produtos patenteados, nós podemos conseguir redução muito significativa de preços, como temos conseguido no Brasil”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O ministro também destacou que tem trabalhado fortemente na política de transferência de tecnologia de produção desses medicamentos para o Brasil.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, depois de dois anos da mais grave recessão da história, no primeiro trimestre avançou 1% e, com esse resultado, o país ficou em posição de destaque se comparado às taxas de crescimento trimestral no resto do mundo.

Entre os países da América Latina, o crescimento do Brasil foi superior ao PIB trimestral do Chile (+0,2%), Colômbia (-0,2%) e Paraguai (-0,3%), de acordo com os levantamentos mais recentes.

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No primeiro trimestre, o resultado positivo da economia brasileira se deu pelo expressivo resultado do setor agrícola.

O crescimento brasileiro superou a taxa trimestral de economias importantes nas Américas, como a do México (+0,7%) e Canadá (+0,9%) e ficou próximo do PIB norte-americano, que foi revisado para uma alta de 1,2%.

Já na Europa, o avanço de 1% da economia brasileira foi maior que o PIB trimestral da Alemanha (+0,6%), Espanha (+0,8%), Reino Unido (+0,2%), França (+0,4%). A média de crescimento da Zona do Euro foi de 0,5%.

E o Brasil ultrapassou também o crescimento da Coreia do Sul (+0,9%), o país insular Taiwan (+0,94%), Japão (+0,7%) e Hong Kong (+0,7%), que é uma região administrativa especial da república chinesa.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à Suprema Corte para liberar o decreto que proíbe a entrada de imigrantes de seis países - majoritariamente muçulmanos - no país, informou o Departamento de Justiça na noite desta quinta-feira (1°).

"Pedimos à Corte Suprema para ocupar-se desse caso e estamos confiantes que o decreto do presidente Trump será bem considerado no que tange seus poderes legais para tornar o país mais seguro e proteger as nossas comunidades do terrorismo", informa o comunicado.

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Segundo o documento, a "Constituição e os atos do Congresso" dão uma "ampla autoridade" ao presidente e que por isso "não devem ser admitidas pessoas de outros países que patrocinam ou protegem o terrorismo".

A decisão de proibir a entrada por 90 dias de pessoas vindas do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen foi anunciada logo após o início do mandato de Trump, mas foi proibida diversas vezes em instâncias menores da Justiça dos EUA.

Além de proibir a entrada desses seis países - o Iraque foi retirado da lista por conta de sua parceria militar - o decreto impede o recebimento de refugiados por 120 dias de qualquer nacionalidade. 

O crescimento econômico a nível global está ganhando força, disse nesta terça-feira (16) a ONU, que entretanto revisou para baixo suas projeções para a América Latina e algumas zonas mais pobres do mundo. Em uma atualização de suas previsões, a ONU confirmou que espera que a economia mundial cresça 2,7% neste ano e 2,9% no próximo. A informação é da agência EFE.

A organização lembra que esses números significam uma aceleração com relação ao ano passado, quando registrou um crescimento de 2,3%, e correspondem a um aumento da produção industrial e do comércio global, alimentados principalmente pela demanda do leste da Ásia.

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Menor que o esperado

A ONU, no entanto, revisou para baixo seus prognósticos para várias zonas do mundo, inclusive a América latina, onde prevê um crescimento de 1,1% em 2017, ligeiramente abaixo dos 1,3% projetados em janeiro. Segundo as Nações Unidas, a queda corresponde principalmente ao ocorrido em 2016 na América do Sul, onde países como Brasil, Argentina e Venezuela sofreram uma recessão mais dura do que o previsto.

No Brasil, por exemplo, o crescimento este ano será apenas de 0,1%, após um retrocesso de 3,6% em 2016, segundo a ONU. Em conjunto, a economia latino-americana contraiu 1,3% no ano passado e a ONU espera uma recuperação "modesta" durante 2017 e melhor em 2018, quando considera que o crescimento chegará aos 2,5%.

"A região continua enfrentando incertezas e riscos significativos, especialmente relacionados com medidas de política macroeconômica nos Estados Unidos e as agendas de reformas internas", aponta o relatório publicado hoje.

A ONU também revisou para baixo suas previsões de crescimento para África, especialmente no centro e no oeste do continente, e em vários dos países menos desenvolvidos do mundo.

Na União Europeia (UE), os especialistas das Nações Unidas vaticinam um crescimento de 1,7% tanto em 2017 como em 2018 frente aos 1,8% que apontavam em janeiro. Embora destaque que a perspetiva é "robusta", a ONU adverte entre outras coisas que o problema continua sendo o desemprego em países como Grécia e Espanha.

EUA

Para os Estados Unidos, o relatório melhora ligeiramente as expectativas de crescimento, de até 2,1% neste ano e no próximo, graças a uma aceleração da atividade na segunda metade de 2016 e às perspectivas de uma maior despesa pública. Ao mesmo tempo, chama a atenção para o "turbulento" ambiente político no país, com choques das propostas do Executivo com o Legislativo e a Justiça.

Segundo a ONU, em muitas zonas do mundo o crescimento continua abaixo dos níveis necessários para cumprir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a grande estratégia internacional que entre outras coisas procura erradicar a pobreza extrema até 2030.

Além disso, o relatório adverte sobre o alto nível de incerteza política que impera no mundo, após a decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia (UE), a nova postura em matéria de comércio global dos Estados Unidos e um ressurgimento do protecionismo e do nacionalismo em geral.

Da Agência EFE

A empresa russa de segurança cibernética Kaspersky estimou nesta sexta-feira (12) em mais de 45 mil o número de ataques cometidos por hackers usando vírus do tipo ransomware, que afetou infra-estruturas de informática em 74 países. "As cifras continuam aumentando inusitadamente", disse Costin Raiu, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise Global da Kaspersky, no Twitter. As informações são da agêmcia EFE.

Ele disse que as mensagens do ciberataque, que afetou países como Espanha, Reino Unido, Turquia, Ucrânia, Brasil e Rússia, foram escritas em romeno, mas não por um nativo.

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A Kaspersky, que produz softwares de segurança cibernética, enviou à Efe um comunicado no qual diz que identificou o rootkit (tipo de software malicioso, programado para se ocultar no sistema sem ser encontrado pelo usuário ou por antivírus) utilizado para efetuar o ciberataque. O rootkit é: (MEM:Trojan.Win.64.EquationDrug.gen).

Segundo a nota, o ataque indiscriminado aconteceu através de um sistema de propagação que utiliza uma vulnerabilidade detectada nos sistemas operacionais da Microsoft. O comunicado destaca que os hackers exigem como recompensa US$ 600 em bitcoins.

"O maior número de tentativas de ataque foi detectado na Rússia", destacou a fonte.

Da Agência EFE

"Existe uma chance de que acabemos tendo um grande, grande conflito com a Coreia do Norte". A declaração do presidente Donald Trump é o destaque de uma entrevista exclusiva veiculada hoje (28) pela Agência Reuters. Ao falar sobre o acirramento das tensões na região, Trump disse que prefere a saída diplomática. 

"Adoraríamos solucionar as coisas diplomaticamente, mas é muito difícil", frisou. A entrevista foi destaque nesta sexta-feira na imprensa americana, um dia antes de Trump completar 100 dias de governo. Com a Coreia do Norte, ele enfrenta o maior desafio, até o momento.

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O país intensificou exercícios militares na área e estuda sanções econômicas contra a Coreia do Norte, além de aproximação para uma saída diplomática.  Hoje haverá uma reunião extraordinária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o tema.

Nas semanas anteriores, Donald Trump mandou mensagens mais duras, inclusive com a visita do vice-presidente Mike Pence ao Japão e à Coreia do Sul. Anteriormente, o presidente vinha dando declarações ameaçadoras direcionadas ao líder norte-coreano Kim Jong-Un. O vice-presidente disse que a negociação estava descartada, pelo menos por enquanto.

Na entrevista à Reuters, Trump inverteu o discurso ao dizer que o conflito não está descartado, mas que espera uma saída diplomática.

Uma possível abertura ao diálogo já havia sido indicada pelo governo chinês. Ontem o Ministério das Relações Exteriores da China parabenizou os Estados Unidos pela mudança de postura. Para o governo chinês, Trump está, neste momento, mais aberto ao diálogo.

Os Estados Unidos haviam pedido ajuda à China para pressionar o líder Kim Jong-Un a abandonar os testes nucleares. Durante a visita do presidente chinês Xi-Jinping aos Estados Unidos, no começo deste mês, Donald Trump insistiu no tema.

A China pediu cautela e, naquele momento, disse que a falta de diálogo só acirraria o quadro. Antes da visita de Xi-Jinping, Trump havia feito críticas também ao governo chinês, dizendo que esperava mais dedicação. Na entrevista à Reuters, ele disse ter visto empenho da parte do presidente chinês. "Acredito que ele está se esforçando muito. Sei que ele gostaria de ser capaz de fazer algo."

A China mandou um duro recado ontem à Coreia do Norte e disse que poderia definir algum tipo de sanção ao país, caso fosse feito um novo teste com mísseis nucleares. Trump reconhece que a China está em comunicação constante com a Coreia do Norte e que o governo chinês já havia solicitado a interrupção dos testes nucleares.

Na entrevista, Trump evitou opinar sobre o perfil do líder norte-coreano. "Não sei dizer se ele é racional, mas espero que seja", disse o presidente americano, ao ser perguntado sobre a personalidade de Kim Jong-Un. "Ele tem 27 anos, seu pai morreu, e ele  assumiu um regime", disse. "Então, diga o que você quer, mas isso não é fácil, especialmente nessa idade," acrescentou.

Kim Jon-Un tem respondido com envio de mensagens agressivas a Washington, como vídeos que simulam o lançamento de bombas em território norte-americano e a destruição do país. A preocupação dos Estados Unidos e aliados com a Coreia do Norte é proporcional à capacidade nuclear do país.

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e agentes infiltrados na região acreditam que os norte-coreanos estão avançando na produção de mísseis nucleares.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta hoje (12) no Kremlin o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, informou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. Também está presente no encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, com quem Tillerson se reuniu na manhã de hoje para abordar a crise na Síria e a atual tensão entre Rússia e EUA. A informação é da Agência EFE.

A reunião entre Putin e Tillerson não estava inicialmente na agenda, mas, desde ontem, se especulava com a possibilidade de um encontro entre ambos.

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Peskov não deu nenhum detalhe sobre o que seria discutido entre o presidente russo e Tillerson, que é o primeiro representante do governo de Donald Trump que visita a Rússia, em meio à grande tensão entre Moscou e Washington.

Tillerson chegou ontem à Rússia com um ultimato para Putin, ao afirmar que o líder russo deve escolher entre apoiar o regime sírio de Bashar al Assad e uma aliança com Ocidente, mas, no início desta manhã, se mostrou aberto e construtivo em seu encontro com Lavrov.

O representante americano disse esperar que, nesta visita, fiquem "claras" as posições de cada um dos países para "determinar as diferenças e por que elas existem", além de analisar "como reduzi-las".

O presidente americano Donald Trump disse ontem em uma entrevista à emissora "Fox" que Putin está apoiando "uma pessoa verdadeiramente má", em referência ao líder sírio Bashar al Assad, a quem chamou de "animal".

"Não nos coloquem nesse falso dilema de estar com vocês ou contra vocês", disse Lavrov a seu colega americano no começo de seu encontro. Espera-se que, após o término da reunião com Putin, os dois ministros das Relações Exteriores ofereçam uma entrevista coletiva conjunta.

*Da EFE

China e Coreia do Sul já informaram oficialmente ao Ministério da Agricultura a suspensão de importação de carnes brasileiras, em consequência das revelações da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, deflagrada na sexta-feira (17). No caso da China, os embarques programados para lá foram suspensos por uma semana.

Já a Coreia do Sul bloqueou apenas os embarques da BRF, especificamente. As informações foram confirmadas nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Agricultura.

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Após o governo anunciar um proposta de reforma da previdência que altera a idade mínima de aposentadoria e prevê um novo cálculo do benefício, o tema tem causado um debate nacional, inclusive foi motivo de diversas manifestações nesta quarta-feira (15). Confira como funciona os sistemas previdenciários dos principais países:

Nos Estados Unidos, a idade mínima para se aposentar, que era de 66 anos em 2014, subirá gradativamente até 2022 para 67 anos. A elegibilidade para o benefício depende do número de anos de contribuição, sendo o mínimo necessário de 10 anos. Segundo dados da Administração de Seguridade Social, no país, é possível antecipar a aposentadoria para os 62 anos, mas com recebimento do valor parcial. Ou, adiar até os 70 anos, com o acréscimo do benefício.

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Já na França, a reforma da previdência realizada em 2010 prevê idade mínima entre 60 e 62 anos em 2017, dependendo do ano de nascimento do contribuinte. No entanto, neste caso, o valor do benefício é parcial. Para obter o valor integral, a idade mínima passará de 65 para 67 até 2022. Atualmente o tempo de contribuição exigido é de 172 trimestres. Enquanto na Alemanha, a idade é de 65 anos e dois meses, com um mínimo de cinco anos de contribuição. Até 2022, esse patamar será elevado para 67 anos.

O sistema de aposentadoria da Dinamarca, considerado por especialista como um dos melhores do mundo, combina benefícios pagos pelo Estado com sistemas de previdência obrigatórios entre empresas e funcionários. No país, não há tempo mínimo de contribuição, mas o valor do benefício leva em conta os anos de pagamento no mercado de trabalho. Atualmente a idade mínima sairá de 65 anos para 67 anos entre 2024 e 2027 ao ritmo de seis meses por ano.

Na Itália, a idade mínima é de 66 anos, porém subirá para 67 até 2019. No entanto, no ano passado foi definido que a partir de 1º de maio de 2017, os contribuintes poderão antecipar a aposentadoria. O benefício, chamado de "Ape" (acrônimo de "anticipo pensionistico"), poderá ser pedido por contribuintes com pelo menos 63 anos de idade, ou seja, três anos e sete meses antes da aposentadoria por velhice definida pela legislação, no caso dos homens, ou dois anos e sete meses para as mulheres.

Contudo, o italiano que antecipar a aposentadoria sofrerá uma redução de até 5% no valor bruto pago pela Previdência Social para cada ano adiantado. Também é preciso ter pelo menos 20 anos de contribuição.

Em Portugal, a idade mínima para aposentadoria é de 66 anos, com no mínimo 15 anos de contribuição. No entanto, trabalhadores com 65 anos ou mais que permanecem trabalhando têm diminuição da contribuição previdenciária, como uma maneira de incentivá-lo.

Na Espanha, recentemente o país aprovou o aumento da idade que passou de 65 para 67 anos, com a alteração sendo feita entre 2013 a 2027. Lá, é possível se aposentar com 35 anos de contribuição. Já no Japão, que tem expectativa de vida de 84 anos, a idade mínima, tanto para homem como mulher, é de 65 anos, e o tempo de contribuição é de 40 anos.

Na Argentina, a idade mínima para se aposentar é 60 anos para a mulher e 65 anos para os homens. Além disso, o trabalhador argentino precisa ter contribuido durante 30 anos e o valor do benefício é definido pela média dos últimos 10 anos. A idade para se aposentar no Chile é igual a dos argentinos, porém lá o trabalhador pode continuar empregado e receber tanto seu salário como o benefício.

Assim como atualmente é no Brasil, o Canadá adota um teto para o benefício pago na aposentadoria. O plano de previdência do governo exige uma contribuição de 35 anos e o trabalhador só garante o valor máximo a partir dos 65 anos.

Já na Colômbia, a idade subiu de 60 para 62 anos para homens e de 55 para 57 anos para mulheres. Na Grécia, desde 2012 ficou estabelecido que a idade passará de 65 para 67 anos para ambos os sexos, enquanto a contribuição subiu de 37 para 40 anos. No entanto, a partir de 2020 será definida com relação a expectativa de vida. 

O Dia Internacional da Mulher, lembrado nesta quarta-feira (8), deverá ser marcado por paralisações de mulheres em pelo menos 30 países. A ideia é fazer uma greve geral, para reforçar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade.

A ideia do protesto veio do movimento de mulheres argentinas Ni Una Menos. Em 19 de outubro do ano passado, elas foram às ruas e paralisaram as atividades para protestar contra os 200 assassinatos anuais no país em decorrência de violência de gênero.

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No Brasil, movimentos feministas programaram protestos para hoje em todos os estados, mas a greve prevista para outros países deve ser mais difícil de se concretizar por aqui, por causa das difíceis condições de trabalho enfrentadas pelas brasileiras.

“Uma coisa é organizar uma greve em um país que tem quase pleno emprego, outra coisa são as mulheres aqui no Brasil, completamente precarizadas – a maior parte empregada no serviço doméstico, autônomas, completamente sem proteção – dizerem que vão parar”, admite Maria Fernanda Marcelino, integrante da Sempreviva Organização Feminista e militante da Marcha Mundial das Mulheres.

Para as que não puderem parar suas atividades, as organizações feministas incentivam o protesto de outras maneiras – usando uma roupa roxa ou fazendo manifestações no próprio local de trabalho. “O importante é identificar que estamos em luta, independentemente de podermos parar ou fazer greve. Sabemos que nem todo mundo pode parar, ainda mais diante de um cenário de desemprego no Brasil”, diz Fernanda Sabóia, da Articulação de Mulheres Brasileiras.

A ideia é que as intervenções sejam postadas em redes sociais, com as hashtags #8MBR, #EuParo e #ParadaBrasileiraDeMulheres.

Para a assessora técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Joluzia Batista, as manifestações mais simbólicas também devem ser valorizadas. “É uma forma de as mulheres que estão mais impossibilitadas, com horários mais rígidos, poderem se manifestar também”.

Reforma da Previdência

No Brasil, a principal pauta das manifestações é a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo federal. A avaliação é de que as mulheres serão as mais prejudicadas com a mudança.

“Se essa reforma da Previdência passar, as mais atingidas, que padecerão com o empobrecimento rapidamente serão as mulheres, pela equiparação do tempo de aposentadoria com os homens, desconsiderando a dupla jornada de trabalho, toda a precariedade que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho formal”, diz Maria Fernanda.

As mulheres também querem chamar a atenção para temas como racismo, aborto e violência contra as mulheres. Apesar dos temas em comum que serão abordados em todo o país, cada estado se organizou de acordo com as suas prioridades. “Acreditamos na força do movimento feminista de construir as pautas em cada estado, em cada cidade, as mulheres tem organização própria e sabem muito bem o que está afetando as suas vidas”, explica Fernanda Sabóia.

Dia de Luta

“O 8 de março não é dia de flor, é um dia de luta”, ressalta Maria Fernanda. “Ainda continuamos trabalhando muito mais que os homens e sendo completamente desvalorizadas, sofrendo violência, e tantas questões que precisamos inverter.”

Além de chamar a atenção para a importância da mulher no mercado de trabalho, o movimento quer conscientizar a sociedade para todos os problemas enfrentados pelas mulheres.

“As mulheres estão sobrecarregadas, seja do trabalho remunerado, como o não remunerado, porque nós somos donas de casa, mães, trabalhamos fora. Somos 52% da população brasileira, então a nossa situação ainda é à margem da sociedade, vítimas de tanta violência”, diz Fernanda Sabóia.

Brasil

Uma das organizadoras do protesto no Rio de Janeiro, Tatianny Araújo, teme que a proposta de reforma da Previdência sobrecarregue mais as mulheres, que se ressentem da falta de uma série de serviços públicos no país.

“Não temos lavanderias públicas, restaurantes públicos, sequer temos creches. O nosso trabalho dentro de casa não é reconhecido, não é remunerado, mas é trabalho”, afirmou Tatianny, que é servidora federal e representante do Fórum de Saúde Pública do Rio.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), mulheres ganham menos que os homens, na mesma função e mesmo que tenham mais anos de estudo.

Maysa Carvalhal, da Marcha Mundial de Mulheres, destaca que elas têm os piores salários, ou são subremuneradas, e que muitas trabalham sem carteira assinada. “E [estão] fora dos espaços de decisão."

As feministas rebatem o argumento de que, nos países mais desenvolvidos, a contribuição para a Previdência é a mesma para homens e mulheres, dizendo que, lá, as desigualdades de gênero são menores e que há bônus para compensar o serviço doméstico, o que não ocorre no Brasil.

Estão previstas manifestações também em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba.

História

A historiadora Tania Navarro Swain compara a mobilização desta quarta-feira com um fato ocorrido em 1975 na Islândia, quando mais de 90% das mulheres paralisaram suas atividades para exigir o reconhecimento de seu trabalho.

“E deu resultado, com a equiparação dos salários logo em seguida e a Presidência do país assumida por uma mulher nas eleições posteriores. Não se pode esperar que, em todos os países, a mobilização seja tão poderosa, mas espero que seja espetacular, trazendo milhões de mulheres às ruas para mostrar e exigir uma cidadania que até agora tem sido esgarçada em uma pluralidade de aspectos”, diz a professora aposentada da Universidade de Brasília (UnB) e editora da revista digital de estudos feministas Labrys. 

O movimento no Brasil vai se unir a grupos internacionais como Ni Una Menos, da Argentina, a Marcha das Mulheres de Washington, nos Estados Unidos e as Marchas contra a criminalização do Aborto, na Polônia. A ideia do protesto surgiu com o movimento de mulheres argentinas, em outubro do ano passado, e a organização de mulheres polonesas que, no mesmo mês, foram às ruas contra uma lei que proibia o aborto e que foi rejeitada após a pressão popular.

O Escritório da ONU para Redução do Risco de Desastres pediu apoio urgente de US$ 2,7 bilhões para o plano de recuperação do Haiti, em três anos. O valor equivale à perda que o país sofreu depois da passagem do furacão Matthew, há seis meses, e representa 32% do Produto Interno Bruto  haitiano. O pedido foi feito na véspera da 5ª Plataforma Regional para Redução do Risco de Desastres nas Américas, que começa amanhã (7) em Montreal, no Canadá.

Segundo o representante especial das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres, Robert Glasser, o que ocorreu no Haiti revelou "dados perturbadores" sobre os países menos desenvolvidos, que “não têm capacidade para responder adequadamente aos efeitos da mudança climática e ao aumento da intensidade e da frequência dos desastres relacionados ao clima".

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Glasser disse que "apesar dos sistemas do governo para a proteção de civis terem evitado muitos óbitos, é inaceitável que mais de 600 pessoas tenham morrido por causa de um furacão previsto com antecedência".

Desastres arrasadores

A magnitude das perdas é suficiente para "arrasar qualquer economia". Além disso, o desastre aconteceu depois de dois anos de seca no país que afetou a segurança alimentar de um milhão de pessoas e do terremoto de 2011, que custou 120% do PIB.

Calcula-se que o Haiti tenha perdido, em média, 2% do seu PIB todos os anos, entre 1975 e 2012, devido a desastres relacionados ao clima.

O representante especial da ONU disse que, em 2012, mais de 58% dos 10,7 milhões de haitianos viviam com menos de dois dólares e 40 centavos por dia e um quarto da população vivia na extrema pobreza, com menos de um dólar e 23 centavos diários.

Da ONU News

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 01, em grande medida diante da reação positiva ao discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na noite de ontem, Trump renovou promessas de gastos em infraestrutura. Além disso, o pregão europeu foi motivado também por alguns balanços e indicadores.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro subiu de 55,2 em janeiro para 55,4 em fevereiro, no maior nível em 70 meses. Ainda assim, veio um pouco abaixo da previsão de 55,5 dos analistas. Na Alemanha, o PMI industrial avançou de 56,4 em janeiro para 56,8 em fevereiro, no maior nível em 69 meses, e a taxa de desemprego seguiu em 5,9% em fevereiro, como esperado pelos economistas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 2,2% em fevereiro na comparação anual, o maior avanço desde agosto de 2012, ante expectativa de +2,1%.

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Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 1,64%, para 7.382,90 pontos. A promessa de Trump de investir US$ 1 trilhão em infraestrutura impulsionou ações relacionadas ao setor de construção: Ashtead Group, por exemplo, subiu 5,7%, e CRH, que divulgou balanço, avançou quase 5%. As mineradoras também se destacaram: Glencore, Anglo American e Antofagasta subiram 4,88%, 3,11% e 3,14%, respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,97%, para 12.067,19 pontos. Deutsche Bank e Commerzbank subiram 5,11% e 3,96%, respectivamente, diante da maior expectativa de que esteja próxima uma elevação de juros nos EUA. No setor de energia, E.ON teve alta de 2,29%. Basf teve alta de 2,17% e Bayer, de 1,73%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 2,10%, para 4.960,83 pontos. Entre os bancos, Crédit Agricole subiu 3,64% e Société Générale, 4,92%, enquanto BNP Paribas teve ganho de 4,46%. A petroleira Total subiu 1,49%. O setor de automóveis também foi beneficiado pela expectativa positiva com a economia e o papel da Peugeot subiu 2,51%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou em alta de 2,39%, para 19.364,39 pontos. A petroleira Eni se destacou e avançou 3,31%, entre os papéis mais negociados. Entre os bancos, UniCredit e Intesa Sanpaolo subiram 4,27% e 4,18%, respectivamente.

Em Madri, o IBEX-35 subiu 2,05%, para 9.751,50 pontos. A siderúrgica ArcelorMittal subiu 5,04%, enquanto o papel do Santander subiu 3,20% e o do Banco de Sabadell teve ganho de 6,77%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 avançou 1,29%, para 4.708,06 pontos. Banco Comercial Português subiu 3,98%, Galp Energia subiu 0,83% e EDP Renováveis ganhou 1,96%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A onda de frio que assola a Europa e já causou dezenas de mortes tem origem em uma massa de ar polar proveniente da Escandinávia. Não há dados oficiais sobre o número de mortos até o momento, mas estima-se que já são mais de 80. Grande parte das vítimas, cerca de 30 pessoas, foi registrada na Polônia, onde algumas regiões continuam a sofrer com temperaturas de até 20°C negativos.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou, em comunicado, sobre o grave risco de hipotermia a que estão expostos milhares de refugiados nas ilhas gregas e nos países do Bálcãs. Eles estão retidos sob neve e chuvas congelantes, em campos superlotados, vivendo em tendas precárias e enfrentando temperaturas abaixo de zero.

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“As autoridades gregas devem parar de se vangloriar de seus feitos humanitários enquanto milhares de pessoas continuam abandonadas e em sofrimento em meio a um inverno rigoroso, esperando que suas solicitações de asilo sejam processadas. Nenhuma pessoa que busca proteção ou que foge de guerras, violência e tortura deve ser deixada desamparada no frio”, afirmou Clement Perrin, coordenador-geral da MSF na Grécia.

De acordo com jornal português Expresso, após as críticas feitas por agências humanitárias as autoridades gregas decidiram transferir para hotéis 250 pessoas que se encontravam em tendas no campo de refugiados da ilha de Lesbos. Além disso, um navio de guerra, com capacidade para receber 500 pessoas, teria sido enviado, ontem, ao local para acolher parte dos refugiados.

Diversos países têm registrado mortes de idosos e pessoas sem-abrigo, por hipotermia. Segundo o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a principal preocupação é com os refugiados que se encontram entre a Turquia e o norte da Europa.

De acordo com o periódico espanhol El País, 24 pessoas morreram na Ucrânia e 10 na Bielorrússia por conta do frio intenso. Na Itália já seriam oito casos registrados; seis na República Tcheca; seis na Bulgária; três na Albânia; dois na Grécia; dois na Rússia; um na Sérvia; e um na Croácia.

De acordo com a MSF, mais de 7.500 pessoas estão retidas na Sérvia, vivendo em acampamentos superlotados. Em acordo com a União Europeia, o país concordou em abrigar 6 mil pessoas, das quais pouco mais de 3 mil estão em locais abrigados do frio. A organização afirma que, em Belgrado, cerca de 2 mil pessoas, provenientes do Afeganistão, Paquistão, Iraque e Síria, estão dormindo em prédios abandonados no centro da cidade enquanto a temperatura chega aos vinte graus negativos.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (22) que seu país deve "expandir" a capacidade nuclear. "Os Estados Unidos devem reforçar e expandir muito sua capacidade nuclear até que o mundo tome consciência das armas nucleares", escreveu em um tuíte após uma reunião com membros das áreas de inteligência e da segurança do país. As informações são da Agência Ansa.

O anúncio ocorre no dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou um "reforço" no mesmo setor do país. "É necessário reforçar a capacidade militar das forças nucleares estratégicas, sobretudo com a ajuda de sistemas de mísseis capazes de atravessar sistemas de defesa antimísseis existentes ou futuros", declarou Trump após reunião com militares russos.

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Segundo a organização não governamental (ONG) Arms Control Association, atualmente, os norte-americanos possuem 7,1 mil armas nucleares contra 7,3 mil dos russos. As declarações evidenciam a constante tensão entre os dois governos, uma marca durante a gestão de Barack Obama, e apontam para um 2017 ainda mais conflituoso entre duas das mais poderosas nações do mundo.

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (16) um plano para ter mais controle sobre viajantes que não precisam de um visto específico para entrar no Espaço Schengen, de livre circulação dentro da União Europeia (UE). O Brasil é um dos 42 países isentos de visto.

De acordo com a proposta, antes de viajar, os turistas deverão preencher um formulário online, que não deve levar mais de dez minutos para ser concluído. As informações serão cruzadas com as bases de dados europeias, como as do serviço de polícia Europol. Segundo a Comissão, na maioria dos casos, a autorização deverá sair em alguns minutos. O documento custará cinco euros e terá validade de cinco anos.

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A ideia do órgão europeu é que essa triagem prévia ajude a identificar possíveis migrantes irregulares e, principalmente, pessoas que possam representar um risco à segurança. O sistema faz parte de uma ampla discussão sobre como melhorar o controle das fronteiras externas da UE, principalmente diante da ameaça terrorista.

Críticos argumentam, porém, que esse novo sistema de autorização de viagem não resolverá o problema da segurança, pois o que falta é um intercâmbio rápido de dados sobre suspeitos entre os países do bloco. A expectativa é que o novo formulário online possa entrar em vigor até 2020, mas a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Conselho e também pelo Parlamento Europeu.

Um ano depois da primeira identificação do surto de zika no Brasil, a OMS ainda não tem respostas para a maioria dos desafios ou novos instrumentos para lutar contra o vírus. Mas tem certeza de que a doença chegou para ficar e que governos e sua própria estrutura terão de trocar uma estratégia de emergência contra a microcefalia por uma resposta de longo prazo para ajudar as famílias afetadas.

Desde 2007, 73 países registraram a transmissão do vírus. Desses, 67 foram alvo de surto desde 2015. Mas em pelo menos sete deles, a situação aponta para uma crise endêmica. Em 12 países, a OMS identificou a transmissão de pessoas para pessoas, numa indicação do poder do vírus em contaminar por meio do contato sexual.

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Nesse mesmo período, 26 países registraram um salto em casos de microcefalia e outras más-formações "potencialmente associadas com o zika". Na semana passada, os últimos a registrar casos de microcefalia foram Bolívia, Trinidad e Tobago e Vietnã. Em 19 países, o aumento de casos foi da Síndrome de Guillain-Barré.

Considerando ser "impossível" medir todas as pessoas contaminadas pelo vírus, a OMS se limita a contar os casos de microcefalia e de Guillain-Barré. Assim, até quarta-feira, a organização somava 2.257 casos de microcefalia pelo mundo. Cerca de 10% deles aconteceram fora do Brasil. O País lidera a lista, com 2.079 casos, ante 54 da Colômbia e 28 nos EUA.

Para a OMS, não há dúvidas de que a proliferação vai continuar e que o vírus "se instalou" de fato em países tropicais. Isso, na avaliação dos especialistas da entidade, vai exigir uma mudança no comportamento da resposta e até mesmo dos serviços de saúde dos países atingidos. "Teremos zika em todos os países que registrarem a presença de mosquito", disse Monika Gehner, porta-voz da OMS.

A OMS sugere que, a partir de agora, a meta não seja apenas a de parar o mosquito. Mas preparar os serviços de saúde para uma resposta de longo prazo para atender crianças afetadas, além de suas famílias.

Dúvidas

Um ano após iniciar o trabalho, porém, a OMS está sem resposta para quase todos os aspectos da doença. Não há, por exemplo, respostas sobre as linhagens do vírus e por que em locais como o Brasil os casos de microcefalia explodiram e, em outros, não. "Estamos vendo um número cada vez maior de casos na Ásia e indicando que qualquer que seja a linhagem, os problemas serão identificados", indicou Monika.

Ela admite, por exemplo, que até hoje a organização não tem uma resposta a dar sobre o motivo pelo qual os casos de microcefalia no Brasil deram um salto importante, enquanto na Colômbia a taxa é muito menor. Documentos obtidos pelo Estado apontam que a OMS quer, até o final de 2017, intensificar investigações para tentar entender qual é de fato o impacto do vírus em fetos e recém-nascidos.

Estão em falta os instrumentos para parar a doença. Produtos contra o mosquito Aedes aegypti não seriam suficientes. Duas vacinas já começaram a passar por testes, mas sua comercialização ainda não tem data e, na melhor das hipóteses, estariam no mercado em 2018. "Podemos levar mais dois ou três anos para ter uma vacina", disse Monika.

A reunião com os líderes de nove nações, incluindo os Estados Unidos, Irã, Arábia Saudita e Rússia, produziu novas ideias para acabar com a violência na Síria, mas terminou sem nenhum acordo ou promessa de nova reunião.

Após mais de quatro horas de conversas neste sábado, que também incluiu os ministros de Relações Exteriores da Turquia, Qatar, Jordânia, Iraque e Egito, assim como o enviado especial da ONU para a Síria, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que as partes não chegaram a um acordo para restaurar a paz. Entretanto, afirmou que tiveram diversas conversas sobre "um número de ideias de um número diferente de ministros" que são promissoras.

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Ele descreveu a reunião como uma "sessão de brainstorm" e disse que embora os países queiram uma nova estratégia diplomática para a Síria "ninguém quer fazer isso de maneira desleixada."

Kerry viaja no domingo para Londres para encontrar-se com diplomatas do Reino Unido, França e Alemanha para discutir a crise na Síria. A Arábia Saudita e a Jordânia também participarão da reunião. Fonte: Dow Jones Newswires.

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