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Um vídeo divulgado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) nesta terça-feira (11) levanta mais uma vez a pauta da PEC 241. No conteúdo, o deputado federal Nelson Marquezelli (PTB) é questionado sobre possíveis cortes no setor público, principalmente no que diz respeito à educação. A resposta dada no vídeo foi a seguinte: “Tem que cortar universidade. Vamos deixar (investimento) no ensino fundamental. Quem pode pagar vai ter que pagar. Meus filhos vão pagar. Quem não tem não faz universidade. Que não tem dinheiro não faz. Vai estudar na USP porque é de graça”, declarou o deputado. Veja o vídeo a seguir:

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O depoimento gerou opiniões contrárias ao deputado nas redes sociais. “Por que não cortam benefícios próprios como auxílio moradia, carro e combustível custeados por nós, auxílio paletó, verba de gabinete, os altos salários?”, indagou uma internauta. Ainda no vídeo, o deputado tentou argumentar que é preciso conter os gastos públicos. “Não tem prejuízo. Vai ter que gastar o que tem”, disse.

Em nota publicada na sua página oficial no Facebook, Marquezelli justificou sua posição favorável a PEC 241. “O Estado não pode gastar mais do que arrecada”, declarou. Ainda de acordo com o texto, o deputado diz defender estudo gratuito para uma parcela da sociedade. “Defendo a gratuidade para a população de baixa renda em instituições públicas, mas subsidiar quem tem condições de pagar a universidade sou totalmente contra. O ajuste da PEC não retira nenhum centavo da educação e saúde, mas por outro lado, a aprovação da matéria possibilita um freio em orçamentos inflados, aumentos irreais e expectativas financeiras que destruirá a previdência pública”, diz o texto.

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--> "Não afeta a educação", diz Mendonça sobre a PEC 241 

Com a aprovação em primeiro turno da PEC 241/2016, que cria limites para a o crescimento dos gastos públicos, e a provável vitória do governo também em segundo turno na Câmara dos Deputados, a oposição quer tentar barrar a matéria no Senado. A expectativa é de que ainda neste mês a proposta passe de uma Casa para a outra.

“Espero que o Senado nos salve dessa desgraça nacional de perda dos direitos e de redução do papel do Estado”, declarou a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) estimou que, se a PEC existisse desde 2006, o investimento em educação teria caído de R$ 103 bilhões naquele ano para R$ 31 bilhões atualmente. Segundo ele, os recursos para a saúde também reduziriam de R$ 102 bilhões para R$ 65 bilhões. “A economia não tem como sair da recessão com um plano de austeridade como esse”, ressaltou.

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Os parlamentares contrários ao governo Temer vão tentar desconstruir os fundamentos econômicos que embasaram a PEC. Eles farão isso ao usar o estudo Austeridade e retrocesso – Finanças públicas e política fiscal no Brasil, feito por economistas contrários ao teto de gastos da União e lançado nessa segunda-feira (10) na Câmara.

Os estudiosos defendem a existência de uma diferenciação tributária de acordo com a renda do contribuinte, com imposto maior sobre o lucro das empresas e menor para trabalhadores assalariados e autônomos. O aumento na arrecadação, segundo eles, seria entre R$ 43 bilhões e R$ 58 bilhões para o governo federal.

Para o deputado Ivan Valente (PSol-SP), a melhor saída seria rever a renúncia fiscal para alguns setores e as alíquotas do Imposto de Renda sobre as grandes heranças e rendas. “Por que o governo não fala sobre isso?”, questionou. "O Congresso Nacional está abrindo mão de sua função. O sistema político se degradou, por isso se abre mão escandalosamente de suas responsabilidades", disparou.

Nessa segunda, o senador Humberto Costa (PT) criticou a proposta, que, segundo ele, “além de cortar investimentos”, vai permitir “o congelamento do salário do funcionalismo público e o fim de ganhos reais do salário mínimo”.  “Isso é um absurdo. Mais uma vez penalizam o trabalhador, o funcionário público, aquele que ganha o salário mínimo. O governante não cumpre o seu papel e quem vai pagar a conta é quem mais precisa. Não tem nenhum cabimento”, cravou.

Judicialização

Os parlamentares contrários à PEC do Teto também pretendem levar a matéria para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue o mérito. Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Congresso Nacional nota técnica pedindo o arquivamento ou a alteração do texto, por considerá-la inconstitucional e ameaçadora às ações de combate à corrupção no País.

Deputados do PT e PCdoB chegaram a pedir que o STF suspendesse a tramitação, mas o requerimento foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso. A ação ainda deverá ser julgada pelo plenário da Corte.

Senado

Enquanto os deputados discutiam a matéria, o plenário do Senado ficou dividido quanto ao mérito.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) sustentou que a proposta caminha para deixar o país numa estagnação econômica. "Nós estamos usando o remédio errado para a situação. Estamos cortando despesas quando, na realidade, numa situação de crise em que o sistema privado não consegue gastar, empresário não gasta, famílias não gastam, quem tinha que gastar é o governo. Nós vamos entrar num círculo vicioso, o que vai ser pior".

Já o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) rebateu. Para ele, o foco não estará no corte de gastos, mas na priorização de recursos para algumas áreas. "É claro que vamos poder aumentar gastos em saúde, mas vamos ter que tirar de algum lugar. Agora, a gente vai ter que dizer que quer mais dinheiro para um gasto e que quer menos gastos em outros setores. E responsabilidade, para qualquer gestor, seja o pai de família, seja o empresário, seja o governante, é não gastar mais do que arrecada e escolher onde gastar o que arrecada".

O presidente da República, Michel Temer, agradeceu na noite dessa segunda-feira (10) aos parlamentares que votaram pela aprovação do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 de 2016, que prevê um teto para os gastos públicos. O porta-voz do governo, Alexandre Parola, divulgou uma nota na qual Temer transmite seu agradecimento aos deputados e enfatiza que a PEC, quando entrar em vigor, permitirá a retomada do crescimento do país e geração de empregos.

“O reequilíbrio das contas não é um fim em si mesmo, mas um meio para retomada do crescimento, redução das taxas de juros e aumento do emprego. Orçamento equilibrado representa a garantia que haverá no futuro os recursos necessários para as políticas sociais de combate à pobreza, saúde e educação”, disse o porta-voz, na noite dessa segunda, no Palácio do Planalto.

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A geração de empregos foi um dos assuntos repetidos por várias vezes na nota oficial lida por Parola. “Criar empregos é a prioridade central do governo do presidente Michel Temer. A emenda hoje aprovada permitirá, uma vez em vigor, proteger a economia brasileira da irresponsabilidade fiscal e colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento com equilíbrio, com base no princípio que todos entendem, que cada família segue em sua própria casa: que só se pode gastar o que se arrecada”, disse.

Um argumento bastante utilizado pela oposição para tentar frear a aprovação da PEC na Câmara foi a falta de recursos para a saúde e educação que a emenda traria. Essa questão também foi abordada mais de uma vez por Parola. A tentativa é desfazer o discurso de deputados oposicionistas e de uma parcela da sociedade avessa à proposta. “A emenda não retira nenhum dos direitos previstos na Constituição e preserva os gastos justamente nas áreas de saúde e educação”.

Parola falou poucos minutos após a votação do texto principal da PEC, aprovado por 366 deputados e que recebeu 111 votos contrários e duas abstenções. O porta-voz se referiu ao placar como “aprovação por maioria expressiva” em uma antevéspera de feriado, quando se verificou “uma frequência extraordinária”.

A PEC

Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. O governo havia anunciado que tinha cerca de 350 votos para aprovar a proposta, considerada pelo Executivo como essencial para promover o controle dos gastos públicos e reequilibrar as contas.

A PEC cria um teto de despesas primárias federais que será reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), impondo limites individualizados para os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.

Em termos práticos, a proposta de Novo Regime Fiscal se propõe a limitar, durante 20 anos, o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de inflação. Quem descumprir o limite será penalizado e ficará impedido de contratar pessoal, fazer concurso público, conceder reajuste aos servidores, criar cargos ou função que implique em aumento de despesa e alterar a estrutura de carreira que implique aumento de despesa.

A chamada PEC do Teto foi aprovada em primeiro turno, na madrugada desta terça-feira (11), pelo plenário da Câmara dos Deputados. A matéria cria um limite para o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos.

A maioria dos 25 deputados federais pernambucanos foram favoráveis ao texto. Foram eles: Adalberto Cavalcanti (PTB), Anderson Ferreira (PR), André de Paula (PSD), Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Carlos Eduardo Cadoca (PDT), Daniel Coelho (PSDB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (PSB), Fernando Monteiro (PP), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Jorge Côrte Real (PTB), Kaio Maniçoba (PMDB), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PHS), Ricardo Teobaldo (PTN), Silvio Costa (PTdoB) e Zeca Cavalcanti (PTB).

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Apenas seis deputados registraram votos contrários ao texto: Danilo Cabral (PSB), Gonzaga Patriota (PSB), João Fernando Coutinho (PSB), Luciana Santos (PCdoB), Tadeu Alencar (PSB) e Wolney Queiroz (PDT).

O texto-base, que acabou sendo a redação final da matéria, foi aprovado por 366 votos a 111. Clique AQUI e veja como votou cada deputado. Ainda houve duas abstenções. Todos os cinco destaques que fariam mudanças significativas no texto foram rejeitados.

A votação em segundo turno está marcada para o dia 24 de outubro.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, foi o entrevistado da noite desta segunda-feira (10), no programa Roda Viva, da TV Cultura. Entre os principais questionamentos feitos ao pernambucano, estavam a reforma do ensino médio, escolas integrais e o teto máximo de gastos públicos. Esse último, alvo de protestos de movimentos sociais, foi amenizado por Mendonça no que diz respeito à educação.

Questionado pelo jornalista Paulo Saldaña se a emenda constitucional poderá limitar os investimentos na educação, Mendonça Filho garantiu que não haverá cortes. “Não afeta diretamente a educação. Porque o teto é um limite geral de gastos para o setor público e dentro desse setor você tem várias áreas. Isso não significa dizer que, em termos práticos e objetivos, a educação será afetada. Ela pode até crescer. O teto vai garantir o mínimo de governabilidade econômica, que é condição essencial para que o Brasil volte a crescer controlando a inflação e garantindo empregos, aumentando os investimentos em educação”, declarou o ministro.

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Mendonça Filho ainda estimou recursos financeiros para o próximo ano e, como de costume no seu mandato, falou do governo da ex-presidente Dilma Rousseff. “O orçamento de educação em 2016, que foi cortado pelo governo anterior em R$ 6,4 bilhões, nós repusemos R$ 4,7 bilhões e projeto para 2017 um orçamento que vai totalizar quase R$ 140 bilhões. Será o maior orçamento da história, o que é uma coisa muito significativa”, garantiu o gestor.

Na tarde hoje, a suspeita de cortes na educação levou dezenas de estudantes a um prédio do governo federal em São Paulo. Segundo transmissão da União Nacional dos Estudantes (UNE), o ato foi contra a PEC 241. Entretanto, na noite de hoje, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição, que define um limite de gastos por 20 anos.

No total, foram 366 votos favoráveis à PEC e 111 votos contrários oriundos da oposição. Além disso, foram registradas duas abstenções. 

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A PEC 241, que versa sobre o teto de gastos públicos, não está sendo bem recebida por parte dos brasileiros. O projeto do governo Temer institui um limite de gastos em todas as áreas, já a partir de 2017, que irá durar pelos próximos 20 anos. Em São Paulo, jovens invadiram um escritório pertencente à secretaria da vice-presidência da República como forma de protesto contra a PEC.

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Com gritos de ordem, vários estudantes invadiram o local e um vídeo publicado pela Mídia Ninja, foi compartilhado na página oficial da UNE - União Nacional dos Estudantes, pelo Facebook. Enquanto pedem a saída do presidente Michel Temer, os jovens querem que a chamada 'PEC do fim do mundo' seja recusada pelo congresso nacional. O receio dos opositores é de que a aprovação desse projeto facilite futuras alterações do interesse do governista, como a reforma trabalhista e previdenciária.

O projeto de emenda constitucional 241 institui o denominado Novo Regime Fiscal, que tem por objetivo o controle do ritmo de aumento de despesas, não se apresentando, portanto, de uma proposta de “cortes” de despesas, mas do estabelecimento de uma regra geral que defina limites para o aumento de despesas em termos globais. Segundo o próprio Chefe do Poder Executivo, as limitações visam o equilíbrio financeiro do País, argumento que não convenceu os jovens.

Aos gritos de "Fora Temer" e "Ocupar e resistir", os estudantes subiram as escadas do prédio procurando a secretaria do governo. Uma das estudantes criticou a PEC na gravação. "Estamos aqui reunidos, porque a PEC 241 é um atraso para a educação e não podemos tolerar qualquer tipo de retrocesso dos direitos que conquistamos. Quem quiser, pode vir", declarou. No final do vídeo, é possível ver os estudantes escrevendo cartazes, já acomodados na secretaria.


O plenário da Câmara dos Deputados iniciará, na tarde desta segunda-feira (10), a discussão da chamada PEC do Teto dos Gastos. A matéria é prioridade entre as proposições de interesse do governo em tramitação no Congresso Nacional.

O início das discussões será possível após a retirada da pauta do projeto que altera a lei de repatriação e regularização de ativos, sobre o qual ainda não há consenso.

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A expectativa é de que a PEC que limita, por 20 anos, os gastos federais ao orçamento do ano anterior corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seja votada, em primeiro turno, até esta terça-feira (11). A votação em segundo turno será após a realização de cinco sessões, período de deverá ser respeitado segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Mais cedo, Maia disse que a matéria deve ser aprovada no plenário com votos favoráveis de 360 a 380 deputados. São necessários pelo menos 308 votos para aprovar uma mudança na Constituição Federal.

Discussões

O texto que será votado é o substitutivo do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS). O relator disse que o governo "está seguro da aprovação".

A oposição critica a matéria, por considerar que ela prejudica os gastos sociais e diminui a presença do Estado em áreas como saúde e educação públicas ao desconsiderar pisos de aplicação mínima. “Isso é um crime”, disse o deputado Zé Geraldo (PT-PA), durante a sessão desta segunda.

"Essa PEC vai desestruturar o Estado brasileiro. Isso vai impedir, por exemplo, a realização de vários concursos públicos", disse o deputado Afonso Florence (PT-BA). Ele também adiantou que se o partido pretende apresentar destaques "para excepcionalizar os recursos para a saúde e educação".

"O Congresso Nacional está abrindo mão de sua função. O sistema político se degradou, por isso se abre mão escandalosamente de suas responsabilidades", considerou o deputado Ivan Valente (PSol-SP). Para ele, a melhor saída seria rever a renúncia fiscal para alguns setores e as alíquotas do Imposto de Renda sobre as grandes heranças e rendas. “Por que o governo não fala sobre isso?”, questionou.

Já o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), exonerado do comando do Ministério das Cidades para participar da votação, defendeu a PEC. "Estamos trabalhando para que a economia seja mais eficiente, com governança e transparência", considerou.

"A oposição, talvez, se ainda estivesse no governo ia querer votar essa PEC. Mas como não está nas mãos deles, eles são contra. Esse é o começo para tentar salvar a esculhambação que foi feita neste país. Quem vai ganhar é o povo pobre, que vai ver uma economia organizada", Ronaldo Benedet (PMDB-SC).

O PSB de Pernambuco emitiu uma nota, nesta segunda-feira (10), colocando-se contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, mais conhecida como PEC do Teto de Gastos Públicos. O texto está sendo discutido pelo Plenário da Câmara dos Deputados hoje. Para o partido, o ajuste proposto pela PEC é necessário, mas precisa de alterações. 

“Da forma que está, irá impor sacrifícios, sobretudo aos brasileiros mais pobres, que são os que mais dependem dos serviços públicos e já estão sofrendo o maior impacto da queda na atividade econômica, atingidos pelo desemprego e pela inflação”, pontua o partido no texto, ressaltando, pouco antes, que reconhece “o cenário da grave crise econômica”.

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O partido sugeriu algumas alterações an PEC 241, entre elas a de que a “apuração de superávit primário em qualquer dos 20 anos de vigência da Emenda Constitucional, 50% do superávit apurado seja investido em saúde, educação e assistência social, pois somente assim será possível conciliar a indispensável recuperação do equilíbrio fiscal com as demandas de justiça social”. 

A legenda recomendou aos deputados que votassem contra a aprovação da PEC. Entre os socialistas, está o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, exonerado nesta segunda para votar favorável ao teto. 

A Câmara dos Deputados aprovou, no início da tarde desta segunda-feira (10), o requerimento do deputado André Moura (PSC-SE), para derrubar a exigência de intervalo de duas sessões entre a aprovação da PEC do Teto na comissão especial e a votação no plenário, em primeiro turno. Com isso, a matéria poderá ser apreciada já nesta sessão.

Foram registrados 255 votos favoráveis, nove contrários e uma abstenção.

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A PEC limita, por 20 anos, os gastos federais ao orçamento do ano anterior corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O governo acredita que a matéria será aprovada com até 380 votos. São necessários pelo menos 308 votos para aprovar uma mudança na Constituição Federal.

Críticas e defesa

No início da sessão, os deputados aproveitaram a parte de discursos para criticar a matéria. “Isso é um crime”, sustentou o deputado Zé Geraldo (PT-PA). "Essa PEC vai desestruturar o Estado brasileiro. Isso vai impedir, por exemplo, a realização de vários concursos públicos", disse o deputado Afonso Florence (PT-BA). Ele também adiantou que se o partido pretende apresentar destaques "para excepcionalizar os recursos para a saúde e educação".

"O Congresso Nacional está abrindo mão de sua função. O sistema político se degradou, por isso se abre mão escandalosamente de suas responsabilidades", considerou o deputado Ivan Valente (PSol-SP). Para ele, a melhor saída seria rever a renúncia fiscal para alguns setores e as alíquotas do Imposto de Renda sobre as grandes heranças e rendas. “Por que o governo não fala sobre isso?”, questionou.

Já o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), exonerado do comando do Ministério das Cidades para participar da votação, defendeu a PEC. "Estamos trabalhando para que a economia seja mais eficiente, com governança e transparência", considerou.

"A oposição, talvez, se ainda estivesse no governo ia querer votar essa PEC. Mas como não está nas mãos deles, eles são contra. Esse é o começo para tentar salvar a esculhambação que foi feita neste país. Quem vai ganhar é o povo pobre, que vai ver uma economia organizada", Ronaldo Benedet (PMDB-SC).

Líder do PT no Senado, Humberto Costa criticou, nesta segunda-feira (10), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que estabelece um teto para os gastos públicos por 20 anos, em pauta hoje na Câmara dos Deputados. De acordo com o petista, “além de cortar investimentos” para saúde e educação, a PEC também vai permitir “o congelamento do salário do funcionalismo público e o fim de ganhos reais do salário mínimo”.

Segundo o senador, as medidas foram incorporadas à PEC pelo relator Darcísio Perondi  (PMDB) e funcionariam como uma forma de punição para os órgãos e poderes que estourem os limites de seus orçamentos e que não se enquadrem no novo regime fiscal de Temer.  “Isso é um absurdo. Mais uma vez penalizam o trabalhador, o funcionário público, aquele que ganha o salário mínimo. O governante não cumpre o seu papel e quem vai pagar a conta é quem mais precisa. Não tem nenhum cabimento”, afirmou.

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O petista também criticou a criação de um mecanismo de Desvinculação das Receitas da União (DRU) de 30% da arrecadação, com validade até 31 de dezembro de 2036. “Não basta congelar investimentos e salários, tem que aprovar medida para que o governo Temer altere os recursos do orçamento como bem entender. Ele quer mais um cheque em branco à sua gestão. É inadmissível”, avaliou o líder.

Para o senador é necessário uma grande mobilização contra o projeto. “Temos que ir pras ruas, denunciar nas redes. Este projeto é um retrocesso. Vai acabar com investimentos e penalizar os mais pobres pelos maus gestores. Não vamos aceitar, vamos lutar até o fim contra essa proposta”, disse. 

A adoção do teto de gastos públicos sem a reforma da Previdência fará com que as despesas com aposentadorias e benefícios respondam pela totalidade de despesas do setor público em 20 anos. O alerta foi feito na apresentação preparada pelos economistas presentes ao jantar. O deputado Índio da Costa (PSD-RJ) publicou uma foto da apresentação em sua conta do Twitter.

"Aprovar a PEC do gasto, sem alterar as regras da Previdência, não é viável. Com as regras atuais, a Previdência seria responsável por todo gasto público em 20 anos", diz a apresentação.

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A imagem reproduzida mostra ainda a avaliação de que o cenário é desafiador, mesmo com as aprovações da PEC e da reforma da Previdência. "A dívida/PIB (Produto Interno Bruto) chegaria a 100% do PIB em 10 anos e só começaria a cair, lentamente, a partir de 2025."

Foram feitas ainda algumas análises de cenários. Crescer um ponto porcentual a mais por ano, durante os 20 anos de vigência da PEC, pode reduzir a relação dívida/PIB em até 60 pontos porcentuais "em alguns cenários".

Uma alteração no crescimento das despesas também tem impacto relevante no indicador de solvência do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer participou hoje de um almoço com líderes da base aliada para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos públicos. O encontro foi na casa do líder do PSD, Rogério Rosso (DF), e estavam presentes também o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Segundo nota divulgada pela liderança do governo na Câmara, na reunião, o líder André Moura explicou ao presidente Michel Temer como a base aliada está convencida da necessidade do País em aprovar a PEC 241 nesta segunda-feira.

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O encontro foi uma prévia do jantar que Temer oferecerá neste domingo a deputados da base aliada, no Palácio da Alvorada, no qual fará um apelo para que a proposta seja aprovada com muitos votos, mostrando a unidade dos aliados do governo no Congresso.

No jantar de hoje, os economistas José Márcio Camargo e Armando Castelar, ambos do Rio, farão, a convite do governo, uma exposição sobre a necessidade do ajuste nas contas públicas. A chamada "PEC do Teto" limita o aumento das despesas do governo, por 20 anos, à inflação oficial dos 12 meses anteriores.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, distribuiu nota à imprensa neste sábado para comentar e prestar esclarecimentos sobre a manifestação contrária da Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que fixa um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Maia argumenta que a PEC pretende corrigir o "desequilíbrio instaurado nas contas públicas" nos últimos anos, classifica a aprovação da matéria como "condição indispensável" para a retomada do crescimento sustentável da economia brasileira e destaca que a superação da crise só ocorrerá com "empenho e comprometimento de todos", incluindo Ministério Público Federal. "Nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição", defende o presidente da Câmara.

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Na sexta-feira, a PGR enviou ao Congresso Nacional nota técnica pedindo o arquivamento ou a alteração do texto da PEC. O órgão sustenta que a matéria é inconstitucional e ameaça as ações de combate à corrupção no País, uma vez que o prazo de 20 anos é "longo o suficiente para limitar, prejudicar, enfraquecer o desempenho do Poder Judiciário e demais instituições do Sistema de Justiça e, nesse alcance, diminuir a atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais o combate à corrupção". A PGR ainda alega que a PEC, como está, viola o princípio da separação dos poderes ao afrontar "a independência e autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e a autonomia das instituições do Sistema de Justiça".

Maia enfatiza na nota, no entanto, que a PEC servirá para "exatamente impedir a deterioração das instituições do Estado" e que "o prazo de vinte anos não decorre de um capricho do governo federal, mas da profundidade da crise que enfrentamos". A PGR defende a redução do prazo para 10 anos. "É preciso romper com a mentalidade de que reformas duradouras na gestão pública podem ser obra de um ou dois governos. É necessário um compromisso sólido, inscrito na Constituição, de longa duração, que se mostre capaz de produzir resultados não apenas fiscais, mas, principalmente, institucionais", escreve Maia.

O presidente da Câmara ainda ressalta que a superação da crise atual "dependerá do empenho e comprometimento de todos". "Num Estado de Direito, contudo, nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição. Estou convicto de que o Ministério Público Federal não julga haver instituições mais indispensáveis que outras à realização dos fins constitucionais", conclui.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa disparou duras críticas contra Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que estabelece um teto para os gastos públicos. Para o petista, a aprovação da proposta pode “levar a saúde e a educação ao colapso”. A postura, segundo ele, tem como base um estudo divulgado pelo Dieese neste semana. Os dados apontam que se a PEC estivesse em vigor desde 2002, o governo federal teria investido 47% menos em educação e 26% menos em saúde.

“O congelamento dos investimentos são um desastre para a saúde e a educação no país. Sabemos que, nas duas áreas, ainda temos muitas deficiências e que precisamos avançar muito. Cortar recursos essenciais pode levar o Brasil a um colapso nesses setores”, argumentou. “Essa PEC é uma proposta criminosa que atinge diretamente a população mais pobre, aqueles que mais precisam. Vamos lutar com todas as nossas forças para que o Congresso rejeito esse absurdo, um erro histórico sem proporção promovido por esses golpistas”, emendou o líder.

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Segundo Humberto, o Dieese pontuou que se a PEC já estivesse em vigor, em números reais, o país teria deixado de investir, nos últimos 14 anos, R$ 377 bilhões em educação e cerca de R$ 300 bilhões na saúde. A PEC 241 foi enviada pelo Palácio do Planalto em junho. Ela limita, durante 20 anos, as despesas primárias ao equivalente aplicado no ano anterior, corrigido pela inflação. A proposta está em análise na Câmara Federal. 

O ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa desaprova a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241) que estabelece um teto para os gastos públicos atrelado à inflação do ano anterior. Segundo ele, colocar a limitação do crescimento dos gastos na Constituição é tirar do Congresso o direito de determinar o tamanho do Orçamento Público pelos próximos 20 anos. Na renegociação das dívidas dos Estados, o ex-ministro de Dilma Rousseff afirma que o governo federal perdeu a oportunidade de aperfeiçoar os critérios dos gastos com pessoal. A seguir, trechos da entrevista concedida ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Diante da cena política da votação do impeachment, o sr. acha que Temer tem apoio para fazer o ajuste fiscal?

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Vamos ver isso no dia a dia. A proposta que foi apresentada, que é tirar dos representantes eleitos pela sociedade - não só dos atuais, mas dos próximos cinco Congressos - a capacidade de decidir o tamanho do Orçamento é uma proposta inaceitável. Tem de controlar o gasto, mas existem outras maneiras de fazer e tenho certeza de que os congressistas não vão aceitar isso. Nem o PSDB, que propôs a Lei de Responsabilidade Fiscal, não a apresentou como mudança constitucional. Propôs via uma lei com definição periódica de metas. Então, na hora em que as pessoas se dedicarem a discutir a questão mais técnica e política, não só a retórica, vão ver que não é uma boa proposta e que é melhor fazer de outro jeito.

Dá para fazer ajuste fiscal sem aumento de impostos?

Se a economia se recuperar rapidamente, talvez sim. Mas é importante revisar algumas desonerações. Já tínhamos revisado várias delas e o caminho é esse. Há várias outras desonerações que podem ser revisadas e que na prática recuperam a capacidade de arrecadação do governo.

Como o sr. avalia o resultado da renegociação da dívida dos Estados?

Eu é que comecei esse processo quando assumi. As primeiras reuniões, ainda em 2015, foram com os governadores e, em dois, meses montamos aquele programa de assistência aos Estados. Não há dúvida de que os Estados precisam de assistência neste momento, mas é importante preservar a justiça tributária. Aqueles Estados que estão mais endividados devem ter contrapartidas. Lembrando que não é uma imposição do governo federal. O Estado adota se quiser. Se não concordar com as contrapartidas, que não renegocie a dívida. No fim das contas, acabou ficando uma proposta pela metade, em que há benefícios, mas poucas contrapartidas.

E sobre os critérios de gastos com pessoal?

Perdeu-se a oportunidade de reformar, de aperfeiçoar os critérios de gastos com pessoal, que é o principal problema que levou à crise das finanças estaduais. Espero que isso seja enfrentado através da proposta da Lei de Responsabilidade Fiscal em outro momento.

O sr. já disse que é contra a PEC dos gastos. Ela já está desidratada?

Essa é uma pergunta que você tem de fazer em Brasília. Eu dei aqui a minha opinião econômica. Ela é um instrumento errado porque este não é assunto constitucional. É um instrumento com prazo errado porque não se deve tentar impor limite por 20 anos. No máximo, deve se obedecer o ciclo orçamentário, que é de quatro anos.

O governo deve trabalhar as reformas trabalhista e da Previdência. O que o senhor acha dessas iniciativas?

A reforma da Previdência é uma coisa que tem de ser enfrentada. Já tínhamos criado um foro para isso. Estávamos trabalhando nessa proposta. Inclusive deixamos a ideia e estudos para a equipe atual, não sei o quanto eles vão aproveitar. Existem várias formas de fazer. Na negociação trabalhista, o importante é preservar o poder de barganha dos trabalhadores. Ou seja, deve ocorrer somente onde houver grande sindicalização. Se é para ter um acordo que vai flexibilizar um ou outro aspecto, tem de ser em um setor em que pelo menos 60% dos trabalhadores sejam sindicalizados. Se as duas partes estiverem em situação igualitária, provavelmente vai dar um resultado melhor do que a aplicação das leis de 1930, 1940. Se ficar desequilibrado, é na verdade uma forma indireta de comprimir salários, com o que não concordo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Principal item da agenda econômica neste ano, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, expõe as dificuldades que o eventual governo de Michel Temer vai enfrentar na Câmara dos Deputados. Levantamento feito pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, com líderes de 16 bancadas que reúnem 462 deputados - 90,6% dos 510 parlamentares em exercício do mandato -, mostra que, neste momento, apenas sete (220 deputados) se declararam favoráveis à proposta: PMDB, PSDB, DEM, PP, SD, PPS e PROS. Sendo que dois desses partidos (DEM e Solidariedade) dizem ter restrições à PEC.

Para a proposta ser aprovada, são necessários 308 votos, em dois turnos de votação. Dos 513 deputados que compõem a Câmara, 3 estão afastados. Quatro líderes de bancadas consultados (PT, PDT, PCdoB e PSOL), que representam 94 parlamentares, são contra o projeto. E disseram que, se a proposta passar, vão apresentar emendas.

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Outras quatro bancadas, que contam com 148 deputados, ainda não fecharam posição sobre a PEC. Fazem questionamentos ao texto e dizem que ainda vão negociar a proposta, internamente e com o governo. Líderes de bancadas que representam 48 parlamentares não retornaram os contatos da reportagem.

O levantamento é uma amostra do intenso período de negociação que se inicia na Câmara, embora a posição manifestada pelas lideranças não signifique que todos os parlamentares sigam a orientação de suas legendas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Fazenda informou que "está trabalhando para esclarecer todas as dúvidas dos deputados sobre essa proposta que é fundamental para sair da crise econômica". Na quarta-feira passada, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) participaram da primeira audiência pública da Câmara para discutir a medida.

Diante do cenário de incerteza, Temer escalou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para atuar como uma espécie de articulador informal do governo e arregimentar o apoio da base aliada. A decisão foi tomada em jantar na última quarta-feira que contou com ministros e lideranças do DEM, do PSDB e do PMDB.

Traição

 

No entanto, os partidos da base dão sinais de que podem "trair" o governo. Alguns deputados já defendem abertamente a redução do prazo de validade da PEC, que na proposta do governo é de 20 anos, podendo haver alteração depois dos primeiros dez anos. Pelo levantamento, o encurtamento do prazo é apregoado por bancadas que reúnem 175 deputados - independentemente de posição contrária ou favorável à medida.

Muitas bancadas querem excluir as áreas de Saúde e Educação do "aperto" geral promovido pela proposta. A questão está em aberto até no PMDB, partido de Temer.

Consultado pelo Broadcast, o líder da bancada na Câmara, Baleia Rossi (SP), disse que a sigla vai trabalhar pela aprovação da PEC como foi apresentada pelo governo. Mas evitou ser categórico quanto à possibilidade de mudança de prazo defendida por algumas bancadas. "O PMDB vai participar do debate, mas ainda não tem sugestão como bancada."

O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), que comanda bancada aliada a Temer com 27 deputados, defende que o gatilho para a mudança na regra seja reduzido de dez para sete anos. "Precisamos de prazo menor", disse. E já há sinais nos bastidores de que essa proposta será aceita.

O vice-líder do PP, Esperidião Amin (SC), disse que a ampla maioria dos deputados da bancada é favorável ao texto. Ele fez uma ponderação sobre o prazo, mas disse que ainda não há definição. "Ninguém sabe se isso será necessário por 20 anos, mas contenção duradoura de gastos é fundamental. Mesmo sendo uma emenda constitucional, nada impede que, se o Brasil passar por uma fase de prosperidade, nós reavaliemos a regra", disse.

Outro aliado do governo, o líder do Solidariedade, Genecias Noronha (CE), concorda que o prazo é muito extenso. A posição é compartilhada pelo colega Rogério Rosso (DF), líder do PSD. "O prazo a gente pode discutir. Talvez, o prazo pudesse ser o do Plano Plurianual", sugeriu.

O deputado Weverton Rocha (MA), que comanda a bancada do PDT, vai apresentar uma emenda para que o efeito da PEC acabe em 31 de dezembro de 2018, dia do término do provável mandato de Temer, caso seja efetivado no cargo. "Estipular um teto de 20 anos? Nós somos a favor de que o governo discuta a medida dentro do seu próprio mandato", defendeu.

Autor de uma proposta semelhante durante o governo de Dilma Rousseff, o PT agora faz dura oposição ao teto. A bancada vai sugerir que Saúde e Educação não façam parte dos gastos que serão limitados, segundo o líder, Afonso Florence (BA).

Em audiência pública na Comissão Especial do Novo Regime Fiscal, na Câmara, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou clara a sua defesa do prazo de 20 anos. "Mas será, em última análise, uma decisão do Congresso Nacional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os professores da rede municipal do Recife irão paralisar as atividades na próxima terça-feira (16). A decisão foi tomada pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), para chamar atenção contra o Projeto de Lei (PL) 257 e o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 241. Os docentes ainda se colocam contra o atual governo interino de Michel Temer.

Os docentes decidiram, em assembleia realizada na última quarta-feira (10), pela interrupção das atividades com o estudantes, bem como participação de ato realizado no Recife, às 17h, na Praça da Independência (conhecida como Praça do Diario), no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife. De acordo com publicação no site do Simpere, a presidente do Sindicato, Mariana Presbítero, afirma que a realização do ato é urgente. "Não podemos esperar nem mais um segundo, precisamos unir as forças do campo dos trabalhadores para barrar esse pacote de maldades, porque de outra forma não vamos derrotar os inimigos das trabalhadoras e trabalhadores”, disse.

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