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Divulgada a pesquisa eleitoral do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), neste sábado (2), os principais representantes da disputa pelo governo de Pernambuco argumentaram sobre as possibilidades apresentadas. Segundo a pesquisa, o candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), detém 37% das intenções de votos. Já o postulante da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), aparece com 10%.

Armando lidera disputa, mas eleição segue indefinida

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Apesar de estar atrás na amostra, o candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry (PMDB), acredita que a pesquisa não define a eleição, pois reflete o momento. De acordo com o peemedebista, essa diferença é reflexo do desconhecimento da população em relação ao seu candidato ao governo. “Avalio essa pesquisa com tranquilidade, pois o índice de desconhecimento do nosso candidato ainda está em 60%. As pessoas ainda não conhecem Paulo e nem sabe que ele é o candidato de Eduardo Campos (PSB). Com o início do guia eleitoral, as pessoas terão a oportunidade de conhecer Paulo e nossos projetos. A televisão vai dar a possibilidade de entrar na casa das pessoas e levar a nossa mensagem. Aí nós vamos virar a pesquisa e vencer a eleição”, declarou Henry.

Otimista, Armando Monteiro considera expressivo o número de pernambucanos que pretendem tê-lo como governador do Estado. E atribui a sua trajetória política, ao alinhamento da campanha e as propostas da chapa os principais motivos que poderão levá-lo a vencer as eleições. “37% sobre o universo definido na pesquisa significa, aproximadamente, 70% dos votos válidos. Esse percentual expressivo é o reconhecimento do nosso trabalho. Nós recebemos esses dados com serenidade, com muita humildade. Mas vamos intensificar o trabalho, continuar a percorrer Pernambuco e apresentar um projeto que aponte para o futuro. Um futuro em que Pernambuco possa ampliar as suas conquistas”, ressaltou.

Ausência de Campos pode influenciar disputa em PE

Sobre a afirmação da Frente Popular, que o eleitor poderá mudar as intenções de voto com o início do guia, pois irá descobrir quem é o candidato de Eduardo, Armando Monteiro alfinetou: “Quem faz o julgamento de quem é representante de quem é o povo. A associação com Eduardo não se dá pela identificação de quem é do grupo dele ou da família dele. A identificação do que Eduardo representa e do seu patrimônio político se dá com a associação do que seja suas virtudes e as suas qualidades em relação ao processo de Pernambuco. Portanto, quem julga e quem associa as figuras públicas é o povo e não um grupo que acha que o povo é um rebanho”, declarou.

A disputa entre os candidatos pernambucanos ao Senado deste ano ainda está indefinida, segundo o levantamento realizado pelo Instituto Maurício de Nassau (IPMN). De acordo com dados do IPMN, o candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, João Paulo (PT), detém 30% das intenções de votos. Já Fernando Bezerra Coelho (PSB), que postula uma vaga no Senado pela Frente Popular, aparece com 13%. A pesquisa aponta uma considerável diferença entre os principais candidatos, mas o percentual de pessoas que pretendem votar em branco, nulo ou não responderam a análise ultrapassa os 50%.

Segundo a amostra, o petista aparece disparado entre os eleitores da Região Metropolitana do Recife, com 37%. Seu principal opositor encontra-se com 9% das intenções de voto.
A maior diferença percentual entre os candidatos está na Zona da Mata. João Paulo aparece com 34% das intenções e Fernando Bezerra com 4%. Mas é nessa região que também há o maior número de votos brancos e nulos, somando 41%.

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No sertão e na Região do São Francisco o quadro se inverte. Fernando Bezerra pode conquistar 35% do eleitorado do Sertão e João Paulo 11%. Na região do São Francisco o socialista detém 53%, contra 19% do petista.

As candidatas Simone Fontana (PSTU) e Albanise Pires (PSOL) atingiram 1% das intenções de voto. Já o candidato do PCB, Oxis, não chegou a 1%.

Para o economista Maurício Romão, o cenário apresentado pode ser alterado com a proximidade das eleições. Ele acredita que a população indecisa tende a votar de acordo com a respectiva chapa majoritária. Se Paulo Câmara (PSB) crescer nas intenções para governador, a tendência é que Fernando Bezerra consiga se equiparar a João Paulo. “Além de João Paulo ser um candidato forte, ele tem a vantagem de estar na chapa do candidato que detém o maior número de intenções de votos. A candidatura para governador é tão forte que ela leva o eleitor a votar na chapa completa da majoritária. Como a candidatura da majoritária leva a senatorial, se ocorrer o que é possível que aconteça (o crescimento da Frente Popular  na disputa pelo governo), é possível que Fernando Bezerra cresça percentualmente”, ressaltou o economista.

A pesquisa do IPMN foi encomendada pelo portal Leiajá, em parceria com o Jornal do Comércio. O instituto ouviu 2482 eleitores na pesquisa. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Votos brancos, nulos e não souberam opinar ou não responderam a pesquisa somaram 54% dos entrevistados.

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O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) aferiu o nível de conhecimento da população em relação aos candidatos que disputam o governo de Pernambuco. O documento mostra que a maioria da população conhece pouco os postulantes ao Palácio Campo das Princesas. 

O candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), foi o que apresentou o maior nível de conhecimento entre os entrevistados. 30% deles disse conhecer muito bem o petebista, enquanto 47% afirmou conhecer pouco e outros 22% assinalou que nunca ouviu falar. O percentual de não soube e não respondeu totaliza 2%.

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Neófito nas urnas, o representante da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), ainda se mostra desconhecido entre os eleitores entrevistados. 9% dos entrevistados pelo IPMN afirmou conhecer muito bem o candidato, 28% conhece pouco, mas a maioria informou nunca ter ouvido falar em Câmara, somando 60%. Não soube e não respondeu soma 3%. 

Os demais candidatos ao governo, Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB), Zé Gomes (PSOL), Pantaleão (PCO) e Zé Miguel (PSOL) estão praticamente empatados quanto ao nível de conhecimento. 2% dos eleitores dizem conhecer muito bem os candidatos, porém mais de 80% dos entrevistados nunca ouviu falar nos respectivos postulantes. 

                                                                    

Apesar dos dados da pesquisa apontarem que grande parte do eleitorado pernambucano não conhece boa parte dos candidatos, o quadro deve mudar com o início do guia eleitoral, que começará a circular nos veículos de comunicação a partir do dia 19 de agosto. De acordo com o cientista político Adriano Oliveira, o número de eleitores indecisos, assim como os votos brancos e nulos, que segundo a pesquisa espontânea deste sábado (2) soma 49% das intenções de voto, pode oscilar entre os candidatos. O cientista ressaltou que o candidato da Frente Popular poderá crescer na disputa após o início do guia.  “Com o início do guia eleitoral a população terá mais familiaridade com os candidatos. O que poderá ajudar ambos (Armando e Paulo) os postulantes ao governo de Pernambuco. Porém Paulo Câmara terá o maior tempo de TV e ele também será apresentado à população. Logo, a expectativa é que ele venha ter um crescimento com o início do guia eleitoral”, ressaltou o cientista. 

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A administração do ex-governador e candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), continuará influenciando na disputa pelo cargo ocupado por ele durante sete anos e três meses. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados neste sábado (2), para 54% dos eleitores pernambucanos o estado mudou para melhor nos últimos anos. Tal mudança é atribuída, por 51,3% desses entrevistados, a administração de Campos.

“Este é um retrato da importância que ele reflete em Pernambuco”, avaliou o analista e coordenador da pesquisa, Maurício Romão. “O governo dele é um dos mais avaliados, em todas as pesquisas”, completou. 

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Em contrapartida, 39% dos pernambucanos disseram que o estado não melhorou. E para aqueles que apontaram a melhora, os ex-aliados do socialista, pernambucano e ex-presidente Lula (PT), seria o responsável pela melhoria do Estado para 19,5%. Já a presidente Dilma Rousseff (PT) é apontada por 5%.

 

O levantamento do IPMN aferiu também o sentimento do eleitor após o fim do governo de Eduardo Campos. Para 41% dos eleitores ele deixará saudades, já 31% afirmou que não deixará nenhuma saudade e 23% se colocou como indiferente.

 

Já como cabo eleitoral, 26% dos entrevistados votariam em alguém indicado por Eduardo Campos, 21% prefere algum postulante do campo de oposição e um percentual maior, 36%, apontam como indiferente à indicação do ex-governador. 

Após a mudança para São Paulo, em abril, Campos perdeu um pouco a influência no estado. “A ausência dele contribui, pois a presença é sempre lembrada e, principalmente, a dele que é atuante e protagônica. A ausência não só para os percentuais baixos de Paulo Câmara, como a indiferença a indicação dele”, pontuou Romão. 

De acordo com o cientista político e coordenador do levantamento, Adriano Oliveira, será necessário “trazer de volta a presença dele” para ampliar as intenções de votos ao candidato do PSB para governar Pernambuco. “O governador Eduardo Campos deverá em algum momento priorizar a eleição em Pernambuco. Ele é um grande eleitor e para o candidato indicado dele crescer, ele precisa participar da campanha no estado”, observou Oliveira. 

A continuidade

Dos 54% que indicaram Pernambuco com uma mudança para melhor nos últimos anos, 81% frisou acreditar que o estado continuará mudando e 11% apontou que não. A continuidade desta mudança, não seria tão favorável às indicações de Eduardo Campos para assumir a gestão. Para 23,3% o poder de mudança está nas mãos do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), 18,3% colocou Campos como responsável pela permanência no ritmo de gestão e, em terceiro lugar, aparece Paulo Câmara com 9,3% da indicação. A presidente Dilma também é indicada pelos entrevistados, com 8%, e Lula com 2,5%. 

 

 

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O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), é o mais preparado para gerir o estado. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados neste sábado (2), 39% dos entrevistados acreditam que o senador licenciado tem mais preparação para comandar o Palácio do Campo das Princesas. 

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O postulante da Frente Popular para o cargo, Paulo Câmara (PSB), é considerado preparado por 10% dos eleitores. José Gomes (PSOL) e Jair Pedro (PSTU) tem mais preparação para 1% dos entrevistados. 

O IPMN também aferiu percentual de confiança da população nos candidatos ao governo estadual. O senador licenciado é o mais confiável, segundo os eleitores, 35% o indicaram. Em seguida, o ex-secretário da Fazenda recebeu a confiança de 10% dos pernambucanos. Gomes e Pedro configuram 1% cada. 

No quesito admiração, os que não escolheram candidato algum configuram 37%, maior do que o do mais admirado, Armando Monteiro com 34%. Neófito na política, Câmara tem a admiração de 9% dos entrevistados. Zé Gomes e Jair Pedro aparecem com 1% cada. 

Medo


A pesquisa também aferiu o nível de medo dos pernambucanos com relação a alguns candidatos. A maioria dos entrevistados, 51%, apontaram não ter medo que nenhum dos candidatos. Dos que disseram temer a alguma administração, 10% indicaram Paulo Câmara e 6% Armando Monteiro. Pantaleão é temido por 4% dos entrevistados, 3% tem medo da administração de Jair Pedro e 2% Zé Gomes. Miguel Anacleto (PCB) e Zé Miguel (PSOL) são apontados por 1%, cada. 

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A disputa pelo Governo de Pernambuco, nas eleições deste ano, promete ser acirrada. Dados de um levantamento divulgados neste sábado (2), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendados pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio apontam que Armando Monteiro (PTB) permanece liderando a disputa. No entanto, também demonstram espaços para o crescimento do principal adversário, Paulo Câmara (PSB), deixando o quadro indefinido e abrindo oportunidades de acirramento. 

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De acordo com os números da pesquisa estimulada (quando o eleitor tem os nomes dos candidatos sugeridos), o petebista configura a preferência de 37% dos pernambucanos, já Câmara teria 10%. Em seguida os candidatos Zé Gomes (PSOL) e Jair Pedro (PSTU) aparecem com 1% cada. Miguel Anacleto (PCB), Pantaleão (PCO) e Zé Miguel (PSOL) não atingiram um ponto no percentual de intenções de voto.  

Apesar da liderança de Armando, segundo a avaliação do cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, o cenário atual não crava o favoritismo do petebista. “Apesar do senador Armando Monteiro partir na frente e ele ter esta vantagem de sair na frente com 37%, este dado não tem significado para podermos afirmar categoricamente que ele é favorito em vencer a disputa”, aponta o estudioso. 

Corroborando Oliveira, o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão, ressaltou o possível acirramento da disputa do Estado. “Em termos de pontuação a eleição não está definida. Embora Armando seja um candidato forte e tenha começado a campanha mais cedo, é uma eleição que promete ainda. Há espaços para a conquista de votos, fazendo com que o pleito apresente acirramento nos próximos meses”, observou Romão.

No levantamento do IPMN, os pernambucanos ainda com os votos indefinidos somam 49%. De acordo com Oliveira, este, agora, é o dado que mais deve chamar a atenção dos postulantes ao Palácio do Campo das Princesas. “Temos um alto percentual de eleitores indefinidos, esses eleitores tendem a se movimentar. Isso acontecerá tanto para Paulo Câmara quanto para Armando Monteiro. Agora, a tendência é que eles (os indefinidos) se movimentem, neste início de campanha, para Paulo Câmara em virtude da boa avaliação de Eduardo Campos e pelo fato de que Paulo Câmara será apresentado aos eleitores”, avaliou o cientista.

Segundo ele, a tendência de migração para o candidato socialista se dá pelo fato de que nas últimas pesquisas Armando Monteiro não conseguiu “ultrapassar a barreira dos indefinidos”. “Porque os eleitores indefinidos não se posicionaram em prol Armando Monteiro, que lidera o cenário? Eles se posicionarão para quem?”, questionou. 

As entrevistas do IPMN foram realizadas entre os dias 28 e 29 de junho, foram ouvidos 2.482 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sob os números PE-00010/2014 e BR-00260/2014, no dia 25 de julho de 2014. 

Outros percentuais

Na capital pernambucana, Armando teria 30% dos votos, Paulo Câmara 11%, Zé Gomes 3%, Jair Pedro e Miguel Anacleto têm 1% cada. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o candidato petebista configura 36% da preferência, seguido por Câmara com 10%, Jair Pedro atingiu a casa dos 2%, enquanto Gomes, Anacleto e Pantaleão obtiveram 1% cada. 

Quando os entrevistados são do Agreste, o senador licenciado tem 35%, o socialista 10% e Zé Gomes 1%. Os sertanejos apontam como preferido Armando Monteiro, com 41%. Nesta região o índice de votos para Paulo Câmara também cresce, chegando a 13%, e Gomes chega à casa dos 3%. No São Francisco, Monteiro teria 42% dos votos, Câmara 12%, Zé Gomes 4% e Anacleto 1%. 

No quesito nível de escolaridade, quando os entrevistados respondiam ter cursado até o ensino médio, Armando aparece com 39%, Câmara 10%, Zé Gomes 1% e Pantaleão 1%. Quando a formação é de nível superior, Armando Monteiro teria 45%, Paulo 20%, José Gomes, Jair Pedro e Miguel Anacleto aparecem com 1% cada. Os candidatos não citados nas regiões e por nível de escolaridade não atingiram 1% das intenções de votos. 

Consulta Espontânea

Quando o eleitor foi indagado espontaneamente para indicar em quem votaria, Armando apareceu com 22% da preferência e Paulo Câmara 6%. Apesar de não poder mais se candidatar a governador e estar disputando o pleito presidencial, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), também foi apontado, 6% dos pernambucanos disseram que votariam nele. A presidente Dilma Rousseff (PT) configura também as intenções para governar o estado, com 2%. E o candidato José Gomes apareceu com 1%.

Neste cenário, o percentual de eleitores que não souberam responder e os que votariam branco/nulo somados chega a 61% dos pernambucanos. 

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Confira a pesquisa na íntegra

 

Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho (MT) nessa quinta-feira, 31, apontam que a central sindical que mais cresceu durante o mandado de Dilma Rousseff foi a União Geral de Trabalhadores (UGT), entidade ligada ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. Ela saiu de 7,9% para 11,9% nesse período.

Ontem, a presidente Dilma recebeu ontem o apoio formal a sua reeleição da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo, mas com um dado negativo: a entidade encolheu durante o seu mandato.

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Segundo dados do MT, no fim da gestão Luiz Inácio Lula da Silva, a CUT tinha registrado um índice de representatividade (taxa que representa o número de sindicatos e trabalhadores filiados) de 38,3%, que caiu desde então para 34,4%. A Força Sindical caiu de 14,1% para 12,6%.

Emulando a prática "nem de direita, nem de esquerda" do partido que Kassab criou em 2011, a UGT ultrapassou a marca de mil sindicatos. O crescimento da UGT no governo acompanhou o do partido ao qual é vinculado. Ambos têm o mesmo perfil. O PSD abrigou dissidentes de todas as esferas políticas, assim como a UGT.

"Somos plurais e pragmáticos. Estou, como cidadão, com Dilma para presidente de novo, mas lideranças de nossa central, ligadas ao PPS e ao PSB, vão com Eduardo Campos para presidente. Estamos com Paulo Skaf, em São Paulo, mas conversamos com todos", afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT e integrante da executiva nacional do PSD, partido no qual se filiou em 2011.

O presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos, critica essa posição. "Há um rearranjo no movimento sindical, com muitos sindicatos buscando facilidades. Na CUT não é assim. Aqui há concepção política e de luta. Não estamos preocupados com essa queda no número de sindicatos, porque nosso foco é com os trabalhadores, que precisam de sindicatos sérios, e de um governo com projeto social e trabalhista. Por isso estamos com a presidente Dilma Rousseff", disse.

A Força, por outro lado, caminhou para os braços do senador Aécio Neves (PSDB). O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e o atual presidente da Força, Miguel Torres, cerram fileiras no Solidariedade, que foi o primeiro partido a declarar apoio formal à chapa presidencial tucana. Além deles, a Força também tem duas lideranças importantes com Aécio - o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo, Antônio Ramalho, e o líder da Federação de Alimentação de Minas Gerais, Melquíades Araújo.

"Se o movimento sindical não souber ser pluripartidário, vamos cair numa guerra interna. Temos que saber conviver com as diversas opções ideológicas de seus dirigentes. Tentar direcionar todos para um mesmo projeto é um erro. É preciso separar", afirmou João Carlos Gonçalves, o Juruna (PDT), secretário-geral da Força. Fundador da Força, Juruna faz parte do grupo de lideranças na entidade que apoia a presidente Dilma.

A UGT tem crescido em cima de sindicatos da CUT e da Força. No ano passado, o Sindicato dos Comerciários de Sergipe, que representa mais de 220 mil trabalhadores, deixou a CUT e passou a ser filiado à UGT. Além disso, a poderosa Federação dos Comerciários de São Paulo, há 22 anos uma das principais entidades da Força Sindical, migrou para a UGT.

Além do posicionamento político "aberto", como chamam os sindicalistas, a UGT tem se aproveitado de uma circunstância histórica do governo Dilma: a queda do emprego industrial e o aumento na formalização de trabalhadores de comércio e serviços. Tradicionais entre metalúrgicos, químicos e têxteis, CUT e Força perdem representados e associados neste cenário, processo inverso da UGT.

Segundo um líder sindical petista, a consolidação da UGT como central de comerciários aumenta a "salada mista do PSD". Isso porque o partido de Kassab tem na direção nacional tanto Patah, que além da UGT comanda o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, quanto o ministro Guilherme Afif Domingos, histórica liderança empresarial da Associação Comercial de São Paulo.

Tradicional reduto tucano, São Paulo ainda é um desafio para Aécio Neves. No Estado, o candidato do PSDB ainda não conseguiu ultrapassar a petista Dilma Rousseff e tem cerca de 20 pontos porcentuais a menos que a taxa de intenção de votos ostentada, nesta mesma época do ano, por Geraldo Alckmin em 2006 e José Serra em 2010.

Já Dilma tem desempenho similar ao da eleição passada em São Paulo, mas perdeu terreno em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do País. Os dados são de pesquisas Ibope da atual corrida presidencial e de eleições anteriores.

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A última rodada de pesquisas estaduais do Ibope, divulgada na quarta-feira, 30, pela TV Globo, mostra que 30% dos paulistas pretendem reeleger Dilma, enquanto 25% optam por Aécio. Em um distante terceiro lugar aparece Eduardo Campos (PSB), com 6%.

Em julho de 2010, Dilma tinha 33% das preferências em São Paulo, três pontos porcentuais a mais que agora - índice igual ao da margem de erro da pesquisa. A diferença é que José Serra liderava no Estado, com 44%. Em julho de 2006, quando disputava a Presidência com Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin era o preferido de 46% dos paulistas.

Teto

Os números mostram que Aécio ainda tem um considerável potencial de crescimento no maior colégio eleitoral do País. O início da propaganda eleitoral na televisão mostrará se seu desempenho atual é reflexo do fato de ser menos conhecido pelos paulistas ou se há alguma resistência a seu nome no contingente que costuma votar no PSDB.

Já Dilma deve ter dificuldades para crescer no Estado: 44% dos paulistas consideram seu governo ruim ou péssimo, e apenas 25% o veem como ótimo ou bom.

Em seu principal reduto, Minas Gerais, Aécio tem 41%, dez pontos porcentuais a mais que Dilma. No Estado que já governou, o tucano não enfrenta o fator desconhecimento por parte do eleitorado. Há quatro anos, José Serra tinha 32% das preferências entre os mineiros, e Dilma liderava, com 44%.

No Rio, Aécio tem hoje apenas 15% das intenções de voto, 13 pontos porcentuais a menos que Serra em julho de 2010. Dilma lidera no eleitorado fluminense, com 35%, mas seu desempenho também está pior: há quatro anos, a taxa era de 46%.

Terceiro colocado na corrida presidencial, Eduardo Campos não supera Dilma nem mesmo em Pernambuco, Estado que governava até abril. Segundo o Ibope, ele tem lá 37% das intenções de voto, ante 41% da petista. Os dois estão empatados tecnicamente.

As pesquisas do Ibope foram feitas entre os dias 26 e 28 de julho e estão registradas na Justiça Eleitoral sob os números BR 00268, 00269, 00271 e 00272/2014. Com margem de erro de três pontos porcentuais e intervalo de confiança de 95%, os levantamentos foram encomendados pela TV Globo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pesquisa do Ibope/Rede Globo bate exatamente com a do Instituto Opinião, variando apenas na margem de erro de três pontos percentuais. Enquanto a primeira apontou Armando Monteiro, candidato a governador pelo PTB, com 40%, a de ontem mostrou um crescimento de três pontos, para 43%, dentro da margem de erro.

Paulo Câmara, candidato a governador pelo PSB, também cresceu três pontos, igualmente na margem de erro. É importante destacar que o Opinião foi a campo em 9 de junho, em meio à Copa do Mundo, sem campanha de rua, enquanto o Ibope traz um campo bem recente, dos últimos três dias, pegando um ambiente de quase 30 dias de campanha de rua.

Da mesma forma, o que assusta é o alto percentual dos indecisos. Entre os que disseram que votariam em branco ou anulariam e os que não souberam responder pelo Opinião representam 44%, no Ibope fica em 41%.

Esse dado talvez seja um dos mais expressivos de ambas as pesquisas, porque mostra um grande distanciamento do eleitor, que só tende a mudar de opinião, neste universo, quando começar a propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

De qualquer forma, a pesquisa Ibope foi bastante comemorada pela oposição, porque mostra Armando numa posição sólida, enquanto Câmara reage lentamente, apesar da propaganda intensa nas ruas não apenas da Região Metropolitana, mas também nos principais municípios do Interior, seja no litoral, na Zona da Mata, Agreste ou Sertão.

IGUAZINHO – Na disputa para o Senado, os números do Ibope também são praticamente os mesmos do Opinião, que este blog publicou com exclusividade. Enquanto no Opinião João aparece com 35%, no Ibope com 37%, dois pontos a mais. Fernando no Opinião tinha 14% e no Ibope apareceu com 16%, ou seja, percentuais dentro da margem de erro. É por isso que o blog fez a parceria com o Opinião, de Campina Grande, pela sua competência e seriedade.

O fujão– Adversário na corrida para o Senado do socialista Fernando Bezerra Coelho, o deputado João Paulo vem fugindo dos debates como o diabo da cruz. Ontem, o âncora Aldo Vilela, da CBN, teve que entrevistar Coelho sozinho, porque a proposta original era de debate.

Nas ruas – João Paulo só foi até agora ao debate do Clube de Engenharia e mesmo assim evitou o confronto direto com Bezerra Coelho. Depois de ser chamado de fujão, João mandou nota, ontem, a este blogueiro, que tem preferido o contato direto com o povo nas ruas. “Irei aos debates sempre que possível”, disse. Mas até agora ele não foi a nenhum.

Reforma tributária– Sabatinado por empresários na (CNI), Eduardo prometeu apresentar na primeira semana de seu governo, caso seja eleito em outubro, uma proposta de reforma tributária para o País. "A reforma tributária tem que ser feita no primeiro semestre de 2015", disse. Também foram sabatinados no mesmo dia Aécio Neves, do PSDB, e Dilma, do PT.

Bónus da educação– O governador João Lyra Neto (PSB) assina hoje, em ato programado para às 10 horas, no Palácio das Princesas, o decreto que libera pagamento do Bônus de Desempenho Educacional (BDE). Serão contemplados profissionais da educação e das gerências regionais que cumpriram, integral ou parcialmente, as metas acordadas com a Secretaria de Educação e Esportes para o Índice de Desenvolvimento da Educação (Idepe).

CURTAS

BOM NOME– O novo coordenador geral da campanha de Paulo Câmara a governador, o advogado José Francisco Cavalcanti Neto, foi secretário-adjunto de Câmara na Fazenda e é sobrinho do ex-governador Joaquim Francisco. Uma excelente escolha.

COMITÊS – Candidato a deputado federal pelo PSB, o ex-secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreras, inaugura seu comitê no Recife no próximo domingo. Já o deputado Gonzaga Patriota, que disputa à reeleição, abre o seu Ponto 4000 amanhã em Petrolina com uma grande carreata.

 

Perguntar não ofende: Como virá a pesquisa do Ibope hoje para governador de Pernambuco? 

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira mostrou empate técnico entre candidato do PT ao governo de Minas Gerais, o ex-ministro Fernando Pimentel, e o também ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB). Conforme o levantamento, que tem margem de erro de três pontos para mais ou para menos, o petista tem 25% das intenções de voto, contra 21% do tucano.

Além deles, a pesquisa mostrou que o representante do PSB no pleito, o ex-prefeito Tarcísio Delgado, tem 3% das intenções de votos, enquanto os candidatos André Alves (PHS) e Eduardo Ferreira (PSDC) foram escolhidos por 2% dos eleitores. Cleide Donária (PCO), Fidélis Alcântara (PSOL) e Professor Túlio Lopes (PCB) ficaram com 1% cada. Segundo o Ibope, 13% dos eleitores declararam voto branco ou nulo e 31% não souberam dizer em quem votarão.

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O levantamento avaliou também a rejeição aos candidatos. Mais uma vez Fernando Pimentel aparece na frente, com 12%, em outro empate técnico com Pimenta, que aparece com 10%. Cleide Donária e Fidélis Alcântara foram apontados por 9% dos pesquisados como os candidatos em quem não votariam. Em seguida vem André Alves (8%), Tarcísio Delgado (7%) e Eduardo Ferreira e Professor Túlio, com 6% cada. Do total de entrevistados, 30% disseram que não têm rejeição a nenhum dos candidatos, enquanto 34% não sabem.

Senado

O Ibope avaliou também a disputa pelo Senado. Segundo a pesquisa, o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) é o preferido de 34% do eleitorado, seguido pelo empresário Josué Alencar (PMDB), que tem 7% da preferência. Edilson Nascimento (PTdoB), Margarida Vieira (PSB) e Tarcísio (PSDC) tem 2% cada, e Geraldo Batata (PSTU), Graça (PCO) e Pablo Lima (PCB) foram apontados por 1% dos pesquisados. Pelo levantamento, 15% do eleitorado vai votar em branco ou nulo, enquanto 31% não sabem em quem votarão ou não responderam.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e feita com 1.512 eleitores entre os dias 26 e 28 de julho. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 00058/2014.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira no RJTV da TV Globo aponta que o deputado federal Anthony Garotinho (PR) tem 21% das intenções de voto para a disputa do governo do Rio de Janeiro. O senador Marcelo Crivella (PRB) aparece com 16%, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 15%, e Lindbergh Faria (PT), com 11%. Tecnicamente, Garotinho, Crivella e Pezão estão empatados, já que a margem de erro máxima do levantamento é de 3 pontos porcentuais.

A candidata Dayse Oliveira (PSTU) soma 2% das intenções de voto. Tarcísio Motta (PSOL) e Ney Nunes (PCB) têm 1% cada. Os votos em branco ou nulos somam 21% e 12% não souberam informar ou não responderam. O Ibope ouviu 1.204 eleitores de 26 a 28 de julho, em 37 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) sob número RJ-00011/2014.

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Taxa de rejeição

Garotinho tem a maior rejeição entre os eleitores: 44% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum. Pezão e Lindbergh têm taxa de rejeição de 17%. A de Crivella é 15%.

Avaliação do governo

A pesquisa também avaliou a gestão de Pezão, que assumiu o governo do Rio em abril, substituindo Sérgio Cabral (PMDB), que renunciou. Sua administração é considerada ótima ou boa por 18% dos consultados; regular por 40%; e ruim ou péssima por 31%. Outros 11% não souberam ou não quiseram responder.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, tem 50% das intenções de voto, de acordo com pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira pela TV Globo. Alckmin venceria a eleição no primeiro turno. O candidato Paulo Skaf (PMDB) aparece em segundo lugar, com 11%. Em terceiro, vem o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), com 5%.

Este levantamento é o primeiro do Ibope após os candidatos terem registrado as chapas na Justiça Eleitoral. Os candidatos Gilberto Natalini (PV), Laércio Benko (PHS), Raimundo Sena (PCO), Wagner Farias (PCB) e Gilberto Maringoni (Psol) estão empatados, com 1% cada. O candidato do PRTB, Walter Ciglioni, não pontuou. Votos em branco e nulos somam 15%; os que não sabem em quem votar somam 14%.

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Rejeição

A maior rejeição, segundo a pesquisa, é de Padilha, com 19%. Depois vêm Alckmin (18%), Skaf (13%), Natalini (7%), Sena (7%), Benko (6%), Maringoni (6%), Ciglioni (6%) e Farias (5%).

Avaliação de Alckmin

Conforme o Ibope, 40% dos entrevistados afirmaram que o governo Alckmin é "ótimo ou bom"; 38% disseram que é "regular". Os que afirmaram que é "ruim ou péssimo" totalizam 19%. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.512 eleitores em 78 municípios do Estado.

A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP- 00013/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR - 00272/2014.

A Google é a empresa dos sonhos de mais da metade dos estudantes recém-formados. Essa é a constatação da 13ª Edição da Pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens, realizada pela Cia de Talentos e a especialista em pesquisa Nextview People. Em torno de 52 mil entrevistados de todo o Brasil participaram do estudo, todos com idade de 17 a 26 anos. O conteúdo mostra assuntos sobre o que eles pensam das companhias, liderança, mercado de trabalho e carreira.

De acordo com a pesquisa, a segunda empresa almejada pelos jovens é a Petrobras. Também aparecem entre as 10 companhias mais almejadas a Nestlé, Apple e Itaú.

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“Vivemos em um mundo em constante transformação e nenhuma escolha será permanente. Antes o jovem tinha mais clareza do que seria da sua carreira ao terminar uma graduação, que era o principal pilar de uma vida profissional. Hoje ele sabe que durante os quatro ou cinco anos do curso, surgirão e deixarão de existir muitas possibilidades de trajetória. Por isso, eles têm sede constante por novos aprendizados e valorizam organizações que lhes proporcionem um contexto em que possam se ‘reinventar’ a cada dia”, comenta a presidente da Cia de Talentos, Maíra Habimorad, conforme informações da assessoria de imprensa.

Apesar do desejo dos jovens, uma baixa foi constada. O número de jovens que sonham em trabalhar em empresa específica vem caindo ano a ano. Em 2012 era 77%, no ano seguinte passou para 60% e em 2014 está em 58%.

Entre as justificativas para as escolhas das empresas estão a crença de que as companhias proporcionam oportunidades de desenvolvimento profissional, desafios constantes e possibilidade de fazer o que gosta. É importante destacar que quase 30% dos jovens afirmaram que trabalhar na Google representa uma oportunidade de carreira internacional, e 40% disse que a Petrobras representa estabilidade do emprego. 

 

Policiais civis e militares de São Paulo gostariam de uma participação maior da comunidade nas decisões sobre planejamento de patrulhamento. Por outro lado, são contra a influência da comunidade ao decidir o afastamento de policiais violentos.

É o que mostra pesquisa inédita sobre reforma do sistema policial, chamada Opinião dos Policiais Brasileiros sobre Reformas e Modernização da Segurança Pública, feita em parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

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Os dados completos da pesquisa, que colheu informações de 21 mil policiais civis e militares de todo o País, serão divulgados nesta quarta-feira, 30, em São Paulo.

A pesquisa foi feita a partir de resposta a questionários enviados por e-mail. Foram enviados cerca de 600 mil e-mails para PMs, policiais civis, federais e rodoviários. Em São Paulo, foram 2.079 respostas.

Dentre os policiais paulistas, 83,3% dos PMs e 83,6% dos policiais civis disseram que a população deveria participar das decisões sobre a prioridade dos patrulhamentos. Só 7,9% dos PMs e 9,7% dos civis foram contra.

Para o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM paulista, Antonio Carlos do Amaral Duca, a opinião é fruto de experiência já vivida na prática. "São Paulo tem os conselhos de segurança. O policial já sabe que é parte da sociedade", afirma ele.

Por outro lado, a pesquisa mostra falta de vontade dos policiais de submeter suas corporações a controle externo: 55% dos PMs e 49% dos civis dizem que a comunidade não deveria "influir de forma decisiva no afastamento de um policial apontado por vários moradores como violento e/ou desrespeitoso", segundo a pesquisa.

"Isso acontece porque as polícias, muitas vezes, são usadas para fins políticos. As críticas e elogios à polícia, e algumas atuações, têm cunho muitas vezes político. Quando se fala em comunidade, eventualmente o que ocorre é uma interferência política em decisões que são da polícia", diz Duca, ao analisar a resposta.

Em outra pergunta, os policiais, tanto civis quanto militares, relataram uma relação de falta de confiança no Ministério Público e na Justiça.

Para 47,2% dos policiais, o MP atua "com insensibilidade e indiferença relativa às dificuldades do trabalho policial, apenas cobrando, sem colaborar". Sobre o Judiciário, esse comportamento foi apontado por 47,1% dos entrevistados.

O coordenador da pesquisa, Renato Sérgio de Lima, diz que os policiais de São Paulo manifestaram desejo de maior integração com outros órgãos que também lidam com a segurança pública. "Se você olhar as respostas do questionário, você verá que não há consenso" sobre como deveria ser a integração das polícias, segundo ele. "Mas 75% dos policiais de São Paulo acham que deveria haver uma integração maior", segundo mostrou o levantamento.

A alta dos preços de viagens nacionais e o reajuste médio de 18,06% do preço da energia foram os principais responsáveis pela alta de 0,11% na terceira quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na capital paulista. O número divulgado nesta sexta-feira (25) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) representou uma alta de 0,07 ponto porcentual em relação à segunda leitura do mês, quando o índice avançou 0,04%. A previsão da entidade para o índice fechado de julho continua em 0,18%, embora as projeções para as taxas dos sete grupos analisados tenham sofrido alteração.

O gerente técnico de pesquisa do IPC, Moacir Mokem Yabiku, afirma que o resultado da terceira quadrissemana de julho ficou próximo da previsão da Fipe, que era de aceleração para 0,12%. De acordo com Mokem, as principais "surpresas" foram para os grupos de Alimentação, que teve deflação de -0,69% ante previsão de -0,43%, e de Despesas Pessoais, que registrou aumento de 0,98% ante 0,73% previsto. No primeiro grupo, o gerente técnico destaca que os itens de maiores diferenças entre o que era esperado e o resultado divulgado foram as carnes bovinas, legumes, tubérculos e verduras. Em todos eles, houve deflação maior do que a Fipe estava projetando.

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Já em Despesas Pessoais, Mokem ressalta que as surpresas foram para os itens bebidas não alcoólicas e alcoólicas e livros não didáticos, que apresentaram aceleração ante previsão de deflação. Ainda nesse grupo, ele lembra que o subitem viagens nacionais foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC geral, ao passar de 1,22% para 4,24% na terceira quadrissemana de julho, na comparação com a leitura anterior. "Na Copa, as viagens nacionais não subiram como o esperado", diz o gerente. Segundo ele, esse grupo contribuiu com 0,04 ponto porcentual para o resultado geral. O gerente técnico destaca ainda que passagens aéreas e rodoviárias, pertencentes ao subgrupo Recreação, também apresentaram aumento maior do que o esperado.

No grupo Habitação, cujos preços ganharam força para 0,33%, ante 0,22%, o subitem energia elétrica foi o segundo de maior importância para aceleração do IPC geral, ao passar de 0,27% para 0,90%, resultado do reajuste da energia elétrica pela Eletropaulo, contribuindo com 0,03 ponto porcentual. Mokem destaca que, no grupo de Habitação, os serviços de água e esgoto foram o terceiro item que mais influenciou o resultado do IPC, ao apresentar variação negativa de 2,64%. Pesaram ainda no grupo os itens condomínio, artigos de limpeza e equipamentos de domicílio (eletrônicos, informática, mobiliário), que tiveram altas na terceira quadrissemana do mês em relação à leitura anterior.

No grupo Saúde, que avançou para 0,60% de 0,43%, o gerente técnico de pesquisas do IPC destaca o item Contrato de Assistência Médica como o terceiro que mais contribuiu para o resultado geral (com 0,03 ponto porcentual), embora tenha sofrido pequena aceleração de 0,87% ante 0,86% na leitura anterior. Já no grupo Educação, ele ressalta os itens Ensino Superior e Pós-graduação como os principais responsáveis pela aceleração de 0,16% do grupo ante 0,05%.

Mokem afirma que as deflações dos grupos Alimentação e Vestuário devem continuar na próxima quadrissemana, uma vez que a oferta de alimentos não sofreu nenhuma alteração e em razão das promoções de roupas que acontecem no mês de julho.

Apesar de a Fipe manter a projeção de 0,18% para o fechamento do IPC em julho, Moacir Mokem pondera que houve alteração nos valores da inflação entre os sete grupos analisados. O instituto prevê que o grupo Habitação deve fechar o mês em 0,44% ante previsão anterior de 0,38%; Alimentação, em -0,50% ante -0,29%; e Transporte em 0,08% ante 0,11%. Já o grupo de Despesas Pessoais deve fechar julho em 0,98% ante previsão de 0,62%, enquanto Saúde, em 064% ante 0,59%. A projeção para Vestuário foi alterada de -0,26% para -0,47% e Educação, de 0,04 para 0,17%.

A confiança do consumidor subiu 3,0% em julho, após avançar 1,0% em junho e recuar 3,3% em maio, sempre na comparação com o mês anterior. É o que revelou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Em julho, o indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 106,9 pontos.

Embora tenha sido a segunda alta seguida, o ICC segue num patamar baixo em termos históricos. "A alta da confiança do consumidor é uma boa notícia, mas parte do resultado parece ter sido influenciada pela movimentação em torno da Copa do Mundo nas cidades pesquisadas. Para se confirmar uma tendência mais consistente de alta, será necessário aguardar os próximos resultados", informou a FGV, em nota oficial. Em relação a julho de 2013, houve queda de 2,6% do ICC.

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O resultado foi influenciado principalmente pela percepção em relação ao momento corrente, enquanto a confiança em relação ao futuro se manteve praticamente estável. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou alta de 3,1%, ao passar de 109,6 para 113,0 pontos. No mês anterior, o ISA havia subido 2,2%. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,5%, de 100,7 para 101,2 pontos. Em abril, o indicador havia avançado 0,1%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 01 e 22 de junho.

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Diante de uma concepção de cotidiano cada vez mais veloz, a falta de tempo tornou-se quase característica na vida de quem trabalha nas grandes metrópoles. Consequentemente, a necessidade de se alimentar fora de casa é praticamente inevitável. Em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mais da metade dos recifenses (53,4%) confirmou que precisa comer “na rua” durante o corre-corre diário. 

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Das 624 pessoas entrevistadas, 64,8% garantiram que o almoço é a refeição mais consumida fora de casa. A maioria, 51,1%, explicou o principal motivo pela alimentação em estabelecimentos comerciais: trabalho. É o caso do vendedor Arlison Vilas Boas, que não tem tempo para preparar comida e levar para o emprego.

“Como em algum self-service ou então em algum lugar de comida mais rápida, na rua mesmo. Chega a recompensar, apesar de não ser o ideal para o corpo, muitas vezes”, avaliou Vilas Boas. No último mês, o vendedor afirmou ter gastado R$ 185 em refeições. Na pesquisa do IPMN, para 46,1% dos recifenses, o valor médio mensal gasto em alimentação é até R$ 200. Há quem gaste (4,8%) mais de R$ 500 com as refeições. 

De acordo com o economista do IPMN, Djalma Guimarães, o que mais chamou atenção é a relação da renda do indivíduo com o consumo. “Existe a tendência de que a alimentação fora de casa se torne frequente, a partir da ascensão social. Se as pessoas conseguem ganhar mais, consequentemente comem fora de casa. E vemos que não é aquela alimentação por prazer, escolhendo a culinária que gosta, mas sim por causa do trabalho”, disse Guimarães. 

Além da oferta das praças de alimentações dos shoppings e restaurantes self-service, as opções de comida mais rápida e barata podem ser facilmente encontradas pelas ruas do centro do Recife. Para atender este público cada vez mais apressado, a comerciante Sulamita Madalena prepara almoço em casa e traz as marmitas para vender na Rua da Conceição, no bairro da Boa Vista. A procura é intensa e o cardápio variado; cada dia é um prato diferente para atender a clientela. 

“Depende do dia. Trago 20, 30, 40 quentinhas. Como minha clientela já existe, eles pedem antes e já trago um número baseado nos pedidos. Garanto que quem come pela primeira vez sai sempre satisfeito”, assegurou Sulamita ao vender as duas últimas dobradinhas do dia. Para os recifenses, de acordo com a pesquisa do IPMN, os três pontos fundamentais para quem consome alimentos fora de casa são a confiança na procedência dos produtos, rapidez no serviço e variedade do cardápio. 

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou em seis das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de julho em relação à segunda leitura do mês, divulgou a instituição nesta quinta-feira, 24. No geral, o IPC-S teve retração de 0,24% para 0,16% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de 0,13% para -0,16%), Brasília (de 0,36% para 0,19%), Belo Horizonte (de 0,15% para 0,10%), no Recife (de 0,30% para 0,24%), Rio de Janeiro (de 0,45% para 0,35%) e Porto Alegre (de -0,09% para -0,20%). Por outro lado, o IPC-S acelerou em São Paulo (de 0,33% para 0,37%).

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Em pesquisa feita pela Fundação Itaú sobre “A Relação entre o Desempenho Escolar e os Salários no Brasil” apontou que investimentos na Primeira Infância, período que vai da concepção aos seis anos, trazem mais retorno socioeconômico e influenciam diretamente o desempenho escolar.  O estudo ainda apresentou que o aumento de 10% na nota em língua portuguesa é responsável por um salário, em média, 5% maior cinco anos depois que o estudante concluiu a Educação Básica, e uma elevação de 10% na proficiência em matemática origina, em média, um salário 4,6% maior no mesmo período.

“O resultado não chega a surpreender, uma vez que a ampliação do acesso à Educação tem sido apontada por diversas pesquisas como um dos principais fatores para redução da desigualdade social no Brasil nas últimas décadas. Mas para que a criança tenha todo o seu potencial desenvolvido, é preciso que os investimentos sejam feitos bem antes da sua entrada no Ensino Básico, já que a habilidades do ser humano, entre elas a capacidade de aprendizagem que começa a se desenvolver na Primeira Infância, período que vai da gestação aos seis anos”, explica Eduardo Queiroz, diretor presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, segundo informações da assessoria de imprensa.

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De acordo com o economista James Heckman, Nobel de Economia e professor da Universidade de Chicago, os investimentos na Primeira Infância são mais eficazes do que em qualquer outra etapa da vida, trazendo maior retorno para o indivíduo e para a sociedade.  Ao analisar os investimentos feitos pelo governo na área de educação, que aumentou de 5,1% do PIB em 2007 para 6,4% do PIB em 2012, e comparar com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) a partir de 2007, é possível constatar que houve avanço proporcional apenas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio quase não houve variação do índice. Isso sem contar o investimento social privado.

Sendo assim, foi observado que para avançar no ranking de desenvolvimento das nações e diminuir a desigualdade social, o Brasil precisa investir mais em programas voltados para a Primeira Infância.

 

O cão é o melhor amigo do homem e, assim como ele, é capaz de sentir ciúmes, sugerindo que o sentimento pode ter raízes no instinto de sobrevivência, revelaram cientistas dos Estados Unidos em um estudo publicado nesta quarta-feira (23).

Cientistas testaram 36 cães e seus donos em um experimento no qual os humanos precisavam brincar com três objetos diferentes na frente de seu animal de estimação. Um dos objetos era um cão de brinquedo que latia e balançava a cauda sempre que se pressionava botão. Os donos, então, tinham que brincar com ele como se fosse um cachorro de verdade durante um minuto.

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Os cientistas pediram que os donos repetissem o procedimento na fase seguinte do experimento com uma lanterna em forma de abóbora do Dia das Bruxas, e fingissem brincar com ela como se fosse um cão.

Por fim, pediram que lessem em voz alta um livro 'pop-up' infantil que tocava música, como se estivessem contando a história para uma criança pequena. Segundo os cientistas, alguns comportamentos caninos foram muito mais frequentes quando os humanos brincaram com o cachorro de mentira do que com os outros objetos.

Por exemplo, os cães com mais frequência morderam, puxaram seus donos e empurraram o objeto, tentando se colocar entre o dono e o cachorro de mentira, do que com os outros brinquedos.

Os cães também se mostraram duas vezes mais propensos a puxar seus donos (78% dos cães fizeram isso) quando ele ou ela estava brincando com o cão de brinquedo do que quando a interação se deu com a abóbora (42%). Apenas 22% fizeram isso com o livro.

Cerca de 30% dos cães tentaram se colocar entre o dono e o cachorro de brinquedo e 25% abocanharam o cachorro de pelúcia. Os cães estudados eram de raças diferentes, como dachshund, lulu-da-pomerânia, Boston terrier, maltês e pug. Quase a metade dos cães estudada era de mestiços.

A pesquisa, chefiada por Christine Harris e Caroline Prouvost, da Universidade da Califórnia, em San Diego, foi publicada no periódico PLOS ONE.

"Nosso estudo sugere que não só os cães têm um comportamento que poderia indicar ciúmes, mas também que eles tentaram quebrar o vínculo entre o dono e um aparente rival", explicou Harris.

"Não podemos falar em nome das experiências subjetivas dos cães, é claro, mas parece que foram motivados a proteger um vínculo social importante para eles", acrescentou.

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