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O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, falou na noite desta sexta-feira (22), por meio de sua conta no Instagram, que o problema do Brasil não é a quantidade de doses das vacinas que comprou, mas sim o planejamento e execução do *Ministério da Saúde.

Segundo afirma, o Brasil já tem 210 milhões de doses da vacina de Oxford e 100 milhões da CoronaVac planejadas. O ex-ministro revela que o país já tem em planejamento 450 milhões de doses juntando os contratos que fez para adquirir diversas vacinas que foram produzidas no mundo.

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"Se a gente pegar todas as pessoas que vão ser vacinadas no Brasil, contando inclusive com 5% de perda, isso dá 255 milhões de doses. A gente tem doses sobrando, mesmo que seja só Oxford e CoronaVac, a gente já tem 310 milhões de doses", explica Nelson.

Para ele, diante da falta de planejamento do governo federal, seria necessário parar, rever e criar uma expectativa razoável do plano de imunização. O ex-ministro salienta que quando se promete e não entrega, isso sacrifica a credibilidade e de quantas pessoas vão confiar na capacidade. 

"Você não pode prometer imaginando que vai dar tudo certo porque não é assim que acontece. A grande pergunta hoje é como é que a gente consegue fazer essas vacinas acontecerem de verdade. Nesse espaço de tempo, a gente tem que parar o máximo que puder a transmissão (da doença)", avalia o ex-ministro.

Teich aponta que, quanto mais gente estiver contaminada pelo novo coronavírus, maior a chance de existir mutações da Covid-19 que podem ter impacto clínico. Ele acentua que neste momento que estamos caminhando para a solução da doença, evitar novos contágios é para evitar coisas que possam dificultar ainda mais o trabalho de eliminação do surto do vírus.

*Em nenhum momento ele cita diretamente o governo, mas como é sabido as dificuldades que o país está enfrentando, entendemos que seja opiniões sobre um ministério que ele, inclusive, já comandou.

A empresa especializada em vale-alimentação e vale-refeição, VR Benefícios, divulgou, nesta quinta-feira (10), uma pesquisa nacional encomendada para mostrar como a gestão dos trabalhadores foi alterada com a pandemia de Covid-19 e como as companhias estão planejando a retomada aos escritórios. Nesta pesquisa, foram entrevistados virtualmente 438 profissionais de Recursos Humanos (RH) das empresas da base da VR Benefícios em todo o Brasil.

O levantamento constatou que 81% das empresas entrevistadas consideram muito importante a implementação de um plano de retorno presencial dos funcionários aos escritórios. No entanto, apenas 54% confirmaram que este planejamento já foi feito em suas companhias; 46% não fez o plano.

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Segundo a pesquisa, as empresas pretendem adotar medidas de proteção para o retorno dos funcionários, tais commo disponibilidade de álcool em gel (83%), entrega de máscaras para o funcionário (76%), desinfecção do ambiente de trabalho (72%), afastamento e suporte para o funcionário que teve contato com alguém que ficou doente (67%), treinamento sobre boas práticas no ambiente de trabalho (63%), identificação e gerenciamento de casos positivos na empresa ( 62%), e treinamento sobre cuidados pessoais e coletivos (60%).

Já entre as iniciativas que as empresas menos pretendem criar no retorno aos escritórios estão novos serviços de transporte (45%), assistência médica/psicológica (42%), de alimentação (42%), e realização de testes/exames em todo o quadro de funcionários (33%).

Conforme a pesquisa, foi constatado que a maioria das empresas acredita que seus funcionários estão mais satisfeitos com o emprego em comparação com antes da pandemia e que apenas um em cada dez considera que a satisfação é menor. "Notamos que o trabalho remoto aumentou a satisfação das pessoas inicialmente por permitir mais segurança para elas e suas famílias. Posteriormente, o engajamento e a satisfação aumentaram ainda mais com a percepção do tempo ganho na eliminação do deslocamento entre casa e trabalho. Mesmo assim, as empresas não podem descuidar da saúde mental dos funcionários. É um mundo novo em que incerteza pode virar estresse", explicou, em nota, Paulo Roberto Esteves Grigorovski, diretor executivo de Marketing e Serviços ao Trabalhador da VR Benefícios.

Por fim, ainda foi revelado no levantamento que 79% das empresas declaram ter adotado novas medidas de gestão de pessoas por conta da pandemia. Entre as diversas iniciativas implementadas estão antecipação de férias (66%), trabalho remoto (48%), carga horária reduzida (41%), suspensão de contrato de trabalho (34%), digitalização de processos (28%), e redução de salários (28%).

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) orientou a criação de comissões municipais para planejamento das aulas no ano de 2021. De acordo com o órgão, a não formação dos grupos pode "interferir na aquisição de conhecimento em relação a determinados conteúdos".

Segundo o MPPE, o plano de ensino de 2021 deve ser elaborado com base em três pilares. São eles: garantia de aprendizagem para todos; o estudante como centro do processo educativo, com reconhecimento de suas singularidades e diversidades; e a garantia da qualidade na oferta das aulas, ainda que estas sejam realizadas de maneira remota ou em sistema híbrido.

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Para acompanhamento desse processo, o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa ao Direito humano à educação (Caop Educação) elaborou material específico, como sugestão de atuação para que no caso dos municípios com candidatos reeleitos, seja recomendado a criação de comissão específica para tratar da continuidade do planejamento das aulas presenciais ou em sistema híbrido, caso autorizado pelas autoridades sanitárias. Na situação de uma transição de governo, tamb ém é recomendada a criação de uma comissão que repasse as informações para tratar da continuidade das aulas.

"Nas duas possibilidades de situações nos municípios, que ainda seja recomendado a elaboração do planejamento para continuidade das aulas e indicadas todas as medidas sanitárias e de segurança, bem como tomadas as providências administrativas e legais para o retorno às aulas. Bem como, na elaboração do plano do ensino, adotar proposta pedagógica que atenda à necessidade de reorganização do calendário escolar (2020/2021), observando os três pilares", destaca o MPPE, em nota.

Segudo o Ministério Público de Pernambuco, uma das preocupações é a possibilidade de os municípios não terem adotado as medidas administrativas para aquisição dos equipamentos de proteção individual seja para professores e profissionais de educação em geral seja para alunos (máscaras, protetor facial, álcool em gel), bem como instalação de pias externas aos banheiros, entre outras medidas estruturais a serem observadas no retorno às aulas.

O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, criou um comitê para discutir e planejar o retorno às aulas presenciais nas suas escolas. O grupo criado pela Superintendência de Educação da Ilha de Fernando de Noronha, em conjunto com a Gerência Regional Norte junto, comunidade escolar e representantes dos moradores, conta com pais de alunos, autoridades de saúde, representantes da comunidade e com a presidente do grêmio estudantil da EREFM Arquipélago. 

A proposta de retorno tem três etapas, começando pelo ensino médio, seguido dos anos finais do ensino fundamental e, por último, seus anos iniciais. “Nosso objetivo é iniciar aos poucos respeitando o protocolo de segurança. Seguiremos a determinação do Governo do Estado, que são por etapas. Implantaremos a primeira e se der tudo certo, avançaremos”, disse a superintendente de Educação, Rúbia Uchoa.

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O retorno será no sistema híbrido de ensino, aliando o regime presencial com atividades remotas. Entre os protocolos de segurança, estão a distância mínima de 1,5m entre estudantes, professores e funcionários; alternância de horário de refeições com distanciamento de 2m entre os estudantes no momento da alimentação; instalação de pias; uso obrigatório de máscara e proteção facial; totens com álcool e medição de temperatura com termômetro digital. 

“Essa volta é voluntária e o aluno que não desejar retornar de imediato, ele vai ter garantido as aulas remotas como está acontecendo atualmente. Entendemos que essa volta é importante pra ilha, mas ela precisa ser feita com segurança e responsabilidade”, afirmou o Gestor da EREFM, Josemar Morais.

*Com informações da assessoria

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--> Retorno de aulas presenciais é controverso nos estados

Os torcedores de futebol poderão retornar aos estádios na primeira quinzena de julho, no Rio de Janeiro. A prefeitura da cidade estabeleceu a autorização da volta do público aos estádios a partir do dia 10 de julho em medida publicada na noite da última sexta (26), em edição extra do Diário Oficial. De acordo com o novo decreto, estádios poderão receber ⅓ de sua capacidade, com distanciamento de e 4m² por pessoa e vendas online.

Alterando o planejamento inicial, que previa liberação de parte da capacidade dos estádios para competições esportivas no dia dois de julho, a nova medida, referente à terceira fase do plano de reabertura durante a pandemia do novo coronavírus foi desmembrada em A,com início a partir do dia dois, e a B, que está prevista para o dia 10. 

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Sendo assim, de acordo com o Diário Oficial estarão “abertos com restrições: Centros de treinamentos esportivos abertos para treino, sem público, sendo vedado uso de sauna, piscina e banheira de hidromassagem. Competições esportivas com capacidade simultânea máxima de 1/3, sem ultrapassar a regra de 4m² por pessoa. Venda de ingressos somente online ou caixas de auto atendimento. Atividades de lazer e esporte em piscinas, vedado o compartilhamento de objetos.Clubes, associações, hipódromos, quadras de aluguel e congêneres abertos, vedado esportes de contato.Continuam fechados escolinhas de treinamento.Continuam vedados eventos em espaços fechados." 

O documento da prefeitura também desmembra as demais fases até 16 de agosto. Na fase cinco, a partir de 1° de agosto, fica estabelecida a abertura de estádios para 2/3 da capacidade de público. As demais regras seguem valendo, com distanciamento de público presente, uso de máscaras e vendas online. Com a liberação, é possível que a decisão da Taça Rio, caso seja realizada no dia 12 de julho, seja disputada com público.

A parceria da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa) com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vai oferecer um curso on-line para novos empreendedores.

Em cinco encontros, a iniciativa disponibiliza conteúdo gratuito de planejamento, gestão e orientação para quem já tem ou quer abrir o próprio negócio.

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As inscrições podem ser feitas por meio do site www.bit.ly/adesebrae_descomplique.

No conteúdo programático das aulas, serão abordados cinco temas importantes para a consolidação do novo empreendedor e sua empresa no mercado.

Assuntos como Empreendedorismo, Marketing e Finanças, que servem como base para a gestão do próprio negócio, se unem às noções práticas do sistema Canvas.

A plataforma, que colabora para que o proprietário gerencie melhor o plano estratégico e a montagem do projeto, também oferece suporte em circunstâncias administrativas como proposta de valor, atividades-chave e estrutura de custo.

As aulas começam na próxima segunda-feira (29) e serão ministradas até o dia 3 de julho.

O conteúdo do curso será apresentado no ambiente virtual da Ade Sampa sempre das 15h até às 17h.

Após reunião realizada no dia 25 de maio, com o Comitê de Gerenciamento de Crise, na qual estiveram presentes representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bragança (CDL), membros do segmento de atividades comerciais não essenciais, Vigilância Sanitária, o vice-prefeito e Secretário Municipal de Saúde, Dr. Mário Ribeiro Júnior, foi decidido que a partir desta segunda-feira (1) o munícipio de Bragança, no Pará, vai reabrir o comércio. Segundo as autoridades municipais, a retomada das atividades econômicas será "responsável, gradual e sustentável".

O prefeito do município, Raimundo Nonato, anunciou novo decreto, visando à prevenção e à continuação dos trabalhos de enfretamento da pandemia da covid-19. O novo documento relaciona medidas de distanciamento controlado, utilizando metodologia de monitoramento da epidemia e seus impactos na saúde e economia, com base em avaliações epidemiológicas e planejamento de ações. O monitoramento da evolução epidemiológica será feito por avaliação de indicadores de propagação e da capacidade de atendimento do sistema de saúde, baseado em dados técnicos fornecidos por órgãos responsáveis.

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Após 75 dias de trabalho de prevenção, controle e combate à covid-19, a taxa de ocupação hospitalar é de 66%, segundo divulgação do último boletim epidemiológico publicado no dia 29 de maio. O município é um dos que mais investiram em diagnósticos feitos através de testes rápidos no Estado do Pará; no total já foram realizados mais de 1839 testes na população. O número de recuperados da doença já ultrapassa 399 casos.

Cronograma de retomada

Supermercado, reabertura de 7 às 20 horas.

Feira livre funcionará até as 12 horas.

Comércio não essencial

O funcionamento presencial das atividades comerciais de empreendimentos nos segmentos de armarinhos, calçados, móveis, material de construção, confecção entre outros, será de 14 às 19 horas.

O serviço delivery poderá funcionar das 8 às 19 horas, bem como o recebimento de contas. Os salões de beleza e barbearias poderão funcionar com hora marcada, evitando aglomerações nos estabelecimentos.

Templos religiosos

Só será permitida a realização de eventos religiosos com até 10 pessoas.

Foram estabelecidas medidas sanitárias para a retomada econômica do comércio, como: fornecimento de máscara para os colaboradores, fornecimento de álcool em gel 70% aos clientes, dispensa de colaboradores do grupo de risco. Um Termo de Responsabilidade Sanitária deverá ser preenchido e entregue na CDL Bragança, assinado pelo representante da empresa ou responsável.

Bragança fica localizado na região do Salgado, a 210 quilômetros de Belém, O município tem aproximadamente 120 mil habitantes.

Com informações da Ascom/PMB.

Para a deputada federal Marília Arraes (PT), prefeitura do Recife e Governo do Estado de Pernambuco não estão dialogando e nem se preparando para o fim do isolamento total decretado para combater a covid-19, e o futuro da volta à normalidade é o planejamento e a adoção de medidas eficazes por parte do Poder Público. Quando o isolamento total foi anunciado em PE, Marília declarou apoio.

“Mesmo com atraso, estamos vivendo o lockdown, mas o que surpreende é a falta de estratégia para lidar com o pós-lockdown em Pernambuco e no Recife. Não houve ações preventivas antes e não está existindo planejamento para o retorno às atividades que precisam voltar a funcionar para atender a população”, cobra Marília.

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A deputada aponta ainda que, mesmo cobrando união, nem Geraldo Julio e nem Paulo Câmara solicitaram um encontro com a bancada federal de deputados e senadores. "Falam de união, mas há um evidente isolamento político, de atitudes individualistas que não levam em conta a participação dos que também foram eleitos pelo voto popular”, afirma.

Marília afirma que o isolamento total foi decretado sem articulação com os municípios. "Teve prefeito que disse ter recebido apenas uma ligação telefônica comunicando o que seria feito", pontua.

Um debate constantemente em voga durante o período de quarentena é a questão da economia. Empregos ameaçados, ou mesmo perdidos, empresas paradas, incertezas de futuro. Nesse cenário, torna-se de suma importância – mais do que em outras épocas – o planejamento financeiro. Isso vale para pessoas, famílias, empreendedores, empresas e até governos. Já que não sabemos até quando a crise vai durar e quais serão seus efeitos reais, estar preparado se faz ainda mais importante.

Antes de tudo, é preciso dizer que a quarentena pode ser uma boa oportunidade, se pensarmos na ótica do planejamento financeiro. Muitas vezes, pela correria da vida, não paramos para organizar gastos e receitas, equilibrar as contas. Com a desaceleração das atividades comerciais, depois das medidas impostas por administrações municipais e estaduais, necessárias para diminuir a velocidade de disseminação do novo coronavírus, muitas pessoas se viram com a renda sensivelmente comprometida, quase que da noite para o dia. Analisando essa realidade, comprovamos a relevância do planejamento financeiro, algo não usual para o brasileiro. Agora, no entanto, todos se veem forçados a fazer esse planejamento, a fim de equalizar as contas de casa e das empresas. E é preciso fazer isso com muito cuidado e atenção.

Segundo especialistas, para fazer um bom planejamento de gastos, dentro da realidade de quarentena, é preciso, antes de tudo, ter informação. Para as contas domésticas, deve-se levantar todos os gastos mensais da residência – alimentação, aluguel, contas, dívidas, enfim, os gastos obrigatórios e mesmo os supérfluos. Então, é hora de avaliar o que pode ser cortado – mesmo que temporariamente. Por exemplo, compras excessivas, etc. Essa lista vai das necessidades e possibilidades de cada um.

Uma dica bem interessante que serve para qualquer momento é a chamada “regra 50-30-20”: deve-se reservar 50% do orçamento para gastos essenciais; 30% para os gastos variáveis, supérfluos e do estilo de vida; e 20% para pagar dívidas e investir. Assim, é possível equalizar melhor as finanças pessoais.

Já para empreendimentos, é preciso fazer um rol de fornecedores, contratos, dívidas e pagamentos com estrutura e pessoal. Tudo isso, na ponta do lápis, mostra um panorama da real situação da empresa. A partir daí, vem a etapa de cortes e renegociações. A diminuição de jornada de trabalho e salário foi uma opção oferecida pelo Governo Federal, que se encarrega de completar o salário do colaborador proporcionalmente ao que ele teria direito a receber como seguro-desemprego. Renegociar contratos e dívidas com fornecedores e credores também é indicado, para conseguir um fôlego a mais.

O mais importante para empreendedores: é necessário pensar nos mais diversos cenários de futuro, desde uma retomada rápida da atividade econômica até uma demora maior e estar preparado para todos eles, traçando estratégias de atuação para cada caso.

Estamos vivendo uma realidade completamente nova e ainda muito incerta. Enquanto não se tem perspectivas reais e sólidas do que os próximos meses nos reservam, precaução e antecipação são as melhores armas para sofrer menos os impactos da crise econômica. No mais, é manter a fé de que um futuro melhor virá e, tão logo isso tudo passar, voltaremos a prosperar.

 A quarentena por causa do coronavírus (Covid-19) tem obrigado algumas pessoas a planejar os gastos com alimentos. Enquanto alguns fazem estoque de comida, outros compram apenas o essencial. O professor de marketing e comunicação Higor Gonçalves, 33 anos, conta que tem planejado a aquisição de alimentos para o período de uma semana. "Saio de casa uma vez por semana para repor os alimentos. Vou sempre ao mercado nas segundas-feiras à noite, perto do horário de fechar, para evitar contato com as pessoas", conta.

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O professor Higor Gonçalves | Foto: arquivo pessoal

Já na casa da estudante de medicina veterinária Júlia Monteiro, 19 anos, a regra é comprar apenas o essencial. A jovem mora junto de sua mãe e divide as contas da casa. "Todo início de mês fazemos a compras, mas agora reduzimos aquilo que não é essencial, como bolacha, leite condensado e refrigerante. Também reduzimos as quantidades de frutas", conta ela, que, além dos cortes, tive que aumentar a quantidade de outros produtos, como álcool e sabonete.

A estudante Júlia Monteiro | Foto: arquivo pessoal

A dona de casa Elisabete de Carvalho, 60 anos, diz que sempre foi orientada pela igreja a armazenar alimentos em casos de urgência. O estoque deve durar no mínimo 3 meses. "Quando apareceu o coronavírus, já estávamos adaptados. Só precisei acrescentar mais coisas", informa.

Fazer as compras, mas mantendo na lista apenas os itens essenciais, sem excessos, é o que orienta o especialista em gestão de finanças André Aragão. Dessa maneira, os supermercados continuam abastecidos para atender a todos. "O essencial é alimentação e saúde. É recomendável que as pessoas coloquem numa planilha todos os gastos, pois esse histórico ajudará no planejamento de suas despesas", indica. "Independente da compra ser feita para a semana ou o mês, o importante é que as pessoas saibam o quanto elas podem gastar em cada alimento. Feijão e arroz devem ter preferência", complementa.

Além do essencial, Aragão aconselha as pessoas a não estocarem produtos, pois os preços não estão oscilando e muitos alimentos podem ser adquiridos em promoções. "Também deve-se ter um cuidado com a data de validade, principalmente em produtos perecíveis, que devem ficar em geladeiras ou em locais refrigerados. Por isso não vale a pena estocar", explica. "O ideal é se programar, comprar apenas o que você vai consumir e evitar desperdícios", complementa.

A chegada ao País do novo coronavírus, que teve seu segundo caso confirmado em São Paulo neste sábado (29) colocou a estrutura de saúde no nível "perigo iminente", um estágio abaixo do limite para a declaração de emergência por circulação por contaminação interna da doença no País. Com 252 pacientes sob investigação em 15 Estados, mais o Distrito Federal, as secretarias estaduais de Saúde se preparam para enfrentar um eventual agravamento do quadro, planejando atendimento domiciliar e até a suspensão de tratamentos e cirurgias agendadas para a liberação eventual de leitos.

"Esse cancelamento de procedimentos eletivos é uma possibilidade extrema, sempre cogitada quando há muitos casos de urgência", explica o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, titular de Saúde do Pará. "Isso só ocorrerá se houver uma sobrecarga de casos graves, coisa que, neste momento, não há como estimar."

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Com a maior concentração de casos suspeitos no País, o Estado de São Paulo tem ainda 136 pacientes em avaliação. De acordo com o governador João Doria (PSDB), o Estado "vai investir R$ 30 milhões em um programa de prevenção do coronavírus", dos quais R$ 14 milhões serão destinados a uma campanha de conscientização a ser veiculada em meios de comunicação e redes sociais. A ação será iniciada na próxima semana. "Os R$ 16 milhões restantes serão utilizados para apoio operacional", informou.

O segundo colocado com maior concentração de casos suspeitos é o Rio Grande do Sul, com 27 pacientes em observação. De acordo com as autoridades gaúchas, não há investimento em equipes para atendimento domiciliar. Em Minas, porém, que conta 17 pacientes sob suspeita, as equipes técnicas do setor incluíram em seu plano de contingência a criação de times médicos e de enfermagem com até sete profissionais, cada uma com custo semanal de R$ 39 mil. "São necessários um coordenador médico; um coordenador de enfermagem; um médico plantonista por turno de 6 ou 12 horas; um enfermeiro plantonista por turno de 12 horas; um técnico em enfermagem plantonista por turno de 12 horas; um técnico de enfermagem para transporte na ambulância; e um motorista", prevê.

O plano do governo mineiro considera ainda, no nível 3, com cenário agravado, a criação de um "hospital de campanha". Para cada 15 leitos extras, o plano prevê 18 profissionais, 6 deles médicos. Além disso, o documento mineiro estabelece uma lista de materiais, como aparelho de pressão arterial, estetoscópio, máscaras N-95, máscaras cirúrgicas, termômetros, luvas, óculos de proteção, lanternas, kits para coleta de amostras, álcool, capotes e sacos plásticos para material infectado, além de receituários.

A preocupação com o vírus cresceu também na Bahia, com nove casos suspeitos. No início de fevereiro, durante a reunião do Conass em Brasília, que tratou dos planos de contingência, o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, defendeu que o repasse de recursos adicionais aos estados fosse na casa dos R$ 600 milhões para a intensificação do plano de emergência de vigilância sanitária no País.

Planejamento

"Como todo plano de contingência, são traçados vários cenários e temos de pensar em tudo, desde uma situação mais leve até situações mais críticas", explica o presidente do Conass, comentando as propostas. De acordo com Beltrame, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, "já adiantou a intenção de colocar mil UTIs extras no sistema, ou seja, mil conjuntos de equipamentos para reforçar o sistema, em caso de necessidade" e ações com a indústria - para obter máscaras, por exemplo - também já avançaram.

Beltrame voltou a destacar que, embora o País não esteja vivendo uma situação de epidemia, o governo federal garantiu que repassaria os recursos necessários para de custeio. "O ministro não disse quanto. Mas estamos confiantes. Tenho dito que o Brasil tem uma vantagem em relação a maior parte dos demais países. Temos o SUS (Sistema Único de Saúde). Isso nos dá a articulação necessária entre todos os gestores para enfrentar uma situação de emergência em saúde pública. Nos reunimos regularmente uma vez por mês. O SUS tem outra vantagem - gratuidade e universalidade do atendimento. Isso vale para todos. Atende a todos. Envolve inclusive a rede privada, que adota os mesmo critérios de vigilância, prevenção e eventual tratamento dos casos."

Cirurgias

No Rio de Janeiro, as autoridades também desenharam um mapa da situação de cada uma das unidades hospitalares, número de leitos, localização e situação, classificando as situações por Nível Zero, 1, 2, 3 (contingência máxima). No caso de um agravamento rápido do quadro, locais como o Hospital Anchieta contam com 60 leitos em fase de contratação. Nos Hospitais Municipal Ronaldo Gazolla, dos Servidores do Estado, da Lagoa e Alberto Torres pode haver "suspensão de cirurgias" programadas.

O secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, ainda anunciou que, de 30 a 40 dias, haverá um hospital com 75 leitos que poderão ser dedicados exclusivamente às vítimas do Covid-19, algo semelhante ao feito na China, e alvo de críticas de especialistas (mais informações nesta página). Ele não quis revelar, porém, onde será a nova unidade, para não forçar uma demanda.

O mapeamento do sistema ocorre também no Ceará. O Estado tem 145 hospitais com 1.475 respiradores e ventiladores, sendo 1.337 aparelhos em uso. A maior concentração de leitos e equipamentos está nas 44 unidades da capital, Fortaleza, mas o Estado tem uma rede com capacidade de 53 centros médicos, nos quais há 110 leitos para isolamento de pacientes, 93 deles no SUS.

A orientação para as equipes médicas cearenses é a de que casos graves de infecção sigam para isolamento nos seguintes hospitais: São José de Doenças Infecciosas, de Fortaleza; Hospital Regional Norte, de Sobral; Hospital Regional do Sertão Central, de Quixeramobim; e Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte.

Menor impacto

Em Goiás, apenas dois casos são suspeitos, um homem e uma mulher, que aguardam diagnóstico. Outros três casos contabilizados pelo Ministério já foram descartados por exames no Estado, cujos resultados foram concluídos na tarde de sexta-feira - embora ainda aparecessem no quadro oficial ontem. Já em Mato Grosso, um dos que não registram nem suspeitas da doença, o governo informou, em nota, que a estrutura hospitalar permanece em alerta, com o Hospital Universitário Júlio Müller como referência e com uma unidade de retaguarda, que é o Hospital Estadual Santa Casa.

Especialistas elogiam propostas

Infectologistas ouvidos pela reportagem disseram que as ações dos planos de contingência locais precisam levar em consideração os erros e os acertos da estratégia adotada na China para conter o avanço do vírus. Epicentro da epidemia, algumas decisões adotadas pelas autoridades chinesas podem ter contribuído para a exaustão do sistema de saúde e a sensação de pânico na população.

Para os especialistas, o atendimento domiciliar previsto por alguns Estados é uma ótima opção para os casos de menor gravidade, poupa recursos financeiros e libera os leitos e recursos médicos para quadros mais graves - incluindo o de outras doenças. "Na China, parece ter havido a intenção de internar todos os casos suspeitos e confirmados e isso levou ao colapso do sistema, sem que conseguissem atender a toda a demanda. E ainda trouxe problemas para outros tratamentos de saúde. Por ser uma situação inédita, pensou-se que essa era a melhor opção", avalia Francisco de Oliveira Junior, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

Com as informações adquiridas atualmente sobre o impacto do vírus, se sabe que a maior parte das pessoas apresenta sintomas leves e sem complicações, podendo ser tratada em casa. Por isso, os especialistas avaliam como acertada a estratégia de atendimento domiciliar. No entanto, destacam que é preciso pensar em duas etapas para esse formato, com monitoramento ativo e passivo dos pacientes, de acordo com o total de casos confirmados.

Monitoramento ativo é o que tem ocorrido até esse momento no País, com as secretarias de Saúde ligando e visitando as pessoas com suspeita de terem contraído o coronavírus. Também é o que tem ocorrido com os dois casos confirmados da doença, de viajantes de São Paulo que trouxeram o vírus da Itália - ambos são acompanhados.

"Ligar periodicamente, perguntando se a pessoa melhorou ou piorou, indagar sobre a temperatura, e se houve algum novo sintoma, é muito eficaz. Mas pode não ser viável e sustentável se o número de contaminados foi muito alto", diz Oliveira Junior. Nesse caso, segundo ele, pode ser criada uma central de atendimento para orientar a população e colher informações sobre o estado de saúde delas.

O infectologista Jean Gorinchteyn lembra que o atendimento domiciliar também pode aproveitar a estrutura e a experiência das equipes já existentes do programa de Saúde da Família. "Aproveitando as equipes que já estão implementadas em determinadas cidades ou regiões dos grandes centros. Assim, as pessoas evitam grandes deslocamentos para os hospitais sem ficar negligenciadas."

Outro ponto que destacam dos planos de contingência são as campanhas de prevenção. Para os infectologistas, elas são uma das ações mais importantes no controle do coronavírus e também de outras doenças. "Temos uma oportunidade importante de introduzir novos hábitos à população e assim prevenir outros tipos de doença no futuro", diz Oliveira Júnior.

Hábitos

Para Gorinchteyn, no entanto, é importante que as campanhas não foquem apenas em ações educativas e propagandas, mas também em um esforço mais ativo para induzir a mudança de hábitos na população. "Seria interessante se ônibus e vagões do metrô tivessem dispensadores de álcool em gel nas portas. É uma prática importante para um ambiente de grande aglomeração e baixa circulação de ar. Na época do H1N1, práticas parecidas foram adotadas por restaurantes e lanchonetes, perduram até hoje e viraram rotina para muitos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O planner tem ganhado bastante popularidade nos últimos anos, mas você sabe o que é, e para que serve um planner? Trata-se de um organizador pessoal usado como agenda de planejamento diária, mas diferente da agenda tradicionalmente usada, o objetivo do planner é tornar sua vida mais produtiva.

A ferramenta deve ser usado para aplicação de metas diárias e um planejamento de curto, médio e longo prazo, é uma ótima opção para que quer deseja ter uma visão geral dos seus objetivos.

No mercado existem vários tipos de planner para diferentes objetivos como o planner de estudos, destinados a estudantes de concursos, acadêmicos e vestibulandos; o planner de hábitos, para as pessoas que desejam fazer mudanças na rotina do dia a dia ou até mesmo manter hábitos importantes; o financeiro, para organizar e administrar melhor suas finanças, e o planner empreendedorismo, para definir prioridades do seu negócio e realizar tarefas para alcançar seus objetivos.

Os valores para quem deseja adquirir a ferramenta varia bastante, mas é possível encontrar o produto custando em média R$ 20 e R$ 30. E pode ser comprado pela internet ou em papelarias e lojas de informática.

Você ainda pode personalizar e criar do zero, o seu planner. No Youtube, a cada dia surgem novos vídeos sobre a criação e personalização da ferramenta, criadas a partir de um caderno em branco. Confira:

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A conquista da Copa do Brasil de 2019, garantida nesta quarta-feira, consolidou o Athletico-PR em um novo patamar no futebol brasileiro. A equipe paranaense superou nos últimos anos a esfera estadual para vencer torneios internacionais e nacionais. O clube curitibano conseguiu tais feitos ao melhorar a organização e criar um planejamento vitorioso.

Antes do título da Copa do Brasil, o time paranaense conquistou no ano passado o troféu da Copa Sul-Americana e, nesta temporada, se sagrou campeão da Levain Cup, a antiga Copa Suruga.

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O sucesso atual teve início com uma forte reformulação no clube de Curitiba a partir de 1995, dias depois de ser goleado pelo rival Coritiba por 5 a 1, pelo Campeonato Paranaense. A diretoria passou por uma grande mudança, com a entrada do presidente Mario Celso Petraglia e uma proposta de modernização total. O Athletico-PR apostou na década de 1990 na revitalização do CT do Caju e na Arena da Baixada, primeiro estádio brasileiro a ter "naming rights".

Ao mesmo tempo, o clube passou a investir em captação de talentos. A base do Athletico conseguiu neste século encontrar jovens jogadores pelo Brasil e transformá-los em atletas consagrados. Uma parceria com o clube PSTC, de Londrina, rendeu a descoberta de nomes como Jadson, Fernandinho, Dagoberto e Kléberson, campeão mundial com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002.

Nos últimos anos, o departamento de inteligência do clube encontrou em outros Estados jogadores importantes, a exemplo do lateral Renan Lodi (hoje no Atlético de Madrid) e do volante Bruno Guimarães, que não deve ficar muito tempo no clube brasileiro.

Estes talentos se tornaram a grande aposta da equipe para o Campeonato Paranaense. No novo planejamento da equipe, a partir de 2013, o clube resolveu escalar no Estadual apenas jogadores do time sub-23.

Com isso, o elenco principal consegue ter uma pré-temporada mais longa, disputar amistosos e iniciar as competições nacionais com mais fôlego. Ao abrir espaço para garotos, o Athletico-PR consegue também descobrir talentos.

O clube também não deixou de ousar. A equipe se mostrou nos últimos anos como visionária em diversos aspectos. Como treinador, já teve o alemão Lothar Matthäus, o espanhol Miguel Ángel Portugal e o português Sérgio Vieira. Na comissão técnica, apostou na criação de um minucioso departamento de inteligência e análise estatística.

O Athletico brigou nos bastidores por contratos de transmissão, chegou a transmitir um clássico com o Coritiba pelo YouTube e instituiu o cadastramento obrigatório para a torcida, por medida de segurança.

O capítulo mais recente desta história é a confiança demonstrada no trabalho realizado pelo técnico Tiago Nunes. O Athletico estava na zona de rebaixamento no Brasileiro de 2018 quando resolveu demitir o técnico Fernando Diniz e promover o jovem Tiago Nunes.

O antigo técnico da base assumiu o elenco principal, deu espaço para revelações e fechou a temporada 2018 com o título da Copa Sul-Americana, primeira taça internacional da história da equipe. O trabalho continuou em 2019, com novos feitos relevantes.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que seis em cada 10 brasileiros (59%) admitem não se preparar financeiramente para se aposentar.

Entre as principais justificativas citadas pelos entrevistados que não fazem qualquer tipo de planejamento, 36% afirmam não sobrar dinheiro no orçamento e 18% alegam não se preparar por estarem desempregados. Outros 17% não fazem planos por acreditar que não é útil guardar o pouco dinheiro que sobra no fim do mês.

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Por outro lado, entre os 41% dos brasileiros que se preocupam com a aposentadoria, 42% se planejam por meio de aplicações financeiras, como a previdência privada e outros ativos financeiros, como ações, fundos ou títulos. Já 35% optam por recursos do INSS e 16% alegam depender de terceiros, como cônjuges, filhos ou outros familiares.

A pesquisa ouviu 804 pessoas acima de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país.

Ano novo, dívidas novas. Quem não se planejou, sofre para honrar os compromissos do início de 2019, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e material escolar. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada entre novembro e dezembro de 2018, seis em cada 10 pernambucanos estão endividados, o que representa 66,8% da população e correspondente à 340.010 famílias. Para te ajudar a sair do vermelho, o LeiaJá conversou com um economista, que deu dicas de planejamento financeiro.

Segundo o economista da Fecomércio-PE Rafael Ramos, o motivo do aumento no número de endividados no Estado se dá pelo tradicional calendário de consumo e pela falta de organização dos compradores. “É importante que o planejamento financeiro familiar seja feito em conjunto, cortando despesas como serviços que não são essenciais naquele momento. Também é preciso entender que o controle de gastos exige sacrifícios, mudança de hábitos e reajustes de consumo, o que é difícil para muitas famílias”, enfatizou.

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Para ele, “quando a gente vai para os números, é preciso saber quanto esse endividamento vai comprometer o orçamento familiar. Se chegar até 15%, não é algo preocupante. O que preocupa são as famílias que não tem renda fixa e não conseguem pagar os tributos”. Apenas 9% dos brasileiros afirmaram ter condições de pagar as despesas de início de ano e 11% não fizeram nenhum tipo de planejamento para 2019, foi o que apontou o levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Constituída pela contadora Danielle Aleixo, o sócio de um estúdio de tatuagem Michel Fernando, a filha Laura, de 12 anos, e o mascote Thor, a Família Aleixo faz parte da parcela de endividados e se desdobra para honrar os compromissos mensais. “A gente trabalha, e no aperto, consegue pagar tudo. Mas todo início de ano é complicado, além das contas ‘normais’, tem essas pra gente quebrar a cabeça”, declarou Michel.

Inserida no SPC e quitando um empréstimo, a família acredita que o endividamento foi consequência dos gastos supérfluos, “antes eu ia lá e comprava mesmo. Aí você acaba gastando demais. Hoje, penso se realmente é necessário”, declarou Danielle. As refeições fora de casa, a compra de itens de vestuário e os passeios, comprometeram o orçamento familiar, revelou Michel, ao admitir o corte de gastos. “A gente teve que diminuir as idas ao cinema e à praia justamente para poder poupar”, observou.

Cartão de crédito: assistente ou vilão?

Com um dos maiores juros do mercado, em torno de 300%, o cartão de crédito foi outro fator que afetou as finanças da família. “Ele se tornou um vilão porque, as vezes, você nem precisa daquilo e compra”, declarou Danielle. Além dos longos parcelamentos, a má utilização foi preponderante para o endividamento. “Se você tem um cartão, vai lá e compra, quando vem a fatura é que você entra em pânico. O problema é que as contas do cartão viram uma bola de neve, por que você vai passando e quando vê já acabou comprando mais do que devia. De uns anos pra cá, venho me atentando a isso”, admitiu a contadora.

No levantamento da Fecomércio-PE, 93% das famílias informaram que o tipo de dívida está atrelado ao uso do cartão de crédito. “Cartão de crédito não é extensão de renda, não ultrapasse 25% do orçamento em parcelas para não comprometer sua capacidade de pagamento. Além das dívidas sazonais, existem as correntes, como água, alimentação e energia”, indicou o economista Rafael Ramos, antes de exemplificar o processo acelerado de endividamento com o cartão. “Se você fizer uma conta de R$ 1.000 e não pagá-la, em um ano essa conta vira R$ 4.000. Sendo mal utilizado, ele é muito perigoso”, completou.

Para o economista, a melhor forma de se prevenir financeiramente é separar 20% da renda para possíveis gastos pontuais ou casos de emergência. De acordo com Rafael, “não financiar despesas fixas, utilizar no máximo um cartão e controlar as datas de vencimento”, são os primeiros passos para utilizar o suporte do crédito com segurança.

Na prática

Com o início da reeducação financeira e a mudança de hábitos, a Família Aleixo faz parte dos 37% dos brasileiros que pretendem juntar dinheiro e sair do vermelho. “Meu foco agora é a quitação geral, para poder respirar com o cartão. Depois, pretendo poupar para sair do aluguel e conquistar minha casa própria”, revelou a contadora.

Para isso, ela mantém um pequeno empreendimento em casa para complementar a renda e atender às demandas mensais. “Nos fins de semana ou a noite, quando volto do escritório, começo a minha produção de picolés gourmet e salgadinhos por encomenda. O negócio vem apresentando um bom retorno, e essa renda extra têm ajudado muito a gente”, afirmou.

Sobre investir em empreendedorismo para ampliar a renda, Rafael Ramos advertiu em relação à análise prévia do investimento e do mercado geral. “Depende do perfil de cada um, se você pretende ter um retorno rápido e quanto pode gastar. É interessante procurar um profissional, analisar os níveis de risco do investimento”, salientou.

Confira as quatro dicas do economista:

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O Ministério do Planejamento divulgou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (28), a lista de dias que serão considerados feriados nacionais e de ponto facultativo nos órgãos do Poder Executivo.

O texto estabelece que feriados declarados em lei estadual ou municipal também serão observados pelas repartições da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, nas respectivas localidades. Além disso, os dias de guarda dos credos e religiões, não relacionados na portaria, poderão ser compensados, desde que previamente autorizados pelo responsável pela unidade administrativa do exercício do servidor.

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"Caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades a preservação e o funcionamento dos serviços essenciais afetos às respectivas áreas de competência", diz o ato. "É vedado aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal antecipar ou postergar ponto facultativo em discordância com o que dispõe esta portaria", acrescenta.

Veja a lista:

- 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional);

- 4 de março, carnaval (ponto facultativo);

- 5 de março, carnaval (ponto facultativo);

- 6 de março, Quarta-Feira de Cinzas (ponto facultativo até 14h);

- 19 de abril, Paixão de Cristo (feriado nacional);

- 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional);

- 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);

- 20 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo);

- 7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional);

- 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);

- 28 de outubro, Dia do Servidor Público (ponto facultativo);

- 2 de novembro, Finados (feriado nacional);

- 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional);

- 24 de dezembro, véspera de Natal (ponto facultativo após 14h);

- 25 de dezembro, Natal (feriado nacional);

- 31 de dezembro, véspera de Ano Novo (ponto facultativo após 14h).

O presidente Michel Temer (MDB) afirmou, durante evento do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília, que é necessária uma colaboração entre órgãos de Poder para que o Brasil continue, como está, segundo ele, crescendo. Temer participou, nesta quinta-feira (22), da abertura de um seminário do TCU voltado para governos eleitos nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

Em seu discurso, o emedebista prometeu repassar o resultado das discussões ao governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, com o objetivo de "colaborar". "E é isto que deve haver no Brasil: uma colaboração intensa entre todos os órgãos de Poder para que o Brasil continue a crescer como vem crescendo", declarou.

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Ao destacar a necessidade de controle externo das ações do governo, Temer mandou um recado: "O poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe absolutamente. Então, para você não permitir que isso se verifique, é preciso que haja instrumentos de controle."

De acordo com Temer, Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público estão "irmanados" no controle de gastos das contas públicas. Afirmando que houve coordenação da União na área de segurança pública nos Estados, Temer disse que seu governo conseguiu resultados "extraordinários", embora muitos esperem resultados para "amanhã".

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou nesta terça-feira (23) que o Orçamento federal para o primeiro ano do próximo presidente da República, nos termos propostos pelo governo para aprovação do Congresso, é “restritivo”, mas há "plenas condições" de atravessar o próximo ano com "alguma tranquilidade".

"Do jeito que foi construída, o governo tem plenas condições de atravessar 2019 com alguma tranquilidade. É um orçamento restritivo com relação ao custeio, mas entendemos que há plenas condições de [o governo] atravessar 2019", afirmou, após se reunir com servidores da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.

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Segundo Colnago, a reunião com os assessores foi marcada para discutir como melhorar a distribuição de recursos para emendas parlamentares. O ministro pediu que essas emendas sejam destinadas a obras já em andamento, ao invés de obras que ainda irão ser iniciadas. De acordo com ele, cerca de R$ 20 bilhões podem ser destinados em emendas pelos parlamentares.

" Algumas emendas são utilizadas para abrir novos projetos, mas o ideal é que se possa canalizar para aqueles que já estão abertos. Isso levaria a que você tivesse uma alocação mais eficiente de recursos", disse.

A proposta, segundo Colnago, seria aproveitar o painel de obras do PAC para mostrar aos parlamentares quais projetos estão em aberto e a quantidade de recursos que as obras ainda demandariam. “É uma forma de incentivar a boa alocação de recursos”, explicou.

Orçamento da União

Em tramitação no Congresso, o prazo para a apresentação de emendas à proposta do Orçamento de 2019 (PLN /2018) termina no dia 1° de novembro. Segundo a Comissão Mista do Orçamento (CMO), mais de 300 sugestões foram apresentadas. O número deve aumentar nos próximos dias, especialmente com as emendas individuais. A expectativa é que o debate ganhe espaço somente após a eleição.

Os 16 relatórios setoriais da peça orçamentária de 2019 devem ser votados até o dia 28 de novembro. Ainda pelo calendário da CMO, o relatório geral do Orçamento deve ser votado no colegiado até o dia 6 de dezembro. No plenário do Congresso, a previsão oficial é que a votação final do Orçamento ocorra até 20 de dezembro. O recesso dos parlamentares começa dia 23.

Amazonas Energia

Esteves Colnago comentou ainda o adiamento do leilão da Amazonas Energia, que foi anunciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O leilão, que aconteceria na próxima quinta-feira (25), passou para 27 de novembro. De acordo com a Eletrobras, o motivo do adiamento é para que a empresa possa ultimar as tratativas de negociação das garantias com fornecedores de combustíveis.

“A preocupação do governo é manter o serviço de distribuição de energia. É a prioridade do governo. Como segunda preocupação do governo, é que se consiga agregar o maior valor possível à Amazonas Energia. Então, a Eletrobras e a Petrobras estão conversando para ver como fazer para gerar um pouco mais de valor à Amazonas Energia, de tal forma que haja interessados em sua aquisição, e que a gente não precise caminhar para a liquidação da empresa", afirmou.

 

Deputado federal eleito com 155 mil votos, o ator Alexandre Frota (PSL-SP) pretende priorizar durante o mandato na Câmara dos Deputados o combate à corrupção e propostas contra “doutrinações na escola” como, segundo ele, o projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7180/14), que está em análise na Casa e já gerou diversas polêmicas.

Para Frota, é preciso que as leis educacionais sejam mais rígidas no Brasil. “Contra as ideologias de gênero. Contra as doutrinações na escola. Vou lutar pela escola sem partido. Para que a gente possa melhorar as nossas leis de alguma forma para elas serem mais intensas”, elencou, em entrevista ao site da Câmara.

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O ator também disse que pretende “bater em cima” da corrupção. “Nós temos vários deputados reeleitos que fazem parte da Lava Jato. Isso pra mim é um prato cheio. A Câmara nos últimos anos se tornou um circo. A gente vai chegar e queimar essa lona”, declarou.

Outro ponto que também deve ser prioridade, segundo Alexandre Frota, é a investigação do repasse da Lei Rouanet. Ele defende a retomada da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lei Rouanet, que apontou várias falhas na gestão desses recursos e apresentou sugestões para melhorar o processo. Segundo ele, é preciso reformar as leis de incentivo cultural no País.

A equipe econômica revisou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 de 2,50% para 1,60%, de acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos divulgada nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Planejamento. O dado já havia sido antecipado ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, na semana passada. No último Relatório de Mercado Focus, elaborado pelo Banco Central, a projeção dos economistas do mercado financeiro apontava para uma alta de 1,50% neste ano.

Já a projeção do governo para a inflação medida pelo IPCA em 2018 passou de 3,4% para 4,2%. No Focus, as estimativas dos analistas eram de um IPCA de 4,15% neste ano.

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O Ministério do Planejamento também revisou a projeção para o IGP-DI de 2018, de 5,1% para 7,9%. A estimativa da pasta para a Selic (a taxa básica de juros) média em 2018 passou de 6,3% para 6,5% ao ano.

A projeção do governo para o câmbio médio em 2018 passou de R$ 3,4 para R$ 3,6. Por fim, a estimativa de alta da massa salarial nominal passou de 5,1% para 4,2% este ano.

Receitas

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre divulgado pelo Ministério do Planejamento trouxe uma alta de R$ 11,624 bilhões nas receitas totais projetadas para 2018, em relação ao documento do 2º bimestre. Pelo lado das despesas, a projeção de gastos em 2018 aumentou R$ 7,546 bilhões.

Com as mudanças, a projeção de receita primária total de 2018 passou de R$ 1,470 trilhão para R$ 1,482 trilhão, e a receita líquida - livre de transferências - passou de R$ 1,222 trilhão para R$ 1,226 trilhão. Já a estimativa para as despesas primárias neste ano passou de R$ 1,375 trilhão para R$ 1,383 trilhão.

Espaço fiscal

O Planejamento informou que o espaço para aumento de despesas dentro do Teto de Gastos é de apenas R$ 666,6 milhões. O documento também confirma a existência de um espaço fiscal de R$ 1,845 bilhão no Orçamento de 2018, em relação à meta fiscal deste ano. O objetivo do governo é encerrar 2018 com um déficit primário de até R$ 159 bilhões.

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