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Antes de iniciar a solenidade de diplomação dos prefeitos do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, Geraldo Julio (PSB), que irá comandar por mais quatro anos o Executivo da Capital pernambucana, disse que a meta é uma redução de gastos de R$ 90 milhões para o ano de 2017. “É um trabalho que tem que ser feito com muita responsabilidade. Vamos reduzir o tamanho da prefeitura para gastar menos, mas a gente não pode diminuir serviços. O desafio é grande de ter uma estrutura menor prestando mais serviços”, assegurou.

“A gente conseguiu, nos últimos dois anos, a redução de R$ 313 milhões de reais no custeio mantendo serviços e abrindo hospitais, Compaz e inaugurando escolas. O Brasil não está precisando reduzir o tamanho do estado do ponto de vista de prestação de serviços à população. Não está na hora de ter menos creches, de ter menos escolas e hospitais, ao contrário, está na hora de ter mais educação e mais combate à desigualdade no país. Tem que se fazer isso com menos dinheiro. Esse é o desafio da superação, é isso que o PSB tem procurado a fazer e é isso que a gente vai fazer no Recife nos próximos quatro anos também”, disse o prefeito. 

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Geraldo Julio declarou que estão sendo ajustados os últimos detalhes sobre a reforma administrativa. “A gente montou uma estrutura, há quatro anos, para governar uma cidade entre 2013 e 2016. É necessário montar uma estrutura para os próximos quatro anos. Em 2012, a situação do país, do Nordeste e do Recife era diferente. Agora é uma situação muito mais dura, vamos precisar ter uma estrutura menor, mas sem reduzir serviços. Estamos fechando a reforma administrativa e, no tempo certo, será enviado para a Câmara Municipal”.

O prefeito também disse que o número de secretárias municipais será reduzido. “Para poder adequar o tamanho da estrutura à realidade atual, já que a situação atual foi diferente de 2012 quando o Brasil passava por um processo muito diferente. A gente sabe que os próximos quatro anos devem ser muito difíceis para a economia do Brasil, os recursos vão ser escassos, mas a gente está ciente  da nossa responsabilidade com muito ânimo e com disposição para continuar governando a cidade”.

Diplomação

Sobre a diplomação, o socialista ressaltou que se sente honrado. “É uma alegria muito grande estar aqui hoje recebendo a diplomação tendo recebido mais de 60% dos votos do Recife e com a responsabilidade de governar para todos os recifenses em um momento que o Brasil passa por grande dificuldade. Em um momento que o Brasil está desafiado a fazer mais com menos. Sempre realizar mais, aumentar as ações, melhorar a educação, a saúde, melhorar a qualidade dos serviços prestados gastando menos recursos. Estou muito honrado do povo do Recife ter me dado essa oportunidade de governar a cidade por mais quatro anos”.

Ele ainda afirmou que a sua gestão continuará tendo “com foco naqueles que mais precisam gastando menos recursos. Eu sou recifense, a minha família mora no Recife, os meus filhos são criados aqui e estou muito feliz de participar deste processo de construir uma cidade melhor para as próximas gerações”, concluiu.

Joao Doria (PSDB) foi diplomado prefeito de São Paulo nesta segunda-feira, 19, ao lado de seu vice-prefeito eleito Bruno Covas (PSDB) e 55 vereadores na Sala São Paulo.

Não ouve discurso, mas o prefeito eleito disse em sua saída que sua gestão começará com grande limpeza da cidade. A diplomação é o primeiro passo para a tomada de posse em 1° de janeiro.

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A sessão foi aberta as 11h23 por Sidney da Silva Braga, juiz da 1ª Zona Eleitoral e responsável pelo pleito na capital. Ele destacou que apesar das mudanças na legislação, reduzindo tempo e gastos nas campanhas, a eleição foi um sucesso e funcionou sem interrupções.

Quando a vereadora eleita Sâmia Bomfim (PSOL) recebeu seu diploma, parte da plateia puxou gritos de “Fora, Temer”, a inscrição que constava na camiseta da vereadora.  

 

(Por Lucas Lobo) 

O prefeito de São José dos Campos - maior cidade do Vale do Paraíba (SP) -, Carlinhos Almeida (PT), e seu vice, Itamar Coppio, tiveram seus mandatos cassados por 'uso indevido dos meios de comunicação'. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, na sessão desta quinta-feira (15). A Corte declarou o prefeito e o vice inelegíveis por oito anos. Cabe recurso.

O Tribunal modificou a sentença de primeiro grau, que considerou a ação improcedente, e aplicou, ainda, a pena de inelegibilidade.

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As informações foram divulgadas pela Coordenadoria de Comunicação Social do TRE (Processo nº 87795).

Carlinhos Almeida foi eleito em 2012 pelo PT com 180.794 votos (50,98% dos votos válidos). Nas eleições 2016, Almeida ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de São José dos Campos.

Segundo o julgamento, durante a campanha eleitoral de 2012, Carlinhos Almeida e Itamar Coppio, então candidatos, 'foram beneficiados por propagandas veiculadas em televisão e jornal, pagas por empresas locais, além de terem suas candidaturas enaltecidas em programa de rádio'.

Os magistrados concluíram 'haver manifesta promoção de propaganda irregular que, de maneira dissimulada, foi capaz de influenciar na liberdade de escolha dos eleitores'.

A relatora do processo, juíza Claudia Lúcia Fonseca Fanucchi, ressaltou que a condenação pela conduta ilícita 'independe de ciência e participação do candidato, ou da existência de vínculo com os autores, desde que evidenciado no caso concreto que aqueles atos tiveram o condão de desequilibrar a disputa eleitoral'.

"Comprovado o uso indevido dos meios de comunicação", a Corte decidiu pela cassação do prefeito e de seu vice, além de declarar ambos inelegíveis por oito anos.

A reportagem enviou e-mails para a assessoria de imprensa da Prefeitura de São José dos Campos. O espaço está aberto para manifestação do prefeito e do seu vice.

O atual prefeito de Ipojuca, Carlos Santana (PSDB), o ex-prefeito da cidade Pedro Serafim e mais cinco pessoas irão responder a uma ação criminal por desvio de, aproximadamente, R$ 6,7 milhões de reais em recursos públicos envolvendo a realização de obras e saneamento no distrito de Porto de Galinhas. 

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a construtora Gautama firmou um contrato com a Prefeitura de Ipojuca no valor de R$ 32 milhões, após um processo licitatório fraudulento no ano de 2001. Entre as diversas irregularidades, a licitação foi realizada antes de obter verbas estaduais e federais para a execução da obra, ou seja, sem previsão orçamentária. 

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Ainda de acordo com o MPF, “houve ajuste ou combinação na licitação, uma vez que as propostas apresentadas pelas outras empresas que participaram da disputa indicam que elas não tiveram realmente o objetivo de concorrer com a Gautama”.

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) também mostrou que, até o momento da paralisação dos serviços, foi comprovado superfaturamento ao longo das gestões dos ex-prefeitos Carlos Santana e Pedro Serafim. 

“As provas dos pagamentos em excesso evidenciam a configuração do crime de desvio de verbas públicas”, ressaltou o Ministério Público Federal. 

Os demais réus no processo são o proprietário da Construtora Gautama, Zuleido Soares de Veras; o ex-secretário executivo Alcindo Salustiano e os ex-secretários de Infraestrutura do município, Ademur José Batista Monteiro, Ricardo Corte Real Braga e Rui Xavier Carneiro Pessoa. 

Os novos prefeitos de Jaboatão dos Guararapes e de Olinda, Anderson Ferreira (PR) e Lupércio (SD), respectivamente, e o chefe do Executivo da Capital reeleito, Geraldo Julio (PSB), serão diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), no próximo dia 19 de dezembro. A solenidade acontece, às 15h, no Teatro dos Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda.

O ato oficializa que o candidato foi efetivamente eleito pela população e, dessa forma, está apto para tomar posse do cargo. O órgão explica que o evento será realizado apenas com os três municípios “por uma questão de logística”. Nas outras cidades pernambucanas, o processo de diplomação acontecerá em cada cartório eleitoral. 

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O TRE ainda destacou que os diplomas são entregues “depois de terminado o pleito, apurados os votos e passados os prazos de questionamento e de processamento do resultado das Eleições".

Na ocasião, serão entregues os diplomas assinados pelos juízes eleitorais de cada zona. A cerimônia será conduzida pelo presidente do TRE-PE, desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, juntamente com os juízes de Olinda (10ªZE), Andréa Calado; Recife (150ª ZE), Emanuel Bonfim; e Jaboatão dos Guararapes (118ªZE), Jader Marinho. 

 

 

 

Neste sábado (26), em reunião com os 27 vereadores que irão compor a Câmara dos vereadores de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), o prefeito eleito do município, garantiu que não haverá vaidade pessoal em sua gestão. “Todos os vereadores serão tratados de forma igual nessa construção e vamos, juntos, dividir os méritos”, disse.

O republicano ainda afirmou que a relação será aberta e franca. “A eleição passou e agora a ideia é uma só: unir um time do bem, com compromisso ético”, acrescentou.

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O deputado federal Anderson Ferreira (PR) venceu as eleições para a Prefeitura da cidade. Com 100% das urnas apuradas, ele venceu com 58,50% dos votos válidos. O candidato do PDT, Manoel Neco, obteve 41,50%.

A campanha do segundo turno na cidade foi marcada por um embate entre Anderson e Neco (PDT).

 

Entrevista com Fernando Haddad:

O senhor deixará em caixa quase a mesma quantia que seu antecessor deixou. Como está a saúde financeira da cidade?

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Há quatro indicadores que atestam a saúde financeira de um município. O primeiro é o endividamento, e o de São Paulo caiu a um terço do que era depois que fiz a renegociação da dívida. Se não fosse isso, a dívida terminaria o ano em R$ 81 bilhões. Ele (João Doria) vai receber uma dívida de R$ 29 bilhões. Isso abre espaço fiscal para investimento e para endividamento, porque a dívida está em 74% da receita líquida, quando o teto é de 120%. Ou seja: tem quase 50% da receita corrente líquida em espaço para se endividar.

Então a Prefeitura poderá fazer investimentos a partir de empréstimos?

São Paulo está fora do mercado de crédito desde a gestão Maluf, porque não tinha capacidade de contrair empréstimo. Isso além de R$ 8 bilhões em convênios com o PAC.

Mas há perspectiva de sair recursos federais agora?

Tem saído um pouco, sim.

E os demais indicadores?

Comprometimento com a folha de pagamento. São Paulo é a capital com menor grau de comprometimento da folha, 36%. O ponto três é a autonomia financeira: 70% das receitas da cidade, hoje, são próprias. O quarto ponto, aí sim, é o dinheiro em caixa. Temos 1,3 mês de pagamento em caixa. A média das cidades é 0,7 mês. Esses quatro indicadores é que conferiram à cidade o selo de grau de investimento da agência Fitch.

Mas a Prefeitura não tem mais esse selo, não é?

Está suspenso, não só o nosso como o do governo do Estado e da cidade do Rio, porque o País perdeu o grau de investimento. Quando um país perde o selo, o dos entes federados fica suspenso.

E o que significa para a receita do Município ter esse selo?

Facilita a busca de empréstimos externos e mais baratos. O BNDES não faz análise de risco, mas os bancos internacionais exigem. Se você quer fazer investimentos por meio de uma PPP, facilita.

Nesta quarta-feira (23), a Polícia Civil realiza a terceira fase da Operação Pulverização, que investiga crimes de falsidade idológica, lavagem de dinheiro, fraude à licitação e organização criminosa no município de Belém de Maria, na Mata Sul de Pernambuco. Anteriormente, o prefeito da cidade, Valdeci José dos Santos, foi preso e a vice-prefeita, Maria Amália Silva do Egito, afastada.

Nas primeiras fases, a Pulverização desarticulou um núcleo econômico empresarial e um núcleo político. A organização criminosa envolvia empresários e entes públicos que desviaram verbas no valor de R$ 9,7 milhões dos cofres públicos. 

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A terceira fase cumpriu, até o momento, três mandados de prisão. Nas fases anteriores, 18 pessoas foram presas. A Operação Pulverização foi feita em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público de Pernambuco (GAECO-MPPE).  

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O prefeito reeleito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), teve seu mandato cassado nessa terça-feira (22) por decisão do juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, da 97.ª Zona Eleitoral, por abuso de poder político e propaganda irregular.

A ação foi proposta pela coligação de Edmilson Rodrigues (PSOL), que disputou com o tucano as eleições municipais deste ano. Para a defesa de Zenaldo, as propagandas citadas pela acusação são anteriores ao período vedado por lei. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado de Rondônia deflagraram nesta quinta-feira (10) a Operação Áugias contra um esquema de propina e lavagem de dinheiro no município de Vilhena e região. Segundo nota da corporação, policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva contra o chefe do Poder Executivo de Vilhena, José Luiz Rover (PP), e dois de busca e apreensão, sendo um deles na Prefeitura Municipal.

Também estão sendo cumpridos mandados de sequestro de bens, incluindo imóveis, contas bancárias, veículos, estabelecimentos comerciais e até dois hotéis em nome de parentes do prefeito municipal.

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"As investigações tiveram início com a descoberta de desvios da secretaria de comunicação. A PF também descobriu a falsificação de documentos, contratos e comprovantes de pagamento que seriam entregues às autoridades policiais a fim de acobertar os crimes de propina e lavagem de dinheiro", diz nota da Federal.

A Operação Áugias é desdobramento direto das Operações Stigma e Ficus, que levaram à prisão secretários municipais, empresários envolvidos em crimes de corrupção e organização criminosa cuja atuação se dava na cúpula da administração municipal local.

O prefeito responderá na medida de sua participação pelos crimes de falsidade ideológica, fraude à licitação, lavagem de capitais corrupção passiva, crime de responsabilidade, entre outros.

O nome Áugeas foi inspirado na Mitologia Grega, faz referência a um dos feitos de Hércules, que realizou um extraordinário trabalho de limpeza.

Um prefeito filipino que o presidente Rodrigo Duterte havia acusado de tráfico de drogas foi morto neste sábado na prisão onde estava detido, indicou a polícia. Trata-se da segunda autoridade local envolvida em tráfico de drogas morta em duas semanas.

Duterte, de 71 anos, venceu as eleições em maio com a promessa de matar milhares de criminosos para lutar contra o tráfico de drogas e colocou em andamento uma guerra contra o narcotráfico que deixou mais de 4.000 mortos.

Em agosto acusou Rolando Espinosa, prefeito da cidade de Albuera, na ilha de Leyte, e seu filho de tráfico de drogas e pediu que se rendessem. Também ordenou que a polícia não hesitasse em disparar se eles tentassem fugir.

Espinosa se rendeu porque disse temer por sua vida e foi preso. Mas, neste sábado, a polícia anunciou que ele foi morto em sua cela depois de ter atirado contra os guardas durante uma inspeção em busca de armas ilegais.

"Disparou contra a equipe de assalto. A equipe de assalto respondeu e provocou a morte do prefeito", disse à AFP o inspetor-chefe da polícia local, Leo Laraga. Samsudin Dimaukom, outro prefeito acusado de tráfico de drogas, foi morto em outubro.

No Rio Grande do Norte, na cidade de Jucurutu, na região Seridó, mais uma história de superação. Um motorista de ambulância chamado Valdir Medeiros (PROS) venceu a disputa eleitoral deste ano tornando-se prefeito da cidade derrotando uma oligarquia que estava no poder há, aproximadamente, 48 anos. 

Se a história já impressiona, Valdir tem como vice José Pedro de Araújo, um gari concursado da Prefeitura de São Rafael, um município vizinho a Jucurutu. 

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Em entrevista a um veículo de comunicação de Pernambuco, Valdir disse que a chapa enfrentou muitos preconceitos, mas que não se deixou intimidar. “Enfrentei, sim, muitos, pelo fato de ser motorista de uma ambulância, mas, nós passamos por cima de tudo isso porque nosso ideal era mais forte, que é querer trabalhar em prol da população de Jucurutu”, destacou.

Sobre escolher um gari como vice, o prefeito eleito contou que queria, justamente, fazer uma campanha popular. “Que fosse com pessoas do meio, do convívio social da população, digamos, mais pobre. Então, nada melhor do que um gari e um motorista de ambulância”.

O vice, dias após a vitória, também falou sobre a nova profissão. “De fato sou gari, com muito orgulho. Quando eu me pronunciei candidato a vice-prefeito, alguns colegas meus até falaram que não ia ter 50 votos e eu disse que vou colocar o nome do gari no Brasil e, graças a Deus, fomos reconhecidos”, disse José Pedro. 

Desgaste x mudança

Valdir Medeiros, 34 anos, é funcionário público municipal há 13 anos e foi eleito com 50,93% dos votos válidos. A chapa deles venceu o atual prefeito George Queiroz (PMDB), filho do deputado Nélter Queiroz com uma diferença de 234 votos.

George tinha uma aliança formada por PMDB, PTN, PC do B, PSD, PTB, PSB, PDT, PSDB e DEM. Já o motorista nunca havia sido candidato a nenhum cargo público. 

Valdir acredita que o desgaste da administração atual contribuiu para ter vencido. “Tanto o desgaste da administração atual quanto esse anseio da população por mudança, por uma nova administração, por alguém que fosse, de fato, do meio do povo e que convivesse e que visse a realidade do cidadão jurucutuense. Então foi uma junção das duas coisas. Essa necessidade da mudança e a rejeição ao sistema que está ai há muitos anos”.

“Vamos administrar um município de forma competente, de forma transparente, montando uma equipe qualificada e técnica que possa responder, minimamente, aos anseios da sociedade”, acrescentou.

 

 

A Câmara Municipal deve votar até o fim do ano um pacote de reajuste salarial de 26,4% para o prefeito, o vice-prefeito e os 55 vereadores de São Paulo. De acordo com cálculos da Presidência da Casa, a partir de janeiro de 2017, o subsídio a ser pago a João Doria (PSDB) passará dos atuais R$ 24,1 mil para R$ 30,4 mil. O vice, Bruno Covas, receberá R$ 27,5 mil - ante os R$ 21,7 mil pagos hoje - e os parlamentares ganharão R$ 18,9 mil, contra os R$ 15 mil que recebem atualmente.

Os valores seguem as regras da Constituição Federal e da Lei Orgânica do Município, que condicionam, respectivamente, os vencimentos do prefeito a, no máximo, 90,25% do rendimento de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do vereador, a 75% do subsídio pago a um deputado estadual. Há quatro anos os salários de ambos não têm reajuste.

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"Não se trata de um aumento, mas de um reajuste previsto na lei. Cada legislatura tem a obrigação de fixar os subsídios da outra legislatura, tanto do ponto de vista dos vereadores como do prefeito", diz o presidente da Casa, vereador Antonio Donato (PT). A inflação do quadriênio ficou em 32%, de acordo com o petista.

O impacto estimado apenas com a fixação desses três novos subsídios será de R$ 2,7 milhões por ano. Mas o aumento do salário do prefeito tem um efeito cascata em toda a administração, já que o teto do funcionalismo municipal aumenta automaticamente. Na prática, com a aprovação da lei, quem ganha o limite, que hoje é de R$ 24,1 mil, passará a receber no ano que vem R$ 30,4 mil. Caso, por exemplo, de boa parte dos procuradores do Legislativo e do Executivo.

A proposta deve ser apresentada neste mês. Segundo as regras da Câmara, serão dois projetos distintos. O primeiro estipulará os índices de correção e o segundo, fixará os valores, no caso dos parlamentares. Segundo Donato, ambos deverão ser votados até o fim deste ano para que o reajuste possa ser aplicado. "Se isso não ocorrer, os salários só poderão ser reajustados daqui a quatro anos", diz, já que não se pode mudar os subsídios ao longo do mandato.

Nos próximos dois meses, a Câmara também poderá ter de definir sobre possível reajuste dos subsídios pagos aos secretários municipais, secretários-adjuntos, subprefeitos, chefes de gabinete, presidentes de autarquias e de empresas municipais. Neste caso, no entanto, caberá à gestão Fernando Haddad (PT) em sintonia com Doria definir se enviará à Casa projeto com essa finalidade. O tucano tem se posicionado contra aumento de custos e afirmado que doará todos os seus salários.

STF.

Tramita no Senado um projeto de lei que amplia para R$ 39,2 mil o salário de um ministro do STF. O projeto está pronto para ser votado, mas segue sem previsão em função da falta de um acordo político. Se o texto receber o aval do Congresso e a sanção do presidente Michel Temer ainda neste ano, porém, os valores previstos pela Câmara aumentam: o subsídio do prefeito chegaria a R$ 35,3 mil e do vereador, a R$ 22 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Reeleito com 396.770 votos, 52,33% dos votos válidos, contra 361.376 de Edmilson Rodrigues (PSOL), que correspondem a 47,67%, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, reforçou que uma das metas principais de sua administração será a conclusão do BRT. A obra terá 13 quilômetros de extensão e vai se expandir até o Tapanã e Icoaraci. No primeiro mandato de Zenaldo, o BRT chegou até o estádio Mangueirão.

Na educação, o tucano enfatizou que Belém possui poucas creches e, por isso, prometeu construir cinco. O projeto Educação Inclusiva também será ampliado, segundo Zenaldo, com atendimento especializado para crianças com deficiência.

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Já se referindo à saúde, o prefeito afirmou que vai ampliar o programa de atenção básica e concluir as obras no Pronto-Socorro do Guamá, assim como pretende consolidar uma rede de atendimento com cinco UPAs e dois pronto-socorros. Na segurança, ele afirmou que irá aumentar o videomonitoramento nos bairros, em locais estratégicos, e melhorar a iluminação nas ruas. Também disse que vai implantar bases descentralizadas de pronto atendimento.

Zenaldo prometeu a conclusão das 9.400 casas, que já estão em construção, para famílias de baixa renda. Sobre concursos públicos, ele disse que, apesar da crise que o país vive, existem muitos cargos em diversos órgãos para serem preenchidos, e anunciou a abertura de editais ainda para este ano.

O prefeito reeleito tem 55 anos, é casado e tem duas filhas. Além disso, é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará. Zenaldo começou a carreira política aos 21 anos, quando foi eleito e reeleito vereador. Posteriormente, elegeu-se deputado estadual, até 1995, quando se tornou presidente da Assembleia Legislativa. Após o ano de 1999 cumpriu quatro mandatos seguidos como deputado federal.

Nas eleições deste ano Zenaldo teve a candidatura cassada. O juiz da 97ª Zona Eleitoral de Belém, Antonio Claudio Cruz, considerou irregular a divulgação dos vídeos nos quais o candidato aparecia inaugurando obras no período de campanha eleitoral. A defesa recorreu da decisão e negou as acusações. O candidato vitorioso nas urnas poderá deixar o cargo caso a cassação prevaleça em última instância.

Com informações de Yasmim Bitar, Ângela Reis, Poliana Suene e Leandro Müller.

Zenaldo Coutinho (PSDB) foi reeleito prefeito de Belém no segundo turno realizado no domingo (30). O candidato recebeu 52,33% dos votos, contra 47, 67% do adversário Edmilson Rodrigues (PSOL).

Antes da confirmação do resultado, eleitores e simpatizantes começaram a se reunir na avenida Visconde de Souza Franco. Às 17h40, 98% das urnas já haviam sido apuradas, apontando a derrota do candidato Edmilson. A totalização dos votos se encerrou às 18h43.

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Eleitores de Zenaldo e militantes do PSDB tomaram as ruas da capital paraense para comemorar o resultado. A avenida foi fechada no sentido bairro-centro devido à grande quantidade de pessoas. Lá havia um palco montado, carros de som e trio-elétrico.

A aposentada Ligia Souza relatou quais são suas expectativas sobre o candidato no qual votou. “As melhores possíveis, torcer para que ele realize um bom trabalho, melhor do que ele já fez. Tenho expectativa de dias melhores, administração transparente, honestidade, investimentos na educação e no transporte”, afirmou. 

Estavam presentes deputados que apoiaram a candidatura de Zenaldo, como o federal Wladimir Costa, e vereadores eleitos, como Zeca Pirão. Após participar da coletiva de imprensa realizada no Hangar, o prefeito se dirigiu à comemoração, chegando por volta das 20h30.

Em coletiva, Zenaldo falou sobre as dificuldades dessa importante vitória e agradeceu ao apoio popular nas urnas. “O outro lado fez uma aliança com grandes partidos, mas nós fizemos uma aliança com o povo e eu estou muito feliz”, destacou.

Com informações de Luana Cantanhede, Geovana Mourão, Trayce Anne Melo e Sue Anne Calixto.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) ficou na sexta colocação nacional no segundo turno das eleições municipais, com uma das apurações mais rápidas do Brasil. O resultado se deve à logística, aumento dos pontos de transmissão, de 16 para 20, e ao fato de Belém ser a única cidade do Pará que teve segundo turno. O município possui 1.043.219 eleitores. As informações são do TRE.

Zenaldo Coutinho, do PSDB, foi reeleito prefeito de Belém com 396.770 votos, o que representa 52,33%. O candidato da coligação União por Uma Belém do Bem ganhou em oito das 11 zonas eleitorais. Edmilson Rodrigues, do PSOL, da coligação Juntos Pela Mudança, obteve 361.376 votos, o correspondente a 47,67%. O resultado saiu às 17h40, com 98% das urnas apuradas, mas a totalização só foi encerrada às 18h43. Foi a apuração mais rápida da história do Estado do Pará.

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A apuração começou às 17h06 e nos seis primeiros minutos Edmilson Rodrigues chegou a ficar em 1° lugar, com 50,64%, mas às 17H19 Zenaldo Coutinho apareceu com 52% e permaneceu com resultado crescente até a vitória. Cerca de 30% dos eleitores não votaram em nenhum dos candidatos. Os números correspondem aos votos brancos e nulos e às abstenções.

A votação começou às 8 horas e terminou às 17 horas. Logos após o encerramento da votação foi dado início à apuração, que em menos de 40 minutos confirmou a reeleição do candidato do PSDB. Quatro urnas eletrônicas precisaram ser substituídas por problemas técnicos.

No começo do segundo turno, a maioria das pesquisas eleitorais apontava para a vitória de Edmilson Rodrigues. Mais próximo da eleição, as pesquisas colocaram Zenaldo na frente. No primeiro turno a maioria das pesquisas tirava Zenaldo da disputa. Apenas o Instituto Doxa apostou no avanço do candidato e acertou. O resultado nas urnas levou o candidato para o segundo turno com 31,2% dos votos e Edmilson, com 29,5%.

Com informações de Alinny Oliveira, Joyce Cursino, Maria Rita Kapazi, Mariela Santos e Karla Amaral.

 

Em Belém, mais de 1 milhão de pessoas votarão para eleger o próximo prefeito da cidade neste domingo (30). Os eleitores têm como candidatos o atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), eleito em 2012, e o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), que foi prefeito da cidade entre os anos de 1996 e 2004. A votação começará às 8 horas e terminará às 17 horas. (Veja aqui a última pesquisa do Ibope).

Com 1.043.219 eleitores aptos a votar, em 2.510 seções na capital paraense, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) criou um cronograma para a realização do returno eleitoral, que teve início no dia 20 deste mês, com o treinamento das pessoas envolvidas e simulações do envio de dados, fechando com a entrega das urnas eletrônicas para os pontos de votação, de 27 a 29 de outubro. Tudo para garantir que a votação siga com tranquilidade e para solucionar qualquer imprevisto com rapidez e exatidão.

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A Justiça Eleitoral preparou um esquema de segurança que conta com o apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal. O TRE-PA alerta para as irregularidades das campanhas, que poderão ser denunciadas através do sistema Pardal, aplicativo de celular que já recebeu 6.178 denúncias. Os casos mais comuns são propaganda eleitoral, crimes eleitorais, compra de votos, uso da máquina pública, doações e gastos eleitorais. Para o recebimento dessas denúncias haverá o apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) em Belém.

O índice de ausências no 1º turno foi elevado. Cerca de 198.238 eleitores não compareceram à votação. “Não podemos analisar se o índice de ausências diminuirá, pois o comparecimento depende de muitas variáveis que não nos cabe discorrer, se eles quiserem comparecer estaremos com nossos locais prontos para votar”, informa o TRE-PA.

No 1º turno,  os eleitores de Belém escolheram Zenaldo Coutinho (PSDB), com 31,02% dos votos (241.166 votos totais), e Edmilson Rodrigues (PSOL), com 29,50% dos votos (229.343 votos totais), e elegeram 35 vereadores. As urnas foram 100% apuradas às 19 horas, quando foi anunciado resultado e confirmado o 2º turno.

O candidato Zenaldo Coutinho vota às 10 horas na Escola Estadual José Veríssimo, no bairro de Batista Campos. Sua campanha teve início no dia 16 de agosto e terminou no dia 29 de outubro. Zenaldo Coutinho tenta sua reeleição, tendo seu primeiro mandato iniciado em 2012 pelo PSDB.  Durante sua campanha, Zenaldo e seu vice, Orlando Reis, tiveram a candidatura cassada por António Cláudio Von Lohrman Cruito, juiz da 97ª zona eleitoral, na disputa para a prefeitura de Belém. Segundo ele os candidatos se beneficiaram de conduta proibida, representando abuso de autoridade e uso do dinheiro público para promover a candidatura à prefeitura da capital. A questão está em fase recursal.

Edmilson Rodrigues votará às 9h30 no colégio Augusto Meira, no bairro de São Brás. Sua campanha também começou no dia 16 de agosto e terminará nas vésperas da votação. O candidato tenta o seu terceiro mandato. Foi eleito em 1996 como prefeito de Belém pelo PT e reeleito em 2000. Foram encontradas irregularidades na área da educação na época do seu mandato, como desvio de finalidade de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que foram usados para produtos aleatórios que não tinham relação nenhuma com a área da educação, e problemas na compra de livros didáticos, que foram pagos mas nunca entregues, de acordo com a acusação. No dia 15 de agosto, Edmilson Rodrigues, foi condenado pelo juiz Cláudio Henrique Fonseca de Pina, da 1ª Vara Federal do Pará, por improbidade administrativa em seu mandato de 1997 a 2005 como prefeito de Belém.

A apuração está prevista para começar às 17 horas, no Hangar. De acordo com Rodolfo Marques, mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará (UFPA), o segundo turno é uma conquista da democracia, implantado na Constituição de 1988, sendo mais uma oportunidade para que o eleitor realmente defina o que é melhor para sua cidade. ‘ O segundo turno é extremamente relevante para que o eleitor exerça a democracia de maneira mais consistente’’, afirma ele.

Com informações de Lucas Porto, Laise do Carmo, Gabriella Salame, Luiz Augusto e Ludiany Oliveira.


Na noite de sexta-feira (29), a TV Liberal promoveu o último debate antes do segundo turno das eleições para prefeito de Belém. O candidato à reeleição, Zenaldo Coutinho (PSDB), e o candidato Edmilson Rodrigues (PSOL) mostraram suas propostas em um programa que foi dividido em três blocos e durou pouco mais de uma hora. Sendo a última oportunidade para os eleitores tirarem suas dúvidas antes da votação, o debate abordou diversos assuntos, entre eles educação, turismo e saneamento. 

Nos temas livres, os candidatos debateram sobre educação infantil e obras inacabadas. Edmilson Rodrigues foi acusado de não ter dado continuidade a obras e projetos do prefeito que lhe antecedeu, Hélio Gueiros, nos seus dois mandatos como prefeito de Belém (1996 a 2004).

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Outros temas destacados foram a cassação de Zenaldo Coutinho (PSDB) e a condenação judicial de Edmilson Rodrigues (PSOL). Edmilson acusou o adversário de tirar do ar seu programa eleitoral, por medida judicial, quando tentava explicar o problema da cassação. Já Zenaldo Coutinho disse que não está cassado e que a candidatura está garantida.

O terceiro e último bloco foi marcado por uma tensão diante da pergunta do candidato do PSDB, Zenaldo Coutinho, sobre o vice de Edmilson Rodrigues, Alan Pombo (PDT), que foi um dos líderes separatistas na ocasião do plebiscito sobre a divisão do Estado do Pará. Edmilson argumentou que respeita os posicionamentos dos partidos e fez uma provocação, informando que os aliados da base de Zenaldo tomaram o mesmo posicionamento. O candidato do PSOL disse que ele foi um dos líderes, juntamente com o próprio Zenaldo, da mobilização contra o separatismo.

O candidato do PSDB afirmou que está com várias obras de saneamento em andamento, sendo a bacia da Estrada Nova uma das mais expressivas. Ele garantiu que obteve financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e empréstimos em Brasília para o Promaben II (a segunda etapa do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova). Zenaldo também disse que já apresentou ao governo federal projeto de saneamento do canal do Mata-fome e da Cabanagem.

Sobre desemprego, Zenaldo disse que só com as obras e serviços de sua gestão já foram garantidos em torno de 10 mil empregos na cidade. O candidato falou, ainda, que a Belemtur deve ser transformada em Secretaria de Turismo e ressaltou que, na sua gestão, Belém ganhou o título de Cidade Criativa da Gastronomia.

O candidato do PSOL afirmou que irá terminar os projetos do candidato anterior. Disse que vai implantar escolas, o hospital materno-infantil, creches e falou de seus feitos nos dois mandatos anteriores. Também apresentou propostas como: concursos públicos, a criação de bancos de crédito, crédito lilás paras as mulheres, formação profissional e qualificação profissional para desempregados.

Com informações de Cristiane Coelho, Jaquelliny Barra, Livia Alencar, Lucas Sarah e Raissa Lisboa.

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O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, elogiou na noite dessa quinta-feira, 13, a atuação do atual prefeito Fernando Haddad (PT), no processo de transição na capital paulista.

"Estamos fazendo uma transição republicana em São Paulo. Estou falando de maneira fluida com Fernando Haddad. Ele foi meu adversário, mas é um homem de bem. Ele é maior e melhor do que o partido a que pertence."

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Na noite de quinta-feira, Doria fez em Buenos Aires seu primeiro discurso para empresários do Lide (Grupo de Líderes Empresarias) desde que foi eleito. O tucano participa como convidado do 21° Meeting Internacional.

"Ao término desse segundo turno o Brasil será muito mais verde amarelo. Alguns imaginavam que o País estava contaminado pelo vermelho", disse Doria durante o discurso a empresários se referindo às eleições para prefeito ainda em curso no País.

Em maio, quando anunciou sua candidatura, o tucano afastou-se do grupo empresarial, que foi fundado e era presidido por ele. Nesta sexta-feira, 14, o prefeito eleito vai ter uma reunião bilateral com o prefeito de Buenos Aires, Horácio Lareta.

Alvo da Operação Caixa de Pandora, deflagrada nesta sexta-feira (14) pela Polícia Civil, o vereador e candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Manoel Neco (PDT) afirmou em coletiva à imprensa que está sendo vítima de uma "tremenda armação". Para ele, é possível que a ação tenha um cunho político, visto que a votação para o segundo turno acontecerá no próximo dia 30.

"A 15 dias da eleição é de surpreender uma operação desta. Está cheirando a uma tremenda armação contra um candidato pobre. [...] O povo sabe que o adversário não quer um pobre assumindo a prefeitura", argumentou o pedetista. Sem fazer acusações diretas, Neco pontuou que não tem o que temer e destacou a ação da defesa para apurar as acusações que pesam diretamente contra ele. 

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O candidato também disse que pretende manter as atividades de campanha no ritmo normal. "Minha campanha vai continuar a todo vapor, porque sou candidato do povo", afirmou. 

A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão no início da manhã de hoje na casa dele, em Cajueiro Seco. Outros 47 foram expedidos, sendo 19 deles contra parlamentares. A operação investiga membros da Câmara de Vereadores da cidade por peculato, abandono de cargo público, falsificação de documentos e associação criminosa.

O candidato concorre à prefeitura de Jaboatão no 2º turno contra o candidato Anderson Ferreira (PR). No primeiro turno, o pedetista obteve 30,09% dos votos válidos, enquanto o rival ficou com 34,28%.

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Vice de Neco não é investigado pela Operação

O candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Manoel Neco (PDT) não é alvo da Operação Caixa de Pandora como circulou na imprensa mais cedo. Em sua defesa, Belarmino Silva pontuou que na realidade o Belarmino investigado tem o Souza no sobrenome e é vereador da cidade. "Nem vereador eu sou. Somos pessoas idôneas e de mãos limpas. Eles nos caluniam e difamam", alfinetou.

Após a coletiva, a assessoria de Neco divulgou uma nota. Veja na íntegra:

1. Há décadas se dedica a Jaboatão e a melhoria de vida dos jaboatonenses, especialmente dos mais carentes;

2.Tem ficha-limpa;

3.Durante anos de vida pública como delegado de polícia, deputado estadual e vereador por 8 mandatos, tem pautado sua atuação na ética e zelo pela coisa pública;

4.Recebeu com surpresa a notícia da operação;

5.Estará à inteira disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos e contribuir para rápida apuração do caso;

6.Lamenta que operações como essa sejam usadas com fins eminentemente eleitorais e como forma de impedir sua legítima e iminente vitória nas urnas;

7.Não se intimidará nem se curvará ao poder político e econômico por trás desse episódio;

8.Seguirá sua campanha normalmente, com apoio dos seus eleitores e em busca de uma nova Jaboatão.

 

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