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Mais de 230 entidades e intelectuais ambientalistas encaminharam nesta segunda-feira, 21, um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) cobrando punições de autoridades responsáveis por preservar as florestas brasileiras, entre elas o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O texto tem a assinatura de entidades como o Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), o Instituto Brasileiro de Advocacia Pública (Ibap), a Comissão do Meio Ambiente da OAB-SP e a Associação Juízes pela Democracia (AJD).

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Na carta, as entidades fazem uma defesa do Pantanal, citando as piores queimadas sofridas pelo bioma nos últimos 50 anos, comprometendo pelo menos 20% da cobertura vegetal da região.

De acordo com o Proam, uma audiência pública foi convocada entre hoje e amanhã pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso para ouvir governo, entidades de proteção ambiental e especialistas sobre o quadro ambiental no Brasil.

Na carta, as entidades apontam omissão do governo nas queimadas que atingem o Pantanal Matogrossense. Conforme o texto, "os atuais ocupantes dos postos de chefia do Poder Executivo estão arrasando este patrimônio nacional".

Segundo Carlos Bocuhy, presidente do Proam, os responsáveis pela destruição das florestas devem ser afastados de seus cargos. "Para implementar as garantias constitucionais da proteção ambiental tanto no caso do Pantanal como no da Amazônia, o Brasil precisa de novos gestores, que sejam competentes. Se isso não ocorrer, os danos ambientais e econômicos serão incomensuráveis", afirma Bocuhy.

O Santos foi novamente punido pela Fifa e está proibido de registrar novos jogadores nas próximas três janelas de transferências por causa de uma dívida de US$ 3,4 milhões (R$ 18 milhões na cotação atual) com o Huachipato, do Chile, pela contratação do atacante venezuelano Soteldo. Essa é a segunda pena que o clube alvinegro recebe. A primeira, ainda válida, é por causa da aquisição do zagueiro Cleber Reis, do Hamburgo, que tem que receber, com juros e multa, algo em torno de R$ 30 milhões.

Nesta quinta-feira, a diretoria do Santos emitiu um comunicado em suas redes sociais e no site oficial para explicar que vai acertar tudo o que deve para que as proibições sejam anuladas.

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"O Santos Futebol Clube esclarece que a punição imposta pela Fifa, referente a negociações com Hamburgo (ALE) e Huachipato (CHI), será retirada imediatamente após a realização dos pagamentos aos respectivos Clubes. A suspensão de três janelas, portanto, impede o Peixe de atuar no mercado somente enquanto existirem estas respectivas pendências", afirmou a nota.

"A pendência junto ao Hamburgo dura desde o ano de 2017, e é referente a aquisição do jogador Cleber Reis. Esta pendência está sendo tratada desde 2018, devido a pesadas multas e juros. O Santos FC ressalta que trabalha para o devido pagamento e espera solução definitiva", prosseguiu o clube. "A pendência junto ao Huachipato, por sua vez, existe desde 2019 e estava em tratativas avançadas de acordo com o executante. O Santos Futebol Clube foi surpreendido com a execução no Tribunal da FIFA. O Clube lamenta e registra que trabalha arduamente em busca das devidas soluções".

A relação entre Santos e Huachipato não é das melhores desde a tentativa do Atlético-MG de contratar Soteldo. No início deste ano, o clube mineiro, a pedido do técnico argentino Jorge Sampaoli, fez uma proposta de R$ 51 milhões para comprar o atacante e os chilenos insistiram na venda alegando que o time paulista teria de comprar os outros 50% caso não aceitasse a oferta.

O Santos, porém, se negou a aceitar o pedido do Huachipato, recusou a proposta do Atlético-MG e ainda renovou com Soteldo.

O atacante Jô, do Corinthians, foi punido por dois jogos pela Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta segunda-feira. Ele levou o gancho por ter praticado "ato hostil" contra o zagueiro Diego Costa, do São Paulo, no clássico do dia 30 de agosto.

Jô foi inicialmente denunciado por praticar agressão física, prevista no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que poderia ter pena de quatro a 12 partidas de suspensão. No entanto, o ato foi desclassificado para o artigo 250, que é "praticar ato desleal ou hostil durante a partida".

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O atacante prestou depoimento de forma virtual e disse ter dado um "empurrão" em Diego Costa. Após o lance no clássico, o zagueiro do São Paulo reclamou e afirmou ter levado um soco. O lance foi revisto pelo VAR, que, na ocasião, não encontrou irregularidades, por ter olhado imagens posteriores à agressão.

"Dentro do futebol existe sempre contato físico, naquele momento acontecia uma jogada pela direita, eu vinha para o ataque, e o Diego entrou na minha frente. Para antecipá-lo, para chegar na frente, acontece o empurrão, como vocês podem ver na imagem, é uma briga de espaço. Acabei empurrando, sim, mas acredito que não seja agressão, foi briga de espaço. Eu querendo passar na frente dele, ele não deixando, e aconteceu o empurrão. Acredito que não seja como muitos estão vendo. Nunca me envolvi em algo parecido, sou um jogador de passado tranquilo e espero continuar assim", disse Jô durante o julgamento.

Com a pena, Jô desfalcará o Corinthians contra o Bahia, nesta quarta-feira, e Sport, no dia 23, nas próximas duas rodadas do Campeonato Brasileiro. O outro centroavante do elenco, Mauro Boselli, se recupera de lesão e ainda é dúvida. Com isso, o centroavante Cauê, do sub-20, foi chamado pelo técnico interino Dyego Coelho para integrar o elenco profissional.

A pena de censura contra o procurador da República Deltan Dallagnol, decidida nessa terça-feira (8) pelo Conselho Nacional do Ministério Público, repercutiu entre os senadores. O procurador, que foi coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), foi punido por manifestar-se em rede social, em 2019, contra a eleição de Renan Calheiros (MDB-AL) para a presidência do Senado.

Autor da ação que resultou na punição, Renan Calheiros afirmou que a decisão representou uma punição branda diante da “odiosa perseguição” que teria sido promovida contra ele por Deltan. Em mensagem no Twitter, o senador alagoano afirmou que o procurador teria feito “campanhas políticas opressivas, postagens fakes, investigação sem prova” para torná-lo um “multi-investigado”. Renan afirmou que mais de dois terços das investigações teriam sido derrubados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e prometeu entrar com uma ação civil contra o procurador para reparação de danos morais.

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A noticia da punição também foi reproduzida no Twitter pelo senador Alvaro Dias (Podemos-PR). Ele disse que, como consequência da medida, “o ex-coordenador da Lava Jato não poderá ser promovido durante um ano”.

Nessa mesma rede social, o senador Major Olimpio (PSL-SP) criticou a punição e manifestou indignação com “o verdadeiro absurdo” da pena de censura imposta pelo Conselho Nacional do Ministério Público. “Gilmar Mendes desfez decisão de Celso de Mello para que fosse julgado. Está em curso uma arquitetura pra enterrar a Lava Jato. Lamentável. O rato está pondo a culpa no queijo”, publicou ele.

Já o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) declarou que a pena de censura contra o procurador é resultado de uma “perseguição a Deltan que ocorre há muito tempo”. Ele também disse que isso é sinal inequívoco do “crime reagindo”. Em publicação no Twitter, Girão ressaltou que a Lava Jato sob a coordenação de Deltan “fez o certo, brigou pela justiça, prendeu poderosos e políticos corruptos”.

*Da Agência Senado

O projeto que aumenta as penas para maus tratos a cães e gatos deve ser votado nesta quarta-feira (9) no Plenário do Senado (PL 1.095/2019). Pelo texto, a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação a esses animais será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda. Hoje, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa.

Apresentado pelo deputado Fred Costa (Patriota-MG), e aprovado na Câmara no final do ano passado, o projeto altera a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998) para criar um item específico para cães e gatos. Para o deputado, o projeto responde a um problema concreto da sociedade brasileira, que tem se revoltado a cada caso de violência com os animais. Ele ressalta que a aprovação da matéria é uma forma de o Congresso sinalizar que não aceita a cultura da impunidade.

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O relator, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), elogiou a iniciativa da matéria. Em seu relatório, ele aponta que, apesar da proibição legal, a imprensa e as redes sociais têm divulgado o aumento da frequência de delitos graves envolvendo atos de abuso e maus-tratos especificamente contra cães e gatos, “o que gera um clamor social para que a legislação seja alterada”. O senador lamenta que muitos desses atos cruéis sejam até filmados e divulgados na internet.

"Espancamento, abandono, criadouros ilegais em busca de lucro são apenas alguns exemplos desse tipo de violência. Não podemos aceitar jamais essa barbaridade", declarou.

De acordo com o relator, estudos acadêmicos e estatísticos ressaltam, inclusive, a correlação entre maus-tratos aos animais domésticos — em sua maioria cães e gatos — e violência doméstica. A crueldade animal, destaca Contarato, está conectada a outros atos de violência, o que torna os maus-tratos aos animais de estimação um indicativo de abuso familiar, com a demanda de serem devidamente evidenciados e reconhecidos, “para que a saúde e a segurança social sejam asseguradas na sociedade”.

"Nós precisamos dar um basta à crueldade contra os animais. Animais precisam de cuidado e não de sofrimento. É nossa responsabilidade garantir aos animais saúde e bem-estar", disse Contarato.

Twitter

Pelo Twitter, o senador Elmano Férrer (Podemos-PI) anunciou seu apoio à matéria. Ele disse que “essa é uma pauta que tem nossa sensibilidade e apoio”. O senador Rogério Carvalho (PT-SP) também foi ao Twitter manifestar apoio ao projeto. Ele afirmou que está na luta pela aprovação do PL 1.095/2019, “para aumentar as penas cominadas ao crime de maus-tratos aos animais”. 

Rogério Carvalho ainda lembrou que é autor do projeto que determina que os abrigos de animais de estimação e os estabelecimentos que vendem animais tenham médico veterinário e sejam registrados no Conselho de Medicina Veterinária (PL 2.181/2019). “Somos favoráveis a todos os projetos em defesa do bem-estar dos nossos pets”, concluiu o senador.

Manifestação

Na manhã desta terça-feira (8), ativistas da causa dos animais fizeram uma manifestação em frente ao Congresso Nacional para defender a aprovação do PL 1.095/2019. Militantes independentes e representantes de entidades ligadas à defesa dos animais estenderam uma faixa cobrando cadeia para quem maltrata cães e gatos. Centenas de imagens de cães e gatos vítimas de violência foram colocadas no gramado, como forma de chamar a atenção para o tema.

Cerca de 30 organizações manifestaram apoio ao ato em frente ao Congresso. Uma das organizadoras e representante do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, a advogada Ana Paula Vasconcelos diz considerar um grande avanço a aprovação do projeto de lei. Ela classifica a proposta como um anseio da sociedade e um passo importante no reconhecimento dos direitos animais.

Para a coordenadora do Grupo de Estudos sobre Direitos Animais e Interseccionalidades (Gedai), Vanessa Negrini, o crime de maus-tratos não pode mais ser banalizado. A professora acredita que um dos efeitos colaterais da aprovação do projeto é que as pessoas também ficarão mais protegidas.

"Pesquisas revelam que, entre 70 e 80% dos casos, quem maltrata animais também é violento com pessoas. Com penas mais duras, quem for condenado por maus-tratos a animais ficaria impedido de fazer transação penal em outros crimes", afirmou.

*Da Agência Senado

A Fazenda 12 teve início nesta terça-feira (8) com a apresentação de Marcos Mion, que apareceu rodeado por uma plateia em bolhas de plástico individuais, para anunciar os 20 peões e peoas desta edição.

Além dos já revelados - Jojo Todynho, Victoria Villarim e Mariano - quem mais disputará o prêmio de R$ 1,5 milhão são:

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- o cantor Biel, que havia revelado antes da hora a sua participação, mas, apesar dos rumores de expulsão, foi mantido,

- a influencer Carol Narizinho;

- o jornalista Lucas Cartolouco, que ficou conhecido após protagonizar uma guerra de álcool em gel ao vivo no Globo Esporte da Rede Globo;

- a antiga participante do De Férias com o Ex Brasil Stéfani Bays;

- o beatboxer Fernandinho Beat Box;

- o ex-repórter do Pânico na Band Lucas Maciel;

- MC Mirella;

- JP Gadêlha, ex-The Circle;

- a atriz Lidi Lisboa;

- o influenciador digital Lipe Ribeiro;

- a ex-Miss Brasil Jakelyne Oliveira;

- Mateus Carrieri, que participou da primeira edição de Casa dos Artistas, há 20 anos;

- a modelo Raissa Barbosa;

- o repórter de bicicleta Juliano Ceglia;

- o apresentador Rodrigo Moraes;

- a dona do hit Paredão Metralhadora Tays Reis;

- a musa da Banheira do Gugu Luiza Ambiel.

O participantes passaram em cada cômodo para conhecer a casa de Itapecerica da Serra, em São Paulo, onde o reality show ocorrerá pelos próximos três meses.

Votação

Pouco tempo depois, já teve votação para escolher os quatro primeiros moradores da baia. Os que se deram mal e estão proibidos de participar da Prova do Fazendeiro foram: Rodrigo Moraes, Biel, JP Gadêlha e Lucas Cartolouco.

Punição

Sem ler todas as regras do programa, os peões da baia tomaram banho dentro da casa, o que acarretou na primeira punição coletiva da temporada, de seis horas sem gás. Eles pediram desculpas pelo ocorrido.

Nesta quarta-feira (9) será definido o fazendeiro da semana por meio de uma prova de habilidade.

O Clube Náutico Capibaribe emitiu uma nota na manhã desta terça-feira (8) sobre os atletas flagrados em festas. As imagens dos jogadores Thiago Fernandes, Camutanga, Diego Silva e Kieza circularam nas redes sociais e desagradaram os torcedores alvirrubros.

Segundo o clube, foi realizada uma reunião com os jogadores para tratar do episódio. Os atletas envolvidos vão ser afastados dos demais da equipe até que sejam realizados testes e se cumpra um período necessário para garantir que não houve infecção pelo novo coronavírus. O grupo cumprirá as atividades em horários diferenciados.

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Direção e comissão técnica também definiram medidas administrativas como punição. Essas, entretanto, não foram divulgadas e permanecerão no âmbito interno.

Thiago Fernandes, Camutanga e Diego Silva foram filmados em uma casa de show do Recife em meio a uma aglomeração de pessoas sem máscara. Havia música ao vivo no local. O atacante Kieza desrespeitou o isolamento e esteve em uma festa particular.

"Seguiremos obedecendo rigorosamente o protocolo da CBF, as orientações das autoridades e dos nossos profissionais de saúde", disse o Náutico na nota.

Um agente penitenciário foi condenado por prevaricação e tráfico de drogas pela 2ª Vara Cível da Comarca de Manhuaçu-MG. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), os crimes foram cometidos enquanto ele cumpria suas funções na cadeia pública do município.

 O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o agente por omissão do dever de vedar ao preso o acesso à comunicação com o ambiente externo e por permitir a realização de tráfico de drogas dentro do estabelecimento penal. O órgão pediu o afastamento do profissional, a suspensão dos direitos políticos e o pagamento de multa. O agente não se manifestou contra as acusações.

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De acordo com os autos, a denúncia foi comprovada por robusta prova documental. O agente teria permitido a entrada de maconha e um chip de celular na cadeia.

 O magistrado determinou as penas de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de três anos e pagamento de multa equivalente a cinco vezes o valor da última remuneração no exercício de agente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nessa terça-feira (13) a possibilidade da aplicação da conduta de abuso de poder religioso nas eleições municipais deste ano. A maioria dos ministros do tribunal divergiu do entendimento do relator, Edson Fachin, que defendeu a tese para punição. 

O tribunal julgou o caso em que o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação de uma vereadora do município de Luziânia (GO), eleita em 2016. De acordo com o processo, o pai da parlamentar é pastor da Assembleia de Deus e teria promovido uma reunião com membros da igreja para pedir votos. Pelo episódio, a vereadora foi condenada pela Justiça Eleitoral, mas recorreu ao TSE. 

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No caso da vereadora, por unanimidade, o tribunal aceitou o recurso e anulou a decisão da primeira instância da Justiça Eleitoral que a cassou. Todos os ministros entenderam que as provas anexadas ao processo não são suficientes para determinar a cassação, mas decidiram analisar a tese de abuso de poder religioso para aplicação em outros casos.

Durante o julgamento, que durou pelo menos três sessões, Fachin entendeu que é necessário impor limites às “atividades eclesiásticas” para proteger a liberdade do voto e a legitimidade do processo eleitoral. 

No entanto, a tese não foi aprovada pelos ministros Alexandre de Moraes, Tarcísio de Carvalho Neto, Og Fernandes, Luis Felipe Salomão e Sergio Banhos. Em resumo, os ministros entenderam que não se pode impedir os religiosos de votarem em quem professa sua fé e limitar a atuação do seguimento religioso na política. Além disso, a forma de abuso nas eleições não está prevista em lei. 

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, entendeu que não deveria haver tese por não estar relacionada com o caso concreto. 

O TSE é composto por sete ministros, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico.

Acusada de traição pelo próprio marido, uma indiana foi obrigada a carregá-lo nos ombros enquanto era ameaçada pelos demais homens do vilarejo, alocado no distrito de Jhabua. Quando ela parava para descansar, era agredida com varas e pedaços de madeira.

Juntos há três anos, o casal foi morar em Gujarat, onde esperavam por melhores condições. Sem sucesso, eles decidiram retornar ao vilarejo e o marido contou aos pais que suspeitava que a companheira mantivesse um relacionamento extraconjugal na antiga casa, segundo o Daily Mirror.

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Mesmo sem provas, moradores uniram-se em uma espécie de tribunal popular e sentenciaram a mulher ao constrangimento de carregar o companheiro nos ombros, enquanto era filmada e intimidada. Os vídeos da tortura chegaram às autoridades, que prenderam sete pessoas, inclusive o marido, na última quinta-feira (30).

Confira

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Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados prevê punição ao agente público que se utilizar de mandato, cargo, emprego ou função para não acatar as regras e normas jurídicas vigentes. Pelo texto, tal prática, popularmente conhecida como “carteirada”, será considerada abuso de autoridade, sujeitando o infrator à suspensão do cargo de 1 a 4 anos. 

A conduta associada à prática da carteirada envolve exigir, para si ou para alguém, vantagem indevida, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. Também será punido por “carteirada" quem desrespeitar ou humilhar outro agente público no exercício legítimo de sua função.

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Autor do projeto, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) argumenta que no Brasil a “carteirada” é uma prática comum e que torna agentes públicos, como fiscais, guardas municipais, auditores, policiais civis e militares, alvos frequentes de perseguição por parte de más autoridades.

“Essas autoridades usam seu status para se blindar como se fossem cidadãos especiais e não suscetíveis às leis comuns. Essa prática comum faz com que outros profissionais sejam perseguidos ou inibidos pela simples prática correta de suas atividades”, disse o pessebista.

Em caso de reincidência, pela proposta, fica proibida a substituição da pena restritiva de direitos, impondo–se o afastamento da função pelo tempo da condenação.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, afirmou que "a autoridade na rua é o guarda, não o desembargador". Em entrevista ao colunista Josias de Souza, Mello defendeu uma punição ao desembargador Eduardo Siqueira que humilhou o guarda Cícero Hilário, durante uma abordagem em Santos. O desembargador estava caminhando sem máscara e o uso do item é obrigatório na cidade. 

"Somos autoridades no tribunal, com a capa nas costas. Na rua, somos cidadãos", declarou Marco Aurélio. O ministro contou já ter sido abordado quando voltava de um show com sua esposa, a desembargadora Sandra De Santis Mendes de Farias Mello.

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"Fomos parados por uma patrulha de trânsito, na entrada da minha quadra. O guarda me reconheceu. Disse: 'Ministro, o senhor me perdoe, mas poderia me passar os seus documentos?' Atendi imediatamente. Não me ocorreu dar nenhuma carteirada. Ali, eu era um cidadão. A autoridade era o guarda de trânsito", relatou o magistrado.

Ao destratar o guarda municipal, Eduardo Siqueira argumentou que o decreto municipal não tinha força de lei e, por isso, não obedeceria. Mas Marco Aurélio discorda e observou que o artigo 23 da Constituição Federal aponta a responsabilidade de cada ente federativo para tomar providências diante de assuntos como a saúde pública. "O decreto municipal precisa ser observado", ressaltou o ministro.

Ainda na entrevista, Marco Aurélio disse que o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo era quem deveria punir o desembargador. O caso está sendo apurado pelo Conselho Nacional de Justiça. 

"Ele é tido como um sujeito complicado. O Órgão Especial já esteve para afastá-lo. Mas acabou não tomando a iniciativa. Talvez tenha claudicado. O passado desse rapaz não o recomenda. Se é que podemos considerá-lo rapaz... Pela falta de juízo, talvez", concluiu o ministro do STF.

A Fifa puniu nesta segunda-feira o atacante Rony, do Palmeiras, por quatro meses. Por esse período ele não poderá disputar nenhuma partida oficial. A decisão atende uma reivindicação do antigo clube do jogador, o Albirex Niigata, do Japão, que acionou a entidade máxima do futebol para reclamar da quebra de um contrato feito anos atrás com o próprio atleta. A notificação da Fifa pune também o Athletico-PR, que foi o destino do atacante logo após ter saído da equipe japonesa. A decisão ainda cabe recurso.

A reportagem do Estadão teve acesso à decisão da Fifa. Em 32 páginas, a entidade explica o longo imbróglio jurídico que envolve Rony e a equipe paranaense. O caso começou em 2017, quando o jogador deixou o Cruzeiro para reforçar o Albirex Niigata. A equipe japonesa sustenta que na época assinou com o atacante um acordo de um ano de empréstimo. Após esse período, haveria uma renovação automática para um vínculo efetivo por mais duas temporadas.

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Porém, ao fim do primeiro ano no Japão, Rony deixou a Ásia e assinou com o Athletico-PR. O jogador alegava não existir o acordo de renovação e fechou vínculo com o time. No início deste ano, o atacante se transferiu para o Palmeiras, após longa negociação. O acordo demorou a ser fechado justamente pela pendência existente entre Rony e o Albirex. Inclusive, esse impasse levou o Corinthians a desistir de contratar o jogador.

Na decisão desta segunda, a Fifa determina que Rony descumpriu um contrato com o time japonês e, por isso, terá de pagar cerca de R$ 6 milhões, valor a ser acrescido ainda com 5% de juros mensais contabilizados entre março de 2019 até a data do pagamento. Já para o Athletico-PR, a punição será de não poder registrar os contratos de novos jogadores pelo período de duas janelas de transferências. Isso na prática força o clube a contar apenas com o elenco atual, sem a possibilidade de se reforçar com outros atletas. O Palmeiras não sofrerá punições.

O advogado que representa o Albirex Niigata, Breno Tannuri, afirmou que o clube japonês ainda vai insistir para conseguir aumentar a indenização. "A decisão imposta pela Fifa é justa e foi acertada. Mas entendemos ainda que o valor da indenização está abaixo do pretendido. O jogador tinha três anos de contrato com Albirex, mas rescindiu e deixou o clube", afirmou.

Procurados pela reportagem, Palmeiras e Athletico-PR não se manifestaram sobre o caso. Rony chegou ao time paulista no início deste ano e disputou cinco partidas.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, na noite dessa segunda-feira (6), que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não pode ficar impune diante da forma como conduziu o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando era juiz responsável pelos casos da Lava Jato em  Curitiba. O argumento de Dilma foi em reação a uma metáfora usada por Moro ao dizer que se via em um “ringue de box” quando julgava o líder petista. 

Para Dilma, “a  metáfora que usou em entrevista é mais uma prova, é uma confissão pública, um sincericídio, que desnuda a infâmia praticada por ele contra a justiça de nosso País”.

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“Moro não pode continuar impune. Um juiz não pode ser adversário do réu, caso contrário não é juiz. Um juiz não pode perseguir o réu, do contrário não é juiz. Um juiz não pode criar um ringue de luta contra o réu”, escreveu a ex-presidente no Twitter.

“Moro abdicou da magistratura para ser um perseguidor, um “boxeador”e um inimigo de Lula. (...) Os processos contra Lula devem ser anulados. Urge reconhecer a inocência de Lula. Foram as ações ilegais de Moro e da Lava Jato, com a interdição de Lula, que criaram o ambiente propício à eleição de um presidente de índole neofascista”, emendou Rousseff.

Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do Triplex do Guarujá por Sergio Moro, quando ainda era juiz. O ex-presidente chegou a ser preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para iniciar o cumprimento da pena, mas foi solto quando o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que apenas as condenações com o trânsito em julgado, ou seja sem a possibilidade de novos recursos, podem ser executadas.

Recentemente, notícias de plágio em trabalhos acadêmicos envolvendo pessoas públicas, como o mais recente ex-ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, trouxeram à tona a discussão sobre a importância de ter cuidado e atenção ao fazer citações em trabalhos, atribuindo o devido crédito a todas as fontes consultadas. 

Com a internet fornecendo milhares de textos e outras fontes de pesquisa, o acesso à informação se torna mais rápido, mas a possibilidade de apropriação indevida do conteúdo de terceiros cresce junto, dificultando a detecção do plágio em trabalhos escolares e acadêmicos, por exemplo. O LeiaJá procurou um especialista em direitos autorais para esclarecer dúvidas sobre o que é o plágio, como ele pode ocorrer no meio acadêmico e quais as possíveis formas de detectá-lo.  

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Definição do plágio

Alexandre Henrique Tavares Saldanha é advogado e doutor em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de professor da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ele define o plágio como uma reprodução falsa, o ato de publicar um conteúdo alheio sem dizer que o conteúdo é de outra pessoa. 

“Se eu ao escrever um artigo científico uso trechos alheios, tenho a obrigação de dizer quem são as pessoas responsáveis por esses trechos que eu estou usando, porque o receptor do meu conteúdo precisa saber que nem tudo que eu estou oferecendo fui eu quem criou. O plágio é uma falsificação de autoria, a questão não está no não autorizar, está em não atribuir corretamente o crédito de quem é o criador”, afirmou Alexandre.

O professor lembra ainda que há diversas formas de plagiar alguém (inclusive a si mesmo) em um trabalho acadêmico. Além do plágio direto, que é a forma mais óbvia, quando uma pessoa copia e cola conteúdo alheio sem atribuir o devido crédito, existe também o plágio indireto, que segundo Alexandre Saldanha, consiste na apropriação das ideias de outra pessoa sem a citação da fonte. “Apesar de eu não estar usando as palavras específicas de determinada pessoa, eu estou plagiando, informando que determinada conclusão é minha, mas não é”, disse o professor. 

Temos, ainda, a ideia do autoplágio, que é definida, de acordo com Alexandre, como a ausência de citação a um trabalho anterior feito pelo próprio autor da obra. “Digamos que eu publique um artigo hoje e daqui a um mês eu me cito sem dizer ‘isso são palavras minhas publicadas em tal data, tal fonte’, tem essa ideia do autoplágio”, explicou o docente.

O Brasil tem uma lei específica que trata de crimes de direitos autorais (Lei nº 9610/98), mas o Código Penal, de acordo com o professor Alexandre, também prevê punições para quem infringir tais direitos, o que inclui plagiar trabalhos. “Tanto o código penal quanto a lei específica não destrincham muito bem as hipóteses de violação, cria modalidades amplas. A gente não encontra a modalidade ‘plágio’ como crime específico, mas encontra ‘violar direitos autorais’, então comete crime quem viola direito autoral. Plágio é violação de direito autoral. A partir do momento em que a gente chega à conclusão de que plágio é uma violação de direitos autorais, quem plagiar se submete a todas as consequências legais decorrentes”, explanou.

Apesar de ser crime, o plágio configura um tipo penal de menor gravidade e não pode levar à prisão, segundo o professor doutor Alexandre Saldanha. No entanto, a pessoa que incorrer nessa prática está sujeita a medidas administrativas e também poderá ter antecedentes criminais. 

“Fica basicamente resolvido por multas e direitos de resposta, a obrigação de divulgar a obrigação correta. Gera antecedente criminal, a pessoa fica com a ficha suja pelo plágio, tem um carimbo de prática de infração penal. Evidentemente teria que correr um processo penal com a decisão confirmando a violação para daí haver a ficha suja”, disse ele.

Detectando o problema

A imensa quantidade de conteúdos disponíveis na internet dificulta a tarefa de identificar trechos de trabalhos que possam ter sido plagiados, mas de acordo com o professor Alexandre Saldanha, é também a tecnologia quem ajuda, muitas vezes, a identificar tais irregularidades. 

“Existem ferramentas, algumas gratuitas disponíveis na internet, que buscam identificar o grau de plágio em um trabalho acadêmico, e aí procura saber se existem frases, trechos de determinado trabalho sem que a pessoa tenha tido o trabalho de dar o crédito, a autoria original”, contou o professor.

Entre os programas que fazem essa tarefa, alguns dos que estão disponíveis gratuitamente na internet são o AntiPlagiarist, CopySpider, eTBLAST, Plagiarisma e Plagium Online, entre muitos outros. Há também opções pagas e programas que têm versões grátis sem registro e edições premium que têm cobrança. 

Os programas que realizam buscas na internet e em bancos de dados de trabalhos acadêmicos com o intuito de detectar possíveis plágios são reconhecidos como forma eficiente de combate ao problema, quando aliadas à avaliação humana. 

Em 2010, uma proposição da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre plágio em escolas, universidades e comércio ilegal de monografias fez recomendações a órgãos como o Ministério da Justiça, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entre outros, para que escolas e universidades adotem políticas públicas que incluam a utilização de tais ferramentas e também a elaboração de bancas que realizem a verificação de trabalhos entregues pelos alunos. 

Em janeiro de 2011, baseada na proposição em questão, a Capes elaborou um documento com orientações de combate ao plágio, recomendando que as instituições de ensino públicas e privadas brasileiras “adotem políticas de conscientização e informação sobre a propriedade intelectual, adotando procedimentos específicos que visem coibir a prática do plágio quando da redação de teses, monografias, artigos e outros textos por parte de alunos e outros membros das suas comunidades”.

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O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) suspendeu, nesta sexta-feira, o técnico do Botafogo, Paulo Autuori, por 15 dias, por críticas dirigidas à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e ao seu presidente Rubens Lopes da Costa Filho, em entrevista ao jornal "O Globo".

"No caso presente, como já asseverado acima, o ora Suplicado acusou a Federação de Futebol deste Estado e seu Presidente de manterem competições desonestas, para favorecimento de alguns usando pejorativamente termos como "mamata" e "espertos" entre outros. Os fatos são graves e não significam mera verbalização sem consequências, mas condutas que tangenciam o liame das normas penais e civis", afirmou um trecho da decisão assinada por José Jayme Santoro, vice-presidente em exercício do TJD.

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Com a punição em caráter liminar, Autuori não poderá trabalhar no jogo do Botafogo, neste domingo, às 11h, contra a Cabofriense, no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Rio. Mas o departamento jurídico do clube prepara recurso.

Na entrevista, Autuori se referiu à Ferj como "Federação dos espertos" e afirmou que "o campeonato é carta marcada", além de criticar as medidas tomadas pela entidade no retorno do Campeonato Carioca. O Botafogo sempre foi contrário à volta dos jogos. O técnico chegou a pedir demissão, mas foi demovido da ideia.

O meia Cazares, do Atlético Mineiro, promoveu uma festa no condomínio onde mora, em Lagoa Santa, e será multado em até R$ 132 mil pela prefeitura da cidade, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, por desrespeitar o decreto municipal que proíbe esse tipo de aglomeração durante o período da pandemia do coronavírus. Recentemente, ele testou positivo para a covid-19, em exame realizado pelo seu time.

A festa que provocará a punição a Cazares ocorreu em 15 de maio, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Lagoa Santa. Após a denúncia de vizinhos, que fizeram diversas reclamações, as autoridades que foram ao local detectaram que havia entre 20 a 30 pessoas na confraternização do meia equatoriano.

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O decreto municipal 4.009, de 2020, proíbe festas e confraternizações em casas, sítios e condomínios com aglomerações. A multa máxima pode chegar a R$ 132 mil. E o valor a ser pago por Cazares tende a ser o máximo - ou próximo dele - porque o equatoriano é reincidente. Também pesa, além do descumprimento da legislação, o número de pessoas presentes na festa.

Essa não foi a primeira vez que se torna pública uma atividade de Cazares de desrespeito às medidas de isolamento social. No início de maio, ele foi filmado disputando uma partida de futebol em quadra de society em Santa Luzia, nas proximidades de Belo Horizontes. Ele estava acompanhado de Otero, seu companheiro no Atlético-MG.

No último domingo, o clube comunicou os resultados dos seus testes semanais para o coronavírus e revelou que o equatoriano foi o único atleta do elenco a testar positivo. Os exames tinha sido feitos um dia antes e o equatoriano estava assintomático, sendo instruído a cumprir 14 dias de quarentena. Nesse momento, ele está afastado da rotina de treinos do Atlético.

Companheiro de Lucas di Grassi na equipe Audi na Fórmula E, o piloto alemão Daniel Abt foi suspenso pela equipe nesta terça-feira por usar um "dublê" numa corrida virtual da competição. Ele deveria ter representado o time alemão na quinta etapa do "Race at Home Challenge" da F-E, no sábado, mas preferiu colocar um profissional do eSport em seu lugar.

Abt já pediu desculpas, no domingo, mas poderá sofrer consequências também nas provas reais do campeonato no retorno da temporada. "Integridade, transparência e compliance consistente diante das regras são as principais prioridades da Audi. E isso se aplica a todas as atividades da marca, sem nenhuma exceção", disse a tradicional empresa alemã, em comunicado.

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Abt foi desclassificado da competição e levou ainda uma multa de 10 mil euros (cerca de R$ 59 mil). O valor será doado a uma instituição de caridade. "Eu não levei a corrida tão a sério como deveria ter feito", disse o piloto alemão.

As suspeitas sobre a participação de Abt na corrida de sábado começou ainda mesmo durante a prova. Rivais, competindo cada um de sua casa, levantaram dúvidas sobre o desempenho do alemão. A organização da disputa, então, checou o endereço de IP do competidor que se apresentava como Abt e descobriu se tratar de Lorenz Hoerzing, um profissional do eSport.

A Fifa anunciou nesta terça-feira (26), depois de uma decisão tomada pelo sua Comissão de Ética Independente, uma suspensão de 90 dias para Yves Jean-Bart, presidente da Federação Haitiana de Futebol (FHF, na sigla em francês), pela acusação de abusar sexualmente de jogadoras adolescentes no centro de treinamento da entidade.

Após tomar conhecimento da punição, Yves Jean-Bart negou categoricamente qualquer alegação de agressão sexual que ele teria cometido contra jovens atletas nos últimos cinco anos nas instalações que a entidade possui nos arredores de Porto Príncipe, a capital do Haiti.

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"De acordo com os artigos 84 e 85 do Código de Ética da Fifa, a câmara de investigação do Comitê de Ética Independente suspendeu provisoriamente o Sr. Yves Jean-Bart, presidente da Federação Haitiana de Futebol (FHF), de todas as atividades relacionadas ao futebol, nacional e internacionalmente, por um período de 90 dias", anunciou a Fifa em um comunicado oficial divulgado nesta terça-feira.

"Esta sanção foi imposta no âmbito das investigações em andamento contra Jean-Bart", acrescentou a Fifa, especificando que a sanção entra em vigor imediatamente. As alegações vêm de um relatório do jornal inglês The Guardian, no qual as supostas vítimas e suas famílias disseram que Yves Jean-Bart, de 73 anos, as estuprou ou agrediu sexualmente nos últimos cinco anos.

O dirigente comanda a federação de futebol do país ao longo de duas décadas e a sua reeleição em fevereiro deste ano para o sexto mandato foi uma mera formalidade, já que concorreu sem adversários. "Achamos que a decisão da Fifa é boa, pois percebemos que Yves Jean-Bart e seu cartel podem ofuscar qualquer investigação judicial", disse Marie-Rosy Auguste Ducena, da Rede Nacional de Direitos Humanos, uma entidade que denuncia o silêncio no meio esportivo.

Em comunicado divulgado na última sexta-feira, a Federação Haitiana de Futebol chamou a reportagem do The Guardian de imprecisa, imperfeita e tendenciosa.

Pesquisa Datafolha mostra que 79% dos brasileiros defendem algum tipo de punição para pessoas que violem regras de quarentena devido ao novo coronavírus no País. Mas desses, apenas 3% acham que prisão seria uma sanção aceitável. Já multas têm apoio de 33% e advertências verbais, de 43%.

O apoio às multas é mais prevalente entre jovens de 16 a 24 anos e assalariados com carteira registrada, 48%. Já as advertências têm maior apoio entre os mais ricos (5 e 10 salários mínimos, 53%, e de 10 salários para cima, 51%).

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Também é mais alta do que a média nacional, 51%, a parcela daqueles que concordam com esse tipo mais leve de punição na região Sul, reduto do bolsonarismo no país.

Isso é o que revela a pesquisa feita pelo Datafolha na sexta (17), que ouviu por telefone 1.606 pessoas. Sua margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Na sexta, 17, a Folha de S.Paulo mostrou que a pesquisa indicava uma estabilização da aprovação ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro, que registrou 36% de ótimo e bom, ante 38% de ruim e péssimo. Já governadores tiveram seu trabalho aprovado por 54%.

O Datafolha indica constância na forma com que os brasileiros estão se cuidando ante a Covid-19, em relação à rodada anterior da pesquisa, feita de 1º a 3 de abril. Dizem que vivem a vida como antes apenas 4% dos ouvidos, mesmo índice apurado há duas semanas.

Entre os que se cuidam, mas ainda saem de suas casas eventualmente para trabalhar, o índice oscilou de 24% para 26%. Já entre os que só saem quando é inevitável oscilaram negativamente, de 54% para 50%, enquanto os que se isolaram totalmente oscilaram para cima, de 18% a 21%.

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