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O deputado federal Marco Feliciano (PSC) contou, por meio de um vídeo, que vai representar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, bem como no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o também deputado Jean Wyllys (Psol). Feliciano disse que o psolista faz “apologia às drogas e a perversão sexual, bem como quebra de decoro parlamentar”. 

O parlamentar, para basear seu discurso, utilizou uma entrevista que Jean concedeu para a jornalista Leda Nagle. Durante a conversa, ele foi perguntado sobre o que faria se o mundo tivesse data marcada para acabar. A resposta de Jean foi direta e rendeu muita polêmica. “Eu usaria todas as drogas ilícitas que eu não usei por ilicitude e eu treparia muito com todo mundo que quisesse transar comigo, eu treparia (...) eu iria partir para as drogas ilícitas todas e depois eu iria transar muito com homens, mulheres", declarou Jean. 

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Feliciano falou que “quanto mais se reza, mais assombração aparece” e criticou alguns projetos apresentados pelo psolista como o que regulamenta a prostituição com a justificativa de que, assim, seria possível combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. “Vou representar contra o deputado Jean Wyllys, que usa a imprensa e todas as mídias sociais para fazer apologia às drogas, fato gravíssimo, mas para um parlamentar que apresenta projeto que vai contra qualquer princípio de família, o que podemos esperar? Imagina a sua filha, pai, dizendo eu já sei a profissão que terei no futuro: serei prostituta, afinal terei carteira assinada e vários benefícios”, detonou.

O pastor comentou outra proposta de Jean sobre liberação de drogas ilícitas como a maconha. “Ele explica porque quer liberar as drogas ilícitas que ele tanto deseja usar: para que meninos do tráfico sejam reconhecidos como profissionais e outros projetos. Enfim, projetos que só acrescentam algo a mentes vazias, pois a grande maioria das pessoas já são assistidas e o movimento que esse deputado diz representar não é minorias e nem coitadinhos. São pessoas integradas em todos os níveis sociais com a vida ordeira e produtiva”.

 

“O deputado Jean Wyllys, junto ao seu partido PSOl, que apoia a descriminalizacão das drogas, que apoia o aborto, que fizeram a defesa do museu quando vimos pedofilia e eles viram arte, eles querem destruir tudo aquilo que nós, sociedade conservadora, construímos até os dias de hoje. Nos não vamos deixar. A nossa família merece respeito”, alertou Marco Feliciano. 

 

A vereadora do Recife Marília Arraes (PT) contou que, nesta quarta-feira (13), protocolou uma representação junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devido a uma loja do Shopping Tacaruna, especializada em Airsoft, ter disponibilizado aos frequentadores como um alvo para disparos a imagem do ex-presidente Lula vestido de presidiário. A petista falou que é preciso que sejam adotadas as providências cabíveis e considerou o caso grave.  

“A empresa Sniper Recife, localizada no shopping Tacauruna, disponibilizou para servir como alvos para os disparos de seus frequentadores imagens vinculadas ao ex-presidente Lula. Não podemos compactuar com este tipo de comportamento, que incita o ódio e a violência. Nossa democracia foi conquistada com muita luta e não podemos abrir mão de defendê-la a todo custo”, escreveu a vereadora em seu perfil no Facebook. 

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Marília Arraes denunciou o caso, na última segunda-feira (11), lamentando “a incitação à violência e a prática de crime”. “Não estamos falando de um desenho despretensioso ou uma gravura hipotética e, sim, de uma caricatura que tem claramente as feições de um dos maiores e mais importantes líderes políticos do país. Trata-se de um dos maiores flagrantes de incitação ao ódio e a intolerância que vimos nos últimos tempos e acende um alerta gravíssimo. Não podemos nos calar de forma alguma”. 

 

Na ocasião, ela já tinha avisado que iria procurar não apenas a direção do shopping, mas também as autoridades competentes “para que esse flagrante absurdo contra a democracia e os direitos humanos fosse coibido e punido”.

 

 

 

 

 

O deputado Robinson Almeida (PT-BA) encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Michel Temer por empregar como babá de seu filho Michelzinho uma funcionária lotada em cargo de confiança no Palácio do Planalto.

O deputado petista aponta na representação o crime de responsabilidade, por uso de dinheiro público para atender interesses pessoais, e o crime de peculato, por desvio de função da funcionária. "Esperamos que o presidente seja acionado e responsabilizado. Esse é mais um dos absurdos desse governo", declarou o deputado.

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Segundo o jornal "O Globo", o Palácio do Planalto emprega a babá Leandra Brito como assessora do Gabinete de Informação em Apoio à Decisão (Gaia), órgão responsável por assessorar o presidente da República. A babá receberia um salário superior a R$ 5 mil. "É um padrão altíssimo", comentou o petista.

Em entrevista nessa segunda-feira (15) a rádios regionais, Temer demonstrou incômodo com o questionamento. "Se a funcionária não puder atuar lá, isso vai ser alterado", declarou. Ele explicou que saiu da estrutura da Vice-Presidência para a da Presidência e que agora estão fazendo adequações sobre os serviços que são ou não permitidos.

A Justiça Federal do Distrito Federal arquivou a representação da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff contra o empresário Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez e delator da Lava Jato, por suposto falso testemunho em seu depoimento na Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pelo PSDB e que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições 2014.

A decisão do juiz Marcus Vinícius Reis Bastos acolhe manifestação do Ministério Público Federal do DF que apontou que não houve dolo (intenção) do delator ao citar um pagamento para a chapa Dilma-Temer como sendo propina, mas sim uma "interpretação superficial de dados do TSE apresentados, o que ensejou, por sua vez, uma resposta imediata, que embora equivocada, fora objeto de retratação", assinala o procurador da República Filipe Andrios Brasil Siviero.

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Além do MPF-DF, o vice-procurador-geral Eleitoral Nicolao Dino encaminhou a representação para o procurador-geral da República Rodrigo Janot, responsável pelo acordo de delação com Otávio.

A representação dos advogados de Dilma tinha como base a mudança na versão de Otávio Azevedo, que afirmou em depoimento prestado em setembro de 2016 que o diretório nacional do PT recebeu uma doação de R$ 1 milhão que foi repassada para a campanha da chapa e que seria fruto de acerto de propina.

Posteriormente, foi constatado pelos advogados do PT que o referido pagamento de R$ 1 milhão da Andrade foi, na verdade, para o diretório do PMDB e, depois, encaminhado à chapa Dilma-Temer.

Diante da divergência, o ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE, decidiu ouvir o executivo novamente. Em novembro do ano passado, Otávio prestou depoimento ao TSE e afirmou que a contribuição de R$ 1 milhão feita ao diretório do PMDB foi voluntária, sem nenhuma origem irregular.

Na nova versão, o delator disse ainda que não houve, por parte da Andrade, nenhuma propina e nenhuma irregularidade na campanha presidencial de Dilma e Temer.

Diante da retratação do delator, a Procuradoria da República do DF entendeu que não era necessário continuar investigando o episódio.

A defesa do ex-presidente do Grupo Andrade Gutierrez Otávio Azevedo divulgou nota informando que "a Justiça Federal do Distrito Federal reconheceu que o executivo não mentiu no depoimento prestado sobre a chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral e considerou que não houve dolo (intenção de prejudicar) de Azevedo em seu depoimento".

"A defesa esclarece ainda que também estão incorretas declarações que afirmam que o ex-presidente da Andrade Gutierrez mencionou, em seus depoimentos, contribuições irregulares ao PSDB. O executivo nunca fez tais afirmações em suas declarações."

A bancada do PSOL na Câmara protocolou na quinta-feira (2) uma representação contra o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o líder do partido, deputado Glauber Braga (RJ), o objetivo é ampliar as investigações sobre as informações prestadas por José Yunes, em depoimento ao Ministério Público Federal, de que foi Padilha quem negociou com o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo uma doação de R$ 10 milhões para o PMDB em 2014.

Yunes, que é amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, afirmou que acredita ter sido utilizado como "mula" por Padilha para distribuição de recursos ilícitos para campanhas eleitorais.

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"Face os relevantes indícios aduzidos, vimos requerer a esse eminente órgão que dê prosseguimento à investigação, com a necessidade de celeridade, para que se apura eventuais irregularidades cometidas (por Padilha)", diz a peça.

O ministro está licenciado do governo desde a semana passada por causa de uma cirurgia para a retirada da próstata. O afastamento coincidiu com a revelação do depoimento de Yunes. Ele deverá ficar de licença por pelo menos 30 dias. Nos bastidores, não se descarta a possibilidade de Padilha não retornar à Casa Civil.

A bancada do PSOL vai protocolar nesta quinta-feira (9) uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer por ter indicado o nome de Alexandre de Moraes para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O partido alega que houve "ato de desvio de finalidade" na indicação, já que Moraes é um homem de "absoluta confiança" de Temer, que foi seu ministro da Justiça e era até esta semana filiado ao PSDB.

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A representação também foi assinada por dois deputados do PT: Henrique Fontana (RS) e Paulo Teixeira (SP). Para Fontana, a indicação de um aliado de Temer para o cargo de ministro do STF é um "escárnio" e tem como objetivo interromper as investigações da Operação Lava Jato.

Os deputados esperam que a ação consiga impedir a nomeação de Moraes para o Supremo. A confirmação da indicação só acontece após uma sabatina no Senado e a aprovação do nome pelos senadores no plenário da Casa.

O deputado petista acusou Temer de estar trabalhando em conjunto com o ministro do Supremo Gilmar Mendes para "providenciar mecanismos" que possam levar à soltura do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba

Para ele, "um dos grandes objetivos do governo Michel Temer é exatamente bloquear as investigações contra a corrupção, porque essas investigações estão chegando ao coração de grandes partidos da política tradicional brasileira, como é o caso do PMDB, do PSDB, estão chegando ao coração de grandes interesses empresariais".

O deputado também afirmou que "todo o Brasil sabe que Eduardo Cunha contar tudo que ele sabe o governo Temer cai no dia seguinte".

Segundo Fontana, se Moraes for nomeado ao Supremo, ele "será mais um aliado de Gilmar Mendes nesta bancada de absoluta confiança do governo Temer, do PSDB e do PMDB. É algo inaceitável o que nós estamos assistindo".

Parlamentares do PT e da Rede preparam ações para barrar na Justiça a nomeação de Moreira Franco para o cargo de ministro da recriada Secretaria-Geral da Presidência. O deputado Wadih Damous (PT-RJ) disse que elabora representação a ser apresentada na semana que vem à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a nomeação. "É muito grave porque foi criado um ministério para o Moreira Franco que é multicitado na Lava Jato com o objetivo claro de conferir a ele foro privilegiado", disse Damous.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que vai ajuizar ainda nesta sexta-feira, 3, uma ação popular na Justiça a fim de tentar anular a nomeação de Moreira Franco. Em outra frente, ele também vai apresentar na próxima terça-feira, 7, uma representação ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para tentar investigá-lo. A bancada da oposição no Senado, liderada pelo PT, também pretende acionar o STF para barrar a nomeação de Moreira.

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Moreira Franco foi citado em delação premiada da Odebrecht. A MP editada nesta sexta-feira, 3, dá a prerrogativa a Moreira Franco de responder a eventuais investigações criminais somente perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ocupava até o momento o cargo de secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, cargo que não tinha status de ministro.

Randolfe disse que a medida é um artifício e uma ofensa ao princípio da moralidade e uma tentativa de obstruir os trabalhos de investigação da Operação Lava Jato. "As duas visam o mesmo objetivo: anular o ato do Presidente da República de nomeação do senhor Moreira Franco ao cargo de ministro de Estado que concedeu a ele foro privilegiado", afirma o senador, em nota.

Nesta manhã, o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha disse em entrevista à Rádio CBN que a nomeação de Moreira Franco teve objetivo de oferecer a ele, que comanda o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), um trânsito melhor no exterior nas iniciativas do governo de buscar recursos para o País. Padilha argumentou que o governo precisava de alguém que se apresentasse em nome de ministro de Estado para essas visitas.

Lava Jato

Moreira Franco foi citado em delação premiada pelo ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Em anexo documental, Cláudio afirmou que a empresa teria pagado R$ 3 milhões em propina, e não doação eleitoral, para que Moreira Franco cancelasse uma obra. Na época, em 2014, Moreira Franco era ministro da Secretaria de Aviação Civil do governo de Dilma Rousseff. O ministro nega prática de irregularidades.

A Lava Jato reuniu também mensagens trocadas em 2013 entre o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques Azevedo e Moreira Franco, em que tratam da concessão do Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, antes e depois do leilão, realizado em 22 de novembro.

Ao ser indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff para a Casa Civil no ano passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de ações do PSDB no Supremo Tribunal Federal contra sua nomeação, que foi suspensa pelo ministro Gilmar Mendes. PSDB e PPS alegavam que Lula havia tomado posse para ganhar foro privilegiado e ser julgado pelo Supremo. Para o ministro, a mudança de foro era uma forma "de obstrução ao progresso das medidas judiciais". Na época, Lula ainda não havia se tornado réu na Lava Jato. Para Damous, a proibição a Lula foi uma "ilegalidade".

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) prepara representação a ser apresentada à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a nomeação de Moreira Franco como ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Segundo ele, a ideia é protocolar o pedido na semana que vem. "É muito grave porque foi criado um ministério para o Moreira Franco que é multicitado na Lava Jato com o objetivo claro de conferir a ele foro privilegiado", disse Damous nesta sexta-feira (3).

Na manhã desta sexta, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse em entrevista à Rádio CBN que a nomeação de Moreira Franco teve objetivo de oferecer a ele, que comanda o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), um trânsito melhor no exterior nas iniciativas do governo de buscar recursos para o País.

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A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) manteve nesta quinta-feira, 22, por 13 votos a um, o arquivamento da representação contra o juiz federal Sérgio Moro interposta por 16 advogados em abril deste ano.

Os advogados recorreram contra a decisão do corregedor-regional da 4.ª Região, em junho, de arquivar as reclamações contra Moro, o juiz-símbolo da Operação Lava Jato.

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Na representação, os advogados pediam a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Moro e seu afastamento cautelar da jurisdição até a conclusão da investigação.

Segundo os advogados, Moro, titular da 13.ª Vara Federal de Curitiba, teria cometido "ilegalidades ao deixar de preservar o sigilo das gravações e divulgar comunicações telefônicas de autoridades com privilégio de foro" - no caso, a então presidente Dilma Rousseff que caiu no grampo da Polícia Federal que monitorava o antecessor dela, Luiz Inácio Lula da Silva. Eles também questionavam a realização de interceptações "sem autorização judicial".

Segundo o relator do processo, desembargador federal Rômulo Pizzolatti, "não há indícios de prática de infração disciplinar por parte de Moro". Pizzolatti ressaltou que a Operação Lava Jato "constitui um caso inédito no Direito brasileiro, com situações que escapam ao regramento genérico destinado aos casos comuns".

"A publicidade das investigações tem sido o mais eficaz meio de garantir que não seja obstruído um conjunto, inédito na administração da justiça brasileira, de investigações e processos criminais, a Operação Lava Jato, voltados contra altos agentes públicos e poderes privados até hoje intocados", avalia Pizzolatti.

O desembargador observou que o Supremo Tribunal Federal (STF) permite, em casos excepcionais, a violação de correspondência, para que a garantia constitucional não constitua instrumento de práticas ilícitas.

"Por razões análogas, o sigilo das comunicações telefônicas, expressamente relativizado pela Constituição, não poderia favorecer condutas ilícitas de investigados, tendentes à obstrução das investigações criminais", afirmou o desembargador.

Na conclusão de seu voto, Pizzolatti voltou a destacar o ineditismo da Operação Lava Jato que, segundo ele, "traz problemas inéditos e exige soluções inéditas".

"Em tal contexto, não se pode censurar o magistrado, ao adotar medidas preventivas da obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Apenas a partir do precedente do STF (Reclamação nº 23.457) é que os juízes brasileiros, incluso o magistrado representado, dispõem de orientação clara e segura a respeito dos limites do sigilo das comunicações telefônicas interceptadas para fins de investigação criminal", concluiu o desembargador.

A Reclamação 23.457 a que se refere o desembargador, de relatoria do ministro Teori Zavascki na Suprema Corte, foi ajuizada pela ex-presidente Dilma Roussef contra a quebra do sigilo telefônico e divulgação de conversas mantidas entre ela e Luiz Inácio Lula da Silva pela 13.ª Vara Federal de Curitiba.

Em sua decisão, Zavascki determinou o envio de todas as interceptações que envolvessem a ex-presidente Dilma para o Supremo e dispôs os limites da interceptação telefônica de pessoas com foro privilegiado.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, vai instalar escritórios de representação da pasta nas cidades de São Paulo e Recife. Os dois novos postos serão criados na estrutura organizacional do gabinete do ministro, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (16).

Os servidores designados para trabalhar nas unidades atuam imediata e diretamente subordinados ao chefe de gabinete do ministro e deverão prestar assistência ao titular da pasta.

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A portaria autoriza também o Ministério da Educação (MEC) a firmar acordo de cooperação técnica com órgãos e entidades da Administração Federal sediados nas localidades onde serão instaladas as duas unidades, "observados os limites orçamentários e financeiros disponíveis".

Parlamentares do PT, PMDB, PCdoB e Rede ingressam na tarde desta terça-feira, 13, com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) para que seja instaurado um procedimento investigatório contra o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e a advogada-geral da União, interina, Grace Mendonça.

Treze senadores e um deputado federal pedem que o Ministério Público investigue o envolvimento dos dois ministros do governo Michel Temer nas denúncias feitas pelo ex-chefe da Advocacia-Geral da União, Fábio Medina Osório, de que ambos teriam criado obstáculos a ações de aprofundamento, no âmbito do Poder Executivo, das investigações promovidas pela Operação Lava Jato.

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"O uso espúrio e distorcido do poder político deve ser objeto de averiguação pelo Ministério Público com relação a todos os agentes do Estado, de forma não seletiva", diz trecho da peça, que solicita, ainda, que a nova titular da AGU seja também investigada por prevaricação. O documento será protocolado na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.

Os senadores aliados da presidente afastada Dilma Rousseff vão protocolar representações no Ministério Público Federal (MPF) e no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra testemunhas da acusação no processo de impeachment.

A base do pedido é o entendimento de que a testemunha Antônio Carlos D'Ávila, auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), teria ajudado a redigir o parecer que aponta irregularidade nas contas da presidente afastada e, posteriormente, teria auditado o mesmo documento. A defesa de Dilma alerta para um possível conflito de interesse.

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O auditor confessou durante seu depoimento que ajudou no parecer, inclusive "redigindo trechos da representação", que foi elaborada pelo procurador junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira. O procurador era a outra testemunha da acusação, mas depôs como informante após ter sido considerado suspeito por se posicionar a favor do processo do impeachment em redes sociais.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o procedimento dos dois servidores é incorreto e não condiz com o comportamento de testemunhas. Ele pede na representação que o MPF investigue o ocorrido. Para Randolfe, a questão pode subsidiar um recurso ao mérito do processo de impeachment no STF, além de resultar em perda do cargo dos servidores.

O descrédito da classe política diante da população tem vindo à tona com os escândalos de corrupção que envolvem nomes de relevância nacional e local. No Recife, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) aferiu “o voto e a corrupção à luz do eleitor” e constatou que o recifense não considera os membros do Legislativo e do Executivo com a “cara do povo brasileiro”. De acordo com o levantamento, divulgado neste sábado (7), 64,4% dos entrevistados afirmam que os políticos não se assemelham a população; 29,5% disseram que sim e 6,1% não souberam responder. 

Dados da pesquisa, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revelam também que 94,5% dos que residem na capital pernambucana não votam em candidatos acusados de corrupção, enquanto 2,9% reconheceram que sim e 2,6% não souberam responder. Indagados se o voto melhora a classe política, 57,3% pontuaram acreditar que sim; 32,1% não; e 10,6% não responderam. Já se escolheriam um candidato atendendo ao pedido de terceiros, 75,9% disseram não; 17,7% sim; e 6,4% não sabiam como procederiam neste caso. 

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A postura dos entrevistados, de acordo com o coordenador da amostra e cientista político Adriano Oliveira, é reflexo de uma construção crítica da postura do cidadão. “Os números são resultado de um processo histórico de formação de opinião. Tem a ver com a crise, mas não apenas isso. O eleitor tem uma opinião própria em relação ao seu voto, reconhece que tem o poder de melhorar a classe política, mas não acredita, em sua maioria, de que os eleitos são a cara do povo”, ponderou. 

Em contrapartida, segundo Oliveira, há uma contradição na postura dos entrevistados ao apontarem que não votam em candidatos acusados de corrupção. “Apesar da consciência construída, vale destacar esta contradição. O eleitor diz que não vota em corruptos, mas você tem cerca de 300 parlamentares no Congresso Nacional acusados de atos ilícitos”, frisou o estudioso.  

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 623 pessoas no Recife, nos dias 3 e 4 de maio. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Partidos de esquerda e o Instituto Vladimir Herzog representaram nesta quarta-feira (27) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O pedido é para que a Procuradoria Geral da República (PGR) apure responsabilidade em níveis criminal, civil e administrativo o elogio do parlamentar ao coronel Brilhante Ustra, ex- diretor do Dois-codi do II Exército de setembro de 1970 a janeiro de 1974, na hora do voto a favor da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no dia 17. 

Assinada pelo PSOL, PDT, PCdoB, REDE e PT e por representantes do instituto Vladimir Herzog, a representação tem por objetivo solicitar ao procurador-geral da Repúbica, Rodrigo Janot, que apure as responsabilidades do deputado em relação à sua fala. De acordo com o pedido, ficou evidente o crime de apologia à tortura e ao torturador, na “homenagem” feita ao coronel Ustra.

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Conforme a representação, a conduta de Bolsonaro também está tipificada nos crimes contra a honra, previstos no artigo 140 do Código Penal Brasileiro, que trata de injúria. Bolsonaro se referiu ao coronel Ustra como “o pavor de Dilma Roussef”. A presidenta foi presa e torturada durante o regime militar no Brasil.

Para o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), as declarações de Bolsonaro são inadmissíveis do ponto de vista ético, moral e da dignidade da pessoa. “Apologia à tortura, elogio a um torturador e injúria contra a presidente da República são práticas que não podem ser admitidas dentro do Parlamento”. Valente informou que a PGR já recebeu mais de 20 mil manifestações de indignação da sociedade civil.

Além do filho de Vladimir Herzog, Ivo Herzog, compareceram à PGR os deputados do PSOL Ivan Valente, Chico Alencar (RJ), Glauber Braga (RJ) e Edmilson Rodrigues (PA); Daniel Almeida (BA), Jandira Feghali (RJ) e Rubens Pereira Junior (MA), do PCdoB; Aliel Machado (PR), da Rede; e Afonso Florence (BA), do PT. Eles foram recebidos pelo procurador regional Eduardo Pelella.

Na terça (26), pelas mesmas razões, o PV também entrou com representação na Câmara contra o deputado Jair Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar.Partidos de esquerda e o Instituto Vladimir Herzog representaram nesta quarta-feira (27) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O pedido é para que a Procuradoria Geral da República (PGR) apure responsabilidade em níveis criminal, civil e administrativo o elogio do parlamentar ao coronel Brilhante Ustra, ex- diretor do Dois-codi do II Exército de setembro de 1970 a janeiro de 1974, na hora do voto a favor da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no dia 17. 

Assinada pelo PSOL, PDT, PCdoB, REDE e PT e por representantes do instituto Vladimir Herzog, a representação tem por objetivo solicitar ao procurador-geral da Repúbica, Rodrigo Janot, que apure as responsabilidades do deputado em relação à sua fala. De acordo com o pedido, ficou evidente o crime de apologia à tortura e ao torturador, na “homenagem” feita ao coronel Ustra.

Em representação apresentada nesta segunda-feira, 7, à Procuradoria Geral da República (PGR), os líderes do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), e do Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmam que a presidente Dilma Rousseff visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo (SP), no sábado, 5, com o objetivo de "atacar e desacreditar" a Operação Lava Jato, tocada pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

No pedido, as duas lideranças pedem ao procurador-geral da República que abra uma apuração contra Dilma e o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, por improbidade administrativa por terem usado a estrutura da Presidência para realizarem um "verdadeiro ato político de desagravo" a Lula, um dia após a decisão do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, ter decidido conduzir coercitivamente o ex-presidente.

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"Conforme amplamente divulgado pela imprensa, Dilma Rousseff utilizou a estrutura da Presidência para cumprir desígnios pessoas e partidários. Numa patente violação ao princípio republicano, valeu-se a Representada Dilma Roussef, por exemplo, de aviões, helicópteros e carros oficiais para chegar ao apartamento do ex-presidente. Ademais, levou em sua comitiva outros integrantes do governo, como o Ministro Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner", afirma os líderes do DEM na representação.

Para Pauderney e Caiado, há uma evidente contradição entre o discurso e o agir do governo, que faz "cortesia com o chapéu do contribuinte". Ele citou que, de um lado, o Executivo quer ampliar a "já sufocante" carga tributária e reduzir significativamente o gasto público ao mesmo tempo em que, com a viagem, existe uma "absoluta falta de parcimônia e de responsabilidade no dispêndio dos recursos públicos".

Em entrevista após ter entregue a representação, Caiado disse que, diante da crise política que impede Dilma de administrar, quem toca o governo é o ex-presidente. "É triste assistir o Brasil nessa situação e a presidente sem qualquer capacidade de aglutinar", afirmou.

O relatório preliminar sobre a representação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), poderá ser lido na reunião desta quarta-feira (17) do Conselho de Ética da Casa. A reunião está prevista para as 14h.

“Espero que amanhã possamos ler o relatório aqui no conselho”, disse o presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), ao final da reunião desta terça-feira (16), na qual o parecer do relator, Marcos Rogério (PDT-RO), deveria ter sido lido.

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Araújo disse que a leitura foi adiada porque ele preferiu esperar um posicionamento da Mesa Diretora da Câmara sobre a questão de ordem que apresentou na semana passada contestando a decisão do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que deferiu requerimento do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para que o processo contra Eduardo Cunha voltasse à fase de leitura do relatório preliminar e fosse anulada a votação do parecer.

Durante a reunião, Araújo reuniu-se com o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados (OAB), Cláudio Lamachia, e outros dirigentes da entidade para discutir medidas a serem adotadas para o andamento do processo contra Cunha no Conselho de Ética. O deputado reclamou que não tem tido apoio dos advogados da Câmara para apresentar os questionamentos que considera necessários para o processo caminhar. “Pedi socorro à OAB. O que estamos passando nesta Casa é algo inusitado, que não pode acontecer. O presidente [Eduardo Cunha] pode tudo. O presidente pode tudo, e nós nada?” lamentou.

Araújo disse que está propenso a entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do vice-presidente da Câmara, que anulou a reunião do conselho na qual foi aprovado o relatório preliminar e se propôs a continuidade das investigações contra Cunha. Ele informou que pode entrar com a ação ainda hoje se os advogados concluírem o documento que está sendo elaborado.

Também foram apresentados dois  adendos à representação contra Cunha no Conselho de Ética. Com isso, o relator Marcos Rogério informou que está estudando a possibilidade de incluir no parecer preliminar pontos relacionados às novas denúncias incluídas nos adendos apresentados pelo PSOL e pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ). Os adendos questionados por aliados de Cunha no conselho.

Ainda na reunião de hoje, o PTB apresentou como sua representante no colegiado a deputada Josi Araújo (AP), que entra na vaga deixada por Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), aliado de Cunha, havia indicado para tal vaga o deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), que renunciou e o posto será ocupado por Josi. Na votação de dezembro, Faria de Sá havia votado contra Cunha. Com a substituição do paulista, alguns deputados, inclusive o relator, questionaram a mudança no conselho.

Muitos aliados do presidente da Câmara questionaram a apresentação dos adendos e defenderam a abertura de prazos para a defesa prévia de Cunha. Para esses parlamentares, o Conselho de Ética está negando o direito de defesa de Cunha e, com isso, protelando o andamento do processo. O advogado de Cunha, Marcelo Nobre, defendeu na reunião o direito de defesa do seu cliente em todas as fases do processo. Ele questionou também a forma em que foram apresentados os adendos à representação.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (1°) que cabe aos partidos políticos entrarem com uma representação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS). O petista está preso desde a quarta-feira (25) da semana passada por ordem do Supremo Tribunal Federal sob a acusação de ter tentado obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

"Os partidos que devem tomar providências que o façam. Essa tarefa não cabe ao presidente do Senado. Eu hoje vou conversar com todos, vou ouvir pontos de vista e recolher opiniões mas essa iniciativa cabe aos partidos e às bancadas", disse.

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Partidos de oposição como o PSDB, o DEM e a Rede pressionaram para que Renan mandasse o caso de Delcídio diretamente para o Conselho sem a necessidade de uma representação movida pelos partidos. Contudo, diante da inércia do peemedebista, as legendas decidiram entrar com o pedido no colegiado hoje.

Para Renan, a iniciativa no Parlamento sempre coube aos partidos e, como as legendas já anunciaram que entrarão com a representação, não adianta a Presidência do Senado tomar uma iniciativa como essa.

Questionado sobre o fato de a oposição alegar que a Casa estaria se omitindo no caso do petista, ele respondeu. "Se os partidos não fizerem, é evidente que caberá à Mesa (Diretora do Senado, presidida por Renan) fazê-lo. Mas o mais recomendável é que os partidos façam, até porque eles estão dizendo que vão fazer isso", frisou.

O presidente do Congresso classificou a prisão de Delcídio - a primeira de um senador durante o exercício do mandato desde 1988 - como grave, relevante e que surpreendeu a todos. "O senador Delcídio tem com todos nós o melhor relacionamento, é um grande relações públicas e qualquer iniciativa vai partir das bancadas, dos partidos", disse.

Inquéritos

Com relação aos dois novos pedidos de abertura de inquérito contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Lava Jato, Renan negou qualquer tipo de relação para além das "institucionais" com ninguém. "Com relação a mim, eu estou inteiramente à disposição para esclarecer qualquer fato", disse Renan, na chegada a seu gabinete.

"Nunca autorizei, nem consenti, nem permiti e nem permitiria que alguém falasse em meu nome em nenhum lugar", destacou o peemedebista.

Em um dos inquéritos, Janot quer investigar conjuntamente o senador Delcídio Amaral, Renan e e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA). No segundo inquérito, o pedido é por apurações sobre Renan, Jader e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado como um emissário do presidente do Senado. Os parlamentares devem ser investigados pelas práticas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Essa é a quinta investigação na qual Renan é alvo na Lava Jato.

Cunha

Questionado se a eventual abertura de um processo por quebra de decoro contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), poderia atrapalhar o Congresso, Renan evitou responder diretamente e destacou que "o interesse do País tem que ser colocado acima de qualquer outro".

"É isso que deveremos priorizar, governo e oposição. Nesta hora temos que surpreender o interesse do Brasil com bom senso, com responsabilidade, com equilíbrio, pensando no bem do País. Temos que votar as matérias que sinalizarão com relação a 2016", disse Renan, na chegada a seu gabinete.

O Conselho de Ética da Câmara se reúne hoje à tarde para decidir se abre um processo contra Cunha por quebra de decoro, sob a alegação de ele ter mentido sobre a existência de contas no exterior supostamente abastecidas com recursos oriundos de desvios da Petrobras. Petistas têm sido pressionados a livrar Cunha para evitar que o presidente da Câmara aceite um pedido de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

O Ministério Público Federal em São Paulo recebeu nesta segunda-feira, 23, representação de 13 organizações da sociedade civil denunciando 40 parlamentares de 19 Estados que, segundo o Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco), da Anatel, são sócios de emissoras de rádio e televisão no País.

As entidades solicitam que a Procuradoria da República atue para que estas empresas tenham suas licenças canceladas, uma vez que a Constituição proíbe que congressistas sejam sócios ou associados de concessionárias de serviços de radiodifusão. As informações foram divulgadas no site da Procuradoria da República em São Paulo.

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O documento entregue ao Ministério Público Federal aponta 32 deputados federais e oito senadores dos Estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A representação será encaminhada às unidades do Ministério Público Federal em cada um dos Estados para que os procuradores analisem as medidas a serem tomadas nessas regiões.

Em São Paulo, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) ajuizou na última quinta-feira, 19, três ações civis públicas solicitando o cancelamento do serviço de radiodifusão sonora outorgado a seis emissoras de rádio que possuem deputados federais em seus quadros societários.

Para o Ministério Público Federal, o controle de outorgas de radiodifusão por empresas cujos sócios são parlamentares viola a liberdade de expressão e o direito à informação. "A divulgação de opiniões e dados pode ser limitada pelos interesses destes associados, impedindo que os meios de comunicação cumpram seu dever de divulgar todas as informações e pontos de vista socialmente relevantes e de fiscalizar o exercício do poder público e as atividades da iniciativa privada", afirma a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão nas três ações.

Para a Procuradoria, "a restrição de informações divulgadas pela imprensa e o possível favorecimento dos 'sócios-parlamentares' pelas emissoras ao longo do mandato eletivo e do processo eleitoral são contrários à democracia, ao pluralismo político e à soberania popular, considerando o forte poder que um canal de radiodifusão possui para influenciar a opinião pública".

A volta de Grafite ao Santa Cruz é não só uma contratação técnica para qualificar o elenco comandado pelo técnico Marcelo Martelotte. A volta do atacante ao Arruda é também uma tentativa de reaproximação do clube à torcida coral. E até aqui o projeto vem dando certo, tanto que o jogador revelou ter ficado impressionado com o apoio e carinho dos tricolores.

Apesar da empolgação com a estreia, Grafite reforça que existe um bem maior para o próximo sábado (8), o jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. "É normal esse foco em mim, por ser estreia, a volta. Mas é o jogo do Santa Cruz contra o Botafogo. É um jogo difícil, importante", falou o atacante

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Para o o confronto diante do Botafogo, Grafite já imagina como deve atuar o setor ofensivo. O estreante deverá atuar ao lado de Anderson Aquino, que vinha jogando como centroavante, centralizado, mas normalmente atua com outro posicionamento. "No treino de hoje, o Aquino ficou mais pela esquerda e eu fiquei mais pela direita. Trocamos passes, foi bom e vamos conversar", disse.

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O jogador imagina que o técnico Marcelo Martelotte já tenha a equipe definida. Grafite também não sabe se estará fisicamente pronto para todo jogo. "A tendência é esta. Comigo e (Anderson) Aquino no time vamos conversar. Não sei se vou conseguir jogar os noventa minutos, mas vou dar meu máximo", completou.

Após trechos da delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, virem a público, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta terça-feira, 30, que os partidos de oposição vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República por crime de extorsão contra a presidente Dilma Rousseff e o então tesoureiro da sua campanha, ministro Edinho Silva.

"Há ali explicitado por ele (Pessoa), uma clara chantagem. Ou ele aumentava as doações ao Partido dos Trabalhadores e à campanha da presidente da República, ou ele não continuava com suas obras na Petrobrás. Apenas a presidente da República é quem teria as condições de efetivar essa chantagem, e não o então tesoureiro do partido", afirmou Aécio.

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A medida foi anunciada após um encontro com lideranças do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade. Apesar de parte da oposição considerar que já há elementos suficientes para que se entre com um pedido de impeachment na Câmara, Aécio e outros nomes tucanos têm colocado um freio no processo e defendido que é preciso "cautela" ao tratar do tema.

Além da representação na PGR, o grupo de partidos da oposição vai apostar em outras duas frentes para desgastar o governo: entrar com um novo pedido no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão investigue também a suspeita de que Dilma continuou com as chamadas pedaladas fiscais em 2015 e acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a delação de Pessoa seja levada em conta no processo que já foi aberto no órgão contra a campanha da petista.

Para o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), essas três ações vão pavimentar o caminho para um eventual pedido de impeachment de Dilma. O senador afirma que hoje falta "muito pouco" para que fiquem configuradas as provas necessárias para abrir o processo.

Segundo líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), há consenso hoje na oposição que Dilma não tem mais condições de se manter no cargo. "A forma que ela vai sair, a oposição vai continuar discutindo", afirmou.

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