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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu nesta sexta-feira, 18, a limitação do foro privilegiado. "É preciso manter o foro para chefes de Poder e já está de bom tamanho", disse, durante palestra no Insper.

Para Barroso, se ao limitar o foro os ministros do Supremo ficarem sem este benefício, não tem problema. "A questão do foro é uma mudança indispensável", disse ele ao falar do excesso de demanda para o STF, que tem recebido uma média de 70 mil processos por ano, quando, para ele, deveria receber uma fração deste total.

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Há uma reação de pessoas e políticos contra o combate à corrupção porque elas sempre se "supuseram imunes" e, assim, praticaram "quantidade inacreditável de crimes", afirmou Barroso. Essas mesmas pessoas reagem à perspectiva de serem responsabilizadas penalmente. Junto aos que não querem ser responsabilizados pelos crimes, há um lote pior, daqueles que não querem ficar honestos nem a partir de agora, em meio aos reflexos da Operação Lava Jato. "Portanto, querem que o sistema continue como está."

O ministro destacou que, mesmo com a Lava Jato e mesmo após o julgamento do Mensalão, os áudios, os vídeos e as malas de dinheiro continuam aparecendo. "Alguém poderia supor que há uma conspiração geral em um país em que um presidente foi denunciado, dois chefes de Casa Civil foram condenados, diversos ex-governadores estão presos, todos os membros de um tribunal de contas foram presos. O problema são os fatos, os vídeos, as malas."

Um país que ameaça mudar a jurisprudência de acordo com o réu, observou o ministro, não é um estado de direito, mas de compadres. O comentário foi feito quando o ministro falou rapidamente da discussão recente sobre a possibilidade de prisão após a condenação em segundo instância. Esta semana, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, manifestou preocupação sobre a possibilidade de mudança nesta questão em encontro com a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

Para se criar uma cultura de honestidade, disse Barroso hoje, é preciso aplicar a lei, principalmente para os mais ricos. "A lógica de um juiz não é a lógica do amigo ou inimigo. A lógica é o certo e o errado, justo ou injusto, legítimo ou ilegítimo", disse ele, destacando que o judiciário não é para perseguir inimigos e proteger amigos.

A Universidade Guarulhos (UNG) irá realizar um seminário gratuito com o tema "Direito dos Animais" no dia 18 de agosto. O evento pretende fomentar reflexões sobre o assunto, esclarecendo as normas legais que garantem o conforto e os cuidados com os animais.

“Barbaridades que envolvem maus tratos com animais devem ser impedidas. Acreditamos que uma das formas de alertar e conscientizar sobre o problema é discutir, por isso a promoção do debate é de suma importância para a sociedade e para pessoas diretamente envolvidas com o tema”, afirma Luciana Aparecida, coordenadora do curso de Direito da Universidade UNG, setor responsável pela organização do projeto.

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O debate será aberto pelo atual ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Dias Ribeiro, e contará com a palestra do professor de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Daniel Filho, que palestrará sobre o direito dos animais. O juiz federal, Anderson Furlan, conversará sobre Ética e os Animais.

Serviço:

Seminário “Direito dos Animais”

Dia 18 de agosto de 2017, às 18h30.

Endereço: Praça Tereza Cristina, 88 – Centro de Guarulhos/SP. Anfiteatro F.

Entrada franca.

Para participar é preciso inscrever-se até o dia 17 de agosto, no link: https://eventos.sereduc.com/evento/125/seminario-de-direito-dos-animais. Vagas limitadas.

Na última segunda-feira (31), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu, em sua sede, o Seminário de Instrutores da CBF Academy. A reunião contou com a presença de personalidades do mundo do futebol e integrantes do corpo docente da CBF Academy. Os participantes discutiram o conteúdo e o programa de qualificação dos novos profissionais do futebol. 

Durante o encontro, foram apresentadas e debatidas novas propostas com o objetivo de enriquecer os cursos oferecidos pela CBF Academy. Tanto na área técnica quanto na área administrativa. 

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O técnico da Seleção Brasileira, Tite, e o treinador tetracampeão brasileiro Carlos Alberto Parreira participaram do encontro. O evento também teve a participação de Renê Simões, Paulo César Gusmão, e de professores e instrutores que fazem parte dos cursos realizados pela CBF Academy.

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A Câmara dos Deputados vai sediar, nesta terça-feira (13), o 14º “Seminário LGBT do Congresso Nacional - TRANSição cidadã: Nossas Vidas Importam”. O evento será realizado, no Auditório Nereu Ramos, com a participação de artistas, ativistas e organizações nacionais do segmento. O evento é gratuito e está previsto para iniciar às 9h.

Na página oficial do evento, é destacado que a ideia é ocupar “um grande auditório no parlamento” para discutir temas relacionados “às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans, travesti, não-binárias e à toda comunidade sexo-diversa, com especial atenção neste ano para as pessoas T”, diz uma parte do texto. 

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Entre os temas a serem debatidos estão a terceirização, ameaças aos direitos trabalhistas, reformas constitucionais, desmonte do Estado de proteção social e os impactos na cidadania LGBT. Ainda estão entre os assuntos a violência LGBTfóbica, transfobia, lesbofobia, feminicídio, racismo, vulnerabilidade dos corpos LGBT e crimes de ódio. 

Ainda haverá uma exposição cultural intitulada “É tudo nosso” com produção de artistas do Distrito Federal e de outros estados. “A arte é o meio catalisador que reúne as expressões e representações mais visíveis do universo gay, lésbico, transexual e de indivíduos que não se enquadram nos padrões da nossa sociedade. É chegada a hora de mais um Seminário LGBT. Já passou da hora de darmos vez e voz para a letra 'T' da nossa sopinha de letrinhas”, comentou o deputado federal Jean Wyllys (PSol), que participará do seminário. 

Após uma semana marcada por desencontros sobre a ação na Cracolândia, o prefeito João Doria e o governador Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, participaram juntos na manhã deste sábado de um seminário sobre gestão em um hotel da capital paulista.

Os dois trocaram elogios e reforçaram o discurso do PSDB de compromisso com as reformas diante da crise pela qual passa o presidente Michel Temer (PMDB). Enquanto Alckmin disse que o compromisso não era com o governo, mas com o País, Doria afirmou que é preciso "proteger" o Brasil e que não é momento de eleição.

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Na fala de abertura, Doria fez afagos ao padrinho político. "Se estou aqui, devo a ele, que foi o grande avalista das prévias. Nossa relação é indivisível" disse o prefeito, ressaltando os 38 anos de amizade com o governador. Ele afirmou que a relação entre os dois não era ancorada em questões políticos, mas na amizade e que isso não poderia ser quebrado por qualquer circunstância.

O prefeito da capital elogiou nominalmente, além de Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), que se encontraram na casa de Fernando Henrique Cardoso na última quinta-feira.

Falando sobre o momento atual do País, Doria repetiu um jargão do governador e disse que é preciso "proteger o Brasil" e, no caso de São Paulo, isso se faz com gestão. Doria afirmou temos que administrar a realidade com o bom senso que tem Alckmin, Tasso e FHC. Doria encerrou sua fala dizendo que o momento "não é momento de eleição, mas de gestão".

Já o governador, durante a fala direcionada a prefeitos e vereadores de outras cidades e Estados que participam do evento, devolveu os elogios e disse que Doria é um "exemplo" quando o assunto é dar sentido de pertencimento à cidade. Ele também voltou a reforçar o compromisso do PSDB com as reformas diante da crise nacional. "Não temos compromisso com o governo, temos compromisso com o Brasil, com as reformas, com a retomada do crescimento econômico", frisou.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre deste ano será de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, a despeito da crise política que tomou conta do País após as delações da JBS. "A média de crescimento do PIB em 2017 é de 0,5% porque caiu muito em 2016, mas o PIB marginal é bem maior", disse ele, durante evento da Associação Brasileira das Indústrias da Construção Pesada e de Base (Abdib) sobre infraestrutura, na manhã desta terça-feira (23) na capital paulista.

De acordo com Meirelles, se comparado o último trimestre deste ano ante idêntico intervalo de 2016, o crescimento anualizado do PIB brasileiro será de 3,2%. Sem mencionar o possível impacto da atual crise política envolvendo o governo de Michel Temer no desempenho da economia, ele afirmou que quando o País passa por um período de queda, no ano seguinte sofre um carregamento negativo.

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Ele comentou ainda sobre agenda de reformas em andamento no País. Sobre as questões microeconômicas, a despeito da crise política, o ministro da Fazenda disse que há várias medidas em andamento que visam reduzir os spreads, diferença de quanto o banco paga para captar e quanto cobra para emprestar, como a implementação do cadastro positivo, duplicata eletrônica, regulamentação da letra imobiliária garantia (LIG), nova lei de recuperação judicial para empresas, dentre outras.

Meirelles ressaltou ainda que o governo trabalha com alguns mecanismos para que o mercado de capitais ajude a reduzir o 'spread' e aumente o financiamento privado na economia brasileira. "Há ainda medidas para a desburocratização", disse ele citando que o governo quer melhorar posição no ranking de facilidade de negócios do Banco Mundial. Uma das medidas, por exemplo, é facilitar a abertura e fechamento de empresas. Outra é facilitar as operações para o comércio exterior.

A Lei 13.429/2017, que libera a terceirização em todos os níveis de trabalho, inclusive na atividade fim das empresas, será o foco do Seminário de Direito do Trabalho, na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), nesta quarta-feira (17), das 19h às 21h30. O objetivo é tirar dúvidas de empregados e empregadores. 

O encontro reunirá especialista na área, como o juiz do Trabalho do TRT da 6ª Região, Gustavo Henrique Cisneiros Barbosa; a doutoranda em Direito do Trabalho pela UFPE e procuradora do Trabalho, Jailda Eulídia da Silva Pinto; e a doutoranda em direito do trabalho pela Universidade de Buenos Aires, professora da Universo e advogada trabalhista, Jozilda Lima de Souza.

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As inscrições custam R$ 10 mais um produto de higiene pessoal como creme dental, sabonete, shampoo e escova de dentes, e podem ser feitas na tesouraria da Universidade, que fica na Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 2169, no bairro da Imbiribeira, no Recife.

Confira a programação: 

19h – Abertura

19h20 - “Contextualização Histórica das Relações de Trabalho” – Palestrante: Jozilda Lima de Souza - Doutoranda em D. do Trabalho pela Universidade de Buenos Aires, Professora da UNIVERSO e Advogada Trabalhista

19h40 – “Terceirização: avanços ou precarização dos direitos trabalhistas” – Palestrante: Jailda Eulídia da Silva Pinto – Doutoranda em D. do Trabalho pela UFPE e Procuradora do Trabalho.

20h20 – "Terceirização: uma análise crítica à Lei 13.429/2017” - Palestrante: Dr. Gustavo Henrique Cisneiros Barbosa - Juiz do Trabalho do TRT da 6ª Região.

21h - Perguntas e respostas

21h30 – Encerramento

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Você tem dúvidas sobre o sistema tributário do seu país? Para entender a realidade tributária no Brasil, o curso de Direito da Universidade da Amazônia (Unama) promove, na próxima terça-feira (16), o Seminário Estrutura Tributária. O evento é gratuito e ocorre das 18 às 20 horas, no auditório Nagib Matni, localizado no campus Unama Senador Lemos, em Belém.

O evento é uma promoção da graduação com a iniciativa dos professores João Arroyo, mestre em Economia; e dos advogados tributaristas Bruno Soeiro e José Anijar. De acordo com o professor Arroyo, coordenador do seminário, "o evento visa ampliar o conhecimento das pessoas sobre tributação, imposto de renda, as consequências da sonegação, entre outros assuntos que envolvem a estrutura tributária no Brasil".

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A programação terá apresentações dos estudantes que irão mostrar os trabalhos desenvolvidos em sala de aula, e que posteriormente serão orientados para produção de artigos com o objetivo de publicação. “Apresentar o trabalho de alunos e professores é importante para mostrar a qualidade da instituição e das temáticas desenvolvidas, havendo ainda chances de publicação dos melhores estudos em um livro”, conta o coordenador. Os interessados podem se inscrever no local do evento.

Serviço

Seminário Estrutura Tributária

Data: 16 de maio. Local: auditório Nagib Matni, campus UNAMA Senador Lemos. Hora: 18h às 20h.

Entrada gratuita.

Por Vanessa van Rooijen/Ascom Unama.

O PDT de Pernambuco realiza, nesta quinta-feira (4), um debate sobre o assunto no Recife. Com o tema “Reforma Trabalhista pra quem?”, o seminário da legenda pretende abordar quem será beneficiado com as mudanças, as novas formas de contratação e a jornada de trabalho a partir do texto em análise no Senado Federal.

A especialista em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, Cristina Serrano, será a palestrante do evento, marcado para às 17h, na sede do partido localizada no bairro da Boa Vista. O presidente estadual do PDT, deputado Wolney Queiroz, também vai participar do encontro. 

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A legenda já se colocou “veementemente contra a proposta da reforma trabalhista”. Na semana passada, inclusive, quando o texto passou pelo crivo da Câmara Federal expulsou o deputado pernambucano Carlos Eduardo Cadoca que votou favorável ao projeto. 

“O PDT tem suas raízes históricas e lutas sempre em favor do trabalhador brasileiro. No momento que um governo ilegítimo, imoral e sem qualquer apoio popular decide atacar diretamente as conquistas trabalhistas, o PDT tem a obrigação de ficar ao lado do trabalhador brasileiro”, declarou o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira, 24, que há uma "mistureba" entre a Justiça e o Ministério Público, coordenada pela imprensa, que diz "quem é bandido e quem vai ser condenado". "Eu sei a quantidade de mentiras contadas a meu respeito 24 horas", afirmou, em referência às reportagens veiculadas pela imprensa.

O petista avaliou que o partido é "massacrado" constantemente, mas, apesar disso, consegue sobreviver às críticas nas pesquisas de intenção de voto para as próximas eleições presidenciais. "Já jogaram umas 80 bombas de Hiroshima em cima do PT", comentou Lula durante seminário promovido pelo partido, em Brasília.

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Ele afirmou ainda que é tratado "pior do que os outros" pela mídia. "Não vou virar as costas para vocês para não verem a quantidade de chibatadas que levei", afirmou. "Vocês sabem que sou homem de paz. Está chegando de parar com falatório e apresentar prova. Quero que mostrem um real meu fora do País. Provem um desvio de conduta, quando eu era presidente e depois da presidência. Quero que saibam que estou com muita vontade de brigar, para fazer boa briga", disse. "Se não sabem como sair das mentiras que inventaram, que se virem", afirmou novamente sobre a imprensa.

O ex-presidente destacou que, caso seja candidato à presidência em 2018, vai defender que se regulamente os meios de comunicação. "Temos que dizer durante a campanha algumas verdades que são duras. Ser candidato, para depois dizer que você tem que jantar com os Marinho, almoçar no Estadão. E a Veja, você vai conversar? Não vou", disse em outro momento de sua fala. "Eles vão ter que aprender que estão lidando com um cidadão diferente, que tem mais honra e é mais honesto do que eles", continuou.

Lula afirmou que a solução para o País depende de credibilidade e de voto popular. "Não é possível um governo com credibilidade se ele não tiver voto popular", disse, referindo-se ao governo do presidente Michel Temer. "O ódio deles contra nós não é pelas coisas más que fizemos, é pelas coisas boas." Ele criticou que afirmações do governo de que os problemas atuais são uma "herança maldita do PT, pois, segundo ele, "ninguém fez mais para o povo pobre" do que a legenda.

Apesar das denúncias contra o partido, Lula também declarou que "graças a Deus o PT está se reencontrando em ser oposição". "Vamos deixar para ser governo quando vencermos eleição em 2018." O petista defendeu que o País precisa "voltar a funcionar", pois está "desgovernado". "Precisamos ter um poder Executivo que governe para o povo."

Para Lula, não basta apenas ter maioria no Congresso para aprovar medidas econômicas, e sim ter um líder que saiba "cuidar de 204 milhões de pessoas, que precisam ser cuidados". "Se eu for indicado por vocês e se tudo der certo, não posso prometer fazer tudo o que já fiz, tenho que fazer mais", defendeu o petista. Entre as ações que tomaria, como candidato, ele ressaltou que privilegiaria relações internacionais com a América Latina e a África.

Participando, na noite desta segunda-feira (24), do seminário “Brasil, desenvolvimento e soberania”, organizado pela Fundação Perseu Abramo, Luiz Inácio Lula da Silva fez diversos questionamentos durante seu pronunciamento. “Qual é a razão do ódio ao Partido dos Trabalhadores? Será que é pelas políticas públicas sociais que fizemos? Por causa do programa Fome Zero?”. O evento é realizado em Brasília com a presença de diversos líderes da sigla.

Durante suas palavras, o ex-presidente também disse que, caso seja eleito em 2018, irá regulamentar os meios de comunicação. “Eu sei o que estou passando. A quantidade de mentiras contadas 24 horas por dia. Vocês nunca me viram reclamar, mas ninguém aguenta. Tentam massacrar esse pobre coitadinho vindo de Garanhuns”, ironizou. 

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O petista declarou que o “país está desgovernado” e que precisa de um candidato que saiba cuidar das pessoas. Ainda afirmou que é necessário fazer um debate com mais seriedade e estabelecer metas. “Para fazer as mudanças é preciso construir uma maioria comprometida”, ressaltou. 

“É preciso que se leve em conta esse discurso de informar a sociedade brasileira na hora do voto (...) Talvez o nosso discurso, a nossa mensagem é mostrar a necessidade do porquê o povo tem que eleger uma mulher, o porquê o negro tem que votar no negro, o porquê [a classe] LGBT tem que votar na [classe] LGBT. É uma necessidade”, continuou discursando. 

Lula ainda falou que, caso tudo “dê certo” e ele puder ser candidato, fará muito mais e voltou a garantir que está tranquilo. “Não estou preocupado com a data. Quando ele marcar eu estarei lá”, pontuou se referindo à decisão do juiz Sérgio Moro em adiar o depoimento de Lula, que estava marcado para acontecer no próximo dia 3 de maio. 

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que há uma "escalada de repressão" movida contra integrantes do partido. "Temos companheiros presos sem culpa formada e é preciso estender nossa solidariedade a eles", afirmou.

Falcão participa nesta segunda-feira, 24, de seminário promovido pelas lideranças da legenda no Congresso Nacional para discutir "Estratégias para a Economia Brasileira", em Brasília. O evento também conta com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo Falcão, ninguém apresenta nenhuma prova que permita condenar Lula, porém, há uma "convicção" dos investigadores para justificar este fim. "No dia 3 há um depoimento de Lula. É um apressamento de um processo cujo destino eles querem antecipar. Como diz o presidente Lula, o enredo está feito, a novela está feita, agora é preciso fazer o fecho", disse Falcão.

Falcão criticou a decisão do juiz Sérgio Moro de obrigar o ex-presidente Lula a participar das mais de 80 oitivas das testemunhas de defesa. "O juiz quer que o presidente vá ouvir todas as oitivas, coisa que o Código Penal não obriga a fazer", afirmou.

O presidente do PT afirmou que o partido preparou "medidas de emergência e salvação nacional" para o País. "Nós mostramos que já fizemos muita coisa para vencer a crise e podemos fazer de novo. Mas para praticar essas sugestões, precisamos derrubar o governo golpista, ou seja, que a gente consiga fazer eleições diretas."

A líder do PT no Senado, senadora Gleisi Hoffmann (PR), fez um "mea culpa" sobre os erros do partido. "Aqui não tem bandido, aqui pode ter pessoas que podem ter errado, e vamos descamar nossos erros pelo aprendizado, mas aqui tem gente que se preocupa com o Brasil. Na primeira denúncia, na primeira ofensa nós não vamos baixar a cabeça e voltar para casa", disse a parlamentar.

Ela defendeu que o PT "vai ajudar o povo brasileiro a sair dessa crise" que o governo Temer provocou. "Com os 13 anos de governo que tivemos, temos condições de apresentar soluções para o povo (... Não precisamos de reforma que tirem os direitos dos trabalhadores, nem os programas sociais, precisamos de propostas que movimentem a economia."

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) disse, nesta segunda-feira (24), que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) é uma "referência" e que tem realizado "um grande e belo trabalho". A declaração foi feita durante a abertura do Seminário Nacional de Prefeitos e Vice-Prefeitos do PSB 2017–2020, que acontece em Brasília. 

“O Partido Socialista Brasileiro é referência e será um farol para que a sociedade brasileira possa atravessar este período de dificuldades e seguir rumo a um país mais justo. Nosso partido tem feito um grande e belo trabalho”, elogiou. 

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O parlamentar destacou que o PSB é o primeiro partido em prefeituras administradas por siglas de esquerda e que elegeu, em 2016, 418 prefeitos e 387 vice-prefeitos. “Vamos novamente às urnas, em 2018, para ampliarmos nossa representação nos governos estaduais, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal”. 

Bezerra Coelho, como de costume, falou sobre o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. “Apesar da perda de sua maior liderança política, o PSB se manteve unido, coeso e forte”, ressaltou. 

O seminário, que acontece no Centro Empresarial Brasil 21, tem como tema “Cidades das Pessoas: a construção do ambiente sustentável no Brasil” e é promovido pelo partido em parceria com a Fundação João Mangabeira (FJM).

De olho nas próximas eleições, as bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado Federal divulgaram um conjunto de propostas de medidas empresariais para a recuperação da economia e do emprego durante evento realizado nesta segunda-feira (24), em Brasília, que terá a participação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, que conta com 32 medidas reunidas em seis áreas de ação, os parlamentares do PT afirmam que o partido já governou o País e "sabe o que fazer" para gerar emprego e garantir o crescimento.

A primeira medida proposta pelo PT é a retirada imediata de pauta da Reforma da Previdência, considerada "nefasta" pelo partido, mesmo que mudanças pontuais sejam feitas.

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O receituário do partido para o crescimento é muito semelhante ao que foi adotado pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e parte da avaliação de que a retomada econômica só será alcançada se for colocado dinheiro nas mãos dos trabalhadores, ajudando a recuperação das empresas e da capacidade de investimento.

Para o PT, o presidente Michel Temer não apresentou nada de novo na economia e sua equipe tem praticado o que foi classificado pelas lideranças do partido de "austericídio". "Não há no cenário próximo qualquer espaço para a recuperação da economia e do emprego", diz o documento. O PT avalia que os programas anunciados pelo presidente para retomar o crescimento, como Cartão Reforma Residencial, as concessões e a liberação do FGTS das contas inativas, "são pontuais e sem impacto macroeconômico."

No documento, o PT também propõe a retirada de pauta da Reforma Trabalhista e a revogação da Lei da Terceirização. Entre as medidas emergenciais, está a proposta de aumento das parcelas do benefício do seguro-desemprego e antecipação do Abono Salarial de 2016, que só será pago em 2018.

O aumento do Bolsa Família, a ampliação do Programa Minha Casa Minha Vida e das linhas emergenciais do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são algumas das propostas do PT que constam do documento e que foram adotadas pelos governos dos presidentes petistas. Em contraponto à nova política externa de Temer, o PT também sugere o aumento do chamado comércio Sul-Sul, principalmente entre os países que integram o grupo dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Estados

Também está na lista a renegociação da dívida dos Estados e a criação de um plano emergencial com compromisso de investimentos, além da retomada das obras paradas nos Estados. Na lista, estão propostas do partido que não avançaram durante o governo Dilma, como a criação de um Fundo Garantidor com as reservas internacionais para crédito do banco dos Brics e o aumento da tributação dos brasileiros de mais alta renda do País, além do combate à sonegação e da recuperação da dívida pública.

Há no documento, um tópico específico em relação a medidas para a recuperação do que o PT classifica de "papel central da Petrobras", com o fortalecimento do conteúdo nacional nas compras da estatal e conclusão das obras paradas, especialmente as plataformas e refinarias.

Coordenado pelo Núcleo de Economia do PT na Câmara e no Senado, a proposta do PT teve a colaboração de vários economistas do partido e vai funcionar na prática com uma plataforma de propostas para a economia nas próximas eleições.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse na manhã desta quinta-feira (20) que a comparação entre o trabalho apresentado no STF e na 13ª vara de Curitiba é "absolutamente imprópria" e que o juiz Sérgio Moro tem conseguido destaque porque trabalha em "condições especialíssimas". "Ele só faz isso", afirmou em relação ao julgamento dos casos ligados à Operação Lava Jato.

Mendes considerou que o judiciário brasileiro de 1ª instância não pode ser representado pelo que ocorre na 13ª vara de Curitiba. "O judiciário de 1ª vara é o que não julga, tem problemas seríssimos", avaliou. "No caso do mensalão, o que foi julgado, foi julgado pelo Supremo, o mais não foi julgado. Prescrevem-se crimes como homicídio, tentativa de homicídio, então temos problemas seríssimos", disse.

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Questionado sobre se sua fala era um elogio ou crítica ao trabalho de Moro, ele respondeu que não se referia ao juiz, mas às condições dadas pelo Tribunal Regional Federal (TRF) do Paraná para que Moro tivesse foco em apenas um tema. "Este não é o caso de todos os juízes, que têm competências das mais diversas. Portanto, quando se faz comparação com a primeira instância, como se funcionasse, isso é uma bobagem. Mas é uma bobagem tão retumbante...", criticou.

Em meio a dúvidas sobre atrasos nos julgamentos com possibilidades de prescrição, o ministro disse que não há "nenhum risco" de paralisia no STF em relação aos casos referentes à Operação Lava Jato. Mendes também disse não ter claro se o momento é o mais adequado para reivindicação de mudança de foro, como sugerem algumas correntes e investigados.

Mendes também rebateu críticas sobre problemas de prescrição no Supremo. "Quando se fala isso, é preciso comparar com o que está acontecendo na vara lá em Caratinga, em Diamantino, em Cabrobó. Em suma, essa é a realidade brasileira." Ele voltou a dizer que Curitiba não é o padrão da 1ª instância e nem da Justiça Federal. "Não estou fazendo nenhuma censura, mas um juízo de comparação. Então essa constatação, do ponto de vista acadêmico, é até irresponsável", afirmou.

O ministro lembrou que foi presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que, por isso, poderia fazer essa avaliação com tranquilidade. Ele citou como exemplo que 5 mil homicídios em Alagoas não têm inquérito aberto, o que quer dizer que sequer terão um processo ao final. "Em 2013, o Conselho Nacional do Ministério Público mostrou uma pesquisa de que apenas 8% dos homicídios do Brasil são revelados, e isso é responsabilidade da primeira instância", exemplificou.

Seria muito bom para o Brasil, de acordo com Mendes, que a Justiça de primeiro grau funcionasse melhor, inclusive para segurança pública. "O CNJ e CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) funcionam mal e precisam melhorar muito para dizermos que são ruins", criticou, acrescentando que os órgãos perderam o impulso nos últimos anos para melhorar a Justiça no Brasil.

O ministro sai de Lisboa e segue para a França, onde acompanhará as eleições presidenciais que ocorrem no próximo Domingo (23). Ele volta para o Brasil na terça-feira, dia 25. Mendes falou com jornalistas no último dia do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido na capital portuguesa pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

Cotado como candidato para a eleição ao governo de Pernambuco em 2018, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), tentou desconversar sobre seu futuro político durante passagem pela capital portuguesa nesta quarta-feira (19). "Já assisti a filmes de mudanças das mais drásticas na política. A gente segue trabalhando, entregando as transformações dentro do Ministério das Cidades", disse ele, que já foi deputado estadual e deputado federal.

O ministro avalia que 2018, para o tempo da política, ainda está muito longe. "Só quem tem atenção hoje em processo eleitoral são os políticos e os jornalistas. O povo está preocupado em como atenuar 13 milhões de desempregados. A sociedade real está preocupada em como fazer a economia ser reativada, os empregos serem recriados e, em 2018, a sociedade vai decidir", desconversou.

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Ele considerou que há uma grande descrença da comunidade internacional em relação à política e, de um modo especial, no Brasil. "Agora, não adianta os nossos mais jovens ficarem de fora. Quem está fora e acha que está ruim precisa ter a coragem de, em 2018, vir para dentro do processo político e ajudar fazer transformações. Não adianta apenas ficar gritando do lado de fora, tem que vir para dentro e fazer o enfrentamento de dentro do jogo", instigou.

O ministro falou com jornalistas na capital portuguesa antes de participar do segundo dia do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) comparou o fato de ser apontado como um dos articuladores para evitar os progressos da investigação da Operação Lava Jato com a informação de que os russos interferiram na eleição para presidente nos Estados Unidos, que levou à vitória de Donald Trump. Ele não usou o termo exatamente, mas referiu-se à expressão "pós-verdade", neologismo que descreve a situação em que o fato tem menos influência do que apelos a emoções e crenças pessoais.

"Antigamente, a gente não tinha que se preocupar com rede social. Não havia, com o perdão da expressão, a 'fofocagem permanente'", afirmou durante palestra principal da manhã no V Seminário Luso-Brasileiro de Direito.

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Ele comentou que "saiu no Brasil" que estaria participando de uma "conspiração" com o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente, Michel Temer, para parar a Lava Jato e levar o petista ao poder em 2018. "Agora mesmo fui entrevistado aqui sobre o tema. Aqui, neste instante", afirmou após conversar com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre o assunto.

Durante a palestra, FHC questionou qual seria o fato e respondeu que não havia, já que não tinha estado com Lula ou Temer nos últimos meses, a não ser em eventos sociais. "Mas alguém disse e circulou. E eu tenho de responder ao que está circulando, não adianta eu saber que não é verdade. E eu falo, e eu respondo", argumentou, tirando primeiro risos e, depois, aplausos da plateia.

Do mesmo modo, comparou, um episódio similar se deu no mundo contemporâneo. O ex-presidente citou que o mundo assistiu recentemente a uma discussão nos Estados Unidos sobre a influência dos russos nas eleições americanas. "Será verdade? Sei lá se é, mas é um fato. Verdade ou não, as pessoas vão ter que interagir com isso que está circulando", disse.

Fernando Henrique Cardoso participa do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, em Lisboa, promovido pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

A 20ª edição do projeto de artes cênicas Palco Giratório chegou a Pernambuco na última terça-feira (4), iniciando uma programação com 36 apresentações de espetáculos, um seminário, uma mostra comemorativa, 13 oficinas, 10 'Pensamentos Giratórios' e três intercâmbios, sendo dois no Recife e um em São Lourenço da Mata. Até novembro, 11 grupos se apresentarão em 17 unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Aldeias 

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Funcionando como um braço cultural do palco giratório, as aldeias recebem ações de diferentes linguagens artísticas com o intuito de potencializar a produção artística local. Nesta edição, serão realizadas quaro ações: Aldeia Vale Dançar, de 19 a 29 deste mês, e a Velho Chico de 1 a 12 de agosto em Petrolina, Aldeia Yapoatan de 15 a 24 de setembro em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e Olho d’Água dos Bredos de 17 a 26 de novembro em Arcoverde.

Circuito Especial 

Nesta edição, o Palco Giratório homenageia a companhia “Oi Nóis Aqui Traveiz”, do Rio Grande do Sul, que passará por 19 cidades ao longo do ano. A companhia estreia seu novo espetáculo - “Caliban – A Tempestade” - no circuito especial. Em Pernambuco, o grupo se apresentará na Aldeia Olho d'Água dos Bredos, em novembro, fechando o seu circuito nacional no Recife. 

Confira a programação completa no site do Palco Giratório.

Em seu pronunciamento, na tarde desta sexta (24), durante o seminário “O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil? “, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que eles, se referindo aos integrantes da Operação Lava Jato “deram muito azar” porque “foram mexer com quem não deveria ter mexido”. Lula chegou a dizer que nem o juiz Sérgio Moro e nem outras autoridades envolvidas com a operação tem “a honestidade e a ética” que ele tem. 

O ex-presidente ressaltou que quer saber qual o crime que lhe será imputado. “Estou só aguardando porque eu tenho dito todo dia que duvido que tenha um empresário, que está solto ou preso, que diga que o Lula pediu dez centavos para ele. Não é porque eu sou santo não. Eu acho que quando um dirigente político pede dinheiro a um empresário fica uma relação promíscua e eu nunca permiti que nenhum empresário fizesse isso comigo e sou amigo de muitos empresários. Não tenho vergonha de dizer que tenho muitos amigos empresários”, declarou. 

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Continuando sua explanação, o petista deu um exemplo que disse ser necessário ficar como aprendizado para a população: “Que aprendamos que quando alguém fala que um amigo nosso é corrupto, na falta de provas, a gente tem que estar ao lado do amigo da gente. Sem isso, não se constrói a sociedade solidária, que um dia foi construída no Brasil”. 

Ele também enfatizou estar “muito tranquilo” e que vai enfrentar a “briga” até o fim. Contou que, na época do Mensalão, passou pela mesma situação. “Era um ritual. Quinta era a fofoca. Na sexta, a matéria. No sábado, a televisão e, no domingo, nos jornais. Foi assim durante cinco ou seis anos consecutivos. Agora está a mesma coisa. Não sei nem qual foi a manchete hoje”, frisou. 

“O Lula não tem medo. Eu tenho preocupação com a democracia, as instituições do país e com a entrega da Petrobras. Eles não estão julgando o Lula. Estão julgando o jeito de governar. Se eles querem pegar o Lula, que não estraguem o Brasil. Porque o Brasil é muito maior do que o Lula. Tem milhões de pessoas que tinham subido na escada social e já caíram. Podem ter certeza que vou brigar até as últimas consequências”, assegurou. 

Durante sua fala, ele ainda disse que o PT foi um partido criado para mudar a história do país e que, se existem “companheiros” dentro da sigla que cometeram crimes, que devem pagar pelos erros. Afirmou, também, que o partido tem a obrigação de contribuir para que o projeto de lei de abuso de autoridade seja aprovado e que não lembrava de algum momento no Brasil, no qual um preso tenha tido mais dificuldade em conseguir um habeas corpus como atualmente. 

Após o ex-ministro dos governos de Dilma e Lula, Carlos Gaba, ter dito, ontem, no Recife, que Luiz Inácio Lula da Silva foi o melhor presidente da história do país, foi a vez do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, nesta sexta-feira (24), declarar que ninguém no Brasil tem combatido a “corrupção sistêmica” mais do que a sigla. Falcão disse que parte do compromisso do partido é com a democracia e não com a seletividade e perseguição. 

A declaração foi feita durante o seu pronunciamento, no seminário com o tema “O que a Lava Jato tem feito pelo Brasil? que acontece, em São Paulo, com a participação do ex-presidente. “Convocamos o seminário, em uma reunião de diretório nacional do PT, para expressar nosso compromisso incondicional na defesa da Constituição, da Justiça e da democracia. Nenhum combate à corrupção pode se sobrepor à Constituição brasileira, às nossas leis. Tem que ser feito em obediência a lei e aos direitos fundamentais”, discursou. 

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Rui Falcão enfatizou que a corrupção não ocorre apenas entre os políticos, mas também nas empresas e nos bancos e que o PT tem lutado contra atos ilícitos “dentro e fora do governo”. 

O atual presidente do partido utilizou o argumento de “perseguição” para defender Lula e o próprio PT. “A perseguição política é feita de forma seletiva como tem ocorrido no âmbito da chamada Operação Lava Jato e nós estamos aqui para relembrar o nosso combate implacável à corrupção, mas também para alertar o país sobre os danos que têm sido causados à economia brasileira, ao emprego e ao atropelamento de direitos fundamentais”. 

“Essa investigação, em dois anos, vasculharam a sua vida, a dos seus familiares, invadiram a sua casa e o Instituto Lula sem qualquer prova material porque elas não existem”, acrescentou. 

No encontro de ontem, o ex-ministro Gaba também defendeu por diversas Lula. "Os interesses do país estavam voltados aos interesses da elite. Os dinheiros dos tributos serviam aos interesses da minoria. Quando Lula assume, ele inverte isso. Ele coloca o pobre no orçamento. O presidente Lula colocou o pobre da soleira da porta para dentro. Até então, a grande maioria da população não era cuidada. O estado brasileiro tem que servir ao seu povo. Aprendemos isso com o presidente", chegou a dizer. 

 

 

 

 

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