Tópicos | Wolney Queiroz

Eleito líder da bancada da oposição do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados no último dia 16 de fevereiro, o deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE) foi indicado pela própria sigla para assumir a bancada composta por 135 deputados e deputadas federais de seis legendas: PDT, PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede. O pedetista assumiu o lugar de Alessandro Molon (PSB-RJ).

Natural de Caruaru e filho do deputado estadual José Queiroz (PDT), aos 49 anos, Wolney Queiroz é o presidente do PDT em Pernambuco e coordena a bancada estadual no Congresso Nacional junto ao deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) há quatro anos. “Ser coordenador por muitos anos e seguidamente desta bancada é uma demonstração de confiança e articulação”, afirmou Wolney.  Deputado federal eleito por seis mandatos, ele teve um grande papel de destaque no Congresso Federal em 2021 por ter conduzido a bancada do PDT na Câmara em importantes votações que garantiram ajuda a milhares de pessoas durante a pandemia. 

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Questionado sobre a expectativa para este ano de eleições gerais e como líder da oposição, Wolney não titubeou em destacar que o maior desafio será "evitar que a diferença de candidaturas à presidência atrapalhe a atuação no parlamento". "A expectativa é muito positiva porque os seis partidos que compõem a oposição estão muito sintonizados e tem sido assim nos últimos anos. A liderança da minoria será exercida pelo companheiro Alencar Santana Braga (PT-SP). Conversamos muito e já definimos algumas linhas de atuação, pois vamos atuar conjuntamente. O nosso desafio maior será evitar a diferença de candidaturas à presidência, já que o PDT tem a do companheiro Ciro Gomes e a do PT tem a do ex-presidente Lula, para que isso não atrapalhe a atuação no parlamento. Manter a unidade no nosso campo mesmo com visões muito diferentes do ponto de vista de candidaturas será o nosso desafio, mas tenho certeza que vamos superá-lo". 

Wolney lembrou, ainda, que a atuação da oposição é reativa às ações do governo Bolsonaro, e que há unanimidade na oposição para barrar algumas pautas. "O governo é o protagonista e é criticado ou elogiado quando faz ou deixa de fazer algo. Temos unanimidades no campo da oposição e uma delas é continuar barrando a reforma administrativa, como fizemos no ano passado. Ela não nos serve porque tem o servidor público como bode expiatório de tudo o que existe de mazela no Brasil. Vamos enfrentar esse debate da reforma tributária, mas o que a oposição defende é que uma reforma tributária progressiva seja feita para que os mais ricos paguem mais e os mais pobres, menos. Essa tem que ser a lógica de uma reforma tributária para simplificar um tema tão complexo. Também defendemos a taxação das grandes fortunas, o que é fundamental dentro dessa análise tributária", contou ao LeiaJá

Em seu primeiro discurso no plenário da Câmara dos Deputados, após assumir a liderança, o pedetista enfatizou que irá cumprir a tarefa com muita dedicação, "já que o governo Bolsonaro não deixa o Brasil em paz, portanto, não vai deixar os líderes da oposição e da minoria em paz". "O governo que trata a educação com desdém, que não tem um projeto de educação para o Brasil. É um governo que nega a ciência, nega recursos à ciência e à tecnologia. Ele menospreza e despreza a assistência social. Nunca se viu na história recente do Brasil tanto desprezo pela assistência social que teve ganhos de décadas simplesmente descartados. É um governo que é um absoluto fiasco, uma negação na saúde que fracassou no combate à pandemia, atrasou a compra de vacinas e deu mau exemplo não usando máscara e tratando a pandemia com desprezo, sem a devida responsabilidade", disse. 

Trajetória e atuação

Durante esses seis mandatos na Câmara dos Deputados, Queiroz participou de mais de mil votações em plenário e teve mais de duas mil propostas legislativas. Ele participou das articulações políticas para a aprovação do auxílio emergencial e a luta do benefício de R$ 600, e também de pautas como o reajuste do piso salarial da enfermagem, votou contra a PEC 32 da reforma administrativa, saiu em defesa dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) para professores.

Na defesa dos trabalhadores, ele é co-autor do projeto que trata de medidas emergenciais de amparo aos agricultores familiares para mitigar os impactos socioeconômicos da seca e das enchentes que incidem sobre o País, além de ser autor do projeto de lei 1100/2021, que prevê a isenção do Imposto de Renda para pessoas com sequelas causadas pela Covid-19 e dispensa a carência previdenciária. 

Além deste, vale destacar o projeto 3346/49, aprovado na Casa, que garante ao empregado a possibilidade de alterar o dia de descanso semanal por motivos religiosos. O texto diz que o trabalhador pode optar por acréscimo de horas diárias ou troca de turno para compensar eventuais horas não trabalhadas. 

O deputado Wolney Queiroz (PE), que liderou a bancada do PDT na Câmara nos últimos dois anos, foi eleito novo líder da oposição na Casa. Ele assumiu o posto de Alessandro Molon (PSB-RJ). O petista Alencar Santana Braga (SP), por sua vez, é o novo líder da minoria, cargo ocupado até então por Marcelo Freixo (PSB-RJ).

"Entrego o bastão da Liderança do PDT com sentimento de dever cumprido. Foram dois anos delicados na vida política nacional e fizemos com muita resistência o enfrentamento para barrar retrocessos e avançar em pautas necessárias para garantir dignidade e direitos ao povo", afirmou Queiroz. O deputado vai liderar parlamentares de seis partidos que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro: PDT, PT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede.

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Ao comentar o novo cargo, Braga destacou a disputa eleitoral e disse esperar que a partir de 2023 o PT integre a maioria, e não mais a minoria. "É um ano decisivo para o povo brasileiro, onde nós temos que dar o basta ao Bolsonaro e ao que ele significa: o fascismo, o autoritarismo, uma postura antidemocrática, uma postura anti povo, de um governo que vira as costas para seu povo."

Freixo e Molon deixam seus postos de comando na Câmara para se dedicar a suas respectivas campanhas eleitorais. O ex-integrante do PSOL pretende se candidatar ao Governo do Rio de Janeiro. Já Molon articula disputar uma vaga no Senado.

A oposição aproveitou a sessão plenária da Câmara dos Deputados para criticar a Medida Provisória 966/20, apresentada nesta quarta pelo governo, que dificulta a punição de gestores por suas ações no combate ao novo coronavírus. Pelo texto, eles só poderão ser punidos se agirem ou se omitirem com dolo (com intenção) ou erro grosseiro.

O líder do PDT, deputado Wolney Queiroz (PE), disse que a medida provisória tem a intenção de proteger o presidente da República, Jair Bolsonaro, de eventual processo de impeachment. "Em vez de proteger a população, edita uma MP para proteger a si próprio", comentou. Queiroz acusou Bolsonaro de descumprir medidas de isolamento social, provocar aglomerações desaconselhadas durante a pandemia e prescrever remédios sem ser médico.

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Já o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que a medida quer dar segurança jurídica aos gestores públicos.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O Projeto de Lei 3346/2019 garante ao empregado a possibilidade de alterar o dia de descanso semanal por motivos religiosos. A mudança deverá ser acordada com o empregador, sem perdas ou ônus para o empregado.

Além da mudança da data, o empregado poderá optar por acréscimo de horas diárias ou troca de turno para compensar eventuais horas não trabalhadas. A proposta, do deputado Wolney Queiroz (PDT-PE), tramita na Câmara dos Deputados.

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Segundo Queiroz, a influência do cristianismo na sociedade ocidental teve papel fundamental em transformar o domingo como dia de repouso semanal. Porém, outras religiões como o judaísmo ou islamismo tem dias diferentes de culto.

“Com a proposta, o Estado garantirá o livre exercício do trabalho sem descuidar da escusa de consciência do empregado e o seu direito de descanso, sem prejudicar o exercício das atividades da empresa”, disse Queiroz.

Rescisão

A comunicação da ausência devido à consciência de credo deverá ser feita antecipadamente. Caso o empregador não aceite o pedido, com justificativa e motivos sobre a impossibilidade de ajuste de rotina, o empregado poderá rescindir o contrato sem prejuízo do tempo trabalhado e direitos assegurados.

Pelo texto, a entrevista de emprego não poderá ter pergunta discriminatória, mas somente questionamento relacionado à qualificação para o cargo. O empregador precisará justificar a dispensa do candidato se não for possível executar o serviço em horário alternativo ao do evento religioso.

O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-lei 5.452/43), que assegura a todo empregado um dia de descanso semanal.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara Notícias

 

É certo que falta mais de um ano para as eleições municipais de 2020, mas os partidos já começam a dar sinais de movimentações em prol das disputas nas 185 cidades pernambucanas. Ainda que seja apenas nos bastidores e o discurso oficial expresse máxima conhecida: “2020 só em 2020”, diversas legendas começaram a colocar em prática um plano para angariar mais filiados e encorpar o quadro interno visando futuras candidaturas e eventuais alianças políticas.

Presidente do MDB em Pernambuco, o deputado Raul Henry detalhou ao LeiaJá que a estratégia de novas filiações para a corrida municipal deu certo no último pleito municipal e fez com que o partido crescesse no Estado. Agora, eles pretendem repetir a medida para preparar o MDB para em 2020 ter um grande número de postulantes.

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“Primeiro a gente vai ter uma estratégia para o próximo ano que é lançar candidatos a prefeitos no maior número possível de municípios, foi assim que a gente fez em 2016 e deu certo. Tivemos muitos candidatos que nunca tinham disputado eleições, entraram no partido, e pela representatividade que tinham nas cidades se elegeram prefeitos”, afirmou. 

O PSDB é outro partido que vem se articulando. De acordo com a presidente da legenda em Pernambuco, a deputada estadual Alessandra Vieira, os tucanos pretendem “apresentar à sociedade um número recorde de candidaturas investindo também em renovação, novos quadros para o partido”.

“Vamos apoiar prioritariamente os prefeitos que decidirem concorrer à reeleição e também apoiar novos nomes para ampliar a presença do partido em todas as regiões do Estado, sem esquecer do fortalecimento da participação feminina na disputa municipal”, detalhou Alessandra.

O fortalecimento interno do partido também é um discurso que vem sendo utilizado constantemente pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Segundo ele, a discussão efetiva sobre a disputa se dará apenas no próximo ano. “O PSB é um partido que tem uma presença no Estado como um todo e esse ano é um ano de planejamento. A gente está sim falando de eleição, mas como forma de fortalecer o partido para o ano que vem”, frisou.

As candidaturas

Em Pernambuco, a 'menina dos olhos' de diversas siglas é a capital Recife, mas não só ela, outras cidades estratégicas como Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Olinda e Petrolina são vistas como prioridades pelas siglas, mas pouco se fala sobre as postulações. 

No Recife, em dezembro de 2020, o PSB completará oito anos à frente da prefeitura e, apesar de não assumir oficialmente, eventuais sucessores do prefeito Geraldo Julio (PSB) atuam para viabilizar suas candidaturas. Até o momento, o principal prefeiturável pessebista é o deputado federal João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, que já se tornou, inclusive, alvo da oposição. 

Sobre a eventual postulação, João Campos desconversa sempre que questionado e ressalta que este ano vai dar conta do seu mandato federal. “Próximo ano também. O debate eleitoral o PSB faz em ano de eleição. Esse ano é de trabalho. E no debate eleitoral não vou pensar em mim”.

Atual aliado do PSB no Recife, o MDB também pode concorrer ao comando da capital. Há rumores de que Raul Henry dispute o cargo, mas sobre isso ele disse que vai fazer o debate na “hora oportuna”. “Se o meu nome for convocado para uma missão em nome de um conjunto amplo de forças políticas, não descarto essa possibilidade. Mas o momento de discutir isso não é esse. O Brasil está vivendo um momento de muita dinâmica, não sabemos o que vai acontecer no dia seguinte. É até uma falta de respeito com a sociedade estarmos discutindo candidaturas em uma hora como essa”, ponderou.

Dentro do MDB, inclusive, há quem torça pela quebra da aliança com o PSB, como o senador Fernando Bezerra Coelho, mas ele argumenta que “quem vai definir a política de alianças e onde terá ou não candidatos é a Executiva e o deputado Raul Henry conduzirá esses trabalhos”. 

Também da lista de aliados, o PDT é outro que tem ventilado um nome para a disputa. O presidente nacional, Carlos Lupi, já declarou o desejo de que o deputado federal Túlio Gadêlha postule o cargo. No Estado, Túlio descarta a candidatura, e, apesar de considerar Recife prioridade, o presidente local da sigla, deputado Wolney Queiroz, diz que está cedo para debater sobre o assunto.

Ainda no campo das alianças oficiais do PSB, o PT deve avaliar a participação na corrida municipal. Em balanço feito em junho pelo Grupo de Trabalho Eleitoral do partido, apontou a deputada federal Marília Arraes como alguém com grandes chances de vencer o pleito e fazer com que a legenda retomasse o protagonismo no Executivo da capital, que administrou por 12 anos com os ex-prefeitos João Paulo e João da Costa. Marília já chegou a dizer que está disponível para concorrer. 

Já na oposição, o PSDB admitiu que quer ter candidatura própria. “A nossa intenção é ter em Recife candidatura própria. O PSDB tem história e muitos serviços prestados ao Brasil e a Pernambuco e, com certeza, apresentará ao Recife um modelo de gestão eficiente e voltado para as pessoas”, adiantou a presidente Alessandra Vieira.

Quando questionada sobre nomes, ela alega que “o momento agora é de definir as propostas e projetos que serão apresentados aos recifenses”. Se não for protagonista de uma chapa, o PSDB pode integrar um grande bloco de oposição, como vem sendo defendido por lideranças municipais, para desbancar o PSB.

Presidente estadual do PRB, o deputado federal Silvio Costa Filho, que concorreu em 2014 à vice-prefeito do Recife, disse que vai começar, a partir de agosto, a conversar sobre 2020 com PSDB, DEM, PSC, Podemos, PSL e outros partidos, inclusive, que hoje compõem a base governista. “Eu quero disputar, mas não quero fazer disso uma decisão pessoal”, admitiu Silvio Filho nesta semana ao tratar do assunto em entrevista a uma rádio local.

Outros partidos como o Cidadania, de Daniel Coelho, o PSOL, de Ivan Moraes, o DEM, de Priscila Krause, e o PSC, de Renato Antunes e Wanderson Florêncio, ainda integram de eventuais prefeituráveis na capital Pernambucana. O detalhamento dessas articulações e as confirmações, ou não, as legendas têm até junho de 2020 para definir. O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 4 de outubro do próximo ano. 

Apesar das eleições municipais serem apenas em outubro de 2020, as articulações internas dos partidos para a disputa já iniciaram - mesmo que sem tanta exposição. O presidente do PDT em Pernambuco, deputado Wolney Queiroz, afirmou que a prefeitura do Recife é uma das prioridades da legenda, assim como as demais cidades pernambucanas com mais de 200 mil habitantes.

“O partido está mobilizando o maior número de candidatos. Há uma direção nacional para que a gente dispute nas cidades com mais de 200 mil eleitores e o partido onde tiver chances e construção deve concorrer”, disse em conversa com à reportagem do LeiaJá. Ao ser questionado se Recife seria uma delas, ele asseverou: “Recife é sempre prioridade”.

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A eventual candidatura, contudo, segundo Wolney depende da conjuntura de cada cidade. “Na eleição passada o partido já tinha essa deliberação, no entanto nós optamos por fazer uma aliança com Geraldo Julio. As vezes não é possível construir uma candidatura”, ressaltou o deputado. Hoje PDT e PSB são aliados.

Ao ser indagado sobre possíveis nomes para a disputa na capital, o presidente do PDT desconversou. “Está muito cedo, temos que discutir isso internamente para em junho do ano que vem decidirmos o caminho melhor”, disse.

Ainda que Wolney Queiroz não tenha detalhado nomes, há especulações de bastidores que o candidato pedetista a prefeito do Recife seria o deputado federal Túlio Gadêlha. O nome dele já foi apontado, inclusive, pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

Túlio despontou nas eleições em 2018 como retrato de nova política no Congresso Nacional, sendo eleito com mais de 75 mil votos. Sobre a disputa municipal, ele já chegou a dizer que não é seu foco no momento.

Briga de liderança

O alcance eleitoral de Túlio e as articulações protagonizadas por ele para renovar o quadro de filiados ao PDT, uma vez que tem liderado campanhas de filiação de jovens, também já gerou outra especulação: a de que ele estaria agindo para destituir Wolney da direção estadual.

Os rumores aparentemente não preocupam o filho do deputado estadual José Queiroz (PDT). “Não me preocupo. Temos um trabalho de muitos anos, sou filiado ao PDT desde 1992, estou no sétimo mandato e fazendo meu papel em sintonia com Carlos Lupi e Ciro Gomes”, disse Wolney Queiroz.

“Essa é a coisa mais importante, normalmente essas discussões são mais ressaltadas do que a verdade. Não Tenho nenhum, problema com Túlio, ele faz o mandato dele e eu faço o meu e a gente vai trabalhar em sintonia”, acrescentou.

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) promove nesta terça-feira (14), às 14h, o Seminário de Formação para Multiplicadores de Núcleos de Base, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O secretário geral do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizola, Manoel Dias; o deputado federal e presidente estadual do PDT-PE, Wolney Queiroz; o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz; vice-presidente nacional da Fundação Leonel Brizola e Secretário de Agricultura do Estado, Wellington Batista; além de  outras lideranças da legenda devem participar do evento. 

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De acordo com a direção do PDT, outros seminários devem acontecer em cidades pernambucanas com o Núcleo de Base formado. A iniciativa, segundo o partido, tem como intuito “aumentar o conhecimento político, transferindo para a sociedade um melhor entendimento quanto aos direitos de cada cidadão”. 

O deputado federal Wolney Queiroz (PDT) fez uma avaliação, nesta sexta-feira (22), da gestão da prefeita de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB). Segundo o pedetista, a tucana ainda “não mostrou para que veio”, tem “deixado infelizmente a desejar” e pontuou que a população vem cobrando ações mais efetivas da prefeitura. Além disso, sob a ótica de Queiroz, Raquel está tratando a segurança pública na cidade como “oba-oba”.

“É pretensão fazer avaliação ou dar uma nota, mas o governo poderia estar melhor. Esta faltando muita coisa, articulação e atuação efetiva em muitos assuntos e por onde ando vejo muita cobrança e reclamação. As pessoas já esgotaram a cota de paciência. Já são quase dez meses de uma trégua que a população tem dado para que a gestora se adapte e mostre para que veio”, disse em entrevista a uma rádio local. “Muitas acreditaram que seria diferente a situação. Mas a gestão municipal deixa infelizmente a desejar”, acrescentou.

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Quanto às intervenções da administração municipal diante da segurança da cidade, Wolney Queiroz disse que a prefeita culpa o governador, mas “deixa a desejar” mantendo locais às escuras. “Não se pode fazer oba-oba com a segurança. Não adianta a prefeita tentar empurrar a culpa para o governador, isso é um equívoco. O que a população não quer nesse momento de temor é que as autoridades fiquem trocando farpas. O povo quer as autoridades unidas e buscando soluções. Raquel faz uma caminhada pela paz, mas briga com o governador, provoca Tony Gel, me provoca, Laura também. Temos que ter serenidade para tratar esse tema da segurança, principalmente para os mais pobres”, salientou. 

Wolney também respondeu às críticas feitas a ele por conta da ausência na entrega do plano de segurança da prefeitura ao Palácio do Campo das Princesas. Ele disse que não poderia deixar de votar nas matérias da reforma política e ponderou: “essas ações apressadas, açodadas, mal planejadas, denotam a falta de organização da prefeitura e isso não é um bom sinal”.

O PDT de Pernambuco realiza, nesta quinta-feira (4), um debate sobre o assunto no Recife. Com o tema “Reforma Trabalhista pra quem?”, o seminário da legenda pretende abordar quem será beneficiado com as mudanças, as novas formas de contratação e a jornada de trabalho a partir do texto em análise no Senado Federal.

A especialista em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, Cristina Serrano, será a palestrante do evento, marcado para às 17h, na sede do partido localizada no bairro da Boa Vista. O presidente estadual do PDT, deputado Wolney Queiroz, também vai participar do encontro. 

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A legenda já se colocou “veementemente contra a proposta da reforma trabalhista”. Na semana passada, inclusive, quando o texto passou pelo crivo da Câmara Federal expulsou o deputado pernambucano Carlos Eduardo Cadoca que votou favorável ao projeto. 

“O PDT tem suas raízes históricas e lutas sempre em favor do trabalhador brasileiro. No momento que um governo ilegítimo, imoral e sem qualquer apoio popular decide atacar diretamente as conquistas trabalhistas, o PDT tem a obrigação de ficar ao lado do trabalhador brasileiro”, declarou o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago filia-se na próxima segunda-feira (13) ao PSOL. O ingresso do político na legenda acontece após um namoro de quase um ano, desde que ele deixou o PDT em março de 2016. 

Em entrevista ao LeiaJá, nesta sexta-feira (10), Paulo Rubem ponderou críticas à sua antiga legenda e a gestão do governador Paulo Câmara (PSB), destacou anseios eleitorais e disse que a “identidade” do PSOL foi o que mais pesou para a escolha da nova agremiação partidária.

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Indagado se havia ficado alguma aresta após a saída do PDT, Paulo Rubem salientou que o desembarque da legenda era uma “página virada”, mas ressaltou que o PDT aqui em Pernambuco “nunca aceitou” seu “esforço de construção partidária”.

“O PDT não é um partido em Pernambuco. Tem pessoas que comandam a máquina partidária, como Guilherme Uchoa na Alepe e Wolney Queiroz na Câmara Federal, mas não há ideologias ou diálogo na legenda. O partido gira em torno da disputa eleitoral, não é um partido político com diretório, ideologia e ideais. Em 10 anos filiados foi sempre a mesma coisa, por exemplo, a eleição do Recife era decidida de cima para baixo, sem ouvir os filiados”, criticou. 

Na avaliação do ex-presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o problema não é apenas do PDT local, mas é uma crise que atinge todos os partidos de “negócios”. “Existem apenas para receber doações empresariais e firmar articulações políticas eleitorais. A maioria dos partidos está hoje na lista dos investigados da Lava Jato”, alfinetou. 

A característica da crise partidária, segundo Paulo Rubem, é um dos motivos que pesaram para a escolha do PSOL. “Acompanhei o processo de criação do PSOL quando estava me afastando do PT. Não saí do PT para o PSOL, mas sempre mantive uma relação de debate político e sempre houve uma identidade. É um partido que está no processo de crescimento consolidado e uma postura correta”, destacou. 

“Já estamos com a expectativa interessante de criar vários coletivos nas áreas que militei. Temos um desafio muito grande e somos um campo enorme para crescer. Pela coerência, clareza, abertura ao diálogo. É um partido militante, que tem diálogo e quer ouvir todos os setores da sociedade”, acrescentou. 

Sobre as pretensões eleitorais, Paulo Rubem ressaltou que era “difícil dizer que não tinha pretensões eleitorais para 2018”. “Fui parlamentar por 3 mandatos federais e 3 estaduais. Esta discussão não estamos fazendo agora. Primeiro vamos passar pelo processo de filiação e aí sim vamos debater um plano de ação para 2018, agora vamos enfrentar as reformas no Congresso. Lá para setembro ou outubro devemos debater as eleições”, frisou. 

Análise da conjuntura nacional e do governo Paulo Câmara

Com o debate em alta sobre as reformas da Previdência e trabalhista, Paulo Rubem disse que “há um processo muito agudo de manipulação e pressão para impor mais sacrifícios com a reforma da previdência”. 

“É uma guerra civil declarada, pior do que a guerra da síria. As reformas que Temer propõe são ultraconservadoras e não vão ajustar as contas do país. Temos que dar resistência e enfrentamento a essas reformas. O país está numa situação que precisa ir para a UTI e começar a ser consertado”, ponderou. 

Já sobre a gestão do governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), contra quem concorreu em 2014 ocupando a vaga de vice na chapa liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB), Paulo Rubem Santiago destacou a “incompetência técnica e da administração do governo”.  

“Muito problemático. Todo mundo viu que a eleição em Pernambuco [em 2014] foi totalmente manipulada por uma tragédia que lamentavelmente tirou a vida de Eduardo Campos. Hoje Pernambuco vive a fatura do que foi aquela eleição. Ele [Paulo Câmara] foi eleito pela máquina do governo e a manipulação emocional, mas pegou um estado em pleno desenvolvimento e não soube administrar. A parcela desta fatura precisa ser cobrada neste ano que antecipa 2018, porque a máquina dele vai moer, tem cargos e empregos públicos para ser oferecidos”, advertiu. 

Perfil

Paulo Rubem Santiago é formado e leciona no curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco. Em 1976, começou a militar no movimento estudantil. Na área sindical foi um dos fundadores da CUT e sempre teve um trabalho voltado para a área de educação. 

Em 1979, Paulo Rubem foi eleito presidente da Associação dos Professores do Ensino Oficial de Pernambuco (Apenope), atual Sintepe. Foi diretor da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe). É um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Passou 28 anos no PT, saindo em 2007, quando se filiou ao PDT. Ele já foi vereador, deputado estadual e federal.

O PDT de Pernambuco realiza na próxima quinta-feira (9), às 14h, o I Encontro Estadual de Núcleos de Base. O evento é uma das novas atividades adotadas pelo partido para “ampliar a consciência política” dos seus parlamentares, filiados e simpatizantes. O líder do PDT na Câmara Federal, deputado Weverton Rocha, vai participar do encontro para explanar sobre a experiência da implantação dos núcleos de base no Estado do Maranhão.

Segundo o presidente do PDT no estado, o deputado Wolney Queiroz, as formações promovidas pelos núcleos fazem parte dos requisitos obrigatórios aos políticos da legenda. Nos encontros realizados pelos núcleos são pontuados os problemas do local, as melhorias que precisam ser tomadas para uma melhor qualidade de vida na região e todas as formas de luta para conseguir essas melhorias.

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Wolney será um dos palestrantes, ele falará sobre a conjuntura política nacional. O encontro ainda conta com a oficina “A Força na Base”, onde será trabalhada a organização coletiva.

A indisposição do PDT com alguns membros do PSB em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, pode pesar na hora em que os partidos - que comandam o Executivo Municipal desde 2009 - forem escolher seus candidatos para disputar o pleito municipal em 2016. O PDT, do prefeito José Queiroz, ainda não indicou o nome para a sucessão. Já o PSB tem quatro nomes em jogo: o do ex-governador João Lyra, da deputada estadual Raquel Lyra, do vice-prefeito Jorge Gomes e da ex-deputada estadual Laura Gomes. 

Dos quatro, dois estão mais na disputa: o de Raquel e o de Jorge Gomes.  O primeiro, entretanto, pode causar um rompimento entre as legendas caso seja escolhido. “Vamos defender um candidato que possa dar sequencia e continuidade ao governo do PDT. Nós não identificamos esta disposição de continuidade nas candidaturas de João Lyra ou de Raquel Lyra, mas não temos nenhum problema com o PSB lá. Essa aliança vem desde 2008, o vice prefeito é do PSB”, defendeu o presidente estadual da legenda, deputado federal Wolney Queiroz. 

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Ressaltando que a discussão por nomes para o pleito está sendo antecipada, Wolney esclareceu que “não há problemas com o PSB” ou com a deputada, mas restrição ao fato de ela e o pai terem feito oposição ao governo de José Queiroz. “Se for Raquel, não terá o nosso apoio, porque ela não representa este projeto de continuidade. Eles [João e Raquel Lyra] fizeram oposição ao nosso governo esse tempo todo, não há como alguém que era opositor dar continuidade”, justificou.

Sobre o possível rompimento com o PSB, o dirigente amenizou. “Não seria um rompimento, não sabemos se ela sairá candidata pelo PSB. Tem muitas alternativas e variáveis para chegarmos a falar em rompimento. Temos uma aliança com o PSB que vem do tempo de Arraes”, argumentou.

A posse da vereadora Isabella de Roldão no comando do PDT do Recife, nesta sexta-feira (18), trouxe à tona um imbróglio interno entre o presidente da legenda em Pernambuco, deputado federal Wolney Queiroz, e os deputados estaduais Manoel Botafogo e Guilherme Uchoa. 

Pouco antes do início da cerimônia, os três e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, iniciaram um debate em que os ânimos foram exaltados e, como resultado disso, Uchoa deixou o plenário da Câmara do Recife, onde aconteceu o ato. 

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"Está faltando diálogo sim [com Wolney Queiroz]", disparou Uchoa, em conversa com a imprensa na saída da Casa. Segundo ele, durante a reunião extraoficial Wolney alegou que não aguentaria ouvir “desaforos” sobre disputas de espaços internos na legenda e o comando de alguns diretórios municipais, como o de Paudalho. 

Com os ânimos acirrados, Botafogo chegou a cogitar a saída dos três deputados estaduais da legenda. Ele, Uchoa e Pedro Serafim Neto. “Quem abonou minha ficha foi Leonel Brizola, estou há 17 anos no PDT e não vou jogar fora minha história”, disse Uchoa.

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A saída de Uchoa do plenário da Câmara, provocou uma correria para que o evento de posse não fosse ofuscado e iniciasse logo. Após o ato, Manoel Botafogo conversou com a imprensa e amenizou o desconforto. “Já foi tudo contornado. Tem diálogo sim, ele [Guilherme Uchoa] está no buraco frio da Alepe e nós estamos indo para lá agora conversar com ele. A idade da gente [dele e de Uchoa] não aguenta muito acocho sabe, realmente esquentou, mas já foi tudo contornado”, disse. 

Dando enfoque as questões municipais, Botafogo disse não achar justo que o comando da legenda, nas cidades em que os deputados estaduais tiveram votação expressiva, fique sob o comando de outras forças. “Não é justo tirar o pão dos filhos e dar aos cachorrinhos”, disparou. Sobre a possível saída da legenda, citada na hora da discussão, ele disse que “poderia haver”, mas com o desconforto sanado não havia razões. 

Sobre o assunto, Wolney Queiroz disse que a discussão tinha sido baseada em “coisas dos municípios” e afirmou que depois conversaria com Uchoa. “Está tudo tranquilo”, resumiu. 

A vereadora Isabella de Roldão assume, nesta sexta-feira (18), o comando do PDT no Recife. A cerimônia de posse vai acontecer na Câmara Municipal do Recife, às 10h30. O presidente nacional, Carlos Lupi, e o estadual, deputado Wolney Queiroz, participam do evento. Ela substitui o atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem, que abriu mão de disputar a Prefeitura do Recife (PCR) e do comando da legenda, endossando assim o desejo da vereadora de disputar o cargo. 

Apesar de não assumir claramente o desejo pela disputa, Roldão também não descarta a possibilidade. De acordo com ela, a direção nacional do PDT já determinou que terá candidato a prefeito em todas as capitais brasileiras. 

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“É importante que a gente saiba que o PDT terá candidatura própria nas capitais. [No Recife] O partido tem outros nomes e eu já me coloquei à disposição. Mas o momento agora não é pensar nos nomes, mas se estruturar para enfrentar esta realidade que não é boa”, observou em conversa com o Portal LeiaJá, fazendo uma sutil crítica à gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

Isabella de Roldão é a primeira mulher a assumir a presidência de um diretório do PDT. Segundo ela, além deste marco, a nomeação acontece um “um ano bem tenso politicamente falando”. “É um ano efervescente e de muita discussão”,  destacou.

Indagada sobre os planos para a legenda, Roldão afirmou que um dos pontos principais é a apresentação de propostas internas sobre “O Recife que o PDT quer”.  “Vamos, acima de tudo, movimentar o partido, pois o PDT é importante, tem história. Além disso, vamos também começar a discutir de forma mais enfática e até institucionalmente o Recife que a gente quer, realizar encontros, reavivar toda a militância”, frisou. 

O novo presidente do PDT de Pernambuco, deputado federal Wolney Queiroz, quer reabrir o diálogo entre a legenda e o PSB. Para isto, Queiroz encontrou, nessa quinta-feira (12), com o governador Paulo Câmara (PSB). Durante o encontro, o dirigente solicitou a Câmara uma nova reunião, desta vez, com os prefeitos pernambucanos que integram o PDT. 

A reaproximação acontece seis dias após Wolney assumir a presidência do PDT no estado. Filho do prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), e aliado do PSB desde a gestão do ex-governador Eduardo Campos, o parlamentar foi um dos primeiros pedetistas a procurar, oficialmente, o governador. Também participaram da audiência o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

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A sigla se afastou do PSB no ano passado, quando decidiu disputar a vice-governadoria na chapa do então candidato ao Executivo Estadual, Armando Monteiro (PTB). A vaga era disputada pelo ex-deputado federal, Paulo Rubem (PDT). Na época, contariando a família Queiroz e o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, aprovou a aliança com o PTB, abrindo mão da aliança histórica com os socialistas. 

O novo presidente do PDT de Pernambuco deve ser escolhido nesta sexta-feira (6). Lideranças da legenda, inclusive o presidente nacional, Carlos Lupi, se reúnem, às 14h30, para definir a nova composição da Executiva Estadual e as principais diretizes a serem seguidas até as eleições de 2016.

Em junho do ano passado, Lupi fez uma intervenção no diretório estadual da legenda e assumiu interinamente à presidência, destituindo o prefeito de Caruaru, José Queiroz, do cargo. A medida foi tomada para permitir que o PDT firmasse uma aliança com o PTB na disputa pelo Governo do Estado, com o ex-deputado federal Paulo Rubem disputando o cargo de vice-governador ao lado de Armando Monteiro (PTB). 

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A participação de Rubem no palanque de Monteiro aconteceu a contragosto de líderanças como o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Guilherme Uchoa, o deputado federal Wolney Queiroz e o prefeito de Caruaru. Todos aliados do PSB e que apoiaram a eleição do governador Paulo Câmara.  

 

 

O deputado federal e candidato à reeleição, Wolney Queiroz (PTB) esteve presente na inauguração do comitê regional de Paulo Câmara em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, neste sábado (19). O deputado faz parte da coligação de Armando Monteiro Neto, mas foi liberado para fazer campanha para a Frente Popular.

Para o LeiaJá, Wolney Queiroz disse que a inauguração do comitê foi uma festa bonita e que marca o começo da campanha na cidade. “Foi muito animado. Pela primeira vez todas as lideranças políticas da cidade estão reunidas em um só palanque, vai ser uma vitória muito bonita aqui”, disse.

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O deputado explicou ainda que não terá problemas para fazer campanha dentro da coligação, respeitando apenas o critério de não pedir votos para outro candidato no guia eleitoral. “A campanha vai ser tocada normalmente. O único impedido é na televisão, que eu não vou poder pedir voto para Paulo Câmara, Eduardo e Fernando, pela coligação que eu faço parte. Mas toda a minha campanha será fechada com a Frente Popular”, explicou.

O trabalhista informou ainda que fará a inauguração do seu comitê na cidade no dia 3 de agosto. Nessa data, haverá uma carreata com Paulo Câmara e candidatos da Frente Popular no município.

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Mesmo dividido, após o posicionamento estadual de deixar a Frente Popular de Pernambuco, o PDT oficializou, neste domingo (29), a aliança com o PTB e as candidaturas que disputarão as eleições deste ano pela legenda. Comandada pelo presidente nacional e estadual da sigla, Carlos Lupi, a convenção homologou nove nomes para pleitear as chapas proporcionais e reafirmou o deputado federal Paulo Rubem para disputar a vaga de vice-governador, ao lado do senador Armando Monteiro (PTB). 

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A junção com o PTB gerou alguns imbróglios internos do partido, principalmente por três lideranças pedetistas – o prefeito de Caruaru, José Queiroz, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, e o deputado estadual, Wolney Queiroz – que não concordam com o alinhamento por já serem "fiéis escudeiros" do PSB no Estado. 

Dos três, apenas Uchoa passou na convenção para assinar a ata, mas não ficou para o ato político de encerramento. Segundo Carlos Lupi, a decisão deles em seguir com a Frente Popular e pedindo votos para o candidato adversário ao PDT, Paulo Câmara (PSB), será respeitada. “Entendemos que eles não podem mudar o seu pedido de voto e vou deixar isso registrado na ata da convenção. Isso já era um compromisso que eles tinham há muito tempo. Não seria coerente colocarmos mordaça ou sacrificá-los”, garantiu. Sobre a divisão da legenda, Lupi negou qualquer desconforto. “Não (há divisão). Tive com eles de manhã, tomei café com Zé. O Guilherme veio aqui, agora ele tem a posição dele de apoio que a gente tem que respeitar”, disse. 

Dos que também sempre estiveram alinhados ao governo socialista está o deputado estadual Pedro Serafim Neto, que ao contrário do esperado vai subir ao palanque do PTB. “Fomos fiéis ao governador Eduardo Campos, mas não podemos ser contrários ao nosso partido. Estaremos juntos”, crava Serafim Neto. “A decisão vem de cima e não temos força para derrubar”, acrescentou o ex-prefeito de Carpina, Manoel Botafogo, pai do deputado estadual Botafogo Filho.

Com direito a falta de energia, por alguns minutos, os presentes ovacionaram os discursos, inclusive o de Paulo Rubem. Candidato a vice-governador, Rubem garantiu ter travado um “debate de alto nível” interno e com o PTB, além de recordar que acatou quando, em 2012, o presidente estadual do PDT preferiu abrir mão da candidatura própria e apoiar a eleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). “Mesmo contrariados aquele processo nos dobramos a posição que havia sido firmada a partir de compromissos”, disse. 

Segundo o postulante, o PDT não será, caso ganhe as eleições, uma sublegenda do PTB. “Hoje, tenho certeza, estamos construindo um caminho melhor para o PDT, com causas e propositivo. Não nos confundiremos com os partidos que são sublegendas de outros. Vamos olhar por aqueles que nunca foram olhados”, garantiu.  

Com um discurso rápido, para seguir em outros compromissos por Pernambuco, Lupi afirmou que Rubem deixa a chapa “Pernambuco Vai Mais Longe” mais confiável. “Confiamos no nome dele. Paulo Rubem é um dos melhores deputados federais do Brasil e dá uma credibilidade maior a Armando Monteiro, não que ele não tenha”, pontuou o dirigente. 

Sobre a direção do PDT no estado, antes ocupada pelo prefeito José Queiroz, Lupi ressaltou que em breve fará a escolha de um novo nome. “Depois vamos passar a responsabilidade para outro companheiro, durante a campanha você cuida mais de campanha então vou ver quem é que pode fazer este trabalho com mais tranquilidade”, ponderou. 

A entrega das 500 casas do programa Minha Casa Minha Vida, em Caruaru poderá ser feira pela presidente Dilma Rousseff (PT), no próximo dia 18. A notícia foi anunciada pelo deputado federal, Wolney Queiroz (PDT), em seu microbloguq, nesta quarta-feira (9).

“Cresce a possibilidade de contarmos com a presença da presidenta Dilma na inauguração das 500 casas do Minha Casa, Minha Vida, dia 18/5”. “A presença da Presidenta Dilma está sendo articulada por mim junto ao governador Eduardo Campos, o ministro Fernando Bezerra Coelho e a Caixa (Econômica)”.

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Nesta quinta-feira (10) será realizado o sorteio da numeração das casas, no auditório do Shopping Difusora, em Caruaru, a partir das 14h. Já no dia 17 haverá as assinaturas dos contratos. A data entrega dos imóveis foi escolhida pelo prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), por se tratar do dia do aniversário da cidade.

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