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Além de abordar a política local, durante visita aos gabinetes municipais da Região Metropolitana do Recife, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) também compartilhou suas perspectivas sobre tópicos quentes da política nacional, como a reforma ministerial do governo Bolsonaro e a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Para FBC, a reforma, que começou tímida nesta segunda-feira (26), será positiva para a gestão e fará desenrolar entraves econômicos. Sobre a CPI, voltou a afirmar o que já manifestou durante as sessões, como líder governista, de que acredita que os esforços da oposição serão em vão.

“A CPI já se transformou em um instrumento de desgaste do governo porque ela não está cumprindo com suas finalidades, que seriam aperfeiçoar a legislação sanitária brasileira. Ela é um instrumento da oposição para desgastar o governo e um imenso palanque eleitoral. Eu acho que ela caminha para o seu fim, pois as tentativas de criminalizar as ações do Governo Federal não devem prosperar”, criticou o senador durante entrevista ao LeiaJá.

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Ainda no tópico, voltou a questionar o desvio de foco quanto aos objetivos da comissão, que passou de reguladora a um instrumento do que se entenderia como politicagem. “É importante que todos saibam que o objeto final de uma CPI é encaminhar o relatório para apreciação do Ministério Público Federal. O MPF e a Polícia Federal já procedem diversas investigações, portanto existe quase que um trabalho paralelo, que a oposição mantém vivo nos trabalhos da CPI com o objetivo único de gastar o governo”, prosseguiu.

Ao ser perguntado sobre as expectativas para o clima da Casa, que volta aos trabalhos na próxima semana, após o recesso, o parlamentar diz que há uma pauta longa e ainda carente de avaliação, mas que matérias econômicas e a reforma política eleitoral devem ser prioridade, sobretudo a reforma, nestas primeiras quatro semanas.

“O Senado tem uma pauta grande sobretudo na área econômica. Nós queremos votar matérias importantes como a lei de cabotagem (a “BR do mar”) e o marco ferroviário. São matérias que podem destravar importantes investimentos na infraestrutura brasileira. Por outro lado, nós estaremos nos próximos trinta dias debruçados sobre a reforma política eleitoral, isso é que vai dominar as impressões dos senadores e deputados federais”, elucidou.

As declarações foram feitas durante giro político em Pernambuco, iniciado nesta segunda-feira (26), com o objetivo de estreitar laços entre a oposição local ao PSB e dialogar caminhos para 2022. Durante o último encontro do dia, no Centro Administrativo da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Fernando Bezerra Coelho negou o interesse em se desligar do MDB, mesmo após a sigla ter declarado continuidade do apoio à Frente Popular de Pernambuco, encabeçada pelo partido rival e que conflita com a suposta pré-candidatura do prefeito Miguel Coelho (MDB-PE), filho de FBC, ao governo do estado.

A visita à região metropolitana rendeu encontros com os prefeitos das cidades de Olinda, Lupércio (Solidariedade); Ipojuca, Célia Sales (PTB); Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém (PL); e Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL). Em todas elas, Fernando esteve acompanhado dos três filhos e políticos, Miguel Coelho, o deputado federal Fernando Filho (DEM) e o deputado estadual Antônio Coelho (DEM).

Após condicionar as eleições de 2022 ao interesse do presidente Jair Bolsonaro pelo voto impresso, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, foi chamado de "elemento perigoso" pelo relator da CPI da Covid-19, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em uma série de publicações em seu perfil no Twitter, nesta quinta-feira (22), o parlamentar pediu a exoneração do militar para proteger a democracia.

De acordo com o senador, a ameaça contra o direito constitucional ao voto foi confirmada pela posição do Ministério da Defesa, que se apoia no ‘terror’ para amedrontar a população.

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“As declarações de Braga Netto, irresponsáveis e inconsequentes, ofendem a Constituição e o povo. Ele tem que ser exonerado o quanto antes, removido do posto que ocupa [...] O Brasil não pode se sujeitar ao capricho de mantê-lo onde está”, recomendou.

Nas publicações, Calheiros chega a apontar que o general foi alçado ao comando da pasta mais próxima das Forças Armadas como intenção do presidente da República em ameaçar as instituições democráticas, já que sua popularidade despenca a cada nova divulgação de pesquisas de intenção de voto.

"Bolsonaro quer manter a sociedade refém de sua obsessão continuísta. A população não o quer mais", advertiu.

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Em meio ao clima de atentado contra as eleições revelado pelo Estadão, o ministro assinou um comunicado oficial em que trata a situação como 'desinformação' e classifica como 'narrativa' para gerar instabilidade. No entanto, ele não desmentiu as articulações da Defesa pela obrigatoriedade do uso de urnas eletrônicas com voto impresso em 2022.

Também no Twitter, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que teria sido pressionado para que a proposta seja tocada com pressa na Casa, reiterou que o povo vai julgar seus representantes em outubro do próximo ano com ‘voto popular, secreto e soberano’, mas também não comentou sobre o perigo da suspensão da eleição criado por Braga Netto.

Calheiros seguiu a posição de Lira e afirmou que "o Congresso não deve admitir isso. O Senado, a Câmara dos Deputados e o Judiciário não podem ser ameaçados", escreveu.

Atenta à CPI da Covid desde que foi citada em uma fake news do senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (PP-RS), a ex-estrela do pornô internacional, Mia Khalifa, entrou na brincadeira e afirmou que vem ao Brasil para resolver a crise. Ela respondeu uma publicação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que, na noite desse domingo (18), ironizou a negociação da vacina Coronavac feita pelo ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, com uma importadora de produtos eróticos.

Na publicação com emojis de mala de viagem e avião, Mia se propôs a livrar o país da crise política agravada pelas denúncias em torno da pandemia investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito. "Vocês estão em uma crise ... estou a caminho", ironizou.

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A nova interação com as investigações do Senado foi motivada pela marcação do seu perfil em um tuíte do vice-presidente da CPI. Em tom humorado, o senador Randolfe (Rede-AP) pediu urgência para que ela viesse ao Brasil e acrescentou: "acho que estavam te usando de cortina de fumaça!".

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O envolvimento da ex-atriz líbano-estadunidense com o parlamento brasileiro começou na sessão do dia 25 de maio, quando o governista Luis Carlos Heinze (PP-RS) defendeu o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19 com um meme em que Mia é vinculada. Na imagem retirada de um dos filmes da sua curta carreira, ela é apresentada como um 'prodígio brasileiro' e seria uma renomada médica com Ph.D. pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

A Polícia Federal (PF) indiciou o senador Renan Calheiros (MDB) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O senador, que é relator da CPI da Covid, é investigado sob acusação de ter pedido e recebido R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. Renan Calheiros afirmou que o indiciamento é uma retaliação a sua atuação na CPI.

Segundo a investigação, a proprina teria sido paga em troca de o senador buscar a aprovação de uma resolução de interesse da empreiteira. O senador, identificado com o codinome 'Justiça' na planilha de pagamentos de propina da Odebrecht, teria recebido o dinheiro em 31 de maio de 2012, em São Paulo-SP, por meio de um motorista de seu operador financeiro.

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"Durante o inquérito identificou-se que o pagamento de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) ocorreu em contrapartida pelo apoio político fornecido para a aprovação ao Projeto de Resolução do Senado n. 72/2010, convertido na Resolução do Senado Federal n. 13/2012, o qual beneficiou o GRUPO ODEBRECHT, e especialmente a BRASKEM SA, na medida em que limitou a capacidade dos Estados para concessão de benefícios fiscais a produtos importados, evitando a continuidade da 'Guerra dos Portos'", afirmou o delegado Vinicius Venturini, do Serviço de Inquéritos (Sinq) da Polícia Federal, unidade responsável por investigar políticos com foro privilegiado.

Em depoimento, o motorista declarou "não se recordar" de ter recebido mala ou dinheiro. Aos investigadores, Renan afirmou ter apoiado o projeto, mas negou os pagamentos indevidos.

O inquérito foi aberto em abril de 2017 pelo ministro Edson Fachin, que é relator da Lava Jato no STF, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em delação premiada de ex-executivos da Odebrecht. O inquérito foi enviado ao STF na quinta-feira (1º). Fachin deverá enviar o resultado à PGR, que poderá fazer a denúncia ou arquivar o caso.

Em nota, Renan disse que o indiciamento era uma retaliação por sua atuação como relator na CPI da Covid e que a PF não tem competência para indiciar um senador. "Estou surpreso que justamente agora, quando a CPIF mostra todas as digitais do governo na corrupção da vacina, a parte politizada da Gestapo enxerga indícios em uma acusação sem prova referente a 2012. Mas não irei me intimidar. Os culpados pelas mortes, pelo atraso das vacinas, pela cloroquina e pela propina irão pagar", declarou. Ao mencionar "Gestapo", o senador faz uma referência à polícia secreta da Alemanha nazista.

A defesa de Renan destacou que não foi encontrado qualquer indício de ilicitude sobre atos do cliente. "Assim como os demais inquéritos, a Defesa está confiante que a investigação da Odebrecht também será arquivada, até porque nenhuma prova foi produzida em desfavor do senador, restando, somente, a palavra isolada dos delatores."

Após o ministro da Saúde Marcelo Queiroga confirmar à CNN que o governo irá suspender a compra da vacina indiana Covaxin, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) afirmou que o fato é uma confissão de culpa. "Se não tinha nada errado, por que irão suspender? Isso só tem um nome! Confissão!", escreveu o parlamentar na sua conta do Twitter. 

Randolfe, que é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, e outros senadores protocolaram uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Os senadores da CPI pedem abertura de inquérito contra o presidente por suposta prevaricação no caso envolvendo a compra da vacina Covaxin. A ministra Rosa Weber foi sorteada relatora do caso e encaminhou a notícia crime à Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Os irmãos Miranda depuseram na CPI na última sexta-feira (25), e disseram que alertaram o presidente sobre o suposto caso de corrupção. Os dois envolveram o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), no que Bolsonaro teria chamado de "rolo" na pasta.

A notícia-crime também pede que o presidente da República responda em 48 horas se foi comunicado das denúncias feitas pelos irmãos Miranda. De acordo com a lei, se comunicado, Bolsonaro teria de ter pedido a abertura de investigação ao ouvir as suspeitas, sob pena de cometer crime de prevaricação.

O ex-jogador Romário, aos seus 55 anos, chamou a atenção nas redes sociais após publicar foto sem camisa nesta segunda-feira (28), após um treino em academia do Rio de Janeiro. O hoje senador, publicou no seu Instagram e colocou uma legenda bem humorada: “cheguei! Esquece”.

Na postagem, o filho do ex-jogador, Romarinho comentou animado, enquanto outros famosos e fãs elogiaram pelo físico em bom estado. Um dos fãs disse: “Volta a jogar profissionalmente meu amigo! Tá melhor que um montão por aí”.

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Em tom de brincadeira, centenas de seguidores disseram que na época de jogador, Romário não era assim e que se fosse teria feito muito mais gols. “Teria feito 5 mil gols se fosse assim”, disse um fã.

Confira a publicação do ex-jogador e hoje senador:

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede), que é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), protocolou, nesta segunda-feira (28), notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação no caso da suspeita de corrupção na compra da vacina Covaxin.

A notícia-crime ganhou corpo com o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM) e do seu irmão, o servidor público Luis Ricardo Miranda. Randolfe pede que o Supremo Tribunal Federal (STF) acolha o ato e notifique a Procuradoria Geral da República (PGR), além de adotar medidas contra o presidente.

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O senador quer ainda que o STF abra um prazo de 48 horas para que Bolsonaro responda ao tribunal se foi ou não comunicado das denúncias reveladas pelos irmãos e se revelou que o líder do governo, o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas), foi o responsável pela corrupção. 

"A prevaricação é crime e é por isso que compreendemos a necessidade do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria da República instaurarem um procedimento de investigação", pontua o senador.

Nesta sexta-feira (25), durante intervalo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o senador Marcos do Val (Podemos) e o deputado Luis Miranda (DEM), depoente da comissão, se desentenderam.

O deputado chegou a ser empurrado pelo senador com o corpo; a confusão só ficou no boca a boca após outros senadores afastarem os parlamentares.

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Confira o vídeo:

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O deputado e seu irmão Luís Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde, foram ouvidos na CPI sobre um possível esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin. Durante o depoimento, a base bolsonarista tentou tumultuar. Aos berros, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) interrompeu os esclarecimentos a respeito da compra da vacina Covaxin.

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) foi outro que  interrompeu a fala de Luís Ricardo, ao insistir em perguntar fora do espaço estabelecido pela relatoria. "Me erre", respondeu Aziz.

O senador José Serra (PSDB), 79, foi internado, nesta quinta-feira (24), no Hospital Sírio Libanês, localizado em São Paulo, dois dias após ser diagnosticado com Covid-19.  Em nota à imprensa, a assessoria do senador afirmou que ele está assintomático e a hospitalização é para realização de exames e garatir a segurança de familiares e pessoas próximas que ainda não foram vacinadas.

Ainda de acordo com a nota, Serra já recebeu duas doses do imunizante contra o novo coronavírus na cidade de São Paulo. Confira o comunicado na íntegra: 

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Nesta terça-feira (22), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis falhas do governo federal na condução da pandemia de Covid-19, o senador Jorginho Mello (PL-SC) proferiu termos considerados racistas para se reportar ao também senador Osmar Terra (MDB-RS). “Vossa excelência não atrapalha. Vossa excelência tem uma alma tão branca e limpa que chega a ser transparente (...) Eu quero cumprimentar Osmar Terra, um gaúcho de fibra”, declarou.

O termo “alma branca” tem origem na expressão “negro de alma branca”, sendo tido como racista por vincular a dignidade de uma pessoa à cor de pele clara. Terra é ouvido na condição de convidado pela CPI por integrar o suposto "gabinete paralelo", que teria orientado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à crise sanitária. Mello é vice-líder do governo no congresso.

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O senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, revela que as conversas entre o PT e o PSB, em Pernambuco ainda estão acontecendo e espera um avanço concreto que viabilize a união entre os partidos nacionalmente em prol da candidatura do ex-presidente Lula. No entanto, Humberto salienta que se não houver um entendimento, existe a possibilidade do PT lançar candidato ao Governo de Pernambuco, mas descarta o nome de Marília Arraes.

“A ideia é o PT apoiar tudo aquilo que for necessário para que Lula seja eleito. Se for necessário ter um entendimento em Pernambuco, nós faremos. Mas se não houver esse entendimento, nós vamos analisar a possibilidade do PT ter candidatura", revela o petista.

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Havendo uma candidatura do PT ao Governo de Pernambuco, Humberto avalia que a deputada federal Marília Arraes não seja escolhida pelo partido para a disputa. "Já foi candidata (à prefeita do Recife) e ainda tem um mandato de deputada federal. Acredito que o PT vai fazer essa discussão se chegar ao ponto de a decisão ser essa (de disputar o Governo de Pernambuco), mas não acredito que seja ela o nome", salienta o senador.

Humberto Costa, inclusive, já atuou nos bastidores para que a deputada federal Marília Arraes não fosse candidata à Prefeitura do Recife em 2020. No entanto, depois de muita discussão, votação interna e aval do líder petista Lula, a candidatura de Marília foi possível, mas ela não conseguiu se eleger e perdeu para o seu primo João Campos (PSB).

Na tentativa de fortalecer as alianças nacionalmente em 2022, o PT deve abrir mão de várias disputas estaduais e seguir como coadjuvante, seguindo como cabeça de chapa apenas onde o partido enxergar a possibilidade de vitória. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou nesta terça-feira (15) que vai solicitar à empresa aérea Azul Linhas Aéreas esclarecimentos sobre uma entrada imprevista do presidente Jair Bolsonaro em um avião da empresa que estava preparado para decolar. De acordo com o senador, houve uma série de ilegalidades na ocasião, como o fato de Bolsonaro estar sem máscara. O interesse em pedir justificativa legal foi manifestado durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

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O episódio questionado aconteceu no último dia 11, em um avião parado no aeroporto de Vitória e que faria em seguida um voo para Campinas. Ele foi recebido por gritos de apoio e de repúdio. Passageiros gritaram “fora Bolsonaro” e “genocida”, como mostra um vídeo postado em rede social. O PR entrou na aeronave utilizando máscara de proteção para a Covid-19, mas a removeu assim que passou a cumprimentar a tripulação.

Humberto Costa disse que quer informações da empresa Azul e que, dependendo da resposta, também pode acionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o caso. Antes de encerrar a declaração, Costa lembrou a motociata em São Paulo, no último sábado (12), e acusou Bolsonaro de não trabalhar, por estar fazendo tantos atos de campanha.

 

Morreu na madrugada deste sábado (12) o ex-vice presidente do Brasil, Marco Maciel, aos 80 anos. Após uma batalha de quase sete anos contra o mal de Alzheimer, o político faleceu em um hospital em Brasília, deixando a mulher, Anna Maria, e três filhos. A informação foi confirmada pelo também pernambucano e democrata, Mendonça Filho, e posteriormente pelo perfil oficial do Democratas. O velório será neste sábado, das 15h às 17h, no cemitério Campo da Esperança, na capital federal.

O pernambucano, que também foi senador e deputado, ocupou o 2º posto do governo Fernando Henrique Cardoso entre 1995 e 2003.

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Na vida e na política

Marco Antônio de Oliveira Maciel nasceu em Recife, em 21 de julho de 1940. É filho de José do Rego Maciel e Carmen Sylvia Cavalcanti de Oliveira Maciel. Seguiu o exemplo do pai, que foi Secretário da Fazenda, duas vezes deputado Federal, prefeito do Recife, promotor e consultor-Geral do Estado. Dos nove filhos da família, apenas Marco seguiu vida política. Começou a militância ainda na universidade.

Em 1966, foi deputado estadual e passou a deputado federal por Pernambuco por dois mandatos, tendo sido eleito em 1970. Em 1977, foi presidente da Câmara dos Deputados. Também ocupou cadeira no Senado e em 1990, passou à condição de líder do governo Collor na casa legislativa. Em agosto de 1994 foi escolhido pelo PFL como o novo candidato a vice-presidente da República, sendo eleito e reeleito como companheiro de chapa de Fernando Henrique Cardoso, em 1994 e 1998, respectivamente.

Deixa a esposa, a socióloga Anna Maria Ferreira Maciel, com quem tem três filhos: Gisela, Maria Cristiana e João Maurício.

O prefeito de Petrolina Miguel Coelho (MDB) falou nesta quinta-feira (10), que os seus familiares, que estão sendo indiciados por corrupção e lavagem de dinheiro, são inocentes. Ele aponta que essa não foi a primeira vez que os seus familiares foram acusados de casos de corrupção e não será a última. 

“Quem está na política não pode temer investigação, até porque nós não temos nada a esconder e a defesa do senador e do deputado já se manifestaram. Outros inquéritos já foram arquivados por falta de provas e, no próprio relatório da delegada (da Polícia Federal) ela cita que não pode comprovar a materialidade das acusações. Não tem que estar se antecipando e estamos tranquilos”, afirma o prefeito.

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Miguel é filho de Fernando Bezerra Coelho (MDB) e irmão do deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM), que foram indiciados pela Polícia Federal nesta semana. FBC teria recebido propina de R$ 10 milhões na época que foi ministro da Integração Nacional durante o governo Dilma Rousseff (PT). Fernando Filho, segundo relatório da PF, teria sido beneficiado com as propinas recebidas. 

Além do indiciamento do senador e seu filho, a delegada pede no relatório enviado ao STF o bloqueio de R$ 20 milhões em bens de ambos. Segundo a polícia, o valor foi estimado como proveito econômico por eles auferidos com as práticas criminosas.

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O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) defendeu uma reforma tributária ampla, que inclua tributos federais, estaduais e municipais, durante seminário realizado nesta terça-feira (8). "Não há nenhuma dúvida que o sistema tributário brasileiro é um dos responsáveis por esse quadro de estagnação, de perda crescente de competitividade, especialmente da indústria brasileira", defendeu o ex-senador, que é administrador de empresas, industrial e conselheiro emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável por patrocinar o evento.

O seminário 'Indústria em debate: Por uma reforma tributária ampla', realizado pelo Correio Braziliense, contou também com a participação do senador Roberto Rocha (PSDB), que presidiu a Comissão Mista da Reforma Tributária no Congresso; o deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara; e o deputado federal Alexis Fonteyne (Novo).

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"Só faz sentido se tivermos uma reforma ampla da base de tributação sobre o consumo", diz Monteiro. Segundo ele, as indústrias temem que as próximas decisões acarretem aumento de carga tributária e prejudiquem a possibilidade de avanços seguintes. "Se fizermos uma reforma que se limite à junção do PIS/Cofins, nós não estaremos resolvendo toda a complexidade, todas as dificuldades que envolvem hoje as operações das empresas."

Para o ex-senador, o modelo ideal seria um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) único, englobando ICMS (estadual) e ISS (municipal). "Ainda que em tempos distintos, se não for uma reforma com uma visão integrada, ainda que faseada, e não fatiada, e que se compatibilize as propostas de modo que se consagre ou o IVA nacional, que seria o desejável, ou um IVA dual, mas que tivesse um processo de sincronia do tempo e de contabilização nas bases de tributação", disse.

O deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara, garantiu que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer votar a reforma tributária. "A contingência da pandemia nos tira um pouco desse debate do ideal e nós temos que olhar para o mundo real. Eu vou estar muito empenhado na aprovação da reforma. O ministro Paulo Guedes quer avançar, mas não quer que pendure a conta no Tesouro Nacional. Precisa ter um exercício um pouco mais elaborado de ganhos e perdas que devem ser compensados", comentou.

Segundo Ricardo Barros, a reforma tributária será votada de forma fatiada, provavelmente em quatro etapas, começando pela fusão do PIS e da Cofins. "Quando você fatia, a resistência sobre cada parte existe. Se você une as partes você soma as resistências e a gente não avança", afirmou.

Reportagem do site 'Metrópoles' diz que o senador Marcos Rogério (DEM), vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, tem usado recursos da sua cota parlamentar para pagar à ex-esposa, Andréia Schimdt, um aluguel do que ele afirmou ser seu escritório de apoio em Rondônia. A matéria aponta que o imóvel, localizado na cidade Ji-Paraná, custa mensalmente R$ 4,6 mil, e que os valores foram pagos nos meses de março e abril deste ano, em nome da administradora 'OK Imóveis'. 

Os valores repassados constam no site do Senado, mas as notas fiscais não mostram o nome do proprietário, apenas o endereço. A assessoria do senador informou ao site que a casa pertencia a Rogério, que usou o espaço como seu escritório entre os anos de 2017 e 2020, sem custo para os cofres públicos. No entanto, com o divórcio e partilha dos bens, o imóvel ficou com a sua ex. 

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 A médica Nise Yamaguchi discutiu com o senador Otto Alencar (PSD-BA), durante sua sabatina na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do governo federal na pandemia do novo coronavírus, nesta terça-feira (1). A discussão começou quando o parlamentar, que é ortopedista, questionou se a médica sabia explicar a diferença entre vírus e protozoários.

“Na minha opinião, está claro que a hidroxicloroquina não funciona, até porque a senhora deve saber, por exemplo, qual a diferença entre um protozoário e um vírus. A senhora sabe qual a diferença?”, questionou Alencar.

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Folheando alguns papéis que levou à CPI, Yamaguchi se manteve, inicialmente em silêncio ao que seu advogado tentou intervir. Após a insistência do parlamentar na pergunta, ela respondeu: “Protozoários são organismos celulares e os vírus são organismos que têm conteúdo de DNA ou RNA”.

O senador rebateu: “Protozoários são organismos mono ou unicelulares e os vírus são organismos que têm uma proteção proteica, capsídio, e internamente o ácido nucleico. Completamente diferente do que a senhora falou”.

Alencar comentou ainda que medicações desenvolvidas para combater doenças causadas por protozoários não podem ser utilizadas para tratar enfermidades geradas por vírus. “A senhora não sabe, infelizmente. A senhora não sabe nada de infectologia. Nem estudou, doutora”, completou o senador.

Conselheira do presidente

Imunologista e Oncologista, Yamaguchi defende o uso da cloroquina e o tratamento precoce para combater a Covid-19. A médica foi convidada para depor por ser apontada como uma das integrantes de um “gabinete paralelo” do ministério da Saúde, da qual ela se define apenas como “colaboradora eventual”. Yamaguchi é tida como uma espécie conselheira informal do presidente Jair Bolsonaro.

O senador da República, e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Humberto Costa (PT), foi às redes sociais repudiar a ação violenta da Polícia Militar durante manifestação no Recife (PE), neste sábado (29). O senador compartilhou imagens da agressão sofrida pela vereadora Liana Cirne (PT) durante o ato e pediu providências ao Governo do Estado. 

A nota, produzida pela assessoria do senador, coloca que o ato que pedia o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acontecia de forma pacífica e em respeito às normas de distanciamento social, quando os manifestantes foram dispersados pela PM de forma truculenta. A postagem também cita a vereadora Liana Cirne (PT), agredida durante a manifestação.

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Além disso, a postagem diz que Humberto Costa vai cobrar do Governo do Estado de Pernambuco “apuração rigorosa dos fatos e exemplar punição aos responsáveis pelo ato violento". Confira na íntegra.  

O senador e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Humberto Costa, pediu a apuração rigorosa das agressões feitas por integrantes da Polícia Militar contra manifestantes durante a dispersão do ato contra o presidente Jair Bolsonaro, no Recife. Do mesmo modo como ocorreu em todo o país, o ato vinha sendo realizado de forma pacífica. 

Entre os manifestantes atacados de forma truculenta, está a vereadora e líder do PT na Câmara do Recife, Liana Cirne Lins (PT), que foi covardemente agredida e teve que receber atendimento médico de emergência. O senador presta solidariedade a ela e a todos os outros manifestantes que sofreram com a truculência. O ato ocorreu com respeito às normas de distanciamento social e de proteção individual. O senador cobra do governo e do governador a apuração rigorosa dos fatos e exemplar punição aos responsáveis por este ato violento.

 

Após o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) citar, a partir de uma fake news, a ex-atriz pornô internacional Mia Khalifa, ela se pronunciou no Twitter se dizendo surpresa e brincando com a situação, postando alguns memes. Em primeiro momento mandou um recado sério: “não sei quem precisa ouvir isso (Brasil), mas não sou médica, então não aceite conselhos médicos de memes falsos meus que você encontrou no Whatsapp”.

O senador usou em sua fala um meme, que dizia que Mia, era uma jovem doutora, chamada Marcela Pereira, médica infectologista, que conduziu um estudo em larga escala sobre o uso de cloroquina no tratamento de Covid-19 e com resultados animadores. Os internautas nas redes sociais, rapidamente, perceberam o deslize de Heinze e o nome da ex-atriz foi parar nos “assuntos do momento” no Twitter, chegando até ela, que ficou surpresa.

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Mia Khalifa, que é libanesa, mas mora nos Estados Unidos desde os 14 anos, brincou com a situação ao mesmo tempo que criticou o senador, “se você já se sentiu mal consigo mesmo, basta lembrar que você não é o senador brasileiro que colocou Mia Khalifa na tendência política do país”, escreveu no Twitter.

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Em outra publicação, Mia repostou o meme criado por um brasileiro, onde pedia a ex-atriz como presidente do Brasil em 2022. Na legenda ela colocou: “Aquela sensação, depois de curar a Covid-19 no Brasil”. Fãs de outros países perguntaram se ela podia curar o deles e Mia brincou no caso da Argentina. “Eu não tenho a cura pra Argentina ainda, por favor, espere sua vez”.

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Nesta terça (25), durante as discussões da CPI da Covid-19, o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (PP-RS) usou seu tempo para defender o uso da cloroquina no combate ao novo coronavírus. O problema é que a fala do senador foi baseada um uma fake news compartilhada na internet.

Ele contou um suposto caso em que uma pesquisa foi desqualificada por uma "ex-atriz pornô", que estaria se passando por uma gerente de vendas de uma empresa de fachada, responsável por fraudes sobre o estudo da cloroquina.

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Os usuários das redes sociais, que assistiam à CPI, rapidamente associaram a fala do parlamentar a um meme no qual a atriz de filmes eróticos Mia Khalifa é apresentada, de forma irônica e inverídica, como médica infectologista que “está conduzindo um estudo em larga escala do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19”. 

"Começaram a investigar e descobriram que a gerente de vendas da Surgisphere era, pasmem, senhores senadores: uma atriz pornô. Nada contra ela", afirmou Heinze.

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A declaração do senador virou piada nas redes sociais. “Vocês estão de sacanagem que o Heinze, o cientista de Rancho Queimado, citou fake news da Mia Khalifa como fonte na CPI. Não é possível que tenhamos chegado a esse nível”, criticou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-RJ).

A confusão levou o termo “Mia Khalifa” à lista de assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. “Pra vocês sentirem o tamanho do buraco onde meteram a gente, um senador da República, Luis Carlos Heinze, eleito pelo Rio Grande do Sul, leu o meme da Mia Khalifa na #CPIdaCovid como se fosse real. Tirem os celulares dessa gente pelo amor de Deus”, escreveu um usuário da rede social.

Confira a fala do senador:

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