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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), decidiu rejeitar o pedido de impeachment feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decisão ainda deve ser formalizada nesta quarta-feira (25).

Segundo o blog de Natuza Nery, do G1, Rodrigo Pacheco recebeu hoje um parecer da Advocacia-Geral do Senado considerando o pedido de Bolsonaro improcedente. 

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Para a área jurídica, não há adequação à Lei do Impeachment e, portanto, falta "justa causa" para acolher o processo apresentado na última sexta-feira (20). 

O secretário especial da Cultura, Mario Frias, saiu em defesa do cantor Sertanejo Sérgio Reis. Por meio de suas redes sociais, Frias disse que as investigações contra o artista "compromete a cultura nacional". 

"Quando um artista da relevância e da importância do Sérgio Reis é tratado como uma ameaça ao Estado de Direito, isso compromete a cultura nacional, por não há cultura artística sem liberdade", compartilhou o secretário.

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O cantor e ex-deputado federal está sendo investigado pela Polícia Federal após fazer ameaças ao Supremo Tribunal Federal e convocar uma manifestação dos caminhoneiros e agricultores a favor de Jair Bolsonaro (sem partido). 

“Nós queremos dar um jeito de movimentar esse país, salvar o nosso povo. Estamos organizando, talvez, 4, 5 ou 6 de setembro. Dia 7 de setembro não vamos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante. Se em 30 dias não tirarem os caras [ministros do STF] nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”, disse.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assinou uma carta em apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) diante das constantes ameaças e agressões sofridas. Câmara afirmou que "a democracia exige um Judiciário livre e independente, guardião da Constituição e das leis". 

O governador ainda salientou que em Pernambuco, continuará atento à preservação da dignidade desse poder. Além de Paulo Câmara, outros 13 governadores divulgaram nota em defesa do STF. 

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O manifesto foi divulgado nesta segunda-feira (16), após mensagem publicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no último sábado (14), no Twitter. Bolsonaro disse que pretende apresentar pedidos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, nesta semana. 

Leia a íntegra da carta

Os Governadores, que assinam ao final, manifestam a sua solidariedade ao Supremo Tribunal Federal, aos seus ministros e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões.

O Estado Democrático de Direito só existe com um Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis.

No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita.

O presidente do Tribunal Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, desmentiu mais uma vez uma notícia falsa que está sendo espalhada pelos bolsonaristas.

Isso acontece porque nas redes sociais está circulando um vídeo que mostra, fora de contexto, o ministro afirmando que "eleição não se ganha, se toma". Por meio de nota, o TSE esclarece que no dia oito de junho de 2021 Barroso atendeu um grupo de parlamentares, entre os quais estava o senador por Roraima, Mecias de Jesus (Republicanos) e seu filho, deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos).

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Na ocasião, o senador teria narrado ao ministro que, por duas vezes, ganhou eleições em seu estado, mas que "as eleições lhe foram tomadas". Daí a origem da frase "eleição em Roraima não se ganha, se toma".

O senador estava esclarecendo que assim acontecia no tempo do voto em cédula e acrescentou que, com a implantação do voto eletrônico, não puderam fraudar a eleição e ele finalmente obteve a vaga.

O TSE assegura que, ao comparecer na Câmara dos Deputados no dia seguinte, o ministro Barroso narrou a história que ouviu do senador Mecias de Jesus, repetindo a frase: "Eleição em Roraima não se ganha, se toma". 

"Na frase que dá título ao vídeo que circulou, suprimiram a palavra 'Roraima', claramente pronunciada pelo ministro, e tiraram a fala do contexto, que era a situação da votação em Roraima ao tempo do voto de papel, antes da implantação das urnas eletrônicas", pontua a nota. 

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Alegando se tratar de uma "clara lesão ao princípio da igualdade de tratamento de todos perante a lei" e quebra da presunção de inocência, a defesa da deputada federal Flordelis (sem partido) recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a cassação.

Os advogados da parlamentar encaminharam um mandado de segurança pedindo a suspensão da sessão que apura a conduta de Flordelis pelo Plenário da Câmara dos Deputados, programada para esta quarta-feira (11).

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Conforme o documento, mais de 50 deputados respondem a processos de acusações criminais e não foram levados ao Conselho de Ética, incluindo o presidente da Câmara Arthur Lira (PP). 

A defesa da deputada aponta que ela passou a ser a primeira da lista dos investigados. A manifestação aponta que o crime do qual a deputada é acusada não é inerente ao seu mandato e questiona uma descrição objetiva sobre a prática de quebra de decoro parlamentar e os critérios da ordem de apreciação.

Nesta segunda-feira (9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), solicitando que ele seja investigado pela divulgação de documentos sigilosos, referentes ao inquérito da Polícia Federal sobre o ataque hacker sofrido pelo TSE em 2018.

O deputado federal Filipe Barros (PSL) e o delegado da Polícia Federal que preside as investigações e não teve o nome divulgado também podem ser investigados. 

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Os documentos foram divulgados por Bolsonaro na semana passada em sua conta no Twitter, como forma de tentar justificar as suas alegações sobre o acontecimento de fraude nas eleições de 2018, que teve como resultado a sua vitória. 

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Segundo o UOL, para o TSE há indícios de que o delegado responsável pelas investigações tenha levantado o sigilo de forma indevida e compartilhado com o presidente e com o deputado, relator da PEC que institui o voto impresso.

Depois de participar da motociata realizada em Florianópolis, Santa Catarina, neste sábado (7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Lula, seu principal adversário. "Não continuem nos provocando, não queiram nos ameaçar", disse em discurso.

Bolsonaro insiste em falar de fraudes nas eleições e disse temer que um governo de esquerda volte ao Brasil e instaure uma ditadura. "Não pense o ladrão de nove dedos e seus amigos que vão contar os votos dentro de uma sala secreta", disse sem citar o nome do ex-presidente Lula. 

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Bolsonaro é o principal defensor de que haja votação com cédulas impressas nas urnas eletrônicas. O chefe do Executivo disse para a multidão que "não vão ser um ou dois ministros do STF que vão decidir o destino de uma nação". 

Disse ainda que "lutaremos com todas as armas disponíveis. Nós faremos tudo pela nossa liberdade, por eleições limpas e contagem pública dos votos. Eleição fora disso não é eleição", pontuou.

Confira o vídeo

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Nesta sexta-feira (6), o presidente nacional do PTB protocolou um pedido de impeachment do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso. Jefferson alega que o ministro estaria "exercendo atividade político-partidária e procedendo de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro das suas funções". 

Na peça de 332 páginas, o presidente do PTB alega que “O ministro ora denunciado tem atuado e se manifestado ostensiva e intensivamente contra a adoção do voto impresso no país, utilizando-se do cargo que ocupa para descredibilizar o voto impresso, que é objeto de debate no Congresso Nacional, órgão que detém a competência para tratar da temática”, argumenta.

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Roberto Jefferson já foi condenado no escândalo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Hoje, o petebista é ferrenho defensor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem atacado Barroso por conta das urnas eletrônicas. Nesta sexta, em Santa Catarina, Bolsonaro chegou a chamar o presidente do TSE de "filho da put*".

No cercadinho, onde recebe os seus apoiadores na saída do Palácio da Alvorada em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o ex-presidente  Lula (PT) de corrupto e disse que o petista “vendeu até a mãe para ficar no poder”. Além disso, voltou a insinuar que o Supremo Tribunal Federal (STFtem interesses em aparelhar as eleições presidenciais de 2022, na intenção de melhorar as chances do petista.

“Querem dar a direção ao Brasil para um corrupto, cachaceiro, arrebentou as estatais, loteava tudo aqui e vendeu até a mãe para ficar no poder, aparelhou tudo… Querem fazer que nem a Argentina?”, disse Bolsonaro.

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“Se as eleições tiverem problema, dizem ‘recorra à Justiça’. Qual Justiça? O Supremo, que colocou o Lula para fora e o tornou elegível?”, afirmou o presidente da República.

Parciais

Uma pesquisa do instituto Atlas Político divulgado na última sexta-feira (30) traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tecnicamente empatados na corrida eleitoral de 2022. De acordo com o levantamento, publicado originalmente no site do jornal El País Brasil, o petista tem 39,1% das intenções de voto, contra 35,9% de Bolsonaro. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, existe um empate técnico. A pesquisa também simulou oito cenários possíveis de segundo turno.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou o pedido dos petistas Fernando Haddad e do deputado Rui Falcão, que solicitaram que a Corte determinasse ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), analisar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A ministra apontou na decisão que "a imposição do processamento imediato da denúncia para a apuração de responsabilidade do Presidente da República, pelo Poder Judiciário, macularia o princípio da separação dos poderes".

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Além disso, Cármen Lúcia avaliou que se, eventualmente, impusesse uma ação ao presidente da Câmara poderia violar a separação entre os Poderes, previsto pela Constituição Federal.

Nesta terça-feira (13), o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou que cabe ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 decidir se o depoente abusa do direito de permanecer em silêncio ao se recusar a responder as perguntas, para não produzir provas contra si. Sendo assim, caberá ao senador Omar Aziz (PSD), que preside a CPI, avaliar se a testemunha deve ser presa ou se deve pedir abertura de investigação aos órgãos competentes.

"Às Comissões de Parlamentares de Inquérito, como autoridades investidas de poderes judiciais, recai o poder-dever de analisar, à luz de cada caso concreto, a ocorrência de alegado abuso do exercício do direito de não-incriminação. Se assim entender configurada a hipótese, dispõe a CPI de autoridade para a adoção fundamentada das providências legais cabíveis", disse Fux.

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Além disso, o presidente do STF salientou que não compete à Corte "se imiscuir no conteúdo do depoimento da paciente, muito menos supervisionar previamente o exercício das atribuições jurisdicionais exclusivas da Comissão Parlamentar de Inquérito".

Fux atestou que compete à CPI "fazer cumprir os regramentos legais e regimentais, estabelecendo, para tantos, as balizas necessárias para que investigados, vítimas e testemunhas possam exercer seus direitos fundamentais, inclusive o direito da não autoincriminação".

A determinação do presidente do Supremo Tribunal Federal acolhe parte dos recursos da defesa da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, e da CPI. 

Nesta quarta-feira (7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a colocar em xeque a confiabilidade das urnas eletrônicas. Desta vez, ele afirmou que houve fraude nas eleições de 2014 e que Aécio Neves (PSDB) foi eleito naquele ano, e não Dilma Rousseff (PT). 

A declaração de Bolsonaro foi dada em entrevista à 'Rádio Guaíba', de Porto Alegre. "Nosso levantamento, feito por gente que entende do assunto, garante que sim. Não sou técnico de informática, mas foi comprovada fraude em 2014", disse.

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Além disso, o presidente afirmou que o parlamento brasileiro "negociou com lideranças partidárias para que o voto impresso não fosse votado". "Para quê? Para fraude. O Brasil é o país que desponta no tocante da informatização. Por que o Japão não adota o voto eletrônico? Por que os Estados Unidos não fazem o mesmo?", indagou.

Jair Bolsonaro ainda criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal(STF) Luís Roberto Barroso, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para o chefe do Executivo, Barroso é quem não quer transparência nas eleições e teria interesses pessoais por trás disso.

Na última segunda-feira (5), o ministro afirmou, durante debate temático no Senado, que as urnas eletrônicas são seguras, além de se colocar contra a aprovação da volta do voto impresso. 

Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que a Procuradoria-Geral da União se manifeste em relação ao pedido de impeachment contra o ministro da Economia, Paulo Guedes. O pedido foi feito pelos deputados federais Kim Kataguiri (DEM) e Elias Vaz (PSB), após Guedes não ter participado da reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara (CFFC), na última quarta-feira (30).

Ele havia sido convocado para explicar divergências em dados da Previdência apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "A lei do impeachment é clara em relação ao não comparecimento de ministros quando convocados pela Câmara", diz Kataguiri. 

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Segundo o UOL, essa foi a segunda convocação da CFFC que o ministro não compareceu. A audiência foi remarcada para o dia sete de julho, às 9h. 

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) e o deputado Rui Falcão (PT-SP) impetraram nessa quinta-feira (1º) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), requisitando que a Corte determine a análise do pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro apresentado em 21 de maio de 2020. Para os petistas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é da base governista, se isenta de posicionamento e permite "a reiteração das graves condutas ali imputadas ao Presidente da República".

No documento, os petistas citam um pedido feito por eles e assinado por mais 158 pessoas foi protocolado em maio do ano passado e pedem que Lira faça a leitura do pedido e dê andamento ao processo.

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"A Presidência da Câmara dos Deputados vem se omitindo ilegalmente desde então, descumprindo o dever de diligência perante requerimentos de administrados. E, de forma igualmente deletéria, frustra o direito parlamentar de discussão e deliberação a respeito das proposições apresentadas perante aquela Casa Legislativa, à qual incumbe, exclusivamente em sua composição plenária, deliberar sobre o processamento ou não do pedido, nos termos do art. 86 da Constituição", escrevem.

O Supremo não pode obrigar a Câmara a aceitar o pedido de impeachment, mas não há precedentes sobre a análise dos documentos, logo, seria uma avaliação pioneira diante do caso. Para Haddad e Falcão, postergar a análise, ainda mais por questões de afinidade política, ressalta o “caráter danoso” da gestão bolsonarista.

"Não é demais ressaltar o caráter danoso dos atos e declarações do Presidente da República em um quadro institucional como o brasileiro, diante da potencialidade performativa da retórica presidencial em um contexto social no qual os discursos e as atitudes do chefe de Estado possuem inevitável influência direta sobre a realidade", afirmam.

“Superpedido” de impeachment

Na última quarta-feira (30), um “superpedido” de impechment contra Jair Bolsonaro foi protocolado por cerca de 46 signatários, como Psol, PT, PC do B, PDT, PSB, Rede, UP, PV e Cidadania, além dos ex-bolsonaristas Alexandre Frota (PSDB-SP), Movimento Brasil Livre (MBL), e da ex-líder do governo na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP)

O documento, de 271 páginas, reúne as acusações presentes em outros 124 pedidos já apresentados à Câmara e novas informações sobre supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o senador Flávio Bolsonaro (Patriota), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) foram apontados em relatório da Polícia Federal como envolvidos na "milícia digital". A informação consta em decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que mandou arquivar o inquérito dos atos antidemocráticos que aconteceram no ano passado pelos bolsonaristas.

Essa decisão atende apenas parte do pedido da Procuradoria-Geral da República. Na prática, Moraes abriu outras frentes de investigação para apurar uma "organização criminosa" de ataques contra a democracia. O ministro também abriu apurações específicas de caixa dois e uso irregular de servidores contra duas deputadas federais bolsonaristas: Paula Belmonte (Cidadania) e Aline Sleutjes (PSL).

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O ministro afirma que o inquérito havia sido aberto “em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e politico absolutamente semelhante àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

No que depender do senador Flávio Bolsonaro (Patriota), a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio, no Supremo Tribunal Federal (STF), não será do advogado-geral da União, André Mendonça, principal cotado para assumir a cadeira. Segundo 'O Globo', senadores e interlocutores próximos ao presidente Bolsonaro afirmam que Flávio não tem confiança em Mendonça e acredita que ele poderá ser duro contra a classe política caso assuma o cargo de ministro do STF.

O jornal aponta ainda que o '01' ainda se reuniu com o advogado-geral, mas não se comprometeu em ajudar. Além de Flávio, outros senadores próximos do governo também estão receosos na indicação de Mendonça.

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O nome de quem vai ocupar a vaga de Marco Aurélio só pode ser definido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que costumeiramente vinha afirmando que André Mendonça seria o seu indicado. Após a indicação do escolhido pelo presidente, o Senado precisa aprovar.

O general Eduardo Pazuello afirmou à Procuradoria-Geral da União (PGR) que, enquanto era ministro da Saúde, mandou - a pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - que fosse investigado o suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin e que não encontrou "irregularidades contratuais".

Segundo o Metrópoles, a declaração do ex-ministro à PGR aconteceu na terça-feira (29), após os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito protocolarem uma notícia-crime contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em declaração à PGR, Pazuello garantiu que no dia  de março de 2021, Bolsonaro pediu que fosse apurada a denúncia de possível corrupção envolvendo o contrato da vacina Covaxin feita pelo deputado federal Luis Miranda (DEM).

“Após a devida conferência, foi verificado que não existiam irregularidades contratuais, conforme já previamente manifestado, inclusive, pela Consultoria Jurídica da pasta da Saúde”, afirmou na manifestação Pazuello, assinada diretamente pelo próprio ex-ministro.

Notícia-crime

A ministra Rosa Weber, sorteada para ser relatora do caso na Corte, pediu que a PGR analisasse a denúncia. O vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros defendeu que o Ministério Público Federal aguarde o fim da CPI da Covid antes de pensar em abrir uma investigação concorrente.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede), que é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), protocolou, nesta segunda-feira (28), notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação no caso da suspeita de corrupção na compra da vacina Covaxin.

A notícia-crime ganhou corpo com o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM) e do seu irmão, o servidor público Luis Ricardo Miranda. Randolfe pede que o Supremo Tribunal Federal (STF) acolha o ato e notifique a Procuradoria Geral da República (PGR), além de adotar medidas contra o presidente.

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O senador quer ainda que o STF abra um prazo de 48 horas para que Bolsonaro responda ao tribunal se foi ou não comunicado das denúncias reveladas pelos irmãos e se revelou que o líder do governo, o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas), foi o responsável pela corrupção. 

"A prevaricação é crime e é por isso que compreendemos a necessidade do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria da República instaurarem um procedimento de investigação", pontua o senador.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou, nesta segunda-feira (28), que a Justiça Federal não poderá utilizar as informações da Odebrecht do acordo de leniência contra o ex-presidente Lula (PT).

A decisão está ligada ao caso do suposto pagamento de propina pela empresa na forma de um terreno em São Paulo, onde seria construída a nova sede do Instituto Lula. Essa é mais uma das ações penais da Lava Jato contra o petista.

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Esse possível esquema de propina será investigado pela Justiça Federal do Distrito Federal, após o STF declarar que a Justiça Federal do Paraná não era competente para analisar as ações sobre Lula.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia pode comunicar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o cometimento de crime de prevaricação (retardar ou deixar de praticar ato de ofício para satisfazer interesse pessoal) por parte do presidente Jair Bolsonaro. 

Após a reunião desta sexta-feira (25), o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou que vai propor essa medida à comissão e que os fatos apontados até agora são suficientes para motivar o impeachment de Bolsonaro.

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“Não tem situação mais grave do que a que nós ouvimos hoje. Não há, na história das comissões parlamentares de inquérito, nas duas circunstâncias de impeachment que nós tivemos na história republicana desde 1988, algo tão grave. Basta se reportar aos dois impeachments que já houve nos últimos 30 anos.  Não chega a um terço da gravidade do que estamos vendo nesta CPI e do que nós vimos no dia de hoje”, apontou o senador.  

Os depoimentos desta sexta-feira (25), foram do deputado federal Luis Miranda (DEM) e do seu irmão, Luis Ricardo Miranda, servidor concursado do Ministério da Saúde. Juntos, eles reiteraram à comissão a denúncia de suspeitas de irregularidades na compra da vacina Covaxin, da Bharat Biotech. Pressionado por integrantes da comissão, o deputado confirmou que o presidente Jair Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR) como suposto mentor por trás das supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.

Para o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB), o dia foi histórico para a CPI, que avança em outro ramo das investigações.

“Com a vinda dos irmãos Miranda, nós possibilitamos à comissão parlamentar de inquérito este grande dia. Hoje nós começamos uma nova fase, efetivamente, da comissão parlamentar de inquérito. Nós já avançamos bastante com relação àquelas teses contidas no plano de trabalho e entramos para valer nessa parte do desvio de dinheiro público, no beneficiamento pessoal”, avaliou Renan.

*Da Agência Senado

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