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Ter um negócio próprio é o desejo de muitas pessoas, o que faz o empreendedorismo crescer no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (Monitor Global de Empreendedorismo, em Português) com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no início deste ano, 36 em cada 100 brasileiros de 18 a 64 anos têm um negócio/atividade empresarial ou está se preparando para começar. 

No entanto, se tornar empreendedor e manter o negócio crescendo não é fácil, pois exige planejamento prévio e recursos financeiros para investir e pagar as despesas. Esses fatores podem se tornar obstáculos para pessoas que desejam começar ou ampliar empreendimentos.

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É o caso de Yslane Siciliani, que tem 25 anos e atualmente trabalha como corretora de seguros. Ela também costumava alugar kits de decoração para festas, vender calçados masculinos, roupas femininas e acessórios para celulares, no entanto, os resultados não estavam sendo bons devido à falta de recursos para investir.

Yslane já cursou direito, hoje está na graduação de cosmética e sonha abrir um spa. Ela conta que desde os 12 anos já vendia brincos e ajudava no caixa do restaurante do pai. Depois começou a vender cosméticos, pagando a faculdade e ajudando a família dessa forma.

Questionada sobre como busca recursos para investir e ampliar suas vendas, Yslane conta que sente medo de não conseguir pagar parcelas de um crédito por não ter uma renda fixa. Ela também teme a possibilidade de interromper os investimentos para ajudar em casa quando a família passa por dificuldades financeiras.

Alan Maia trabalha no Banco do Nordeste como gerente estadual da linha de crédito 'CrediAmigo' e explica que a preocupação com o endividamento é comum. “Esse medo muita gente tem, pois há pessoas que pegam empréstimos de qualquer forma, sem ter noção do que vai ser a parcela. Às vezes paga as primeira, mas depois não consegue mais e é pior. Em vez de se desenvolver fica com uma dívida quase impagável”, disse o gerente. 

Na opinião dele, o problema se resolve com um trabalho cuidadoso de analistas de crédito para conceder valores e condições de parcelamento adequados ao empreendedor. Confira a seguir algumas linhas de crédito bancário voltadas especificamente para pessoas que desejam investir o valor na abertura e/ou ampliação de pequenos empreendimentos:

Mais Mulheres - Caixa Econômica Federal

O recém-lançado programa de crédito “Mais Mulheres”, da Caixa Econômica Federal (CEF), tem por objetivo estimular e alavancar o protagonismo das mulheres no empreendedorismo brasileiro. Segundo a Caixa, o programa oferece “taxas diferenciadas”, anuidade gratuita e apoio à qualificação das empreendedoras. 

Microempreendedoras que estejam começando um negócio podem obter até R$ 5 mil com taxa de juros a partir de 1,99% ao mês para pagamento em até 24 meses. Já quem for formalizada como Microempreendedora Individual (MEI) pode solicitar até R$ 10 mil. 

Para ter acesso à linha de crédito, é preciso ter conta corrente na Caixa e fazer uma capacitação negocial reconhecida pelo banco. “A Caixa reservou R$ 5 milhões para empresas com maioria societária feminina para contratação de linha de capital de giro com recursos do PIS, com taxas disponíveis a partir de 0,83% a.m”, informou o banco.

O crédito começará a ser concedido no mês de dezembro de 2019. Para mais informações sobre o programa 'Mais Mulheres', as interessadas devem se dirigir a agências da Caixa espalhadas pelo Brasil. 

CrediAmigo - Banco do Nordeste

O programa CrediAmigo, do Banco do Nordeste, é destinado a pequenos empreendedores que têm ou querem iniciar atividades de comércio, serviços ou pequena indústria. O financiamento pode ir de R$ 100 a R$ 21 mil, com juros de 0,99% até 2,4% ao mês e até 24 meses de prazo para pagar o empréstimo. 

Para solicitar o crédito, de acordo com Alan Maia, gerente estadual do CrediAmigo em Pernambuco, não há impedimento para pessoas que têm dívidas ou que estejam em listas de instituições de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Centralização de Serviços dos Bancos (Serasa). “Mesmo se a pessoa tiver dívida com bancos ou outras pendências como de concessionária, água, luz, telefone, ou restrição no SPC e Serasa, podemos conceder esse crédito”, diz. 

O gerente explicou também que “nós não fazemos só empréstimo, nosso crédito é orientado para que a parcela sempre caiba na capacidade de pagamento do cliente”. Alan também esclarece que não há a necessidade de ter renda no momento da contratação do crédito, pois o banco faz a análise de crédito baseado nos ganhos que o negócio dará ao empreendedor. 

Empresa Simples de Crédito - Banco do Brasil e Sebrae

Na última segunda-feira (25), o Sebrae e o Banco do Brasil (BB) firmaram um acordo de colaboração para criar negócios sustentáveis para Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A parceria vai, de acordo com o Sebrae, melhorar a qualificação do empreendedor. 

O banco irá atuar como plataforma das Empresas Simples de Crédito (ESC) através de uma cooperação técnica, oferecendo assistência ao crédito e taxas melhores, tarifas distintas e um Cartão do Empreendedor a clientes qualificados pelo Sebrae. Ainda de acordo com informações do Sebrae, as instituições promoverão educação financeira para empreendedores. 

Empresa Simple de Crédito (ESC) é um tipo de negócio para realizar empréstimos e financiamentos exclusivos para Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. O objetivo é operar empréstimos, financiamentos e descontos de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo como contratantes microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 

As ESC’s emprestam recursos apenas a pessoas jurídicas enquadradas como MEI, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre as operações possíveis, há empréstimo, financiamento e desconto de título de crédito (operação de entrega do valor de um título ao seu detentor, antes do prazo do vencimento, e mediante o pagamento de determinada quantia). 

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As bandeiras tarifárias, taxas extras que passaram a ser incluídas mensalmente na conta de luz, já custaram um total de R$ 32,24 bilhões aos consumidores de todo o País. O valor, sem incluir correções monetárias, soma tudo o que foi pago de janeiro de 2015, quando as bandeiras tarifárias entraram em vigor, até junho de 2019, além da previsão de desembolso até dezembro.

Os dados fazem parte de um levantamento técnico feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao qual o 'Estado' teve acesso. O relatório avalia os resultados financeiros do mecanismo de cobrança criado para evitar rombos no setor elétrico, por causa dos períodos críticos de seca e da consequente baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o que afeta diretamente no custo da energia.

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O sistema de bandeiras tarifárias é dividido em cores. A bandeira verde não tem cobrança extra. Na amarela, a taxa cobrada na conta mensal é de R$ 1,50 a cada 100 kWh. No primeiro nível da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 4 a cada 100 kWh. No segundo nível da bandeira vermelha, o consumidor paga R$ 6 a cada 100 kWh.

Na avaliação da Aneel, o principal benefício das bandeiras tarifárias é dar transparência de forma objetiva e de curto prazo para o consumidor sobre o custo de sua energia. E isso se refletiu em redução de custos, segundo a agência.

Antes da adoção do modelo baseado em cobrança mensal, o consumidor só conhecia os custos do aumento de sua tarifa na data anual do reajuste da distribuidora de energia. Dessa forma, a empresa comprava energia durante todo o ano, a preços variáveis, para só repassar esses custos um ano depois ao consumidor. Invariavelmente, isso significava aumentos pesados na conta de luz, os quais incluíam ainda os reajustes automáticos que as distribuidoras cobravam todo ano.

Os técnicos da Aneel calcularam os efeitos financeiros que as bandeiras tarifárias tiveram, ao evitar essa cobrança de juros que havia no modelo anterior. Os cálculos mostraram que R$ 3,71 bilhões referentes a juros foram economizados por consumidores de todo o País.

As bandeiras também tiveram efeito direto nos reajustes anuais cobrados pelas distribuidoras, reduzindo um repasse tarifário adicional. O levantamento mostra que, nos anos de 2016, 2017 e 2018, as bandeiras evitaram um repasse médio de 11,06%, 2,12% e 4,26%, respectivamente, para o consumidor nacional. Em 2019, a partir dos dados fechados até agosto, as bandeiras já evitaram um repasse tarifário adicional médio de 4,49%.

"As bandeiras tarifárias sinalizam, mês a mês, o custo da energia elétrica que será cobrada dos consumidores, com a ressalva de que esse sistema não impõe um custo novo para o consumidor pagar, sendo apenas uma forma diferente de cobrar um custo que já estava incluído na conta de energia, mas que geralmente passava despercebido pelo consumidor", explica a Aneel, em sua nota técnica.

"As bandeiras sinalizam para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia. Desse modo, as bandeiras evitam que os custos sejam acumulados e incorporados às tarifas de uma única vez, dando estabilidade tarifária. Além disso, como os custos são pagos no momento em que ocorrem, as bandeiras evitam a incorporação de juros (Selic, taxa básica de juros) no cálculo."

O ano de 2015, quando as bandeiras foram criadas, foi o mais pesado para o consumidor, que bancou R$ 14,7 bilhões de taxas extras naquele ano. Em 2016, o valor caiu para R$ 3,5 bilhões. Em 2017, subiu para R$ 6,2 bilhões, chegando a R$ 7,3 bilhões no ano passado. Neste ano, o valor total previsto por enquanto é de R$ 524 milhões.

Sem bandeira, Amazonas pagou mais

De todo o País, apenas o Estado do Amazonas ficou de fora do novo modelo das bandeiras tarifárias, o que custou nada menos que R$ 34,3 milhões a mais para o consumidor do Estado, entre 2015 e 2018, do que se estivesse no sistema de bandeiras tarifárias.

O motivo da exclusão está relacionado a uma ação movida pelo Ministério Público Federal. Em setembro de 2015, a 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas acatou um pedido do MPF e suspendeu os efeitos das bandeiras no Estado, mantendo o modelo anterior de repasse depois de 12 meses.

A suspensão gerou uma despesa financeira causada exclusivamente por efeito da liminar. Depois de apurar um saldo negativo de R$ 410,2 milhões na arrecadação tarifária para suportar o aumento do preço de energia suportado pela concessionária, ainda faltava apurar o custo financeiro desse rombo. Ao fechar as contas, a Amazonas Distribuidora apresentou uma fatura total de R$ 444,5 milhões, incluindo os R$ 34,3 milhões de juros.

Com a facilidade de obter crédito, atualmente, muitos consumidores têm recorrido ao cheque especial, que também é uma das modalidades mais caras do mercado. Cerca de 20% dos brasileiros recorrem aos limites especiais durante o ano, segundo aponta o levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A pesquisa também registrou que 40% dos usuários dessa modalidade de crédito tem o hábito de utilizar o saldo extra todos os meses.

O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada oferecida pelos bancos que, na maioria das vezes, é usada de maneira automática pelo correntista quando não há saldo suficiente para cobrir os débitos em conta. Em média, os juros cobrados chegam a 320% ao ano, números que são superiores aos cartões de crédito rotativo, segundo o Banco Central.

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Um dado preocupante é que 38% dos entrevistados não analisam as tarifas e juros envolvidos na utilização do limite. Cerca de 25% dos consumidores que recorreram ao cheque especial, precisavam do valor, independente dos custos. Quatro em cada dez usuários (43%) desconhecem o valor dos juros e taxas que os bancos cobram ao usar o limite de cheque especial.

A pesquisa também aponta que 68% dos consumidores que utilizaram o cheque especial, receberam o limite de maneira automática, ou seja, sem solicitar ao banco ou instituição financeira. Entre os motivos para recorrer ao saldo extra, estão os imprevistos como doenças ou compra de medicamentos (25%) e, o descontrole no pagamento de contas (25%).

A única empresa conveniada ao governo de Portugal para emissão de vistos para brasileiros está sendo acusada por estudantes de cobrar valores abusivos e desrespeitar prazos de conclusão do processo. As reclamações, relatadas ontem em reportagem do jornal Folha de S. Paulo, também foram confirmadas ao jornal O Estado de S. Paulo por dezenas de alunos.

Eles contam que a empresa VFS Global cobra taxas de serviços que seriam opcionais sem avisar previamente sobre a cobrança. Com isso, muitos são obrigados a pagar de R$ 700 a R$ 800 à empresa, quando os custos obrigatórios informados nos sites da VFS e do consulado são de R$ 484 (R$ 400 pelo visto e R$ 84 pelo serviço da empresa).

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Dizem ainda que o prazo informado de 60 dias para emissão do visto após a entrevista tem sido desrespeitado. Há casos o de estudantes que já perderam passagens aéreas e não sabem se chegarão a tempo do início do curso.

É o caso da estudante Beatriz Fabril, de 25 anos, que foi aprovada para cursar Psicologia em uma faculdade portuguesa. Ela fez a entrevista no dia 12 de junho e, até hoje, não recebeu resposta sobre o visto. A passagem para Portugal estava agendada para anteontem. "Perdi o dinheiro da minha passagem e a do meu marido porque não dava para remarcar, fora a reserva de hotel que eles exigem no momento do visto", conta.

Além disso, Beatriz foi obrigada a pagar R$ 688. "Eles incluíram taxas por auxílio no preenchimento de formulário e pela checagem de documentos, coisas que a gente imaginava que estariam incluídos na taxa de serviço de R$ 84", conta.

O produtor cultural J., de 28 anos, aprovado em um mestrado em Portugal, também teve de desembolsar quase R$ 700. "Paguei porque dependo deles para a emissão do visto e não queria arranjar confusão, mas é abusivo", diz ele.

Sem informações nem retorno da empresa, os dois brasileiros não sabem se receberão o visto até a data de início dos respectivos cursos, na segunda semana de setembro.

A reportagem enviou e-mail para a assessoria de imprensa da VFS Global e ligou no telefone de seu escritório em São Paulo, mas não obteve resposta. A reportagem também não conseguiu contato com o Consulado de Portugal em São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O real se descolou de outras moedas emergentes e ganhou força ante o dólar nesta segunda-feira, 8, dia em que a moeda americana subiu no mercado financeiro internacional ante divisas de países desenvolvidos e outros como África do Sul, Turquia, Índia e Colômbia. O otimismo com a possível votação da reforma da Previdência ainda esta semana pela Câmara animou os investidores e fez o dólar operar todo o pregão em queda. O dia, porém, foi de poucos negócios no mercado de câmbio, por causa do feriado em São Paulo nesta terça-feira. O dólar à vista fechou em queda de 0,26%, a R$ 3,8081.

Declarações de membros do governo e do Congresso animaram os investidores sobre as perspectivas da reforma da Previdência. A líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que acredita que a reforma será aprovada em dois turnos na Câmara até sexta-feira. A parlamentar acredita que o placar vai mostrar "um pouco mais" de 340 votos a favor.

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"Há uma chance maior de votação da Previdência antes do começo do recesso parlamentar, em 18 de julho, na medida em que parece haver um amplo entendimento entre os legisladores sobre a necessidade da reforma", observam os estrategistas do JPMorgan nesta segunda-feira. "A reforma da Previdência está pronta para aprovação na Câmara", destacam os analistas do Goldman Sachs, observando que o texto precisa ser aprovado em duas votações. "A primeira destas duas pode ocorrer esta semana."

O sócio e diretor de investimentos da gestora Tag Investimentos, Dan Kawa, avalia que há "sinais positivos" de aprovação antes do recesso, mas observa que há "probabilidade elevada" de parte dessa aprovação já estar nos preços dos ativos. "Mas acredito na continuidade de um bom desempenho estrutural dos ativos do Brasil passada a reforma", destaca ele, ressaltando que os obstáculos para uma melhora ainda maior seguem no cenário exterior, sobretudo por causa da desaceleração da economia mundial.

No mercado internacional, o dólar subiu perante divisas fortes, como o euro e a libra, e da maioria dos emergentes ainda refletindo a visão de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vai cortar os juros em ritmo menos intenso do que o esperado. A razão é que a economia americana ainda mostra força, sobretudo após os dados melhores que o esperado do mercado de emprego dos Estados Unidos em junho. O peso mexicano e o real ficaram entre as poucas moedas que se valorizaram ante o dólar nesta segunda.

Decisão da Universidade Federal Rondônia (Unir) deu o que falar na web, após a instituição divulgar uma relação de serviços que eram gratuitos, e passariam a ser cobrados. Os estudantes não concordaram com as medidas e levaram o assunto às redes sociais. 

A regra foi aprovada na sessão do Conselho Superior de Administração (Consad), e visa restringir, principalmente, o uso de serviços apenas para o público externo. De acordo com o Pró-reitor de Planejamento da Unir, Fabrício Donizeti, os estudantes carentes não serão afetados.

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Dentre os serviços que não serão mais gratuitos estão a segunda via do diploma que custará R$ 170 e inclusão de disciplina que será cobrada uma taxa no valor de R$ 12. A medida também atinge estudantes de graduação que precisem fazer segunda chamada. A solicitação, que antes era de graça, agora os alunos terão que pagar R$ 24. 

Diante da publicação da relação, alunos da instituição repercutiram no Twitter: "Parabéns aos envolvidos e viva a privatização da universidade pública. A Unir agora cobrará taxas de serviços", manifestou uma aluna. Outro estudante twittou "Medo de logar no Wi-Fi da unir é chegar cobrança lá em casa kkk".

Ainda segundo Fabrício Donizeti, essa mesma decisão já é aplicada em outras universidades do país "A segunda via de um diploma tem um custo para a universidade pública comprar o papel especial para aquilo. Então todas essas taxas tiveram uma comissão que trabalhou em prol disso. Tudo foi baseado na legalidade e isso foi aprovado pelo conselho superior da Unir, que inclusive tem representatividade do discentes em seu rol", explica. Confira abaixo a lista completa divulgada pela universidade:

Foto: Reprodução/ Twitter

O dólar chegou a operar nesta segunda-feira, dia 1º, em R$ 3,81, atingindo os menores níveis desde o final de março, por conta do otimismo gerado pela trégua na tensão comercial acertada no final de semana entre os Estados Unidos e a China em reunião às margens da reunião do G-20 no Japão. Mas a queda da moeda americana perdeu força, em meio à cautela dos investidores com a reforma da Previdência, que terá a leitura do voto do relator nesta terça-feira na comissão especial da Câmara e possível votação das medidas no dia seguinte. Com isso, o dólar à vista acabou fechando em leve alta de 0,10%, cotado em R$ 3,8441.

Pela manhã, o dólar caiu forte no mercado internacional, ante divisas fortes e de emergentes, por conta dos reflexos da reunião entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping. Mas a moeda americana passou a subir perante divisas como o euro e a libra, após a divulgação de indicadores econômicos mostrando fraqueza da atividade econômica dos EUA e ainda a leitura de que um acordo comercial final entre EUA e China vai levar tempo. "A retomada do diálogo entre os dois países é uma boa notícia, mas devemos permanecer cautelosos com a expectativa de se alcançar um acordo final", alertam os estrategistas do banco francês Société Générale.

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O diretor de tesouraria de um banco brasileiro destaca que parte da expectativa da trégua acertada entre EUA e China já havia sido incorporada nos preços do dólar aqui e no exterior na semana passada. Por isso nesta segunda o impacto foi menor e os investidores aproveitaram para realizar lucros na parte da tarde, com o foco se voltando para a reforma da Previdência. Com isso, investidores aproveitaram a moeda americana a R$ 3,81 e foram às compras, disse ele.

Na Previdência, uma das dúvidas que persistem é se Estados e municípios serão incluídos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem reunião nesta terça-feira com governadores do Nordeste para discutir o assunto e falou hoje que a votação deve ocorrer entre quarta e quinta-feira. A S&P Global Ratings avalia que a situação financeira dos governos subnacionais está muito deteriorada e precisa de uma solução.

Na avaliação do diretor de ratings soberanos para as Américas da S&P, Joydeep Mukherji, o avanço da Previdência é necessário para as coisas começarem a se mover no Brasil. "Mas a reforma não é suficiente", disse em conferência nesta terça, destacando que o governo precisa avançar em outras frentes para acelerar a economia, que incluem privatizações, reforma tributária e melhora do ambiente de negócios.

Em cinco dias de entrega, o número de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física enviadas aproxima-se de 1 milhão. Até as 17h de hoje (11), a Federal recebeu 1.662.692 declarações, o equivalente a 5,45% do esperado para este ano.

O prazo para envio da declaração começou na quinta-feira (7) e vai até as 23h59min59s de 30 de abril. A expectativa da Receita Federal é receber 30,5 milhões de declarações.

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A declaração pode ser feita de três formas: pelo computador, por celular ou tablet ou por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC). Pelo computador, será utilizado o Programa Gerador da Declaração - PGD IRPF2019, disponível no site da Receita Federal.

Também é possível fazer a declaração com o uso de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, por meio do aplicativo Meu Imposto de Renda. O serviço também está disponível no e-CAC no site da Receita, com o uso de certificado digital, e pode ser feito pelo contribuinte ou seu representante legal, com procuração.

O contribuinte que tiver apresentado a declaração referente ao exercício de 2018, ano-calendário 2017, poderá acessar a Declaração Pré-Preenchida no e-CAC, por meio de certificado digital. Para isso, é preciso que, no momento da importação do arquivo, a fonte pagadora ou pessoas jurídicas tenham enviado para a Receita informações relativas ao contribuinte referentes ao exercício de 2019, ano-calendário de 2018, por meio da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), ou a da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).

Segundo a Receita, o contribuinte que fez doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos, também poderá usar, além do Programa Gerador da Declaração (PGD) IRPF2019, o serviço Meu Imposto de Renda.

Para a transmissão da Declaração pelo PGD não é necessário instalar o programa de transmissão Receitanet, uma vez que essa funcionalidade está integrada ao IRPF 2019. Entretanto, continua sendo possível usar o Receitanet para a transmissão da declaração.

O serviço Meu Imposto de Renda não pode ser usado em tablets ou smartphones para quem tenha recebido rendimentos superiores a R$ 5 milhões.

Obrigatoriedade

Está obrigado a apresentar a declaração anual o contribuinte que, no ano-calendário de 2018, recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50.

Também estão obrigadas a apresentar a declaração pessoas físicas residentes no Brasil que, no ano-calendário de 2018, receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; pretendam compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos com a atividade rural de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018; tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontravam-se em 31 de dezembro; ou optaram pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato.

CPF de dependentes

Neste ano, é obrigatório o preenchimento do número do CPF de dependentes e alimentados residentes no país. A Receita vinha incluindo essa informação gradualmente na declaração. No ano passado, era obrigatório informar CPF para dependentes a partir de 8 anos.

Dados sobre imóveis e carros

Neste ano, não será obrigatório o preenchimento de informações complementares em Bens e Direitos relacionadas a carros e casas. A previsão inicial da Receita era que essas informações passassem a ser obrigatórias neste ano, mas, devido à dificuldade de contribuintes de encontrar os dados, o preenchimento complementar não precisa ser feito.

Desconto simplificado

A pessoa física pode optar pelo desconto simplificado, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34.

Deduções

O limite de dedução por contribuição patronal ficou em R$ 1.200,32, devido ao reajuste do salário mínimo. No ano passado, o limite era R$ 1.171,84. Se não houver nova lei, este é o último ano em que há a possibilidade dessa dedução de contribuições pagas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por patrões de empregados domésticos com carteira assinada. Essa medida começou a valer em 2006 para incentivar a formalização dos empregados domésticos.

A dedução por dependente é de, no máximo, R$ 2.075,08 e, para instrução, de R$ 3.561,50.

Os contribuintes também podem deduzir valores gastos com saúde, sem limites, como internação, exames, consultas, aparelhos e próteses, e planos de saúde. Nesse caso é preciso ter recibos, notas fiscais e declaração do plano de saúde e informar CPF ou CNPJ de quem recebeu os pagamentos.

As chamadas doações incentivadas têm o limite de 6% do Imposto de Renda devido. As doações podem ser feitas, por exemplo, aos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional da criança e do adolescente, que se enquadram no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo a Receita, neste ano o formulário sobre as doações ao ECA vai ficar mais visível.

Aqueles que contribuem para um plano de previdência complementar – Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) - podem deduzir até o limite de 12% da renda tributável.

O mercado de câmbio teve um dia de alívio nesta terça-feira, 12, após quatro altas seguidas do dólar. O real foi a moeda que mais se valorizou perante a divisa dos Estados Unidos, considerando os países emergentes e desenvolvidos. O exterior positivo e a perspectiva de avanço da reforma da Previdência, com a confirmação de que o texto base das medidas está pronto e o presidente Jair Bolsonaro pode mesmo ter alta nesta quarta-feira, além da entrada de fluxo do exterior, fizeram o dólar ter a maior queda diária desde 2 de janeiro, quando recuou 1,83%. No final da sessão, a moeda americana terminou em R$ 3,7148 (-1,33%).

Operadores relatam a entrada de fluxo externo para a bolsa, que subiu forte, enquanto o BTG Pactual fechou captação externa de US$ 600 milhões. Com isso, o dólar testou o nível de R$ 3,70, na parte da tarde, com o noticiário doméstico também ajudando. No noticiário doméstico, o médico de Bolsonaro, Antonio Luiz Macedo, disse que o presidente está "excelente" e deve ter alta nesta quarta-feira (13). Mais cedo, após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que a equipe concluiu um texto base do projeto de reforma da Previdência, que será apresentado ao presidente assim que ele estiver recuperado. Ele lembrou que o texto está diferente da minuta da reforma, que previa idade mínima de 65 anos para aposentadoria homens e mulheres.

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O gestor da Rosenberg Asset, Eric Hatisuka, avalia que a expectativa do mercado sobre a reforma da Previdência está alta, o que abre espaço para a frustração com alguns pontos. Para ele, os desdobramentos recentes indicam que o texto caminha, mas talvez em ritmo mais lento do que o inicialmente esperado. Mas nesta terça, o gestor ressalta que o cenário externo positivo foi decisivo para a melhora dos ativos domésticos. Ele observa que o índice DXY, que mede o desempenho do dólar perante uma cesta de moedas de países desenvolvidos, interrompeu uma sequência de oito altas seguidas e caiu 0,36%. "Quando este índice sobe, ajuda a aumentar a aversão ao risco", disse ele.

No exterior, após uma segunda-feira de maior nervosismo, o dia foi de busca por risco, estimulada pela possibilidade de avanço nas negociações comerciais entre China e Washington, e pelo acordo preliminar entre democratas e republicanos para evitar nova paralisação do governo americano. Na questão comercial, representantes do primeiro escalão do governo americano estão em Pequim para tentar avançar com as conversas e o presidente Donald Trump admitiu que, se as conversas estiverem avançadas, pode estender o prazo de 1º de março, estipulado para o fim da trégua entre os dois países.

Ainda sobre a reforma da Previdência, pesquisa do Bank of America Merrill Lynch mostra que subiu para 93%, um nível recorde, o porcentual de gestores internacionais que acreditam que as medidas serão aprovadas este ano. Com isso, também cresceu o número de investidores, de 32% em janeiro para 39% na pesquisa deste mês, que preveem que o dólar vai terminar o ano abaixo de R$ 3,60.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta sexta-feira, 8, em recuperação após fortes perdas registradas nos dias anteriores e com os agentes monitorando a produção de óleo na Líbia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em março fechou em alta de 0,15%, para US$ 52,72 por barril, com perda semanal de 4,60%. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para abril subiu 0,76%, para US$ 62,10, com queda de 1,04% na semana.

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Em relação ao quadro da oferta, um general líbio assumiu nesta semana o controle do maior campo petrolífero do país, o Sharara, aumentando a probabilidade de a instalação reiniciar a produção. A Líbia, que integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), está, atualmente, isenta do acordo do cartel para reduzir a produção devido à agitação civil que assolou sua indústria e economia petrolífera. No entanto, de acordo com a estatal líbia National Oil Corp, a produção no campo não deve ser iniciada em breve.

A queda semanal dos preços do petróleo se deu em um cenário de preocupações com a demanda por energia, um dólar mais forte e relatos de que a Líbia poderá, em breve, aumentar sua produção. Além disso, as incertezas no cenário do comércio global e mercados de ações vulneráveis contribuíram para o quadro econômico ressaltado pelos "ursos" do petróleo. "Crescentes preocupações econômicas, a queda dos mercados de ações e as dúvidas emergentes de que o conflito comercial entre os EUA e a China será resolvido estão pressionando os preços do petróleo", disse o analista Carsten Fritsch, do Commerzbank.

"Após a alta acentuada no início do ano, o Brent tem se movimentado em uma faixa estreita entre US$ 60 e US$ 63 por barril desde meados de janeiro. Se cair abaixo desse nível, o preço poderá ficar sob maior pressão devido à venda técnica. Afinal, o aumento dos preços em janeiro foi acompanhado por consideráveis compras especulativas", afirmou Fritsch. Fonte: Dow Jones Newswires

As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, 17, influenciadas pelas visões mais cautelosas sobre a trajetória do crescimento econômico do mundo. Além disso, o petróleo operou em baixa, o que tende a pressionar empresas do setor. Nesse quadro, investidores acompanharam ainda o noticiário sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, e também a questão orçamentária da Itália.

O índice pan-europeu fechou em baixa de 1,14%, em 343,26 pontos.

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No domingo, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), alertou que haverá mais momentos de volatilidade nos próximos meses, diante da expectativa de desaceleração global. A notícia se somou a outras revisões para baixo recentes nas projeções de crescimento do mundo, que têm provocado mais cautela nos mercados internacionais em várias das recentes sessões.

O analista Joshua Mahony, da corretora IG, advertiu que havia também eventos importantes para justificar a cautela no início desta semana, como a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira. Outros bancos centrais se pronunciam na semana, entre eles o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que anuncia decisão de política monetária na quinta-feira.

No Reino Unido, um alerta da Asos de que seus resultados devem ser piores do que o antes projetado pesou sobre o setor de varejo. Na frente política, a premiê Theresa May informou que pretende votar seu acordo com a UE no Brexit na terceira semana de janeiro, rechaçando a pressão oposicionista por um voto antes do Natal, para que haja mais tempo para se pensar em um "plano B", caso a alternativa até agora disponível seja rejeitada. A primeira-ministra insiste que esse é o único acordo disponível e alerta para os riscos econômicos de uma saída sem acordo.

Já na Itália, relatos de que pode haver um acordo orçamentário com a UE ajudaram os mercados locais, apoiando o preço do bônus da dívida italiana. Ainda assim, o mau humor geral nas praças europeias não poupou Milão.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,9% em novembro, na comparação anual, desacelerando da alta de 2,2% de outubro e na mínima desde maio. Analistas previam alta de 2,0%.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,05%, em 6.773,24 pontos. A varejista Asos recuou 37,55%. No setor de energia, a petroleira BP caiu 0,80%. Já entre as mineradoras, Antofagasta e Glencore subiram 2,31% e 1,14%, respectivamente. Barclays caiu 3,53%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,86%, a 10.772,20 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank caiu 2,40% e Aroundtown, 0,87%, mas Deutsche Telekom avançou 0,73%. No setor de energia, E.ON teve queda de 2,83%, e no bancário Commerzbank registrou recuo de 4,19%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 1,11%, em 4.799,87 pontos. BNP Paribas caiu 2,44% e Société Générale, 2,76%, entre os bancos franceses. A petroleira Total recuou 0,99% e a montadora Peugeot, 0,74%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, registrou queda de 1,15%, a 18.693,45 pontos. Os bancos italianos se saíram mal, como Banca Carige (-6,25%), Intesa Sanpaolo (-2,04%) e BPM (-2,69%). A petroleira ENI caiu 1,33%, mas Mediaset, na contramão da maioria, subiu 2,05%.

Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 caiu 0,83%, a 8.812,50 pontos. Santander fechou em queda de 0,80% e Banco de Sabadell teve baixa de 1,38%, enquanto Iberdrola avançou 0,97%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 1,52%, a 4.730,62 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar engatou a quinta alta consecutiva e terminou o primeiro dia da semana com valorização de 0,69%, a R$ 3,9223, a maior cotação em dez dias. Uma série de notícias negativas, tanto no exterior - que fizeram o dólar subir perante a maioria das moedas de países desenvolvidos e emergentes - quanto internas, aliadas a fatores técnicos, como a maior demanda pela moeda americana por conta do final do ano, contribuiu para manter o câmbio pressionado durante toda a segunda-feira. No início da noite, o Banco Central anunciou dois leilões de linha (venda de dólar à vista com compromisso de recompra), de até US$ 1 bilhão nesta terça-feira, 11.

Na máxima do dia, a moeda americana finalmente rompeu a barreira dos R$ 3,92, que vinha tendo dificuldade de superar nas últimas semanas, e foi a R$ 3,9459. A notícia de que a primeira-ministra britânica, Theresa May, adiou "indefinidamente" a votação de um acordo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, foi o catalisador para o dólar ganhar força no mercado internacional e bater máximas aqui, em um dia que já vinha sendo marcado pelo aumento da aversão ao risco por conta de renovadas preocupações dos investidores com o crescimento da economia mundial após a China divulgar dados da balança comercial de novembro mais fracos que o esperado. O fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) que replica moedas de emergentes, o WisdomTree Emerging Currency Strategy, caiu 0,46%, uma sinalização da fraqueza delas perante o dólar.

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Para a economista-chefe da corretora americana Stifel Nicolaus & Co, Lindsey Piegza, o dia foi de notícias negativas que apontam para crescimento mundial mais fraco e, após a decisão de May de adiar a votação do Brexit, a sensação é de que qualquer acordo seria mesmo rejeitado pelo parlamento em Londres. Nos dados comerciais chineses, ela ressalta que as exportações mostraram o pior ritmo de expansão em oito meses, reflexo da maior tensão com Washington. Os dados podem forçar Pequim a tomar novas medidas de estímulo da atividade, pois as importações tiveram o pior desempenho desde outubro de 2016.

"Não tem como esse exterior negativo não respingar aqui", afirma o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello. No mercado doméstico, ele ressalta que as notícias também não ajudam e, entre elas, há as divergências dentro do PSL, o partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, fato que causa preocupação, pois os deputados e senadores precisarão mostrar articulação para tentar passar as reformas no Congresso, ressalta ele. Além disso, segue no radar a possível greve de caminhoneiros, prometida para janeiro, que já contou com protestos em rodovias nesta segunda, a votação de "pautas-bomba" no Congresso e as investigações sobre movimentações na conta de ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China avançou 2,2% em novembro na comparação com igual mês do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país no fim da noite de sábado. Em relação a outubro, o CPI recuou 0,3% no mês passado.

O resultado da comparação anual veio abaixo das expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que projetavam alta de 2,4%. Em outubro, o índice avançou 2,5% na comparação anual.

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A desaceleração do indicador foi causada por um crescimento menor no preços dos alimentos, passando de alta de 3,3% em setembro para avanço de 2,5% em novembro, na comparação anual. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar teve uma sexta-feira, 7, volátil e terminou o dia em alta de 0,38%, a R$ 3,8953. Foi a quarta sessão consecutiva de valorização, em meio ao aumento da aversão ao risco no exterior. A moeda americana começou o dia em alta e chegou a máxima de R$ 3,9248 logo pela manhã, mas passou a cair após a divulgação do relatório mensal de emprego dos Estados Unidos, que mostrou números mais fracos que o esperado, sugerindo que o gradualismo vai continuar no processo de alta dos juros na maior economia do mundo. Com isso, o dólar perdeu força perante boa parte das moedas de emergentes, como México, Rússia e Turquia. A queda no mercado doméstico, porém, durou pouco e o dólar passou a alternar altas e baixas ao longo dia, que também teve a reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), com anúncio da redução do produção do petróleo.

Na semana, o dólar à vista acumulou alta de 0,95% e marcou a terceira semana consecutiva de perdas. Apenas nos últimos 30 dias, a moeda subiu 4,17%, o segundo pior desempenho entre emergentes no mesmo período, atrás apenas do peso da Argentina, mercado onde a moeda americana subiu 4,92%.

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Operadores relatam que o fluxo de saída de estrangeiros continuou nesta sexta-feira, pressionando o mercado à vista de dólar. Mesmo sem a entrada do Banco Central no mercado, o dólar não tem conseguido romper de forma consistente o patamar de R$ 3,92. Segundo um operador, quando a moeda chega neste nível, sempre atrai vendedores. A última vez que a moeda fechou acima desse patamar foi em 1 de outubro, ou seja, antes das eleições.

No final do ano aumenta a necessidade de dólar pelos agentes, ressalta o gestor de investimentos da Western Asset Management Company, Adauto Lima, o que pressiona o câmbio. Além disso, o cenário externo mais conturbado, com queda das commodities, sobretudo o petróleo, e a piora das perspectivas para a economia mundial oferecem pressão adicional nas moedas de emergentes.

No mercado doméstico, as notícias do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) não estão influenciando os preços no câmbio, mas seguem sendo monitoradas pelas mesas de operação. Entre elas, o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mostra movimentações financeiras suspeitas de um ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Sem perspectiva que o investidor estrangeiro volte a trazer recursos para o Brasil ainda neste ano, o Bradesco elevou a previsão para o dólar no encerramento de 2018, de R$ 3,70 para R$ 3,80. No próximo ano, o banco manteve a previsão em R$ 3,70. O andamento do ajuste fiscal no governo de Jair Bolsonaro (PSL) deve ajudar a retirar a pressão no câmbio, ressalta relatório do banco, que tem como economista-chefe Fernando Honorato Barbosa. "Caso a agenda seja realmente positiva, não é possível descartar uma apreciação adicional da moeda."

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quinta-feira (29) que vai passar a fiscalizar os equipamentos eletrônicos importados através dos Correios do Brasil, como smartphones e tablets, por exemplo. Os produtos que não têm selo de homologação ficam retidos até que o usuário pague taxa de R$ 200.

Segundo a Anatel, a medida busca garantir que os produtos para telecomunicações que entram no país atendam padrões mínimos de segurança e qualidade, além de evitar possíveis interferências em faixas de frequência dos serviços do setor.

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No processo, a Receita Federal (RF) analisa em um centro de triagem todos os aparelhos que vêm do exterior. Se for constatado que o celular não foi homologado, ele fica apreendido na área alfandegária e a Anatel notifica o destinatário para que ele solicite um pedido de homologação ao custo de R$ 200.

Em comunicado, a Anatel informou que o valor de R$ 200 é usado para cobrir os custos administrativos durante o processo de homologação para uso próprio. Essa taxa incide, por exemplo, quando um consumidor compra um produto pessoalmente no exterior, volta ao Brasil e verifica que ele não havia passado por um processo de homologação compatível com a regulamentação brasileira.

Já para a homologação com fins comerciais a taxa é de R$ 500. Esses valores são destinados ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). Além de celulares, a fiscalização inclui drones e dispositivos em geral com Wi-Fi ou Bluetooth. O eletrônico trazido pelo consumidor de uma viagem internacional também incide a taxa para a homologação.

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As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, 19, perdendo força ao longo de uma sessão volátil. A cautela com a separação do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, influiu no humor, bem como as dificuldades no diálogo sobre comércio entre Estados Unidos e China. Além disso, a ação da Renault esteve sob forte pressão, após a notícia divulgada pela mídia japonesa da prisão do executivo Carlos Ghosn.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,73%, em 355,11 pontos.

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As notícias do Brexit continuaram a ser monitoradas pelos investidores. Segundo o jornal Financial Times, a França lidera um esforço para deixar mais claras as consequências da saída do país da UE, porém o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, teria advertido Paris que isso pode dificultar um acordo entre as partes. Hoje, a premiê britânica, Theresa May, voltou a defender o esboço de pacto entre Londres e Bruxelas e buscou apoio de empresários para sua estratégia. Barnier, por sua vez, disse que o período de transição pode ser estendido, sem dar detalhes.

No setor corporativo, a notícia da prisão do brasileiro Ghosn penalizou duramente a ação da Renault. Ghosn, de 64 anos, é apontado como o responsável por salvar a Nissan de uma quase falência, a partir de 1999. Além disso, é executivo-chefe da Renault e preside o conselho da Mitsubishi Motors. Uma investigação interna da Nissan, porém, mostrou que Ghosn teria reportado salários menores por vários anos a autoridades para pagar menos impostos. Além disso, a empresa disse em comunicado que o executivo infringiu normas de conduta, como o uso pessoal de ativos da Nissan. Diante do aumento das incertezas sobre seu futuro, a ação da Renault fechou em queda de 8,43% em Paris. Em breve, o conselho da Renault deve se reunir para decidir o que fazer no caso.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,19%, em 7.000,89 pontos. Ashtead teve o pior desempenho, em baixa de 4,6%, mas papéis do setor de mineração subiram. Entre os bancos, Lloyds subiu 2,44%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,85%, a 11.244,54 pontos. Deutsche Bank caiu 0,44% e Infineon Technologies teve baixa de 0,18%, entre os papéis mais negociados, mas Steinhoff avançou 8,02%.

Na bolsa de Paris, o CAC-40 caiu 0,79%, a 4.985,45 pontos. Além da queda forte da Renault, Peugeot teve baixa de 0,33%. No setor bancário, Société Générale caiu 0,20%, mas BNP Paribas subiu 0,20%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB teve baixa de 0,29%, a 18.823,13 pontos, fechando na mínima do dia. Telecom Italia subiu 3,95%, após nomear Luigi Gubitosi como novo executivo-chefe, mas UniCredit caiu 0,64% e, no setor de energia, ENI caiu 1,21%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, terminou a jornada na mínima, em baixa de 0,56%, a 9.006,30 pontos. Santander recuou 0,40% e Banco de Sabadell cedeu 1,58%, enquanto Telefónica teve queda de 0,40%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,21%, a 4.903,59 pontos, também na mínima. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A moeda norte-americana fechou o pregão de hoje (05) em alta de 0,88%, cotada a R$ 3,7269. O Banco Central seguiu com a política tradicional de oferta de swaps cambiais, sem leilões extraordinários de venda futura do dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o primeiro pregão da semana em alta de 1,33%, com 89.598 pontos, mantendo o otimismo registrado no fechamento da última semana quando encerrou o dia com alta de 1,14%. A pontuação e o volume negociado, de R$ 14,81 bilhões, representam as máximas registradas no Ibovespa.

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As ações das grandes companhias acompanharam a alta, com Petrobras registrando 3,07%, Vale, 0,05%, Itau, 1,08% e Bradesco com 2,10%. O destaque foram os papéis da Cosan, com valorização de 11,45%.

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 31, com os investidores digerindo mais lucros corporativos e recuperando as vendas pesadas vistas durante o mês de outubro. O índice Pan-Europeu Stoxx 600 subiu 1,71%, com todos os setores em território positivo.

A bolsa de Londres fechou em alta de 1,31%, Paris subiu 2,31% e Frankfurt avançou 1,42%. A bolsa de Milão teve acréscimo de 0,27%, Madri acelerou 0,99% e Lisboa teve ganho de 0,48%. No mês, a bolsa de Londres caiu 5,09%, Paris recuou 7,28% e Frankfurt amargou perda de 6,53%. Enquanto isso, Milão acumulou queda de 8,02%, Madri desvalorizou 5,28% e Lisboa caiu 6,13%.

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Entre os balanços em destaques, a L'Oreal reportou vendas mais altas no terceiro trimestre em relação a um ano atrás. As ações das ações listadas em Paris fecharam em alta de 6,71% com as notícias.

Em Madri, o Santander subiu 2,93%, depois de registrar lucro de 1,99 bilhão de euros no terceiro trimestre do ano, resultado 36% maior do que o visto em igual período do ano passado.

Já a Telefónica acelerou 2,80% depois que a empresa aumentou em 36% o lucro no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando 1,14 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão). Segundo a empresa, o bom resultado está ligado ao crescimento de clientes e a uma decisão judicial favorável no Brasil. Por outro lado, a receita caiu 8,3% no período, para 11,7 bilhões de euros.

Enquanto isso, a petrolífera espanhola Repsol divulgou que teve lucro líquido de 625 milhões de euros (US$ 710 milhões) no terceiro trimestre de 2018, 19% maior que o ganho de 527 milhões de euros obtido em igual período do ano passado. O avanço foi atribuído aos bons resultados das atividades de exploração e produção. A ação da empresa subiu 4,35%.

Uma recuperação em Wall Street também ajudou a impulsionar os mercados de ações na Europa. As ações norte-americanas eliminaram algumas das perdas acentuadas observadas em outubro, graças ao forte desempenho tanto em ações de comunicação quanto em ações discricionárias de consumo, além das de tecnologia.

Em relação às notícias políticas, o secretário do Brexit do Reino Unido, Dominic Raab, disse aos legisladores em uma carta que ele espera que o acordo de saída do país com a UE possa ser finalizado em 21 de novembro. A libra esterlina subiu depois da notícia, avançando mais de 0,4% em relação ao dólar, quando os sinos de fechamento europeus soaram.

Entre os indicadores, a inflação na zona do euro acelerou para 2,2% em outubro, informou o Eurostat. O aumento de 2,1% no mês anterior fornece mais uma justificativa para a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir os estímulos, mesmo com o crescimento do bloco desacelerando.

Os investidores acompanharam também os desenvolvimentos entre Bruxelas e Roma. A Comissão Europeia informou à Itália na terça-feira que sua grande dívida é uma preocupação para toda a região. Hoje, o governo de Roma reafirmou a intenção de elevar o déficit, mas disse que isso deve ser contrabalançado pelo maior crescimento econômico.

O ouro fechou em queda nesta quarta-feira, 3, penalizado junto a outros ativos de segurança, como os juros dos Treasuries, com o rendimento da T-note de dez anos se encaminhando para apresentar o maior rali diário desde a eleição presidencial americana de 2016.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro fechou em queda de 0,33%, para US$ 1.202,90 por onça-troy.

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Dados acima do esperado da economia norte-americana contribuem para o movimento, como a informação de que o setor privado dos EUA criou 230 mil vagas no mês de setembro, informou nesta quarta a ADP, muito acima da previsão de novas 185 mil vagas.

Ao mesmo tempo, agentes acompanham discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e precificam uma nova alta de juros no país em dezembro.

Taxas de juros mais altas nos EUA tendem a impulsionar o dólar e a reduzir a demanda por ativos como o ouro, que oferecem menos retorno do que outros itens, como os títulos públicos americanos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A concorrência com corretoras independentes tem feito grandes bancos zerarem as taxas cobradas dos clientes para investimentos no Tesouro Direto. A última grande instituição a reduzir os juros para investir em Tesouro Direto, Renda Fixa e Previdência foi o Banco do Brasil, que fez o anúncio hoje (20).

Segundo a atualização mais recente do site do Tesouro Direto, realizada ontem (19), das 59 instituições habilitadas para operar com o Tesouro Direto, 29 não cobram taxas, entre elas o Itau que eliminou a cobrança no início deste mês. Entre os grandes bancos, o Bradesco também já não cobra para essas aplicações.

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Atualmente, o Banco do Brasil cobra uma taxa anual de 0,5%, para investimentos no Tesouro Direto, acima dos concorrentes Caixa Econômica Federal e Santander (0,4% nas duas instituições).

Para aplicar nesta modalidade, os investidores precisam da intermediação de um agente de custódia, que são os bancos ou as corretoras. Dentre outras funções, esses agentes são responsáveis por realizar o cadastro dos investidores na bolsa de valores e intermediar a transferência dos recursos financeiros e títulos.

Renda fixa

Em nota, o Banco do Brasil anunciou hoje que vai zerar também as taxas de custódia para quem aplica em papéis de renda fixa, como Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Debêntures.

No último dia 5, o Itau zerou a taxa de custódia de Tesouro Direto e de produtos de Renda Fixa (CDBs de outros gestores, Letras, Debêntures, CRIs e CRAs). O banco privado zerou a taxa tanto para entrada quanto para saída de produtos de Previdência, atingindo mais de 2 milhões de clientes.

Previdência privada

Com objetivo de atrair ou manter clientes, o Banco do Brasil também zerou taxa para investimentos em previdência privada. As reduções nas taxas dos investimentos em previdência privada ocorrem por efeito da redução da taxa básica de juros, a Selic. Com a taxa básica mais baixa, atualmente em 6,5% ao ano, os rendimentos dos planos de previdência estão menores, reduzindo assim, a procura dos clientes.

Segundo o Banco do Brasil, a taxa para os clientes que investem em planos de previdência (PGBL e VGBL) será zerada, tanto para aplicações quanto para resgates.

As novas condições para os investimentos no Banco do Brasil entram em vigor amanhã (21) e valem para todos os clientes que possuem esses produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios.

“Com essas medidas, o BB alinha os custos desses produtos à nova prática de mercado e fortalece o posicionamento junto aos clientes investidores, valorizando o relacionamento de longo prazo e contribuindo para a fidelização, a retenção e para o crescimento sustentável dos negócios”, disse o banco.

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