Tópicos | transparência

A segunda parcial da prestação de contas dos candidatos a cargos eletivos, partidos políticos e comitês financeiros inicia nesta quinta-feira (28). Os dados devem ser entregues até a próxima terça (2). A parcial será divulgada pela justiça eleitoral no dia 6 de setembro. 

As prestações devem conter a discriminação dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos que realizaram, detalhando doadores e fornecedores. Nos casos em que os candidatos, partidos e comitês financeiros não encaminharem as prestações de contas parciais, a Justiça Eleitoral divulgará os saldos financeiros, a débito e a crédito, dos extratos bancários enviados pelas instituições financeiras. 

##RECOMENDA##

A primeira parcial foi realizada entre os dias 28 de julho e 2 de agosto. Em Pernambuco, o gasto com a campanha de governador chegou a casa dos R$7 milhões. Os maiores gastos e arrecadações envolvem os candidatos Armando Monteiro (PTB). Ele arrecadou R$ 3,82 milhões e gastou R$ 3,62 milhões. O postulante da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB) teve um total das despesas na casa dos R$ 3,54 milhões e arrecadou R$ 3,30 milhões. Com uma campanha menor, Zé Gomes (PSOL) arrecadou R$ 7,4 mil e gastou R$ 7,2 mil. 

A partir da próxima semana, as reuniões públicas da diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) passarão a ser realizadas em um auditório na sede do órgão regulador, abertas ao público. Até a reunião desta quinta-feira (10), as sessões eram realizadas em uma sala fechada, com transmissão pela internet e em um telão no edifício principal da agência.

A mudança para um local acessível ao público em geral já estava prevista em medidas anteriores que visam dar mais transparência às decisões da diretoria colegiada da Anatel.

##RECOMENDA##

Dois anos após a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação- LAI (Lei 12.527/11), a Câmara dos Deputados identificou um aumento de quase 10% na procura por dados em relação ao primeiro ano. Entre maio do ano passado e abril de 2014, a Casa Legislativa  recebeu 31.270 solicitações de informações. Já entre maio de 2012 e abril de 2013, primeiro ano de vigência da LAI, a instituição recebeu 28.553 solicitações de informações. Na comparação entre os dois períodos, verificou-se ainda que os atendimentos presenciais aumentaram de 21.076 para 23.060.

O Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados é o órgão responsável por gerenciar e sistematizar as demandas nesta área, por meio do Serviço de Informação ao Cidadão. As informações são distribuídas em macrotemas como atividade legislativa, Assembleia Nacional Constituinte (que completou 25 anos em 2013), proposições legislativas, deputados, legislação e institucional.

##RECOMENDA##

Apesar do aumento da demanda, a instituição aprimorou o resultado positivo obtido no primeiro ano no que se refere à rapidez no atendimento das solicitações, respondendo a 89% delas (25.639 pedidos) em menos de um dia. No período anterior, 87% das solicitações foram atendidas neste prazo.

Neste segundo ano de vigência da LAI, a Câmara não classificou nenhuma informação como sigilosa. Além disso, declarou a desclassificação de diversos documentos considerados secretos, possibilitando a qualquer interessado acesso integral a seu conteúdo. Entre os documentos desclassificados estão atas de reuniões secretas e reservadas da CPI da Dívida Externa, realizada nos anos de 1983 e 1984, e documentos enviados por diversos órgãos públicos, na década de 60, à CPI da Venda de Terras a Estrangeiros.

Lançado em parceira pela Fundação Brava e pelo Insper, o portal Meu Município organiza e disponibiliza, dados sobre as finanças dos municípios brasileiros. O site www.meumunicipio.org.br reúne informações como receita, despesa, nível de investimento e endividamento, entre outros, para consulta aberta e interativa voltada especialmente para gestores públicos e para o cidadão.

“A base para informações do portal é pública e está disponível no site do Ministério da Fazenda – Secretaria do Tesouro Nacional e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Nosso objetivo, com o Portal, é facilitar a visualização dos dados, apresentando-os de forma simples, prática e que possa auxiliar os gestores públicos em suas análises e decisões. Assim, contribuímos para aumentar a transparência de informações à população e auxiliar o administrador público”, explica a diretora executiva da Fundação Brava, Denise Yagui.

##RECOMENDA##

O site apresenta um verdadeiro raio X das finanças dos mais de 5 mil municípios do país que disponibilizaram as informações no site do Tesouro Nacional. É possível verificar, por exemplo, quanto um município arrecada com receita tributária ou com transferências intergovernamentais ou ainda, saber como estão distribuídas as suas despesas entre educação, saúde, transporte, saneamento, etc. Além disso, o portal oferece a possibilidade do usuário de comparar suas receitas e despesas com outros municípios.

“A ferramenta é útil, pois oferece comparações automáticas entre o município selecionado com outros municípios de porte semelhante, segundo variáveis disponíveis no Censo IBGE 2010. Além disso, é possível escolher o grupo de comparação e analisar a série histórica, possibilitando uma análise mais aprofundada dos dados relativos às finanças municipais de determinada cidade ou grupo”, afirma o vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa.

O estímulo à participação e à interatividade também faz parte do objetivo do site: o portal disponibiliza um canal especialmente voltado para que os usuários enviem suas ideias e sugestões. Futuramente, também será possível compartilhar estas análises em suas redes sociais.

 

 

Estudo da Transparência Brasil, entidade cuja principal bandeira é o combate à corrupção, revela que 62% dos 238 conselheiros de tribunais de contas conquistaram os cargos depois de exercer mandatos políticos ou posições em governos. Segundo o relatório, os tribunais são caros, altamente politizados e "desenhados para não funcionar".

Além dos 62% de ex-políticos, cerca de 15% dos integrantes dos tribunais são parentes de algum político local - o que coloca em questão sua independência para atuar como fiscais da administração pública. Esse cenário vale tanto para as cortes estaduais quanto para o Tribunal de Contas da União (TCU), como mostrou recentemente o episódio Gim Argello.

##RECOMENDA##

Nos tribunais de contas pelo País, dois terços dos integrantes são nomeados pelo Legislativo e um terço pelo Executivo. "Eles costumam ser indicados justamente para neutralizar o papel fiscalizador desses órgãos - e, de quebra, para agradar a correligionários, parentes e aliados", diz o relatório elaborado por Natália Paiva e Juliana Sakai.

O estudo detectou que dois em cada cinco conselheiros sofrem processos ou foram condenados na Justiça ou nos próprios tribunais de contas - até por improbidade administrativa e peculato. Em Goiás, cinco dos sete conselheiros do TCE têm pendências na Justiça.

Segundo o relatório, as exigências previstas na Constituição são frouxas. As exigências se restringem a aspectos formais - ter entre 35 e 70 anos de idade e uma década de experiência profissional correlata - e a questões subjetivas, como "idoneidade moral", "reputação ilibada" e "notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública".

Na prática, os critérios técnicos ficam em segundo plano. "A indicação política é a regra na escolha de conselheiros, o que faz com que as votações nas Assembleias, nas Câmaras e no Congresso sejam jogos de cartas marcadas", diz o estudo.

Os cargos são cobiçados por políticos em fim de carreira, entre outros pontos, por garantir uma aposentadoria confortável. "Em geral, o salário é de R$ 26.500, além de gratificações, verbas de gabinete uniformemente obscuras, prerrogativa de nomear funcionários comissionados e vitaliciedade no cargo (com aposentadoria compulsória aos 70 anos)."

Contas caras

Os tribunais, que são órgãos auxiliares do Poder Legislativo, têm uma estrutura tão cara que, em muitos casos, acabam custando aos cofres públicos quase tanto quanto as Assembleias Legislativas.

No Rio, o orçamento da Assembleia é de R$ 682 milhões, enquanto o do TCE chega a R$ 593 milhões. Em outras cinco unidades da Federação (Amazonas, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Pernambuco), os gastos dos tribunais de contas equivalem a 70% ou mais do total consumido pelas Assembleias.

Mesmo quando as cortes exercem poder fiscalizador, raramente as punições se concretizam. "Como os TCs não fazem parte do Poder Judiciário, o julgamento das contas segue o formato de um tribunal administrativo, o que provoca impacto sobre a validade de suas decisões."

No caso do TCU, "a relação entre multas aplicadas e pagas é baixíssima: 4,6% entre 2005 e 2009 e 8,3% entre 2008 e 2010, segundo dados do próprio tribunal". "Pode-se inferir que nos TCEs e TCMs a efetividade tende a ser ainda mais baixa. O que leva ao questionamento natural sobre se o dinheiro público investido na manutenção dessas cortes fortemente politizadas tem o retorno esperado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Diretor-Geral do Senado Federal, Hélder Rebouças, e representantes da Ouvidoria da Controladoria Geral da União (CGU) estabeleceram nesta sexta-feira (25) as bases para um acordo de cooperação técnica e parceria para implementar um sistema que atenda às exigências da Lei de Acesso à Informação relativas às Câmaras Municipais. O sistema vai funcionar por meio da rede do Interlegis.

Na reunião desta sexta-feira (25) ficou decidida a criação de um núcleo de trabalho com integrantes do Senado e da CGU para analisar e viabilizar a compatibilização de plataformas tecnológicas, permitindo um conjunto de possibilidades para utilização do sistema da CGU transportado para software livre pela Prefeitura de Natal.

##RECOMENDA##

O sistema da CGU disponibilizará cursos como “Ouvidoria na Administração Pública”, que além de possibilitar às Casas Legislativas atenderem à Lei de Acesso à Informação, também é pré-requisito para qualificação de Ouvidores. Outros dois cursos estarão prontos no meio do ano. A rede do Interlegis atualmente hospeda mais de 600 Câmaras Municipais que poderão se beneficiar do sistema da GCU. Os demais legislativos podem se unir à rede de outras formas. Senado e CGU têm um histórico de cooperação em ações para implantação da LAI em larga escala.

“Ampliar a parceria com a Controladoria Geral da União beneficia a gestão do Senado e do Legislativo como um todo, sobretudo nos quesitos da qualidade do gasto e da transparência. Há muitos espaços em que podemos interagir e colaborar”, afirmou Hélder.

 

Matéria para às 21:30

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi à tribuna do Senado apresentar o seu projeto de lei que obriga o Governo Federal a divulgar todas as suas despesas com publicidade. Caso seja aprovado, o PL 86/2014 atingirá os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, a Defensoria Pública da União e as autarquias e fundações públicas federais. 

##RECOMENDA##

“O meu projeto estabelece um duplo dever de transparência, pois a administração pública deverá divulgar as despesas com produção e veiculação de cada anúncio ou campanha publicitária, além de manter e publicar semestralmente uma consolidação desses gastos. Inclusive, especificando os fornecedores do serviço de publicidade”, explicou o peemedebista, nesta terça-feira (25).

De acordo com o parlamentar, a sua proposta é de fácil aplicabilidade. “Ao contrário do que muitos podem imaginar, especialmente o Governo Federal, não será dificultosa a obrigação de divulgar os gastos em cada anúncio ou inserção. Afinal de contas, essa obrigatoriedade já se aplica, desde 2009, às despesas de publicidade realizadas pelos candidatos a mandato eletivo conforme o parágrafo 1° do artigo 43, da Lei de Eleições”,  argumentou.

O parlamentar ainda lembrou que as despesas com serviços de publicidade do Governo Federal, em dez anos de gestão do PT, chegaram a cerca de R$16 bilhões. Segundo Jarbas, a presidente Dilma Rousseff (PT) gastou com publicidade 23% a mais do que foi gasto nos oito anos do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Para o senador, ainda que das campanhas publicitárias não constem nomes ou imagens de agentes públicos, se percebe um tremendo desvirtuamento da regra constitucional que prevê o caráter educativo, informativo ou de orientação social da publicidade governamental. “Este fato pode e deve ser corrigido pelo legislador, por intermédio da instituição do melhor mecanismo de controle em um Estado Democrático de Direito, que é a transparência na aplicação dos recursos públicos. Os contribuintes têm o direito de saber como o Governo gasta o dinheiro dos impostos. E é justamente esse o objetivo dessa minha proposição”, disse o peemedebista.

 

Segundo dados do Portal da Transparência, existem atualmente 8.375 cargos comissionados vagos na administração direta do governo paulista, além dos mais de 7.000 ocupados por servidores. As vagas foram criadas por decreto. A secretaria estadual com mais empregos "disponíveis" é da Saúde. Dos 4.910 cargos vagos, 1.458 estão preenchidos. Os demais, 3.452, estão vagos.

Responsável pela tabulação dos números do funcionalismo estadual, a Secretaria de Gestão também conta com mais cargos vagos: 948 dos 1.408 da pasta. Já na Casa Civil o cenário é diferente: apenas 62 dos 460 cargos existentes estão sem ocupante.

##RECOMENDA##

A bancada do PT na Assembleia Legislativa usa esses dados para atacar o governador Geraldo Alckmin, que deve disputar a reeleição em outubro. "No DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), por exemplo, foram criados 2.366 cargos em 2013, mas só 967 estão efetivamente ocupados. O restante pode receber indicação a qualquer momento", diz o líder do PT na Casa. Luiz Claudio Marcolino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado Mendonça Filho (DEM) apresentou um projeto de lei a Câmara Federal que propõe a identificação obrigatória de doações a pessoas físicas em campanhas de qualquer finalidade. Segundo o democrata, o objetivo do PL 7.171/2014 é permitir um mecanismo de fiscalização por parte do Estado a fim de se evitar doações ilegais. O parlamentar decidiu apresentar a matéria depois que surgiram suspeitas em torno das campanhas de arrecadação de recursos por parte de condenados no processo do mensalão para o pagamento de multas estipuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O grande objetivo dessa proposta é a transparência para que a população possa tomar conhecimento de qualquer mobilização em torno de doações de pessoas físicas e jurídicas para evitar fraude, desvio de finalidade de recursos que possam ser captados de forma ilegal. Precisamos ter total acompanhamento, inclusive, com centralização de conta bancária para evitarmos que, numa mobilização dessa, se produza fraude ou muitas vezes uso de recursos que não possam ser doados para qualquer campanha dessa natureza”, argumentou o democrata.

##RECOMENDA##

De acordo com a proposta, quando houver contribuição feita por cidadãos ou empresas deverá ser aberta uma conta bancária para registrar a movimentação financeira em favor do beneficiário. Além disso, os bancos deverão identificar nos extratos da conta corrente em questão o doador, incluindo o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O PL especifica que esse extrato deve ser fornecido pela instituição financeira independente de autorização judicial.

A proposição ainda prevê a realização de doações por meio de página na internet. Neste caso, o uso de cartão de crédito será permitido desde que o doador também seja identificado e haja a emissão de recibo para cada contribuição efetivada.

O deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) comemorou a dupla aprovação, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), do que chamou de “pacote ético”, nesta quarta-feira (11). Durante reunião extraordinária da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei º 1584/2013, que proíbe a inauguração de obras públicas incompletas, e o 1588/2013, que regula o acesso à informações na Alepe – este último também foi aprovado em segunda votação no plenário.

O primeiro, de autoria do tucano, proíbe o poder público estadual de realizar solenidade, cerimônia ou qualquer ato para inauguração de obras públicas que estejam incompletas. Já o segundo projeto regula o acesso a informações no âmbito da Assembleia, de acordo com as normas da Lei Federal nº 12.527 – a chamada Lei de Acesso à Informação -, instituindo o Portal de Transparência da Casa.

##RECOMENDA##

Para Daniel, a aprovação das leis foi uma conquista para a sociedade. Segundo ele, “a partir de agora, a imprensa, a sociedade civil, os parlamentares, todos vão poder fiscalizar amparados nas leis”. Em relação à que proíbe a inauguração de obras inacabadas, o líder da oposição disse que “é uma vitória que se refere não sobre esse governo especificamente, não sobre essa gestão, é uma vitória porque isso devia ser um princípio de todos os governos e que agora vai virar lei”.

 

A implementação do Portal da Transparência em diversos municípios do agreste e sertão pernambucano foi alvo de duas recomendações expedidas na última segunda-feira (9), Dia Internacional de Combate à Corrupção, pelas unidades do Ministério Público Federal (MPF) em Garanhuns – conjuntamente com o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) – e Serra Talhada. Os documentos têm o objetivo de evitar situações danosas ao patrimônio público e a caracterização de atos de improbidade administrativa.

De acordo com os procuradores da República Antônio Nilo Rayol, Maria Marília Calado de Moura (Garanhuns) e Natália Lourenço Soares (Serra Talhada), os prazos estabelecidos por lei para que os municípios regulamentassem as obrigações impostas – referentes ao acesso à informação e à criação de portais da transparência – já se encerraram. Levantamento concluído em outubro pela Controladoria Geral da União apontou que os municípios em questão ainda não se adequaram.

##RECOMENDA##

As recomendações foram decorrentes de audiências públicas realizadas em Serra Talhada e Garanhuns, nos dias 28 de novembro e 9 de dezembro, respectivamente. MPF e MPPE recomendam que as prefeituras municipais implementem seus respectivos portais da transparência, que devem disponibilizar informações relativas às despesas pagas e receitas arrecadadas, licitações, contratos, convênios, quadros funcionais, servidores cedidos e temporários, despesas com diárias e passagens, planos de carreira, leis municipais vigentes e data de atualização dos portais.

Mais transparência

Os municípios abrangidos pela recomendação do MPF em Garanhuns e MPPE são: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmeirina, Paranatama, Quipapá, Saloá, São Bento do Una, São João, Terezinha, Alagoinha, Arcoverde, Buíque, Ibimirim, Iguaraci, Inajá, Ingazeira, Itaíba, Manari, Pedra, Pesqueira, Poção, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Tuparetama e Venturosa. O prazo dado para a implementação dos portais é de 90 dias.

No caso da recomendação expedida pelo MPF em Serra Talhada, com participação do MPPE, os municípios são os seguintes: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Custódia, Flores, Floresta, Itapetim, Jatobá, Petrolândia, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Solidão, Tabira e Triunfo.

Um dos polêmicos projetos do legislativo municipal será votado na Câmara de Vereadores do Recife, nesta segunda-feira (25). De autoria do vereador Jayme Asfora (PMDB), o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município prevê a extinção do voto secreto na Casa José Mariano para a escolha de mesa diretora e também para apreciação de vetos do Executivo.

Segundo Asfora, para que possa valer no âmbito do Regimento Interno da Casa, o projeto de emenda precisa ser aprovado. O vereador lembrou ainda que enquanto o Senado discute a extinção, o voto secreto já deixou de existir nas Assembleias Legislativas de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Acre, Amazonas, São Paulo e Espírito Santo e também nas Câmaras dos Vereadores de Salvador e Belo Horizonte.

##RECOMENDA##

De acordo com o vereador, o principal objetivo da iniciativa é garantir que a sociedade tenha acesso a todos os tipos de discussões - sem nenhuma exceção - que são travadas dentro da Casa José Mariano, bem como tenham conhecimento pleno de como votam seus parlamentares.

A proposta será apreciada durante sessão plenária desta segunda-feira (25), a partir das 15h, na Casa José Mariano. 

 

 

 

 

A defesa dos acusados dos ataques de 11 de setembro de 2001 pediram nesta sexta-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, torne públicas as informações sobre o programa de prisões secretas da CIA sob a administração Bush onde os cinco homens foram torturados.

Em uma carta a Obama, o comandante Walter Ruiz, advogado do saudita Mustafa al-Hussain, a quem se juntaram os outros advogados de defesa, pediu para ter acesso às informações sobre esse programa, invocando a Convenção das Nações Unidas sobre a Tortura.

##RECOMENDA##

"Hoje os oficiais uniformizados e nossos colegas civis se unem para pedir ao nosso presidente que confirme suas obrigações para com a Convenção contra a Tortura e retire as restrições sobre documentos classificados que impedem nossa busca por justiça", pede o comunicado que acompanhou a carta.

Após suas detenções, em 2002 e 2003, os cinco homens passaram três anos em prisões secretas da CIA no exterior, onde sofreram maus tratos em interrogatórios comparados a torturas.

As autoridades americanas chegaram a admitir que Khaled Sheij Mohamed, o autoproclamado cérebro dos atentados de 11 de setembro de 2001, sofreu 183 sessões de 'submarino' (simulação de afogamento).

Durante esta semana de audiências preliminares na base naval americana de Guantánamo, ilha de Cuba, onde estão os cinco detidos desde 2006, seus advogados invocaram a Convenção contra a Tortura para exigir que seja desconsiderada a pena capital a que seus clientes podem ser condenados.

"Os crimes de guerra não devem ser considerados informação sigilosa", acrescentou Walter Ruiz.

A Câmara de Olinda será a primeira Casa Municipal a contar com o dever de publicar atos normativos e administrativos no portal da transparência. A Lei partiu do vereador Jorge Federal (PSD), já foi sancionada pelo prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) e deverá entrar em vigor 120 dias após a data da publicação – ocorrida em dia 24 de setembro.

O portal da transparência da Câmara de Vereadores poderá ser acessado por qualquer cidadão sem a necessidade de cadastro prévio ou utilização de senha e além de serem publicados os atos municipais, a iniciativa inclui também,  a exibição de várias outras informações como todos os contratos firmados pelo poder legislativo do município já celebrados a partir de janeiro de 2013, com órgãos da administração direta e indireta, bem como seus aditivos, que importem ou não na realização de despesas públicas, inclusive os que tratem sobre a aquisição e locação de bens móveis e imóveis, material de consumo, doações, sessões, contratações de servidores, entre outras coisas.

##RECOMENDA##

 

A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) vai apresentar, nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um Projeto de Lei Complementar que garante punição para os prefeitos pernambucanos que prejudicarem a transição da gestão para o sucessor eleito. A matéria foi elaborada, segundo Raquel, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual (MPPE).  Os órgãos já estudavam maneiras de fiscalizar com mais rigor o trabalho de transição.

A ideia da deputada é evitar cenas como as registradas em janeiro deste ano em algumas prefeituras, que tiveram arquivos deletados, equipamentos e infraestrutura propositalmente danificados ou desaparecidos. Aqueles que, ao passar a gestão ao sucessor, desrespeitarem as regras democráticas serão responsabilizados e sujeitos a penas mais rigorosas.

##RECOMENDA##

"Nós vamos propor a criação de uma Comissão com o objetivo de preparar o processo transitório e garantir que o prefeito sucessor, não perca seis meses da sua gestão, tentando reorganizar os estragos deixados pelo antecessor", disse. Uma lei já regulariza o processo em âmbito nacional.

 

A aprovação do fim do voto secreto de forma parcial na Câmara do Recife não define a absoluta satisfação dos vereadores. Mesmo que a proposta tenha obtido 28 votos nessa segunda-feira (9), alguns parlamentares como o líder da oposição, Raul Jungmann (PPS), defende em partes a proposta e acredita que em alguns aspectos deverá ainda permanecer em segredo as decisões do legislativo.

Para demonstrar sua posição sobre o assunto, o opositor do governo listou alguns pontos defendidos por ele e contextualizou. De acordo com Jungmann o voto deveria ser “abertíssimo para a cassação de mandatos de corruptos e ladrões (a exemplo do deputado Donadon e fechado para votação dos vetos presidenciais e eleição do presidente e da mesa diretora do Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais”, expôs.

##RECOMENDA##

Depois de externar sua opinião sobre o voto aberto, o parlamentar explicou o motivo de sua decisão em relação as restrições exibidas. “O voto aberto para cassação de mandato é uma arma contra o corporativismo do Legislativo, que tenda a absolver os que cometem crimes, embora nem sempre. Já o voto fechado para votação de vetos às leis dos prefeitos, governadores e presidentes é uma defesa do Poder Legislativo contra as pressões, chantagem e arbitrariedades do Executivo. Se, nesse caso, o voto for aberto, o parlamentar ficará indefeso diante dos poderes de prefeitos, governadores e presidentes. E dificilmente poderá fazer valer a vontade do seu eleitor ou a sua própria“, justificou.

Ratificando seu ponto de vista, o vereador argumentou sua posição comparando-a com a época da ditadura. “Votar pelo voto aberto na cassação de corruptos é defesa da ética; mas votar pelo voto aberto nos vetos presidenciais e eleição da mesa diretora do Legislativo é acolher a vontade das ditaduras e dos tiranos”, declarou.

 

 

 

A Câmara de Vereadores do Recife aprovou na tarde desta segunda-feira (9), durante sessão plenária, o fim do voto secreto. A proposta, que possui apenas duas restrições, foi acatada por 28 parlamentares que estavam presentes na Casa José Mariano.

Com a aprovação do Projeto de Lei, os únicos procedimentos que ainda permanecerão secretos serão o veto do Executivo e a eleição da mesa diretora. No entanto, para esses dois casos, já existem projetos tramitando na Casa Municipal, mas não há previsão de quando poderão ser votados.

##RECOMENDA##

*Com informações de Alex Ribeiro

A decisão de tornar aberta a votação na Câmara Federal Deputados trouxe à tona, a extinção do voto secreto também na Câmara do Recife. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 349 foi aprovada na noite dessa terça-feira (3) nem Brasília. Porém, mesmo antes da aprovação, o assunto foi abordado pelo vereador Jayme Asfora (PMDB), na sessão plenária dessa terça, da Casa José Mariano.

Impulsionado pela manutenção do mandato do deputado Natan Donadon (sem partido/RO), pela Câmara Federal, embora tenha sido condenado pelo judiciário e preso, o peemedebista defendeu o voto aberto. “O país ficou estarrecido com a prisão do deputado condenado pelo judiciário, mas que não perdeu seu mandato, mantido pelo voto secreto de seus pares na Câmara Federal”, relembrou.

##RECOMENDA##

Depois de relembrar o caso de Donadon, Asfora propôs projetos de lei para acabar com o voto secreto em todas as esferas da Casa legislativa. “É preciso consagrar esse pacote ético e aprovar o final do voto secreto para eleição da mesa diretora da Casa e na votação dos vetos do Executivo”, solicitou.

A sugestão do peemedebista foi rebatida pelo presidente da Casa, vereador Vicente André Gomes (PSB). “Algumas vezes o voto secreto protege o poder e em outras protege o parlamentar para que vote algo, mesmo que não agrade à sociedade. É um dilema grave e por isso penso que pode haver o voto híbrido, com respaldo do plenário”, justificou exemplificado casos fora do País. “Aquilo que for da vontade popular o voto deve ser aberto, e o que for para proteger o poder, o voto seria fechado. Nos Estados Unidos é assim”, argumentou.

O líder da oposição na Casa José Mariano, vereador Raul Jungmann (PPS), também tem opiniões diferentes de Asfora. “Ao votar secreto, os parlamentares garantem que o resultado seja a expressão da liberdade de escolha e não sofram pressão do poder econômico ou político. O voto é secreto no judiciário e no executivo, não há porque ser aberto no legislativo, que ficaria à mercê de outros poderes”, alegou.

 

 

A Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) n° 04/2011 de autoria do deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), pode acabar de vez com o voto secreto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (13). A proposta será debatida na sessão plenária marcada para às 14h30, na Casa Joaquim Nabuco.  

Para ser válida, a proposta deverá ser aprovada pela maioria dos deputados da Alepe. A PEC já tem o apoio do presidente da Casa Joaquim Nabuco, deputado Guilherme Uchoa (PDT) e de outros parlamentares como Terezinha Nunes (PSDB), por exemplo.

##RECOMENDA##

Para o autor do projeto, a decisão trará mais transparência entre os parlamentares e a população. “Este projeto busca dar mais transparência dos parlamentares à sociedade. Hoje a gente vive num momento que a sociedade cobra ainda mais da classe política, os seus posicionamentos e as suas posturas, e querem saber como votam seus representantes”, justificou Sílvio Costa Filho.

Aprovação - Se a PEC for aprovada serão abertas as votações em Plenário, para eleição da Mesa Diretora e cassação de mandatos de parlamentares. 

 

 

 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrou "transparência total e absoluta" na investigação de um suposto cartel no metrô e nos trens metropolitanos em São Paulo, em evento que instituiu uma comissão de transparência com integrantes da sociedade civil para analisar o caso. "Só a transparência absoluta, não a transparência parcial, ou enviesada, vai nos trazer a verdade", afirmou o governador a jornalistas, após a cerimônia. "Sou o maior interessado nessa verdade total", completou.

O governador disse que o grupo, formado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo e da Transparência Brasil, entre outros, terá "liberdade absoluta". Segundo Alckmin, a população paulista deseja a "punição de empresas, ressarcimento do erário público e, caso haja agente público envolvido, seja quem for, a rigorosa punição". Para ele, que não respondeu às perguntas dos jornalistas presentes, criar uma comissão com participação da sociedade civil é uma "iniciativa inovadora".

##RECOMENDA##

Alckmin lembrou que pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que disponibilizasse as informações sobre a investigação do cartel para o governo do Estado, mas teve a demanda negada. Hoje, o governador reforçou a necessidade da transparência total e o corregedor-geral de Administração do Estado, Gustavo Ungaro, lembrou que foram feitos dois pedidos administrativos para ter acesso às informações, mas sem êxito. Segundo Ungaro, o pedido foi feito de forma oficial, por meio da Procuradoria Geral do Estado.

"Queremos que todas as investigações sigam até as últimas consequências", reiterou Alckmin, que disse ainda ser o maior interessado na "verdade total" e que a própria Corregedoria Geral já faz as investigações. O interlocutor do governo com a comissão criada hoje será o próprio Ungaro.

Durante o evento no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin foi questionado pelo diretor da Transparência Brasil, Cláudio Abramo, sobre o limite de independência da comissão com relação ao governo, já que no evento estavam presentes diversos secretários de Estado.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando