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A Controladoria-Geral da União (CGU) recebe, até sexta-feira (24), as inscrições dos municípios brasileiros interessados em participar da segunda edição da Escala Brasil Transparente (EBT), metodologia criada para medir a transparência de estados e municípios do país. Para participar, basta enviar e-mail para brasiltransparente@cgu.gov.br.

A ideia do ranking é refletir sobre o cenário de transparência em todo o Brasil. Podem se inscrever quaisquer municípios, independente do número de habitantes. Todos os entes avaliados receberão uma nota de 0 a 10 pontos, calculada pela soma de dois critérios: regulamentação da Lei de Acesso (25%) e efetiva existência e atuação do Serviço de Informação ao Cidadão (75%).

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A nova edição da EBT avaliará os primeiros duzentos municípios que se inscreverem, além dos 492 estados e municípios que já foram avaliados na primeira edição, com foco na representatividade estadual e regional. A partir dos resultados, a CGU se dispõe a auxiliar o ente que tiver dificuldade em implementar os mecanismos de governo aberto, por meio do Programa Brasil Transparente.

Na primeira medição, Pernambuco ocupou a 11ª posição no ranking dos estados, recebendo a nota 8,61. Entre os municípios analisados, Recife foi o nono mais transparente com a nota 8,75. Considerando apenas as capitais, a cidade ocupou a quarta colocação.

Para o ministro-chefe da CGU, Valdim Simão, a primeira medição foi importante porque mostrou que, apesar de avanços, a Lei de Acesso à Informação ainda não está consolidada no País. "Corrupção não é só uma questão de caráter, é também questão de oportunidade. Na medida em que nós aperfeiçoamos a lei, e a transparência é uma ferramenta essencial para isso, nós inibimos a corrupção", frisou.

Tramita na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição 72/15, que pretende tornar públicas todas as operações realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta, do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), estabelece que a divulgação seja regulamentada por lei após a aprovação da PEC. A transparência no BNDES é o principal motivo para a aprovação da CPI que vai investigar contratos do banco com países como o Chile.

Recentemente, o Congresso aprovou legislação que previa a abertura de informações de empréstimos concedidos pelo BNDES no ano passado, mas o dispositivo foi vetado pela presidente Dilma Rousseff. A presidente alegou que o banco tem políticas de transparência e que a divulgação irrestrita de informações sobre as operações bancárias poderia ferir sigilos e prejudicar o empresariado ao propagar dados sobre as políticas de preços praticadas. 

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O deputado Alceu Moreira, no entanto, defende maior transparência das operações do banco. "É claro que a operação em si pode necessitar de sigilo, por causa da concorrência. Afinal de contas, o banco financia negócios. Agora, o banco não poder ficar com sigilo absoluto sobre as suas operações pelo volume, pelo modelo de financiamento, pelos juros financiados, pela viabilidade do negócio. Essas questões todas devem ser auditadas pelo TCU.”

Já o deputado Afonso Florence (PT-BA) apoia o veto de Dilma e afirma que a divulgação de determinadas informações pode prejudicar a competitividade das empresas no País. "No Brasil, como em todos os países do mundo, do sistema financeiro internacional com regras estabelecidas, há transparência. O que não é aberto? É o sigilo do tomador [de empréstimo]. Em nenhum lugar do mundo isso é aberto.”

A PEC terá sua admissibilidade avaliada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovada, será analisada por uma comissão especial a ser criada especificamente para esse fim. Depois, seguirá para o Plenário, onde precisará ser votada em dois turnos.

*Com informações da Agência Câmara

O Partido Social Democrático (PSD) exibirá nesta terça-feira (9) seu programa partidário com duração de dez minutos. A veiculação que irá ao ar em rede nacional às 20h e às 20h30, respectivamente na rádio e Televisão defenderá a ampliação das mulheres na política e mostrará a atuação de alguns governadores nos Estados. 

Sem a fala de líderes do PSD, a propaganda é exibida por três jovens durante todo o tempo. A legenda que diz ser “o partido do novo e da transparência que houve com humildade e sem preconceito o que o povo quer”, elencará alguns temas durante como a importância da igualdade de gêneros e consequentemente a ampliação das mulheres na política, entre outros. 

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A inserção fala ainda da educação, vista como a “principal reforma que o Brasil precisa fazer” e a saúde. O PSD também reconhece na veiculação as dificuldades enfrentadas pelo Brasil e afirma ser preciso governar com “rigor e transparência” e finaliza o programa com ações de alguns governadores do partido pelo país afora e convidando às pessoas a participarem de curso de formação política promovido pela legenda e de se filiarem a sigla.

Confira a propaganda completa abaixo:

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) criticou duramente o veto presidencial de Dilma Rousseff (PT) em relação ao fim do sigilo das operações do BNDES. Em nota, o parlamentar disse que se surpreendeu com a atitude da petista.

“Após apresentar um vasto pacote de maldades com as recentes medidas provisórias retirando direitos de trabalhadores, viúvas e pensionistas, eis que a presidente da República nos surpreende mais uma vez, agora vetando o fim do sigilo das operações do BNDES”, destacou o tucano.

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Segundo Daniel Coelho, a postura de Dilma é inadmissível. “É inaceitável que nos dias de hoje, num momento de ajustes e com a economia em crise, a chefe do Poder Executivo seja contrária a uma medida que pretende dar mais transparência no que se refere ao uso do dinheiro público”, disparou.

Para o tucano a alternativa agora é esperar uma postura contrária do Congresso Nacional, em relação ao veto da petista. “Esperamos que o Congresso tome a medida correta, que atenda os interesses da sociedade já tão insatisfeita com as recentes atitudes do governo federal, e derrube este veto autoritário, que nos faz questionar porque razão a presidente não quer dar transparência às operações realizadas pelo BNDES. Se tudo é feito de maneira correta, o que há para esconder? Vamos aguardar e esperar, repito, que o veto seja derrubado e a sociedade tenha acesso às informações que lhe são de direito”, questionou o deputado. 

O cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelos órgãos federais melhorou em 2014 em relação a 2013, conclui levantamento da ONG Artigo 19, com sede no Reino Unido e representação no Brasil. O Judiciário ainda precisa aprimorar seus mecanismos: só 56% dos pedidos de informação enviados pela ONG tiveram respostas consideradas satisfatórias, e em 20% dos casos o dado foi negado.

O levantamento ocorreu só no âmbito federal. Das 255 solicitações, 68,2% foram respondidas integralmente e 23,2%, parcialmente. Só 2% ficaram sem retorno. Em 5,5% dos casos a resposta foi negativa (houve situações em que os órgãos alegaram não ter o dado).

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Em 2013, ainda que a maioria deles já contasse com departamentos encarregados de fornecer as informações, um terço dos pedidos teve respostas incompletas ou com fundamentação inadequada. A conclusão é de que o acesso melhorou no último ano, mas ainda está aquém do que se esperava, após três anos de vigência da lei.

Foram analisados 51 órgãos: os 38 do Executivo ficaram bem posicionados, a Câmara dos Deputados e o Senado apresentaram "progressos consideráveis" em relação a 2013 e a Justiça (11 órgãos pesquisados) permanece o poder mais fechado - 9,1% dos pedidos ficaram sem qualquer resposta.

Para produzir o relatório, a ONG, focada na defesa dos direitos humanos, liberdade de expressão e acesso à informação pública, analisou a chamada transparência ativa, que se refere às informações divulgadas espontaneamente nos sites oficiais, e a passiva, ou seja, as respostas aos questionamentos enviados aos órgãos, examinadas quantitativa e qualitativamente.

Das 190 solicitações mandadas a ministérios e secretarias, 73,2% voltaram com a informação completa. Em média, levaram 16 dias para chegar (o prazo legal é de 20 dias). A média da Câmara e do Senado foi de 60%. Já os 11 órgãos do Judiciário deram apenas 50,9% de respostas integrais.

A diretora executiva da Artigo 19, Paula Martins, considera a falta de transparência um traço cultural, perceptível não só em órgãos públicos, mas na sociedade brasileira em geral. O relatório mostrou que o funcionário encarregado de dar acesso às informações em geral não é valorizado, o que reflete a falta de comprometimento dos órgãos com o cumprimento da lei.

"É um trabalho que ninguém quer, a pessoa fica sozinha na função e não tem documentos organizados nos quais pesquisar. Os órgãos dizem não ter orçamento específico para isso. O acesso à informação tem valor em si mesmo, e gera mais eficiência, melhor governança e controle social, e leva à conquista de outros direitos humanos", disse.

A lei n.º 12.527/2011 regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas e entrou em vigor em 16 de maio de 2012, "criando mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades".

No mundo em desenvolvimento, México e Chile se destacam quanto à transparência das informações públicas; nos países ricos, Suécia, Estados Unidos e Inglaterra são exemplos.

Sem agendas públicas nesta segunda-feira (13), governador Paulo Câmara (PSB) aproveitou o dia para assinar no Palácio do Campo das Princesas, um termo de cooperação técnica entre o Executivo e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O documento autoriza o acesso do Governo estadual ao banco de dados do Legislativo, que, além das leis aprovadas pelos deputados estaduais, passará a contar também com os decretos editados pelo Estado.

A medida não gera custos e tem o objetivo de facilitar o compartilhamento de informações entre os poderes, ampliando a transparência das ações de governo e a consulta popular. "Esse convênio permitirá que Executivo e Legislativo aumentem a sua capacidade de diálogo, mostrando a população que nós trabalhamos em conjunto para um Pernambuco ainda melhor; oferecendo serviços públicos de qualidade e com acesso à informação", argumentou Câmara.

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Com a assinatura do convênio, o Governo de Pernambuco se compromete a integrar, ampliar e modernizar o sistema, que existe desde 2012. Já a Alepe vai disponibilizar uma equipe técnica para treinar um grupo de trabalho indicado pelo Executivo. O termo, que também foi assinado pelo presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa (PDT), tem duração de cinco anos.

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O Alepe Legis, como é chamada a ferramenta, pode ser acessado através do endereço www.alepe.pe.gov.br/legislacao. A página foi desenvolvida e lançada para disponibilizar as leis estaduais atualizadas e as normas em atualização. O portal pode ser acessado por qualquer cidadão.

Antes da adesão ao sistema, a busca pelos decretos editados pelo Executivo acontecia via Diário Oficial do Estado. A pesquisa exigia o conhecimento do dia e do número do decreto. Agora, com sistema do Legislativo é mais simples obter as informações porque a ferramenta oferece busca por tema e atualização da norma.

 

Quatro entidades representativas de instituições privadas de ensino superior divulgaram nesta segunda-feira nota conjunta em que cobram transparência do Ministério da Educação (MEC) sobre mudanças nas regras do Financiamento Estudantil (Fies). As entidades reclamam de restrições para a realização de novos contratos e instabilidade no sistema, o Sisfies.

Assinam a nota Associação Brasileira das Faculdades Isoladas (Abrafi), a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), a Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino Superior (Abraes) e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).

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O texto indica que Sisfies tem ficado frequentemente fora do ar, com instabilidades, lentidão, além de ter recusado pedidos de financiamento sem explicação. "O resultado concreto disso é que está sendo limitado o acesso ao financiamento oficial do governo a milhares de alunos que estão sendo barrados e não têm conseguido resolver sua situação para que possam, tranquilamente, iniciar seu ano letivo", cita o texto. "As instituições reconhecem que o Ministério da Educação tem todo o direito de definir que parcelas das mensalidades está disposto a financiar e estabelecer critérios para isso. O que elas esperam, no entanto, é que o governo honre os contratos que já foram assinados e que não introduza todo tipo de mudança, que incluem até a suspensão do pagamento às escolas, sem transparência ou aviso prévio às partes envolvidas."

As entidades ainda reforçam que a situação de restrição a novos contratos não tem a ver com as elas. "As dificuldades em relação ao Sisfies surgem na sequência de uma série de mudanças introduzidas no programa de financiamento do governo, não precedidas de comunicação, com a publicação de portarias na virada do ano, pegando escolas e alunos de surpresa, porque não foram colocadas em discussão e tampouco comunicadas previamente às partes envolvidas."

No fim do ano passado, o MEC publicou regras que alteraram o acesso dos alunos ao Fies. O programa não ficou de fora das restrições orçamentárias. O próprio sistema de contratações, antes disponível o ano todo, só foi reaberto no dia 263 de fevereiro e vai fechar no dia 30 de abril. Apesar disso, o sistema não tem permitido que todos os contratos sejam firmados.

Desde a saída de Marta Suplicy do Partido dos Trabalhadores (PT), os ânimos ficaram alterados entre os correligionários que compõem a liderança do Governo. Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, nesta terça-feira (27), a senadora afirmou que os erros sucessivos da gestão de Dilma Rousseff (PT) ocorreram devido aos inúmeros fatores, entre eles, a ausência de transparência no direcionamento da economia.

Confira o texto na íntegra:

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Se tivesse havido transparência na condução da economia no governo Dilma, dificilmente a presidente teria aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação de descalabro. Não estaríamos agora tendo de viver o aumento desmedido das tarifas, a volta do desemprego, a diminuição de direitos trabalhistas, a inflação, o aumento consecutivo dos juros, a falta de investimentos e o aumento de impostos, fazendo a vaca engasgar de tanto tossir.

Assim que a presidenta foi eleita, seu discurso de posse acompanhou o otimismo e reiterou os compromissos da campanha eleitoral: "Nem que a vaca tussa!".

Havia uma grande expectativa a respeito do perfil da equipe econômica que a presidenta Dilma Rousseff escolheria. Sem nenhuma explicação, nomeia-se um ministro da Fazenda que agradaria ao mercado e à oposição. O simpatizante do PT não entende o porquê. Se tudo ia bem, era necessário alguém para implementar ajustes e medidas tão duras e negadas na campanha? Nenhuma explicação.

Imagina-se que a presidenta apoie o ministro da Fazenda e os demais integrantes da equipe econômica. É óbvio que ela sabe o tamanho das maldades que estão sendo implementadas para consertar a situação que, na realidade, não é nada rósea como foi apresentada na eleição. Mas não se tem certeza. Ela logo desautoriza a primeira fala de um membro da equipe. Depois silencia. A situação persiste sem clareza sobre o que pensa a presidenta.

Iniciam-se medidas de um processo doloroso de recuperação de um Brasil em crise. Até onde ela se propõe a ir? Até onde vai o apoio à equipe econômica?

Para desestabilizar mais um pouco a situação, a Fundação Perseu Abramo, do PT, critica as medidas anunciadas, o partido não apoia as decisões do governo e alguns deputados petistas vociferam contra elas. Parte da oposição, por receio de se identificar com a dureza das medidas, perde o rumo criticando o que antes preconizou.

O PT vive situação complexa, pois embarcou no circo de malabarismos econômicos, prometeu, durante a campanha, um futuro sem agruras, omitiu-se na apresentação de um projeto de nação para o país, mas agora está atarantado sob sérias denúncias de corrupção.

Nada foi explicado ao povo brasileiro, que já sente e sofre as consequências e acompanha atônito um estado de total ausência de transparência, absoluta incoerência entre a fala e o fazer, o que leva à falta de credibilidade e confiança.

É o que o mercado tem vivido e, por isso, não investe. O empresariado percebe a situação e começa a desempregar. O povo, que não é bobo, desconfia e gasta menos para ver se entende para onde vai o Brasil e seu futuro.

Acrescentem-se a esse quadro a falta de energia e de água, o trânsito congestionado, os ônibus e metrôs entupidos, as ameaças de desemprego na família, a queda do poder aquisitivo, a violência crescente, o acesso à saúde longe de vista e as obrigações financeiras de começo de ano e o palco está pronto.

A peça se desenrola com enredo atrapalhado e incompreensível. O diretor sumiu."

 

 

 

 

A Câmara dos Deputados analisa proposta que cria a Lei de Dados Abertos, para garantir o acesso público a todos os dados primários produzidos, coletados ou armazenados por órgãos da administração pública, direta e indireta, nas esferas municipal, estadual e federal. A medida está prevista no projeto de lei (PL) 7804/14, do deputado licenciado Pedro Paulo (PMDB-RJ).

Uma das principais inovações do PL 7804/14 é obrigar a disponibilização de dados (forma não processada do conteúdo), em vez de somente informações (conteúdo processado). “A abertura de informações, como previsto na Lei de Acesso à Informação, é apenas uma parte de um processo de ampla transparência e participação”, argumenta Pedro Paulo. “A liberação de ‘dados’, em seu formato bruto, é importante porque permite a produção de outros tipos de usos e análises – como, por exemplo, o cruzamento de dados distintos ou o seu uso em aplicativos”, completa.

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A proposta ressalva, porém, os casos de dados sigilosos, pessoais ou que de qualquer forma possam causar danos à concorrência ou à livre iniciativa.

Atualmente, diversos dispositivos legais previstos na Constituição Federal, na Lei de Acesso à Informação (12.527/11) e no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) já contribuem para melhorar a transparência e o controle social de atos praticados pelo poder público. Pedro Paulo cita também iniciativas dos entes públicos como o Portal de Dados Abertos, do governo federal, e o Portal de Dados Abertos da Prefeitura do Rio.

No entanto, para o deputado, o modelo atual ainda apresenta problemas, como a dispersão do conteúdo, a falta de padronização e a utilização de formatos proprietários (requer softwares pagos para serem acessados).

Para resolver o problema da dispersão, ele sugere o uso de um único site de internet para cada ente da administração pública, a fim de centralizar a distribuição pública de dados das entidades a ele vinculadas. “Isso trará grandes benefícios à sociedade civil, à academia e aos desenvolvedores de softwares e aplicativos que desejam se utilizar dos dados públicos”, afirma.

Manual

O texto determina a criação, pelo Ministério do Planejamento, do Sistema Integrado de Disponibilização de Dados Abertos, que será o responsável pela elaboração e atualização periódica do Manual de Dados Abertos da Administração Pública. O manual, segundo o autor, deverá definir quais protocolos e arquivos poderão ser utilizados, conforme o conceito de dados abertos, além de definir o padrão das interfaces de aplicação web usadas na apresentação dos dados. O objetivo é permitir que qualquer interessado seja capaz de capturar, armazenar e processar os conteúdos.

O formato aberto consiste na disponibilização de dados em texto plano com marcadores de separação de campo, planilhas ou outros formatos de arquivos amplamente documentados e que não exijam qualquer licença ou software específico para leitura e acesso.

“A ausência de padrões e o uso de formatos que não permitem a ampla utilização por terceiros trazem dificuldades quando se trata, por exemplo, de comparar dados entre entes diferentes, ou quando se deseja que um aplicativo desenvolvido para uma cidade funcione em outras”, explica o autor.

O projeto prevê prazo de seis meses para o Ministério do Planejamento, após a publicação da nova lei, divulgar a primeira edição do manual e criar um site centralizado de dados abertos da administração pública.

As cidades com mais de 500 mil habitantes terão seis meses para adequar-se ao Sistema Integrado de Dados Abertos, enquanto os municípios que tenham entre 10 mil e 500 mil habitantes deverão adequar-se em um ano. O projeto dispensa as cidades com população inferior a 10 mil pessoas de integrar-se ao sistema.

*Com as informações da Câmara dos Deputados

Rebatendo a afirmação de transparência, do governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), o deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB) disse que se o chefe do Executivo não tem medo da solicitação, automaticamente concorda com a oposição. “Se ele não tem o quê esconder, então pode disponibilizar a senha do E-Fisco para os 49 parlamentares da casa. Queremos fazer o nosso trabalho e não criticar por criticar”, defendeu.

De acordo com o líder de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o objetivo da solicitação é ter acesso às informações financeiras do Estado. “Queremos saber quais foram os investimentos e os financiamentos realizado e qual o déficit primário de Pernambuco”, pontuou o parlamentar.

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Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, Silvio Costa Filho relatou que, de forma permanente, os colaboradores das empresas terceirizadas contratadas pelo Estado estão sem receber o pagamento.

Confira no vídeo a seguir:

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta segunda-feira (12), que não pretende disponibilizar a senha do E-Fisco para o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Silvio Costa Filho (PTB). De acordo com o governador, o conteúdo do sistema com as informações administrativas e financeiras da gestão estadual também pode ser encontrado no Portal de Transparência. 

“Não quero é limitar senha a A, B ou C. Ele diga o que precisa e nós publicamos, forneço tudo o que precisar. Agora conheça o Portal de Transparência e com base nisso veja o que falta lá, eu coloco. Não tenho nenhuma dificuldade em fazer isso”, afirmou Paulo Câmara ao conceder entrevista a jornalistas, após realizar uma visita de cortesia ao presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Frederico Neves.  

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Câmara se disse “tranquilo” quanto a questões econômicas e de transparência. Segundo ele, Silvio Costa Filho já foi secretário estadual e tem ciência sobre como funciona do E-Fisco. “Transparência não me mete medo não, pelo contrário”, frisou. 

Visita ao TJPE

Paulo Câmara fez, nesta segunda, a primeira visita institucional após assumir a gestão. Durante a passagem pela Corte, o governador pregou a integração entre os poderes para o desenvolvimento do estado. “É uma aproximação que já vem de muito tempo, nós sabemos a importância de termos os poderes integrados e numa democracia é muito importante este tipo de integração e de parceria”, observou. 

Câmara foi recebido no TJPE pelos desembargadores que compõem o Poder Judiciário do estado. A visita, para o presidente Frederico Neves, reforça o desejo de independência dos poderes. “A visita do governador revela a preocupação em manter uma independência harmoniosa entre os poderes do estado e o poder judiciário está voltado para a coletividade. Queremos ver o povo fortalecido”, pontuou Neves.

Pregando a necessidade de mais transparência do Governo de Pernambuco, o líder da oposição na Assembleia Legislativa (Alepe), o deputado Silvio Costa Filho (PTB), informou que vai pedir a senha do E-Fisco, sistema reúne todas as informações administrativas e financeiras de gestão estadual, a gestão. De acordo com o petebista, é “imprescindível” que as lideranças do legislativo tenham acesso aos dados.  

“A oposição de Pernambuco não pode abrir mão deste instrumento de transparência”, disparou. Segundo o deputado, atualmente, apenas o presidente da Comissão de Finanças tem acesso à senha do E-Fisco, diferentemente do que já acontece na Câmara dos Deputados e no Senado, onde os líderes de oposição também possuem acesso às informações do exercício financeiro do Governo Federal. 

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O líder da oposição lembrou ainda que o governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), tem origem no Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde atuou auditando contas públicas, e que por isso mesmo deve ter a compreensão da importância do acesso a estas informações, para o bom exercício da fiscalização. 

 

A Prefeitura do Recife justificou, nesta quarta-feira (7), o veto concedido pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) ao Projeto de Lei que determinaria mais transparência à concessão de diárias aos servidores da administração direta e indireta. Em nota a gestão alegou que a proposta de autoria da vereadora Priscila Krause (DEM) tem “inconstitucionalidade formal”. Isto porque, segundo eles, a Lei Orgânica do Município deixa claro que apenas o prefeito pode elaborar leis que “versem sobre a organização e o funcionamento da administração pública”. 

De acordo com o texto, o veto à proposição da democrata não põe em xeque a transparência da gestão. “A matéria (...) já se encontra contemplada no Portal de Transparência, com dados atualizados e completos”, dispara. 

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Apesar de ter sido aprovada por unanimidade na Câmara do Recife, o projeto de lei 280/2014 foi vetado nessa terça (6). A atitude do prefeito do Recife foi considerada “retrograda” pela autora da matéria.  “Não se trata de uma luta contra as diárias, que são necessárias ao bom andamento da administração, mas apenas um aperfeiçoamento da transparência. Essa é uma luta que a Prefeitura encampa no discurso, mas que deveria encampar na prática também”, cravou.

Veja o texto da PCR na íntegra:

A Prefeitura do Recife esclarece que o veto ao Projeto de Lei 280/2014 se deu unicamente por vício de inconstitucionalidade formal, uma vez que a Lei Orgânica do Município, no seu artigo 54 reserva exclusivamente ao Chefe do Poder Executivo a prerrogativa de elaborar proposições que versem sobre a organização e o funcionamento da administração pública.

A Prefeitura informa ainda que a matéria tratada no aludido Projeto de Lei já se encontra contemplada no seu Portal da Transparência, com dados atualizados e completos sobre as diárias pagas aos seus servidores, bastando apenas o nome do servidor em questão, ou número da matrícula para se ter acesso à informação. O Portal da Transparência permite ainda que qualquer dúvida possa ser dirimida através da solicitação de informação, conforme determina a Lei de Acesso a Informação.

Por fim, a Prefeitura reitera seu compromisso com a transparência na gestão pública enquanto princípio inegociável, tendo sido eleita pela ONG Contas Abertas como a capital mais transparente do Brasil.

A aprovação unânime na Câmara de Vereadores do Recife não foi suficiente para aprovar o PL 280/2014, que propõe mais transparência na divulgação das diárias concedidas aos servidores da Prefeitura do Recife. O prefeito do município, Geraldo Julio (PSB), vetou o projeto na totalidade, sob a justificativa de que a fiscalização compete ao Executivo, conforme a legislação Federal. 

“A Lei Federal nº 12.527/2011 regula o acesso a informações, com procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios (...) Subordinam-se ao regime daquela Lei os órgãos públicos integrantes da Administração direta do Poder Executivo Municipal, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as entidades controladas, direta ou indiretamente, pelo Município do Recife e vinculadas ao Poder Executivo Municipal. (...) Embora louvável a iniciativa da ilustre vereadora, pelas razões expostas, não há outra alternativa, senão a prerrogativa do Veto Total, quanto ao previsto no projeto de lei”, informou o documento encaminhado pelo Chefe do Executivo, ao presidente da Câmara do Recife. 

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O veto total da matéria foi considerado pela vereadora Priscila Krause (DEM), autora da proposta, como retrógrado, pois iniciativas semelhantes já estão em vigor em outras capitais brasileiras. “Não se trata de uma luta contra as diárias, que são necessárias ao bom andamento da administração, mas apenas um aperfeiçoamento da transparência. Essa é uma luta que a Prefeitura encampa no discurso, mas que deveria encampar na prática também”, cravou a deputada eleita. 

O projeto rejeitado determinava que a Prefeitura do Recife publicasse diariamente, no site oficial da mesma, a lista das diárias concedidas, com os respectivos valores, informando nome do servidor, cargo, itinerário e justificativa da viagem. 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda-feira, 24, que a aposentadoria que recebe da Universidade de São Paulo (USP), de R$ 22,1 mil - acima do limite constitucional paulista -, não é alta. FHC, que está entre os 1.972 servidores da instituição que ganham mais do que o teto de R$ 20.662,00, o salário do governador Geraldo Alckmin (PSDB), considera "razoável" o ganho como aposentado.

"Todo mundo reclama de salário e acha que é baixo", disse o ex-presidente, após um seminário na universidade, na manhã de ontem. "O meu é razoável", completou. FHC ganha como professor catedrático da instituição e foi aposentado em 1968, com 37 anos, durante a ditadura militar.

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Questionado pelos repórteres, FHC disse que não recebe acima do teto. Na lista de servidores publicada no portal de transparência da USP, porém, seu salário é de R$ 22.150,94.

"Comparado com o que se ganha no setor privado, aí significa muito, porque a aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é muito baixa", opinou. "Não é (a remuneração) da USP que é alta. O outro (o que é pago pelo INSS) que é baixo", acrescentou FHC, que disse não receber aposentadoria como ex-presidente nem como parlamentar.

Para ele, a folha salarial da USP não é um problema. "A disparidade (de salários) é em função do passado. Decisões judiciais criam uma certa disparidade", afirmou o ex-presidente, que também deu aulas em importantes universidades de Estados Unidos, França e Chile.

A definição dos salários do professor universitário, de acordo com o ex-presidente, deve seguir um critério meritocrático. "Quanto mais critérios objetivos, melhor", afirmou. "Nos Estados Unidos, os salários variam em função da produtividade. O importante é ter algum critério de meritocracia. A universidade, automaticamente, tem. Para chegar a ser professor titular, você deve ter tese de mestrado, tese de doutoramento, tese de livre-docência e tese de cátedra."

Polêmica

Depois de anos de pressões internas e externas, a reitoria da USP resolveu publicar nominalmente, a partir deste mês, os salários de cada um dos servidores. Entre os quase 29 mil ativos e aposentados, 1.972 ganham acima do máximo legal.

A procuradoria jurídica da universidade alega que as remunerações além do limite incluem benefícios incorporados antes de 2003, ano de uma emenda constitucional que regulamentou salários no funcionalismo público. O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, decidiu em outubro no sentido contrário: que remunerações além do limite devem ser cortadas.

A USP afirma que ainda não teve acesso ao acórdão. Sem analisar o documento do STF, diz a reitoria, não é possível definir uma data para readequar os vencimentos dos servidores.

Em abril, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia rejeitado as contas de 2011 da universidade por causa dos salários acima do teto - definido pelos ganhos do governador. Na ocasião, a análise do tribunal foi parcial e indicava 167 professores com salários mais altos. A instituição passa por uma crise financeira e, por isso, iniciou um programa de demissão voluntária (PDV) - que não atinge os docentes.

Duas regras do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) começaram a vigorar nesta segunda-feira (10). Elas obrigam as empresas de telefonia, internet e TV por assinatura a dar mais transparência às relações de consumo dos serviços de telecomunicações. Nenhuma empresa até o momento, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), acionou a Justiça para protelar a validade das medidas.

A TIM, Claro e Vivo confirmaram oficialmente que já estão cumprindo as novas regras. A Agência Brasil entrou em contato também com a Oi e com as tevês pagas SKY e NET, mas até o fechamento da matéria nenhuma delas deu retorno com o posicionamento da empresa.

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Uma das normas determina que empresas do setor estão, a partir de agora, obrigadas a disponibilizar informações sobre as ofertas de serviços de forma padronizada e gratuita, para que o consumidor possa comparar preços.

Por meio dela, a Anatel pretende criar mecanismos de comparação de preços e ofertas entre as prestadoras e, ao mesmo tempo, facilitar a escolha do consumidor, uma vez que a cobrança dos serviços costumam apresentar muitas variáveis.

A outra regra prevê a ampliação, de dois para três anos, do prazo mínimo para a guarda e o fornecimento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitos pelos clientes às prestadoras de serviços de telecomunicações. O histórico das demandas referentes aos últimos seis meses deverá estar disponível para consulta no site da prestadora.

Contatada pela Agência Brasil, a TIM informou que, desde a aprovação do RGC “direcionou todos seus os esforços para se adequar às novas regras". Segundo a operadora, os clientes já têm acesso aos regulamentos dos planos e ofertas da operadora no site da empresa, podendo, dessa forma, “escolher qual [plano] se adéqua melhor a seu perfil". O histórico de demandas de cada cliente também está disponível no site, podendo ser acessado por meio de login e senha individual.

A operadora Claro declarou já ter implementado as novas exigências previstas no regulamento, e que o cumprimento de questões normativas “são prioridades que norteiam seus negócios da companhia”. A Vivo também confirmou ter implementado “dentro do prazo” as normas, e que está preparada para cumprir com todas as novas determinações do RGC que, segundo ela, é "um dos mais modernos do mundo no relacionamento com os clientes". De acordo com a empresa, assim como para a implantação da primeira versão do regulamento, em julho passado, as novas regras envolvem "alto grau de complexidade”.

Coordenadora Institucional da Proteste Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, diz que se o Código de Defesa do Consumidor fosse cumprido pelas operadoras, o RGC seria desnecessário, pois todos esses direitos já são assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) que está em vigor há 23 anos.

“Temos expectativa de que haja mais transparência nessa relação de consumo, mas infelizmente ainda é rotina termos de refazer uma simples ligação telefônica local, interrompida abruptamente. A contestação de alguma cobrança indevida acaba sendo rotina pelo consumidor”, disse à Agência Brasil.

Segundo a Proteste, o consumidor de telecomunicações é um dos que recebem piores serviços no Brasil. Maria Inês lamenta que, em algumas situações, as operadoras – tanto de telefonia como de internet e de TV paga – optem por recorrer à Justiça contra parte das mudanças da legislação.

“Algumas regras do RGC, em vigor há quatro meses, estão suspensas pela Justiça”, disse ela. “Entidades que representam as operadoras de TV por assinatura obtiveram liminares para não dar retorno imediato aos consumidores cujas ligações aos call centers tenham sido interrompidas, e para não ser obrigadas a igualar ofertas aos futuros e atuais clientes”, acrescentou. Nem SKY nem NET responderam às demandas apresentadas pela Agência Brasil.

Ainda de acordo com a Proteste, falta ainda uma “punição efetiva” a quem desrespeitar as regras. “O valor recolhido [a partir do não cumprimento de regras, pelas operadoras] é insignificante”, disse Maria Inês. “Não ocorrem sanções na medida exata das infrações cometidas. Raramente as multas são pagas”, acrescentou.

O prazo para os candidatos que concorreram no primeiro turno das eleições concluírem a prestação de contas da campanha ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) encerra nesta terça-feira, às 19h. Além dos candidatos, os diretórios regionais dos partidos e os comitês financeiros das campanhas são obrigados pela Justiça Eleitoral a enviar os dados financeiros sobre despesas e receitas.

Os políticos que renunciaram, desistiram de concorrer ou que foram barrados pela Justiça Eleitoral devem entregar os dados referentes ao período em que participaram da disputa. Mesmo sem movimentações financeiras, a prestação de contas é obrigatória. No caso de falecimento do candidato, a responsabilidade da prestação de contas é do administrador financeiro da campanha. 

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O candidato que deixar de apresentar as contas à Justiça Eleitoral, ficará sem a Certidão de Quitação Eleitoral, fato que traz sérias implicações, tais como não poder participar de concursos públicos; obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais; e participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias. 

De acordo com a Lei Eleitoral, o candidato que não presta contas fica impedido de ser diplomado. A cerimônia acontece antes da posse e este ano será no dia 19 de dezembro, às 15h, no Teatro Guararapes do Centro de Convenções de Pernambuco, comandada pelo Desembargador Fausto Campos. Já a punição para os partidos é a suspensão dos repasses do Fundo Partidário.

Caso os dados apresentados forem desaprovados pelos tribunais eleitorais, o candidato poderá ser processado pelo Ministério Público por abuso de poder econômico.

Candidatos têm até o próximo dia 4 para prestar contas dos recursos arrecadados e as despesas das campanhas. O prazo é válido apenas para os que disputaram somente o 1° turno do pleito, aqueles que enfrentaram o 2° turno podem divulgar os dados até o dia 25 de novembro. São obrigados a prestar contas: o candidato e os diretórios partidários em conjunto com seus respectivos comitês financeiros.

Todos os políticos com candidaturas registradas devem apresentar a prestação de contas, mesmo os que tenham renunciado a disputa durante o processo ou foram substituídos por questões de alianças partidárias. Esses candidatos devem documentar as receitas e despesas correspondentes ao período em que participaram do processo eleitoral. No caso de falecimento do candidato, a responsabilidade da prestação de contas é do administrador financeiro da campanha. 

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O candidato que deixar de apresentar as contas à Justiça Eleitoral, ficará sem a Certidão de Quitação Eleitoral, fato que traz sérias implicações, tais como não poder participar de concursos públicos; obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais; e participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias. 

 

 

Candidatos têm até o próximo dia 4 para prestar contas dos recursos arrecadados e as despesas das campanhas.  O prazo é válido apenas para os que disputaram somente o 1° turno do pleito, aqueles que enfrentaram o 2° turno podem divulgar os dados até o dia 25 de novembro. São obrigados a prestar contas: o candidato e os diretórios partidários em conjunto com seus respectivos comitês financeiros.

Todos os políticos com candidaturas registradas devem apresentar a prestação de contas, mesmo os que tenham renunciado a disputa durante o processo ou foram substituídos por questões de alianças partidárias. Esses candidatos devem documentar as receitas e despesas correspondentes ao período em que participaram do processo eleitoral. No caso de falecimento do candidato, a responsabilidade da prestação de contas é do administrador financeiro da campanha.

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O papa Francisco, que encerrou neste domingo o Sínodo de Bispos sobre a Família, coloca em jogo o futuro de sua estratégia de abertura aos divorciados e aos homossexuais tentando manter o máximo de transparência, segundo os analistas.

A primeira assembleia de bispos de todo o mundo convocada pelo papa Francisco no Vaticano para debater os desafios da família moderna foi encerrada na noite de sábado após duas semanas de trabalhos com a aprovação de um complexo documento final.

O texto, que não obteve consenso de dois terços dos participantes em apenas três dos 62 temas que aborda, para vários especialistas representa um apoio às propostas de reforma defendidas por Francisco, já que todos os pontos, mesmo os mais controversos, conseguiram a maioria simples.

A decisão de Francisco de publicar toda a documentação, dos rascunhos às votações, foi considerada um gesto de transparência do Papa, que deseja que as igrejas do mundo acompanhem os debates de forma mais aprofundada.

Para o colunista do jornal Il Corriere della Sera, Gian Guido Vecchi, o Papa saiu vencedor. "Vai seguir adiante. Foi decisiva a jogada de publicar todo o relatório e o fato de ter sido votado ponto a ponto. Isso nunca tinha acontecido na Igreja", comentou.

Passo importante para a Igreja

Para Antonio Spadaro, diretor da revista Civiltá Cattolicá - um dos "padres sinodais" que participaram dos debates -, a Igreja acaba de dar um passo importante. "A maioria absoluta manifestou seu desejo de que sejam discutidos os grandes dilemas da vida do casal, mesmo que para alguns assuntos não tenha se chegado à maioria qualificada", disse.

"O diálogo sobre esses temas segue aberto", afirmou. A vitória de Francisco foi ter conseguido fazer que as bases da Igreja abrissem este ano para debates sobre questões como a homossexualidade, o divórcio entre católicos, a convivência e até a poligamia, de acordo com vários observadores.

Temas delicados como a homossexualidade e os divorciados que voltam a se casar, verdadeiros pesadelos para os setores conservadores - abordados em três parágrafos do documento (52, 53 e 55) e que não chegaram a obter a maioria de dois terços necessária (123)-, continuarão a ser debatidos nas dioceses de todo o mundo.

Os bispos reconheceram que existem "elementos positivos nos casamentos civis e, com as devidas diferenças, nas convivências", algo novo para a Igreja. "O Papa conseguiu abrir o sínodo para debates sobre assuntos que até agora eram tabus", considerou o vaticanista Marco Politi. "Não foi uma derrota de Francisco, de forma alguma", afirma.

O colunista do jornal Fatto Quotidiano, autor de uma biografia de Francisco, considera, por outro lado, que os bispos deram "um basta" na questão da homossexualidade retirando do documento o princípio de que os homossexuais "têm dons e qualidades para oferecer à comunidade cristã".

O capítulo 55, sobre a atenção da Igreja aos casais homossexuais, foi o que recebeu mais votos contrários, 62 contra e 118 a favor. Andrea Tornielli, do portal Vatican Insider, destacou o discurso do Papa após a votação quando disse aos bispos que tinham "um ano para amadurecer" e advertiu que "não se trata de uma disputa entre facções".

"O pontífice garante a unidade", disse Francisco após lembrar que "ninguém colocou em dúvida a indissolubilidade do matrimônio", acrescentou.

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