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Duas ocupantes de um táxi morreram após um atentado na manhã desta terça-feira (30), na PE-035, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. O veículo seguia em direção ao Recife quando passou a ser perseguido por um carro com dois ocupantes, que começaram a atirar com armas de fogo. 

O motorista do táxi perdeu o controle do veículo e colidiu em um poste quilômetros após o início da perseguição, no município vizinho de Itapissuma. O carro era ocupado por cinco pessoas e teria ficou jogado às margens da via. 

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 6h45 para prestar socorro às vítimas. Duas mortes foram confirmadas ainda no local: a do condutor do táxi, de 53 anos, e de um passageiro de aproximadamente 35 anos, com uma perfuração no rosto. 

A equipe ainda atendeu outro passageiro, de 30, com um ferimento de tiro no dedo anelar da mão direita e o encaminhou para a UPA de Igarassu. Outro passageiro foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma mulher, que não apresentava lesão aparente. 

A Polícia Militar e Polícia Civil foram acionadas para a ocorrência, mas não se pronunciaram até a publicação.

Dois adolescentes foram presos e acusados de homicídio no Alabama, sul de Estados Unidos, depois que um ataque a tiros em uma festa de aniversário no fim de semana deixou quatro mortos e mais de trinta feridos, informaram autoridades locais nesta quarta-feira (19).

T. R. M., de 17 anos, e T. M., de 16, foram presos e acusados de homicídio, disse o sargento Jeremy Burkett, porta-voz da polícia do Alabama, em coletiva de imprensa.

Os dois adolescentes, da localidade de Tuskegee, cerca de 60 quilômetros a leste da capital do estado, foram detidos na noite de terça, informou.

Apesar de serem menores de idade, ambos serão apresentados à Justiça como adultos, afirmou o procurador Mike Segrest, acrescentando que quatro vítimas hospitalizadas continuavam em estado grave.

No sábado, uma festa "Sweet 16", que comemorava os 16 anos de uma jovem, similar às festas de 15 anos latino-americanas, terminou em tragédia na pequena cidade de Dadeville, no Alabama, quando o ataque a tiros matou quatro jovens de 17 a 23 anos e feriu outras 32 pessoas.

Philstavious Dowdell, irmão da adolescente que fazia aniversário, está entre os mortos. O jovem era um atleta de destaque e havia recebido uma bolsa para jogar futebol na Universidade de Jacksonville.

A festa teria terminado em violência quando a mãe da aniversariante disse que estava ciente de que havia pessoas armadas no local e pediu que fossem embora, segundo reportagens da imprensa local.

As autoridades ainda não deram qualquer informação sobre os motivos do ataque.

Apesar de pouca idade das vítimas e das circunstâncias trágicas, o ataque provocou uma reação política relativamente modesta, apesar de o presidente Joe Biden criticar a violência armada como "ultrajante e inaceitável".

A epidemia de violência armada nos Estados Unidos não dá sinais de trégua.

O ataque no Alabama ocorreu poucos dias após o funcionário de um banco matar cinco pessoas em seu local de trabalho no Kentucky.

Também houve uma série de ataques nos quais pessoas foram baleadas após tocar a campainha errada, se aproximar da casa errada e também de carros.

A crescente taxa de mortalidade por armas de fogo nos Estados Unidos é incomparável com a de outros países desenvolvidos.

Nesta terça-feira (11), imagens que circulam nas redes sociais mostram mensagens de um possível atentado na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada na área central do Recife. No entanto, ao LeiaJá, a instituição confirmou que apenas uma é de um espaço da universidade. 

Em um cartaz, fixado no banheiro da Unicap, há informação de que o suposto ataque está previsto para o dia 20 de abril. "Atentado. Dia 20/04", diz a mensagem. À reportagem, a universidade, através de nota, ressalta que tem "acompanhado o amplo monitoramento realizado no âmbito federal, estadual e municipal" sobre os atentados ocorridos em entidades educacionais nas últimas semanas.

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Além disso, a Unicap salienta o compromisso com "a paz" e recomenda que não sejam compartilhados conteúdos falsos ou "notícias falsas que incluam informações ou motivações relacionadas a atos extremos de violência, a fim de não repercutir qualquer valorização do terror". 

Sobre a ameaça, a universidade afirma que identificou as pessoas que podem ser as responsáveis pela propagação dos conteúdos e solicitou às autoridades a adoção de medidas, "sem prejuízo do que compete a esta IES adotar". No comunicado, a Unicap também pede que seja comunicado às instâncias administrativas e de gestão qualquer situação de risco para evitar a disseminação do medo.

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Um homem morreu e cinco pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em um atentado no centro de Tel Aviv, em meio ao recrudecimento da violência regional, segundo o balanço mais recente divulgado pelos socorristas israelenses.

A Polícia de Israel informou à AFP que se tratou de "um atentado terrorista contra civis, realizado com um carro", e que "o terrorista foi neutralizado".

O Magen David Adom (MDA), equivalente israelense da Cruz Vermelha, relatou a morte de um homem de cerca de 30 anos, e informou que levou cinco feridos para hospitais locais. "Todas as vítimas são turistas", assinalou.

O ataque ocorreu na noite do sabat, na semana da Páscoa judaica. Israel anunciou na noite de hoje a mobilização de unidades policiais de reserva e soldados adicionais para "enfrentar os atentados terroristas".

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "deu uma ordem à polícia de Israel para mobilizar todas as unidades de reserva nas fronteiras, e ao Exército para mobilizar forças suplementares, a fim de enfrentar os atentados terroristas", informou seu gabinete.

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O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), lamentou o ataque a uma creche de Blumenau, que deixou ao menos quatro crianças mortas e cinco feridas, nesta quarta-feira (5). O responsável pelo atentado é um homem de 25 anos, identificado como Luiz Henrique de Lima. Ele se entregou à polícia minutos após o crime. 

No Twitter, Mello afirmou ter acionado as forças de segurança do estado e confirmou a prisão do assassino. “É com enorme tristeza que recebo a lamentável notícia de que a creche particular Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, foi invadida por um assassino que atacou crianças e funcionários. Infelizmente quatro não resistiram e morreram, além de três feridos”, disse. 

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O gestor se dirigiu ao local, junto com as forças de segurança, minutos após o registro da ocorrência. “Determinei imediatamente a ação das nossas forças de segurança, que já estão no local. O assassino já está preso. Deixo aqui a minha total solidariedade. Que Deus conforte o coração de todas as famílias neste momento de profunda dor”, acrescentou. O estado decretou três dias de luto no estado. O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), decretou luto de 30 dias na cidade. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também usou as redes sociais para comentar o ocorrido. “Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas”, declarou o mandatário no Twitter. 

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Um homem de 25 anos armado invadiu, na manhã desta quarta-feira (5), uma creche na cidade catarinense de Blumenau, na Região do Vale do Itajaí. Pelo menos quatro crianças foram mortas e uma ficou gravemente ferida. A informação foi confirmada pela Polícia Militar de Santa Catarina e a ocorrência foi descrita pelo Corpo de Bombeiros como "criança - atentado por arma". 

O suspeito teria chegado ao local em uma motocicleta e, em seguida, pulou o muro da instituição infantil. Nas informações da creche, a administração diz que admite crianças de um a 12 anos de idade. O agressor portava uma “machadinha” e, após os ataques, se entregou à Polícia Militar. Ele foi detido imediatamente. 

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Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar estão no local. Em nota, a PM informou que "um homem de 25 anos adentrou em um estabelecimento educacional localizado no bairro Velha e atentou contra a vida de infantes do local". 

"Foram confirmados quatro óbitos e outras vítimas foram encaminhadas aos hospitais da cidade para atendimento. O autor se entregou na guarda do 10º BPM, onde foi preso e encaminhado à Polícia Civil para as providências", acrescentou o comunicado. 

SC: segundo atentado a creches em dois anos 

O estado de Santa Catarina teve, nesta quarta-feira (5), o primeiro atentado à creche em dois anos, desde que houve a chacina na creche Aquarela, no município de Saudades. À época, cinco crianças foram mortas e 14 foram vítimas de tentativa de homicídio. O responsável pelo crime tinha 18 anos quando realizou o ataque e está preso desde então. 

 

As autoridades russas anunciaram nesta segunda-feira (3) a detenção de uma mulher suspeita pelo atentado que matou um famoso blogueiro militar e defensor fervoroso da ofensiva contra a Ucrânia.

Os investigadores "detiveram no domingo Daria Trepova, suspeita de envolvimento na explosão no café de São Petersburgo", anunciou o Comitê de Investigativo da Rússia no Telegram.

O blogueiro Maxim Fomin, conhecido pelo pseudônimo Vladlen Tatarsky, morreu no domingo em um atentado com bomba em um café de São Petersburgo, onde discursava em uma conferência de uma organização de apoio à ofensiva russa na Ucrânia, a Cyber Z Front.

O café atacado pertenceu ao fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que informou ter disponibilizado o local para a organização.

De acordo com vários meios de comunicação da Rússia, Daria Trepova é suspeita de levar para a conferência uma bomba camuflada em uma estatueta que foi entregue ao blogueiro durante o evento.

O balanço atualizado divulgado pelas autoridades locais afirma que o ataque deixou 32 pessoas feridas, oito delas em estado grave.

A mulher detida tem 26 anos. De acordo com a agência estatal de notícias Tass, a jovem passou 10 dias presa em 2022 por protestar contra a ofensiva russa na Ucrânia.

Os pais do estudante de 13 anos que matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71, a facadas ao invadir uma escola sabiam que o filho tinha “interesse em realizar uma chacina” um mês antes do atentado, segundo o Metrópoles. O crime aconteceu na manhã da última segunda-feira (27), na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. Outras três professoras e um aluno ficaram feridos. 

O autor do ataque foi apreendido pela Polícia Militar e internado provisoriamente por decisão da Justiça. 

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A ata da reunião escolar do dia 23 de fevereiro mostra que o pai e a mãe do adolescente foram à Escola Estadual José Roberto Pacheco, onde o filho estudava na época, a pedido da diretoria do colégio, de acordo com o Metrópoles. Os pais assinaram um termo confirmando que estavam cientes do comportamento do filho. 

Funcionários da escola disseram à polícia que a reunião foi pelo “comportamento suspeito” do garoto, que já havia ameaçado de morte um colega de sala pelo WhatsApp, no dia 7 de fevereiro, e também tentou extorqui-lo. 

A mãe da vítima teve acesso às mensagens uma semana depois, no dia 14 de fevereiro, e comunicou as conversas à escola. 

Ainda segundo relatos, o jovem teria enviado outras mensagens suspeitas a uma colega no dia 21 de fevereiro, no feriado de Carnaval. Ele perguntou se a estudante conseguiria arrumar um isqueiro e gasolina, mas não deu detalhes do que pretendia fazer com os objetos. 

 

Conhecimento

A ata da reunião enviada à polícia mostra que a diretora da escola Kelly Salerno afirmou que o menor havia compartilhado fotos que faziam apologia a atentados em escolas e imagens em que segurava armas de fogo a outros colegas. “A gestora explicou sobre os últimos eventos. No primeiro deles, [o menor] manifestou interesse em realizar uma chacina e compartilhou fotos que enaltecem essa ação. O pai disse que tem uma arma em casa, que [o adolescente] tem Airsoft e que todas as fotos mostradas foram tiradas na casa da avó”, diz a ata enviada à polícia. 

O pai do menino teria reagido às informações repassadas pela diretora com indiferença, segundo relatos dos funcionários, e disse que esse comportamento do filho era “normal”. O casal chegou a relatar um episódio no qual o menor teria sido espancado quando tinha 11 anos, no antigo colégio em que estudava e, de acordo com eles, o filho nunca mais foi o mesmo desde então. 

À polícia, o aluno disse que planejava o ataque há dois anos, inspirado no Massacre de Suzano, que aconteceu em São Paulo, em 2019. Ele também relatou ter sofrido bullying na escola onde estudou e que já tinha até pensado em matar o próprio pai porque apanhava dele. 

O colégio chegou a solicitar que os pais o levassem para um exame no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Caps), de Taboão da Serra, e apresentassem um atestado de que ele teria condições psiquiátricas de continuar na escola. Os pais apresentaram um laudo preliminar de uma triagem feita no Caps três dias depois da conversa na escola, pedindo que o filho retomasse os estudos. Então, o pai teria ficado irritado com a negativa do colégio e pedido que o adolescente fosse transferido para outra escola. 

Uma jovem armada com "pelo menos" dois rifles de assalto e uma pistola abriu fogo, nesta segunda-feira (27), em uma escola de ensino fundamental em Nashville, no sul dos Estados Unidos, matando três crianças e três adultos até ser abatida — informou a polícia.

A mulher, "que aparenta menos de 20 anos", entrou nas instalações da escola cristã particular "The Covenant School" pela manhã e efetuou uma série de disparos enquanto caminhava pelo colégio, explicou o porta-voz da polícia local, Don Aaron, em coletiva de imprensa.

As forças de segurança agiram depois de ouvirem tiros no andar de cima. Eles "imediatamente" subiram e "mataram" a agressora, disse ele.

"Três alunos e três adultos morreram", afirmou Aaron, acrescentando que não há mais vítimas na escola, que tem cerca de 200 alunos e 40 funcionários.

"Estou devastado e com o coração partido pelas trágicas notícias", tuitou o senador republicano Bill Hagerty.

Vários funcionários do estado do Tennessee também expressaram indignação nas redes sociais.

Ataques a tiros mortais são comuns nos Estados Unidos, onde existem cerca de 400 milhões de armas de fogo em circulação.

Policiais da Força-Tarefa de Segurança Pública de Pernambuco cumpriram dois mandados de prisão preventiva contra dois integrantes da facção Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte, responsável pelos atentados recentes no estado. Os presos, de 28 e 29 anos, escolheram a Zona Norte do Recife como esconderijo. 

A dupla se escondeu no bairro de Beberibe após matarem um homem em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte. O homicídio seria uma vingança contra o matador de um primo deles, cujos mandantes teriam sido líderes da facção. 

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A Polícia Federal apontou que eles já estavam em Pernambuco há certo tempo e não há evidências da participação deles nos atentados dos últimos dias. O assassinato teria sido confessado à equipe que integra a Força Tarefa. 

Após o cumprimento dos mandados de prisão nessa sexta-feira (24), os dois foram autuados por organização criminosa, homicídio e tráfico de drogas, cujas penas ultrapassam 30 anos de reclusão.  Eles passaram pelo exame de corpo de delito e seguiram para o Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima onde estão à disposição da Justiça do Rio Grande Norte. 

O brasileiro Fernando Sabag Montiel, acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, no dia 1º de setembro do ano passado, afirmou que agiu sozinho e não se arrepende. Essas foram as primeiras declarações à imprensa desde que Montiel foi detido.

"Eu agi sozinho, estão inventando uma história, mas agi sozinho", afirmou o acusado ao programa "Minuto Uno", da emissora argentina C5N.

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O brasileiro afasta a possibilidade de que sua noiva, Brenda Uliarte, tenha participado da tentativa de homicídio. Ela também está presa. "Eu fiz isso por causa própria, entendem? Eu tenho as provas aqui. Brenda não teve nada a ver com isso", diz o brasileiro, de acordo com vídeos da entrevista divulgados pela emissora.

A tentativa de homicídio ocorreu em frente à casa de Cristina. Montiel ficou no meio de uma multidão de partidários da vice-presidente, que a aguardavam para demonstrar apoio dias depois de a Procuradoria pedir sua condenação em um caso de corrupção.

Montiel se aproximou da vice-presidente, que cumprimentava admiradores, apontou uma arma contra o rosto dela e apertou o gatilho, mas o projétil não saiu. Toda a cena foi registrada pelas câmeras de cinegrafistas que acompanhavam Cristina.

Vice-presidente da Argentina publicou vídeo nas redes sociais implicando o deputado oposicionista Gerardo Milman e duas assessoras ao atentado; adversário político fala em 'operação suja' do kirchnerismo

"A arma estava carregada, apertei o gatilho e o tiro não saiu. Haviam cinco balas na arma", disse o brasileiro. "Imagina o nervosismo de estar em um lugar, de puxar a trava, puxei para trás e quando apertei o gatilho o tiro não saiu porque no meio de tanto tumulto, tanta gente, eu estava nervoso", acrescentou.

Perguntado se tinha algum arrependimento, Sabag Montiel respondeu categoricamente que "não".

Os acusados

Agustina Díaz, amiga de Uliarte, e Nicolás Carrizo, chegaram a ser presos por terem sido identificadas comunicações sobre o crime com os acusados. Agustina foi solta e Carrizo, líder do grupo chamado "banda de los copitos" - vendedores ambulantes de cana de açúcar - continua preso.

A Justiça recuperou mensagens de texto trocadas por Brenda e Augustina, em que elas discutem o atentado contra a política argentina. Por meses, Brenda contou a Augustina sobre seus planos de matar Cristina, chegando a dizer que havia contratado "um cara" para fazer o serviço, segundo trechos das mensagens reproduzidos pelo jornal La Nación.

"Mandei matar a vice Cristina (Kirchner). Não aconteceu porque ela se meteu para dentro (de casa). (...) Enviei um cara para matar Cristi", escreveu Brenda em uma das mensagens enviadas para Augustina em 27 de agosto, data em que manifestantes criaram um tumulto em frente à residência da vice-presidente.

A última troca de mensagens resgatada pela Justiça e publicada pelo La Nación é do dia seguinte ao atentado, 02 de setembro. Desta vez, quem inicia o contato é Augustina Díaz, que parece saber que a tentativa de homicídio aconteceria no anterior.

"Che, mas o que aconteceu que o tiro falhou? Não praticou antes ou falhou na adrenalina do momento? Onde você está? Não seria conveniente que voltasse a sua casa?", escreveu Augustina, ao passo que Brenda respondeu estar na casa de um amigo.

A Justiça considerou que o ataque foi planejado pelo brasileiro, mas a causa do crime ainda está sob investigação. Cristina pede que seja investigado o autor intelectual do crime porque acredita que o brasileiro tenha recebido ordens e tenha sido apenas o autor do crime.

O promotor do caso, Carlos Rívolo, solicitou novas perícias para o telefone celular do acusado já que, supostamente, seu conteúdo foi apagado equivocadamente nas primeiras verificações policiais.

Durante a entrevista, o brasileiro afirmou que, depois do ataque, "foram plantadas" balas na casa dele, assim como drogas. "Estão dando uma imagem inflada do que sou, porque não sou tudo o que dizem", afirmou. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Ao menos cinco pessoas morreram, e 11 ficaram feridas, incluindo um governador regional, nesta terça-feira (14), em um ataque suicida no sul da Somália — informou a polícia local.

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Al-Shabab.

Um veículo repleto de explosivos avançou contra um albergue com funcionários do governo em Bardera, 450 km ao oeste da capital Mogadíscio, disse o comandante da polícia da região, Hussein Adan.

"A explosão destruiu a maior parte do prédio, e cinco guardas de segurança morreram", confirmou Adan, acrescentando que 11 pessoas, incluindo o governador Ahmed Bulle Gared, ficaram feridas.

Mohamud Saney, testemunha do ataque, disse que nunca ouviu "algo tão forte como esta explosão".

"Sacudiu o chão como um terremoto", comparou.

O ano de 2022 foi o mais violento para os civis na Somália desde 2017, em grande parte devido ao aumento dos ataques do grupo extremista Al-Shabab, segundo a ONU.

Apesar de ter sido expulso de Mogadíscio e de outros grandes centros urbanos há mais de uma década, o grupo mantém sua força nas áreas rurais do centro e norte da Somália.

A Procuradoria Antiterrorista (Pnat) informou nesta segunda-feira (26) que os dois homens condenados a 18 anos de prisão no julgamento do atentado de Nice, em 2016, apelaram da sentença do tribunal especial de Paris.

Em 13 de dezembro, após mais de três meses de audiências, Chokri Chafroud e Mohamed Ghraieb foram condenados a 18 anos de prisão, cada um. A pena foi atribuída por associação terrorista criminosa, pelo envolvimento no ataque lançado com um caminhão, que resultou em 86 mortos e mais de 450 feridos.

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Já o agressor, Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, foi morto pela polícia no dia do ataque.

Os outros seis acusados, condenados em penas entre dois e 12 anos de prisão, decidiram não recorrer.

"Apenas Chokri Chafroud e Mohamed Ghraieb recorreram da decisão do tribunal criminal" de Paris, informou a Pnat.

Com a pena de 18 anos, o tribunal excedeu o pedido da Procuradoria antiterrorista, que havia reivindicado 15 anos para cada um dos réus.

"A gravidade dos atos cometidos por Mohamed Ghraieb e por Chokri Chafroud é excepcional", justificou o tribunal.

Entre as razões, mencionou-se a "convergência ideológica" entre Ghraieb, um franco-tunisiano de 47 anos, e o autor do atentado. O tribunal também indicou a quantia de 2.000 euros que o condenado entregou para comprar um veículo na véspera do ataque.

Ao menos 16 pessoas morreram e 24 ficaram feridas nesta quarta-feira (30) em um atentado contra uma madraça (escola muçulmanaa) na cidade de Aybak, no norte do Afeganistão.

"São crianças e pessoas comuns", disse à AFP um médico de Aybak, capital da província de Samangan, e que pediu para não ser identificado.

Um funcionário do governo provincial confirmou a explosão, mas não divulgou um número de vítimas.

"Nossos investigadores e forças de segurança trabalham rapidamente para identificar os perpetradores desse crime imperdoável e puni-los por suas ações", tuitou o porta-voz do Ministério do Interior, Abdul Nafay Takor.

Fotos e vídeos postados nas redes sociais, que não puderam ser imediatamente verificados, mostram combatentes do Talibã perto de corpos espalhados pelo chão de um prédio, com manchas de sangue. Também é possível ver uma sala com tapetes de oração, cacos de vidro e outros detritos.

Desde que o Talibã voltou ao poder, em agosto do ano passado, dezenas de explosões e ataques a civis abalaram o país, a maioria reivindicada pelo ramo local do grupo Estado Islâmico (EI-K).

- Ameaça para o Talibã -

Os talibãs afirmam ter o controle da segurança no país e costumam negar ou subestimar os incidentes denunciados nas redes sociais.

No entanto, analistas consideram que os extremistas do EI - um grupo sunita, como os talibãs, com com o qual o Talibã mantém uma profunda inimizade e diferenças ideológicas - continua sendo a principal ameaça para seu regime.

Em 5 de outubro, ao menos quatro pessoas morreram em Cabul em uma explosão em uma mesquita do Ministério do Interior.

Alguns dias antes, em 30 de setembro, um atentado suicida em uma escola de Cabul de pré-vestibular matou 54 pessoas, entre elas ao menos 51 jovens, segundo a ONU. O atentado ocorreu em um bairro habitado pela minoria xiita hazara.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas o governo afegão culpou o EI-K.

Em meados de outubro, as forças de segurança afegãs anunciaram a morte de seis membros do EI-K, acusados de participar desse ataque e do ataque a uma mesquita de Cabul.

Em 23 de setembro, pelo menos sete pessoas morreram em um ataque com um carro-bomba perto desta mesquita da capital, frequentada por altos funcionários e combatentes do Talibã.

Um tribunal da cidade de Bruxelas iniciou nesta quarta-feira (30) o julgamento dos acusados pelos atentados executados na capital da Bélgica em 2016, que deixaram 32 mortos e centenas de feridos.

Com um rígido protocolo de segurança em uma antiga sede da Otan, o tribunal julga nove suspeitos, incluindo alguns que já foram condenados na França por participação ou cumplicidade nos atentados de novembro de 2015 em Paris e Saint-Denis.

Em 22 de março de 2016, dois homens-bomba detonaram explosivos na sala de embarque do principal aeroporto de Bruxelas, em Zaventem. Ao mesmo tempo, um terceiro extremista fez o mesmo em uma estação do metrô da capital belga.

No julgamento, que começa com a seleção dos 12 jurados, um 10º réu, Usama Atar, será julgado à revelia porque as autoridades presumem que ele morreu na Síria.

Este é o maior julgamento criminal na história da Bélgica - quase 1.000 pessoas constituem a parte civil.

O tribunal acredita que, após a formação do júri popular, os debates devem começar em 5 de novembro.

A deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) foi mais uma figura pública a denunciar racismo em uma publicação do Estadão, veiculada na última sexta-feira (25). Na chamada da reportagem, o jornal paulista incluiu como capa uma foto que mostrava as mãos de um homem negro segurando uma arma de fogo.

A associação da imagem à notícia foi considerada infeliz e racista por muitos internautas, uma vez que o atentado às escolas em Aracruz, no Espírito Santo, tiveram como autor um adolescente branco e com referências ao nazismo.

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“O racismo está tão incrustado em nossa sociedade que mesmo quando um branco comete crime atroz, como o de Aracruz (ES), usa-se a pele negra para representar o ato violento. Versão inicial do post do Estadão para analisar ataques a escolas foi ilustrada com uma mão preta armada”, escreveu Marina Silva, nas redes sociais.

A parlamentar e coordenadora de Meio Ambiente na equipe de transição do Governo Lula se referiu à versão como “inicial” pois a foto foi substituída, após a má repercussão, por uma imagem do atirador durante o atentado.

Confira a repercussão nas redes sociais

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Um vídeo compartilhado pelo deputado federal Alexandre Frota mostra o momento de pânico das pessoas que estavam na escola atacada nesta sexta-feira (25). Um adolescente foi apreendido após invadir a instituição de ensino localizada em Aracruz, Espírito Santo, e matar três pessoas na manhã desta sexta-feira (25). Duas professoras de 48 e 45 anos e uma aluna foram as vítimas fatais. 

 

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Segundo informado pela Polícia Civil ao Metrópoles, o rapaz agiu sozinho. Além de matar as três pessoas, outras 13 ficaram feridas no atentado. O adolescente seria estudante da escola. 

Ele portava uma pistola e vários carregadores, além de usar roupas camufladas. Após o ataque, o adolescente fugiu em um carro modelo Renault duster dourado. 

Confira

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lamentou as mortes ocorridas em atentados a duas escolas da cidade de Aracruz, no Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (25). "Com tristeza soube do ataque às escolas de Aracruz. Minha solidariedade aos familiares das vítimas dessa tragédia absurda. E meu apoio ao governador Renato Casagrande na apuração do caso e amparo para as comunidades das duas escolas atingidas", escreveu o futuro mandatário nas redes sociais.

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Os disparos aconteceram por volta das 9h40 na Escola Estadual Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral, escola particular na mesma via, em uma vila a 22 km do centro de Aracruz. A informação preliminar, segundo a Polícia Militar, é de que o autor dos disparos seria um estudante da Primo Bitti, mas a idade e identidade do atirador não foram divulgadas. Três pessoas – duas professoras e um aluno – foram mortas e outras 11 ficaram feridas.

Na tarde desta sexta (25), Casagrande (PSB) confirmou que o suspeito já estava sob custódia policial. “Nossas equipes de segurança alcançaram o autor do atentado que, covardemente, atacou duas escolas em Aracruz pela manhã. Decretei luto oficial de três dias em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis. Continuaremos apurando as motivações e, em breve, teremos novos esclarecimentos”, escreveu o governador. 

Confira o momento do ataque ao Centro Educacional: 

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A Turquia rejeitou nesta segunda-feira (14) a mensagem de condolências do governo dos Estados Unidos após a morte de seis pessoas em um atentado no centro de Istambul, que Ancara atribuiu a grupos curdos.

"Não aceitamos a mensagem de condolências da embaixada dos Estados Unidos. Nós rejeitamos. Nossa aliança com um Estado que apoia Kobane e seus focos de terror (...) deve ser discutida", disse o ministro do Interior, Suleyman Soylu.

O ministro acusou os combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e algumas facções aliadas, que têm apoio dos Estados Unidos, pelo atentado em Istambul.

A polícia turca anunciou que a jovem detida e acusada de colocar a bomba na avenida Istiklal de Istambul tem nacionalidade síria.

Também de acordo com a polícia, a mulher admitiu ter atuado por ordem do PKK e que recebeu orientações em Kobane, localidade do norte da Síria.

A Turquia acusa com frequência o governo dos Estados Unidos de fornecer armas aos combatentes curdos do PKK e das Unidades de Proteção Popular (YPG), que Ancara considera grupos "terroristas".

A cidade de Kobane ganhou fama pela batalha de 2015 que permitiu às forças curdas apoiadas pela coalizão ocidental expulsar o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Um homem armado abriu fogo nesta quarta-feira 26, em um importante local sagrado xiita na cidade de Shiraz, no sul do Irã, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo outras dezenas, segundo a mídia estatal iraniana. As autoridades consideraram o incidente um ataque terrorista, supostamente executado por um radical sunita.

O site oficial do judiciário dizia que dois homens armados haviam sido presos e um terceiro estaria foragido após o ataque à mesquita Shah Cheragh. Em declaração divulgada posteriormente, no entanto, o chefe do Judiciário local, Kazem Mousavi, esclareceu que o ataque foi cometido por um único homem armado. "Um único terrorista está envolvido neste ataque", afirmou.

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A agência de notícias estatal Irna reportou inicialmente 9 mortos, mas atualizou o número para 15. De acordo com a TV estatal iraniana, 40 pessoas ficaram feridas. Uma mulher e duas crianças estão entre os mortos, detalhou a agência Fars.

Segundo Mousavi, o suspeito é filiado aos grupos takfiri. No Irã e em outros países, o termo "takfiri" designa membros de grupos radicais sunitas, outro braço do Islã. A agência Fars havia indicado que "os terroristas detidos não são iranianos".

Na mesquista de Shah Cheragh, fica o túmulo de Ahmad, irmão do imã Reza, o oitavo imã xiita enterrado em Mashad, no nordeste do país.

O ataque, que traz as marcas de extremistas sunitas que atacaram a maioria xiita do país no passado, ocorre quando o Irã é convulsionado por mais de um mês de manifestações antigovernamentais, o maior desafio para a República Islâmica em mais de uma década. Não há indícios, no entanto, de que o ataque esteja relacionado com a agitação social.

Nesta quarta, durante as homenagens que marcam os 40 dias da morte de Mahsa Amini, milhares de manifestantes tomaram as ruas do Curdistão iraniano. Porém, segundo testemunhas locais e uma ONG, as forças de segurança do país abriram fogo contra os manifestantes.

Os protestos começaram no país depois da morte da jovem curda iraniana de 22 anos em 16 de setembro, três dias após ser detida pela polícia da moral quando visitava Teerã com o irmão. Ela foi acusada de supostamente violar o rígido código de vestimenta da República Islâmica, que impõe o uso do véu às mulheres.

Os 40 dias de óbito, na tradição xiita, marca o fim do período de luto. De acordo com ativistas dos direitos humanos, as forças de segurança advertiram os pais da jovem a não organizar nenhuma cerimônia, nem mesmo diante do túmulo, e ameaçaram o filho do casal.

Ainda assim, mais de 10 mil pessoas se uniram em uma procissão ao cemitério onde Amini está enterrada e protestos foram relatos em várias cidades do Curdistão iraniano. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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