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Um funcionário rebelou-se contra o chefe e protagonizou um momento de fúria na cidade de Bradford, no Norte da Inglaterra. Acusado de estar embriagado, ele utilizou uma retroescavadeira para destruir o carro de luxo do patrão e um caminhão, no último sábado (28).

Aparentemente bêbado e sob influência de drogas, os diretores pediram que ele voltasse para casa. Furioso, o funcionário retornou à empresa e amassou um caminhão e uma Rage Rover do chefe, avaliada em 80 mil libras - equivalente a R$ 408 mil.

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"Este homem estava determinado a destruir vidas e máquinas... Não fosse pelas ações de alguém no local [outro funcionário] pulando na máquina em movimento e puxando a alavanca", ressaltou um porta-voz da empresa ao The Sun.

De acordo com a filha do condutor, houve excessos para imobilizá-lo. Ela contou que o pai teve duas costelas quebradas. "Eu sei que ele sabe que estava errado, mas poderia ter sido tratado de uma maneira melhor", ressalvou.

Confira

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A Skol anunciou nesta segunda-feira (30) que Anitta será a líder de criatividade e inovação da Beats, marca da cervejaria Ambev. A cantora vai discutir diretamente com a equipe a estratégia de marketing de negócios e as próximas inovações da bebida. A ideia é que ela ajude no lançamento de pelo menos um produto autoral por ano.

Quem acompanha a cantora em suas redes sociais sabe que a parceria com a marca já vem de longa data.

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A Skol Beats foi criada em 2002 e é direcionada ao público jovem. O primeiro produto fruto dessa nova parceria já tem data de lançamento para outubro e tem sua concepção pensada no funk carioca.

Antes mesmo do novo secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, assumir o cargo, o chefe da área de inteligência da Receita Federal, Ricardo Pereira Feitosa, foi exonerado da função nesta terça-feira, 24, pelo subsecretário-geral da Receita, José de Assis Ferraz Neto.

A mudança era uma demanda de integrantes da cúpula da Receita que já pressionavam o então secretário Marcos Cintra para demitir Feitosa desde agosto, conforme noticiou à época o Broadcast/Estadão. A área de inteligência é vista como um setor muito sensível e auditores defendem um perfil técnico para o cargo.

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"Era indicado pelo Gilmar (ministro do STF Gilmar Mendes), não queremos ninguém com indicação externa, apenas pessoas com perfil técnico", contou uma fonte da Receita.

Nomeado coordenador-geral de Pesquisa e Investigação da Receita Federal em maio deste ano, Feitosa seria, segundo fontes, uma indicação do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que foi alvo de investigação interna do Fisco. A informação foi negada pelo ministro do STF, que admitiu apenas conhecer Feitosa de Cuiabá.

A expectativa é de que novas mudanças ocorram na Receita e que Tostes faça apenas alterações técnicas e consiga barrar interferências externas. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu, em entrevista à Jovem Pan, que quer fazer uma renovação na Receita e que não quer o órgão envolvido em tumultos políticos. Ele chegou a falar em "caravana da Lava Jato", e citou reclamações de perseguição política da Receita por parte de autoridades do Legislativo e do Judiciário.

Antes de assumir a coordenação-geral de Pesquisa e Investigação (Copei), Feitosa era lotado na delegacia da Receita na capital mato-grossense. A Copei é uma das áreas mais poderosas da Receita, responsável pelas principais investigações e canal de interação do Fisco com o Ministério Público nas operações de fiscalização e combate à corrupção. A coordenação teve papel importante nas investigações da Operação Lava Jato.

A portaria com o desligamento de Feitosa do cargo está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

A Apple anunciou nesta quinta-feira (27) que seu chefe de design, responsável pelo visual do iPhone e de outros produtos, vai deixar a gigante da tecnologia para criar a própria empresa.

Ive sairá durante este ano "para criar uma empresa de design independente que terá a Apple entre seus principais clientes", de acordo com um comunicado da Apple.

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Ive vai desenvolver seus "projetos pessoais" mas também continuará trabalhando de forma próxima "numa gama de projetos com a Apple", acrescentou a empresa.

"Jony é uma figura singular no mundo do design e seu papel no renascimento da Apple não pode ser subestimado, desde o pioneiro iMac em 1998 ao iPhone e a ambição sem precedentes da Apple Park, onde recentemente colocou muito de sua energia e cuidado", disse o presidente-executivo, Tim Cook.

"A Apple vai continuar se beneficiar dos talentos de Jony, trabalhando diretamente com ele em projetos exclusivos, junto com o time brilhante e apaixonado que ele montou".

"Depois de muitos anos trabalhando juntos, estou feliz pela nossa relação seguir evoluindo e espero trabalhar com Jony muito tempo no futuro".

Nascido no Reino Unido, Ive foi para a Apple em 1992 e foi o responsável pelo visual do iPod, iPhone, iPad e Macbook, assim como o sistema de software iOS para dispositivos da Apple.

O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, nomeou nesta segunda-feira (29) um novo chefe de polícia, mas o oficial que deve ser substituído, demitido depois dos atentados jihadistas do Domingo de Páscoa, se nega a abandonar o cargo.

O presidente anunciou na sexta-feira (26) a demissão do chefe de polícia Pujith Jayasundara pela incapacidade das forças de segurança cingalesas de impedir os atentados suicidas reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI), que deixaram 253 mortos em hotéis de luxo e igrejas no dia 21 de abril.

Mas o comandante de polícia não enviou a carta de demissão e permanece na residência oficial, afirmou à AFP uma fonte próxima ao processo. O vice-comandante, Chandana Wickramaratne, foi designado para o cargo.

"Jayasundara desafiou o presidente e permaneceu no cargo, mas o presidente fez uma nova nomeação", afirmou a fonte.

"Isto significa que Jayasundara está suspenso até a demissão formal por meio de uma moção do Parlamento", completou.

Sirisena critica Jayasundara por não ter adotado as medidas de segurança necessárias, apesar do Sri Lanka ter recebido informações muito precisas sobre os riscos de ataques suicidas iminentes.

Mais de 150 pessoas foram detidas na última semana nas investigações relacionadas aos ataques. Mais de 15 pessoas morreram em operações das forças de segurança.

César Augusto Alta de Araújo, 30 anos, foi preso em uma unidade particular de saúde em São José de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. O homem, que é ex-militar do Exército e chefe do tráfico no Rio tinha dado entrada no hospital depois que o próprio fuzil explodiu.

A prisão aconteceu na noite desta última sexta-feira (19). César é considerado como chefe do tráfico do Complexo do Chapadão, Zona Norte do Rio de Janeiro. A polícia conseguiu chegar até ele depois de receber informações de que um traficante havia dado entrada em um hospital da região.

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O ex-militar, conhecido como PQD, havia chegado à Casa de Saúde e Maternidade Teresinha de Jesus com ferimentos no tórax e precisou ser entubado. No local, César disse que havia se ferido em um "acidente de trabalho".

Com a explosão do fuzil os estilhaços perfuraram o pulmão e o abdômen do traficante, que pagou todas as despesas médicas à vista. Ele ainda está se recuperando da cirurgia e não corre risco de morrer. Por isso, enquanto ele permanece se recuperando no hospital, um esquema de segurança foi reforçado na unidade de saúde.

De acordo com o G1, essa não é a primeira vez que o PQD foi preso. Em 2015, numa operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), ele acabou sendo preso junto com outros homens da mesma facção criminosa.

Apontado com um dos maiores traficantes de drogas e armas do País, Carlos Eduardo Sales Cardoso, o Capilé, está sendo esperado neste domingo, 16, no Rio de Janeiro, onde será levado diretamente para o presídio Laércio da Costa Pellegrino, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste. Ele foi preso na manhã de sábado, 15 em Assunção, no Paraguai, onde vivia há três anos.

De Assunção, Capilé foi transportado de avião e entregue a autoridades brasileiras na alfândega da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, no Paraná, e levado para a Delegacia da Polícia Federal, de onde será transferido para o Rio.

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Capilé era um dos chefes do tráfico na favela de Acari, na zona norte do Rio. Ele foi preso numa ação conjunta de agentes da 39ª Delegacia de Polícia, na Pavuna, e da Polícia Federal. O traficante vivia em um bairro de classe média alta da capital paraguaia. Em sua casa, havia câmeras de segurança, grades e cerca eletrificada. A polícia apreendeu no local uma coleção de relógios, joias e cerca de R$ 450 mil em dinheiro.

No momento da prisão, Capilé estava com a mulher, dois filhos menores, o sogro e um amigo - que seria um dos seguranças do traficante. Considerado um dos principais líderes da facção criminosa Terceiro Comando Puro, que atua no Rio, o traficante era procurado há dez anos.

As investigações revelam que ele vivia no país vizinho desde que deixou Acari há três anos, para acompanhar a compra de armas e drogas. Pelo menos seis facções criminosas atuam no Paraguai, de onde enviam drogas, armas e munições para o Brasil.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse nesta terça-feira (7) que concorda "absolutamente" que o Pentágono deveria criar um novo comando dedicado ao espaço, mas indicou que ainda não está claro como se executará a ordem do presidente Donald Trump de criar uma Força Espacial completamente nova.

Em junho, Trump ordenou a criação de uma Força Espacial, afirmando que esta se tornaria a sexta divisão do exército americano, argumentando que o Pentágono necessita um serviço exclusivamente dedicado a abordar as vulnerabilidades no espaço e afirmar o domínio americano em órbita.

Espera-se que o Pentágono apresente nesta semana ao Congresso propostas sobre como tornará efetiva a ordem de Trump.

Segundo um esboço desse relatório, obtido pelo site de notícias militares Defense One, os planejadores do Pentágono estão delineando uma série de passos em direção a uma Força Espacial.

Embora a criação de um novo ramo das forças armadas requeira a aprovação do Congresso, o Pentágono propõe criar um novo "comando combatente", chamado US Space Command, que estaria dedicado ao espaço.

O enorme exército dos Estados Unidos divide o globo terrestre em comandos de combatentes, como o Comando Central no oriente Médio ou o Comando Indo-Pacífico na Ásia, de modo que o novo Comando Espacial teria o mesmo perfil destes.

Um repórter do Pentágono perguntou a Mattis se ele apoiava a criação do Comando Espacial. "Sim, absolutamente", disse Mattis. "Necessitamos abordar o espaço como um domínio de luta contra a guerra em desenvolvimento, e um comando de combate é certamente uma coisa que podemos estabelecer".

No ano passado, Mattis expressou seu ceticismo sobre a necessidade de criar uma Força Espacial separada.

Em uma carta a um congressista americano, disse que "não desejava adicionar um serviço separado que provavelmente proporia um enfoque mais estreito e inclusive paroquial das operações espaciais" e acrescentou que este criaria uma burocracia e um custo adicionais para o Pentágono.

Nesta terça-feira, no entanto, Mattis disse que o Pentágono está "em completo alinhamento com a preocupação do presidente de proteger nossos ativos no espaço", mas não deu mais detalhes sobre se apoiava a construção de um novo ramo das forças armadas.

"Estamos trabalhando nisso. Como essa organização real será - ela será adequada ao propósito, é o que eu posso lhes garantir. Mas eu ainda não tenho todas as respostas finais", disse.

Para Amanhã

Entre diversos outros fatores que são importantes para a satisfação do funcionário com o seu trabalho, a remuneração é um ponto de grande importância,, pois tem uma relação direta com o sustento e com o padrão de vida do empregado e de sua família. Quando um funcionário se sente satisfeito com o local, com o ambiente da empresa, colegas e chefia mas o retorno financeiro não lhe parece suficiente, conversar sobre um aumento pode ser mais seguro do que se lançar novamente no mercado de trabalho. No entanto, é preciso ter alguns cuidados para se assegurar de que essa é de fato uma solução viável, além de eleger o momento mais propício para tentar renegociar a sua remuneração. 

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Avalie a sua situação

A psicóloga especialista em gestão de pessoas Edla Lobo é diretora da Identificar Gestão e Consultoria e alerta sobre a importância de se preparar previamente para que o pedido de aumento não saia “pela culatra”. De acordo com ela, ter certeza de que você é um funcionário que agrega um valor extra à empresa é o primeiro passo. 

“Ninguém dá aumento de graça, você só pode pedir quando mostra serviço primeiro. Se o funcionário tem esse diferencial o chefe não vai querer perdê-lo, a rotatividade é ruim para a empresa”, afirmou ela. 

Para ter certeza se você está em uma boa posição para negociar uma remuneração melhor, a dica de Edla é observar os feedbacks que vêm através das avaliações de desempenho, ou que o próprio funcionário pode pedir aos chefes.

Ainda no que diz respeito a entender bem qual é exatamente a sua situação atual no trabalho, o funcionário também precisa fazer uma pesquisa sobre a média de salário de sua função no mercado de trabalho. “Esteja ciente de como está a sua função, a média de salário do seu cargo para não pedir algo fora da realidade”, alerta Edla. 

Planeje a conversa

A especialista em gestão de pessoas Edla Lobo também destacou a importância de não conversar com a chefia sobre um aumento salarial sem planejar bem o que será dito e quando. “Esclarecer claro que gosta muito da empresa, que mostra dedicação mas que precisa de um aumento salarial para que não tenha que ir ao mercado. A ameaça de perder um bom funcionário pode pressionar a chefia”, destacou ela. 

Além disso, Edla também lembra que é importante que seja dito que vantagens a empresa pode ter com a concessão do aumento de salário. Assim, para ela, é interessante que o funcionário ressalte, por exemplo, se uma das suas pretensões com o crescimento de sua remuneração é aumentar a sua capacitação na área das funções que desempenha. 

Além disso, prestar atenção para não chamar o chefe para conversar a qualquer momento é importante para que todo o planejamento feito em relação ao que dizer e à junção de bons argumentos não seja em vão. 

“Não pegue o chefe em um dia ruim, tenha essa sensibilidade e tente agendar esse momento dessa conversa e ir até a sala do chefe, sem chegar a qualquer momento do dia em qualquer lugar da empresa”, destacou Edla.

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Paulo Rogério Gomes, de 32 anos, conhecido como 'Castor', foi preso pela Polícia Civil do Ceará em uma pousada de Fortaleza. Ele é foragido da polícia de Pernambuco e é apontado como chefe do tráfico de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O acusado estava recolhido na penitenciária de Itamaracá, após ser condenado a mais de 25 anos de prisão em regime fechado. Ele fugiu no dia 15 de dezembro de 2017. 

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Ao todo, Paulo responde a sete processos pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, roubo e três homicídios. Ele já foi condenado em quatro processos.

O homem estava em uma pousada de Fortaleza junto com a companheira, diz o jornal O Povo. A mulher prestou depoimento e foi liberada. 

A prisão ocorreu na última quarta-feira (21). Conforme a Polícia Civil do Ceará, Paulo comandava o tráfico de dentro do presídio.

O ex-chefe de gabinete do Governo de Mato Grosso Silvio Correa de Araújo, que em 2014 filmou a romaria de políticos para pegar propinas na antessala do então governador Silval Barbosa (PMDB), foi condenado a dois anos e oito meses por organização criminosa. Na mesma sentença, a juíza da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá Selma Rosane Santos Arruda condenou o ex-governador a 13 anos e 7 meses e 20 dias de prisão, por concussão, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Para a magistrada, Silvio Araújo não mereceu perdão judicial, mas, como colaborou, teve a pena reduzida para dois anos e oito meses e cumprirá pena em regime fechado por um ano. Ela condenou, ainda, o ex-chefe da Casa Civil de Silval, Pedro Nadaf, a 3 anos e dois meses.

Selma conduz Vara especializada contra o crime organizado, crimes contra a ordem tributária e econômica, contra a administração pública e lavagem de dinheiro.

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Ao homologar a delação premiada de Silval Barbosa no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Fux considerou as revelações 'monstruosas'.

Entre as provas de corroboração, o peemedebista entregou vídeos de políticos do Mato Grosso fazendo filas em seu gabinete para rechear caixas, malas e os bolsos de dinheiro. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), por exemplo, até agachou-se para pegar as notas que caíram no chão por não haver mais espaço em seu paletó. Silvio, que era chefe de gabinete do peemedebista, foi o responsável pela gravação das imagens. O prefeito negou a prática de ilícitos. À época em que os vídeos foram divulgados, Emanuel declarou que iria provar sua inocência na Justiça.

Nesta ação penal, Silvio é acusado de integrar organização criminosa que 'exigiu vantagem indevida do empresário João Batista Rosa para manutenção de incentivo fiscal em prol de tais pessoas jurídicas, bem como a prática de lavagem de dinheiro em fase posterior ao crime de extorsão'.

Segundo a denúncia, os crimes envolveram a concessão dos benefícios fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso- PRODEIC - no período de 2011 a 2015 envolvendo três empresas de máquinas e peças.

"A organização criminosa por ele [Silval] chefiada não teve qualquer escrúpulo em exigir da vítima João Batista Rosa o pagamento de R$ 2,5 milhões, mesmo já tendo concedido benefícios fiscais às empresas deste", anotou a magistrada, em referência a um empresário de Mato Grosso.

A juíza diz que Sílvio 'ocupou uma das posições-chaves do Governo do Estado'.

"Além de receptor de parte da quantia produto do crime de lavagem de dinheiro, demonstrou que pertencia a uma casta de elementos de especial projeção na organização criminosa, inclusive disputando poder com Pedro Nadaf, o que o levou à prisão preventiva, após declarar que 'colaborador tem que morrer'. Não há relatórios psicossociais a autorizarem a valoração de sua personalidade, porém, há referências ao fato de se tratar de pessoa violenta e extremamente leal à organização. Por outro lado, acabou confessando que pertencia à organização criminosa, bem como que recebeu a quantia indicada pelo Ministério Público", anotou.

Na sentença, a magistrada afirma que Silval Barbosa 'não pareceu honesto' e 'tentou proteger seus comparsas'. No entanto, sobre o braço-direito do ex-governador, ela constatou que 'cumpriu mais fielmente as condições impostas no acordo, apontando mais claramente para a existência da organização e a incumbência d cada um de seus membros'.

No entanto, a magistrada pontua que 'embora tenha confessado parcialmente a autoria do delito de organização criminosa, Sílvio foi bastante reticente em seu interrogatório em alguns pontos, especialmente no que diz respeito à conformação da organização e quanto às práticas ilícitas por ela praticadas, sempre reservando-se ao direito de responder em momento oportuno'.

"A Lei 12.850/13 é clara ao dispor que o colaborador abre mão do direito ao silêncio. Portanto, a reserva mental detectada no interrogatório de Sílvio também faz com que a redução da pena em face do acordo de colaboração premiada não seja integral", anotou.

"Assim, por motivos idênticos aos que já expus quando da dosimetria de pena de Silval Barbosa, porém considerando que Sílvio Cézar cumpriu mais fielmente as condições impostas no acordo, apontando mais claramente para a existência da organização e a incumbência de cada um de seus membros, bem como que também se propôs a reparar o dano causado, reduzo-lhe a reprimenda na metade, resultando definitivamente em 2 anos e 8 meses de reclusão", concluiu.

Após denúncia publicada com exclusividade pelo LeiaJa.com, que apontava indícios muito fortes de que a presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Simone Nascimento de Souza estaria influenciando, de forma ilegal, processos em favor da Engea Consultoria Ambiental, o chefe de gabinete da CPRH, Victor Aracaty foi exonerado "a pedido" do cargo nesta quarta-feira (22).

Victor é filho de Waldir Aracaty, diretor da Engea - empresa que até 2015 teve Simone como acionista majoritária - apontado por fontes como o “namorido” da presidente do órgão.

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Antes mesmo da exoneração ser publicada, o LeiaJa.com havia recebido a informação e na tarde dessa terça (21) entrou em contato com a CPRH. Na ocasião, a assessoria informou que Victor Aracaty estaria de férias.

Após a oficialização no Diário Oficial do Estado Pernambuco, nossa reportagem voltou a contactar a assessoria. Desta vez, a CPRH disse que precisava de mais informações para responder sobre a exoneração do chefe de gabinete.

Além da exoneração, o perfil de Simone de Souza contido no site da Engea até a publicação da matéria do LeiaJá, foi apagado. 

Entenda - Segundo fontes que já tiveram acesso à presidente Simone Nascimento Souza, a gestora do orgão estaria intervindo ilegalmente em processos em favor de uma consultoria, com atuação em diversas obras em Pernambuco, inclusive, em obras do Minha Casa, Minha Vida.

A empresa favorecida seria a Engea Consultoria Ambiental, que até 2015 teve a atual presidente do CPRH como acionista majoritária. De acordo com as fontes ouvidas pelo LeiaJa.com, a empresa oferece serviços a clientes que tiveram processos não liberados pelo órgão e garante que tem caminhos que "facilitam" o trâmite.

Segundo informações recebidas por nossa equipe, a própria Simone Nascimento Souza chegou a convidar clientes para "conversas particulares", onde os advogados das empresas "não são necessários", conforme teria dito a presidente da CPRH. Este fato, recorrente, já teria provocado inclusive uma denúncia formal junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

CPRH procura outro veículo para contestar informação - Algumas horas após esta matéria ter sido publicada, a assessoria da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) procurou o NE10, parceiro do LeiaJa.com, para informar que o chefe de gabinete Victor Aracaty - filho do diretor da Engea e suposto enteado de Simone Souza - já havia pedido a exoneração no dia 8 de março, nove dias antes da publicação da denúncia. No entanto, a CPRH não contestou o motivo da exoneração e nem outro dado contido na nossa matéria, baseada em relatos de fontes que preferiram não se indentificar e em documentos que comprovam que a presidente Simone Souza ainda é sócia da Engea.

Olhos voltados para os celulares, mãos digitando com agilidade, troca instantânea de conteúdo. O Whatsapp virou uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas do mundo, alcançando grupos sociais dos mais variados estilos. Uma pesquisa realizada pelo Ibope mostra que o app é o mais usado entre os brasileiros, chegando a 93% dos usuários nacionais e reafirmando o sucesso da rede social. De tão rápido e prático no processo de troca de mensagens, o “zap” passou a ser visto não só como um instrumento de comunicação para divertimento, e começou a ser utilizado pelas corporações como uma ferramenta de trabalho, principalmente para o compartilhamento de informações. Os “grupos de trabalho” já não são nenhuma novidade entre os funcionários das empresas, mas assim como o ambiente real profissional, ele instiga o relacionamento entre os trabalhadores e seus gestores. É uma reprodução do espaço físico da companhia e isso deve sim influir no comportamento dos usuários. Mas nem todo mundo se comporta da melhor forma.

Extremamente estressado, um trabalhador da área de gastronomia, cujo nome não será revelado nesta reportagem, contou ao LeiaJá que começou a atuar em um novo emprego no Recife. Experiente na área, com pelo menos 20 anos de trabalho sério, o funcionário sempre procurou se relacionar bem com seus companheiros de firma e nunca abdicou do respeito ao próximo. Porém, no novo emprego, se deparou com uma gerente descrita por ele como autoritária e desrespeitosa. Características que, de acordo com nossa fonte, se refletiram no mundo virtual. A gerente criou um grupo no Whatsapp, adicionou praticamente todos os trabalhadores da empresa – inclusive nosso entrevistado – e não poupou reclamações, até mesmo individuais, nas mensagens compartilhadas no grupo de trabalho.

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“Em toda minha vida profissional, eu nunca passei uma humilhação tão grande. Ela já reclamava de várias coisas na frente dos clientes e dos outros funcionários, algo que nunca vi alguém passar em todo este meu tempo na área de restaurantes. Quando cheguei em casa, descobri que ela criou um grupo no Whatsapp e no meu celular não paravam de chegar várias mensagens. Quando finalmente parei para ler, só visualizei reclamações, até direcionadas para mim e outros funcionários. Não tive dúvida! Saí do grupo e não dei satisfações para a gerente”, conta o trabalhador.

A gerente acusada pelo funcionário pode até não conhecer as leis trabalhistas, mas, conforme as orientações dos advogados, ela cometeu assédio moral. As pessoas não podem esquecer que o ambiente virtual é uma reprodução do seu comportamento real e, quando o trabalho e a relação profissional estão presentes na rede social, aumenta a responsabilidade por parte de funcionários e patrões no que diz respeito à forma de se comportar e principalmente tratar os colegas de trabalho. Em entrevista ao LeiaJá, o advogado especialista na área trabalhista, Giovanne Alves, explica que as redes sociais estão “totalmente replicadas nas nossas relações, inclusive as de trabalho”. De acordo com o advogado, o ambiente virtual é uma replicação das ações físicas. “Tudo que se faz, inclusive nos ambientes virtuais, pode ser fisgado pela Justiça caso aquilo cause prejuízo a alguém”, esclarece Alves.

Grupos de trabalho podem virar casos de Justiça

Segundo Giovanne Alves, se um funcionário desrespeita outro no grupo do Whatsapp, como por exemplo, comete assédio moral, ele está totalmente passível de ser acionado na Justiça. E existe um aspecto importante no contexto das redes sociais: de acordo com o advogado, como a troca de informações e conteúdos em geral pode ser arquivada e printada, ela pode servir como prova para embasar os casos que vão parar na Justiça. “Fica ainda mais fácil de provar sendo feito em ambiente virtual, como no Whatsapp, pois a tela printada pode servir como prova. Mas existem alguns detalhes: todas as condutas corporativas exigíveis no convívio pessoal são exigíveis no convívio virtual, tanto por parte do patrão, quanto pelo lado do funcionário. As obrigações de respeito e obediência devem ser mantidas nos grupos e diálogos corporativos”, orienta o advogado.

Para o advogado, a prova de assédio moral, por exemplo, é ainda mais fácil de ser reproduzida se o assédio acontecer através de alguma rede social ou comunicador instantâneo. “Um chefe pode sim assediar um empregado via Whatsapp, tanto nos grupos corporativos quanto nas mensagens diretas. A escolha da advertência em particular ou não é opção da empresa, mas isso deve ser feito de forma a não expor o empregado em situação vexatória, o que caracteriza o assédio moral”, explica Alves. O especialista também dá uma dica para as vítimas assediadas: é importante não salvar os contatos dos participantes do grupo por nome, uma vez que é interessante registrar o número que enviou o conteúdo, como forma de facilitar a identificação do agressor, evitando assim que a acusação seja taxada de mentirosa. Ouça mais detalhes na explicação do advogado no áudio a seguir:

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Funcionário não é obrigado a participar do grupo – Ainda de acordo com o advogado, o trabalhador não pode ser obrigado pela empresa a participar de um grupo no Whatsapp, sem que essa condição tenha sido acertada no contrato entre as duas partes. “Caso isso não tenha sido uma exigência para a contratação, não se pode demitir por justa causa havendo a negativa do funcionário  em participar do grupo no Whatsapp”, explana o advogado. Ele também complementa: “Se o funcionário continuar trabalhando, fazendo reuniões ou despachando com chefes pelo Whatsapp depois do horário de trabalho, isso pode ser considerado trabalho extraordinário e gerar horas extras”. Por outro lado, se usado da melhor forma pelo gestor e subordinado, pode haver um acordo entre as partes para o uso dos grupos. Porém, é importante manter a ordem profissional e pessoal. “Não adianta resistir ás tecnologias. Elas vêm e modernizam as relações. O judiciário deve estar atento a tudo isso”, finaliza Giovanne Alves.

Funcionários podem ser demitidos por justa causa

Não é apenas o patrão que é passível de punição. Os subordinados podem sim perder seus empregos por desrespeito aos gestores e os casos de indisciplina podem ir parar na Justiça. De acordo com Alves, um dos casos recorrentes que resultam na demissão do trabalhador é quando o funcionário faz ‘memes’ para ridicularizar o patrão ou chefe.  Segundo o especialista, existem várias atitudes cometidas por funcionários que alimentam a chance da empresa demitir por justa causa.

“Condutas inconvenientes, atos de insubordinação ou indisciplina ensejam demissão por justa causa. Se algum funcionário cometê-las, seja em ambientes virtuais ou não, ele pode ser demitido”, explica o advogado. “Ofender diretamente um superior hierárquico, não cumprir ordem dada expressamente nos meios virtuais, sabotar ações da empresa, difamar a companhia, são outros exemplos de situações que levam um trabalhador a ser desligado”, finaliza o especialista, lembrando também que o consumo de conteúdos pornográficos através da rede de internet da empresa ou dos celulares corporativos pode causar desligamento.

Respeito prevalece em todos os ambientes

Com cerca de 30 anos de experiência na área de Recursos Humanos, o diretor de RH do Grupo Ser Educacional, Wellington Maciel, já viveu inúmeras experiências sobre relacionamento profissional dentro das empresas. Para ele, independente do ambiente que se estabeleça a relação entre funcionário e gestor, seja ele virtual ou real, o respeito deve prevalecer sempre. Sobre o uso do Whatsapp, ele defende a utilização da ferramenta como troca de informações e principalmente meio de comunicação, mas discorda quando o app é usado pelo gestor para avaliação das equipes.

“O mundo inteiro usa o Whatsapp. É uma ferramenta ágil de comunicação, mas que deve ser utilizada com muito respeito entre as pessoas. Uma dica importante é não confundir grupos sociais com os grupos de trabalho. Evite brincadeiras fora de hora, correntes, posicionamentos políticos”, orienta o diretor de RH.

Wellington Maciel reforça que o Whatsapp não é uma ferramenta adequada para avaliar os funcionários. Por isso, ele orienta os líderes e gestores a realizarem o procedimento das formas mais tradicionais, como em reuniões e feedbacks. “O Whatsapp não é uma ferramenta de resultados, e sim é um meio de comunicação. A melhor forma de avaliar é utilizar indicadores de metas”, explana o diretor de RH. No vídeo a seguir, Wellington Maciel traz mais dicas de comportamento. Vale muito assistir:

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A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que apoiará o candidato de Espanha para liderar o Eurogrupo, Luis de Guindos.

Merkel afirmou que ela apoia Guindos, que é ministro espanhol das Finanças, para chefiar o grupo que teve um papel crucial na resposta do bloco da moeda à crise da dívida soberana, porque o dirigente era "um excelente ministro das Finanças, que guiou a Espanha em momentos difíceis."

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O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou que tinha proposto aos líderes europeus que Guindos sucedesse Jeroen Dijsselbloem, que se tornou presidente do Eurogrupo no início de 2013. O mandato de Dijsselbloem termina no meio do ano que vem e ele não disse se deve pedir renúncia antecipada.

Segundo Merkel, Guindos ganhou seu apoio, em parte por trabalhar de perto com o ministro das Finanças da Alemanha para criar uma união bancária europeia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Aníbal Moura, foi expulso da corporação, de acordo com o Diário Oficial desta terça-feira (6). Há quase dois meses, a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) finalizou o procedimento administrativo no qual o ex-delegado é acusado de praticar assédio moral contra funcionários da empresa Korpus Segurança privada, que na época era comandada por ele, e induzir funcionários de outra empresa a tirar empréstimos pessoais nos bancos.

A investigação que começou no ano de 2010 concluiu que Aníbal Moura usava da profissão para extrair vantagens financeira e pessoal. No momento, Aníbal Moura está aposentado, mas corre o risco de perder o benefício. Com a decisão, ele já perdeu o direito ao uso de uma arma e da carteira de identificação policial. 

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O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, chefe espiritual de cerca de 85 milhões de anglicanos no mundo, denunciou nesta quarta-feira (25), em sua mensagem de Natal, "as crescentes injustiças" contra os cristãos, "atacados e massacrados" no Oriente Médio.

"Enquanto cantamos os louvores de Belém, hoje vemos injustiças na Palestina e em Israel, onde terras são tomadas, se lançam mísseis e inocentes sofrem", declarou Justin Welby durante sua primeira mensagem de Natal como arcebispo de Canterbury.

"Constatamos crescentes injustiças que ameaçam as comunidades cristãs no Oriente Médio. Essas são atacadas e massacradas, forçadas a abandonar uma região onde sua presença sempre foi essencial", acrescentou.

Na Síria, mergulhada em um conflito em que a maioria dos cristãos apoiaram o presidente Bashar al-Assad, os combates levaram 450.000 cristãos a abandonar seus lares, disse em novembro o patriarca sírio, Gregorio III Laham.

"Recebemos terríveis notícias do Sudão do Sul, onde as ambições políticas levaram a um conflito étnico. No sábado falei com um bispo assediado em uma propriedade cheia de pessoas a ponto de morrer", afirmou Welby, que preside a comunhão anglicana, ou seja, 44 igrejas em 165 países.

Na missa do Galo, o chefe dos católicos da Inglaterra e do País de Gales, Vincent Nichols, informou nesta terça-feira também que "para muitos (cristãos) ir à igreja é um ato de coragem, porque arriscam sua vida".

"Os cristãos são o grupo religioso mais perseguido atualmente no mundo", acrescentou Nichols, que fez especialmente referência à situação no Egito, Iraque e na Síria.

Os dois próximos compromissos da Seleção Brasileira serão os amistosos contra a Coreia do Sul, em Seul, no dia 12 de outubro, e a Zâmbia, em Pequim, no dia 15. E o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, será o chefe da delegação brasileira nesses dois compromissos.

“Fiquei satisfeito e honrado com o convite e o reconhecimento da CBF. É uma oportunidade de ganhar experiência e interagir. É uma honra para Pernambuco ter a oportunidade de presidir a delegação”, afirmou Evandro Carvalho, que pela primeira vez terá essa responsabilidade.

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E como será a sua estreia, o mandatário do futebol pernambucano espera ser pé quente. “A seleção deve fazer boas exibições e conseguir boas vitórias, mas o mais importante é cumprir a fase de treinamento visando a Copa do Mundo”, concluiu.

No próximo domingo (6), a Seleção Brasileira embarca para Dubai, nos Emirados Árabes. De lá, a delegação embarca para Seul, com chegada prevista para as 16h40 (4h40 de Brasília) da segunda-feira.

Trabalhar, mostrar seu valor profissional, ser ético e comprovar que você produz bons resultados para a empresa em que trabalha. Esses são alguns dos atributos que muitos profissionais almejam reunir, e quem os têm geralmente pensa em ser retribuídos, ou com uma promoção de cargo, ou com um aumento em sua remuneração salarial.

Sobre a questão financeira, o momento de pedir um acréscimo salarial ao gestor é um problema para muitos profissionais. Há quem não saiba como abordar o patrão ou como justificar que de fato é merecedor da recompensa. Muitos trabalhadores não sabem ao certo como será a reação do chefe quando da realização do pedido, e, por isso, muitos solicitam o aumento da forma errada ou não o pedem por puro medo.

Atuando em uma empresa privada que prestava serviço para uma universidade na cidade de Maceió (AL), Tyronilson Vasconcelos, que ocupou a função de assessor da coordenação da instituição, resolveu pedir aumento ao seu chefe. De acordo com Vasconcelos, a solicitação foi feita em conversas informais. “Explanei sobre meu desempenho positivo e minhas atribuições à empresa”, completa.

Entretanto, o pedido do profissional não foi atendido e recebeu as devidas explicações por parte do gestor. “Ele não podia fazer nada naquele momento, por questões burocráticas, mas quando houve a oportunidade, recebi aumento”, relata.  “Me senti valorizado”, finaliza Vasconcelos, destacando a importância do aumento.

Como pedir aumento

De fato, Tyronilson Vasconcelos soube como pedir a remuneração. Porém, profissionais de recursos humanos (RH) garantem que solicitar aumento realmente é complicado. Segundo a psicóloga e especialista em RH, Ana Tereza de Almeida, que também é consultora da empresa Fator Humano, localizada na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife, “a questão salarial é delicada”. “A gente não sabe muito bem lidar com dinheiro”, explica.

De acordo com a profissional, as recompensas salariais devem partir dos gestores, conforme o desenvolvimento profissional de seus funcionários. “O gestor tem que se preocupar com seu funcionário”, conta. Porém, nem sempre isso ocorre nas empresas, e os próprios subordinados resolvem pedir os aumentos.

Sendo assim, no ato do pedido, o funcionário precisa ser claro e objetivo, e reunir dados e números que comprovem que ele está produzindo bons resultados para a empresa. “É preciso mostrar como você está contribuindo para a empresa e provar que você está bem quanto ao seu desenvolvimento profissional”, explica Ana Tereza. Mas a psicóloga frisa que o profissional precisa ser consciente que realmente merece o aumento e está trabalhando para isso.

O que nunca deve ser feito é o trabalhador associar problemas pessoais – principalmente os financeiros - com a necessidade de pedir acréscimo na remuneração salarial. Além disso, existe a questão do “barganhar”. “É quando um profissional recebe uma proposta melhor de outra empresa e pede ao seu gestor que cubra a proposta para ele ser mantido no trabalho atual”, explana Ana Tereza, destacando que isso também não deve ser feito.

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No que diz respeito à porcentagem dos aumentos, as grandes empresas possuem políticas de remuneração, sempre levando em consideração o valor de mercado, de acordo com a área profissional. Por isso, o aumento não pode ser dado de forma aleatória. E, caso o pedido seja negado, o funcionário deve atentar para as explicações do gestor e perceber se existe uma “brecha” para futuras negociações, seja por ele não merecer o aumento naquele momento ou por condições financeiras da empresa.

Confira no vídeo mais orientações sobre como pedir aumento:

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Eraldo Souza da Silva, de 52 anos, conhecido como Eraldo da Rocinha e tido como chefe do tráfico na comunidade da zona sul do Rio durante a década de 1990, foi preso hoje pela Polícia Civil do Rio em sua casa, na Taquara (zona oeste do Rio).

Segundo a polícia, ele foi reconhecido por uma vizinha, que viu sua foto em uma reportagem de jornal e avisou os policiais. Silva é acusado de formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio. Ele é considerado fundador da facção criminosa Comando Vermelho. Atualmente, a Rocinha era controlada por um grupo rival, a ADA, liderado por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso no último dia 10.

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Segundo a polícia, Silva comandou o tráfico de drogas na Rocinha até 1994. Preso, ele fugiu do presídio Frei Caneca nesse mesmo ano, após falsificar um alvará de soltura. Em 1996 ele foi preso novamente e voltou a fugir.

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