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Um projeto de lei das codeputadas do mandato coletivo Juntas (Psol) pretende proibir que motorista de ônibus acumule a função de cobrador na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o texto, as empresas seriam obrigadas a manter motorista e cobrador em cada veículo.

Para as deputadas, a retirada de cobradores fere ao menos dois pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana: eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; e segurança nos deslocamentos das pessoas. Segundo elas, o motorista terá menos tempo para focar na direção e estará mais sujeito a deslizes ou erros.

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As Juntas destacam já haver uma jurisprudência, pois em Campina Grande-PB não pode haver acúmulo de função após decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Em decisão, a juíza Nayara Queiroz Mota da Sousa pontuou: "A exigência da dupla função aumenta a tensão já própria da condição de motorista, ainda mais agravada quando se trata de profissional que dirige ônibus e transporta dezenas de pessoas pelas vias urbanas em pleno tráfego de veículos, ampliando a possibilidade de acidentes tanto dentro do veículo, como sinistros envolvendo outros carros ou mesmo transeuntes". As deputadas também citam casos de impedimento no Rio de Janeiro-RJ e no estado do Paraná.

Conforme o projeto, as empresas que descumprirem a proibição ficarão impossibilitadas de participar de processo licitatório de serviços públicos de transporte.

Para as parlamentares, o cobrador "cumpre um papel fundamental para evitar a evasão de receitas, bem como é indispensável para o manejo do equipamento do ônibus que possibilita a entrada das e dos cadeirantes de forma digna e sem constrangimentos". Na justificativa ao projeto, é ressaltado ainda o quadro de 13,2 milhões de brasileiros desempregados no país. Em julho, a Região Metropolitana do Recife contabilizava 66 linhas sem cobrador.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que prevê punição para os motoristas de ônibus ou micro-ônibus, do transporte coletivo de passageiros, que exercerem, ao mesmo tempo, o papel de cobrador. A matéria é de autoria do deputado Frei Anastacio Ribeiro (PT-PB).

O texto altera o Código de Trânsito Brasileiro e pontua que será passível de multa, detenção no período de seis meses a um ano e a suspensão e a proibição de obter permissão ou a habilitação para dirigir veículos pelo período de um ano.

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Ao justificar o projeto, Frei Anastacio Ribeiro argumenta que, ao exercer também a função de cobrador, o condutor de veículo de transporte coletivo atenta contra a segurança de passageiros e de pedestres, colocando em risco a garantia fundamental de inviolabilidade do direito à vida.

“É inegável que cobrar enquanto dirige o veículo tira a concentração do condutor, configurando privilégio ao lucro em detrimento da segurança e da vida de pessoas”, disse.

“Condutor de veículo de transporte coletivo que exerce a função de cobrador atenta, portanto, contra a segurança de passageiros e de pedestres e demais veículos e o ato coloca em risco a garantia fundamental de inviolabilidade do direito a vida e a segurança em benefício da busca obstinada e cega do lucro”, acrescentou. 

Desde a segunda-feira (8), a linha 2442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)/TI Caxangá opera sem cobrador. O Sistema Estrutural Integrado (SEI), rede de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR), conta agora com 66 linhas sem o profissional.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a linha que vai de Camaragibe até o Terminal Integrado da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, está sem cobrador por causa da baixa demanda de usuários pagantes em dinheiro. Nesta linha, uma média de até cinco usuários por viagem pagam a passagem sem o cartão do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

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A maioria dos usuários, destaca o consórcio, já possui o cartão VEM, uma vez que desembarcam no TI Caxangá e utilizam o BRT, que também não possui cobrador. De acordo com o Grande Recife, as mudanças são sempre realizadas com o objetivo de preservar a modicidade tarifária, melhorar a prestação de serviços e reduzir os subsídios pagos pelo contribuinte. "É importante enfatizar que a operadora, respeitando as convenções coletivas de trabalho, remaneja e capacita esses profissionais para executarem outras atividades na própria empresa", diz o órgão em nota.

O consórcio afirma que a retirada dos cobradores foi acordada com a comunidade local. Nos primeiros dias da mudança, muitos passageiros têm sido pegos de surpresa com a mudança.

Confira a lista de linhas sem cobradores no Grande Recife:

717 - José Amarino dos Reis

721 - Água fria

812 - Sítio Novo

883 - TI Xambá/TI PE 15

831 - TI Xambá/Aguazinha

841 - Nova Olinda/TI Xambá

847 - Alto Nova Olinda/TI Xambá

892 - Alto do Cajueiro/TI Xambá

894 - Alto do Sucupira (Córrego do Abacaxi)/Ti Xambá

895 - Alto do Sol Nascente/TI Xambá

106 - TI Santa Luzia/Parque da Aeronáutica

204 - Jiquiá/Santa Luzia

220 - TI Jaboatão/TI Cavaleiro

222 - Jardim Uchoa

242 - Pacheco (Floresta)

412 - San Martin (Larga da Paz)

424 - CDU/Torrões/San Martim

115 - TI Aeroporto/TI Afogados

53 - Rio Mar (Opcional)

42 - Aeroporto (Opcional)

64 - Piedade (Opcional)

72 - Candeias (Opcional)

115 - TI Aeroporto/TI Afogados

214 - UR-02/Ibura (opcional)

224 - UR-11 (opcional)

411 - Plaza Shopping/Dantas Barreto

330 - Casa Amarela/CDU

129 - Paiva /TI Cabo

139 - TI Cabo/TI Cajueiro Seco

621 - Alto Treze de Maio

901 - TI Abreu e Lima/TI Macaxeira

2490 - TI Camaragibe/TI Macaxeira

2456 - TI Cosme e Damião/TI Camaragibe (VIA VIANA)

2448 - Alto Santo Antonio/TI Camaragibe

2040 - CDU/Boa Viagem/Caxangá

2060 - TI Tancredo Neves/TI Macaxeira

2413 - Avenida do Forte/TI Getúlio Vargas

2415 - Sítio das Palmeiras/TI Getúlio Vargas

2421 - Torrões/TI Getúlio Vargas

2431 - TI CDU (Circular)

2433 - Brasilit /TI CDU

100 - Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura)

101 - Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol)

104 - Circular (IMIP)

107 - Circular (Cabugá/Prefeitura)

116 - Circular (Príncipe)

117 - Circular (Prefeitura/Cabugá)

2416 - Roda de Fogo/Ti Getúlio Vargas

2423 - Engenho do Meio/TI CDU

2422 - Monsenhor Fabrício/TI Getúlio Vargas

2425 - Barbalho(Detran)/TI CDU

2417 - Nova Morada/TI Caxangá

2464 - Jardim Teresópolis/TI Caxangá

2432 - TI CDU (Várzea)

2478 - Santana/TI Camaragibe

2486 - Penedo/TI Camaragibe

2473 - Loteamento João Paulo II/TI Camaragibe

2476 - Santa Mônica/TI Camaragibe

2483 - Lot. São João e São Paulo/TI Camaragibe

2420 - Muribara/TI Camaragibe

2459 - Lot. Santos Cosme e Damião

2477 - Santa Terezinha/TI Camaragibe

2487 - Várzea Fria/TI Camaragibe

2488 - Vila da Fábrica/TI Caxangá

2446 - UR-07/TI CDU

2442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras/TI Caxangá)

Os rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) participaram da segunda rodada de negociações do reajuste salarial com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) na terça-feira (9). Um acordo ainda não foi selado e uma terceira reunião foi agendada para o próximo dia 15 de julho.

O Sindicato dos Rodoviários propõe um reajuste de 6% no salário e 14% no auxílio alimentação. A diretoria apresentou uma proposta de reajuste salarial de 3,5% no salário e 6% no auxílio, rejeitada pela categoria.

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Segundo os rodoviários, a bancada patronal avançou em alguns pontos das reivindicações, como a proibição da terceirização. Os representantes da categoria dizem insistir em um projeto de saúde para os motoristas, cobradores e fiscais. Ao mesmo tempo, o sindicato tem concordado com o controle de jornada por meio eletrônico.

Por fim, a categoria afirma estar em defesa incansável dos postos de cobradores, cada vez mais reduzidos nas linhas da RMR. Os efeitos de uma futura celebração de convenção coletiva irão retroagir a 1º de julho. O sindicato não menciona realização de protesto.

Após ter sua história viralizada nas redes sociais, o cobrador de ônibus Edmilson Antonio Silva, 44 anos, largou a profissão e agora se tornou o novo Assessor de Relações Internacionais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. Edmilson fala dez línguas e, por conta das dificuldades, teve que se virar enquanto trabalhava como cobrador por dez anos.

Antes de ocupar o cargo na secretaria, a história de Edmilson ganhou notoriedade depois que uma amiga compartilhou os relatos no Facebook. Barbara Costa, de 26 anos, revelou que o, então, cobrador - formado em Relações Internacionais desde 2010, sendo o único negro a se formar no curso -, precisava de uma oportunidade.

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Por ser marido e pai com contas para pagar, mesmo graduado, precisou aceitar o emprego de cobrador em Petrópolis (RJ). Com a viralização, a história de Edmilson chegou até a secretaria do Rio de Janeiro e ele foi chamado para uma entrevista de emprego. Depois do teste, o homem foi aprovado e desde a última quarta-feira (15) já assumiu o posto no Estado. Agora o seu sonho é chegar até o Itamaraty.

 

A Fretcar Transporte Urbano e Metropolitano foi condenada pela Justiça do Trabalho do Ceará a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 360 mil à família do cobrador de ônibus José Nunes de Sousa Neto, morto em 2017 após ter 90% do corpo queimado em serviço, durante ataque incendiário criminoso. A decisão é da 3ª Vara do Trabalho de Fortaleza, publicada no dia 20 de abril.

Na época, a capital cearense sofria uma violenta onda de atentados a veículos de transporte coletivo e a prédios públicos. No dia 20 de abril de 2017, o ônibus no qual o cobrador estava foi atacado e incendiado por criminosos, quando transitava no bairro Canindezinho, periferia de Fortaleza.

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Motorista e passageiros conseguiram escapar do veículo em chamas, mas o cobrador, que era cadeirante, teve dificuldades de fugir a tempo e teve 90% do corpo queimado. Ele foi socorrido com vida, mas faleceu 18 dias depois, em decorrência dos ferimentos.

Em setembro de 2018, a viúva e os três filhos do trabalhador entraram com ação na Justiça do Trabalho do Ceará contra a empresa, requerendo indenização por danos morais. Em sua defesa, a Fretcar ponderou que os fatos narrados pela família não ocorreram como o descrito.

No entanto, o juiz Germano Silveira de Siqueira, titular da 3ª Vara do Trabalho de Fortaleza e autor da sentença, alegou que a empresa não apresentou nenhum fato relevante que destoasse da narrativa acusatória. A defesa patronal reconhece, inclusive, que a cidade vivenciava, à época, “atos de vandalismo” e “onda enorme de violência urbana”.

Para o juiz, não tem relevância o argumento de que a empresa não tem culpa pelo fato e de que o problema seria do poder público. “O artigo 2º da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) deixa claro que o empregador é aquele que assume os riscos da atividade econômica, de modo que, nessas situações, é sobre ele que recai a responsabilidade objetiva pelo fato”, argumentou Germano Silveira.

Para fundamentar sua decisão, o magistrado recorreu também ao artigo 927 do Código Civil Brasileiro, segundo o qual “haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”. Assim, o magistrado concluiu que “toda atividade que crie algum risco a outrem torna seu executor responsável pelos danos que vierem a ocorrer”.

O juiz Germano de Siqueira ainda ressaltou que não foi prudente a conduta da empresa em manter os veículos em linha, sem a devida proteção, sujeitos à ação criminosa diante daquele cenário de ataques ao sistema de transporte público.

A condenação da empresa pelos danos morais foi fixada no valor de R$ 90 mil para cada um dos quatro familiares, totalizando R$ 360 mil.

Além disso, o juiz do trabalho deferiu pagamento de pensão mensal, por parte da Fretcar, no valor de 1,5 salários mínimos, à viúva do cobrador e ao filho mais novo, que é menor de idade. A pensão para a viúva foi estipulada para perdurar por 23 anos (calculados a partir da expectativa de vida do marido, se vivo estivesse, conforme parâmetros do IBGE), enquanto que o filho menor receberá a pensão até completar 25 anos de idade. Da decisão, cabe recurso.

Rodoviários fazem um protesto no Recife na manhã desta segunda-feira (12). A manifestação é organizada pelo grupo Família Rodoviária, oposição do sindicato, que fez panfletagem e convocação para o ato na sexta-feira (9), porém não há adesão e só participam os integrantes do grupo. A principal reivindicação dos manifestantes é o acúmulo de função ao qual estão sendo submetidos alguns motoristas de linhas sem cobrador.

O grupo passou em vias importantes como a Avenida Cruz Cabugá e a Avenida Conde da Boa Vista. Durante a passagem do grupo, que está acompanhado de um carro de som, houve congestionamento. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) acompanha o protesto.

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“Os motoristas estão tendo que assinar um pré-contrato assumindo que aceitam acúmulo de função e que não recorram futuramente à Justiça”, diz Ellison Ferreira, representante da Família Rodoviária. A fala de Ellisson é contrária ao que diz o Sindicato dos Rodoviários e o Grande Recife Consórcio de Transportes, de que o operador não é obrigado a aderir a medida.

Até o momento, 23 linhas que já operavam sem cobrador estão com motoristas acumulando esta função. Confira a relação abaixo:

Empresa Metropolitana

115 – TI Aeroporto/Afogados

106 – Parque Aeronáutica/TI Santa Luzia

204 – Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia

222 – Jardim Uchôa

242 – Pacheco

220 – TI Jaboatão/TI Cavaleiro

412 – San Martin (Largo da Paz)

424 – CDU/Torrões (San Martin)

Empresa Caxangá

717 – José Amarino dos Reis

721 – Água Fria

812 – Sítio Novo (Av. Norte)

831 – Aguazinha/TI Xambá

841 – Nova Olinda/TI Xambá

847 – Alto Nova Olinda/TI Xambá

883 – TI Xambá/TI PE-15

892 – Alto do Cajueiro/TI Xambá

894 – Alto da Sucupira (Córrego do Abacaxi)/TI Xambá

895 – Alto do Sol Nascente/TI Xambá

Transcol

330 – Casa Amarela/CDU

Pedrosa

621 – Alto Treze de Maio

901 – TI Abreu e Lima/TI Macaxeira

São Judas

139 – TI Cabo/TI Cajueiro

129 – Paiva/TI Cabo

Com informações de Jameson Ramos

Um grupo de sete rodoviários fez um ato de panfletagem e conscientização no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, em Santo Antônio, na manhã desta sexta-feira (9). Eles são contrários à acumulação da função de cobrador pelos motoristas, o que passou a ocorrer no dia 1º de novembro. O grupo, que se intitula Família Rodoviária, está convocando a categoria de rodoviários para um protesto às 7h da próxima segunda-feira (12).

O Grande Recife Consórcio de Transporte informa que uma cláusula da convenção coletiva dos motoristas e cobradores do transporte público permitiu que o motorista passasse a acumular a função de cobrador nas linhas que já operam sem o profissional. O Consórcio defende que o motorista não é obrigado a aderir, mas se o fizer terá uma gratificação em cima do salário, que é de R$ 100. Até o momento, a medida atinge 23 linhas das empresas Caxangá, Metropolitana, São Judas Tadeu, Transcol e Pedrosa.

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Um dos coordenadores da Família Rodoviária, Ellison Ferreira, que é despachante da empresa Vera Cruz e ligado à União Geral dos Trabalhadores (UGT), diz que a cláusula da convenção coletiva aprovada não permitiria o acúmulo e que o Sindicato dos Rodoviários teria enganado a categoria. “A gente tem gravações da assembleia. Nós não aprovamos essa situação da dupla função, jamais iríamos fazer isso porque causa risco de vida. Motorista já vive se afastando do serviço por conta de estresse, por conta de assalto. O cadeirante quando vier, no horário de pico, como é que ele [motorista] vai passar troco, botar o cadeirante pra cima, o pessoal querendo passar na catraca e gente invadindo por trás?”, questiona Ellison. O manifestante acusa as empresas de colocar para reserva aqueles motoristas que não aceitam a dupla função.

A panfletagem também ocorreu em terminais de ônibus. A Família Rodoviária ainda tem conversado com a categoria através de grupos de WhatsApp. Segunda-feira, segundo a Família Rodoviária, o ato ocorrerá novamente no cruzamento da Avenida Guararapes e eles também devem seguir até o Palácio do Governo. Eles dizem que não pretendem interditar vias, mas motoristas e cobradores serão convidados a deixar os veículos e participarem da manifestação. “Não dá para saber se haverá adesão ou não. São os rodoviários que decidem os rumos do protesto”, afirma Francisco Miranda, motorista da Caxangá e integrante da Família Rodoviária.

O Grande Recife, através de nota, salienta que apenas validou a ação de acúmulo, visto ser legal juridicamente. No momento, o Consórcio avalia a mudança e o impacto na operação, para verificar se haverá atraso nas viagens e aumento na demanda de passageiros. Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) argumenta que a mudança atende aos pedidos da população, que solicitava a possibilidade de pagar a passagem também em dinheiro. O sindicato das empresas diz, entretanto, que tem investido na modernização da bilhetagem eletrônica e na ampliação da rede de venda de créditos eletrônicos de transporte. O LeiaJá procurou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, mas ele não atendeu aos telefonemas.

Confira abaixo quais são as linhas que estão operando com o motorista acumulando a função de cobrador:

Empresa Metropolitana

115 – TI Aeroporto/Afogados

106 – Parque Aeronáutica/TI Santa Luzia

204 – Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia

222 – Jardim Uchôa

242 – Pacheco

220 – TI Jaboatão/TI Cavaleiro

412 – San Martin (Largo da Paz)

424 – CDU/Torrões (San Martin)

Empresa Caxangá

717 – José Amarino dos Reis

721 – Água Fria

812 – Sítio Novo (Av. Norte)

831 – Aguazinha/TI Xambá

841 – Nova Olinda/TI Xambá

847 – Alto Nova Olinda/TI Xambá

883 – TI Xambá/TI PE-15

892 – Alto do Cajueiro/TI Xambá

894 – Alto da Sucupira (Córrego do Abacaxi)/TI Xambá

895 – Alto do Sol Nascente/TI Xambá

Transcol

330 – Casa Amarela/CDU

Pedrosa

621 – Alto Treze de Maio

901 – TI Abreu e Lima/TI Macaxeira

São Judas

139 – TI Cabo/TI Cajueiro

129 – Paiva/TI Cabo

Uma empresa de ônibus de Belo Horizonte-MG foi condenada a pagar adicional de insalubridade grau médio a cobrador por causa da vibração do veículo. A decisão seguiu a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que a vibração excessiva expõe o trabalhador a risco potencial de danos à saúde.

Na reclamação trabalhista, o cobrador alegou que as trepidações do motor e da carroceria do ônibus em razão dos desníveis de calçamentos e seus reflexos no seu assento provocavam vibrações acima do limite de tolerância previsto nas normais legais. Ele destacou que tinha direito ao adicional de insalubridade em grau médio (20%) por todo o contrato de trabalho.

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O pedido foi julgado improcedente pelo juízo da 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG). O profissional recorreu ao TST, sustentando que o índice de ação da vibração apurado na perícia técnica apontava risco potencial à saúde, caracterizando insalubridade.

O relator do recurso, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, considerou que o adicional médio é devido quando for comprovado pela perícia técnica que o profissional exerce suas atividades com vibração em categoria elevada. A Oitava Turma do TST, por unanimidade, concedeu o recurso. 

A manicure Cristiane do Cesar está muito feliz com a repercussão que sua publicação obteve no Facebook. Ela não esperava que um simples gesto fosse render tantos comentários e compartilhamentos. Na noite de Réveillon, como o marido ia trabalhar no plantão de cobrador de ônibus, Cristiane decidiu levar a família toda para passar a virada junto com ele e divulgou a história nas redes.

"Nunca pensei que um gesto tão simples desse, de carinho e amor pelo meu esposo, iria causar tanta emoção nas pessoas. Pessoas que nem conhecemos comentando, curtindo e compartilhando", ela escreveu. 

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O caso aconteceu no Rio de Janeiro. Até a tarde desta quarta-feira (3), a publicação já tinha 3,5 mil curtidas e 1,5 mil compartilhamentos. 

"Isso me deixa muito feliz em saber que nesse mundo tão louco e de tantas violências ainda existem pessoas de bom coração que se alegra com a felicidade alheia", completou a mulher.

Os ônibus e micro-ônibus do transporte municipal de passageiros de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), agora aceitam o Bilhete Eletrônico Municipal (BEM). O cartão funciona da mesma forma que o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), havendo as versões de Estudante, Comum, Trabalhador, Melhor Idade e Especial.

O serviço começou a funcionar nesta segunda-feira (20). Segundo Arnaldo Júnior, presidente administrativo da Cooper-Une, cooperativa responsável por esse tipo de transporte em Camaragibe, os cartões foram implantados para dar mais qualidade e mais agilidade ao usuário. “Ele também vai retirar o dinheiro dos veículos”, destaca Arnaldo, reforçando a questão de segurança.

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Por enquanto, todos os 42 veículos que rodam a cidade ainda aceitam o pagamento em dinheiro. Entretanto, Arnaldo já adianta que a perspectiva é que o sistema passe funcionar apenas através do BEM, assim como o BRT é utilizado apenas no VEM no Recife e região.

No Recife, a obrigatoriedade do cartão está associada a uma discussão sobre demissões de cobradores. O presidente administrativo da Cooper-Une que não está sendo visualizada a demissão desses profissionais em Camaragibe. “ Por enquanto não. Alguns veículos nossos já funcionam sem cobrador devido a necessidade da linha, mas não está vinculada a chegada do BEM com demissão de cobradores”, concluiu. 

Só nesta segunda-feira, foram contabilizadas 400 requisições de cartões BEM Comum. O Ponto de Atendimento está localizado na Avenida Belminio Correio, 757, no Shopping Camaragibe. Outros pontos devem ser espalhados pela cidade. 

A partir deste domingo (12), mais seis linhas de ônibus começam a operar sem cobrador. O embarque, deste dia em diante, será efetuado apenas com o uso do VEM.

A mudança será aplicada nas linhas 204 - Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia, 222 - Jardim Uchôa, 242 - Pacheco (Floresta), 412 - San Martin (Largo da Paz), 424 - CDU/Torrões (San Martin) e 812 - Sítio Novo (Av. Norte).

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Conforme informações do Grande Recife Consórcio de Transporte, a medida será tomada em virtude da baixa demanda de passageiros que pagam as tarifas em espécie. A alteração foi anunciada na primeira metade de fevereiro e, desde então, o VEM Comum tem sido comercializado dentro dos ônibus dessas linhas. 

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Após a morte de um cobrador durante um assalto a ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR), rodoviários de Pernambuco protestam e cobram mais segurança para a categoria. Romário Leandro Pereira, que trabalhava na linha Itamaracá-Igarassu, foi assassinado na noite dessa quinta-feira (27).

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Motoristas e cobradores saíram da Avenida Cruz Cabugá, nesta sexta-feira (28), e seguem em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado. O percurso da caminhada inclui as avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes. Por conta do ato, o trânsito no centro do Recife está complicado.

“Infelizmente um companheiro da gente, no ato do trabalho, teve a vida ceifada e por falta de segurança. O Pacto pela Vida está falido. Estamos cobrando das autoridades que tomem providências”, afirmou Francisco Elano, motorista da empresa Rodoviária Caxangá.

Segundo a categoria, a questão da insegurança tem afetado diretamente a vida dos profissionais. “Estamos traumatizados e sem condições de trabalhar. Qualquer pessoa que entra no ônibus já é uma ameaça, já ficamos com medo”, relata o cobrado Roberto da Cunha.

“Nós saímos de casa, dizemos a nossa família que vamos trabalhar, mas não sabemos se vamos voltar. E enquanto isso o governo não toma nenhuma atitude. Os familiares deles não andam de ônibus, quem anda somos nós. Por isso não querem saber”, afirmou.

O ato também conta com o apoio de estudantes e da Força Sindical de Pernambuco. “Viemos para a rua reivindicar e cobrar iniciativas do governo estadual para que trabalhadores e os rodoviários não morram em serviço”, afirmou Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical.

Por volta das 11h30, uma comissão entrou na sede do governo para se reunir com representantes da gestão estadual.

Com informações de Rebeca Angelis

Um cobrador de ônibus morreu durante um assalto na PE-35, em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da quinta-feira (27). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, Romário Leandro Pereira, que é cobrador da linha Itamaracá-Igarassu, tentou reagir ao assalto e acabou sendo baleado. 

Esta é a primeira morte de um profissional do transporte público neste ano. Por conta do fato, o Sindicato dos Rodoviários está organizando uma manifestação para esta manhã no centro do Recife. 

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Segundo números do sindicato, de janeiro às últimas 24 horas foram registrados 1457 assaltos a ônibus. Só em outubro foram 135 ocorrências notificadas.

Em agosto, a categoria fez um protesto contra a violência nos ônibus. Na época, um motorista havia sido baleado no braço esquerdo por um assaltante que considerou que o motorista estava demorando para abrir a porta.

A empresa Itamaracá, responsável pela linha na qual o cobrador trabalhava, se posicionou sobre o ocorrido através de nota. Confira o texto: 

A Itamaracá Transportes lamenta a morte do cobrador Romário Leandro Pereira, de 23 anos. A empresa está dando o apoio necessário a família e está à disposição para colaborar com a polícia nas investigações.

Ações– A Região Metropolitana do Recife está sofrendo um expressivo aumento no número de assaltos este ano. Uma força-tarefa foi criada para identificar os locais em que há mais ocorrências. Dentro da Operação Transporte Seguro, a Polícia Militar tem feito abordagens dentro de ônibus e terminais. 

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A linha de ônibus 901- TI Abreu e Lima/TI Macaxeira já está operando sem cobrador nesta segunda-feira (11). Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a medida serve para avaliar se a redução de circulação de dinheiro nos ônibus diminuirá a incidência de assaltos a coletivos.

Para utilizar a linha os passageiros terão que possuir qualquer um Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), como o Trabalhador, Estudante, Livre Acesso e Comum. Nesta primeira semana, alguns cobradores continuam nas linhas comercializando o VEM Comum. 

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De acordo com Pedrosa, empresa da TI Abreu e Lima/TI Macaxeira, seis mil pessoas utilizam a linha diariamente. Ao todo, 20 cobradores operam nela. Em entendimento com o consórcio, a empresa está remanejando 100% desses cobradores – alguns foram remanejados para o setor de fiscalização, dois foram promovidos para motoristas e alguns estão fazendo a venda dos VEM nesta primeira semana. 

Um dos prejuízos que o usuário terá será aos finais de semana. Como a linha só funciona através do cartão eletrônico, não haverá mais redução de passagem aos domingos. O Grande Recife explica que das seis mil pessoas que utilizam nos dias normais, apenas 200 ainda pagam a passagem em dinheiro. O número de passageiros cai para três mil por dia nos fins de semana.

Além disso, o consórcio também informa que apenas 800 pessoas pegam a linha no meio do trajeto, já que se trata de um ônibus que liga um terminal a outro. Para quem vai pegar o ônibus em algum ponto de seu trajeto em um domingo, o Grande Recife recomenda a linha TI Igarassu/TI Macaxeira, que continua com cobrador e faz o mesmo trajeto. Essa linha, porém, é Tarifa B, que custa R$ 3,85 nos dias comerciais e R$ 1,95 aos domingos.

Para a representante da Frente de Luta Pelo Transporte Público (FLTP), Raíssa Bezerra, a medida não visa a diminuição da segurança. “É um argumento para demitir os cobradores e que, na prática, não resolve o problema da violência”, acusa. Segundo ela, as projeções do Grande Recife são de que em 2017 40% da frota de cobradores não exista mais e que, em 2020, este número tenha chegado a 100%. “O Grande Recife e a Urbana [sindicato das empresas de ônibus] deveriam fazer campanhas publicitárias sobre violência no transporte público e debater medidas com a SDS [Secretaria de Defesa Social]. Não correr dinheiro no ônibus não significa que usuários vão estar imunes à violência que paira na sociedade”, complementa Bezerra. 

Com a grande onda de assaltos que vêm acontecendo nos coletivos que circula na Região Metropolitana do Recife, o Grande Recife Consórcio de Transportes divulgou uma estratégia para tentar reduzir os índices dos roubos. A partir da próxima segunda-feira (11), a linha 901 – TI Abreu e Lima/TI Macaxeira passará a operar sem cobrador. 

Em nota à imprensa, a empresa informou que a medida é um teste que visa avaliar se a redução de circulação de dinheiro no ônibus diminuirá a incidência de assaltos a coletivos da capital pernambucana. 

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Com a ausência do cobrador, a linha apenas aceitará os cartões VEMs Trabalhador, Estudante, Livre Acesso e Comum. Para os usuários que realizar o pagamento em dinheiro, o Grande Recife informou que o passageiro terá de adquirir o VEM Comum. A empresa ainda pontuou que o cartão será comercializado dentro do ônibus.

Para o publicitário José Terceiro, que utiliza o meio de transporte todos os dias para se deslocar de sua casa ao trabalho, a medida não diminuirá a incidência de assalto. "Em todos os relatos que ouvi, a caixa do cobrador não era o único (e as vezes nem era) o objetivo do assaltante, mas sim os objetos pessoais e dinheiro dos passageiros" frisou Terceiro.

Além de não concordar com a decisão do Grande Recife, o publicitário também se mostrou preocupado quanto ao cargo dos cobradores. "Acredito que além de reduzir o número de emprego dos cobradores, a medida só vai reduzir os danos financeiros sofridos pela própria empresa, e não pelos usuários", pontuou. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco de janeiro a maio de 2016, 704 ônibus foram assaltados na Região Metropolitana. 

O Grande Recife explicou os cobradores não serão demitidos. O grupo afirmou que foi mantido um entendimento com a empresa operadora e firmado um compromisso para que todos os profissionais, que não irão mais atuar na Linha, sejam remanejados e capacitados para outras funções, como motorista ou despachante. 

Além da péssima campanha na Série A do ano passado, o Náutico ainda teve como ponto negativo não ter feito nenhum gol de bola parada. Nem de pênalti. Ciente desses números – e da falta de resultados – o técnico Lisca demonstrou preocupação com este fundamento desde que foi apresentado no clube. E apesar dos reforços que já chegaram o comandante ainda espera pelo homem das bolas paradas.

“Ainda está para chegar. Tivemos um cuidado com isso porque foi um fator negativo não fazer gols de faltas. Nem na sorte, nem contra e nem de pênalti. No futebol, atualmente, isso não pode acontecer”, destacou o treinador.

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Apesar da espera por este jogador, Lisca vai testará alternativas com o restante do elenco. E pretende dar mais ênfase às bolas paradas. “Vamos trabalhar muito isso. Temos que construir um padrão de jogo, mas vamos dar atenção nisso. Não é só cobrar, tem que definir batida, velocidade e penetração”, afirmou o treinador.

“Vamos trabalhar para ter um “golzinho” de bola para parada. Porque muda toda uma situação. Num jogo complicado, uma falta decide. Então, vamos ter que melhorar muito este ano”, complementou Lisca.

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) apresentou na manhã desta terça-feira (17) o resultado de um estudo feito em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e Universidade de Pernambuco (UPE) em relação às condições de trabalho dos motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR).Das 18 empresas responsáveis pelo transporte na RMR, nenhuma apresentou situação favorável ao trabalho.

Os dados mostraram uma realidade preocupante no dia a dia da categoria em relação ao respeito à carga horária de trabalho, que muitas vezes chega a 16 horas, intervalo de jornada que não respeita às 11 horas estabelecidas por lei, nem o horário das refeições. Além isso, o número elevado de afastamentos do setor, cinco mil em cinco anos, de acordo com dados repassados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Além das causas trabalhistas, há problemas de ruído, calor excessivo e de ergonomia que trazem transtornos à saúde. “Quando imaginamos uma jornada de 16 horas esse ruído tende a ter um efeito muito mais nocivo do que se ele tivesse uma jornada normal. Essas condições trazem prejuízo ao trabalhador, a população sofre as consequências disso e está trazendo um custo elevado à Previdência Social”, afirmou procuradora Vanessa Patriota. 

Diante da situação, o MPT-PE entrou com ações civis públicas contra sete empresas inicialmente. São elas: Viação Mirim, Itamaracá, CRT, Pedrosa, São Judas Tadeu, Cruzeiro, Cidade Alta, além do Grande Recife Consórcio de Transportes por conta da falta de fiscalização. Em relação as outras empresas, o Ministério Público está no aguardo de laudos do INSS. “Em um dia só de trabalho eles fazem duas jornadas, sobram oito horas para eles se locomoverem de casa para trabalho, para eles dormirem, se alimentarem e conviverem com a família. Ficamos pensando se esse trabalhador eles têm um sono reparador. O que será que a polícia vai dizer quando eles cometerem um acidente se dormirem no trânsito?”, questionou a procuradora.

Ainda de acordo com a procuradora, a maioria dos trabalhadores está adoecendo em decorrência de problemas ergonômicos. Um motorista, segundo a pesquisa, chega a passar 5 mil vezes a marcha, causando dor no ombro direito. Cobradores tem dores na perna por falta de apoio para o pés, além de doenças de cunho psíquico por estarem estressadas com estas condições de trabalho. “São pessoas que estão com o futuro condenado por que estão realmente adoecendo, mas isto é visto a longo prazo”, afirmou o coordenador do Laboratório se Segurança e Higiene do Trabalho da Universidade de Pernambuco, Béda Barkomkebas. 

Nas ações civis públicas, o MPT pediu a regularização das empresas em relação a jornada de trabalho, descanso intrajornada e entre uma jornada e outra, ônibus com ar condicionado e motor na parte traseira para diminuir ruído, assentos ergonômicos e câmbio automático sob pena de pena de pagamento de uma multa que varia de R$ 30 a R$ 45 mil mensais e condenação das empresas por pagamento de dano moral coletivo com valores entre R$ 500 mil e R$ 1,3 milhões. 

Nesta quarta-feira (10), às 14h30, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público discute projeto de lei que proíbe motoristas de ônibus urbanos de exercer simultaneamente a função de cobradores.

De acordo com informações da Câmara, o motivo do debate se dá porque os condutores de veículos, segundo estatísticas, são os que mais sofrem com doenças do coração e estresse devido à tensão permanente de ter que estar atento ao trânsito e, ao mesmo tempo, dar atenção aos passageiros.

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Segundo a proposta (PL 2163/03), as empresas que descumprirem a medida estarão sujeitas ao cancelamento da concessão ou à aplicação de sanções contratuais, conforme determina a Lei das Concessões (8.987/95). O projeto foi rejeitado pela Comissão de Viação e Transportes, e está sob análise da Comissão de Trabalho.



A empresa Cidade Alta Transportes, responsável por 32 linhas urbanas de ônibus nas cidades de Paulista, Olinda e Recife, está com 50 vagas abertas para diversas funções. Entre elas há 20 para o cargo de cobrador e 20 para motorista. Outras 10 são para as áreas administrativa e operacional, destinadas às pessoas portadoras de necessidades especiais.

Para concorrer para cobrador da concessionária, os candidatos devem ter ensino fundamental finalizado e não há a necessidade de experiência. Para as vagas de motorista, é obrigatório ter o ensino fundamental completo, bem como comprovar exercício anterior da profissão.

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Segundo a assessoria de comunicação da empresa, também existem 10 vagas  Os interessados nas oportunidades devem enviar e-mail para os contatos selecao@cidalta.com.br e rh3@cidalta.com.br. Os currículos podem ser entregues também na empresa que fica na Avenida Nápoles, 341, no bairro de Rio Doce, em Olinda.

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