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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta sexta-feira (31), mais 994 pacientes recuperados da Covid-19. Com isso, o estado chega a marca de 70.067 curados, o que representa 74% do total de infectados pelo novo coronavírus em Pernambuco.

Dos recuperados, 12.687 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar. 

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A pasta também confirmou 1.632 novos casos de Covid-19. Entre os confirmados nesta sexta-feira, 141 são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). 

Os outros 1.491 casos são leves, ou seja, pacientes que não precisaram de internamento hospitalar e que já estavam curados ou na fase final da doença. Pernambuco totaliza 95.005 casos já confirmados, sendo 23.534 graves e 71.471 leves. 

Também foram confirmados 31 novos óbitos, ocorridos desde 21 de maio. Desses, 15 se deram nos últimos três dias, sendo cinco na quinta-feira (30), sete na quarta-feira (29) e três na terça-feira (28). Pernambuco contabiliza 6.557 mortes pelo novo coronavírus.

O programa Altas Horas do último sábado (18) recebeu virtualmente Carla Perez e Dani Calabresa. Entrevistada por Serginho Groisman, Calabresa revelou que ela e o namorado, Richard Neuman, foram infectados pelo novo coronavírus. A atriz disse que o seu estado de saúde não se agravou. "Tive Covid. O que eu não tenho? Tenho todas as doenças, é um combo!", contou.

"Tenho sinusite todo mês, uma vez por ano tenho pedra no rim, bronquite desde os três anos... Tenho tudo, se não pegasse Covid ia ser muito estranho, aí que vocês iam ficar preocupados", emendou. Dani afirmou para o apresentador que não sabe exatamente como foi que pegou a doença: "Fui ao mercado de máscara, mas para sair do condomínio tem que botar a digital".

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Recuperada da Covid-19, ela declarou que sente muita saudade dos familiares. Dani garantiu que estar longe dos pais não é fácil. "Fui encontrar os meus pais depois de quase dois meses de ter certeza que estávamos curados. Ainda assim, falei com eles de longe e de máscara, sem abraçar, que é das coisas mais desesperadoras que tem. Você encontra, mas não encontra... Então fica um 'filha, te amo' de longe. É horrível", comentou.

Recentemente Eliana foi diagnosticada com coronavírus e se afastou das gravações de seu programa no SBT. Em casa, ela teve que cumprir o isolamento para garantir que não iria infectar ninguém. Por isso, teve que ficar longe de seus filhos, Arthur, fruto de seu relacionamento com João Marcello Bôscoli, e Manuela, de sua relação com Adriano Ricco.

Agora, ela mostrou por meio de seu Instagram que finalmente se reencontrou e abraçou muito os pequenos. Curada da doença, ela celebrou o momento mais do que especial: "O dia foi agitado, começou com a Manu na porta do meu quarto perguntando: Mãe? O coronga foi embora? E logo Arthur também apareceu perguntando se podia abraçar. Foi um alívio estar com saúde ao lado deles. Mesmo na fé de que tudo ficaria bem, chorei algumas vezes por não poder colocá-la pra dormir e ele por me emocionar com os bilhetinhos e desenhos. Meu marido e minha irmã foram meu porto seguro nesta missão de cuidar, zelar e dar toda a atenção as crianças na minha ausência. Cuidaram também de mim com toda paciência".

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Ela, que teve sintomas leves, ainda deu detalhes de como foi o esquema de seu isolamento e deu dicas.

"É importante eleger uma pessoa que não esteja no grupo de risco para levar e trazer comida para o isolado não circular pela casa. Usei máscara o tempo todo, tomei muita água, fiz aromaterapia com óleos naturais para acalmar, li, orei, meditei, ouvi músicas para relaxar, escrevi e gravei alguns áudios contando meus sentimentos durante este isolamento e agradeci. Aliás este é o motivo desta fotinho divertida com meus amorinhos. Agradecer!! Muito obrigada por tanto carinho e mensagens. Segui na fé e o amor foi o melhor remédio para minha recuperação", disse.

Por fim, fez agradecimentos.

"Obrigada, marido querido, por estar comigo em mais um desafio de nossa jornada. Obrigada minha irmã. Foi muito gratificante poder conviver com você e me deixar cuidar como antigamente quando morávamos juntas e éramos crianças. Amo vocês!! Amo mais do que consigo expressar. Obrigada a TODOS que, de uma maneira ou de outra, torceram por minha recuperação. Que Deus abençoe todas os enfermos e familiares do nosso país. Saúde e amor!! Beijo na família", frisou.

Um estudo brasileiro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), coordenado pelo infectologista Ricardo Sobhie Diaz, conseguiu eliminar o vírus HIV de um paciente que já era soropositivo há sete anos. Em entrevista à CNN Brasil, o paciente, que preferiu não se identificar, mostrou o teste para diagnóstico de HIV realizado este ano, atestando que ele não tem mais o vírus no organismo. “Eu me sinto livre”, declarou.

Iniciada em 2013, a pesquisa foi feita unicamente com pessoas que estavam com o vírus indetectável — ou seja, aquelas que têm a carga viral baixa e, por isso, não transmitem a doença, mesmo que sejam portadoras do vírus. Foram recrutadas pessoas que haviam iniciado o tratamento há pouco tempo e também pacientes em tratamento que apresentavam carga viral indetectável há mais de dois anos. 

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Os estudos foram paralisados por causa da pandemia de coronavírus mas uma nova fase da pesquisa deverá ser realizada, abrangendo mais 60 participantes, incluindo mulheres. Na primeira fase foram selecionados apenas pacientes homens.

Até hoje, apenas dois casos de cura do HIV foram reconhecidos pela ciência: Timothy Ray Brown, o “paciente de Berlim”, e Adam Castillejo, o “paciente de Londres”. Ambos foram submetidos a um transplante de medula óssea. Por uma mutação rara, eles ficaram livres do vírus HIV.

A Prefeitura do Recife divulgou, nesta segunda-feira (29), que 17 mil moradores da capital já se recuperaram da Covid-19. "São pessoas que contraíram a doença e já estão recuperadas. O nosso serviço de saúde vem prestando um importante serviço nesta pandemia", disse o prefeito Geraldo Julio (PSB) em pronunciamento.

Geraldo Julio também destacou a marca de 4 mil internações realizadas nos hospitais de campanha, sendo mil delas no Hospital Provisório Recife 2, nos Coelhos, o maior da rede municipal. O Samu Metropolitano do Recife, responsável pelos primeiros atendimentos de casos suspeitos ainda no final de fevereiro, chegou ao registro de mais de 3,7 mil atendimentos a pessoas com suspeita de Covid-19.

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Segundo a prefeitura, os últimos quatro meses tiveram o maior número de atendimentos desde a criação do Samu Metropolitano do Recife. A maior parte dos atendimentos foram feitos a pessoas com suspeita de Covid-19. Desde a primeira paciente com suspeita da doença, no fim de fevereiro, até domingo (28), o Samu registrou 8.763 ocorrências por causas respiratórias, que geraram 3.783 atendimentos a pessoas com suspeitas de Covid-19.

A prefeitura destaca que o envio de ambulâncias acompanha o crescimento e a desaceleração da curva epidêmica. Foram enviadas 403 ambulâncias para socorro a pacientes com sintomas respiratórios em março, 935 em abril e 1.673 em maio. Até o domingo, o Samu Recife enviou 739 viaturas para atendimento a pacientes com suspeita de Covid-19 em junho.

Em maio, quando houve um aumento de casos na cidade, o Samu Metropolitano do Recife chegou a acionar as ambulâncias 60 vezes em um único dia para socorro de pessoas com problemas respiratórios. O acionamento das UTIs móveis para os casos mais graves, que chegou a cerca de 20 por dia nas primeiras semanas de maio, atualmente está abaixo de cinco acionamentos diários, aponta a prefeitura, ressaltando a queda de casos na capital.

O pastor Valdemiro Santiago parece que está passando por um momento de crise financeira, após anunciar a venda da ‘cura da Covid-19’ com semente de feijão vendida a R$ 1 mil e ser desmentido. O pastor fez um corte em seu pessoal da TV e continua atrasando aluguéis dos templos.

Com a queda dos dízimos, apesar de ter reaberto suas igrejas antes do tempo, ignorando a quarenta, Valdemiro está com um grande volume de dívidas, que abrangem aluguéis, contas de água, luz e custos de manutenção dos seus templos. 

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Segundo o ‘Uol’ o pastor tem cortado salários e pessoal na sua rede de TV e rádio, como também tem feito uma redução nos pagamentos de parte da estrutura da igreja. Líder da Igreja Mundial do Poder de Deus e autointitulado apóstolo, Valdemiro tem feito apelos em suas pregações na TV, para que os fiéis façam um “sacrifício extra” e doem mais que o dízimo durante o período da quarentena pelo coronavírus.

Valdomiro, havia sido notificado pelo Ministério Público Federal para retirar os vídeos sobre os feijões, em que prometiam uma falsa cura, do seu canal do Youtube. Apesar das determinações de isolamento social boa parte dos templos do pastor já está em funcionamento.

Uma paranaense de Santa Helena (PR) foi até o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para levar a ‘solução’ para a crise do coronavírus. A mulher alega se comunicar diretamente com Deus e que em uma mensagem enviada por Ele, tomou conhecimento da substância  curativa a qual pesquisadores do mundo inteiro têm corrido para encontrar. Bolsonaro pareceu impactado pela fala dessa senhora e prometeu que marcaria uma reunião entre ela e a equipe do Ministério da Saúde. 

Em um vídeo que circula na internet, é possível ver o encontro do presidente com a mulher. Ela diz ter 38 anos e que desde os 6 recebe mensagens de Deus. Em uma dessas, Ele teria lhe revelado a cura para o coronavírus. “Por que os médicos não falam da decomposição do enxofre, o senhor sabe?”; segundo ela, o enxofre, substância encontrada no alho, seria capaz de curar diversas doenças por impactar na imunidade e que, segundo a mensagem recebida, a reposição desse elemento nos doentes da Covid-19 seria a chave para a cura. 

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Convicta do que dizia, a mulher se colocou como candidata para testar a teoria do alho crú. Ela também disse que já havia tentado contactar com o presidente e não alcançando sucesso, decidiu ir do Paraná até Brasília para encontrá-lo. Bolsonaro parece impressionado com a fala da brasileira e pede para que seus assessores peguem seu telefone. Ele promete uma reunião entre ela e a equipe do Ministério da Saúde.”Eu te arranjo amanhã para você, para alguém conversar com a senhora lá no Ministério da Saúde, tá ok”. 

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O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, diz que se sente "sortudo" por ter sofrido levemente o coronavírus e afirma que a doença reforçou sua determinação de agir para encontrar uma solução que coloque a natureza "no centro de tudo".

"Tive sorte e me livrei dele com sintomas bastante leves", disse o príncipe de Gales, de 71 anos, em entrevista por videoconferência ao canal Sky News nesta quinta-feira (4).

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"Mas eu tive e posso entender o que os outros suportaram", acrescentou.

O filho mais velho da rainha Elizabeth II disse estar "particularmente sensibilizado por aqueles que perderam entes queridos e não puderam estar ao seu lado neste momento".

Charles deu positivo para a Covid-19 em março, mas sofreu apenas sintomas moderados. Ele se recuperou, após um isolamento de sete dias, de acordo com as diretrizes oficiais, e não precisou ser internado.

No total, o Reino Unido registrou quase 40.000 mortes confirmadas pela doença.

"Para evitar que isso aconteça com mais pessoas, estou realmente determinado a encontrar uma solução", disse o príncipe.

Para ele, "as pessoas começaram a perceber que temos que voltar a colocar a natureza no centro de tudo o que fazemos e colocá-la no centro da nossa economia".

"Quanto mais enfraquecemos o mundo natural, mais destruímos a biodiversidade, mais nos expomos a esse tipo de perigo", acrescentou este ferrenho ecologista de longa data.

Um bebê com apenas um mês de vida e um idoso de 95 anos que moram no Tocantins se tornaram símbolos de batalha pela saúde e sobrevivência em meio à pandemia de Covid-19, doença grave que há meses assusta pessoas ao redor de todo o mundo.

Atualmente o Brasil tem, segundo dados do Ministério da Saúde, 411.821 casos confirmados, 25.598 mortes atestadas, 4.108 em análise e 166.647 doentes recuperados da doença. Na última quarta-feira (27), a pequena Débora Cristina usou uma fantasia de Mulher Maravilha para deixar o Hospital Dona Regina, em Palmas, e voltar para casa. No mesmo dia, seu Tomas Pereira, que estava internado em um hospital da cidade de Gurupi, finalmente foi liberado.

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Bebê Maravilha

Alessandra Pereira Salviano, mãe de Débora, conta que foi desesperador saber que sua filha tão pequena estava infectada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). “Me pegou de surpresa, eu tava em casa quando eu recebi a ligação falando que ela tinha sido infectada, bem no dia da alta dela. Fiquei muito abalada, eu estava com 10 dias que tinha feito uma cesariana. Rolava no chão desesperada, chorando, pedindo para Deus pra nada acontecer com ela", relatou a mãe.

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Durante 15 dias só podia ver sua filha por vídeos e fotos feitos pela equipe do hospital. Após esse período, Alessandra passou a poder ficar internada com a bebê na “Unidade Canguru” do hospital. “Quando vi a minha vontade era de abraçar, cheirar, eu só queria ir embora com ela. Sou muito grata a Deus pelo cuidado que ela teve das enfermeiras", contou ela. Nesta quinta-feira, Alessandra e Débora devem retornar para a cidade de Novo Acordo, onde mora a família e finalmente acontecerá o reencontro com o pai da pequenina.

Alívio e gratidão

Seu Tomas, de 95 anos, passou 15 dias internado para tratamento da Covid-19 no Hospital Regional, em Gurupi, antes de ser liberado na quarta-feira (27). Ele, que é do grupo de risco devido à idade avançada, mora na cidade de Cariri do Tocantins, onde sua esposa Maria Teodoro de Nazaré, de 80 anos, cumpre isolamento domiciliar com sintomas leves da doença.

"Só agradecer a Deus todas as mensagens de carinho, orações. O sentimento é gratidão, coração aliviado e grato. Não poderia deixar de agradecer em nome da minha família, todos os profissionais da saúde de Cariri, e do HRG que prontamente se dedicaram aos cuidados do meu avó, que neste período de 15 dias, não pôde receber visitas, nem contato. Nossa família está feliz e grata", disse, Walisson Oliveira Sampaio, neto de seu Tomas e dona Maria.

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O cantor e compositor Mumuzinho fez um pronunciamento importante aos fãs, nesta sexta-feira (15), no Instagram. Nos vídeos que foram publicados, ele afirmou aos seguidores que recebeu a informação de que não está mais com o novo coronavírus. "Notícia muito boa! Acabei de receber o exame e deu negativo!", disse o artista na rede social.

"Estou curado, graças a Deus. Eu estava esperando esse exame para anunciar logo, logo a minha live. Obrigado, gente. Tô curado", completou. No final de abril, o músico foi diagnosticado com a doença. A assessoria disse na época que ele estava com uma pneumonia de grau intermediário.

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Após receber alta hospitalar, Mumuzinho agradeceu em sua casa as mensagens positivas que recebeu das pessoas pela internet: "Tô bem. Obrigado pelas orações, obrigado por tudo. Quantas pessoas orando pela minha vida. Muito obrigado. Já estou bem e em casa".

Um pastor evangélico de Praia Grande, no Litoral de São Paulo, divulgou um vídeo polêmico repassando uma forma inválida de evitar o novo coronavírus. Sem qualquer embasamento científico, o religioso ensina que misturar meio limão, meio copo de água morna, uma colher de bicarbonato de sódio e fazer gargarejo diariamente é um método eficaz de se imunizar contra a infecção.

As imagens foram gravadas pelo próprio pastor Waldeir de Oliveira, que integra a igreja Assembleia de Deus Ministério da Missão, no bairro de Samambaia. Ele alega que a "receita inédita" foi repassada de um judeu para seu irmão, que mora há 40 anos nos Estados Unidos. "Você vai fazer gargarejo antes de dormir todos os dias, e você não vai pegar o coronavírus, porque ele fica quatro dias alojado na garganta", afirma.

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Embora não determine que a mistura seja a cura ou desestimule o uso de máscara e álcool gel, o religioso apresentou dados falsos para tentar legitimar a receita. "Os judeus mandaram essa receita para todo cidadão de Israel. Lá o coronavírus não está reagindo [...] e não se propagou", garante. Porém, o país já tem cerca de 16.400 contaminados e 240 óbitos decorrentes da Covid-19.

Após a repercussão negativa, o pastor Waldeir apagou o conteúdo das redes sociais. Ele garante que deu apenas uma dica para aumentar a imunidade e destacou ao G1: "só era para ter higiene bucal e não efeito de remédio".

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Segundo informações coletadas pelo satélite Copernicus, da Comissão Europeia, um buraco da camada de ozônio que havia surgido em março deste ano no Ártico está curado. O fenômeno era o maior registrado na comparação com os que se formam anualmente na Antártica.

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o buraco foi causado por fenômenos incomuns, entre eles, um vórtice polar de ar frio que, ao perder forças, permitiu que a ferida da camada de ozônio fosse curada.

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A região da estratosfera age como um filtro solar no planeta, protegendo os seres vivos dos raios ultravioleta. Nos últimos anos, muitas organizações têm feito trabalhos de conscientização para estimular a redução de produtos químicos, que podem prejudicar a estrutura da camada.

Embora o buraco do Ártico tenha sido curado, a ferida da camada de ozônio causada na Antártica ainda é preocupante. A Nasa registrou uma diminuição do fenômeno por conta da proibição de produtos químicos, mas o processo de cicatrização pode levar décadas.

Ao menos 728 pessoas morreram no Irã após consumirem uma bebida alcoólica adulterada que curaria do novo coronavírus (Sars-CoV-2), informou o conselheiro do Ministério da Saúde do país, Hossein Hassanian.

Segundo o representante, 203 pessoas morreram fora dos hospitais, o que elevou o número oficial de 525 vítimas, anunciado na última semana. Há ainda mais de cinco mil pessoas internadas com a intoxicação. As mortes foram registradas entre 20 de fevereiro e 7 de abril deste ano, no ápice da pandemia de Covid-19.

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No ano passado, no mesmo período, foram 66 mortes por esse tipo de consumo. De acordo com as autoridades, a bebida contém metanol, que é um álcool extremamente tóxico para os seres humanos. A venda de bebidas alcoólicas está vetada por todo o território, mas o governo vem recebendo inúmeras denúncias de episódios de contrabando.

Até esta quarta-feira (29), o Irã contabiliza 93.657 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e registra 5.957 mortes pela nova doença. A nação é uma das 10 mais afetadas pela pandemia, de acordo com os dados do Centro Universitário Johns Hopkins.

Da Ansa

Os reflexos do coronavírus, sobretudo na economia americana, estão levando o presidente Donald Trump à declarações cada vez mais polêmicas. Pressionado pela ala republicana, que almeja a reabertura definitiva dos Estados, nessa quinta-feira (23), o mandatário sugeriu a possibilidade de injeções de desinfetante para o tratamento da pandemia.

"E aí eu vejo o desinfetante, que derruba [a Covid-19] em um minuto. Um minuto! E tem um jeito de a gente fazer algo, uma injeção dentro ou quase uma limpeza? Porque, veja bem, ele entra nos pulmões e faz um trabalho tremendo nos pulmões, então seria interessante checar isso. Então, será preciso ver com os médicos, mas soa interessante para mim", declarou em uma coletiva da Casa Branca.

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Na busca incessante pela cura que ponha a população na rua e reverta a paralisação do comércio, Trump também indicou dar uma chance ao tratamento com radiação ultravioleta. "Talvez seja possível, talvez não seja. Eu não sou médico. Mas eu sou, tipo, uma pessoa que tem um bom você sabe o quê", complementou, mesmo sem estudos científicos que garantam a eficácia da terapia com luz.

Vale destacar que, tanto o consumo de desinfetante, quanto a exposição à radiação ultravioleta podem acarretar em sérios riscos à saúde. Procurado pela CNN, um funcionário da agência de vigilância sanitária americana reagiu às declarações do presidente. "Eu certamente não recomendaria a ingestão interna de desinfetante", pontuou o especialista Stephen Hahn.

O dia 13 de abril passou a significar uma dupla vitória para as Forças Armadas. Além de marcar o início da Tomada de Montese, em 1945, batalha ocorrida na Itália em que a tropa brasileira enviada à 2ª Guerra foi decisiva na vitória dos aliados sobre os nazistas, a data agora representa o dia em que um dos ex-combatentes brasileiros venceu a própria guerra, contra a covid-19.

Aos 99 anos, Ermando Piveta recebeu alta médica, após oito dias internado no Hospital das Forças Armadas (HFA) em virtude de complicações causadas pelo novo coronavírus - e é um dos pacientes mais velhos a serem curados da doença no Brasil. "Essa guerra não foi fácil", resumiu a filha, Vivian Piveta.

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Para celebrar o momento, o Exército providenciou honras militares. Em uma cadeira de rodas e com a mão direita apontada para a cabeça, em gesto de continência, Piveta deixou o hospital de boina e com o brasão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) sobre o colo.

Com braços erguidos em comemoração, emocionou-se ao ouvir da corneta de um militar o toque dedicado a ex-combatentes e aplausos da equipe médica. O praça havia chegado à unidade com febre e falta de ar.

Para vencer a covid-19, no entanto, Piveta não foi munido com a arma preferida do presidente Jair Bolsonaro contra a doença, a cloroquina. A equipe do HFA concluiu que a medicação poderia criar efeito reverso no paciente, dadas as complicações de saúde que ele apresentava. Durante o período hospitalizado, o ex-combatente também acabou tendo uma infecção pulmonar. Em outros três pacientes com coronavírus que receberam a alta no mesmo dia a substância foi administrada e os resultados foram satisfatórios.

O uso do medicamento é um dos motivos da desavença entre Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O presidente faz propaganda da cloroquina e da hidroxicloroquina como drogas essenciais no tratamento de pacientes. O ministro, por sua vez, fala desses produtos com cautela.

Missões

Ermando Piveta, que hoje é segundo-tenente do Exército, é de Laranjal Paulista, em São Paulo, mas vive em Brasília. Ele tornou-se militar em 1940, quando se incorporou ao Batalhão de Itu (SP). Durante a guerra, participou de treinamentos em Dacar, no Senegal, e atuou em missões de guarda na costa brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Tive que aprender a respirar novamente". Paulo Alves sobreviveu à COVID-19, após ser internado em terapia intensiva em um hospital parisiense. O tempo que ficou em assistência respiratória deixou sequelas, porém, e é necessária uma longa reabilitação.

Um recorde de 7.000 pessoas foram admitidas em unidades de terapia intensiva (UTI) desde o início da epidemia na França, um dos países mais atingidos. São casos graves, com uma séria insuficiência respiratória que é desencadeada quando o vírus ataca os pulmões.

Os pacientes precisam de assistência respiratória através da entubação. "São sedados" e costumam ter uma paralisia muscular, explica à AFP o médico anestesista Stéphane Petit Maire.

Os pacientes em estado mais grave são colocados de bruços durante várias horas para facilitar a oxigenação. Também podem sofrer "doenças renais, cardíacas, neurológicas e hepáticas", afirma.

Os períodos de terapia intensiva para pacientes da COVID-19 são longos, "entre duas e três semanas, ou ainda mais", diz Helene Prigent, pneumologista no Hospital Raymond-Poincaré de Garches, perto de Paris.

"O risco, que não é específico da COVID-19, é perder muita massa muscular, sofrer complicações musculares e neurológicas", afirma Prigent, coordenadora da unidade de reabilitação pós-respiração assistida desse hospital.

Depois de semanas deitado, o corpo do paciente precisa " se acostumar novamente a mudar de posição". O corpo "esqueceu alguns mecanismos que permitem regular a pressão arterial", acrescenta.

- Fisioterapia -

A primeira vez que Paulo Alves tentou se levantar, depois de ter sido entubado e estar em coma artificial no hospital Bichat de Paris, suas pernas não respondiam. "Senti como se estivesse me soltando", recorda.

Os pacientes que saem da terapia intensiva estão fracos demais para voltar para casa imediatamente. Passam pelas unidades de readaptação pós-respiração assistida ou por centros de reabilitação.

"As sessões são realizadas em casa", explica à AFP a fisioterapeuta Anaïs Legendre, da clínica Bourget, em Seine-Saint-Denis, norte de Paris.

"A maioria dos pacientes, no entanto, ainda está com máscara de oxigênio e, com o vírus, um dia estão bem, no dia seguinte não estão, vai flutuando", completa.

- Sequelas psicológicas -

Além da doença, a solidão em um quarto individual pode ter um impacto psicológico.

"Não podemos multiplicar" o número de pessoas em contato com o paciente, devido ao risco de contágio, diz o médico-chefe da clínica, Emmanuel Chevrillon.

"Vivo enormes momentos de solidão. Meus familiares não podem vir. As enfermeiras não podem ficar no quarto", lamenta Alves.

Mesmo curadas, essas pessoas correm o risco de sofrer "sequelas neurocognitivas, como estresse pós-traumático, ansiedade e depressão", segundo Stéphane Petit Maire.

A fisioterapeuta incentiva os pacientes em casa a permanecerem ativos: "Lavar a louça, fazer a cama, passar o aspirador".

O acompanhamento em domicílio parece indispensável, principalmente para as pessoas sozinhas, ou com necessidades específicas.

"Estragaríamos todo o enorme trabalho na terapia intensiva, se não tratássemos o paciente posteriormente", afirma Bertrand Guidet, chefe do Departamento de Medicina Intensiva no Hospital Saint-Antoine de Paris.

O presidente Jair Bolsonaro disse, neste domingo (12), que o país precisa ser informado sobre o que “realmente acontece”, sem pânico. Sem citar diretamente o isolamento social praticado em vários estados brasileiros, assim como em todo o mundo, em virtude da pandemia de covid-19, Bolsonaro disse que as pessoas precisam de liberdade.

“Precisamos cada vez mais de liberdade. O país precisa ser informado do que realmente está acontecendo. E não através do pânico, mas através de mensagens de paz, de conforto, [para] cada um se preparar para a realidade”. Sua fala ocorreu na abertura de uma videoconferência com representantes católicos e evangélicos com o objetivo de celebrar a Páscoa. Essa celebração foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do Planalto e do próprio Bolsonaro.

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O presidente é um defensor do fim do isolamento imposto à sociedade para evitar que o covid-19, altamente contagioso, se espalhe ainda mais pelo país. O vírus já matou no Brasil, de acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, 1.124 pessoas. Quase 21 mil pessoas estão infectadas.

Bolsonaro, no entanto, volta sua preocupação aos prejuízos econômicos que vêm junto com o isolamento social, uma vez que grande parte do comércio está fechado. Setores como o turístico e de restaurantes, dentre outros, já registram perdas significativas. Para combater a recessão, o presidente defende o chamado “isolamento vertical”. Nele, apenas os grupos de risco ficariam isolados em casa. Ou seja, idosos e doentes crônicos ficaram em casa, enquanto jovens e adultos saudáveis sairiam de casa para trabalhar normalmente.

Bolsonaro começou sua fala afirmando que o Brasil é “o país mais cristão do mundo”, disse que vivemos um momento difícil, sem citar o diretamente o novo coronavírus. Em seguida, acrescentou que só Deus tem a cura. “Vivemos um momento difícil. Sabemos quem pode nos curar [nesse momento, Bolsonaro aponta para cima]. Deus sempre acima de tudo. Nós aqui na terra temos que fazer a nossa parte”.

Um levantamento feito pela universidade americana Jhons Hopkins constatou que, até esta última terça-feira (7), mais de 300 mil pessoas conseguiram se recuperar do novo coronavírus. Com mais de 77 mil pessoas, a China é o país onde mais pessoas conseguiram a cura. Espanha (48 mil), Alemanha (36 mil)  e irã (27 mil) são os países que aparecem logo em seguida. 

No entanto, o número de pessoas contaminadas no mundo ainda impressiona: são mais de 1 milhão de infectados e mais de 70 mil mortes contabilizadas por conta da Covid-19. Esses números de cura e novos contágios devem crescer com o passar dos dias, talvez não para a China - país onde toda essa pandemia começou e que não vem mais registrando novos contágios locais, apenas importados. 

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A realidade do país asiático é diferente do Brasil, por exemplo, que deve ter o seu pico de contágio e mortes já neste mês de abril até o final do mês de maio - no mínimo – e que requer mais cuidados e trabalho por parte do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais. Até o momento já são mais de 600 mortes no Brasil e esse número só cresce. 

Nesta terça (31), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou 10 novos casos da covid-19 em Pernambuco. Outra novidade é que uma mulher de 97 anos se curou da doença. Com a atualização, o estado chegou a 87 casos da covid-19, seis óbitos e 14 recuperações.

Até o momento, os casos estão distribuídos em 11 municípios: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Palmares, Belo Jardim, Caruaru, Petrolina, Ipubi e Goiana), além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países. Dentre as pessoas acometidas pela doença, 23 estão internadas, sendo 12 em UTI/ UCI e 11 em leitos de isolamento. Outros 44 estão em isolamento domiciliar.

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Dois casos em Noronha

Na última sexta (27), foi confirmado que um homem de 48 anos, que mora em Fernando de Noronha, está acometido pelo novo coronavírus. Com isso, o arquipélago registrou seu primeiro caso. Enquanto o paciente segue em isolamento domiciliar, todas as pessoas que tiveram contato com ele foram monitorados e seguem em quarentena, em quartos isolados e diferentes. Uma das pessoas do grupo testou positivo para a covid-19 e permanece em isolamento.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou em seu perfil no Instagram uma foto falsa em publicação do site bolsonarista Senso Incomum sobre supostos casos de cura da covid-19 com uso de hidroxicloroquina - substância defendida pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, para tratamento dos contaminados pelo coronavírus. O texto afirma que quatro pacientes de São Paulo se salvaram após uso do remédio e foi ilustrado com a foto de um morador de Porto Alegre que não contraiu a doença. A informação foi noticiada pela jornalista Vera Magalhães, do site BR Político, do Grupo Estado.

O paciente que aparece em um leito de hospital é o arquiteto Walter Hugo Balestra Palombo, de 71 anos. Ele realmente esteve internado em uma UTI, mas no meio do ano passado e para tratamento de um enfisema pulmonar. Na imagem, ele está ao lado de uma das filhas, Antônia Balestra, de 41, que também é arquiteta.

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A foto na verdade é um frame capturado de um vídeo da RBS, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul. Em 30 de julho de 2019, Walter foi personagem de uma reportagem da rede sobre a possibilidade de parentes acompanharem internados em UTIs de hospitais de Porto Alegre. O arquiteto, considerado do grupo de risco para a covid-19, não contraiu a doença e segue em isolamento social em sua casa, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

O texto dá a entender que, assim como ele, outros supostos três pacientes tomaram a hidroxicloroquina por sete dias e tiveram alta de um hospital da capital paulista, sugerindo que a substância tenha de fato a capacidade de curar os infectados. O tratamento, no entanto, não foi comprovado cientificamente.

No mesmo texto, a página ainda menciona o depoimento de um médico para afirmar que, "como se trata de um número pequeno de pacientes, ainda não dá para comprovar a eficácia do medicamento, mas que a impressão é muito favorável".

O site Senso Incomum é ligado ao assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Filipe G. Martins. Ele foi um dos integrantes da comitiva que viajou aos Estados Unidos com Bolsonaro no início de março. Diferente do arquiteto, Martins testou positivo para o vírus.

'Erro'

Após a reportagem do BR Politico, ontem pela manhã, o site acrescentou nota à publicação afirmando que o uso da imagem de Walter Balestra foi um "erro", pediu desculpas à família e trocou a imagem por uma foto genérica.

"Assumimos o erro e retiramos a imagem, que havia aparecido em uma busca no Google sobre 'hidroxicloroquina + pacientes curados'", diz a nota, ressaltando, no entanto, que o texto está correto. O site também negou que seja bolsonarista e afirmou que Filipe G. Martins só colaborou com a página por um curto período, em 2017.

Em nota, Flávio afirmou que o conteúdo da matéria é verdadeiro. "O importante é que a cloroquina está funcionando na maioria esmagadora dos casos de pacientes com covid-19, graças a Deus. O próprio site 'Senso Incomum' já trocou a foto e manteve o teor da reportagem. Então, caso encerrado."

'Compromisso com a verdade'

A publicitária Mariana Balestra, filha de Walter Balestra, criticou a publicação de Flávio Bolsonaro. Segundo ela, é necessário o "compromisso com a verdade e a não disseminação das fake news precisa ser permanente".

Como a família tomou conhecimento do caso?

Minha irmã, que aparece também na imagem, começou a receber print dessa matéria pelo WhatsApp de amigos que nem moram no Brasil. Quando soubemos logo entramos em contato para que fosse corrigido. É inacreditável saber que meu pai serviu de marionete para fake news.

Seu pai não contraiu coronavírus?

Não, não contraiu nem se curou da doença. Meu pai é do grupo de risco. Tem enfisema pulmonar, se contraísse é possível que não durasse nem cinco minutos. Ele está em casa, quase não sai nem do quarto, de tão assustado que está.

Pretendem tomar alguma medida judicial?

Não. A família agradece a retirada da foto do site e das redes sociais. E lembra que o compromisso com a verdade e a não disseminação das fake news precisa ser permanente, não só quando os abusos são explicitados.

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