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O jornalista Luis Nassif desembarcou nesta segunda-feira (12), no Recife, para participar de plenária sindical da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE). Em sua explanação, Nassif fez um balanço do ano 2016, afirmou que o ex-presidente Lula se tornou o "personagem do século" e ironizou ao chamar o presidente da República, de “santo Temer”. “Nós tínhamos, até o início do impeachment, os movimentos sociais desagregados. Graças ao Temer, o santo temer, todos esses grupos estão de um lado e o Temer e a quadrilha dele está de outro lado”, disparou. O encontro aconteceu no auditório dos Bancários, no bairro da Boa Vista.

Durante seu pronunciamento, disse que Lula se dispôs a mudar o país. “Com  a crise de 2008, o Lula até então não tinha noção enfrentando a crise econômica e Moro vem confrontar o Lula. A diferença de tamanho é tão grande. Um cara que se dispõe a mudar um país. O Lula virou o personagem do século e existe esse ataque em cima de Lula. Lula sempre foi um grande negociador. Então, quando você vê, alguns jornalistas se colocar superior a Lula é uma vergonha tão grande. Não conseguem ver a dimensão de um cara”. Nassif também, sem citar nomes, chamou o Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Operação Lava Jato, de “juiz despreparado”. 

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Nassif também defendeu Dilma Rousseff. “Os movimentos sociais não se sentiam representados pelo governo, mas entenderam que havia uma linha divisória entre a Dilma e o Aécio. A Dilma pós-impeachment, foi a maior contribuição para o movimento feminista até hoje. A dignidade dela, não só dela, das senadoras também. Aqueles trogloditas com grosseria e ela com uma dignidade firmeza para mostrar o diferencial”, pontuou ao relembrar o julgamento do impeachment. 

O apresentador chegou a dizer que “São Paulo é o túmulo da política. São Paulo matou PSDB e está matando o PT”. 

Confira outras declarações de Nassif durante o encontro:

Nova geração

“Eu nunca vi uma geração igual. O amadurecimento desta rapaziada é uma coisa extraordinária. A miscigenação dos movimentos sociais é horizontal e também é uma grata surpresa o protagonismo feminino na plateia”.

2016

“2016 está sendo um ano inesquecível. Vamos dar conta da importância dele daqui a muito tempo e teremos grandes desafios pela frente”.

Mensalão

“O Mensalão foi a primeira tentativa clara e nítida de conspiração. Ali, nitidamente, se manipulou a informação com a mídia. Se fez o Mensalão em cima de uma mentira”.

Internet

“A internet trouxe uma desagregação em todo o sistema de informação. Aquela informação que era impressadinhas, com as redes sociais passa a ter um curto-circuito . Surge a pós-verdade, o termo que se usa hoje em dia para vender uma informação falsa”.

Recessão 

“O dinheiro que estava financiando obra do PAC, da Transposição, agora está tirando emprego. Se eu tiro, eu aprofundo a recessão é algo obvio. Com a PEC 55, o que eles querem destruir o que foi feito nos últimos anos”.

União

“O que está começando agora as esquerdas se unindo. Uma solidariedade nítida e uma renovação de lideranças. O fim do machismo sindical presente aqui. Do mesmo modo esta acontecendo em outros setores”.

 

 

 

 

"Fora Temer, fora PEC, fora reformas trabalhista. Este é o governo dos notáveis: notáveis ladrões. Temer é ilegítimo e golpista. Os trabalhadores não vão parar". O incisivo depoimento de Carlos Veras, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), era consoante aos gritos de revolta contra o governo federal, nesta sexta-feira, em passeata contra a PEC do Teto dos Gastos que percorreu a Avenida Conde da Boa Vista, principal via do centro do Recife.

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Bandeiras de todas as cores se destacavam sobre a multidão. Os grupos de jovens estudantes a favor das ocupações se misturavam a militantes do Movimento Sem-Terra; tantos gritos e batucadas que lojistas locais, claramente assustados, fecharam as portas (inclusive o Shopping Boa Vista). Nas faixas, "Fora Mendonça", "Fora Temer" e "Novas Eleições" faziam parte dos pedidos. 

Uma das várias viaturas de polícia que acompanhavam o protesto acionou a sirene e tentou passar pelo meio da corrente de gente. Houve princípio de desentendimento. "Ei, soldado, você também é vítima", bradaram alguns. Outros vaiaram. Os mais apaziguadores dialogaram e nenhum incidente aconteceu. 

Nas paradas, dezenas aguardavam a quilométrica fila de ônibus andar com mais rapidez. Em sentido contrário à manifestação, muitos decidiram andar até a Praça do Derby para pegar algum transporte.

"O povo tá tudo arretado por causa de dinheiro. Então por que não vai trabalhar", disse um comerciante que não quis se identificar. Em resposta, um homem que passava na calçada mostrava sua irritação. "Fizeram manifestação, tiraram Dilma . Agora querem tirar Temer. Ele vai ficar, rapaz. Uma porra que vão tirar Temer". 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, antiga 241, cria um teto para o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Os senadores devem votar a PEC na próxima terça-feira (29).

O presidente da Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, concedeu entrevista ao Portal LeiaJá, na tarde desta quarta-feira (9). Ele falou sobre a articulação nacional da Central junto aos sindicatos, movimentos e trabalhadores para o Dia Nacional de Greve marcada para a próxima sexta-feira (11). Veras alertou: “O Recife vai parar de canto a canto e Pernambuco também”, disse. 

Carlos Veras explicou que a mobilização não terá um local específico para concentração, mas as categorias realizarão atos isolados com o objetivo de protestar contra o governo Temer e as medidas que estão sendo tomadas. “Todas as categorias, todos os ramos e sindicatos estarão aderindo à greve. Haverá vários atos em todos os locais do Recife”, explicou. 

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“Essa é a luta em defesa dos direitos dos trabalhares. A PEC 55, por exemplo, propõe congelar os direitos durante vinte anos. Congela investimentos na saúde e educação. Como congelar esses investimentos se falta médicos e remédios? Como congelas investimentos nas políticas públicas? Serão vinte anos aumentando a falta de atendimento à sociedade. O que é preciso é aumentar os investimentos para aumentar a qualidade em todas as áreas. O governo de Temer está indo na contramão”, criticou Veras.

O presidente da CUT-PE comparou a Proposta ao primeiro decreto instituído durante a Ditadura Militar – o Ato Institucional Número 1 (AI-1). “Há muitas semelhanças. Na época, também queriam congelar os investimentos e nós sempre alertamos que o ataque central da PEC 55 é à Constituição e aos direitos da classe trabalhadora. Um ataque grotesco. Uma tentativa de privatizar a saúde, a educação pública e de reduzir o papel de todos nós. Por isso, teremos esta grande greve e daremos sequência a outras durante o mês de novembro”.

Veras também destacou que a Central é solidária às ocupações estudantis que estão acontecendo em vários estados do país. Nessa terça (8), o senador Humberto Costa chegou a declarar que esse é o maior protesto estudantil, que acontece no Brasil, desde a Ditadura Militar. “Nós estamos solidários à luta dos estudantes e professores que já estão em greve e ocupando universidades e também somos solidários aos movimentos sociais e dos sem Terra, que estão querendo criminalizar. Somos solidários a todos que lutam em melhoria na condição de vida”.

Ferramenta de luta

Em relação aos que são contra a parte da população que é contrária à greve, ele diz que as paralisações sempre foram ferramentas de luta. “É normal a tentativa de manipulação, por meio da grande mídia, contra as greves, mas, caso não fossem as greves, não haveria hoje um reajuste do salário mínimo acima da inflação e não teria uma educação pública ainda que presta um serviço. Estaria tudo privatizado, teria apenas para pouco, para quem tem dinheiro. A greve é uma ferramenta de luta e, quando conseguimos conquistas, são para todos. Tentam colocar na cabeça da população que é algo ruim, mas, infelizmente, é o que cabe no momento. A culpa não é nossa. É do golpista Michel Temer e do Congresso Nacional, que continua com regalias, fazendo despesas e os trabalhadores pagando a conta. Eles atacam a parta mais frágil, aos que possuem renda menor”, finalizou.

O Dia Nacional de Greve foi convocada pela CUT e demais centrais sindicais com apoio de movimentos sociais que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e várias entidades da sociedade civil que têm se posicionado contra a retirada de direitos. 

Confira as principais reivindicações divulgadas pela CUT:

- Contra a Reforma da Previdência – que aumenta a idade mínima da aposentadoria para 65 anos, para mulheres e homens, penalizando especialmente quem começou a trabalhar cedo e os jovens que ainda não entraram no mercado de trabalho;

- Contra a PEC 55 (PEC 241) – projeto que tramita no Senado e que congela por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, como Saúde e Educação;

- Contra a Reforma Trabalhista – que retirar direitos como FGTS, Férias, 13º, licença-maternidade e paternidade, auxílio-creche e outras garantias, além de aumentar as terceirizações permitindo a contratação com salários mais baixos, condições precárias de trabalho, e sem nenhum direito trabalhista!

- Contra a entrega do Petróleo do Pré-Sal a empresas estrangeiras - o Pré-Sal é do povo brasileiro e seus recursos devem ser investidos em benefício da população, como saúde e educação! Não podemos permitir que esta riqueza seja entregue aos estrangeiros!

- Em defesa da Educação – pública, universal e de qualidade. Não à reforma do Ensino Médio!

Desde 1995, o Grito dos Excluídos transformou o dia 7 de setembro – quando historicamente se celebra a Independência do Brasil – na data para movimentos sociais, entidades religiosas e sindicatos irem às ruas pedir por igualdade dos direitos e justiça social. Nos últimos anos, entretanto, a pauta das mobilizações no Recife está sendo imersa pela conjuntura política. Nesta quarta-feira (7), por exemplo, a bandeira do “Fora Temer” será uma das erguidas durante a passeata em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra as ações da gestão do presidente Michel Temer (PMDB). Isto porque o ato "Fora Temer - Recife Contra o Golpe" coordenado pela Organização Diretas Já vai se incorporar ao Grito.  

Não foi diferente em 2015, quando a reforma política e o combate a corrupção nortearam o ato. Cartazes pedindo o afastamento do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a prisão de parlamentares envolvidos com a Operação Lava Jato foram expostos ao lado de discursos que defendiam a regulamentação da mídia no país. Já no ano de 2014, o Grito foi contaminado pelo clima eleitoral. Bandeiras de campanha, jingles, distribuição de santinhos e até candidatos participaram da passeata pelas ruas da capital pernambucana.   

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Apesar disso, a organização garante que há uma separação dos interesses, mas não dá para segurar a pluralidade e bandeiras de mais de 23 instituições. “O Grito é formado por mais de 20 entidades e a gente também vai gritar o 'fora Temer'. As bandeiras políticas são bem-vindas, mas não fazem parte do Grito dos Excluídos em si. Vejo a pauta política como um complemento. Os manifestantes são, em sua maioria, da esquerda e tem existido sim uma inserção das pautas políticas nacionais nos últimos anos”, argumentou o estudante de direito e membro do Grupo Contestação, Pedro Firmo.

Além do “Grito contra o golpe e a favor da democracia”, o tradicional Grito dos Excluídos pretende criticar este ano o sistema capitalista. Para isto, foi adotado o lema “Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata”, baseado em um discurso feito pelo Papa Francisco, na Bolívia. 

A concentração para o ato será na Praça do Derby, área central do Recife, às 9h. A saída da marcha – que caminhará pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto – está prevista para as 11h. O encerramento será na Praça da Independência. 

Confira os lemas das marchas desde 1995:

2016 - Este sistema é insuportável. Exclui, degrada, mata!

2015 - Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?

2014 - Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos

2013 - Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular

2012 - Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!

2011 - Vida em primeiro lugar! Pela vida grita a TERRA… Por direitos, todos nós!

2010 - Vida em primeiro lugar: Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular

2009 - Vida em primeiro lugar: A força da transformação está na organização popular

2008 - Vida em primeiro lugar: direitos e participação popular

2007 - Isto não Vale! Queremos Participação no destino da Nação

2006 - Brasil: na força da indignação, sementes de transformação

2005 - Brasil: em nossas mãos a mudança

2004 - Brasil: Mudança pra valer, o povo faz acontecer

2003 - Tirem as mãos… o Brasil é nosso chão

2002 - Soberania não se negocia

2001 - Por amor a essa Pátria Brasil

2000 - Progresso e Vida Pátria sem Dívidas

1999 - Brasil: um filho teu não foge à luta

1998 - Aqui é o meu país

1997 - Queremos justiça e dignidade

1996 - Trabalho e Terra para viver

1995 - A Vida em primeiro lugar

Representantes da Central Única de Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE) e sindicatos filiados realizaram protesto, na manhã dessa segunda (22), em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco (SRTE-PE). O motivo foi a nomeação, do presidente interino Michel Temer, para que o empresário Eduardo Geovane  ocupe a chefia do órgão.

Segundo nota da CUT-PE, o empresário Eduardo Geovane responde a processo de improbidade administrativa por desvio de mais R$ 1 milhão, da época que foi secretário de Finanças da Prefeitura de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, entre os anos de 2009 e 2011. Além disso, segundo a Central, Geovane não recolhe FGTS de seus empregados desde 2010.   

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Outro fato denunciado é que o auditor fiscal do trabalho André Luz foi exonerado do cargo de superintende sem que fosse previamente comunicado, tomando conhecimento de seu desligamento do cargo por publicação no Diário Oficial da União.

Para os presidente do Sinait e da Delegacia Sindical de Pernambuco, Carlos Silva Filho e Lúcia Tedesco, respectivamente, a nomeação é inaceitável. "Eduardo Geovane é um empresário infrator e, agora, chefe desta Casa, que é do trabalhador, que se dedica a zelar pelo cumprimento das leis trabalhistas e das normas de segurança e saúde nos ambientes de trabalho", declarou, em nota de repúdio.

O Sinait e a Delegacia Sindical de Pernambuco, em outra parte da nota, reiteraram "a exigência de que o cargo seja ocupado por um servidor de carreira, ciente de sua responsabilidade e da missão do Ministério do Trabalho, comprometido com a valorização do serviço público e com a promoção das melhores práticas de atendimento ao público. A nomeação de empresário com o perfil do indicado não é coerente com esses princípios".

 

No dia em que o Senado vota se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai a julgamento ou não, as centrais sindicais, partidos e movimentos que integram a Frente Brasil Popular realizam atos em onze capitais do país. As mobilizações desta terça-feira (9) fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”.

No Recife, o ato está agendado para as 15h com concentração na Praça do Derby, área central da cidade. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), a intenção é reforçar a resistência para que os senadores vejam que o povo não sairá das ruas. “Vamos à luta contra a agenda de retrocessos e juntos defender a democracia contra o golpe”, assinalou.

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Caso o Plenário do Senado aprove a recomendação do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) para que a petista tenha o mandato destituído, a intenção dos movimentos e sindicatos é criar uma greve geral no país. 

“Hoje vamos recomeçar um processo que nos levará a uma greve geral se o golpe continuar. Temos uma tarefa: não deixar o agosto ser tão outono como normalmente na história do país acontece. Eles estão tentando transformar as Olimpíadas no que foi a Copa de 70 para a ditadura. Só tem uma saída para salvarmos a soberania nacional e a democracia brasileira se o povo for para as ruas”, pregou o líder do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim.

Sob a ótica de Amorim, Dilma deve voltar ao comando da presidência a partir do dia 3 de setembro, quando, segundo ele, será inocentada das acusações de crime de responsabilidade. “Há um sentimento de impedir que o golpe continue”, destacou. 

Além do Recife, cidades como São Luis, no Maranhão; Brasília, no Distrito Federal; Fortaleza, no Ceará e São Paulo também realizam atos nesta terça. 

A Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE) entregou um manifesto, nesta sexta-feira (10), ao diretório estadual do PT em defesa das candidaturas da deputada Teresa Leitão e do ex-deputado João Paulo às Prefeituras de Olinda e Recife, respectivamente.  

O documento, com mais de 500 assinaturas de lideranças, foi entregue ao presidente da legenda no estado, Bruno Ribeiro, e aos presidentes dos diretórios das duas cidades, Iolanda Silva (Olinda) e Oscar Barreto (Recife). A iniciativa da CUT, divulgada durante o ato que pedia a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) do comando do país, foi endossada por movimentos culturais, de juventude e de mulheres, além do Movimento Sem Terra (MST), todos integrantes da Frente Brasil Popular. 

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O manifesto, segundo Teresa Leitão, é “muito positivo” e dá um "ânimo maior" as duas pré-candidaturas. “Estamos mais endossados porque esta base social sempre foi à base do PT”, cravou. “Tem mais de uma pré-candidatura posta tanto em Olinda quanto no Recife, mas espero que possamos resolver este impasse com muito diálogo. Quero receber Dilma como pré-candidata oficial”, brincou a petista, se referindo a visita da presidente afastada ao Recife na próxima sexta (17). 

Neste sábado (11), o diretório da capital pernambucana se reúne para delimitar a estratégia que adotará ao pleito de outubro, se lançará candidatura própria ou se alia a postulação do deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB). A maior defesa entre os petista, inclusive pela nacional, é de que a legenda lidere uma chapa na disputa. Além de João Paulo, que já tem o apoio do ex-presidente Lula, o ex-prefeito João da Costa também está tentando angariar apoios para endossar o seu nome

Entrega do documento - O manifesto será entregue a Teresa e João Paulo durante uma cerimônia, aberta ao público, que será realizada na sede do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindsep PE), no bairro da Boa Vista, na próxima segunda-feira (13), às 19h.

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Vestidas predominantemente de vermelho, dezenas de pessoas se concentram na Praça do Derby, área central do Recife, para uma manifestação contra o processo de impeachment, a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e em defesa da democracia. O ato faz parte de uma mobilização unificada das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo que acontece em todo o país quase um mês após a presidente Dilma Rousseff (PT) ser afastada do exercício do mandato. 

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De acordo com o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras (PT), a expectativa é de a passeata ganhe as ruas por volta das 17h. Os militantes vão seguir pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto. 

"Estamos hoje nas ruas realizando mais um dia de mobilização nacional. Só estamos no início da luta, não vamos deixar este governo golpista passar. Vamos continuar pressionando e esperamos sim reverter este processo", salientou o dirigente.

Além da CUT, o Movimento Sem Terra (MST), a UNE, o bloco carnavalesco Eu Acho É Pouco, o Levante Popular e outros movimentos participam do ato. Entre os partidos, membros do PT, PSOL, PCdoB e PDT também estão entre os presentes. 

Vice-presidente do PT no estado, a deputada Teresa Leitão, destacou que acredita na volta da presidente e o ato de hoje deve mostrar para a população o sentimento de "golpismo" que se instalou no país. "Acho que sim. Ela pode voltar ao governo. Esses dias mostraram que a máscara do governo golpista caiu. Só um governo como este poderia mexer na máquina pública como ele fez", cravou. 

Caravana da Democracia 

Após o ato desta sexta, uma caravana pretende percorrer em 12 dias 11 municípios. Petrolina, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada, Petrolândia, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Surubim e Palmares vão receber atos organizados pelas Frentes. A intenção com a caravana  é de instalar cerca de 500 unidades das Frentes e denunciar o golpe em todo os estado. As mobilizações iniciam no próximo dia 27, com a presença do ex-presidente Lula em Petrolina, no Sertão.

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A forte chuva que cai sobre o Recife neste domingo (1º), Dia do Trabalhador, não impediu que grupos sociais e políticos saíssem pelas ruas em defesa da presidente Dilma Rousseff e da massa trabalhadora do País. Liderada pela Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), a caminhada teve início pela manhã no Derby e saiu por trechos do Centro do Recife com destino ao Marco Zero.

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De acordo com o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, no Marco Zero são realizadas diversas atividades culturais em prol da importância dos direitos trabalhistas e a favor da continuidade do governo da presidente Dilma. “A cultura popular brasileira cumpriu um papel fundamental na luta contra a ditadura e agora tem uma função essencial neste golpe orquestrado, que tem a função de atacar os direitos trabalhistas e a democracia. Por isso neste Dia do Trabalhador estamos nas ruas, convocando para uma paralisação geral em todo País. Pernambuco vai parar do Litoral ao Sertão”, declarou Veras, que promete uma grande paralisação dos trabalhadores brasileiros no próximo dia 10.

Carlos Veras estima que, em todas as ações realizadas no Estado neste domingo, cerca de 30 mil estejam nas ruas em prol dos trabalhadores e de Dilma. No ato do Recife, o presidente da CUT afirmou que pelo menos 15 mil pessoas participam da caminhada.

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Ato favor de Bolsonaro – Contrários à permanência de Dilma e admiradores do deputado federal Jair Bolsonaro, pernambucanos ligados ao grupo Direita Pernambuco realizam, a partir das 14h deste domingo, o evento “Manifesto em Apoio ao Capitão Bolsonaro”. Para agradecer o ato, Bolsonaro registrou um vídeo. Confira na matéria: Bolsonaro grava vídeo agradecendo apoio de pernambucanos.

Com informações de Naiane Nascimento

Movimentos que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam um ato, na manhã desta quinta-feira (28), em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, no Recife. A manifestação é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e para demonstrar a insatisfação dos grupos diante da postura da instituição que tem se mostrado favorável ao processo. 

A Fiepe é presidida pelo deputado federal Jorge Côrte Real (PTB) que votou favorável a admissibilidade do impeachment na Câmara no último dia 17. Federações das Indústrias de diversos estados endossam o pedido de deposição da presidente.  Real é, inclusive, o único aliado do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), favorável ao processo.   

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O ato marca também a insatisfação da classe trabalhadora com o posicionamento da instituição diante de mudanças nas Leis Trabalhistas em tramitação no Congresso Nacional. A atividade integra o calendário de ações do “Acampamento Popular em Defesa da Democracia”, montado desde a última segunda-feira (25) na Praça Derby, área central do Recife.

Membros de movimentos que integram as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo inauguram, na tarde desta segunda-feira (25), um novo “Acampamento Popular pela Democracia”. Contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em tramitação no Senado, os militantes vão ficar acampados na Praça do Derby, área central do Recife, sem data para deixar o local. 

De acordo com a organização cerca de 10 comitês pela democracia, entre eles de LGBT, juventude e igrejas, se uniram a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), ao Movimento Sem Terra (MST) e a partidos como o PT, PSOL e PCdoB para participar do acampamento. Atividades político-culturais, manifestos e shows fazem parte da programação desta semana. A expectativa inicial é de quem 700 pessoas acampadas na praça.

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Durante a abertura, marcada para iniciar às 16h, vai acontecer uma Assembleia Popular pela Democracia e a homenagem aos parlamentares que votaram contra a admissão do impeachment na Câmara dos Deputados. 

Nesta terça-feira (26) vai ocorrer o lançamento da Brigada de Agitação e Propaganda Dom Helder Câmara, um coletivo social que deve promover atividades com a juventude. Já na quarta (27), na programação está prevista a realização de uma Assembleia Popular das Mulheres pela Democracia com foco da discussão pautada pelo “caráter machista do golpe”. 

No dia 28, o grupo acampado no Derby se junta às centrais sindicais, a partir das 9h, para uma marcha até a sede da Federação das Indústrias de Pernambuco, na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro. Eles vão protestar contra o que chamaram de “patronato golpista”. Já à noite, farão uma homenagem aos 20 anos do massacre de El Dourado dos Carajás. Na próxima sexta-feira (29), vai acontecer um debate sobre o direito a comunicação, informação e mídia, seguido de apresentações do Som na Rural.  

Encerrando a programação da semana, no sábado (30) os movimentos vão para Olinda onde participam, a partir das 16h, do Carnaval pela Democracia, na Praça do Carmo, e às 19h um ato cultural, intitulado de “Esquenta para o 1º de maio”, faz parte do cronograma de atividades na Praça do Derby. 

No domingo (1º), Dia do Trabalhador, o grupo se une a centrais sindicais e outras representantes das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo para a caminhada do “Dia de Luta da Classe Trabalhadora pela Democracia e Contra o Golpe”. A concentração do ato inicia às 9h e os militantes saem da Praça do Derby e seguem em direção ao Marco Zero, onde comemoram os 30 anos da Festa das Lavadeiras no Recife. 

Movimentos em prol da permanência da presidente Dilma Rousseff prometem realizar diversos atos no País, caso o processo de impeachment siga para o Senado.Avotação será realizada neste domingo (17), na Câmara de Deputados, em Brasília-DF.  

No Recife, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, destacou mais uma vez que, “se insistirem no golpe”, o Brasil vai parar. O grupo estava acomapnhado desde sexta-feira (15) na Praça do Derby, localizada na área central da cidade. O grupo seguirá reunido para acompanhar a votação no Marco Zero, também no Centro da capital pernambucana.

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Na manhã deste domingo, a equipe do LeiaJá esteve no acampamento e conversou com o líder da CUT. Confira a entrevista em vídeo:

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*Com informações de Roberta Patu e colaboração de Nathan Santos

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Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, a derrota do governo na votação deste domingo (17) pela continuidade do processo de impeachment significaria uma paralisação geral dos trabalhadores brasileiros. Carlos e a CUT estão acampados desde a sexta-feira (15), juntos com outros grupos pró-governo na Praça do Derby, na área central do Recife.

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O Acampamento da Vigília pela Democracia encontra uma dificuldade a mais neste final de semana. Um forte temporal atinge a Região Metropolitana do Recife (RMR) e deve continuar até este domingo. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), no bairro da Boa Vista, localizado também na área central da capital, choveu mais de 90 mm nas últimas 24 horas.

“É claro que é mais difícil fazer esse acampamento sob essa chuva. Mas chuva é o que a gente reza todo dia para ter produção, para nossos agricultores poderem produzir”, comenta Veras. “E se os golpistas conseguirem maioria de votos para abrir o processo de impeachment o Brasil vai parar. Já demos demonstração na sexta-feira. Em Pernambuco, quase todas as BRs foram fechadas. Se empresários querem dar um golpe, nós vamos parar todas as empresas, cada rodovia, cada setor. Se estão insatisfeitos, disputem as eleições”, complementa.

Além da CUT, participam movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Popular pelo Socialismo (UP), além de representantes de partidos como PT, PSOL, PDT e PC do B. Para o coordenador do Movimento Sem Terra, Paulo Mansan, as ditas "pedaladas fiscais" não justificam o impedimento de Dilma Rousseff.  “Na iminência de um golpe, nós não poderíamos nos furtar de estarmos presentes. Esse processo que está acontecendo tem um cunho político que é enfraquecer a esquerda”, critica.

Na concepção da representante do Comitê em Defesa da Democracia do Movimento de Mulheres, Aline Fagundes, também presente no acampamento, todas as mulheres vêm sendo agredida com a pauta do impeachment. “Dilma está sendo atacada e toda mulher também está sendo atacada na figura da presidente. A gente está sendo violentada todos os dias quando a presidente é violentada”, analisa. Para Fagundes, as fortes chuvas não são problema. “Defendemos algo muito maior que isso”, conclui.

Na noite deste sábado (16), por causa do temporal, as pessoas preferiram se proteger sob as tendas montadas. Ainda assim, caixas de som tocavam músicas em quase todos os pontos para animar o ambiente. A CUT contabiliza mil pessoas no local. No domingo, às 9h, os grupos deverão realizar ações culturais na praça. Ao meio-dia, os acampados saem em passeata até o Marco Zero, onde acompanharão a votação na Câmara dos Deputados. 

Diante dos ânimos arrefecidos no cenário político nacional, militantes vão às ruas do Recife, nesta sexta-feira (18), para defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil e a democracia. O ato é organizado pelo PT de Pernambuco e a Frente Brasil Popular, que reúne entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento Sem Terra (MST), além do PCdoB. 

A concentração da passeata será a partir das 15h, na Praça do Derby, área central do Recife. De lá, os militantes pretendem seguir pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista e Guararapes até chegar a Praça da Independência. O ato incialmente estava marcado para acontecer em Brasília Teimosa, na zona sul da capital pernambucana, no entanto, por conta da logística, o local foi alterado. 

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Apesar da tensão instalada no país, o pedido dos que apoiam o governo é de paz. “Estamos pedindo prudência aos militantes, para que eles não aceitem provocações. Está acontecendo um processo de ódio e intolerância muito grande no país, mas quem enfrentou a ditadura não vai se submeter a estes ataques. Não vamos ser coagidos de maneira nenhuma. Sabemos que o que está em jogo não é à saída de Dilma ou um ‘orquestramento’ contra Lula, mas um ataque as nossas conquistas instaladas durante o governo do PT. Vamos, de forma tranquila, defender a nossa pauta”, frisou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT). 

Além das bandeiras de defesa, os militantes vão criticar a atuação do juiz Sérgio Moro diante da condução da Lava Jato. “Está evidente a tentativa, que se arrasta há um ano e meio, de tentar desrespeitar o voto soberano e legitimo de 2014. Não só para tirar a presidenta, mas para mudar um modelo de país. Há um condomínio – formado por Eduardo Cunha, o PSDB, Sérgio Moro e alguns procurados”, cravou o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro. “Não aceitamos que manipulem as investigações da corrupção para fatos políticos, isso já está ficando muito evidente”, acrescentou.

Segundo a organização, a expectativa é de que 50 mil pessoas participem da manifestação. O Bloco Carnavalesco Eu Acho É Pouco também divulgou apoio e vai participar da mobilização. 

Três dias após as mobilizações pelo país a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), diversas cidades serão palco de novas manifestações, nesta quarta-feira (16). Vão às ruas, desta vez, membros de movimentos sociais e do PT para defender a gestão de Dilma e pedir a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No Recife, a mobilização vai acontecer a partir das 15h, com concentração da Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. 

O chamado “Dia Nacional de Mobilização contra o Impeachment, o ajuste fiscal e o Fora Cunha” é organizado pela Frente Brasil Popular, constituída por diversos movimentos, entre eles a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e o Movimento Sem Terra (MST), além de partidos políticos, como o PCdoB, PSOL e PT.  “Vamos às ruas defender o mandato legítimo da presidenta Dilma e a continuidade dos avanços socais no Brasil”, diz a presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão.

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O processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff foi aberto no último dia 2. Para o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT), o impeachment também significa retirada de direitos dos trabalhadores. “Estamos mobilizados juntamente com os sindicatos, as centrais sindicais e os movimentos sociais em defesa da democracia, na luta contra o golpe e o ajuste fiscal”, disse. 

“O impeachment é uma estratégia que os opositores da presidenta Dilma, que não aceitaram o resultados da eleições de 2014, organizaram para implementar cortes nos programas sociais, de retirar direitos dos trabalhadores, diminuir custos e aumentar os lucros dos especuladores e banqueiros”, acrescentou Veras.  Os protestos também vão acontecer em outras cidades pernambucanas, como Caruaru e Garanhuns. 

A manhã de sábado (3) no centro do Recife será de reivindicação popular. A Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), dentro do Dia da Mobilização Nacional, realizará um ato público a partir das 8h, na Praça do Derby, sob o tema “Em defesa da democracia, de uma nova política econômica e dos direitos do povo brasileiro sobe o petróleo”.

Do ponto de concentração, o movimento deve seguir em passeata pelo centro da capital pernambucana, mas o itinerário não foi divulgado. Além da CUT-PE, outros movimentos sociais, centrais sindicais e demais organizações prometem comparecer à manifestação. O protesto é um ato de repúdio aos ajustes fiscais e, mais uma vez, uma ode à Petrobrás. “A soberania do nosso país tem sido ferida, a sanha entreguista ataca a Petrobras com intenção de desvalorizar e sucatear uma das maiores empresas do mundo”, afirmou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. 

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Ainda dentro das bandeiras levantadas pelo ato estão a defesa da democracia e o posicionamento contrário ao possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além do Recife, várias outras capitais brasileiras participarão do Dia Nacional de Luta pela Democracia e em Defesa da Petrobras, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Fortaleza. 

 

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) volta às ruas do Recife, nesta quarta-feira (23), contra o pacote do ajuste fiscal adotado pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Com o mote “em defesa da democracia, do emprego e do salário” a manifestação acontece a partir das 8h, em frente à Praça da Independência, no Centro do Recife. 

De acordo com o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o objetivo do ato “é fortalecer as campanhas salariais, defender os empregos, a democracia e buscar saídas econômicas que protejam os trabalhadores” contra as medidas do governo que adiam o reajuste dos servidores para agosto de 2016, suspende a realização de concursos públicos e suspende o abono do servidor que resolve continuar em atividade após a aposentadoria.

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Segundo o sindicalista, a categoria havia acertado que a elevação do aumento salarial seria de 5,5% a partir de janeiro de 2016 e mais 5% em 2017, além da reposição inflacionária de benefícios como auxílio-alimentação, saúde e escolar. “Os trabalhadores organizados pela CUT não se deixaram confundir nem intimidar com o clima de caos político e econômico que se tenta instalar no país”, assinalou. 

Entoando coros de “não vai ter golpe”, “fora Cunha” e “olê, olá, Dilma, Dilma”, militantes petistas e sindicalistas saíram às ruas do Recife, nesta quinta-feira (20), para defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e em contrapartida cobrar a revisão dos direitos dos trabalhadores. A passeata percorreu as Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

A manifestação na capital pernambucana aconteceu em paralelo a atos em favor da presidente e como resposta aos protestos que aconteceram no último domingo (16) em todo o país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e diversos movimentos sindicais como a Federação dos Trabalhadores da Terra em Pernambuco (Fetape), o Movimento dos Sem Terra (MST) e Central de Movimentos Populares (CMP).

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Membros do Levante Popular da Juventude embalaram a mobilização durante todo o percurso entoando maracatus e coros contra o racismo, a ditadura militar e a favor do feminismo. Entre os militantes os pedidos de “volta Lula” em 2018 eram constantes. Além disso, algumas alas erguiam cartazes em favor da Petrobras e criticando nomes do cenário federal como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ministro da Fazendo, Joaquim Levy. Este pelas medidas do ajuste fiscal. 

"Reconheço os avanços, mas admito é preciso fazer melhorias. O povo precisa de um ajuste fiscal mais justo", destacou a assistente de tecnologia, Ivanise Ferreira. A discordância também partiu dos movimentos socais. O vice-presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, disse que na hora que eles clamam pelos direitos dos trabalhadores se colocam contra a terceirização e o ajuste de Joaquim Levy.

"Defendemos os nossos direitos independente do governo vigente. Estamos discordando do ponto político e econômico do governo. No plano nacional temos um ataque aos trabalhadores que é a terceirização", disse Rocha. “Defendemos uma a democracia e os direitos dos trabalhadores. Dilma foi eleita pelo voto direto e isso deve ser respeitado", explicou, acrescentando.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), João Eudes, apesar das falhas, a presidente "não deve ser tratada de forma golpista". "Há falhas no governo Dilma, mas a forma como a direita está tratando está errada. Estamos apoiando Dilma porque ela foi eleita pelo poder do povo. O movimento sindical reivindica os direitos trabalhistas e não defende a presidente, defende a democracia", observou. 

Com críticas mais duras aos tucanos, o presidente do presidente do MST-PE, Jayme Amorim, ao usar o microfone destacou que as respostas aos protestos de domingo era a participação do povo nesta quinta. “A burguesia foi com tanta vontade de golpe que provocou o anseio, o desejo de toda a classe trabalhadora. Se fosse para gente dar um recado hoje seria a imagem vista nesta avenida e nas avenidas do Brasil inteiro. Então não vai ter golpe”, disparou. 

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Além dos movimentos populares, diversos políticos participaram do ato. Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos pontuou que as manifestações do último domingo quiseram “rasgar a democracia” com pedidos de retorno da ditadura. “Esses movimentos aqui não são de ocasião, mas permanentes. Eles lutam por direitos. O povo vai reagir com muita força toda vez que quiserem rasgar a nossa democracia. As eleições passaram e nós ganhamos. Estamos aqui para dizer que não queremos nenhum retrocesso e que queremos mais desenvolvimento”, argumentou. 

Também do PCdoB, mas vice-prefeito do Recife ao lado de Geraldo Julio (PSB), Luciano Siqueira vestiu-se de vermelho e participou da mobilização. "Vim exercer o meu direito e dever de cidadão. Temos a convicção que é preciso preservar as causas democraticas e o mandato da presidente Dilma Rousseff. Golpe não é próprio da democracia. Meu dever é estar aqui", amenizou o comunista. 

Envolvendo diretamente pautas do PT, a presidente da legenda no estado, a deputada estadual Teresa Leitão, também participou do ato. "Um pedido de renúncia é ridículo", disparou a dirigente em resposta aos atos que pediam o impeachment e Dilma. "Não é por causa da situação financeira do Brasil que ficaremos contra a presidenta. A oposição está tão sem rumo que vai para a rua reivindicar a volta da ditadura", acrescentou. Além dela, os vereadores do Recife Osmar Ricardo e Jurandir Liberal, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.  

Durante o trajeto da Praça do Derby a da Independência moradores de prédios no bateram panelas nas sacadas dos prédios. Cerca de 10 pessoas estavam nas janelas fazendo um mini "panelaço". Em resposta aos atos contrários, os que participavam da manifestação pró-Dilma entoaram vaias e coros de "não vai ter golpe".

 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), foi reconduzido ao cargo. A eleição aconteceu durante o Congresso Estadual, encerrado neste sábado (13). Com a escolha dos sindicatos, Veras permanece à frente da CUT até 2019.  A novidade na direção da CUT-PE escolhida durante o Congresso é a paridade de gênero. O grupo que integra a gestão para o quadriênio (2015/2019) é metade composto por homens e metade por mulheres

"É um momento histórico para o movimento sindical cutista que trará muitos benefícios para a classe trabalhadora. Antes obedecíamos apenas a cota de 30% da direção para as mulheres, agora resolvemos ser paritários. Isso deve ampliar ainda mais a defesa das bandeiras da CUT”, observou Carlos Veras, em conversa com o Portal LeiaJá. “Agora vamos dar continuidade a todo o trabalho que já vínhamos fazendo a frente da Central, em defesa pelo direito dos trabalhadores e contra qualquer política que venha reduzir as nossas conquistas”, acrescentou, comemorando a reeleição.  

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Além da eleição da nova direção da CUT-PE, de acordo com Carlos Veras o 14º Congresso Estadual debateu a conjuntura política e econômica de Pernambuco e do Brasil; montou o plano de estratégia sindical da Central e fez discussões em torno de documentos aprovados em outros estados sobre o regimento da classe trabalhadora e as pautas em tramitação no congresso Nacional. 

Nesta sexta-feira (1°), centenas de trabalhadores saíram as ruas do Recife para protestar contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e contou com a participação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape), do Movimento Sem Terra (MST), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e de partidos políticos. Veja a galeria: 

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