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Os professores da Universidade Federal Rural de Perbambuco (UFRPE) entram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (8). A paralisação foi votada em uma assembleia geral realizada no último dia 3 pela Associação dos Docentes (Aduferpe) da instituição. As aulas na UFRPE já estavam suspensas desde o dia 31 de outubro por conta de uma greve estudantil.

Estudantes, professores e técnico-administrativos são contra a proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 (atual PEC 55), que congela por 20 anos os gastos públicos da União em áreas como saúde e educação. Eles também protestam por causa do  Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/16), que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal.

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No Brasil já são 60 universidades federais e estaduais ocupadas em todas as Regiões, além de mais de 1100 escolas e institutos federais. No Recife, desde o último dia 28 de outubro, os professores da Universidade de Pernambuco (UPE) decidiram entrar em greve. Na última quinta-feira (3), em uma assembleia realizada no Clube Universitário do Campus Recife, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram favoráveis ao indicativo de greve. 

No próximo dia 10 de novembro, os docentes da UFPE decidem sobre a paralisação por tempo indeterminado das atividades e podem decretar greve. Na institução, já são mais de cinco centros de ensino ocupados pelos estudantes no Campus Recife. Na lista estão o Centro de Educação (CE), o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), o Centro de Artes e Comunicação (CAC), o Centro de Biociência (CB) e o Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (NIATE), que atende o (CFCH) e o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). 

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Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram favoráveis ao indicativo de greve. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (3), a categoria já marcou um próximo encontro para discutir a deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado: será no dia 10 deste mês, às 10, no Clube Universitário do Campus Recife.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), 265 professores votaram pelo indicativo de greve, enquanto 110 educadores foram contrários. A Associação é contrária à PEC do teto, porque acredita que podem ocorrer cortes financeiros na educação. 

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Para que a greve seja deflagrada na UFPE, pelo menos 10% dos professores precisam participar da votação no próximo dia 10. Segundo a Adufepe, cerca de 2500 docentes estão associados ao grupo sindical. 

Em entrevista ao LeiaJá nesta segunda-feira (31), o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Augusto Barreto, informou que os professores da instituição de ensino não entrarão em greve nesta semana. De acordo com ele, será realizada uma assembleia na próxima quinta-feira (3), em que haverá votação pelo indicativo de paralisação, e não a deflagração em si.

Barreto reforçou que o indicativo de greve não é uma paralisação por tempo indeterminado. Caso a maioria dos professores vote pelo indicativo na quinta-feira, uma nova assembleia será marcada para ser votada a greve em si, que consiste num movimento sem tempo definido para acabar.

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“Não podemos deflagrar greve nesta semana. Primeiro será votado o indicativo de greve. Se os professores aprovarem o indicativo, outra assembleia será marcada. Só será possível uma deflagração se pelo menos 10% dos docentes da Adufepe participarem da assembleia após o indicativo. Atualmente, temos cerca de 2500 associados”, esclareceu o presidente da Adufepe. A categoria é contrária a PEC do teto e teme cortes de recursos para a educação. 

Conforme já havia adiantado ao LeiaJá, uma greve dos professores da UFPE, a princípio, só deverá ocorrer se for deflagrada uma paralisação geral partindo também de outros trabalhadores federais. Segundo Augusto Barreto, essa é a orientação passada pelo Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. “Só uma greve do setor da educação não vai causar um efeito para o governo. Eu voto a favor de uma greve geral”, comentou Barreto.

Sobretudo, o presidente da Adufepe confirmou que, caso a maioria dos docentes da UFPE escolha parar – após o indicativo de greve -, a Associação vai apoiar a paralisação. Ele também acredita que as atuais ocupações do Campus Recife e a greve dos técnicos administrativos podem influenciar os votos dos professores. “Essa conjuntura é favorável para boa parte dos professores. Se os docentes disserem que é para parar, vou lutar com todas as forças pela categoria”, finalizou o presidente da Adufepe.  

Para a assembleia da quinta-feira, são esperados cerca de 400 professores. O encontro será realizado no Clube Universitário, situado nas dependências do Campus Recife da UFPE, bairro da Cidade Universitária.  

Depois de uma assembleia realizada nesta sexta-feira (28), no Recife, os professores da Universidade de Pernambuco (UPE) resolveram entrar em greve. De acordo com a Seção Sindical dos Docentes da instituição de ensino (Adupe), as principais pautas de reivindicação da categoria são pedido reajuste salarial, combate à PEC 55 - chamada antes de 241 -, além de repúdio à reforma do ensino médio.

O grupo promete participar, no dia 11 de novembro, do “Dia Nacional de Greve e Paralisação”, convocado pelas centrais sindicais. Na mesma data, a Adupe vislumbra realizar uma nova assembleia para avaliar a paralisação dos professores. 

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Os professores pedem reajuste salarial de 24,38% e afirmam que a PEC 55, que estabelece um teto de gastos públicos, pode comprometer as atividades acadêmicas da Universidade. Além dos docentes, os estudantes da UPE também anunciaram, nesta semana, que estão em greve por tempo indeterminado.    

Contrários à PEC 241, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) cruzam os braços nesta terça-feira (25). Segundo a Associação dos Docentes (Adufepe), a decisão pela paralisação foi tomada em assembleia realizada no dia 11 deste mês.

Ao LeiaJá, o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, garantiu que os professores podem deflagrar uma greve. Porém, isso só acontecerá caso servidores públicos de outras áreas entrem numa paralisação por tempo indeterminado

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Nesta segunda-feira (24), técnicos-administrativos da UFPE deflagraram greve e estudantes promoveram protestos contra o teto dos gastos públicos. Também teve início a primeira ocupação do Campus Recife, concentrada no Centro de Educação (CE), cujo objetivo é combater a PEC 241.   

Em assembleia realizada nessa terça-feira (11), professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram por uma nova paralisação. A categoria promete para as atividades no dia 25 deste mês, em apoio às frentes sindicais que combatem a polêmica PEC 241, que instituiu teto para gastos públicos. Entretanto, o ingresso numa greve por tempo indeterminado dependerá dos funcionários públicos de outros setores.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), o principal protesto da categoria é contra possíveis cortes financeiros na educação. Em entrevista ao LeiaJá nesta quarta-feira (12), o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, disse que ainda não foram definidas as atividades da paralisação do dia 25, mas já existe um consenso sobre a adesão a uma greve por tempo indeterminado.

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“A princípio, a greve dos professores da UFPE só acontecerá se existir uma greve geral dos funcionários públicos do Brasil. Isso é consenso entre os docentes. Esse também é o pensamento do sindicato nacional, o Andes”, revelou o presidente da Adufepe.

A assembleia promovida pela Adufepe foi realizada na própria sede da Associação, no Campus Recife da UFPE, bairro da Cidade Universitária. No total, 59 professores participaram do encontro, além de cerca de 40 estudantes.  

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Professores das redes pública e privada de Pernambuco realizaram um ato, na manhã desta quinta-feira (6), na Praça do Derby, no centro do Recife, em prol da educação. Os docentes encerraram a mobilização com o fechamento do cruzamento próximo ao parque, na Avenida Agamenon Magalhães. 

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Os professores fizeram uma ciranda, cantaram músicas e gritaram palavras de ordem para expressar a indignação contra o modelo de educação atual e contra a medida provisória que prevê a reformulação no ensino médio. “O ato quer chamar a atenção das pessoas, no espaço público, para esses fatores de são um desrespeito à educação no país”, comentou a professora Adriana Milet.

Confira o momento em que os professores ocuparam a Avenida Agamenon Magalhães, no Derby:

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Mais de 200 pessoas se reuniram, nesta quinta-feira (29), na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Professores, alunos e servidores discutiram a possibilidade de uma greve geral dos trabalhadores brasileiros, em protesto contra o atual governo federal. De acordo com o presidente da Aduferpe, Cícero Monteiro Souza, a decisão por uma paralisação por tempo indeterminado poderá sair após 9 de outubro.

Segundo o presidente da Aduferpe, nos dias 8 e 9 de outubro, representantes dos professores da Rural estarão em Brasília para uma reunião com o Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Na ocasião, além da instituição pernambucana, universidades de outros estados debaterão a possibilidade de greve, a partir do que foi discutido entre os professores de cada uma delas. Caso a maioria opte por paralisação, os professores da UFRPE colocarão em pauta a deflagração de um ato grevista. 

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“A gente já se mostrou favorável a uma paralisação”, declarou Cícero Monteiro. A Aduferpe é contrária às medidas provisórias do governo Temer e não concorda com a possibilidade de cortes financeiros na educação em 2017, entre outras reivindicações. A reunião desta quinta-feira serviu para que os educadores da Rural parassem as atividades em apoio à paralisação geral convocada por frentes trabalhistas de todo o País que também são contrárias ao governo de Michel Temer.

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Depois de uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (22) no Recife, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram entrar em estado de greve. Dessa forma, a categoria agilizou os passos para uma paralisação geral e por tempo indeterminado, que pode ser concretizada já em outubro.

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Augusto Barreto, informou que cerca de 100 professores participaram do encontro de hoje. Segundo o educador, a votação pelo estado de greve foi quase que unânime. “Nós temos várias pautas de reivindicações, mas as principais são contra o projeto de lei que privatiza a universidade pública, descaracterizando o ensino público e também somos contra a PEC 241 e a PL 257”, comentou Barreto.

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O presidente da Adufepe também deixou claro que a diretoria da associação foi contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Foi um golpe! Não reconhecemos esse atual governo”, declarou o professor.

No dia 29 deste mês, a categoria se reunirá novamente na sede da Adufepe, no Recife. Na ocasião, os professores poderão votar pelo indicativo de greve e, em outubro, poderá ocorrer mais uma assembleia para decidir a greve em si. Para que ela aconteça, pelo menos 10% dos associados à Adufepe deverão participar da reunião. Atualmente, a Associação conta com 2.500 professores. 

A Universidade Federal de Lavras em Minas Gerais abriu processo seletivo para professores substitutos. São 16 vagas distribuídas entre os seguintes cargos:  fruticultura de clima temperado (1), fundamentos de programação (1), sistemas de computação (1), pedologia (1), ciências sociais (1), tecnologia educacional e educação a distância (1), entomologia geral (1), doenças de aves, suínos e virologia (1), anatomia animal (1), toxicologia veterinária e clínica médica de grandes animais (1), físico-química (1), biometria e manejo florestal (1), microbiologia humana (1), direito processual civil e prática jurídica (1), finanças no setor público (1) e matemática (1).

Os salários variam entre R$ 2.814,01 e R$ 5.143,41, dependendo das formações dos candidatos, que podem ser de nível superior, com mestrado ou doutorado. A jornada de trabalho semanal que pode durar de 20 a 40 horas.

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O prazo das inscrições começa dia 1º de agosto e dura até o dia 10 do mesmo mês e deve ser realizada pelo site www.prgdp.ufla.br, com o recolhimento da taxa no valor de R$ 100. A etapa classificativa é composta por provas didática e de títulos, e o resultado final será válido por um ano. Confira ainda outras oportunidades em nossa página especial de certames.

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O Senado lançou nesta semana uma enquete em que toda a sociedade pode opinar contra ou a favor do projeto de lei 193/2016, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), que inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o programa Escola sem Partido. O programa, que tem ganhado defensores e críticos nos últimos tempos, existe desde 2004 e foi criado por membros da sociedade civil. Segundo Miguel Nagib, advogado e coordenador da organização, a ideia surgiu como uma reação contra práticas no ensino brasileiro que eles consideram ilegais. “De um lado, a doutrinação política e ideológica em sala de aula, e de outro, a usurpação do direito dos pais dos alunos sobre a educação moral e religiosa dos seus filhos”, explica. Para Nagib, todas as escolas têm essas características atualmente.

A proposta do movimento é de que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz, onde estarão escritos os deveres do professor. Esses deveres são:

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1 - O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.  

2 -  O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas. 

3 -  O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas. 

4 -  Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.

5 - O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. 

6 - O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.

Debate

De acordo com Nagib, a presença do cartaz em sala de aula tem o objetivo de informar os estudantes sobre o direito que eles têm de “não serem doutrinados”. Na contramão dessa ideia, estudiosos especialistas em educação criticam o programa afirmando que nada na sociedade é isento de ideologia, e que o Escola Sem Partido, na verdade, é uma proposta carregada de conservadorismo, autoritarismo e fundamentalismo cristão. “Além de não assumir sua mensagem conservadora, camuflada em suposto pluralismo, o Escola Sem Partido quer evitar um pensamento crítico. Quer uma escola medíocre. Afirma uma ideologia pautada em um fundamentalismo cristão evitado até pelo Papa Francisco, diante das possibilidades de um papado que sucedeu o ultraconservador Bento XVI”, afirma Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Os integrantes do Escola Sem Partido elaboraram um anteprojeto de lei que prevê a fixação do cartaz com os deveres do professor nas salas de aula. Segundo Nagib, os estudantes são prejudicados por serem obrigados a permanecer em sala de aula, enquanto por outro lado, professores se beneficiam dessa condição: “A partir do momento em que o professor se aproveita dessa circunstância não para falar de forma parcial equilibrada, mas para promover as suas próprias preferências, ele está violando a liberdade de consciência e de crença dos alunos”, explica o coordenador do movimento.

A doutora em educação e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas Sandra Unbehaum afirma que apesar do discurso de neutralidade, o Escola Sem Partido defende uma escola sem espaço para discussão da cidadania, garantia estabelecida na Lei de Diretrizes de Bases da Educação (9.394/96). “Como é que se desenvolve um pensamento crítico se não discutindo política, filosofia, sociologia, história? Você não vai discutir política partidária, mas vai discutir num sentido amplo, de organização e composição da sociedade”, argumenta. "Se a gente não colocar essas questões em discussão na escola, onde a gente vai debater isso?"

O advogado Miguel Nagib afirma que o Escola Sem Partido não tem e não quer impor pontos de vista morais. “Em matéria de educação religiosa e moral, vale o princípio: meus filhos, minhas regras. Nós não queremos impor a nenhuma família uma maneira de agir em relação a seus filhos. Mas também não aceitamos que a escola venha fazer isso”, afirma. "Em matéria de educação religiosa e moral, vale o princípio: meus filhos, minhas regras."

Daniel Cara, por sua vez, recohece a família como uma esfera fundamental da sociedade, mas afirma que os pais não têm direito absoluto sobre seus filhos e que, portanto, a educação moral não é prerrogativa exclusiva da família. “Toda criança e adolescente tem direito a se apropriar da cultura e a ler o mundo de forma crítica. A educação escolar é uma atribuição do Estado brasileiro. E o cidadão brasileiro tem o direito de aprender o evolucionismo de Darwin, a história das grandes guerras, a luta pela abolição da escravatura no Brasil, a desigualdade entre as classes sociais”, argumenta. Segundo Cara, para conseguir lecionar sobre cada um desses temas, o professor escolherá uma narrativa ou forma de explicar o conteúdo, por meio de um conjunto de ideias. “Portanto, fará uma escolha ideológica – e isso deve ficar claro aos alunos, é uma questão de honestidade intelectual”, diz.

Com a visibilidade que o Escola Sem Partido tem ganhado, muitas propostas inspiradas nas ideias do movimento têm sido apresentadas no âmbito legislativo de todo o país. Em 26 de abril deste ano, os deputados da Assembleia Legislativa de Alagoas derrubaram o veto do governador Renan Filho (PMDB) ao Projeto Escola Livre e, com isso, o estado se tornou o primeiro no Brasil a ter uma lei (7.800/2016) que exige neutralidade do professor.

Seguindo o mesmo caminho, pelo menos 19 estados brasileiros têm projetos de lei semelhantes segundo levantamento feito pelo portal Educação e Participação. A questão subestima o papel dos estudantes na educação e  prejudica o trabalho do professor, segundo afirma Daniel Cara: “O aluno é não é o elo mais frágil no processo de ensino-aprendizagem. Só diz isso quem não conhece escola e, especialmente, quem não conhece a escola do século XXI”, diz.

O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação afirma que ao considerar essas propostas, o país segue na contramão do recesso do mundo: “Não se pode criar um protocolo didático. Nenhum país que tem bons sistemas de ensino faz isso, aliás, em nenhum deles há leis absurdas como essas propostas pelo Escola Sem Partido. A escola é um espaço heterogêneo e deve estar conectada com a sociedade”, sustenta.

 

A Faculdade Joaquim Nabuco, unidade de Paulista, disponibilizou dois editais para a contratação de professores para os cursos de fisioterapia e farmácia. Os candidatos devem possuir título de doutor ou mestre, além de disponibilidade para ministrar aulas no período noturno nos horários estabelecidos pela gerência do curso. Também é exigido currículo lattes atualizado e comprovado, contendo a relação dos títulos acadêmicos, bem como relação de experiência profissional e atividades de docência superior.

Os interessados têm até o próximo dia 22 deste mês para participarem da seleção de ambos os cursos. Os currículos devem ser enviados para o seguinte endereço eletrônico: farmacia.plt@joaquimnabuco.edu.br. A seleção acontece a partir da análise do curriculum lattes, fase eliminatória que leva em consideração quesitos como a formação acadêmica, entre outros itens. O resultado final será divulgado para os candidatos que forem aprovados em todo o processo seletivo.

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Confira mais detalhes da seleção nos editais. Os candidatos também podem entrar em contato com o telefone (81) 2121-5999.

A unidade Recife da Faculdade Joaquim Nabuco está com cinco editais disponíveis para a seleção de professores. De acordo com a instituição de ensino, os selecionados poderão atuar nas áreas de administração, gestão em recursos humanos, redes de computadores, serviço social e sistemas de informação.

Os candidatos devem ter título de doutorado e disponibilidade para conduzir aulas pela manhã e à noite. O currículo lattes do concorrente precisa informar títulos acadêmicos, experiências profissionais, atividades de docência superior, realizações científicas, entre outras exigências.

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As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas até o dia 10 deste mês para o curso de administração, e até o dia 27 para os demais cursos. Os currículos devem ser enviados para os seguintes e-mails:  

eletrônicos: administracao.rec@joaquimnabuco.edu.br (Administração);
gestaorh.rec@joaquimnabuco.edu.br (RH);
redescomputadores.rec@joaquimnabuco.edu.br (tecnologia de computadores);
ssocial.rec@joaquimnabuco.edu.br (serviço social);
sistemasinformacao@joaquimnabuco.edu.br (bacharelado em sistemas de informação).

Outros detalhes informativos sobre a seleção podem ser obtidos pelo telefone (81) 212-5999 ou pelos editais de cada qualificação. A Faculdade Joaquim Nabuco fica na Avenida Guararapes, área central do Recife.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo que vai escolher docentes que atuarão na Faculdade Estácio do Recife. De acordo com a instituição de ensino, os professores poderão dar aula em cursos de graduação e tecnológicos, nas áreas de humanas, engenharia e saúde.

Administração, direito, ciências contábeis, psicologia, fisioterapia, nutrição e engenharias são algumas das qualificações em que os docentes lecionarão. Entre as fases da seleção estão a inscrição, análise curricular, prova de aula e entrevista.

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De acordo com a Estácio, o processo seletivo deverá ser encerrado até o dia 8 de julho e o resultado final sairá a partir do dia 14 do mesmo mês. Os docentes devem se inscrever através do endereço virtual do certame até 19 de junho e pelo mesmo site é possível encontrar mais informações sobre a seleção. 

A Prefeitura do Recife está selecionando professores de dança e teatro para atuação nos cursos do Projeto Dançando Compaz. Realizado pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura, o processo seletivo receberá candidaturas desta terça-feira (24) até 17 de junho, de forma gratuita através do e-mail servicosdedancafccr@gmail.com.

O Compaz, cuja unidade atendida fica no Alto Santa Terezinha, oferecerá oficinas de danças contemporânea, urbana, de salão, do ventre, além de iniciação teatral. Por isso, além dos professores de dança, será escolhido um docente da área de teatro. Os salários para os aprovados não foram divulgados.

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Além das candidaturas por e-mail, os professores ainda podem cadastrar os currículos no Serviço de Dança da FCCR, no endereço do Pátio de São Pedro, número 10, primeiro andar, área central do Recife. O horário de atendimento é das 9h às 17h.

Serviço:
Inscrições para seleção de professores de Dança e Teatro para Oficinas no Compaz
Período da inscrição: 24 de maio a 17 de junho
Horário: 09h às 17h
Local: Serviço de Dança da FCCR, no Pátio de São Pedro, casa 10 – 1º andar, centro do Recife.
Informações: (81) 3355-3137
Inscrições gratuitas

Os professores da rede privada de ensino de Pernambuco estão em estado de greve. Após assembleias realizadas nesta quinta-feira (19) em Caruaru e Petrolina, a categoria tomou a decisão e já marcou para a próxima quarta-feira (25) mais uma reunião que poderá deflagrar de vez a paralisação das atividades.

De acordo com o secretário de comunicação do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Wallace Melo, os docentes almejam um reajuste salarial de 15%, porém, ele afirma que os donos das escolas privadas ainda não sugeriram um aumento alegando os fortes efeitos da crise econômica que afeta o País. No ano passado, o reajuste foi de 8,7%.

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Levantamento do Sinpro aponta que a rede privada conta com aproximadamente 60 mil docentes. Atualmente, a hora-aula dos profissionais de nível fundamental e ensino médio custa R$ 9,13. Segundo Wallace, os trabalhadores estão empenhados nas assembleias e lutando para conseguir o reajuste. “A categoria não está apática. Queremos avançar”, declarou o secretário.

Além do aumento salarial, os professores cobram vale alimentação, acesso à cultura e lazer, entre outras reivindicações. Na assembleia da próxima quarta-feira, outros trabalhadores de diversos setores das escolas privadas, como porteiros e cozinheiros de cantinas, também participarão do encontro, marcado para ser realizado na Ponte do D´Uchôa, no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a partir das 7h.

A unidade Piedade da Faculdade Maurício de Nassau está selecionando professores para cursos superiores tecnólogos de Logística e Gestão Comercial. Os candidatos devem ser mestres ou doutores, bem como podem ser especialistas nas áreas das disciplinas onde eles atuarão.

De acordo com a Maurício de Nassau, os aprovados atuarão à noite e precisam ter currículo atualizado com comprovações - sobretudo indicando atividades de magistério superior e realizações científicas, técnicas, culturais, humanísticas ou artísticas. Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar currículos para o e-mail walter.cortez@mauriciodenassau.edu.br, até o dia 31 deste mês.

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Além da análise curricular, a seleção terá redação, aula expositiva de 20 minutos e entrevista. Segundo a Nassau, o resultado final será informado aos selecionados. A Faculdade Maurício de Nassau fica na Rua Brás Moscow, 252, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4611 (ramal: 1540001).  

 

 

Interessados em se tornar professores nos cursos de odontologia e biomedicina podem se inscrever, até o dia 25 deste mês, para a seleção promovida pela Faculdade Maurício de Nassau, unidade de Caruaru. De acordo com a instituição de ensino, os candidatos devem ter currículo Lattes atualizado, contendo lista de títulos acadêmicos, relação de experiência profissional, atividades de docência superior e realizações científicas, pós-graduação específica, entre outras exigências.

O processo seletivo ocorrerá através de análise curricular e após essa etapa haverá avaliação escrita, exame didático pedagógico e entrevista. Segundo a Maurício de Nassau, a contratação ocorrerá conforme a classificação alcançada pelo candidato.

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Os currículos para os cargos na área de odontologia devem ser enviados para o e-mail odontologia.cau@mauriciodenassau.edu.br. Já para o segmento de biomedicina, o contato é o
biomedicina.cau@mauriciodenassau.edu.br.

Mais informações sobre a seleção podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4660. A unidade de Caruaru da Nassau fica no Entroncamento da Br 232 com a Br 104, KM 68, 1.215.

 

Estão disponíveis as inscrições para o processo seletivo destinado ao Pronatec, promovido pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Os selecionados atuarão no Campus Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo o IFPE, os profissionais atuarão nas áreas de informática, direito e espanhol, em uma jornada de até 16 horas semanais. Ainda de acordo com o Instituto, a remuneração por hora-aula será de R$ 50.

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As inscrições para a seleção devem ser feitas pela página virtual da oportunidade, até o dia 11 deste mês. A previsão de divulgação do resultado final do processo seletivo é para o dia 15, também de abril. Outras informações sobre as vagas podem ser obtidas pelo site do IFPE.

Uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) promete incentivar a qualificação dos professores brasileiros. O ministro Aloizio Mercadante divulgou, nessa segunda-feira (28), em Brasília, que serão oferecidas 105 mil vagas para a formação de docentes efetivos das escolas públicas, direcionadas para os trabalhadores que não atuam nas suas áreas de ensino. As oportunidades pertencem à Rede Universidade do Professor, mais novo projeto no âmbito da educação do Brasil.

De acordo com o MEC, as vagas já são para o segundo semestre deste ano. Do total de oportunidades, 24 mil são presenciais e aplicadas em universidades e institutos federais, enquanto 81 mil vagas pertencem à modalidade de educação a distância, através da Universidade Aberta Brasil. Entre os objetivos da Rede Universidade está diminuir o número de professores que lecionam disciplinas sem a devida formação.

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Dados do Censo Escolar 2015 apontam que, dos quase 710 mil docentes efetivos que lecionam nos anos finais do ensino fundamental e no nível médio, um total de 374.829  necessita complementar a formação superior. No geral, de acordo com o MEC, esses trabalhadores não têm a licenciatura nas disciplinas que conduzem ou não possuem o grau de bacharel no segmento.

“Não há como melhorar a qualidade da educação no Brasil se nós não resolvermos esta questão da formação. O que mais vai motivar é se a carreira docente valorizar esta formação específica. Este é o ponto mais estratégico para melhorar a qualidade da educação”, declarou o ministro Aloizio Mercadante, conforme informações do MEC.

As inscrições para o programa poderão ser feitas através da Plataforma Freire, do dia 5 de abril a 5 de maio. Após o processo de candidatura, as secretarias de educação, tanto estaduais quanto municipais, terão o período que vai de 6 de maio a 6 de junho para validar as inscrições dos professores. Segundo o MEC, até 30 de junho o resultado será divulgado.

 

 

   

 

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