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Um único bloco parlamentar reunindo 21 dos 23 partidos com representação na Câmara dos Deputados foi formado nesta quarta-feira (1) para a disputa de cargos na Mesa Diretora, incluindo a presidência da Casa. O bloco recém-formado reúne, entre outros partidos, o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e deve apoiar a eleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) para um novo mandato na presidência da Câmara.

Também integram o bloco: União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.  Entenda a diferença entre partidos, federações e blocos partidários Apenas o Novo (3 deputados) e a federação formada por Psol e Rede (14 deputados) não participam do bloco. O Novo anunciou o lançamento do deputado Marcel Van Hatten (RS) como candidato à presidência da Câmara, e a federação Psol-Rede lançou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).

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O prazo para a formação de blocos parlamentares se encerrou às 13h, mas a formalização da nova agremiação só foi comunicada pela Secretaria-Geral da Mesa (SGM) após a conferência manual de assinaturas dos deputados.

Os nomes dos indicados pelo bloco e pelos partidos para disputar os 11 cargos da Mesa Diretora serão definidos em reunião de líderes marcada para as 14h. 

Blocos parlamentares

Previstos no Regimento Interno da Câmara, os blocos parlamentares representam a união de dois ou mais partidos para atuação política conjunta, incluindo líderes em comum.

Uma vez criados, os blocos passam a determinar a composição da Mesa. Quanto maior o bloco, maior o número de cargos. A distribuição dos cargos é feita entre os partidos integrantes de cada bloco.

Se preferirem, no entanto, os partidos podem atuar sozinhos, sem integrar nenhum bloco.

Eleição

A sessão preparatória para a eleição da Mesa está prevista para as 16h30, após a reunião de líderes para a escolha dos cargos da Mesa, às 14h, e o prazo final para o registro de candidaturas, às 15h30.

A votação é secreta e só será iniciada quando houver, pelo menos, 257 deputados no Plenário. A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente da Câmara.  Será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta (metade mais um) dos votos entre os presentes. Caso nenhum candidato alcance essa quantidade de votos, os dois mais votados para cada cargo disputam o segundo turno. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.

*Da Agência Câmara de Notícias

A definição do comando do Congresso na legislatura que se inicia nesta quarta-feira (1º), tem na eleição para a presidência do Senado sua disputa mais acirrada. O atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), e o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) protagonizam a disputa. Pacheco tem 37 votos declarados em sua tentativa de se reeleger; Marinho soma 30 apoios e Eduardo Girão (Podemos-CE) contabiliza dois votos declarados.

Nas últimas duas semanas, a reportagem consultou todos os 81 senadores que irão compor a próxima legislatura, entre eleitos e reeleitos, e levou em conta também anúncios feitos nas redes sociais. Nesta terça (31), por exemplo, o atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), e o ex-ministro da mesma pasta Sérgio Moro (União-PR) posicionaram-se oficialmente. Dino vai se licenciar do cargo para assumir o mandato de senador e votar em Pacheco. Já Moro tomará posse e apoiará Marinho.

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A disputa pelo comando da Casa ganhou contornos de terceiro turno. Pacheco e Marinho, apoiados, respectivamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reproduzem a polarização que marcou a corrida de 2022, principalmente nas redes sociais. Representantes do bolsonarismo, dentro e fora do Senado, trabalham para levar a eleição para o segundo turno. Girão buscou se firmar como uma "terceira via".

Neste ano, a disputa no Senado desperta mais atenção do que a eleição na Câmara, onde o deputado Arthur Lira (PP-AL) deve ser reconduzido com apoio maciço de parlamentares governistas e da oposição também nesta quarta.

Divisão interna

pesar de as principais bancadas já terem se posicionado na disputa, alguns senadores evitam abrir seus votos. Parlamentares correligionários dos principais candidatos, como Irajá (PSD-TO), Zequinha Marinho (PL-PA) e Romário (PL-RJ), não responderam. E em outro grupo estão os senadores do União Brasil e Podemos, cujas lideranças não escolheram nenhum dos lados, liberando seus representantes que, em sua maioria, ainda não declararam voto.

Nos últimos dez dias, no entanto, o número de parlamentares que aceitaram assumir posição - a eleição ocorre de forma secreta, segundo regimento do Senado - aumentou substancialmente. Em 23 de janeiro, Pacheco tinha 22 apoios oficiais declarados e hoje, soma 38. A candidatura de Marinho também cresceu no número de apoios declarados: tem agora ao menos 28 votos, ante 13 registrados pela reportagem anteriormente.

De acordo com a programação oficial, os novos 27 novos senadores eleitos ano passado tomarão posse às 15h desta quarta e, em seguida, será iniciada a eleição.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros parlamentares bolsonaristas que tomam posse na manhã desta quarta-feira (1º), já começaram o mandato mostrando que não pretendem dar vida fácil ao Governo Lula. Eles grudaram em suas roupas adesivos com as frases "fora Lula" e o "fora ladrão", as duas são acompanhadas com a imagem de uma mão com quatro dedos, fazendo ligação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Eleição no Senado

Além disso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também levantaram um cartaz com a frase "Pacheco não". Opositores de Lula tentam eleger o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN) para o comando do Senado. Ele disputa o posto com atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Na véspera da eleição, três dos 14 senadores do PSD de Pacheco declararam apoio a Marinho. Cobrado por Lula pelas dificuldades de articulação que a base do PSD já demonstra, Gilberto Kassab, que comanda o partido, chegou a convocar um almoço para alinhar o discurso, mas não conseguiu evitar dissidências.

Em uma das jogadas de Lula para assegurar a vitória de Pacheco, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), reassumirá de forma temporária o mandato de senador para votar. O objetivo é evitar qualquer surpresa com a suplente do correligionário de Pacheco.

Numa eleição que promete ser disputada, Pacheco se apresenta como defensor da estabilidade e da democracia, principalmente após os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Marinho, por sua vez, defende que é preciso resolver problemas de "liberdade de expressão" no País, em um recado ao Judiciário.

*Com a redação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um evento em Orlando, na noite da última terça-feira (31), e já começou seu discurso de cerca de vinte minutos afirmando que não falaria nada polêmico para dar manchetes à imprensa.

"A imprensa está aqui esperando uma pequena frase minha para fazer um tumulto amanhã, mas não terá esse prazer", frisou.

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Apesar disso, logo depois avaliou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e projetou que a gestão petista não deve durar muito. 

"Pode ter certeza, em pouco tempo teremos notícias. Por si só, se este governo continuar na linha que demonstrou nesses primeiros 30 dias, não vai durar muito tempo”, disparou Jair Bolsonaro.

Também no evento, o ex-presidente falou sobre a importância, para a sua base, de eleger o senador Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado. Além disso, comentou sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro e disse ter "muita gente injustiçada". 

"A gente lamenta o que alguns inconsequentes fizeram no 8 de Janeiro. Aquilo não é a nossa direita, não é o nosso povo”, declarou. “Aquilo não é terrorismo pela nossa legislação. Tem gente que tem que sim ser individualizada, invasão, depredação, e cada um que pague por aquilo que fez”, emendou. 

Treze ministros foram exonerados, nesta quarta-feira (1º), dos cargos para assumirem os mandatos parlamentares para os quais foram eleitos e reforçarem a votação dos candidatos do governo à presidência da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Até mesmo o ministro da Agricultura, Carlos Favaro (PSD-MT), que está no meio do mandato de senador, está sendo exonerado para reassumir o mandato para a eleição da Mesa. Os decretos de exoneração estão publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira e, como adiantou o Estadão/Broadcast, a exoneração será uma espécie de licença do cargo, apenas para a eleição no Congresso - com os titulares voltando às pastas ministeriais em seguida.

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Estão sendo exonerados os ministros:

- Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), eleito deputado federal;

- Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal eleito;

- Agricultura, Carlos Favaro (PSD-MT), que está no meio de seu mandato de senador;

- Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), eleito deputado federal;

- Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal eleito;

- Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT-PI), senador eleito;

- Educação, Camilo Santana (PT-CE), senador eleito;

- Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), senador eleito;

- Meio Ambiente e Mudança de Clima, Marina Silva (Rede-SP), deputada eleita;

- Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL-SP), deputada eleita;

- Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT-SP), deputado eleito;

- Transportes, Renan Filho (MDB-AL), senador eleito;

- Turismo, Daniela Carneiro (União-RJ), deputada eleita.

A chapa encabeçada pelo deputado estadual Álvaro Porto para a disputa dos cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco do biênio 2023-2025 foi oficializada em reunião ocorrida na tarde desta terça-feira (31). 

A eleição acontece nesta quarta-feira (1), após a posse dos parlamentares que integrarão a 20ª legislatura da Casa. “Construímos um caminho de consenso, buscando a pacificação, para que possamos fazer uma legislatura marcada por um trabalho executado com unidade e harmonia”, disse Álvaro Porto.

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De acordo com as decisões das bancadas dos partidos que compõem a Alepe, integrarão a chapa: 

Presidente – Álvaro Porto (PSDB) 

Primeira Vice-presidente – Simone Santana (PSB)

Segundo Vice-presidente – Doriel Barros (Federação)

Primeiro secretário – Gustavo Gouveia (Solidariedade)

Segundo secretário – Cleiton Collins (PP)

Terceira secretária – Socorro Pimentel (União Brasil)

Quarto secretário – Joel da Harpa (PL)

Primeiro suplente – Rodrigo Farias (PSB)

Segundo suplente – Henrique Queiroz Filho (PP)

Terceiro suplente – Gilmar Júnior (Federação)

Quarto suplente - Alberto Feitosa (PL)

Quinto suplente - William Brígido (Republicanos)

* Sexto suplente – Joãozinho Tenório (Patriotas)

Sétimo suplente – France Hacker (PSB). 

* Representado, na reunião, pelo deputado Mário Ricardo (Republicanos).

*Da assessoria

Eleitos e eleitas no dia 2 de outubro de 2022 para representar Pernambuco na Câmara dos Deputados, em Brasília, os parlamentares tomam posse nesta quarta-feira (1º), às 10h, no plenário Ulysses Guimarães, para integrar a 57ª Legislatura da Casa. A maioria dos representantes do Estado já estão em Brasília cumprindo agenda antes mesmo de iniciar o mandato oficialmente. 

A deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP) foi a segunda mais votada de Pernambuco, com 240.511 votos. Ela publicou uma foto no Aeroporto Internacional dos Guararapes na tarde desta terça-feira (31), a caminho da cidade satélite com a filha Alice, o pai e a mãe. “Agora no aeroporto a caminho de Brasília para iniciarmos mais etapa de muitos desafios e grandes conquistas”. 

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Já o deputado federal eleito Pedro Campos (PSB), já está em Brasília cumprindo agenda, assim como a deputada federal eleita Maria Arraes (Solidariedade), a deputada federal eleita Iza Arruda (MDB). 

Os deputados federais reeleitos Silvio Costa Filho (Republicanos), Túlio Gadêlha (Rede), Carlos Veras (PT), Augusto Coutinho (Republicanos), Eduardo da Fonte (PP), Pastor Eurico (PL), Fernando Monteiro (PP), Felipe Carreras (PSB), também já publicaram nas redes sociais que estão em Brasília trabalhando. 

Como também os deputados federais eleitos Lula da Fonte (PP), Lucas Ramos (PSB), Guilherme Uchoa Junior (PSB), Coronel Meira (PL), Mendonça Filho (União Brasil), já estão na Câmara Federal. 

 

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que irá participar nesta terça-feira, 31, de um almoço para checar os votos de parlamentares à presidência do Senado. "Nosso governo está apoiando a reeleição de Pacheco", disse Tebet, ao deixar a reunião com o Conselho da Febraban, em São Paulo, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck.

Tebet declarou que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e candidato a reeleição, é visto como uma figura capaz de garantir a harmonia necessária entre os Poderes, sem a qual, pontuou a ministra, não é possível falar em baixar a taxa de juros e a inflação, por exemplo. "A democracia é o grande guarda-chuva", finalizou Simone Tebet.

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O presidente da Câmara e candidato à reeleição, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (31), em entrevista à Globo News, que a sua função na Casa é ser um facilitador das pautas. Ele destacou que os partidos de centro têm o papel de dar oportunidades para que os governos eleitos possam implementar democraticamente suas agendas.

"Partidos de centro, que é nossa riqueza, que nos diferencia da Argentina, ... tendem a dar oportunidades para governos eleitos poderem implementar democraticamente o que foi aprovado nas urnas", disse em entrevista. Ele destacou que os parlamentares, na próxima legislatura, darão gesto de início de pacificação, depois de uma polarização acirrada vivenciada durante as eleições. "Nunca compactuamos e nem flertamos com qualquer tipo de exagero", reforçou.

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Questionado sobre como será o seu papel se for reeleito, Lira definiu que "o presidente Arthur é previsível, correto, cumpre acordo, não tem nenhum tipo de sobressalto nas suas atribuições". "Porque todas são muito conversadas, dialogadas, com partidos políticos e líderes", justificou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou que o cargo de senador vitalício a ex-presidentes da República pode ser discutido junto com o fim da reeleição. De acordo com ele, contudo, tal cargo vitalício não pode ser exercido com o intuito de proteger ninguém.

"Não pode ser uma mudança constitucional que vise solucionar problemas ou questões pessoais do presidente A ou B. A ideia pode ser concebida, discutida, acho até que elevaria a qualidade da discussão do Senado Federal", declarou Pacheco, em entrevista à Globo News na tarde desta terça-feira (31).

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Na avaliação do senador, é uma ideia honesta e possível, mas "não pode ser casuísta". "Ela não pode ser só com o fim de se estabelecer proteção a um presidente A ou presidente B", afirmou. Segundo Pacheco, a discussão ainda vai levar um "bom tempo" e tem que ser amadurecida.

"Eventualmente esse instituto da possibilidade de um senador vitalício e do próprio fim da reeleição ser projetada para o futuro", disse. "Mas são questões de aperfeiçoamento do ordenamento político e tudo o que vier para o aperfeiçoamento do legislativo para melhorar a qualidade do legislativo obviamente que vamos estar abertos a ouvir sem obviamente fechar questão porque é uma reflexão e decisão que gera muitos reflexos e consequências."

'Vou buscar esgotar todas as possibilidades de negociação'

Pacheco também afirmou na mesma entrevista que manterá um "espírito de colaboração" com o governo, destacando que a Casa "não pode ser palco de revanchismo e retaliação a outros Poderes". "Torcemos para que o governo dê certo".

"Meu papel é buscar convencimento dos senadores de que é preciso continuidade. Vou buscar esgotar todas as possibilidades de negociação".

Apesar disso, o senador prometeu não privilegiar ninguém se conseguir se reeleger. "Oposição e situação podem ter absoluta segurança que terão toda atenção minha". Ele comparou com sua atuação durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a qual disse que a Casa afirmou "independência".

A eleição à Presidência do Senado acontece nesta quarta, 1º de fevereiro. Pacheco disse na entrevista que tem "boa projeção" para sua reeleição e afirmou ter recolhido apoio da "maioria dos senadores, dos partidos nos últimos dois anos". O senador diz ter "compromisso" com o Parlamento. "Nunca abri mão de defender o Poder Legislativo".

De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite desta segunda-feira (30). A eleição está marcada para o próximo dia 1º, e Marinho vai desafiar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa e concorre a novo mandato com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

Pacheco aparece como favorito, mas o Centrão intensificou os contatos, na tentativa de virar votos. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é "imorrível". Ele também saudou a candidatura de Marinho.

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O jantar do PL reuniu a cúpula da campanha derrotada em 2022. Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, desde o dia 30 de dezembro e recentemente pediu visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Indagada sobre o retorno do marido ao País, Michelle desconversou sobre a data.

"Ele está descansando", disse a ex-primeira-dama ao chegar ao jantar. Ela não quis falar em uma data específica para o regresso de Jair Bolsonaro, ante a insistência de repórteres. A ex-primeira-dama estava ao lado do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente derrotado no ano passado com Bolsonaro. Eles dividiram a mesa no restaurante.

Também questionado sobre a ausência do pai, que se evadiu do País dois dias antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) disse que a pergunta teria se ser feita diretamente ao ex-presidente. Com prerrogativa diplomática de chefe de Estado prestes a expirar, Bolsonaro deu entrada em um visto de turista junto à imigração dos Estados Unidos.

O jantar do PL foi um ato de boas-vindas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, aos parlamentares federais eleitos e reeleitos. O carro-chefe do restaurante à beira do Lago Paranoá era bacalhau. O local costuma ser escolhido por Costa Neto para reuniões.

A cúpula do PL aposta no nome de Michelle para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível. O assunto divide opiniões no partido. Há quem diga que se trata apenas de um "balão de ensaio" lançado por Costa Neto. O próprio Bolsonaro já disse a interlocutores do PL que o assunto o desagrada.

Michelle já havia feito posts nas redes sociais ao lado de Marinho, que foi ministro do Desenvolvimento Regional, declarando apoio à candidatura dele. Agora, bolsonaristas avaliam que o Senado é a última trincheira onde podem atuar contra o que chamam de "ativismo" do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Plenário do Senado tem reuniões marcadas para esta quarta (1º) e quinta-feira (2) para eleger a nova Mesa, composta por presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários com respectivos suplentes. A escolha ocorrerá após a posse dos 27 senadores eleitos em outubro, o equivalente a um terço do senado, de acordo com procedimentos definidos pelo Regimento Interno.

Já convocadas pelo atual presidente, senador Rodrigo Pacheco, a primeira reunião preparatória, para a posse dos parlamentares, será na quarta-feira (1º) às 15h. Em seguida será aberta a segunda reunião preparatória para a eleição do presidente do Senado.

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Se houver a concordância de pelo menos um terço dos senadores (27), ainda na quarta-feira serão escolhidos os demais membros da Mesa: primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. Sem o acordo, a eleição para a Mesa ficará para uma nova reunião preparatória prevista para quinta-feira (2), às 10h.

As sessões devem ser abertas com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. A votação, que é secreta, deve ter a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41 senadores, mesmo número necessário para a escolha do presidente.

"Existe a orientação, em que pese que não seja expressa no regimento, que seja eleito presidente quem obtiver a maioria absoluta dos votos. Se houver um primeiro turno e nenhum dos candidatos alcançar maioria absoluta, os dois mais votados concorrem num segundo turno", explicou o secretário-geral da Mesa, Gustavo Saboia, em entrevista à TV Senado.

Os integrantes da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos e não podem ser reeleitos para um período imediatamente subsequente, a não ser em legislaturas diferentes. De acordo com o Regimento Interno, a composição da Mesa deve respeitar tanto quanto possível a representação proporcional dos partidos e blocos que atuam no Senado. O cálculo da proporcionalidade leva em conta o tamanho das bancadas na data da diplomação.

Atribuições De acordo com o Regimento Interno da Casa, a Mesa do Senado tem a atribuição de convocar e conduzir as sessões plenárias, cuidar de eleições internas, votações secretas, correspondências e identificação de senadores.

Ao presidente cabe convocar e presidir as sessões da Casa e as sessões conjuntas do Congresso Nacional, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no Plenário.

Designar a Ordem do Dia das sessões deliberativas (definir os projetos que devem ir à votação, de acordo com as regras regimentais) e retirar matéria de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico e para sanar falhas da instrução, além de decidir as questões de ordem.

Também é função do presidente impugnar proposições contrárias à Constituição, às leis, ou ao regimento. O autor, no entanto, tem direito a entrar com recurso no Plenário, que decidirá após audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Ainda de acordo com o regimento, o presidente terá apenas voto de desempate nas votações abertas, mas sua presença conta para efeito de quórum, podendo, em votação secreta, votar como qualquer senador.  O primeiro e o segundo-vice-presidentes da Mesa substituem, nessa ordem, o presidente nas suas faltas ou impedimentos e ficam responsáveis pelas mesmas atribuições.

Compete ao primeiro-secretário rubricar a listagem especial com o resultado da votação realizada por meio do sistema eletrônico, realizar a leitura em Plenário da correspondência oficial recebida pelo Senado e de todos os documentos que façam parte do expediente da sessão. Além disso, ele assina e recebe a correspondência do Senado e é responsável pela supervisão das atividades administrativas da Casa, entre outras competências.

Cabe ao segundo-secretário lavrar as atas das sessões secretas, proceder a leitura delas e assiná-las depois do primeiro-secretário. O terceiro e quarto-secretários são responsáveis por fazer a chamada dos senadores, nos casos previstos no regimento, contar os votos e auxiliar o presidente na apuração das eleições.

Comissão Diretora Os mesmos senadores que compõem a Mesa do Senado — responsável pela direção dos trabalhos legislativos — integram a Comissão Diretora, órgão distinto que trata especialmente das questões administrativas da Casa.

A Comissão Diretora tem a atribuição de administrar o Senado, apresentando projetos de resolução sobre a organização e o funcionamento da Casa. 

*Da Agência Senado

O União Brasil (UB) declarou o voto dos seus deputados estaduais para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no deputado Alvaro Porto (PSDB). Com a decisão do partido, anunciada nesta sexta-feira (27), Álvaro Porto ganha cinco votos. Os deputados que compõem a bancada da legenda são: Antonio Coelho, Cleber Chaparral, Romero Albuquerque, Romero Sales Filho e Socorro Pimentel.   

A nota do União Brasil também fdestaca o voto para a Primeira-Secretaria em Gustavo Gouveia (Solidariedade). O partido diz acreditar que os dois parlamentares, se eleitos, "vão trabalhar por uma Assembleia Legislativa mais fortalecida, com uma atuação compromissada e em sintonia com os anseios da sociedade pernambucana". 

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A eleição está prevista para ser realizada no dia 1 de fevereiro, quando inicia a atividade legislativa da Casa em 2023 e já tem o nome do tucano como forte candidato a presidir a Casa na nova legislatura que vai de 2023 a 2027. 

 Confira a nota na íntegra: 

A bancada do União Brasil votará unida na eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, marcada para o próximo dia 1º de fevereiro. Os cinco deputados eleitos que compõem o grupo manifestam apoio conjunto em favor das candidaturas dos deputados Álvaro Porto (PSDB) e Gustavo Gouveia (Solidariedade) para, respectivamente, a Presidência e a Primeira-Secretaria da Casa Joaquim Nabuco no biênio 2023-2024.

A capacidade de diálogo com os pares e com o Poder Executivo, bem como a relevante atuação na Casa Joaquim Nabuco dos postulantes foram apontados pelos parlamentares do União Brasil como alguns dos principais elementos para a consolidação desse apoio. 

O grupo consolida o apoio aos colegas, ressaltando a confiança de que ambos vão trabalhar por uma Assembleia Legislativa mais fortalecida, com uma atuação compromissada e em sintonia com os anseios da sociedade pernambucana. 

Recife, 27 de janeiro de 2023 

Antonio Coelho Cleber Chaparral

Romero Albuquerque

Romero Sales Filho

Socorro Pimentel

Dono da maior bancada na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o PSB anunciou, nesta sexta-feira (27), que vai apoiar as candidaturas dos deputados Álvaro Porto (PSDB) e Gustavo Gouveia aos cargos de presidente e primeiro-secretário da Casa. A eleição para a Mesa Diretora da Alepe está marcada para acontecer no dia 1º de fevereiro, quando os parlamentares da nova legislatura tomam posse. 

Em nota, o partido afirma que "essas candidaturas reúnem as condições para assumir essa missão com base em suas trajetórias parlamentares, na capacidade de diálogo e no trânsito dentro e fora da Alepe".

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Veja a nota na íntegra:

NOTA - ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA ALEPE

Os deputados estaduais eleitos pelo PSB para a legislatura 2023-2027 vêm a público manifestar apoio às candidaturas dos deputados Álvaro Porto e Gustavo Gouveia aos cargos de presidente e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, respectivamente. A posição foi tomada após um intenso processo de escuta realizado nas últimas semanas, tendo em vista a eleição da Mesa Diretora da Alepe, prevista para 1º de fevereiro.

A futura bancada do PSB entende que essas candidaturas reúnem as condições para assumir essa missão com base em suas trajetórias parlamentares, na capacidade de diálogo e no trânsito dentro e fora da Alepe, o que certamente vai contribuir para que se realize uma gestão aberta à incidência da sociedade e compromissada com os valores democráticos.

Recife, 27 de janeiro de 2023. 

A seis dias das eleições que vão definir a sucessão do comando do Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quinta-feira (26) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição. O encontro, fora da agenda, durou quase três horas e serviu para ratificar o apoio do bloco governista à candidatura de Pacheco.

Lula levou para a reunião o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT). A conversa ocorreu no mesmo dia em que o PT oficializou o apoio à candidatura de Pacheco. Dois bolsonaristas vão enfrentá-lo: Eduardo Girão (Podemos-CE) e o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), que foi ministro do Desenvolvimento Regional. A campanha de Marinho nas redes sociais associa Pacheco a Lula e explora o antipetismo.

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Na sexta-feira da semana passada, dia 20, antes de viajar à Argentina para participar da Cúpula dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), Lula também teve um encontro a portas fechadas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como mostrou o Estadão.

Enquanto Lula se reunia nesta quinta com o presidente do Senado, integrantes do PT e do governo, como o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e a deputada Maria do Rosário (RS), jantavam na residência oficial da Câmara com Lira. Ficou definido ali que Maria do Rosário terá uma vaga na Mesa Diretora da Câmara, ainda a ser definida.

O PP, PL e Republicanos anunciaram, nesta quarta-feira, 25, a formação de bloco no Senado a favor da candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) à presidência da Casa. O anúncio será formalizado em encontro na sede do PL em Brasília no próximo sábado (28), às 11h.

De acordo com nota enviada pelo PL na noite de quarta, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, se reuniu com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, com senadora eleita e futura líder do PP, Tereza Cristina, e com Marinho para decidir sobre a formação de apoio.

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"O bloco PL/PP/Republicanos dá musculatura política a Rogério Marinho que deseja resgatar a independência e o protagonismo do Senado Federal, se eleito", declarou a nota.

Conforme mostrou o Estdaão/Broadcast, Costa Neto articulava nos bastidores apoio, além do PL, do Republicanos e do PP para Marinho. O principal adversário de Marinho é o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), favorito na corrida. Até o momento, o atual presidente do Senado soma apoio de sete partidos: PSD, PT, Rede, Cidadania, PSB, Pros e PDT.

A uma semana das eleições que vão definir a sucessão no comando da Câmara, o presidente da Casa e candidato à reeleição, Arthur Lira (Progressistas-AL), editou uma medida que dobra o auxílio-moradia pago atualmente aos deputados.

O texto publicado na última quinta-feira (19) permite aos deputados praticamente dobrar o valor de R$ 4.253 recebido atualmente, por meio do uso complementar de R$ 4.148 disponíveis na chamada "cota para exercício de atividade parlamentar", que é destinada a custear os gastos dos membros da Câmara. Dessa forma, os parlamentares poderão se beneficiar de R$ 8.401 para bancar o aluguel em Brasília.

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A medida editada por Lira ainda garante aos deputados o reembolso de até quatro passagens áreas, de ida e volta, por mês. Esse tipo de gasto, com deslocamento e outras despesas administrativas, era custeado pela cota parlamentar antes de a mesa diretora da Câmara aprovar as mudanças que ampliam os benefícios dos deputados.

Outra benesse garantida pelo atual presidente foi a ampliação do reembolso para compra de combustíveis e lubrificantes, que chegará a R$ 9.392.

As alterações, contudo, passarão a valer somente no dia 1º de fevereiro, quando será realizada a eleição na Câmara e no Senado. Na data, os parlamentares das duas Casa vão escolher os novos presidentes e integrantes dos cargos na mesa diretora.

Lira é tido como favorito à reeleição na Câmara por ter angariado o apoio de partidos do Centrão, por meio da operação do esquema do orçamento secreto. Ele ainda conta com o apoio do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera a segunda maior bancada da Câmara, com 81 deputados na federação com PV e PCdoB.

O candidato à presidência do Senado Rogério Marinho (PL-RN), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que, caso eleito, irá "desengavetar" algumas pautas paradas na Casa, tais como sobre a maioridade penal e defensivos agrícolas. Conforme pontua, contudo, seu objetivo não é fazer uma presidência como um "ponto de uma oposição cega ao governo federal".

Em entrevista ao site Poder 360 nesta terça-feira (17), Marinho teceu críticas ao atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com quem disputa a eleição para a presidência, que, em sua visão, engavetou pautas importantes no debate nacional. Apesar de classificar Pacheco como uma pessoa "educada, acordada e civilizada", Marinho disse que tal perfil, "por mais desejável que seja, precisa ter uma característica, uma pitada de proatividade no sentido de defesa de prerrogativas da Casa".

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Sem especificar posturas específicas do senador mineiro, Marinho disse que Pacheco devia ter tido uma reação incisiva aos excessos que foram cometidos nos demais Poderes, citando o Judiciário, que afetaram diretamente o Congresso Nacional. O apoiador de Bolsonaro comenta sobre parlamentares que foram "amordaçados pela censura prévia" e disse: "Essa passividade de Pacheco me incomoda".

Caso eleito, Marinho garantiu que fará um papel de árbitro e que cada senador terá o mesmo peso e tamanho. De acordo com ele, sua presidência fará com que "processos fluam e votações sejam feitas". Questionado sobre quais projetos iria desengavetar, ele cita a maioridade penal. "É um projeto que tem que ser discutido e que, ao longo do tempo, tem sido procrastinado", classificou. Outro projeto, segundo ele, será o de defensivos agrícolas. Em sua visão, o governo que entra "coloca o agronegócio como adversário", destacando que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de alimentos e que uma legislação contra defensivos vai contra o País economicamente.

Em um bate-bola na entrevista, o candidato do PL à presidência do Senado disse que a reforma tributária é "extremamente necessária", já o imposto sobre fortunas é "muito mais demagogia do que efetividade". Sobre a flexibilização da lei que trata sobre o aborto, o parlamentar disse que "a lei do jeito que está já está de bom tamanho". Já sobre as cotas de minorias em universidades, Marinho defendeu cotas sociais: "cotas raciais mantêm um estado de dificuldade, mas as cotas cumprem o seu papel".

O presidente Jair Bolsonaro (PL), os filhos, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros aliados do presidente são réus em duas denúncias feitas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo Partido dos Trabalhadores e acatadas pelo ministro Benedito Gonçalves, por utilizarem as redes sociais para duvidar do sistema eleitoral brasileiro. 

Além dos nomes já mencionados, também estão: as deputadas federal Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), os deputados eleitos Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador eleito Magno Malta (PL-ES) e o candidato derrotado à Vice-Presidência da República Braga Netto (PL-MG).

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A denúncia apontou os motivos da ação. “A autora sustenta a tipicidade da conduta, ao argumento de que os investigados, a partir de ‘premissas corrompidas’, usam as redes sociais para propagar ‘a narrativa de que o sistema eleitoral brasileiro seria inseguro e manipulável’, alcançando milhares de seguidores, de modo a exercer uma ‘dominação do território virtual através da manutenção dos seus vínculos para amplificar o alcance da desinformação e violar a liberdade de pensamento, opinião e voto livre e consistente das pessoas’”, detalha o texto da ação. 

O ministro Benedito Gonçalves falou que as imputações também envolvem o desvio de finalidade no exercício das funções do presidente da República e cargos parlamentares “que teriam se aproveitado de sua enorme capacidade de influência nas redes sociais para ferir a isonomia, a normalidade eleitoral e a legitimidade do pleito”. 

Na segunda ação, apenas Bolsonaro e Braga Netto serão investigados por suposta prática de abuso de poder político e econômico. A argumentação é que os réus se beneficiaram de atos do presidente da República durante a eleição e se valeram da máquina pública para influenciar na escolha dos eleitores. 

“São citadas, entre outras medidas supostamente exploradas para finalidades eleitorais: antecipação da transferência do benefício do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás; aumento do número de famílias beneficiadas pelo Auxílio-Brasil; antecipação do pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas”, dispõe a ação. 

A decisão do ministro Benedito diz que os acusados têm até cinco dias para apresentar os argumentos contra as acusações descritas nas ações. 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin serão diplomados em seus cargos nesta segunda-feira (12), em cerimônia marcada para as 14h no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O ato solene, que contará com forte esquema de segurança e mais de 100 convidados, marca o fim de todo o processo eleitoral. Na ocasião, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deverá assinar o diploma que atesta terem sido Lula e Alckmin eleitos pelo voto popular. 

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A mesma solenidade deverá se repetir para os eleitos para governador e vice-governador, nos 27 tribunais regionais eleitorais do país. Todos os eleitos no pleito deste ano deverão ser diplomados em seus respectivos cargos até 19 de dezembro, conforme prazo previsto nas normas eleitorais. 

Segundo o Código Eleitoral, devem constar no diploma o nome do candidato, a sigla pela qual foi eleito, o cargo ou suplência e outros dados, a critério do juiz ou do tribunal. A expedição do documento é uma formalidade que condiciona a posse no cargo. Ou seja, aqueles que não forem diplomados ficam impedidos de exercer seus postos. 

Entre os impedimentos para a diplomação está o indeferimento do registro de candidatura, mesmo que haja recursos pendentes. Por outro lado, não impedem a diplomação eventuais recursos que pesem contra a realização do ato. Pelo Código Eleitoral, é possível recorrer da expedição de diploma caso seja encontrada alguma causa de inelegibilidade nova, ainda não averiguada pela Justiça Eleitoral.

Na última terça-feira (6), ao proclamar Lula e Alckmin eleitos, Moraes destacou não constarem no TSE recursos contra a expedição dos diplomas dos dois.

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