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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco abriu, nesta segunda-feira (18), as inscrições para a eleição de membros do Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação CACS-Fundeb/PE. Os interessados devem se inscrever por meio de formulário online até 22 de setembro.

Da eleição, deverão ser eleitos representantes dos pais de alunos da educação básica pública, dos estudantes da educação básica pública, de organizações da sociedade civil e membros titulares, acompanhados de seus respectivos suplentes. O CACS-Fundeb é responsável pelo acompanhamento e controle da distribuição, transferência e recursos do fundo. Além de, supervisionar o censo escolar anual e elaborar a proposta orçamentária anual, entre outras atividades. 

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O processo eleitoral será feito em duas etapas. Na primeira, será feito um cadastramento de candidatos e de eleitores. Já na segunda, haverá a eleição entre os inscritos que forem habilitados.

O resultado final deve sair no dia 3 de outubro. Para mais informações, acesse o edital ou entre em contato com o e-mail eleicao.fundeb@educacao.pe.gov.br

 Neste sábado (16), acontecerá o 8º Congresso do Psol PE. Ao menos 151 delegados(as) estaduais, eleitos(as) durante as plenárias municipais, terão vez e voto para escolher o novo comando da legenda pelos próximos três anos. O encontro acontecerá, a partir das 10h, no Clube do Sindsprev, BR-101, Km 57 - s/n - Guabiraba, no Recife.

Além disso, na ocasião serão debatidas as quatro teses propostas pelos grupos que disputam o comando da legenda; e aprovadas as resoluções de organização partidária, conjuntura politica e a tática para as eleições de 2024.

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As teses que disputam o comando do PSOL em Pernambuco são:  Primavera Socialista por um PSOL Popular; Psol Pernambuco de Todas as Lutas- Revolução Solidária; PSOL-PE Independente! Pra Lutar contra a Extrema-direita e Conquistar Direitos e Sementes PSOL-PE.

Vale salientar que a tese 02 “Revolução Solidária”, teve 1.956 dos 4.379 votos nas etapas municipais. Isso corresponde a quase 45% dos eleitores. O grupo que já larga na frente, tem como referência a deputada estadual Dani Portela; a vereadora do Recife Elaine Cristina, as ex-codeputadas das Juntas Robeyonce, Jo Cavalcanti e Joelma Carla, além de Eugênia Lima, em Olinda e o atual presidente estadual Tiago Paraíba.

O grupo Primavera Socialista por um PSOL Popular é representado por João Arnaldo. O PSOL-PE Independente! Pra Lutar contra a Extrema-direita e Conquistar Direitos tem à frente do grupo o dirigente Leandro Recife ; e a tese Semente PSOL-PE, é representada pelas ex- codeputadas Carol Vergolino e Kátia Cunha, além do vereador do Recife Ivan Moraes.

De 29 de setembro a 1° de Outubro, acontece o Congresso Nacional em Brasília (DF). Nele, haverá discussões estratégicas do partido, além de aprovação de resoluções e da escolha da nova Presidência Nacional. Serão avaliadas e debatidas a conjuntura Nacional e Internacional, além da tática partidária para o próximo período; os desafios para as eleições 2024 e 2026; análise do balanço da gestão e organização partidária, e a eleição da nova direção nacional, dos integrantes do Conselho Fiscal, da Comissão de Ética, e da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco.

*Da assessoria 

Após ser alvo de críticas de aliados de Jair Bolsonaro por tentar se manter distante do ex-presidente, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recalibrou o discurso. Ontem, após o desfile do 7 de Setembro em São Paulo, Nunes afirmou que espera que Bolsonaro declare apoio a sua pré-candidatura "no tempo dele".

"Espero que, no tempo dele, ele possa anunciar o apoio dele a mim para que a gente tenha a união do centro com a direita para vencer a extrema esquerda", disse Nunes, que tem como principal rival na disputa pela Prefeitura o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Em uma palestra na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) no último dia 5 em São Paulo, Nunes havia se esquivado da associação a Bolsonaro ao responder à pergunta de um aluno. "Eu, do lado do Bolsonaro?", disse. A frase gerou mal-estar entre auxiliares do ex-presidente, que ainda não oficializou seu apoio ao prefeito.

"Chamei ele (Bolsonaro) para almoçar na Prefeitura outro dia, a gente tem conversado algumas vezes. Evidentemente, eu não tenho intimidade como eu tenho com o Tarcísio, porque eu estou no dia a dia aqui. Estou buscando ter essa proximidade", disse.

REJEIÇÃO. A rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece como fator importante para as eleições municipais de São Paulo em 2024. Segundo pesquisa Datafolha, 68% dos eleitores paulistanos afirmam que "não votariam de jeito nenhum" em um candidato indicado pelo ex-presidente. Apenas 13% dizem que a indicação "levaria a escolher candidato com certeza".

Entre os três personagens representados na pesquisa, Jair Bolsonaro aparece como o pior cabo eleitoral para as eleições do ano que vem. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) - ele próprio apoiado por Bolsonaro -, consegue mobilizar um pouco melhor os eleitores, mas também tem uma rejeição alta: 15% votariam com certeza em um candidato indicado por ele, enquanto 46% não votariam de jeito nenhum.

Lula tem uma receptividade melhor entre os paulistanos: 23% dizem que votariam com certeza em um candidato indicado pelo petista, enquanto 37% rejeitariam sua indicação. A pesquisa foi feita presencialmente com 1.092 eleitores ouvidos pelo Datafolha na terça-feira, dia 29, e na quarta, 30.

Essa preferência pode fazer a diferença na disputa entre Nunes e Guilherme Boulos, que tem apoio do PT.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Donald Trump foi indiciado, nesta terça-feira (1º), por seus esforços para reverter os resultados da eleição presidencial de 2020 - a ameaça legal mais séria até agora ao ex-presidente, que busca retornar à Casa Branca.

Trump enfrenta três acusações de conspiração e uma acusação de obstrução na denúncia de 45 páginas apresentada pelo procurador especial Jack Smith.

Trump é acusado de conspiração para fraudar os Estados Unidos e conspiração para obstruir um procedimento oficial: a sessão conjunta do Congresso de 6 de janeiro de 2021, realizada para certificar a vitória eleitoral do democrata Joe Biden.

"O objetivo da conspiração era reverter os resultados legítimos das eleições presidenciais de 2020, usando alegações sabidamente falsas de fraude eleitoral", diz a denúncia.

Smith já havia apresentado acusações contra Trump pela má gestão de documentos sigilosos do governo, e o ex-presidente também enfrenta um julgamento em Nova York por supostamente pagar propina a uma atriz pornô para silenciá-la às vésperas da eleição.

"Apesar de ter perdido, o réu estava determinado a permanecer no poder", diz a denúncia. "Por mais de dois meses após o dia da eleição, em 3 de novembro de 2020, o réu espalhou mentiras de que houve fraude determinante no resultado da eleição e que ele havia realmente vencido."

"Essas afirmações eram falsas, e o réu sabia que eram falsas", acrescenta.

A denúncia menciona seis co-conspiradores, mas nenhum deles é identificado. Trump é o único réu nomeado.

De acordo com relatos da mídia norte-americana, Trump será convocado para comparecer ao tribunal em 3 de agosto.

Trump, favorito à indicação republicana para as eleições presidenciais de 2024, atacou Smith, chamando-o de "enlouquecido" e afirmando que ele emitiu "mais um Falso Indiciamento" para "interferir na eleição presidencial".

"Por que eles não fizeram isso há 2,5 anos?", disse Trump em uma mensagem em sua plataforma Truth Social. "Por que esperaram tanto tempo?"

"Porque eles queriam fazer isso bem no meio da minha campanha", frisou.

Trump tem repetidamente classificado a investigação como uma "caça às bruxas" política organizada pelo Departamento de Justiça.

- Julgamento dos documentos em maio -

Trump deverá ser julgado na Flórida no caso dos documentos sigilosos em maio do próximo ano, no auge do que se espera ser uma campanha presidencial bélica com os democratas.

No início de junho, o ex-presidente recebeu 37 acusações relacionadas à sua recusa em devolver documentos sigilosos levados para a Flórida depois que deixou a Casa Branca.

Essas acusações incluem retenção de informações de defesa nacional, obstrução de justiça e fornecimento de informações falsas, que podem resultar em até 20 anos de prisão.

Na semana passada, Smith apresentou acusações adicionais contra Trump em uma denúncia substitutiva.

No mais recente indiciamento, Trump é acusado de tentar apagar as imagens das câmeras de segurança em sua residência em Mar-a-Lago para impedir que fossem fornecidas ao FBI e a um grande júri.

Os promotores da Geórgia também investigam se Trump tentou ilegalmente reverter o resultado das eleições de 2020 neste estado do sul dos Estados Unidos.

A investigação foi desencadeada pela ligação telefônica de Trump, em 2 de janeiro de 2021, ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, na qual o então presidente pressionou o funcionário a "encontrar" 11.780 votos que revertessem sua derrota para Biden no estado.

Como presidente, Trump foi alvo de processos de impeachment na Câmara dos Representantes controlada pelos democratas por buscar informações políticas sobre Biden da Ucrânia e pelos eventos de 6 de janeiro, mas foi absolvido pelo Senado, que tinha maioria republicana, em ambas as vezes.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) definiu a lista sêxtupla com os seis candidatos para a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reservada para a advocacia, aberta com a aposentadoria do ministro Felix Fischer. A campanha dos candidatos à vaga durou quase um ano e teve a ajuda de padrinhos políticos influentes, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), da ex-presidente Dilma Rousseff, de ministros do PT, dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a benção de alguns ministros do STJ.

A candidata mais votada foi a advogada Daniela Teixeira, ex-vice-presidente da OAB do Distrito Federal, com 28 votos - escolhida nos votos de todas as 27 unidades da federação e no voto de José Roberto Batocchio, ex-presidente da entidade e integrante honorário do Conselho Federal.

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Entraram na lista, por ordem, como mais votados pelos conselheiros federais da OAB, os advogados Daniela Teixeira (28), Luís Cláudio Chaves (27), Luís Cláudio Allemand (26), Otávio Rodrigues Junior (26), André Godinho (26) e Márcio Fernandes (23). A votação foi feita por 81 conselheiros federais, mas cada unidade da federação representa um voto.

Os seis nomes da lista já eram dados como certo nos bastidores, entre conselheiros. A campanha por essa vaga começou em agosto do ano passado, com a aposentadoria de Fischer. O último candidato a entrar na briga foi Luís Cláudio Chaves, ex-presidente da OAB em Minas Gerais, que entrou na disputa perto do prazo final para inscrição de candidaturas, mas surgiu com a benção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como cabo eleitoral. Chaves pediu demissão do cargo de diretor-jurídico da presidência do Senado para disputar a vaga para o STJ.

Ex-vice-presidente da OAB no Distrito Federal, Daniella Teixeira tem forte apoio de petistas próximos de Lula, do ministro da Justiça, Flávio Dino, e de advogados do Grupo Prerrogativas. Ela já chegou a figurar, em 2019, em uma lista tríplice para virar ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em votação feita por ministros do STF. Mas não foi nomeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem já bateu boca.

Márcio Fernandes tem mais de duas décadas na diretoria jurídica da British American Tobacco, controladora da Souza Cruz no Brasil. Ele já tinha a preferência de dirigentes da OAB. Seu currículo, como mostrou o Estadão, tem apenas graduação entre os feitos acadêmicos. Entre os documentos que anexou para provar seu notório saber jurídico, estão até mesmo contratos da gigante do cigarro com empresas de assessoria de eventos e de imprensa. Em um destes documentos, havia uma lista de drinks para um coquetel da empresa na Gávea, no Rio de Janeiro.

Professor da Faculdade de Direito da USP, Otávio Luiz Rodrigues Junior é conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público. Oriundo da Advocacia-Geral da União, foi o adjunto de Dias Toffoli na chefia do órgão durante o governo Lula. O ministro do STF é tido como um forte agente de sua candidatura no Judiciário e na advocacia.

Completam ainda a lista dois ex-conselheiros federais da OAB: Luís Cláudio Allemand e André Godinho. A lista segue agora para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deverá escolher três nomes no dia 23 de agosto, ou, se estiver insatisfeito com os candidatos, poderá devolver a lista para a OAB realizar uma nova rodada de candidaturas e votação. Há receio de insatisfação de ministros com a lista.

De todo jeito, depois da escolha de três nomes pelos ministros do STJ, uma nova lista, tríplice, seguirá para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enviará um escolhido para ser sabatinado e aprovado pelo Senado Federal.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, abriu a sessão do conselho federal nesta segunda-feira, 19, com uma reprimenda generalizada. O pano de fundo é a corrida pela vaga aberta com a aposentadoria do ministro Félix Fischer no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Simonetti afirmou que, pela primeira vez, a disputa ficou "agressiva" e gerou uma "exposição desnecessária e negativa" da advocacia.

"Pela primeira vez, vimos o processo de escolha se tornar uma disputa agressiva, redundando na exposição desnecessária e negativa dos próprios colegas e da instituição da advocacia, por meio de narrativas muitas vezes distorcidas. Este processo deveria, e deve, ser marcado pela fraternidade entre a advocacia e pelo fortalecimento da profissão", criticou.

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A vaga aberta no STJ é reservada à classe dos advogados. A OAB vai definir ainda hoje uma lista com seis nomes cotados para assumir o cargo. A escolha é feita em votação pelo conselho federal, após sabatinas que devem se estender pelo dia.

Os escolhidos serão submetidos ao crivo do STJ, que vai reduzir a lista pela metade, e depois ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem a palavra final sobre a indicação. A última etapa é a aprovação no Senado.

Simonetti defendeu ainda que quem vier a assumir como ministro no STJ não "abandone" a classe.

"Jamais troquem a beca pela toga. Jamais traiam a advocacia. Jamais abandonem os bancos que lhe levaram até a ocupação de referido cargo. Essa vaga pertence a 1,3 milhão de advogados", disse.

Há 31 advogados inscritos na disputa. Alguns têm padrinhos políticos importantes, como Luís Cláudio Chaves, que foi assessor jurídico do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Flávio Caetano, que defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment.

O advogado Márcio Fernandes desponta como um dos favoritos na eleição, que ocorre nesta segunda-feira (19), para a escolha dos seis indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele anexou na inscrição para provar seu "notório saber jurídico" contratos firmados para serviços como assessoria de imprensa, eventos sociais e com a Souza Cruz, gigante do tabaco da qual foi diretor jurídico. Nos documentos, detalhou o cardápio de um dos eventos: caipirinhas "nativas" com cupuaçu, graviola, jabuticaba, tamarindo, maracujá e outras frutas, nas opções com vodca, saquê, e cachaça.

Dos 34 inscritos na disputa da OAB, apenas dois candidatos tiveram o currículo impugnado formalmente antes do processo de votação. Fernandes foi um deles. Os documentos que ele anexou na inscrição provocaram estranhamento em conselheiros federais que vão votar a lista sêxtupla e até mesmo em ministros do STJ que acompanham o processo. Ainda assim, o nome dele segue, nos bastidores, como um dos favoritos.

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O Estadão obteve acesso à íntegra da documentação apresentada pelo advogado à OAB. Há centenas de páginas em que ele assina como procurador em atas de movimentações societárias da Souza Cruz. Em outros documentos, que dizem respeito a movimentações internas da empresa, por exemplo, assina como procurador da Molensteegh Invest, sediada na Holanda - a empresa é controladora da British American Tobacco (BAT) no Brasil, segundo ele explica ao Estadão. A BAT é controladora da Souza Cruz.

Ele listou resumos semanais que encaminhava internamente na empresa sobre mudanças de lei, decisões judiciais e medidas de governos latinos que pudessem ter algum impacto nos negócios da empresa. Também mencionava medidas adotadas para combater estas ações ou acompanhá-las.

Fernandes também mostrou uma série de contratos com empresas de consultoria e assessorias de comunicação e eventos com terceirizadas. Um dos contratos, com uma empresa de "projetos culturais", no valor de R$ 49 mil, é seguido de um longo orçamento para um coquetel para 100 pessoas em um quiosque no bairro da Gávea, Rio de Janeiro, com vista para o Corcovado.

Ele chegou a detalhar o cardápio do evento nos documentos enviados para a OAB, citando as caipirinhas "nativas".

Entre os pratos da noite, estavam "Pai D'égua", que é feito de queijo coalho flambado na cachaça, e outros quitutes como shitake com alho poró e mousse de fígado com chutney de cupuaçu. A sobremesa oferecia fondue de chocolate, doce de cupuaçu com queijo coalho e mix de frutas.

Além da graduação em Direito, Márcio Fernandes exibe oito artigos em uma revista especializada da área, que não é ligada a universidades. O advogado deixou a Souza Cruz no fim de 2022, quando abriu seu escritório em Brasília para atuar em causas empresariais. Desde o período, investiu pesado na candidatura ao STJ, viajou o país e, assim como os candidatos mais robustos à vaga, contratou assessoria de comunicação.

Ao Estadão, conselheiros da OAB e ministros do STJ afirmam, sob condição de reserva, que o currículo de Fernandes desagrada pela falta de mais especializações acadêmicas e pela série de documentos anexados que nada têm a ver com provas de notório saber jurídico. Entre esses documentos, estão o coquetel e os contratos e atas de assembleia.

Fernandes teve seu currículo e sua candidatura questionados pelo advogado Roberto Aguiar Farias, pouco conhecido dos conselheiros federais e dono de um pequeno escritório sediado em Cruzeiro, cidade do Distrito Federal, e conhecido por militar na OAB de Taguatinga, também no DF. Ele afirma que os comprovantes de coquetel, por exemplo, são "imprestáveis para fins de comprovação de atos privativos de advocacia", assim como os comprovantes de atas de reuniões de sócios quotistas do tabaco.

Farias ainda questionou a candidatura do advogado Luis Claudio Chaves, que foi conselheiro federal da OAB e que aparece com menos força do que Fernandes na concorrência pelas seis vagas. Chaves tem o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).

Os candidatos devem se defender perante o Conselho Federal da OAB sobre suas impugnações. O colegiado não tem dado procedência fácil a estes pedidos. Dificilmente, um candidato é barrado em razão desse tipo de processo.

Ministros do STJ afirmam ao Estadão que, se a lista sêxtupla não vier a contento, poderá ser devolvida à OAB, após submetida à Corte. É papel do Tribunal eleger os três mais votados entre os seis escolhidos pela OAB, e encaminhar a lista à Presidência da República. Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolher um dos nomes e submetê-lo ao escrutínio do Senado. Os nomes são votados na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário da Casa.

Ilações

Marcio Fernandes afirmou que o "pedido de impugnação é uma tentativa espúria de corromper o processo democrático de escolha de representantes para o Poder Judiciário, previsto na Constituição Federal". "Essa terrível prática, infelizmente, se tornou bastante comum antes da formação de listas para indicação aos tribunais brasileiros. Não há, nas supostas denúncias, fatos compatíveis com a verdade". "São somente ilações propagadas com interesses escusos e que tentam atacar a reputação de um profissional respeitado no Brasil e no exterior, que construiu sua carreira com base em princípios morais e éticos", diz.

O advogado argumenta que é formado pela Universidade do Estado do Rio e que "possui 35 anos de atuação na área do direito, tendo ocupado relevantes cargos de âmbito jurídico nos setores de Defesa Aeroespacial, Químico, da Construção civil e do Tabaco". E, que foi "diretor jurídico da British American Tobacco por 27 anos, sendo parte desse período trabalhando na sede da empresa em Londres".

Ele diz ainda que "possui uma atuação efetiva e destacada na Ordem dos Advogados do Brasil, construída ao longo de anos, tendo sido Presidente da Comissão de Combate ao Mercado Ilegal e conselheiro federal da OAB, representando a seccional do Rio de Janeiro". "Toda essa trajetória, sem fatos que desabonem sua reputação pessoal e profissional, legitima plenamente o advogado Márcio Fernandes a participar do processo seletivo para formação da lista sêxtupla do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil", conclui.

Procurado, Luis Claudio Chaves afirma que o advogado Roberto Aguiar Farias ignorou artigos do estatuto da advocacia. Ele argumenta que milita na OAB há 21 anos e tem 9 anos na Defensoria Pública, além de ter sido procurador municipal e Diretor Jurídico da Presidência do Senado. "As certidões comprovam mais de 10 anos de advocacia pública. Além disso, foram comprovados vários anos de advocacia privada", diz.

Antonio Moreno, conhecido por ter feito trabalhos em filmes eróticos, foi eleito prefeito de uma cidade da Espanha. O ex-ator pornô gay foi escolhido para comandar o município de Carcelén. Filiado ao Partido Popular (PP), ele venceu as eleições contra a major María Dolores Gómez Piquera, do Partido Socialista dos Trabalhadores (PSOE). María estava no cargo de gestora desde 2011.

Quando estrelava produções pornográficas, Antonio atendia pelo nome artístico Hector de Silva. Afastado dos estúdios há cerca de seis anos, o espanhol também chegou a ser bombeiro florestal em Carcelén.

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Sobre o passado na indústria de filmes de sexo, Moreno contou que não se abala com o que é falado. "Está na internet, é algo que não posso mudar. Sabia que isso podia acontecer, porque faz parte de uma etapa do meu passado, de seis anos atrás. Nunca ocultei", declarou, em entrevista ao canal Cuatro.

Ainda de acordo com ele, as pessoas de Carcelén sabem de sua antiga profissão. Antonio Moreno ainda ressaltou que elas já conheciam suas propostas para a cidade. Um dos projetos que ele deu destaque antes de ganhar as eleições foi de reativar o turismo e melhorar o atendimento a crianças e idosos.

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Eleito pela terceira vez na Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan tomou posse neste sábado, 3, dando início ao seu terceiro mandato presidencial após três passagens como primeiro-ministro. Durante sua cerimônia de posse no palácio presidencial, ele saudou "o início do século turco, um novo período de glória para nosso país". Em outubro, o país celebra seu centenário como república, que se iniciou após a queda do Império Otomano.

"Convido todas as 81 províncias a se reunirem em fraternidade. Deixemos para trás os ressentimentos da campanha. Vamos encontrar uma maneira de compensar os sentimentos feridos. Vamos todos trabalhar juntos para construir o século turco", disse em seu discurso de posse. Ele também expressou sua intenção de introduzir uma nova constituição, dizendo: "Libertaremos nossa democracia da atual constituição produzida pelo golpe militar (de 1980) e a fortaleceremos com uma constituição civil e inclusiva que promova a liberdade".

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Agora, as atenções estão voltadas para o anúncio de seu novo gabinete. Sua programação deve indicar se haverá uma continuação de políticas econômicas heterodoxas ou um retorno a outras mais convencionais, em meio a uma crise de aumento do custo de vida.

Erdogan, de 69 anos, ganhou um novo mandato de cinco anos em um segundo turno da corrida presidencial na semana passada, o que pode estender seu governo de 20 anos no país-chave da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), responsável pelo segundo maior exército da aliança militar internacional. A Turquia também hospeda milhões de refugiados e desempenhou um papel crucial na intermediação de um acordo que permitiu o embarque de grãos ucranianos através do Mar Negro, alertando para uma crise alimentar global.

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse ser “importantíssimo” que a sociedade escolha, para os conselhos tutelares, pessoas que, de fato, tenham compromissos com os direitos das crianças e dos adolescentes. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (19), durante a 313ª Assembleia Ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). 

“Este ano temos a eleição dos conselhos tutelares, o que é importantíssimo. Não podemos deixar de ter isso no nosso horizonte. O ideal é a gente ter um conselho que realmente represente a questão dos direitos da criança e do adolescente”, disse a primeira-dama.

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Conselhos tutelares são eleitos pela sociedade para zelar pelos direitos de crianças e adolescentes. Seu estatuto prevê a existência de pelo menos um conselho em cada município. No caso do Distrito Federal, prevê um órgão por região administrativa. Entre as atribuições está a de acompanhar crianças e adolescentes em situação de risco, definindo medidas de proteção para cada caso. 

Pouco antes, a primeira-dama reiterou as críticas à forma como o governo anterior havia inserido policiais nas escolas e disse que, entre as pautas a serem debatidas pelo conselho, está a de estimular os brasileiros a retomarem sua essência de “solidariedade e amor”, após o recente estímulo a uma “cultura de ódio”. 

“Ontem tivemos uma reunião muito importante com todos os governadores e todas as instituições do governo federal para tratar da questão da violência nas escolas. Esse é um desafio que faz parte não só do governo federal, mas das instituições e de toda a sociedade. Temos também a obrigação de discutir essa questão aqui nesse conselho. E, conforme já disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não vai ser com policial armado dentro da sala de aula. Quem tem o mínimo de entendimento sabe isso”, disse. 

Ela lembrou que o tema foi bastante abordado pelo presidente Lula durante a reunião. “Ele é avô e bisavô e sabe a aflição que os pais estão sentindo no Brasil. Isso tudo, por conta de uma cultura do ódio que a gente precisa transformar em cultura da paz”, acrescentou. 

“Tenho dito, desde a campanha, que a gente precisa reacender a chama da solidariedade e do amor, que é tão típica do povo brasileiro. Em algum momento essa chama meio que ficou [de lado], mas não se apagou. Ficou bem fraquinha, e a gente precisa todo dia dar uma sopradinha para que essa chama volte. Esse é o trabalho e a responsabilidade de cada um de nós”, completou.

A Polícia Federal descobriu um documento de inteligência produzido pelo ex-ministro Anderson Torres que mapeia os locais onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu no 1º turno das eleições, segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo. 

Segundo o colunista, o documento é classificado como um “boletim de inteligência” e foi produzido pela então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, Marília Alencar que, posteriormente, foi trabalhar com Torres na Secretaria de Segurança do Distrito Federal. 

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Segundo os investigadores, como apontou Jardim, o boletim de inteligência serviu para Torres saber os locais exatos para atrapalhar as pessoas a chegarem aos seus locais de votação, “com a célebre operação feita pela PRF no dia 30 de outubro”.

A iniciativa Enegrecer a Política lançará, na quinta-feira (31), o terceiro dossiê com o objetivo de se contrapor à invisibilidade histórica de produção de narrativas sobre a participação negra na política institucional. As outras duas pesquisas foram realizadas em 2020 e 2021, analisando as eleições de 2016 e 2020. 

No dossiê que será lançado nesta quinta são apresentadas análises sobre o comportamento do eleitorado nas eleições de 2022, em três municípios: Recife (PE), Belém (PA) e Fortaleza (CE). A pesquisa apresentada teve como pretensão central compreender a participação da população nos processos de escolha dos seus representantes, nas regiões norte e nordeste do Brasil, bem como, as motivações, os argumentos e as causas que lhe direcionam a tomar determinadas decisões políticas. 

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A coleta e análise dos dados ocorreram entre os meses de julho e setembro de 2022. E foram aplicados 300 questionários e 31 entrevistas a partir de grupos focais, nas 3 cidades do Norte-Nordeste mencionadas. 

A co-fundadora do Observatório Feminista do Nordeste e coordenadora de pesquisa do Enegrecer a Política Marília Gomes ressalta a importância de conhecer o eleitorado para guiar as campanhas dessas candidaturas. "É muito importante a gente conhecer esse público, é muito importante saber o que eles e elas pensam para poder direcionar essas ações, tanto no período de campanha do pleito eleitoral, quanto no período que você está exercendo mandatos, para direcionar as ações de mobilização, para dialogar com essas pessoas, direcionar o discurso, a narrativa". 

Marília acentua que o principal dado encontrado foi o de que pessoas negras votam em pessoas negras: "A gente comprovou na pesquisa, a partir de um recorte, de uma mostra, que as pessoas negras votam, sim, em pessoas negras. O que acontece na maioria dos casos é o desconhecimento das candidaturas. Mas há um desejo, há um interesse em votar em pessoas negras. Mas essas candidaturas ainda são muito invisibilizadas por causa dos investimentos dos partidos nessas candidaturas, ou pela própria correlação de forças, que tornam essas pessoas ainda mais invisíveis". 

Além de levantar dados e mapear candidaturas negras comprometidas com os direitos humanos e com as lutas populares, o Enegrecer a Política promove debates e circula informações sobre a importância do voto em pessoas negras  e participa de espaços de fortalecimento da luta pela visibilidade de candidaturas negras, fortalecendo uma rede antiracista. 

A iniciativa é coordenada por seis organizações da sociedade civil: Bigu Comunicativismo, Blogueiras Negras, Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade (MMCC), Mulheres Negras Decidem (MND), Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa) e Observatório Feminista do Nordeste (OFNE).

O evento será no dia 31 de março, na sede do coletivo Caranguejo Uçá, localizado na Ilha de Deus - R. São Geraldo, 96 - Imbiribeira - Recife-Pernambuco. O evento acontecerá das 19h às 21h. O Lançamento também será transmitido online através da plataforma do Youtube: @EnegreceraPolitica. 

Da assessoria

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), instituição financeira dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, anunciou que seu conselho elegeu como presidente a economista e ex-presidente da República brasileira Dilma Rousseff. A decisão foi unânime.

A instituição disse, em nota, que Dilma Rousseff "ampliou significativamente a cooperação com vários países da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia" durante o seu governo no Brasil.

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"Em julho de 2014, participou com os países do Brics na criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas", relembrou o banco.

Sete anos depois de ter sido afastada da Presidência em decorrência de crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff voltará a ocupar um cargo público. Dilma será eleita nesta sexta (24) para comandar o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics - o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela tomará posse no dia 29, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, e terá salário mensal médio de cerca de R$ 220 mil.

O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), se reúne por videoconferência e vota a indicação de Dilma em reunião interna. A petista foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando.

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Dilma deve ganhar cerca de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial. Procurado, o NDB não se manifestou. O banco ainda oferece benefícios como assistência médica, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, além de transporte aéreo. Ela substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, que era da equipe de Paulo Guedes.

Pedaladas

A ex-presidente - que teve o impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado em um processo legal tendo como justificativa crime de responsabilidade pela prática das chamadas "pedaladas fiscais" (atrasos de pagamentos a bancos públicos) e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso - foi candidata única, escolhida por Lula. O mandato dela vai até julho de 2025. Os presidentes da instituição costumam ser eleitos por unanimidade.

O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.

Palestras

Dilma não voltou a ocupar cargos políticos e passou apenas a participar de palestras, debates e discussões acadêmicas e partidárias. Esteve presente na campanha presidencial e também na transição do governo federal.

A ex-presidente foi cassada num contexto político de perda de governabilidade do Executivo. Foi acusada formalmente ter cometido "pedaladas fiscais", uma manobra para maquiar as contas públicas, reveladas pelo Estadão. Na esteira da turbulência política, a gestão Dilma no Planalto resultou numa grave crise econômica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eleitores de seis municípios vão às urnas neste domingo (5) para escolher novos prefeitos em eleições suplementares. Os mandatários eleitos deverão ficar no cargo até dezembro de 2024.

Esse tipo de eleição ocorre quando há a anulação de mais da metade dos votos concedidos ao candidato ao Executivo, no caso, prefeito, com registro indeferido.

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Desta vez, os pleitos ocorrem em Capão do Cipó, Miraguaí e Redentora, no Rio Grande do Sul; Iaciara, em Goiás; e Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte. Em dois municípios gaúchos, Caseiros e São Francisco de Assis, a votação foi suspensa por liminar (decisão provisória) até que recursos contra a cassação dos prefeitos sejam julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Nas eleições suplementares, as urnas ficam abertas das 8h às 17h, sempre no horário local da votação. Assim como em qualquer pleito organizado pela Justiça Eleitoral, para votar basta levar um documento oficial com foto. 

São aceitos, por exemplo: e-Título, carteira de identidade, identidade social, passaporte ou outro de valor legal equivalente – inclusive carteira de categoria profissional reconhecida por lei –, certificado de reservista, carteira de trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação.

Mesmo quem cadastrou biometria precisa levar o documento com foto.

Após defender a candidatura de Rogério Marinho (PL) à Presidência do Senado, o ex-juiz Sergio Moro (UB) se espremeu entre dezenas de congressistas para ser um dos primeiros a cumprimentar o senador Rodrigo Pacheco (PSD) pela reeleição. 

Como estreante no Senado, Moro apoiava a candidatura do ex-colega de ministério do governo Bolsonaro, enquanto o atual governo se posicionou pela reeleição de Pacheco.

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Após o resultado, o presidente recebeu um abraço caloroso do aliado Davi Alcolumbre (UB). Aos risos, ele chegou a dar um beijo na testa do colega que foi seu antecessor na gerência do Senado. 

Pouco depois, Pacheco estava de costas quando foi surpreendido pelo ex-juiz. Moro driblou um mar de senadores para apertar a mão de Pacheco. O presidente reeleito foi abraçado por Moro e recebeu os cumprimentos em uma postura mais resistente.

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Um dia antes da votação, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro disse nas redes sociais que não tinha nada contra Rodrigo Pacheco e que seu voto seria a favor de uma oposição ao atual governo.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (2) traz a nomeação de 13 ministros do governo Lula que se licenciaram do cargo para reforçar a votação dos candidatos do Planalto às presidências da Câmara e Senado, respectivamente Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ambos reeleitos. Os ministros deixaram os cargos temporariamente na quarta-feira (1º), para assumir seus cargos de senadores ou deputados federais e participar da votação nas duas Casas.

Foram nomeados novamente para seus cargos no Poder Executivo:

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- Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), eleito deputado federal;

- Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal eleito;

- Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), que está no meio de seu mandato de senador;

- Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), eleito deputado federal;

- Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal eleito;

- Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT-PI), senador eleito;

- Educação, Camilo Santana (PT-CE), senador eleito;

- Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), senador eleito;

- Meio Ambiente e Mudança de Clima, Marina Silva (Rede-SP), deputada eleita;

- Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL-SP), deputada eleita;

- Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT-SP), deputado eleito;

- Transportes, Renan Filho (MDB-AL), senador eleito;

- Turismo, Daniela Carneiro (União-RJ), deputada eleita.

O deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) foi eleito o novo presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta quarta-feira (1º), para o biênio 2023-2025. O parlamentar foi o único candidato que concorreu à cadeira da presidência, após desistência do deputado estadual Antônio Moraes (PP). Eles eram os únicos nomes na disputa pela cadeira.

Além de Porto, foram eleitos por maioria simples para compor a Mesa o deputado Aglailson Victor (PSB) à 1ª vice-presidência; Doriel Barros (PT) à 2ª vice-presidência; Gustavo Gouveia (Solidariedade) à 1ª Secretaria; Cleiton Collins (PP) à 2ª Secretaria; Socorro Pimentel (UB) à 3ª Secretaria; e Joel da Harpa (PL) à 4ª Secretaria.

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Houve um empate entre a candidata Simone Santana (PSB) e Aglailson Victor, ambos com 24 votos, sendo necessário haver um segundo turno para desempate, que deu a cadeira de primeiro vice-presidente a Aglailson, com 28 a 18 votos.

A bancada do PP anunciou, ainda no domingo (29), apoio à candidatura de Porto. A decisão foi tomada em conjunto entre os deputados reeleitos: Adalto Santos, Antônio Moraes, Claudiano Martins Filho, Henrique Queiroz Filho e Pastor Cleiton Collins. Além dos eleitos Jeferson Timóteo, Kaio Maniçoba e Pastor Júnior Tércio, todos do Partido Progressista.

 

Composição da Mesa Diretora 

Presidente – Álvaro Porto (PSDB) 

Primeira Vice-presidente – Aglailson Victor (PSB)

Segundo Vice-presidente – Doriel Barros (Federação)

Primeiro secretário – Gustavo Gouveia (Solidariedade)

Segundo secretário – Cleiton Collins (PP)

Terceira secretária – Socorro Pimentel (União Brasil)

Quarto secretário – Joel da Harpa (PL)

Primeiro suplente – Rodrigo Farias (PSB)

Segundo suplente – Henrique Queiroz Filho (PP)

Terceiro suplente – Gilmar Júnior (Federação)

Quarto suplente - Alberto Feitosa (PL)

Quinto suplente - William Brígido (Republicanos) 

Sexto suplente – Joãozinho Tenório (Patriotas)

Sétimo suplente – France Hacker (PSB)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) continuará no comando do Senado no biênio 2023/2024. Ele venceu a eleição para presidente da Casa realizada nesta quarta-feira (1º), com 49 votos, ficando à frente de seu adversário, Rogério Marinho (PL-RN), que obteve o apoio de outros 32 parlamentares, inclusive de Eduardo Girão (Podemos-CE), que também era candidato, mas desistiu da disputa durante a sessão.

A escolha foi feita após a posse dos 27 eleitos em outubro, de acordo com procedimentos definidos pelo Regimento Interno. A votação, secreta e realizada em cédulas de papel, foi comandada pelo atual vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e exigiu a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41, mesmo número necessário para a escolha do presidente. Se nenhum deles obtivesse tal marca, haveria novo turno de votação.

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Falta definir agora o restante da Mesa, da qual fazem parte também o primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. A escolha será feita em nova reunião preparatória, prevista para esta quinta-feira (2), às 10h.

Compromissos

Antes da votação, ao pedir o apoio dos demais parlamentares, o senador Rodrigo Pacheco lembrou alguns de seus feitos nos primeiros dois anos de comando da Casa, como a criação da Comissão de Segurança Pública, a atuação do Senado nos tempos de pandemia e projetos importantes aprovados.

Pacheco destacou a produção legislativa da Casa durante a sua gestão, afirmou que defenderá as prerrogativas dos senadores e apontou como prioridades a reforma tributária, o enxugamento da máquina pública e novas regras fiscais.

"Pauta-bomba, perseguição, exigências e chantagens não aconteceram na minha presidência. O que houve foi uma relação cooperativa com outros poderes e instituições", acrescentou.

Rodrigo Pacheco também defendeu que o Senado estabeleça sua “independência devida” em relação ao Executivo e que encontre soluções legislativas para conflitos de competência com o Judiciário. Ele disse que atuará por um Senado sem  “revanchismos”, mas capaz de se impor.

"Um Senado que se subjuga é um Senado covarde. Não permitiremos. Nós devemos cumprir nosso papel de solucionar problemas através da nossa capacidade e dever de legislar". O recém-eleito ainda prometeu defender as prerrogativas dos parlamentares e condições plenas para o exercício dos mandatos. 

"O senador que sofrer algum tipo de perseguição, revanchismo ou retaliação merecerá pronta resistência, seja contra quem for. As prerrogativas e imunidades serão sempre defendidas pela Presidência, porque é uma obrigação do presidente", garantiu.   

Alternância

Já Rogério Marinho, adversário de Pacheco, buscou convencer os parlamentares alegando que a alternância de poder oxigena a democracia e permite oportunidade a todos. Segundo Marinho, nos últimos anos, as comissões temáticas funcionaram mal, projetos foram levados diretamente ao Plenário e senadores votaram sem o conhecimento necessário de muitas propostas que lhes foram apresentadas.

"A mais importante comissão temática do Senado, a CCJ é o exemplo mais claro da omissão da instituição. Em 2022, a CCJ da Câmara fez 61 sessões ordinárias, e a do Senado apenas seis, sem ação da Presidência, para corrigir tal abuso", avaliou.

O representante do Rio Grande do Norte afirmou ainda que seria intransigente na defesa da inviolabilidade do mandato e da liberdade de expressão e apontou que eventuais excessos devem ser corrigidos pela Constituição e pelas comissões de Ética da Câmara e do Senado, mas não pelo “arbítrio” de alguns.

Desistência

Antes de abrir mão de sua candidatura em favor de Rogério Marinho, o senador Eduardo Girão aproveitou para defender o voto aberto, uma atuação mais transparente e uma aproximação maior do Senado da população. Ele também criticou a falta de equilíbrio entre os poderes e o que considera abuso de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Fiz minha parte para viabilizar esta candidatura, mas reconheço que não foi possível. Se tem alguém com mais chance de garantir a alternância de poder, mesmo não defendendo tudo que proponho, não tenho nenhum problema em apoiá-lo para o bem do Senado e do Brasil: Rogério Marinho. Meu voto e meu apoio são seus", declarou.

Atribuições

Ao presidente cabe convocar e presidir as sessões do Senado e as sessões conjuntas do Congresso Nacional, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no Plenário.  Além disso, o presidente define os projetos que devem ir à votação, de acordo com as regras regimentais, retira proposição de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico e para sanar falhas da instrução, além de decidir as questões de ordem.

Também é função do presidente impugnar proposições contrárias à Constituição, às leis, ou ao regimento. O autor, no entanto, tem direito a entrar com recurso no Plenário, que decidirá após audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Ainda de acordo com o regimento, o presidente terá apenas voto de desempate nas votações abertas, mas sua presença conta para efeito de quórum, podendo, em votação secreta, votar como qualquer senador.

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*Da Agência Senado

A eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para o biênio 2023/2024 será realizada às 16h30, em sessão no Plenário Ulysses Guimarães. Os parlamentares da 57ª legislatura foram empossados nesta manhã.

 Agora, os deputados têm até as 13 horas para formalizar a criação de blocos parlamentares. Às 14 horas será realizada uma reunião de líderes para a escolha dos cargos da Mesa. Às 15h30 termina o prazo para o registro das candidaturas e sorteio da ordem dos candidatos na urna eletrônica.

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Blocos

Os blocos parlamentares, cujo objetivo é aumentar a representatividade na composição dos órgãos da Casa, são formados no dia 1º de fevereiro e valem para a distribuição das presidências das comissões pelos quatro anos da legislatura.  Já para a eleição da Mesa Diretora, que é feita a cada dois anos, podem ser formados novos blocos para composição dos cargos pelos partidos.

Incorporações e fusão de partidos serão levadas em conta na eleição da Mesa da Câmara Entenda a diferença entre partidos, federações e blocos partidários.

A eleição

A sessão de eleição será presidida pelo deputado Átila Lins (PSD-AM). Lins é o deputado com o maior número de legislaturas (8), condição que o habilita, segundo o Regimento Interno da Casa, a presidir a sessão. A votação só será iniciada quando houver, pelo menos, 257 deputados no Plenário.

Iniciado o processo, cada deputado registra seus 11 votos de uma só vez na urna eletrônica, que traz as fotos dos candidatos e tem tela sensível ao toque. A votação é secreta e realizada em cabines eletrônicas.

A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente da Câmara. Para ser eleito, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação ou ser o mais votado no segundo turno. Depois de eleito o novo presidente, serão apurados os votos dos demais integrantes da Mesa, nesta ordem: dois vice-presidentes; quatro secretários e quatro suplentes.

Mesa Diretora

A Mesa é responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Casa. Entre suas atribuições, também está a promulgação de emendas à Constituição, juntamente com o Senado.  A Mesa Diretora compõe-se da Presidência (presidente e dois vice-presidentes) e da Secretaria — formada por quatro secretários e quatro suplentes. 

*Da Agência Câmara de Notícias

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