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Na noite desta quinta-feira (1º), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a prorrogação da inserção de fotos no sistema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O prazo seria encerrado hoje.

Agora, de acordo com a organização da prova, os candidatos têm até 23h59 do dia 8 de outubro para realizar o procedimento por meio da Página do Participante. Quem não fizer o processo poderá ser eliminado do Enem.

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“O prazo foi prorrogado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) por mais uma semana, em função do volume de acessos ao sistema em um único dia. A prorrogação tem o objetivo de garantir a realização do procedimento por parte dos inscritos. Participantes que já incluíram a foto anteriormente não precisam repetir a operação”, informou o Instituto.

O Inep ainda destacou: “É importante estar atento aos critérios da foto, que deve ser atual, nítida, individual, colorida e com fundo branco. Não serão permitidas fotografias de pessoas com óculos escuros, boné, chapéu, viseira, gorro ou similares. A foto deve mostrar o rosto inteiro do participante, com boa iluminação e foco, além de estar nos formatos de arquivo JPEG e PNG (tamanho máximo de 2 MB). Imagens em PDF não serão aceitas. O Inep e o Ministério da Educação (MEC) não realizam validação da foto”.

A edição impressa do Enem será realizada nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. Já a prova digital ocorrerá em 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

O ser humano, em muitas situações, tende a procurar um “culpado” por erros, desencontros ou falhas. É preciso responsabilizar alguém ou algo. Um funcionário que agiu errado, um contratempo, etc. E nisso perdem-se horas de debate ou mesmo de sono. Esse é um comportamento nocivo e contraproducente. Em vez de gastar tanta energia se preocupando com o problema, o mais benéfico a se fazer é focar na solução.

Antes de tudo, cumpre lembrar que todos temos problemas, dificuldades, obstáculos que temos que enfrentar durante toda a vida. São fatos de nossa existência, muitas vezes inevitáveis. Não podem, no entanto, tornar-se muralhas que impeçam nosso progresso. E a forma de transpô-los é criando soluções. Apenas lamentar ou apontar dedos de nada adiantará. Um velho dito oriental apregoa o seguinte: “Se um problema tem solução, você não precisa se preocupar. Se o problema não tem solução, toda preocupação será em vão”. Mesmo o fato de não haver solução para algo já é a própria solução em si, posto que evidencia que você deve tomar outro caminho. Ao mesmo tempo, não devemos nos preocupar com um problema solucionável, mas sim com a resolução. Ser pragmático pode ser uma boa conduta.

Sabe o que acontece? Preocupação enchem a mente, ocupa espaço de outros pensamentos mais positivos e de progresso, e ainda causa rugas. Não vale a pena. O que não quer dizer, ao mesmo tempo, que não devamos dar atenção aos problemas. De modo algum. O ponto é justamente atentar para o que pode desatar os nós. No mundo corporativo, por exemplo, em vez de pensar “Nossa, isso foi culpa de fulano”, experimente chamar a equipe e falar “Pessoal, nós temos este problema e precisamos resolvê-lo. Vamos pensar em soluções”.

Diante de um problema, é necessário fazer uma análise criteriosa do que pode ter dado errado, de forma a servir de aprendizado para o futuro – o caminho a não ser seguido novamente. Problemas e dificuldades são, acima de tudo, oportunidades e grandes professores. Seja grato pelos problemas que aparecem em sua vida, pois eles propiciam meios de expandir o pensamento crítico e analítico, a criatividade e a capacidade de superação. Busque os problemas, tenha-os como desafios.

Problemas sempre existirão, muitas vezes não há como desviar deles. O que diferencia as pessoas que buscam progredir das negativistas é a postura diante das dificuldades. Enquanto umas reclamam, procuram culpar algo ou alguém, outros buscam resolver o que tem que ser resolvido e seguir a vida. Proatividade é uma habilidade importantíssima no mercado de trabalho e na vida em geral, e um dos meios de desenvolvê-la é a resolução de problemas focada na solução. É um processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal que só traz benefícios.

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) questionam o ministro da Educação, Abraham Weintraub, nesta sexta-feira (22), sobre erros na plataforma de inscrições para a prova. Segundo relatos dos estudantes através do Twitter, fotos 3x4, anexadas às inscrições, sumiram.

Mesmo com aplicação de provas adiadas, em até 60 dias, por determinação do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, os candidatos têm até esta sexta-feira (22) para realizar as inscrições por meio da Página do Participante. A preocupação dos estudantes, nesse momento, é com a exigência de identificação por meio de foto 3x4, que deve ser anexada à candidatura. No Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se posicionou sobre os erros relatados.

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Em resposta aos internautas, o ministro disse que “há tempo para arrumar a foto” e afirmou que mesmo após o encerramento do período de inscrições, o candidato poderá realizar a atualização da imagem na Página do Participante.

Desde a tarde desta quinta-feira (21), vários participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm relatado problemas para fazer ou acompanhar suas inscrições na Página do Participante, https://enem.inep.gov.br/participante/#!/ site criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com o site oficial do Inep, “O participante deverá anexar, no sistema de inscrição, sua foto atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco, que enquadre desde a cabeça até os ombros, de rosto inteiro, sem o uso de óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares)”.

Nas redes sociais, diversos estudantes relatam que a foto, obrigatória para a inscrição em 2020, simplesmente desapareceu da página de estudantes já inscritos mesmo estando dentro dos padrões solicitados pelo Inep. Há também quem ainda esteja tentando finalizar a inscrição e não consiga fazer o upload da foto.

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Giovana Nascimento tem 18 anos, cursa o 3º ano do ensino médio e deseja cursar biomedicina na universidade. A jovem já enfrentou outros problemas com o Enem 2020, chegando inclusive a criar a página “Cadê o Beto?”, que tem o intuito de cobrar do Inep a resolução de problemas com a emissão dos boletos para pagamento das taxas de inscrição. Giovana conta que ela sua foto desapareceu, além de ter recebido mensagens de inúmeros estudantes lhe pedindo ajuda através da página.

“Me perguntam o que fazer, mas sinceramente eu não sei, porque eu sou estudante como qualquer outra pessoa e eu também quero saber porque aconteceu comigo, minha foto também sumiu. O desespero é muito grande porque o limite para atualizar a foto é até amanhã (sexta-feira, 22 de maio), sendo que minha foto estava dentro dos padrões que o Inep colocou. Fundo branco, tudo direitinho, e mesmo assim sumiu, como a de muita gente também sumiu. Se eu só posso editar minha foto até amanhã na Página do Participante e não consigo por erros do Inep, como é que vai ficar? Essa já é uma sucessão de erros do Inep que sinceramente eu não aguento mais”, questiona a jovem. 

O LeiaJá procurou o Inep em busca de esclarecimentos a respeito dos problemas enfrentados pelos estudantes, mas até o momento do fechamento desta matéria, não obtivemos retorno. Seguimos aguardando por uma resposta oficial para atualizar o texto.

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Com a suspensão de aulas, em decorrência da pandemia do coronavírus, o Portal Nacional da Educação (PNE) criou o Plano Nacional de Contingência com o objetivo preparar os vestibulandos para redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Professores interessados em participar do projeto podem realizar inscrições através do formulário na internet.

Em entrevista ao LeiaJá, a professora Milena Marães explica que é uma iniciativa desafiadora e dinâmica das salas virtuais são diferentes. Ela ainda relata que mesmo com quase 200 alunos por sala virtual, os estudantes interagem com perguntas pertinentes e relata que por meio da internet estabelece vínculos afetivos que facilitam na comunicação com os estudantes.

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“Estou criando um laço afetivo enorme! Esse projeto está sendo um ‘up’ na minha carreira, mostrando-me e ratificando-me que escolhi a profissão certa. Estou ajudando vários alunos do Brasil, por meio desse projeto, na verdade, estou ajudando a educação brasileira”, afirmou a professora.

Turmas virtuais

Para as aulas, os professores são distribuídos entre 6 equipes com 10 profissionais ministrando as aulas. A professora também explica que inicialmente o foco dos encontros é fazer orientações para prepará-los para a redação do Enem, utilizando modelos de redações nota mil e compartilhando dicas para melhorar o desempenho durante a prova.

O projeto criado em 30 de abril, conta com vários professores voluntários, segue com inscrições abertas para captar mais professores, que é oferecido de forma gratuita aos vestibulandos. Com início de aulas nesta sexta-feira  (8) a professora Milena relata que o retorno tem sido positivo.

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Diante da pandemia, o campo de maior interação são as redes sociais. Nesse ambiente o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se mostra ativo com postagens polêmicas. Neste sábado (9), Weintraub ironizou os seus erros de escrita, ao postar trecho de uma matéria no Twitter, que afirma que os textos são revisados. 

Aproveitando a deixa, Weintraub afirma que os textos não passam por revisões de terceiros e ainda incentiva a curso na internet de alfabetização promovido pelo MEC, elaborado pelo professor Carlos Nadalim. Entre elogios e críticas, internautas cobraram um posicionamento adequado a posição do ministro. 

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“Se ficar na dúvida, substitui”. A fala do professor de língua portuguesa Diogo Xavier resume bem o que muitos estudantes fazem na hora de escrever uma redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O famoso ditado popular “se escreve como se fala”, nem sempre se aplica neste momento, afinal, a língua escrita tende a diferente da falada.

Quem está se preparando para o Exame, que abre inscrições no dia 11 de maio, sabe que todo o conhecimento é válido nesta fase. Atento a isso, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), entrevistou o educador Diogo Xavier; o professor de português explicou quais palavras os alunos, geralmente, confundem a forma como são escritas.

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“É muito comum a ocorrência desses desvios, porque falamos e ouvimos muito mais que lemos e escrevemos. Na fala, a pronúncia sofre variações. Assim, quando as pessoas vão escrever essas expressões, baseiam-se nessa pronúncia, o que leva ao erro na ortografia”, diz o professor de português.

Diogo Xavier ainda pontua que “outro fator que influencia é a semelhança fonética e gráfica entre termos que não têm o mesmo radical nem significado, como a palavra ‘discussão’, por exemplo”. A estudante Yasmim Nascimento, que já pensa cursar engenharia necânica, conta que normalmente, quando está estudando redação ou qualquer outro assunto, seja de Ciências Humanas ou Exatas, ela faz alguns resumos para se nortear. Porém, ela explica que, durante o processo, comete alguns erros. “Muitas vezes, escrevo algumas palavras que na minha cabeça estavam corretas, mas depois vejo que sua forma escrita era outra”.

Yasmim se apoderou de uma técnica para não errar mais. “Posso citar o exemplo da palavra ‘utilizar’; escrevia muita ela com ‘l’, ou seja, ‘ultilizar’, depois percebi que essa não é a forma correta de se escrever. Foi um pouco complicado me desapegar do ‘l’, mas agora consegui. Agora, sempre procuro treinar a escrita e pesquisar a forma correta de como escrever a palavra quando surge alguma dúvida”, revela a estudante.

Para evitar que novos erros ortográficos aconteçam, o professor Xavier ensina algumas estratégias de aprendizado. “O que pode ajudar a evitar isso é a leitura mais frequente e a prática da escrita, sempre fazendo a revisão antes de passar a limpo. Na dúvida, o ideal é só usar palavras que o estudante conheça bem. Se ficar na dúvida, substitui”, conclui.

Certo x Errado

Confira uma lista de palavras elaborada pelo professor Diogo Xavier, que comumente os estudantes escrevem de uma forma, mas sua escrita é totalmente diferente:

Multirão - Errado

Mutirão - Correto

Excessão - Errado

Exceção - Correto

Discursão - Errado

Discussão - Correto

Cidadões - Errado

Cidadãos - Correto

Lhe dar - Errado

Lidar - Correto

Com tudo (adversativa) - Errado

Contudo - Correto

Perca de tempo - Errado

Perda de tempo - Correto

Encima (locução prepositiva) - Errado

Em cima - Correto

Anciosa - Errado

Ansiosa - Correto

Emponderamento - Errado

Empoderamento - Correto

Asterístico - Errado

Asterisco - Correto

Opnião - Errado

Opinião - Correto

Entertido - Errado

Entretido - Correto

Estrupo - Errado

Estupro - Correto

Sombrancelha - Errado

Sobrancelha - Correto

O professor de português Tiago Xavier também se deparou, durante a sua vida de docência, com erros gramaticais em textos de vestibulares e redações para concursos públicos. Acompanhe algumas dicas que evitam erros:

Saulo Poncio surpreendeu ao anunciar, no último domingo (12), que retomou o seu casamento com Gabi Brandt. No Instagram, o cantor escreveu um texto onde assumiu os seus erros e pediu perdão a todas as pessoas que se decepcionaram com a sua postura. O músico não especificou quais falhas cometeu - mas como você viu, Saulo foi acusado de trair Gabi com outra mulher após ter supostamente sido visto conversando bem próximo de uma morena e passando a mão no corpo dela em uma balada em Búzios, no Rio de Janeiro.

"O Senhor restituiu meu lar. O Senhor restituiu minha família. O Senhor restituiu meu casamento. O Senhor restituiu meu caráter. Queria pedir perdão a todos que se decepcionaram comigo, que se entristeceram com as minhas atitudes, que perderam a admiração por mim", escreveu.

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"Eu estou fazendo esse texto não para me justificar, muito menos para provar algo pra vocês. Mas como forma de testemunho. Não fui um bom exemplo, não fui um bom pai, não fui um bom marido. Não fui um bom filho, não fui um bom irmão, não fui um bom amigo. Mas Ele me buscou no fundo do poço, na lama, na sujeira. Lá onde eu fazia tudo que entristecia o coração dEle e de todos que me amam. Ele me lavou com seu sangue. Ele me trouxe pra luz. Ele me amou primeiro, e hoje eu sou verdadeiramente DELE! Hoje eu vivo por Ele. E meu amor por Ele não tem fim. Eu entendi que só a verdade liberta", continuou o artista.

Gabi se manifestou nos comentários da publicação, contribuindo para o testemunho do marido. "Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos e sonhamos... A vitória é dEle. Amamos você", disse.

Apesar das declarações, a reconciliação do casal gerou diversas opiniões na internet. Muitas pessoas deixaram comentários positivos nas redes sociais, desejando a felicidade de Saulo e Gabi - mas muitas outras pareceram não acreditar muito na mudança do cantor.

"Caráter é qualidade humana, não divina", escreveu uma internauta.

"Coitado do Senhor. Tanta coisa para se preocupar, vai bater na casa dos Poncios pra "restituir" esse casamento de fachada e o caráter do Saulo. Tanta gente morrendo de fome e de Covid. Me poupe e para de usar o nome do Senhor em vão", apontou outra.

"Nem acredito nisso. Daqui a pouco, quando a quarentena acabar, está ele lá com outra", opinou uma terceira.

Começou, nesta segunda-feira (6), o período para solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Porém, estudantes estão relatando nas redes sociais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), alegando que não estão conseguindo acessar o sistema.

O prazo de solicitação vai até 17 de abril. Segundo os relatos, o erro acontece quando o participante informa a sua data de nascimento. Imediatamente, aparece uma mensagem dizendo que "a data de nascimento informada não está de acordo com o cadastro da Receita Federal". A candidata Ana Paula Pereira está entre os reclamantes. “Eles pediram o meu CPF e data de nascimento, só que está informando que a minha data de nascimento não condiz com a que está no cadastro da Receita Federal”. Ela ainda ressalta: “Tentei entrar em contato com o número disponibilizado por eles nos comentários do Instagram, só que este contato só aceita telefone fixo e eu não tenho. Tentei entrar pelo site que também foi disponibilizado no Instagram do Inep, porém não carrega”.

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Em nota, o Inep informou ao LeiaJá que “os participantes que encontrarem dificuldades para fazer o pedido de isenção ou justificar a ausência devem entrar em contato com o canal de atendimento telefônico (0800616161) para receber orientações individualizadas sobre como resolver a ocorrência.” Adriele Nunes, candidata ao exame nacional, relata que “o número só funciona com telefone fixo e o site que eles forneceram não está funcionando". "Você faz o cadastro para entrar em contato e quando clica em ‘Entrar’ diz que seus dados estão errados”, acrescentou a estudante.

A estudante, ao ser questionada se entrou em contato com o Inep informando que o site também está dando erro, respondeu: “Entrei. Até agora não me responderam nada”. O Inep ainda não se pronunciou sobre os estudantes que não possuem telefone fixo.

Quem pode recorrer à isenção da taxa de inscrição?

É necessário que o participante cursado a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; tenha cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada, e possua renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; declare estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

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Nesta segunda-feira (17), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez uma publicação na qual repercutiu muito no Twitter devido ao erro de português. “Aonde está a pompa e a liturgia do cargo? Na poltrona 16A…", publicou o ministro pela manhã.

A gafe ortográfica além de ser corrigida por internautas foi, posteriormente, explicada pela jornalista Vera Magalhães, que tirou um print da postagem e publicou em seu perfil com a seguinte correção:

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"Aonde = locução adverbial que significa 'para onde'. Neste caso, a pergunta seria 'onde'. Pompa e liturgia são duas características. Isso obriga o verbo a flexionar. Frase seria, portanto: 'Onde estão a pompa e a liturgia do cargo?' A poltrona também está errada, como sabemos”, escreveu a jornalista em sua rede social.

O ministro, entretanto, compartilhou nesta tarde uma publicação cheia de erros de português, propositalmente para afrontar os internautas que o corrigiram. “Oje, intregamos 120 ônibus iscolares a municípios de São Paulo. No ano paçado, mais de 1300 foram entregues em todo o Brasil. O Governo @jairbolsonaro já disponibilizou atas a estados e municípios para aquisição de mais 6200 ônbus. Espero que dessa forma a notícia chegue a todos”, publicou em seu Twitter.

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Alguns de seus seguidores o apoiaram e publicaram legendas cheias de erros. O ministro ainda publicou um print de uma matéria na qual fala sobre seu erro com um título cercado de desvios gramaticais. Veja abaixo alguns twitter:

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Vários candidatos a vagas na lista de espera no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão se queixando, nas redes sociais, do que acusam ser mais um erro no sistema. De acordo com os estudantes, a participação na lista para os cursos, que antes estava confirmada, simplesmente desapareceu sem explicação. 

Procurado pelo LeiaJá para prestar esclarecimentos, o Ministério da Educação (MEC) ainda não retornou o contato. As inscrições no Sisu puderam ser realizadas entre os dias 21 e 26 de janeiro. A manifestação de interesse na lista de espera foi feita até a última segunda-feira (4). A convocação dos candidatos aprovados será entre esta sexta-feira (7) e o dia 30 de abril, por parte das instituições de ensino.

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No Twitter, vários estudantes fizeram postagens reclamando das alterações em suas inscrições. Confira: 

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Ainda era domingo, 3 de novembro de 2019, primeiro dia de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando o ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu publicamente que uma foto da proposta de redação tinha vazado. Como a divulgação nas redes sociais só foi feita quando os participantes já estavam fazendo as provas, o posicionamento do ministério foi manter o Enem. “Tudo segue normal”, disse o ministro no evento que se configurou como o primeiro em uma sequência de erros e polêmicas. 

Meses depois, em 17 de janeiro de 2020, com os vazamentos sendo investigados pela polícia e pouco antes de divulgar as notas dos participantes, Weintraub afirmou que em 2019 o primeiro exame da gestão Bolsonaro foi “o melhor Enem de todos os tempos” e tentou justificar sua satisfação: “Não teve polêmica, foi tudo muito aceito. A gente não teve problema operacional nenhum a cargo do MEC. A única coisa que houve, pontualmente, foi uma tentativa de sabotagem, uma pessoal que já está com a Polícia Federal. Então não prejudicou nada", disse o ministro. 

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A divulgação dos resultados dos participantes, que começaram a questionar as notas baixas demais para o número de acertos, forçou o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a admitir a inconsistência nas notas de cerca de seis mil estudantes que fizeram as provas do Exame

Em meio a batalhas judiciais contra as notas do Enem, o calendário do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e outros programas do Governo Federal que chegaram a ser suspensos por liminares, os participantes do Enem passam a desconfiar cada vez mais da segurança da prova, enquanto na visão de Alexandre Lopes, presidente do Inep, o erro nas notas “não foi significativo”. Diante disso, cabe o questionamento: Afinal foi mesmo o melhor Enem de todos os tempos, como avalia o ministro da Educação? 

Paulo Uchôa/LeiJáImagens/Arquivo

Estado de letargia

Ao avaliar os resultados do Enem 2019, o ministro Abraham Weintraub afirmou que esta edição do exame “fecha uma grande era”, além de afirmar que não houve polêmica nem “ideologia”. Questionada sobre como analisa o posicionamento do governo, a professora de português, redação e literatura Fernanda Pessoa lembra que as controvérsias começaram muito antes dos erros nas notas, quando, por exemplo, temas como a Ditadura Militar não aparecem na prova. Ela também apontou outras contradições. 

“Quando o tema da redação foi democratização do acesso ao cinema no Brasil, o país passando por uma fase de retirada de investimento do cinema, da Ancine, da cultura. Primeiro ponto completamente controverso é discutir democratização de acesso ao cinema em um momento em que não se tem investido em arte. Principalmente dentro da análise do preconceito ideológico, do que já aconteceu de censura”, explicou a professora.

Comparando o caso de 2019 com erros do Enem de outros anos, Fernanda explica que “já tinha tido um vazamento no Enem há muito tempo só que na época reconheceram o erro e cancelaram o exame. Este ano a sensação que eu tenho, se eu tivesse que resumir tudo numa palavra seria letargia”.

Ela continua, explicando que “existem empresas no Brasil que são especialistas em calibragem da TRI, na minha opinião é a única forma de tornar o processo transparente. (...) Eu acho que todos os erros deste ano não se comparam. Na minha opinião, erro de retirada de conteúdo importante, o erro da nota, vazamento de resultado antes da hora e o não reconhecimento. Eu acho que o mais complicado é você não aparecer para explicar o que está acontecendo e não haver nenhum tipo de investigação”. 

Para a professora, o abalo emocional sofrido pelos estudantes é, com certeza, a maior consequência de todos os problemas constatados no Enem 2019. “Eu recebi aluno que o sonho foi medicina a vida toda, foi para agronomia. Outra o sonho era medicina, mas passou em direito, foi para direito na federal. Tanto a gente vai ter mais um profissional frustrado porque tá indo para uma área porque a nota deu como tem chance de esse menino entrar na faculdade, começar a cursar, depois abandonar a vaga, volta pro cursinho e a vaga fica ociosa”, disse Fernanda. 

Antônio Cruz/Agência Brasil

“O ministro, aparentemente, está despreparado”

Para o professor de redação e linguagens Isaac Melo, a avaliação que o ministro da Educação faz a respeito do Enem 2019 “não é verdade”. “Imagina a seguinte situação: eu faço um concurso envolvendo milhões de pessoas em todo o Brasil, que para a sua execução gasta milhões de reais, e ter a clareza de seu resultado questionado. Como assim? Como é que eu corrijo uma prova de uma cor, tendo o sistema entendido que é outra? Isso é um problema gravíssimo!”, criticou ele. 

O professor Isaac afirma que é difícil pensar em perfeição ao organizar uma prova do tamanho do Enem, mas que se faz necessário buscar minimizar as falhas e responder melhor a problemas e tentativas de fraude.

“Já houve uma edição do Enem em que a prova foi vazada. Quando a gente tem uma prova de redação, uma fotografia que sai antes, significa que por trás existe um crime de determinada pessoa e fica-se questionando se a prova vai ou não ser aplicada, se a pessoa acertou ou não aquele tema. Mas, dessa vez, dois problemas me pareceram completo despreparo, falta de qualidade de um planejamento mais sério, falta de conhecimento e domínio do que seria a aplicação de uma prova da magnitude do Enem”, disse o professor. 

Ainda de acordo com Isaac, o descrédito dos estudantes em relação à segurança do Enem aumenta com o fato de que os erros cometidos na edição de 2019 não têm origem em fatores externos, mas no próprio esquema de logística do exame. “O erro que aconteceu foi da gráfica, o sistema de dentro da coisa errou, então isso significa dizer que existe um problema que não foi percebido a tempo. É um problema de dentro da própria ideia de estratégia logística de correção da prova, então é culpa do governo. O ministro, aparentemente, está despreparado para lidar com a pauta para a qual ele foi contratado, convocado e posto na condição de ministro da Educação”, disse o professor.

Entre os erros cometidos pelo governo em busca de uma solução para o problema, Isaac cita a demora para agir. “O governo quando não responde a todos os e-mails direcionados na tentativa de revisar a nota que foi tirada, então isso já vai descredibilizar e ao mesmo tempo aterrorizar [o estudante]. O que é sonho vira pesadelo”, declarou Isaac. 

Para devolver clareza e credibilidade ao Enem, e também ao Sisu, o professor Isaac Melo aponta a divulgação de quais questões são fáceis médias ou difíceis e suas respectivas pontuações conforme a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Além disso, o professor também defende um aumento da transparência da concorrência do Sisu durante o período de inscrição. 

“Supondo que um aluno está na posição 30 de um curso de medicina com 120 vagas, a gente tem que saber quem são essas 120 pessoas com nome completo, número de inscrição, nota e pesos. Este ano o sistema permitiu, por uma falha, que o aluno colocasse como primeira e segunda opção, a mesma faculdade e mesmo curso. Ele aparecia mais de uma vez, isso já deixava muito claro que havia um grave problema nesse processo de listão”, disse.

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma vez que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma autarquia federal vinculada ao MEC, em busca de uma posição sobre o debate levantado pela reportagem. No entanto, até o momento da publicação não obtivemos nenhum retorno.

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A Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) que na noite de ontem (26) manteve suspensa a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com a decisão da desembargadora Therezinha Cazerta, segue em vigor a liminar concedida pela Justiça Federal de São Paulo, que impede que os resultados sejam divulgados amanhã (28), como estava previsto.

Cazerta manteve a suspensão da divulgação sob alegação de que o governo ainda precisa dar um posicionamento “seguro e transparente” sobre a correção do Enem. Cerca de 1,5 milhões de estudantes de inscreveram no programa.

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Histórico

Na sexta-feira (25) a Justiça Federal de São Paulo havia determinado a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu até que o governo federal demonstre a correção das provas apontadas com problemas por estudantes de todo o país . O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil.

A decisão foi motivada por pedido da Defensoria Pública da União (DPU). Na petição, o órgão cobra que o Ministério da Educação comprove com documentos a realização da revisão dos testes prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, reivindica a explicação sobre os parâmetros utilizados nesse procedimento.

O erro, argumentou a DPU, teria impactado não apenas esses estudantes, mas o desempenho de todos os participantes, uma vez que notas de corte e a classificação são atribuídas a partir das notas de todos os alunos que realizaram a prova. “Tendo em vista que as notas das provas que foram revisadas podem ter sofrido substancial alteração, é certo que há a potencialidade de gerar algum impacto, ainda que de décimos, nos resultados finais de todos os candidatos, o suficiente para significar o acesso à vaga”, explicou a petição.

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O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou, na noite deste domingo (26), o pedido da Advocacia Geral da União (AGU) para derrubar a decisão de suspender a divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Dessa forma, os resultados do Sisu não poderão ser divulgados nesta terça-feira (28), conforme previa o calendário divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).

Segundo a presidente do TRF-3, desembargadora Therezinha Cazerta, os entendimentos da Justiça Federal de São Paulo - responsábel pela liminar que vetou a divulgação dos resultados - "nada mais fizeram do que proteger o direito individual do Enem a obterem, da adminstração pública, um posicionamento seguro e transparente a respeito da prova que fizeram.

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Na última sexta-feira (24), a Justiça Federal de São Paulo determinou, por meio de liminar - que é uma medida provisória - que os resultados do Sisu 2020.1 não poderiam ser divulgados até que os erros do Enem 2019 sejam todos solucionados.

No sábado (25), a AGU recorreu da decisão sob a alegação de que a suspensão apresenta "graves à política pública do ensino superior". Apesar de nem o MEC nem o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não terem se pronunciando sobre o caso, o ministro Abraham Weintraub respondeu, por meio de seu Twitter, algumas dúvidas de alunos e pais sobre o Sisu e Enem, além de alegar que ninguém seria prejudicado

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A União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) está convocando estudantes em diversas cidades do país a protestar contra os erros nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As mudanças nas notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), classificadas como um erro pela entidade de representação estudantil, também são alvo dos protestos. 

Os atos estão marcados para às 11h e, até o momento, foram confirmados no Recife (Praça do Derby), São Paulo (MASP), Rio de Janeiro (Cinelândia), Belo Horizonte (Praça 7), Sorocaba (Praça da Catedral), Campinas (Largo do Rosário), Salvador (Campo Grande), Belém (Praça da República) e Teresina (em frente ao INSS). 

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Uma decisão da Justiça Federal de São Paulo determinou a suspensão da divulgação do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na próxima segunda-feira (27), além de exigir a comprovação de que os problemas com as inconsistências das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram solucionados. 

A liminar divulgada nesta sexta-feira (24) é da 8ª Vara Cível foi é uma decisão provisória que partiu de um processo movido pela Defensoria Pública da União (DPU). De acordo com informações do portal de notícias G1, a decisão faz as seguintes determinações: 

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1- "aos réus que comprovem documentalmente que a revisão ex officio das notas das provas nas quais foram identificadas falhas foram consideradas para a readequação das notas de todos os candidatos no ENEM, em razão da Teoria da Resposta ao Item, indicando-se quais eram os parâmetros antes e depois da revisão; e que todos os solicitantes de revisão tiveram seu pedido atendido, ainda que a nota não tenha sido alterada, e que foram adequadamente informados de tal decisão".

2- "SUSPENDER o processo de seleção do SISU, a partir do dia seguinte ao término do prazo de inscrição, previsto no cronograma original do MEC, até posterior decisão judicial".

Ainda de acordo com o G1, a Defensoria Pública da União (DPU) afirmou, por meio de sua assessoria, que a liminar também institui um prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão. Em caso de desobediência da decisão, será instituída uma multa de R$ 10 mil por dia. 

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Diante das queixas de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, no último sábado (18) o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiram erros na correção das provas. De acordo com o ministro, a inconsistência foi causada por um erro na transmissão de informações por parte da gráfica Valid, contratada em 2019. 

Assim, os estudantes que fizeram as provas com o caderno de questões de uma determinada cor tiveram o gabarito corrigido como se tivessem respondido a um caderno de provas de uma cor diferente. Como a sequência das questões muda de acordo com a cor do caderno de provas, a nota dos participantes caiu consideravelmente. 

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De acordo com Abraham Weintraub, o problema será corrigido ainda nesta segunda-feira (20), mas até o momento os estudantes seguem com diversas dúvidas (e desconfianças) a respeito do assunto. Confira, a seguir, o que já se sabe a respeito do caso e quais pontos ainda precisam ser melhor esclarecidos: 

Como foi feita a correção das provas? 

Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, uma falha na transmissão das informações da gráfica fez com que parte dos candidatos (ainda não se sabe ao certo quantos) tivessem as provas corrigidas como se ela pertencesse a outra cor de caderno de questões. 

“Nós encontramos inconsistências na contabilização e correção da segunda prova do Enem do ano passado. Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado quando foram fechados os envelopes", disse ele. 

Quantos alunos foram prejudicados? 

Ainda não se sabe ao certo quantos estudantes foram afetados. De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, e com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o problema ocorreu com as provas do segundo dia de aplicação e prejudicou um número “muito pequeno” de participantes. 

No domingo (19), o Inep divulgou uma nota afirmando que também está analisando a correção do primeiro dia de aplicação de provas para tranquilizar os estudantes. A princípio, Weintraub falou que o erro havia atingido "alguma coisa como 0,1%" dos candidatos, o que equivale a cerca de 3,9 mil estudantes. 

Depois, Alexandre Lopes, presidente do Inep, falou que o erro poderia ter atingido “até” 1% dos participantes, ou seja, 39 mil pessoas. Voltando atrás, Lopes afirmou que depois que o número “não chega a 9 mil". Nesta segunda-feira (20) durante uma entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro falou em “cerca de 6 mil” alunos afetados. Ao todo, 3,9 milhões de pessoas fizeram o Enem 2019. 

Quais providências estão sendo tomadas? 

Foi montada uma força-tarefa para revisão e correção das notas com erro. No último sábado (17), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que a base de dados está sendo rodada para encontrar possíveis inconsistências. 

Também foi criado um e-mail para receber mensagens com nomes e CPF’s dos estudantes que acreditam ter sido lesados na correção até às 10h desta segunda-feira (20). Às 19h, será realizada uma coletiva de imprensa na qual o presidente do Inep, Alexandre Lopes, dará detalhes sobre os resultados do trabalho da operação.  

E as datas do Sisu? 

Até o momento, o posicionamento do MEC e do Inep é de que com a resolução do problema nesta segunda-feira (20), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que tem previsão de abertura das inscrições para esta terça-feira (21), não sofrerá prejuízos. Sendo assim, o cronograma está mantido sem alterações

 O Enem já enfrentou problemas antes? 

Em 2019, além do erro nas correções, o Enem também sofreu com o vazamento da página que mostrava a proposta de redação durante a realização da prova. Um aplicador foi acusado e, segundo o ministro da Educação, o fato não interferiu na lisura do exame. Além disso, no segundo dia de provas, todo o caderno de Ciências da Natureza vazou em grupos e redes sociais.

Dez anos antes, em 2009, as provas do Enem foram roubadas e o exame teve que ser remarcado. Nos anos de 2010 e 2011, erros de impressão fizeram com que algumas provas tivessem questões repetidas. Já em 2012, a divulgação dos espelhos das redações revelaram estudantes que preencheram espaço nos textos com receitas e hinos de times de futebol, fato que levou a estabelecer “fuga ao tema” como critério para zerar a nota. 

Em 2014, o tema da redação vazou cerca de uma hora antes do início da aplicação e no ano seguinte houve boatos de vazamento, mas sem confirmação. Em 2016, duas pessoas foram presas com materiais de apoio para fazer redações sobre o tema daquele ano e em 2017 duas pessoas saíram do local de aplicação com as provas antes do horário permitido. 

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 Ministro assumiu erros na correção de algumas provas. (Divulgação)

Estudantes de Viçosa, no interior de Minas Gerais, repararam grande incoerência entre acertos e pontuação obtida Após o anúncio do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de cinquenta alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Coluni, localizado no interior de Minas Gerais, denunciaram a possibilidade de erros nas correções de suas provas. A desconfiança dos estudantes surgiu devido a incoerência entre o alto número de acertos no gabarito de alguns em detrimento de notas consideradas baixas, contabilizando entre 300 e 400 pontos.

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Ao jornal O Tempo, o estudante Vítor Brumano, um dos que questionam o resultado das provas, contou que tomou um susto ao se deparar com a pontuação obtida. “Minha nota foi de 378 em matemática e 422 em ciências da natureza! Eu já fiz Enem anteriormente, e minhas notas eram entre 700 e 800 [...] Eu tinha acertado 35 de 45 questões em matemática. Não faz sentido”, colocou. Na próxima terça (21), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abrirá a inscrição de notas do Enem em concorrência por vagas em universidades de todo o país, complicando ainda mais a situação dos estudantes que se dizem prejudicados. Os alunos do Coluni cogitam a possibilidade de erro relacionado às provas aplicadas no Pavilhão de Aulas B (PVB) da UFV.

Em suas redes sociais o Ministro da Educação, Abrahim Weintraub, assume que houve inconsistência no gabarito de algumas provas. “Por isso, candidatos foram surpreendidos com os resultados de suas notas. O número é muito baixo. Até segunda-feira, dia 20, tudo será resolvido. Pedimos desculpas aos participantes do exame pelo transtorno”, escreveu.

Os sistemas de reconhecimento facial podem produzir resultados extremamente imprecisos, especialmente para não-brancos, de acordo com um estudo do governo dos Estados Unidos publicado nesta quinta-feira (19) que provavelmente suscita novas dúvidas sobre a implantação da tecnologia de inteligência artificial.

O estudo de dezenas de algoritmos de reconhecimento facial mostrou taxas de "falso positivo" para asiáticos e afro-americanos até 100 vezes mais altos do que para brancos.

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Pesquisadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), um centro de pesquisa do governo, também descobriram que dois algoritmos atribuíam o sexo errado às mulheres negras quase 35% das vezes.

O estudo foi realizado em meio à aplicação generalizada do reconhecimento facial em aeroportos, segurança nas fronteiras, bancos, lojas comerciais, escolas e tecnologia pessoal, assim como para desbloquear smartphones.

Alguns ativistas e pesquisadores afirmam que o potencial de erros é muito grande, que isso pode resultar na prisão de pessoas inocentes e que a tecnologia pode ser usada para criar bancos de dados que podem ser invadidos ou usados incorretamente.

O estudo do NIST encontrou tanto "falsos positivos", nos quais um indivíduo é identificado erroneamente, como "falsos negativos", nos quais os algoritmos não conseguem definir com precisão a identidade de uma pessoa a partir de uma base de dados.

"Um falso negativo poderia ser simplesmente um inconveniente. A pessoa não pode acessar seu telefone, por exemplo, mas o problema geralmente pode ser contornado com uma segunda tentativa", disse o pesquisador Patrick Grother.

"Mas um falso positivo justifica uma maior análise", destacou.

O estudo constatou que os sistemas de reconhecimento facial desenvolvidos nos Estados Unidos apresentam taxas de erro mais altas para asiáticos, negros e nativos americanos.

O grupo demográfico de indígenas americanos apresentou as maiores taxas de falsos positivos.

No entanto, alguns algoritmos desenvolvidos em países asiáticos produziram taxas de precisão semelhantes para a coincidência entre rostos asiáticos e caucasianos, que segundo os pesquisadores sugere que essas disparidades podem ser corrigidas.

Jay Stanley, da União das Liberdades Civis dos Estados Unidos, disse que o novo estudo mostra que a tecnologia não está pronta para ampla implantação.

"Inclusive os cientistas do governo agora estão confirmando que esta tecnologia de vigilância é defeituosa e parcial", destacou Stanley num comunicado.

"Uma coincidência falsa pode levar uma pessoa a perder seu voo, seja submetida a longos interrogatórios, colocada em listas de vigilância, seja detida por motivos errados ou algo pior".

O programa de entrevistas do jornalista Pedro Bial, reestreou na última nessa terça-feira (9) com a participação do ministro da Justiça Sergio Moro. Entretanto, a entrevista repercutiu por um motivo não esperado.

Durante a conversa com Bial, Moro reforçou a suspeita de que não tem muita intimidade com a língua portuguesa. Anteriormente, já tinha viralizado seu depoimento falando em “conje”, quando se referia a “cônjuge” ou “sobre”, quando queria falar “sob”.

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No programa global, ele usou a palavra “rugas” no lugar de “rusgas”. Ao falar dos atritos com Rodrigo Maia, disse: “no fundo, essas ‘rugas’ pontuais, em política, podem acontecer”.

Além disso, Moro falou por três vezes a palavra “haviam”, invés de “existiam”. O jornalista Reinaldo Azevedo aproveitou o gancho para tecer comentários sobre o uso da língua portuguesa pelo ministro.

“Moro disparou pelos menos três vezes ‘haviam’ no sentido de ‘existiam’, verbo que as pessoas que fizeram um ensino médio eficiente sabem ser impessoal. ‘Haver’, nesse caso, não tem sujeito. O seu complemento é um objeto direto. Por isso não dizemos ‘Hão pessoas’, mas ‘há pessoas’; logo, jamais ‘haviam pessoas’, mas ‘havia’. Espero ter sido claro. O ministro não tem o direito de repetir a bobagem”, afirmou Reinaldo.

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