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Cientistas disseram nesta terça-feira (21) ter confirmado a existência de gelo na superfície da Lua pela primeira vez, uma descoberta que poderia um dia ajudar os humanos a sobreviverem no satélite natural da Terra.

Sinais de gelo na Lua têm sido relatados por cientistas há anos, mas observações anteriores podiam ser explicadas por outros fenômenos, como o solo lunar excepcionalmente refletivo, disseram os autores do estudo.

"Esta é a primeira vez que cientistas têm evidências definitivas da presença de gelo na superfície", disse à AFP o principal autor do estudo, Shuai Li, do Instituto de Geofísica e Planetologia do Havaí.

O gelo está principalmente nas sombras das crateras nos polos lunares e foi detectado usando instrumentos que foram levados na nave espacial Chandrayaan-1, lançada em 2008 pela Organização de Pesquisa Espacial Indiana.

Usando dados do instrumento Moon Mineralogy Mapper (M3) da Nasa, os pesquisadores identificaram três assinaturas químicas "que definitivamente provam que há gelo de água na superfície da Lua", disse um comunicado da Nasa.

As regiões polares onde o gelo se encontra são "super frias", disse Li, observando que as temperaturas mais quentes nunca ultrapassam -157 graus Celsius.

Não está claro exatamente quanto gelo existe na superfície, já que os instrumentos só conseguiram detectar gelo dentro de alguns milímetros da superfície da Lua, disse o pesquisador.

Mas a Nasa disse que, se houver gelo suficiente, "a água possivelmente será acessível como um recurso para futuras expedições para explorar e até permanecer na Lua".

A agência espacial americana aspira a levar humanos à Lua nos próximos anos pela primeira vez desde as célebres missões Apollo dos anos 1960 e 1970.

Li disse que a melhor maneira de descobrir mais sobre o gelo da Lua e como acessá-lo como um recurso seria enviando um robô para explorar os polos lunares.

O estudo completo foi publicado na edição de segunda-feira da revista científica Proceedings of National Academy of Sciences.

Namorar exige muitas coisas que vão além dos sentimentos, entre elas atenção e tempo para o outro. Os estudos, especialmente para vestibulares, seleções e concursos públicos, também exigem muita dedicação por parte dos estudantes que buscam uma vaga. 

Nesse contexto, é comum que o dia pareça curto com 24 horas para todos os afazeres e os estudantes que têm um par amoroso sintam dificuldades de conciliar todos os afazeres com os momentos de relaxamento, lazer, alegria e carinho proporcionados pelo namoro. A situação pode trazer muito sofrimento para ambas as partes, sendo necessário haver companheirismo para buscar uma forma de solucionar o problema.

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A estudante de medicina Renata Valença tem 20 anos e namora Junior Benevides, que é funcionário público, há sete anos. O casal se conheceu em 2011, através de uma amiga em comum, via internet, quando Renata cursava a oitava série do ensino fundamental em um colégio no Recife e Junior estudava para concursos públicos morando em Belo Jardim, município do Agreste pernambucano, cidade natal de Renata e sua família. O namoro começou algum tempo depois de eles se encontrarem pessoalmente pela primeira vez, o que ocorreu no ano de 2012. 

A necessidade de enfrentar uma viagem para ver o namorado e a dedicação que precisava ter aos estudos para obter a tão sonhada aprovação em medicina impôs algumas dificuldades e exigiu adaptações de rotina. Segundo Renata, a organização precisava ser rigorosa e a preocupação com os estudos era constante mesmo nos finais de semana em que o casal ia se ver. 

“Eu ia dois finais de semana ao mês para Belo Jardim, era a oportunidade que tínhamos, e ainda assim levava livros para estudar, tinha um horário e dia certo para vê-lo. Mas mesmo assim, com todo estudo, chegou o vestibular do SSA 1 - UPE e a nota não foi tão boa assim e principalmente para medicina, então tive que focar ainda mais nos estudos”, contou Renata. 

Compreensivo, Junior conta que aceitou os sacrifícios que foram necessários para que a namorada pudesse concretizar o seu sonho profissional. “Era bastante difícil por ser começo de namoro eu queria estar sempre com ela. Mas eu sabia que ela estava em busca da realização de um sonho. Eu também aproveitava para estudar para os concursos que almejava na época e, após a aprovação, passamos a nos ver mais frequentemente”, contou ele. 

A compreensão do namorado, junto ao apoio da família, dos professores e de psicólogos no cursinho preparatório deram a força que Renata precisava para lidar com a rotina de estudante. 

“O psicológico é o pior inimigo em qualquer etapa quando se quer muito prestar um vestibular. tive muito que controlar para que meu psicológico não me ‘auto-sabotasse’ e para isso eu precisava também de momentos para mim, com minha família e com meu namorado. Contei muito com a ajuda de Junior, no sentido de abdicar férias junto comigo, abdicar viagens, abdicar de datas comemorativas juntos e para lidar com a minha ausência. A compressão dele foi essencial para que eu conseguisse abdicar de tanta coisa”, explicou ela. 

Paralelamente, Junior se inspirava na garra da amada e aproveitava para estudar também em busca de seus objetivos profissionais nos momento em que não podia estar junto à namorada. “Eu aproveitava para estudar bastante, até com inspiração nela e, era meio que um jeito de driblar a saudade, já que mantinha a mente sempre ocupada. Passei em alguns concursos ‘intermediários’ e também no que eu mais queria ser aprovado”, contou ele. 

Hoje, o curso de medicina e a distância continuam impondo certos sacrifícios, como passar o Dia dos Namorados, que caiu nesta terça-feira (12), afastados por não ser possível se encontrar após o dia de aulas. Apesar disso, ambos afirmaram que hoje o casal consegue conversar e se ver mais do que na época do vestibular.

Para Renata, o ‘segredo’ para conciliar os estudos e relações amorosas, quer seja no vestibular, na faculdade ou em concursos “se resume em algumas palavras: compromisso, responsabilidade, compreensão, e amor. Isso porque com essas atitudes tem como sim conciliar essa fase tão estressante e difícil com um relacionamento, e para isso são necessárias essas atitudes dos dois lados”, diz ela.

O psicólogo e orientador educacional do Colégio Boa Viagem, Flávio Leão, explica que quando o casal descobre o envolvimento afetivo ele luta afinco por essa nova conquista na sua vida num momento em que é importante haver confiança e equilíbrio entre as partes. 

De acordo com ele, o namoro tanto pode atrapalhar como ser um apoio importante através do qual um pode ajudar o outro, sendo importante estabelecer uma boa conversa para que tudo seja alinhado de modo a não prejudicar os estudos. “Parece simples, mas não é. Vejo a imaturidade um fator interferidor nessa relação, mas quando há respeito, confiança, colaboração, harmonia entre o casal fica mais fácil conciliar”, diz ele. 

No entanto, quando essa relação de respeito e companheirismo não se desenvolve como deveria, começam os problemas. Diante do cenário em que o estudante não conta com a compreensão do parceiro, Flávio diz que muitas vezes se faz necessária a orientação de um adulto. 

“Muitas vezes é necessário o olhar de um adulto para estar orientando e aconselhando, sem impor regras nem proibições. O apoio na maioria das vezes acontece quando o estudante percebe que não está conseguindo manter um equilíbrio nessa relação, que as interferências chegaram a um limite que não está bem emocionalmente nem dando conta dos estudos, interferindo no rendimento. Acredito que tudo pode ser resolvido quando se consegue estabelecer uma boa relação, quer seja conosco, ou com o outro e muitas vezes precisamos de ajuda através de um profissional que esteja capacitado a somar conosco”, explicou ele. 

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Com as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) batendo a porta dos estudantes, a rotina exaustiva de estudos em busca de bons resultados pode acarretar cansaço e desinteresse. Para driblar essa realidade, cores, figuras e muita criatividade têm contribuído para atrair os olhares de quem precisa se dedicar aos conteúdos.

Os resumos são uma metodologia eficaz para fixação e revisão de conteúdos. Para os profissionais da educação, os alunos devem investir na produção desse conteúdo para melhorar a capacidade de síntese e compreensão.

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Na era digital, essa técnica viralizou e assumiu uma nova configuração com a utilização de muitas cores, canetas especiais e uma clareza estética que têm conquistado milhares de likes. No Instagram, hashtag ‘#studygram’ é um meio de compartilhamento dessas produções. Entre os produtores de conteúdo, professores, alunos e até artistas, que utilizam do método para conquistar novos seguidores.

Auxiliados pela técnica de estudos chamada 'memória visual', os estudantes  encontram uma nova forma de memorizar os conteúdos com a realização dos resumos à mão. “Isso ajuda demais. Comecei a olhar os conteúdos produzidos por perfis no Instagram e reproduzi em casa mesmo. Além de ser visualmente bonito, o resumo proporciona a mim um meio mais fácil para absorver e revisar os conteúdos", explica Victor Santana, 18, estudante do ensino médio.

A vestibulanda de medicina Débora Freire, 34 anos, se atenta na hora de produzir os resumos. “Para quem tem memória visual é muito importante utilizar um conjunto de cores para cada assunto específico, identificando os pontos mais importantes. Normalmente faço assim meus resumos, que me ajudam na hora identificar a relevância do conteúdo”, explica.

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O primeiro encontro de pesquisadores e estudantes das Narrativas Amazônicas “Narramazônia” começou na terça-feira (29), no Sesc Boulevard. O evento intitulado “Círculo de Saberes” é um projeto de divulgação das pesquisas e descobertas do grupo de estudo que nasceu da parceria entre professores da Universidade da Amazônia (Unama) e da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Pela manhã, professores doutores das duas instituições iniciaram o debate com as considerações da representante da coordenação do Narramazônia, Alda Costa. “Estamos aqui com a finalidade de discutir e refletir sobre a construção narrativa na Amazônia”, disse a professora.

Foram convidados para compor a mesa representantes da Unama e UFPA: Maria Betânia Fidalgo; vice-reitoria da Unama; professor Leandro Lage, coordenador do PPGCLC/UNAMA; Elaide Martins, do PPGCOM/UFPA; e Fátima Pessoa, da coordenação do ILC (UFPA).

Ainda durante a manhã, o professor Paulo Nunes homenageou a professora Maria do Socorro Simões, estudiosa das narrativas míticas amazônicas. Ela também recebeu, das mãos da professora Vânia Torres, o troféu estilizado com a imagem de um muiraquitã (conhecido como amuleto da sorte amazônico). O prêmio foi um símbolo das suas contribuições ao estudo das narrativas na região.

“Amazônia Rios de Saberes” foi a primeira palestra da manhã, realizada pela professora Rosa Acevedo Marin, seguida pela roda de conversa “Academia do Peixe Frito: Literatura e Negritude na Amazônia”. O bate-papo contou com a participação da filha do poeta Bruno de Menezes, Marília Menezes, que contou, em poesia, as experiências do pai na feira do Ver-o-Peso com seus amigos intelectuais. Bruno foi um dos principais poetas paraenses e integrante da academia que hoje é tema de estudo de um dos principais grupos de pesquisa sobre o Modernismo Paraense. O evento continuou na quarta-feira (30), pela manhã.

Por Alcione Nascimento, especialmente para o LeiaJá Pará.

A Escola de Jornalismo da Universidade da Cidade de Nova York (CUNY na sigla em inglês) está com inscrições abertas até o dia 30 de junho para a bolsa de estudos McGraw Fellowship, que oferece 15 mil dólares para jornalistas interessados em desenvolver matérias aprofundadas com foco em negócios e economia global, com o suporte de diversas plataformas de mídia. 

O programa terá três meses de duração, período durante o qual os bolsistas apoio editorial e acompanhamento do desenvolvimento das reportagens através de parcerias entre a universidade e veículos de comunicação que possam publicar o material produzido. 

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Para participar, os interessados devem ter experiência de pelo menos cinco anos atuando como freelancers ou editores e submeter um formulário disponibilizado no site do programa de bolsas. Também é preciso enviar uma proposta de reportagem com no máximo três páginas, exemplos de trabalhos publicados, currículo e uma carta de recomendação. 

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Após o nascimento dos filhos gêmeos, George e Amal Clooney viram sua família se expandir ainda mais ao "adotarem" o refugiado Hazim Avdal, de 23 anos.

Comovidos com a dramática história de Avdal, a família Clooney trouxe o jovem, que foi forçado a fugir do Iraque após o Estado Islâmico (EI) ter atacado e destruído a vila em que morava, para viver em sua residência em Kentucky, nos Estados Unidos.

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Além disso, Avdal tem seus estudos financiados pelo famoso casal, e leva uma "vida de estudante normal" na Universidade de Chicago.

"Lembro-me de ser muito tocada por sua coragem, seu espírito e seu desejo de justiça, não de vingança, apesar de tudo o que ele perdeu", disse Amal, em uma entrevista pelo Skype com o apresentador David Letterman.

"Ele nos contou sobre o sonho de estudar nos Estados Unidos e acho que ambos pensamos que poderíamos fazer algo por ele", acrescentou.

Em setembro, o casal doou US$ 20 milhões para a Foundation for Justice, uma ONG que visa ajudar a refugiados a terem direito à educação.

Avdi fazia parte da minoria religiosa Yazidi, que se baseia no Islã, cristianismo e no judaísmo, sendo uma cultura perseguida por Saddam Hussein, Al-Qaeda e o Estado Islâmico.

Da Ansa

O Carnaval para muitos é sinônimo de festa ou descanso. No entanto para quem almeja a aprovação em concurso público, a data é de muita dedicação aos estudos. Durante os festejos de Momo, os concurseiros não vão desgrudar dos livros e vão abdicar da folia para alcançar o cargo almejado.

É nesse ritmo que Genilson Melo, de 25 anos, pretende aproveitar o período momesco para ingressar na carreira militar. Concurseiro desde 2015, ele aposta na manutenção da rotina de estudos para bons resultados. "Durante o Carnaval, vou estudar todos os dias. Nessa época, muitos concurseiros saem do foco. Enquanto as pessoas estão se divertindo, meu divertimento é dominar melhor as matérias que ainda estou com dificuldades", explica.

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Genilson conta que precisou abdicar de muitas coisas que gostava para focar nas leituras e resoluções de exercícios. “Precisei abdicar de muitas coisas, das mais simples até o convívio com parentes e amigos. Para mim, o esforço e a abdicação são necessários, pois tudo é necessário para a realização de um sonho, que está cada vez mais perto”, conta.

Essa também é a realidade de Henrique Falcão, 28 anos, que almeja a aprovação na procuradoria do Estado. Desde a graduação em Direito, Henrique pensava em seguir a carreira pública. “Depois que passei na OAB e tive um tempo de experiência na advocacia privada, vi que não era para mim. Escolhi a carreira pública por conta do sonho e da estabilidade”. 

Com um horário de estudo que varia entre seis e oito horas, o advogado pretende manter o ritmo de domingo a domingo durante a festa. “Acho que o esforço valerá todo quando eu for aprovado, já que se trata de realização pessoal, profissional e garantia para o resto da vida”, relata.

O foco nos estudos em períodos de festa é sempre ressaltado durante as aulas do professor Thiago Xavier. O docente costuma dar dicas para os estudantes não caírem em tentação durante o carnaval. “São cinco dias de estudo e o candidato precisa ter isso em mente. Aproveitar a data para resolução de questões é importante. Uma coisa que falo sempre em minhas aulas, é que o aluno divida esses dias por temas, por conteúdos mais relevantes”, aponta. 

O professor salienta que muitos certames estão próximo da realização das provas e os candidatos não podem desperdiçar esses cinco dias. “Para quem é concurseiro, o carnaval é em casa estudando”, ressalta.

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Hoje é o dia mais triste do ano. Isso é o que apontam pesquisas realizadas pela Universidade de Cardiff, no País da Gales.

Pelos estudos, a terceira segunda-feira de janeiro é o dia do ano em que as pessoas se sentem mais tristes. Isso porque, com as dívidas, o fim das férias e das festas, além da falta de planejamento para os objetivos do ano, a maioria das pessoas sente uma queda na motivação.

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A data tem sido chamada há mais de uma década de "Blue Monday" e é levada à sério no Reino Unido, onde é constatado um maior número de faltas no trabalho neste dia.

Confira 10 dicas para enfrentar o dia mais triste do ano:

1) Não reclame: Falar ou pensar coisas negativas acabam prejudicando seu rendimento e sua motivação.

2) Dedique um tempo a você mesmo: Tire 30 minutos para fazer algo que goste, mesmo que seja banal.

3) Evite fazer refeições com pressa: Almoce ou tome café confortavelmente, sentado e com calma.

4) Analise seus planos e objetivos: Pergunte-se: "Qual contribuição quero dar com meu trabalho?", "O que pretendo alcançar?", "Como posso agir melhor com o que tenho?"

5) Faça reflexões: Pense em si mesmo e em tudo o que tem ao seu redor de maneira positiva

6) Encontre bons motivos para aproveitar a segunda-feira: Apesar de muitas pessoas odiarem este dia da semana, é possível encontrar vantagens dentro da rotina.

7) Comece a dizer não: Se algo não lhe agrada, não hesite em dizer não.

8) Renuncie a situações rotineiras que atrasam sua vida: Comece a mudar sua rotina com foco na produtividade, assim você escapará das mesmas situações de desânimo.

9) Quer ser líder? Avalie a possibilidade de conversar com um coaching para descobrir como atuar melhor com sua equipe.

10) Pense nos fins de semana como férias: Separe os dias de descanso para ficar com os amigos, família e filhos, além de passear e viajar como se estivesse em férias.

Da Ansa

Se a rotina de um esportista profissional, independente de qual a sua modalidade, já é difícil e exige muito esforço, a de um atleta universitário não é diferente. Conciliar os treinos com as horas de estudos e, em muitos momentos, com outros trabalhos não é tarefa simples. Na maioria dos casos, não basta ter apenas um bom desempenho dentro do esporte, ir bem dentro da sala de aula é primordial. A perspectiva de uma nova carreira, porém, dá forças para quem almeja uma graduação. 

Vanildo Neto, treinador de Futsal da UNINASSAU, conta como é lidar com esses atletas que além de atuar no meio esportivo, também precisam ter compromisso com os estudos. “O projeto da gente vem desde a escola. Temos uma parceria com o Colégio BJ, então um menino ganha uma bolsa de estudos com 13 anos de idade e fica comigo até hoje. Ele tem bolsa aqui na Universidade, é atleta da Universidade e a gente tenta aperfeiçoar isso”, exemplifica.

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“Às vezes é difícil. Ele tem pouco tempo, às vezes ele joga em outro clube, ele estuda e tem o dia a dia dele. Mas dentro disso a gente tenta ter um pouco de paciência e procura ajudá-lo, dando um suporte para ele otimizar o seu tempo”, completa. 

De acordo com Hermógenes Brasil, coordenador geral de esportes da UNINASSAU, qualquer um aluno da Instituição tem direito a fazer parte da equipe de esportes da Universidade, desde que seja aprovado pelos treinadores. “Temos bolsa de 10 a 100%, o aluno tem que passar por uma avaliação junto à equipe e o treinador para saber se tem potencial para representar a universidade”, afirma.

Para Hermógenes, o estudo vem sempre em primeiro lugar. “Sabemos que a educação está sempre junto com o esporte, a vida de atleta é curta e ele tem que estar preparado para o futuro após abandonar a carreira de atleta”, diz.

Disputando algumas competições durante o ano, o treinador garante que os atletas estão indo muito bem dentro e fora de quadra. “Dentro da faculdade a gente participa do Estadual, que é o JUPs (Jogos Universitários de Pernambuco), e se a gente vence aqui, nos da direito de disputar o JUBs (Jogos Universitários Brasileiros) e a LDU (Liga do Desporto Universitário). Cada turno da direito a um campeonato. No primeiro turno é o JUBs e no segundo é a LDU. É como se fosse dois nacionais. A gente disputa os dois. Normalmente a gente viaja e representa o Estado”. 

“Nos últimos quatro ou cinco anos a gente ganhou oito nacionais. Então é muito bem representado, e eles vão muito bem pela faculdade. E além da questão acadêmica, o desempenho deles como atleta é muito bom”, completa Vanildo Neto.

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Entre seus atletas, Neto destaca o jogador Renan Pontes, de 32 anos, que já foi atleta profissional e devido à rotina puxada não conseguiu conciliar com os estudos. Hoje, Renan conseguiu uma bolsa de estudos na UNINASSAU e voltou a estudar, sem deixar de praticar o esporte. “Ele é um atleta de alto rendimento desde os 18 anos de idade. Ele já disputou várias ligas nacionais por diversos times do sul. Ele é bicampeão da Liga, e inclusive junto de Falcão que foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. É um cara com uma rodagem muito grande e a gente esta oportunizando a ele uma bolsa de estudos. E para a gente está sendo de muita valia, tanto a postura dele como pessoa e também a parte desportiva dele. E acredito que para ele também está sendo importante”, conta.

A voz da experiência

Mesmo sendo um dos mais velhos da equipe, Renan agarrou a chance que lhe foi dada e pede para que outras pessoas façam o mesmo quando tiverem a mesma possibilidade. “Para quem está começando agora eu digo para que aproveite essa oportunidade. Hoje em dia poucos têm essa oportunidade do estudo. É uma coisa muito concorrida. As universidades públicas e as particulares, através do esporte, estão dando esse auxilio e essa abertura, para que esses jovens sejam integrados tanto no mercado de trabalho quanto no esporte em geral”, diz. 

“Eu aconselho que eles estudem, busquem uma formação. Se conseguir conciliar, é melhor. Se não conseguir, depois, faz como estou fazendo, estou voltando a estudar depois e um pouco mais velho”, conta Renan. 

Quando era atleta profissional, devido a quantidades de clube que atuou vez ou outra Renan precisava trocar de cidade e, com isso, terminou não conseguindo concluir uma graduação. “Nunca consegui ficar muito tempo em uma cidade ou lá não tinha o curso que eu queria. Eu consegui fazer dois anos de Educação Física, e quando eu mudei para a outra cidade, ela não tinha e eu acabei trancando. Hoje não vivendo mais do futsal, com uma rotina mais tranquila, eu estou conseguindo conciliar”. 

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Conselho 'olímpico'

Yane Marques, medalhista olímpica no Pentatlo Moderno nas Olimpíadas de Londres (2012), foi uma atleta que se conscientizou cedo de que uma carreira acadêmica seria necessária em sua vida. Hoje secretaria executiva de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife e formada em Educação Física, ela faz questão de aconselhar seus companheiros de esportes a seguirem na vida acadêmica.

Ela não nega que o caminho de conciliar as duas atividades é árduo, mas afirma que resultado é gratificante. "Há vários retornos a partir do momento em que se tem apoio. Precisa passar por várias dificuldades, mas o melhor presente é um futuro. Atleta tem carreira curta, uns menos outros mais, mas hoje sou feliz por ter terminado meu curso. Os atletas que não conseguem isso encerram a carreira sem preparo para o mercado de trabalho", lamenta.

Como gestora pública, ela afirma que um dos seus objetivos no cargo da Prefeitura é estimular que desportistas tenham essa visão de futuro. "A Secretaria vincula o esporte à educação em todos os patamares. O esporte aliado à escola é otimizado. Estimulamos isso com várias ações, como as bolsas de estudos ofertadas pela UNINASSAU para os vencedores do Recife Bom de Bola. É uma opção de vida segura", conta.

Um bebê, que nasceu morto após sua mãe sentir muitas dores, desapareceu do hospital onde ele a mulher estavam. Wanderson Nunes, pai da criança, acredita que o corpo do filho, que seria chamado de Kevin, pode ter sido vendido para estudos médicos - sem consentimento da família.

O caso aconteceu no Hospital Pasteur, na região do Méier, Zona Norte do Rio. A mulher deu entrada na unidade de saúde no último sábado (4), permanecendo no local até esta segunda-feira (6), dia em que soube da morte do bebê.

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Em entrevista ao Extra, Wanderson Nunes explicou que chegou por volta de 9h e após pedir para ver o filho percebeu uma movimentação estranha no hospital. Os funcionários andavam de um lado para o outro, não passavam informação. Ele ficou mais de uma hora esperando até a direção do hospital informar que não sabia onde estava o corpo de Kevin. O pai ainda disse que os dirigentes da unidade de saúde comunicaram que o corpo poderia ter sido jogado fora ou levado por engano por outra funerária.

Segundo apurado pela reportagem, a mãe da criança começou a sentir dores no sábado, sendo levada primeiro para o Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, Zona Norte carioca. Não havia profissional que pudesse atender, por isso Wanderson levou a esposa para o Pasteur, onde aconteceu o fato. "Ela tomou um remédio para ajudar a expelir a criança e teve o bebê de parto normal. Ele estava grandinho já, bonitinho, perfeitinho. Minha mulher segurou ele por 15 minutos e chorou muito. Eu não quis segurar. Foi horrível", contou Wanderson ao Extra.

Depois de levarem o bebê, o jovem informou que a esposa pediu para ver pela última vez o seu filho, e teve o pedido negado, sendo convencida pela médica de que seria o melhor. Por conta disso, Wanderson acredita que venderam o seu filho. "Acho que o corpo do meu filho foi vendido para estudo. Já ouvi histórias de coisas assim. Dizem que isso dá muito dinheiro. Acho que podem ter feito isso com o meu filho. Também comecei a achar que possa ter acontecido algum erro médico. Saí do hospital e meu filho estava bem. Quando voltei, o coração dele não batia mais e ninguém sabe explicar nada", relatou.

O pai do menino registrou uma queixa nesta terça-feira (8) na delegacia de polícia. Segundo ele, o hospital entregou uma nota de lamento sem a assinatura de ninguém. Em nota, o Hospital Pasteur lamentou o ocorrido e afirmou ter instaurado uma sindicância interna para apurar os fatos.

Ao longo do ano, imperou o sacrifício de quem sonha em chegar ao ensino superior. Foi preciso abrir mão de festas, diversões de um modo geral, pela necessidade de manter o foco nos estudos. Depois de uma dura caminhada de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), milhões de brasileiros colocarão em prova tudo que aprenderam; nos dias 5 e 12 de novembro, será realizada a edição 2017 do Enem, considerado a principal avaliação educacional do país.

Para o professor de linguagens Diogo Xavier, faltando um mês para o Enem, não é interessante dedicar tempo ao aprendizado de novos conteúdos. “A essa altura, o esforço mental de aprender novos conteúdos, somado à pressão e ao cansaço acumulado ao longo do ano, não geraria bons frutos. É hora de fazer um levantamento dos assuntos mais recorrentes e revisá-los”, orienta o docente.

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“Em linguagens, por exemplo, variação linguística e norma culta e popular são tópicos recorrentes. No mínimo duas a três questões na prova abordam o tema. Funções da linguagem também estão sempre presentes. No mais, habilidades relativas à compreensão textual são as de maior quantidade, passando pela comparação, pela intertextualidade, pela identificação de tese, de ideias secundárias e argumentos, por exemplo”, complementa Xavier. 

No que diz respeito à redação, a linha de preparação nesta reta final tende a ser diferente. O professor orienta os estudantes a continuar praticando produção textual, além fortalecer a leitura de noticiários e principalmente ficar por dentro dos assuntos do momento. “Para a redação, é preciso continuar praticando, uma ou duas por semana, focando na elaboração da tese, no planejamento do desenvolvimento e na articulação de argumentos. É sempre bom estar por dentro das atualidades e dos temas mais discutidos, porém sem perder de vista que o aluno deve estar preparado para fazer o texto dissertativo-argumentativo, independentemente do tema. Ter trabalhado o tema anteriormente é um bônus”, finaliza o professor. 

De acordo com o professor de história Everaldo Chaves, uma boa estratégia é a participação em aulões. O educador também orienta os feras a procurarem os professores de cada área do conhecimento, para entender quais os assuntos recorrentes no Enem. “Os aulões têm duas características bem positivas. A primeira: motiva o aluno fazendo com que saia do ambiente cotidiano de estudo e vivencie um espaço com uma dinâmica de aula diferente. Segundo: os assuntos trabalhados em aulão são escolhidos pela frequência em que aparecem em provas, ou seja, provavelmente o aluno se deparará com questões tratando daquele conteúdo em sua prova de Enem”, argumenta Chaves.

Reforçando a dica: revisão é o foco 

Em matemática, o professor Marconi Sousa também defende que a reta final não é o momento indicado para novos assuntos. “O aluno não pode querer colocar o conhecimento de uma vida em um mês. Conhecimento é atrelado ao tempo, e para o estudante construir uma base, é preciso de tempo. Agora o foco é fazer revisões, ter o horário dividido e não procurar as piores questões. Tem que fazer a revisão como um todo, para abrilhantar o aprendizado do ano”.

Marconi Sousa traça um plano para tratar dos aspectos emocionais. É comum que alguns candidatos percam um pouco da tranquilidade, justamente pela pressão em nome de um bom desempenho. “Sei que o aluno não tem medo do Enem, mas ele fica ansioso para pegar a prova e colocar em prática o que aprendeu durante o ano. O aluno que estuda muito fica com uma pulga atrás da orelha achando que está faltando alguma coisa. No entanto, é preciso focar na autoconfiança, em todo o histórico de estudo e renúncia, porque todo o esforço não pode ser jogado fora. É necessário fazer uma reflexão sobre tudo o que aconteceu. Não é um exame que vai decidir a vida, e sim decidirá uma etapa da vida”, aconselha o professor de matemática.

Segundo o professor de geografia Benedito Serafim, os candidatos devem focar nos conteúdos já aprendidos, porém, em determinadas situações o fera pode conhecer novos temas. “Se não for seu primeiro ano de Enem para um curso concorrido, como medicina, você pode até ver algum assunto novo, justamente porque já tem uma base de estudos dos anos anteriores”, orienta o educador. 

Docente da disciplina de química, o professor Berg Figueiredo valoriza a necessidade de o fera praticar a resolução de questões. Dessa forma, segundo o professor, o candidato reforça a prática de resolver exercícios, procedimento cobrado na prova do Enem. Ele ainda alerta que os estudantes precisam reservar um tempo para descanso. “Faltando um mês para o Enem, é recomendando reduzir um pouco a carga horária de estudos. O excesso de estudo pode fadigar o aluno e aumentar a pressão pelo bom desempenho”, opina.

No vídeo a seguir, o coordenador do Colégio Boa Viagem, Marcos Nascimento, e o professor de química Vieira Filho, batem um papo sobre a reta final do Enem. Os educadores reiteram algumas dicas importantes para os candidatos do Exame:

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No primeiro domingo, os estudantes passarão pela redação e responderão às questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além de Ciências Humanas e suas Tecnologias. A duração total será de cinco horas e 30 minutos. Já o segundo domingo de prova terá os quesitos de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, além de matemática, com duração de quatro horas e 30 minutos.   

O programa de intercâmbio do banco Santander, Santander Universidades, abriu nesta semana as inscrições para a segunda edição do Academicxs Game 2.0, uma competição virtual que testa os conhecimentos do participante com perguntas e respostas. A cada ponto conquistado, os alunos de qualquer curso e universidade do Brasil terão a oportunidade de concorrer a uma das 30 bolsas de estudo oferecidos pelo programa.

Os estudantes com maior pontuação ganharão um curso de empreendedorismo na Babson College, uma universidade que é reconhecida como a melhor escola de Empreendedorismo dos Estados Unidos, pela U.S. News & World Report, segundo o programa de intercâmbio. Além disso, todas as despesas dos selecionados serão pagas pelo banco. Para participar da competição, os interessados devem fazer o donwload do jogo, que está disponível para os dispositivos Android e iOS. 

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Como jogar

Para iniciar o jogo o participante deverá criar seu avatar e passar pelas trilhas liberadas em blocos de atividades sobre conhecimentos gerais, empreendedorismo, idioma, além de pílulas de conhecimento em empreendedorismo. Universitários de qualquer instituição de ensino e curso podem participar e concorrer às bolsas de estudo, mas a disputa pelo intercâmbio será restrita aos universitários clientes do Santander.

O regulamento completo, prazos e resultado podem ser consultado no próprio APP. As atividades do Academicxs serão liberadas semanalmente de maneira randômica em formato de mini-jogos, e os participantes acumulam mais pontos ao utilizar os produtos e serviços do Banco. Os jogadores que completarem todas as etapas com mais de 70% de aproveitamento recebem um certificado Universia, que enriquecerá o currículo do jogador.

Mais informações podem ser obtidas no site do Santander Universidades.

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A Obama Foundation, fundação criada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua esposa, a advogada Michelle Obama, abriu a primeira edição de seu programa de bolsas e mentoria para 20 jovens líderes de várias partes do mundo. O selecionados participarão de quatro encontros presenciais, além de mentorias, cursos e treinamentos. 

Os candidatos devem ter pelo menos 18 anos e exercer liderança ativa em sua comunidade com foco em impacto social. As inscrições vão até o dia 6 de outubro. Para participar, os candidatos devem acessar o site da Obama Foundation e explicar quais os impactos de seu trabalho, quais serão seus próximos passos e como a bolsa pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos. 

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Também é necessário responder a perguntas sobre engajamento de pessoas, entre outras atividades. Ao final do processo, os interessados também devem enviar um vídeo de 60 segundos falando sobre si mesmo e disponibilizar o contato de três referências que conheçam seu trabalho. Mais informações podem ser obtidas pelo site da iniciativa.

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Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco descobriram uma substância que pode bloquear a produção do vírus Zika em células epiteliais e neurais. O estudo a respeito da 6-metilmercaptopurina ribosídica (6MMPr) foi publicado na última sexta-feira (11) na revista International Jornal of Antimicrobial Agents, mas a instituição divulgou hoje (15) a descoberta.

A substância atua contra o tipo de zika que circula no Brasil. Os testes foram realizados in vitro pelo Departamento de Virologia e Terapia Experimental da Fiocruz Pernambuco.  Em mais de 99% dos testes a produção do vírus diminuiu com a 6MMPr, usando diferentes dosagens e tempos de reação.

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O estudo também identificou que a 6MMPr é menos tóxica para as células neurais, uma boa notícia para futuros tratamentos de infecções no sistema nervoso. “Diante das manifestações neurológicas associadas ao vírus Zika e os defeitos congênitos provocados pelo mesmo, o desenvolvimento de antivirais seguros e efetivos são de extrema urgência e importância”, afirma o coordenador da pesquisa, Lindomar Pena, conforme texto enviado pela Fiocruz. 

A investigação da substância começou há um ano, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). O próximo passo da pesquisa é uma avaliação in vivo, ou seja, feita em um organismo vivo.

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Bento Gonçalves (RS) avançaram na exploração de estruturas moleculares que, se alteradas, facilitam a produção de uvas sem semente. Chamada de uva apirênica de mesa, essa variedade difere da espécie vinífera, adequada para a fabricação de vinhos finos.

A estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Jaiana Malabarba é uma das autoras de um artigo, publicado no Journal of Experimental Botany, da Universidade de Oxford, que foi fundamental para os trabalhos da equipe do Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho, coordenado pelo pesquisador Luís Fernando Revers.

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Os pesquisadores observaram o gene VviAGL11 de duas uvas: a Chardonnay e a Sultanina, que não possui sementes e também recebe o nome de Thompson Seedless. A Sultanina é a responsável por originar a maioria das variações de uvas de mesa comercializadas.

“Nos últimos dez anos de investigação, existiam hipóteses sobre a formação da semente na uva, mas não comprovações. Nós não inventamos a roda. O que nossa equipe conseguiu fazer foi uma estratégia de investigação que comprovou que o gene é importante para a formação da semente. Nas videiras com fruto normal, quando a baga da uva está do tamanho de uma ervilha, a camada ao redor da semente cresce e endurece. Quando o gene não funciona, o rudimento da semente para de crescer", resumiu Revers.

Após dominar as diferenças genéticas entre o gene que compõe a fruta com semente e o da fruta sem semente, o próximo passo é repassar os resultados ao setor de melhoramento da Embrapa, para que elaborem ferramentas de biotecnologia.

“Agora a gente vai usar o conhecimento que utilizou para entender o processo, no desenvolvimento de novas produções de novas cultivares de uvas [uvas melhoradas a partir de uma interferência do ser humano], para ter um cultivo mais acelerado. Usar essas características para fazer cruzamentos e ter uma produção antecipada, uma planta com bases em testes de DNA”, disse Revers.

O estudo foi desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual de Campinas e a Universidade de São Paulo e apresentou, além das análises moleculares e genéticas, fotos e ilustrações. “Esse conjunto de provas foi aceito pelos editores da revista e deu essa repercussão”, comentou o pesquisador.

Histórico

Revers tem se debruçado sobre o tema desde 2004, quando passou a contar com o auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e, posteriormente, da Embrapa. Na primeira etapa do estudo, encerrada em 2007, ele e dois estudantes contavam com um aporte de R$ 90 mil, divididos em dois projetos.

O ingresso de Jaiana na Embrapa marcou a retomada de Revers nas investigações, há cerca de três anos. Para essa etapa, os cientistas contaram com R$ 50 mil.

De acordo com a Embrapa, os primeiros registros brasileiros de aprimoramento genético datam do final do século 19, mas somente em 1940 essa prática passou a ser desenvolvida por instituições públicas. O estado de São Paulo foi o primeiro, seguido pelo Rio Grande do Sul. A Embrapa Uva e Vinho reúne, em Bento Gonçalves (RS), 166 colaboradores, dos quais 41 são pesquisadores.

De acordo com o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril deste ano o Rio Grande do Sul concentrava 71,8% de toda área destinada ao cultivo de uvas no país. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve expansão de 8,7% da área plantada e de 115,2% na produção, que atingiu 890 mil toneladas em abril de 2017.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), citada pela equipe no artigo, mostra que, nas últimas duas décadas, o mercado internacional de uvas de mesa tem crescido cerca de 26% a cada ano.

Vida longa aos amantes de café: de acordo com dois novos estudos realizados sobre os benefícios da bebida, quem bebe ao menos uma xícara de café por dia vive mais do que quem não consome o produto, independentemente do método de preparação ou da escolha entre normal ou descafeinado.

Segundo os estudos, beber 350 ml de café por dia diminui os riscos de se morrer mais cedo em 12% em 16 anos, enquanto três xícaras da bebida a cada 24 horas podem reduzir o risco em 18% no mesmo período.

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"Nossos resultados sugerem que um consumo moderado de café, até três xícaras por dia, não é ruim para a sua saúde, e que incorporar café na sua dieta pode ter benefícios para a saúde", afirmou o doutor Marc Gunter, Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (Iarc) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A primeira pesquisa, a mais ampla realizada sobre o assunto, foi conduzida por especialistas da Iarc e do Imperial College de Londres em mais de 1,5 milhão de pessoas com mais de 35 anos de 10 países europeus, entre eles a Itália.

Segundo a pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (10) na revista científica "Annals of Internal Medicine", foram analisados em detalhes o consumo de café dos participantes, que faziam parte do estudo Epic (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition), os modos e técnicas de preparação da bebida de cada um deles e a presença maior ou menor de cafeína em todos os casos.

Os participantes foram monitorados por um tempo médio de 16 anos e todos os que morreram tiveram as causas de suas mortes registradas e levadas em consideração. Durante esse período, 42 mil dos indivíduos participantes da pesquisa acabaram falecendo.

Após considerar o modo de vida dessas pessoas, seus hábitos alimentares e de fumo, os pesquisadores descobriram que o grupo que bebia cotidianamente café estava associado a um risco menor de morte por qualquer causa, principalmente por doenças dos sistemas circulatório e digestivo.

"Nós descobrimos que um consumo maior de café estava associado com um risco menor de morte por qualquer causa, especificamente por doenças no sistema circulatório e digestivo", disse Gunter.

Já a segunda pesquisa, também divulgada na "Annals of Internal Medicine" nesta segunda, foi conduzida pela norte-americana Southern California University (USC) com uma amostra de 215 mil pessoas, entre elas uma grande proporção de negros, latinos e asiáticos que moram nos Estados Unidos.

Resultados desse estudo demonstraram que ao beber uma xícara de café por dia, os riscos de morte diminuem 12% e que essa porcentagem aumenta para 18% se o número de taças aumentar para três.

Dormir mais horas do que o necessário traz mais riscos de problemas cardiovasculares do que dormir pouco. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto do Sono na última edição do World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 deste mês.

Em um dos painéis do evento, acompanhado pela reportagem, os cientistas apresentaram evidências de uma série de estudos nacionais e internacionais que identificaram os riscos à saúde associados à prática de dormir muito ou pouco.

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Em pesquisa da Universidade de Nevada (EUA) e publicada no periódico Sleep Medicine neste ano, os autores concluíram que dormir de duas a quatro horas por noite aumenta em duas vezes o risco de sofrer enfarte ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já entre os que dormem mais de dez horas, esse risco é sete vezes maior.

Pesquisadora da Unifesp e palestrante do congresso, Lenise Jihe Kim explica que o fenômeno pode estar associado às características do sono de quem dorme demais. "Basicamente, os grandes dormidores teriam maiores despertares durante a noite, ou seja, um sono mais fragmentado. E a cada despertar a gente eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Isso, cronicamente, leva à hipertensão e à inflamação, alterações cardiometabólicas que favorecem um AVC ou um enfarte", diz ela.

A especialista explica que, até poucos anos, os estudos dessa temática ficavam mais restritos aos riscos da privação do sono e não do excesso dele. "O assunto dos grandes dormidores é muito recente. Temos registros de alguns estudos um pouco mais antigos, mas pesquisas epidemiológicas com evidências populacionais são de 2016 para 2017", diz.

Um dos primeiros estudos que já apontavam os riscos de passar muitas horas na cama - conduzido por pesquisadores de Baltimore, nos Estados Unidos, e publicado em 2009 no periódico Journal of Sleep Research - mostrou que o risco de morrer por uma doença cardiovascular era 38% maior entre os que dormem muito em comparação com quem dorme oito horas por noite. O índice é bem maior do que o encontrado entre os que dormem pouco. Nesse grupo, o risco de mortalidade era 6% maior.

Lenise explica que uma das hipóteses para o dado é que a pessoa que dorme demais, ao contrário daquele que sofre com insônia, não enxerga em si um problema de saúde. "Ela não reconhece bem os sintomas, acha que, por ter a oportunidade de dormir mais, não tem problemas e não procura serviços médicos. Mas a verdade é que os que dormem mais horas costumam sofrer mais com problemas como ronco e apneia do sono", relata.

A especialista ressalta que não é só o número de horas que define um "grande dormidor". "São aquelas pessoas que dormem mais do que a média da população, que é de sete a oito horas por noite, mas que fazem isso porque precisam dessa quantidade de horas. Não é simplesmente porque têm uma oportunidade de dormir mais em um fim de semana, por exemplo, é porque tem a necessidade de dormir muito para se sentirem bem no dia seguinte", afirma.

Outros riscos

No outro extremo, o dos que passam poucas horas na cama, os pesquisadores apontaram como riscos problemas cardiovasculares, obesidade e outras doenças associadas ao excesso de peso. "Dormir de duas a quatro horas por noite eleva o risco de ganhar peso em 200%. O motivo é que a restrição de sono provoca alterações metabólicas que alteram hormônios. Isso aumenta a nossa fome e diminui a sensação de saciedade. Ou seja, sem dormir direito, você vai comer mais do que comeria em um dia normal e vai preferir comidas calóricas, ricas em gordura e açúcares", explica Monica L. Andersen, diretora do Instituto do Sono, professora da Unifesp e também palestrante do congresso.

Tumor

O sistema de defesa do organismo também fica mais frágil com a privação de sono, segundo Sergio Tufik, presidente do instituto e também professor da Unifesp. "Dormir pouco prejudica o sistema imunológico e deixa nosso corpo mais suscetível até mesmo ao crescimento de células tumorais. Essas células estão presentes em todas as pessoas, mas, com o sistema de defesa funcionando bem, a chance de as combatermos é maior", explica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisadores e estudantes de pós-graduação têm até 11 de setembro para disputar uma bolsa de pesquisa no programa Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)/SIU, que reúne também o Norwegian Center for International Cooperation in Education. A intenção é apoiar projetos conjuntos de pesquisa e fomentar a mobilidade de docentes e de estudantes de pós-graduação do Brasil e da Noruega em todas as áreas do conhecimento. As propostas de projetos conjuntos deverão ser apresentadas simultaneamente nos dois países.

Após encerradas as inscrições, cinco projetos conjuntos de pesquisa serão selecionados, com o objetivo de fortalecer a cooperação entre instituições de ensino superior e de pesquisa do Brasil e da Noruega. O início das atividades está previsto para abril de 2018. São itens financiáveis, no âmbito do Programa, recursos de manutenção do projeto, missões de trabalho e missões de estudos. Mais informações no site do programa.

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Estão abertas as inscrições para a décima edição do Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero, destinado a professores e estudantes do ensino médio e técnico subsequente, graduação e pós-graduação. As inscrições vão até o dia 30 de junho e devem ser feitas exclusivamente através do site da Secretaria da Mulher de Pernambuco e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), que são responsáveis pela realização do prêmio.

O objetivo da premiação é estimular e fortalecer a produção de conhecimento crítico a respeito das relações de gênero e contribuir com a formação de direitos das mulheres, abordando temas como classe social, raça, etnia, geração e orientação sexual.

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A premiação recebe vários tipos de trabalhos de acordo com o nível de estudo ou ensino dos candidatos. Estudantes do Ensino Médio e Técnico podem se inscrever na categoria Redação, enquanto os professores do mesmo nível podem concorrer ao prêmio de Relatos e Projetos de Experiência Pedagógica. Já a categoria de Artigo científico e Roteiros de Vídeos e Documentários recebe trabalhos feitos por estudantes de graduação e pós-graduação. O resultado final será divulgado no dia 16 de agosto através do Diário Oficial do Estado e dos sites da Secretaria da Mulher e da Facepe

O prêmio deste ano abordará os temas Violência de gênero contra as mulheres nos espaços domésticos e públicos; Gênero e educação; Gênero e ciência; Inserção das mulheres nos espaços de poder; Gênero e políticas públicas; Gênero, trabalho e empreendedorismo; Gênero e saúde; Gênero e geração; Gênero e Gravidez na adolescência; Gênero e diversidade sexual; Gênero e raça; Gênero e etnia; Gênero e mídia; Gênero e expressões culturais e artísticas; Gênero e meio ambiente; As relações de gênero no âmbito rural; As relações de gênero na Pesca artesanal; Gênero e práticas esportivas; e Direitos sexuais e reprodutivos.

Para mais informações, acesse o edital do prêmio.

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Até 5 de junho, a Universidade Salgado de Oliveira recebe inscrições para um exame que promete bolsas de estudo. De acordo com a instituição de ensino, os candidatos podem receber descontos de até 100% no valor das mensalidades.

As candidaturas podem ser feitas pelo site da Universidade e a taxa de participação custa R$ 10. Os candidatos também precisam preencher o perfil socioeconômico, além de participar de entrevista de 2 a 8 de junho, na própria instituição de ensino.

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O calendário da seleção ainda prevê uma prova presencial, a ser realizada no dia 11 de junho, abordando assuntos do ensino médio. Nutrição, direito e fisioterapia são alguns dos cursos disponíveis. A Universo fica no Avenida Mascarenhas de Morais, 2169, bairro da Imbiribeira, no Recife.

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