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Funcionários da Unimed Paulistana fizeram um ato nesta terça-feira (29) contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por causa da determinação para que a operadora de saúde transfira seus 744 mil beneficiários para outros planos.

A medida foi anunciada pela agência no dia 2 deste mês e levou em consideração problemas econômico-financeiros, além de "anormalidades assistenciais e administrativas graves". A ANS afirmou que desde 2009 acompanha a situação da operadora por meio de monitoramento feito por agentes nomeados pela agência. O prazo para a realização do processo de transição termina na próxima sexta (2).

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O coordenador administrativo Onildo Rodrigues, de 54 anos, conta que trabalha para o Sistema Unimed há mais de 15 anos e que a manifestação teve como objetivo mostrar à agência a preocupação dos profissionais em relação ao futuro da operadora.

Ele diz que o ato começou por volta das 11 horas na sede da operadora, na Avenida Angélica, região central de São Paulo, e que o grupo formado por cerca de 1.700 pessoas se dirigiu para o prédio da ANS na Rua Bela Cintra.

"O salário está em dia e ninguém recebeu o aviso prévio, mas os funcionários estão preocupados. É simples determinar a alienação, mas nós ficamos esquecidos. Somos 3.380 funcionários diretos e 2.400 médicos cooperados. Contando os familiares e pessoas ligadas a todos, são cerca de 83 mil pessoas dependentes das atividades da Unimed Paulistana." Rodrigues diz que a nova gestão, que entrou em abril, não teve tempo de contornar a situação da operadora antes de a ANS determinar a transferência da carteira dos clientes.

Em nota, a ANS informou que atendeu uma comissão de funcionários e recebeu suas reivindicações. "A gestão da operadora é responsabilidade de seus administradores e que todas as obrigações trabalhistas devem ser garantidas pela empresa e seu patrimônio", informou. Por meio da assessoria, a Unimed Paulistana disse que nenhum funcionário foi desligado e que "tem honrado os direitos trabalhistas".

Alunos do Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ficaram sem café da manhã, nesta quinta-feira (24). Funcionários do Restaurante Universitário (RU) não trabalharam no período diurno porque, segundo os trabalhadores, os salários estão atrasados.

A assessoria de imprensa da UFPE confirmou a paralisação, mas não soube informar, até o fechamento desta matéria, se as remunerações não foram pagas pela empresa terceirizada que oferece o serviço no RU ou se a Universidade não repassou o dinheiro dos salários para a terceirizada. Depois do café da manhã, o almoço foi normalizado e o jantar não deve apresentar interrupções.

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Existe a possibilidade de uma nova paralisação nesta sexta-feira (25), caso o não pagamento dos salários continue. De acordo com a UFPE, são oferecidos, de segunda a sexta-feira, cerca de 500 cafés da manhã, 3 mil almoços e 1500 jantares. Alguns estudantes não pagam pelas refeições, enquanto os que pagam arcam com o valor de R$ 3.

Terceirizados do Instituto de Medicina Legal (IML) entraram em paralisação por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira (22). Eles são responsáveis pelos serviços de limpeza, preparação e busca de corpos.

A categoria reivindica o pagamento do salário, que estaria há quase dois meses atrasado. Devido ao protesto, 11 corpos que deveriam sair hoje não estão sendo liberados. Segundo os manifestantes, o IML também não vai receber novos corpos.

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Cerca de 70 funcionários estariam prejudicados com os atrasos na folha de pagamento. Os terceirizados alegam que a diretoria ainda não deu uma resposta e que, portanto, não há previsão para voltar ao trabalho. 

Os funcionários dos Correios em Pernambuco decidiram aceitar a proposta apresentada no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e não cruzaram os braços no Estado. Apesar da decisão, a categoria continua em estado de greve.

“Decidimos aceitar a proposta, mas permanecemos em estado de greve. Caso o acordo não seja cumprido, podemos convocar uma nova assembleia e tomar outra decisão”, explicou o secretário de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), Luciano Batista.

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A proposta aceita compreende na incorporação de R$ 150 da atual GIP [sendo R$ 100 a partir de janeiro e R$ 50 a partir de maio de 2016], aumento linear de R$ 200, além do reajuste de 9,56% para o vale alimentação/refeição, vale cesta, e reembolso creche babá.

Segundo o Sintect-PE, no Brasil dos 36 sindicatos,  16  aceitaram, 20 não aceitaram e 19 estão em greve.

Com informações da assessoria

Os servidores do Hospital Ermirio Coutinho, localizado no município de Nazaré da Mata, voltam a realizar protesto na BR-408, nas imediações da entrada da cidade.

No momento, o trânsito encontra-se pouco congestionado e apenas uma faixa foi fechada por cerca de 50 manifestantes. 

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Os funcionários da saúde do estado têm realizado paralisações, reivindicando o repasse da verba do Governo, motivo que tem atrasado os salários da categoria que, no hospital, está apenas atendendo emergência. 

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Funcionários afirmam que os salários do mês de agosto e primeira quinzena de setembro ainda não foram pagos e a proposta apresentada para os trabalhadores é que seja pego apenas 50% do atrasado. 

Todos os funcionários do hospital aderiram à manifestação, no entanto, parte da equipe está trabalhando para que os casos emergenciais sejam atendidos. 

Os manifestantes informam que é possível que haja outras manifestações até que a remuneração seja quitada. 

A greve dos funcionários dos Correios já atinge 15 estados e o Distrito Federal. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Fentect), 85% dos trabalhadores já aderiram à greve, o que engloba 21 sindicatos. De acordo com a federação, os estados atingidos são: São Paulo, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro e Tocantins.

O diretor nacional da Fentect, Rogério Ubine, informou que os funcionários reivindicam 12% de reajuste salarial, mais R$ 200 de reajuste linear, a não alteração do plano de saúde, realização de concurso para a contratação de 17 mil novos funcionários, melhoria da segurança nas agências. “Além disso, queremos que o governo assuma a responsabilidade com relação a um rombo de R$ 5 bilhões no nosso fundo de pensão.”

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Ubine ressaltou que a federação está esperando que os Correios abram nova rodada de negociação e faz assembleias diárias em todo o país. Entretanto, ele não soube detalhar onde estão ocorrendo atos, mas disse que as atividades estão sendo organizadas regionalmente em cada sindicato.

O diretor de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba (Sintect-SP), Douglas Melo, informou que, dos sete sindicatos paulistas, cinco aderiram à greve. “Já há 80% dos trabalhadores paralisados em toda a área operacional, que inclui carteiros, atendentes, motoristas, motociclistas, operadores de triagem.”

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Na manhã de hoje (16), foram feitos atos em dois complexos estratégicos da empresa, um no edifício-sede, no bairro do Jaguaré, e outro na Vila Maria. Outros atos devem ocorrer no decorrer da semana e haverá nova assembleia segunda-feira.

“A empresa ofereceu zero de aumento e bônus de R$ 150 mensais durante 12 meses e quer retirar dependentes do nosso plano de saúde e começar a cobrar mensalidade. Dessa forma, fica inviável qualquer tipo de acordo, sendo que a empresa não quer nem repor inflação no período. Estamos tentando negociar há 60 dias, e a greve foi a última alternativa para conquistar alguma coisa”, disse Melo.

A reportagem visitou duas agências de grande circulação dos Correios na cidade de São Paulo, e o serviço estava normal em ambas. Uma delas funcionava com quadro reduzido de trabalhadores, mas sem comprometimento do atendimento.

De acordo com a Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do estado, o consumidor que contratar serviços, como entrega de encomendas e documentos, que não forem prestados, tem direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago. Em caso de danos morais ou materiais pela falta de prestação do serviço, cabe também a indenização por meio da Justiça.

O Procon-SP informou ainda que, se o consumidor tiver adquirido produtos de empresas que fazem a entrega pelos Correios, estas são responsáveis por encontrar outra forma de entregá-los ao comprador no prazo contratado. Empresas que enviam cobrança por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento que seja viável para o consumidor, como internet, sede da empresa e depósito bancário.

Entretanto, o Procon-SP alertou para o fato de que não receber a fatura, boleto bancário ou qualquer outra cobrança não isenta o consumidor de fazer o pagamento. “Se não receber boletos bancários e faturas, por conta da greve, o consumidor deverá entrar em contato com a empresa credora, antes do vencimento, e solicitar outra opção de pagamento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos, negativação do nome no mercado ou ter cancelamentos de serviços.”

A Agência Brasil entrou em contato com a direção dos Correios, que, até o fechamento desta matéria, não havia respondido.

A HP anunciou nessa terça-feira (15) que deve demitir entre 25 mil e 30 mil funcionários, cerca de 10% da força de trabalho para reduzir suas despesas em US$ 2,7 bilhões. Segundo o comunicado oficial, os cortes começarão a ser notados nos resultados do último trimestre deste ano fiscal para a HP, que termina em outubro.

"Para garantir essa economia, a Hewlett Packard Enterprise espera que entre 25 mil e 30 mil pessoas deixem a companhia, especialmente pelas transformações que a divisão sofrerá", diz a empresa em nota. "Essas ações de reestruturação nos permitirão sermos mais competitivos e com uma estrutura de custos mais sustentável", defendeu a presidente e diretora-executiva do grupo HP, Meg Whitman.

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Os cortes serão focados na Hewlett Packard Enterprise, o braço de consultoria da empresa. Em 2014, a HP vem se reestruturando desde 2014, quando informou que se dividiria em duas, a HP Inc., de computadores pessoas e impressoras, e a Hewlett Packard Enterprise, focada em serviços de informática para empresas. A expectativa é que a divisão seja concluída em novembro deste ano.

"A Hewlett Packard Enterprise será menor e mais focada no que a HP é hoje em dia", afirmou Whitman. O anúncio foi feito depois do fechamento das bolsas em Wall Street. Nas operações eletrônicas duas horas depois do final da sessão, as ações da HP caíam 1,33%. 

Com informações de agências

Funcionários do Hospital Ermírio Coutinho, em Nazaré da Mata, realizam um protesto na tarde desta quarta-feira (16). A categoria denuncia o atraso no repasse da verba do Governo e consequentemente dos salários dos profissionais.

Segundo os funcionários, eles estão sem receber o pagamento e algumas áreas do hospital estão fechadas, só atendendo emergência. Metade o salário referente ao mês de julho teria sido depositada somente nessa semana; sobre agosto, ainda não há previsão.

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O Hospital é administrado pelo Maria Lucinda, e recebe repasse do Governo de Pernambuco. Para amanhã, a categoria pretende fechar a BR-408, na altura da entrada da cidade para protestar, por volta das 8h.

Com informações da assessoria

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) reabriu as negociações com o governo e deu fim a greve iniciada no último dia oito, nesta sexta-feira (14). Os trabalhadores da empresa reivindicavam ajuste salarial, pagamento de hora extra, entre ouras coisas. Funcionários fizeram uma passeata na última segunda-feira (10).

A categoria contatou o MPT/PE para reabrir o debate com o governador e o Procurador do Trabalho, Dr. José Laízio Pinto Júnior construiu uma proposta para ambas as partes. A Compesa e os trabalhadores aprovaram a proposta do MPT/PE pondo fim à Campanha Salarial dos compesianos 2015/2016.

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- Tíquete alimentação/Refeição: reajustado para R$ 26,00, a partir de 1º de maio de 2015, sendo as diferenças dos meses de maio, junho e julho pagas, respectivamente, nos meses de agosto, setembro e outubro de 2015. Passando o valor para R$ 27 reais em janeiro de 2016; 

- Auxílio Educação: ampliando a idade para 13 anos, 11 meses e 29 dias. Sendo essa ampliação equivalente a todo o período do ensino fundamental; 

- Gratificação de férias: Será corrigida pelo INPC e terá o pagamento das diferenças dos meses de maio, junho e julho pagas, respectivamente, nos meses de agosto, setembro e outubro de 2015; 

- Divisor: aplicação do divisor de 200 para as horas extras a partir de 1º de setembro de 2015; 

- Cláusula 60 (Da equiparação salarial) e Cláusula 79 (Da atualização dos valores da tabela salarial dos analistas de Saneamento) e dos complementos salariais dos auxiliares de gestão;

- Abono dos dias parados;

- R$ 500,00 reais, em cinco dias úteis após a assinatura do ACT e mais R$ 500,00 reais, no dia 02/01/2016.

Os trabalhadores da unidade da Delphi Automotive em Cotia começaram na manhã desta segunda-feira (3) uma greve para pressionar a empresa a rever a decisão de transferir a planta para Piracicaba, ambas em São Paulo. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, a notícia sobre a mudança foi dada aos trabalhadores na semana passada, sem que houvesse qualquer negociação com os empregados. Ao todo, são 700 trabalhadores cujos empregos estariam ameaçados.

"Não estamos dizendo que a gente não negocia. A gente quer a negociação. E é nessa linha que a gente quer buscar o caminho da permanência da planta em Cotia", avalia o presidente do sindicato, Jorge Nazareno.

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Se a mudança for confirmada, a estimativa do sindicato é que mais de R$ 40 milhões deixem de ir para a economia de Cotia e região em forma de salários e impostos. Os trabalhadores alegam que, mesmo com todas as dificuldades da economia global, a Delphi fatura mais de R$ 70 milhões ao ano, resultado que tenderia a se ampliar em 2015, já que a empresa tem se beneficiado da valorização do dólar.

A Delphi afirma que, com o objetivo de manter a competitividade do negócio e melhor atender aos seus clientes, a divisão Powertrain será consolidada em Piracicaba. A companhia explica que a transferência das linhas atualmente em Cotia será realizada de forma gradual, com conclusão prevista para 2016. A empresa também alega que aos funcionários de Cotia será oferecida a possibilidade de transferência. "Os funcionários iniciaram uma greve nesta manhã. Nós respeitamos esse direito dos trabalhadores e reconhecemos as suas preocupações. A gestão continua em diálogo com os representantes dos trabalhadores", disse a Delphi, em nota.

Os funcionários do metrô de Londres entrarão em greve durante 24 horas a partir desta quarta-feira à noite, para protestar contra o início do serviço nas noites de sexta-feira e sábado.

A negativa da direção do metrô de adiar a entrada em funcionamento desse serviço ininterrupto é o motivo o início da greve, segundo o sindicato de condutores Aslef.

Os sindicatos pediram um aumento de salários para compensar mais um turno de serviço nas noites em questão.

Em recente pesquisa realizada pela Love Mondays, comunidade de carreiras em que funcionários avaliam as empresas onde trabalham, foi analisada a satisfação dos empregados em relação às oportunidades de carreiras que as companhias oferecem. O levantamento foi feito com 5.195 opiniões de profissionais de 100 empresas.

A pesquisa mostrou que quatro em cada cinco trabalhadores demonstraram estar insatisfeitos. Do total de opiniões dos funcionários das 100 empresas, somente 20% mostraram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com as oportunidades de carreira oferecidas. Mais da metade dos trabalhadores (55%) desse mesmo estrato se mostrou com posicionamento neutro quanto às oportunidades que a empresa oferece. Outros 25% revelaram estar insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o plano de carreira. 

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O levantamento também identificou os níveis de satisfação por profissão. Os dez cargos mais satisfeitos são consultor independente, consultor de beleza, gerente, diretor, treinador, consultor sênior e gerente, trainee e supervisor e menor aprendiz. Já carteiro, agente dos correios, auxiliar de serviços gerais, técnico de informática, faturista, ajudante de produção, técnico administrativo, auxiliar de escritório e técnico em enfermagem e auxiliar de expedição são os cargos com mais respostas insatisfatórias. 

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Trabalhadores da unidade Recife do Banco Azteca, localizado na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem, protestam na manhã desta segunda-feira (18) contra as mais de 530 demissões feitas pela empresa mexicana em todo o Nordeste. De acordo com os manifestantes, só em Pernambuco cerca de 300 profissionais perderam seus empregos. As demissões aconteceram no último dia 7.

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Segundo a representante do protesto e funcionária do setor financeiro do Azteca, Kátia Cristina Silva, todos os trabalhadores demitidos foram pegos de surpresa. Ela ainda afirmou que a recisão indenizatória não foi paga e o prazo dado para o pagamento acabou na última sexta-feira (15). Kátia ainda declarou que nenhum responsável pelo Banco deu satisfação aos demitidos. “Acho tudo isso um absurdo, porque todo mundo tem família para cuidar e contas para pagar”, disse a funcionária, que tem sete anos de empresa.

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Há três anos no Banco Azteca, a funcionária do setor administrativo Juliana Pinheiro fez sérias denúncias ao LeiaJá. Além de demonstrar revolta com as demissões, a trabalhadora alegou que existe assédio moral na empresa contra colaboradores. “Em alguns setores as pessoas sofrem assédio moral, constrangimento e ainda trabalham fora do horário. Alguns salários estão atrasados e a empresa não paga hora extra”, denunciou Juliana.

Um advogado do Banco Azteca conversou rapidamente com a reportagem do LeiaJá e não quis detalhar a questão das demissões. Fernando Marcelo Rocha disse que os demitidos devem procurar o sindicato da categoria para fazer a homologação e só depois, segundo ele, os pagamentos serão realizados. Por outro, os trabalhadores não aceitam a orientação e cobram o pagamento de imediato.

Neste momento, os trabalhadores ocupam a calçada em frente à sede do Banco. Porém, eles ameaçam fechar a Domingos Ferreira a qualquer momento, o que deve prejudicar o trânsito do local. Além de Pernambuco, os outros estados nordestinos que tiveram demissões são Bahia, Rio Grande do Norte e Paraíba.

O Banco Azteca pertence ao grupo mexicano Salinas. A companhia também é responsável pelas lojas Elektra.

Com informações de Camilla de Assis

O Banco do Brasil aderiu ao home office. Na semana passada, nove funcionários da área de tecnologia do banco, no Distrito Federal e em São Paulo, receberam autorização para trabalhar de casa. A proposta ainda é experimental, mas a ideia é que, até o fim do primeiro semestre, 100 trabalhadores cumpram suas jornadas fora do escritório. Além da diretoria de tecnologia, funcionários da diretoria de operações também serão contemplados. As áreas de recursos humanos e de mercado de capitais avaliam se vão aderir ao chamado "teletrabalho".

O principal objetivo é reduzir custos estruturais. Para afastar o fantasma da queda na produtividade - uma questão recorrente quando o assunto é home office -, o banco determinou que as metas para esses servidores sejam 15% superiores às dos demais. No máximo, 50% de cada equipe poderá trabalhar de casa. Está previsto um revezamento entre os funcionários.

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O público preferencial são mulheres e pessoas com deficiência. O servidor só pode exercer a função em casa se a área responsável pela segurança do trabalho certificar o lugar. Os gestores também receberam capacitação para acompanhar o cumprimento das metas.

Mesmo de casa, os funcionários terão de bater ponto e cumprir a mesma carga horária.

Além disso, devem comparecer ao banco um dia por semana e precisam manter telefones sempre ligados e consultar diariamente o e-mail. Os funcionários não podem se ausentar de onde estão lotados e precisam atender às convocações para comparecer ao banco.

O diretor de Gestão de Pessoas do BB, Carlos Alberto Araújo Netto, diz que o banco levou em conta experiências do setor público (Tribunal de Contas da União, Tribunal Superior do Trabalho e Universidade de Brasília) e de empresas privadas, como Citibank e Oi. "A ideia é dialogar com as características de cada funcionário e abrir a possibilidade para o novo."

O projeto é facultativo, a critério da conveniência e oportunidade do banco. Ou seja, não é um direito do trabalhador. Da mesma forma, a adesão ou retorno é uma opção do servidor. O home office é restrito às funções em que seja possível mensurar objetivamente o desempenho do servidor sem a necessidade da presença física. Não é o caso da maioria dos 112 mil funcionários do BB - os 65% que exercem suas funções nas agências espalhadas em todo o País.

Para selecionar os primeiros nove funcionários que iriam trabalhar de casa, o banco fez um processo seletivo com 40 candidatos. Os sindicatos receberam bem a proposta, mas querem acompanhar o impacto na vida dos trabalhadores.

Segundo o professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB), José Matias-Pereira, o sistema de home office pode elevar a produtividade em até 20%. "É importante para melhoria na oferta de serviços públicos e redução de custos." Ele acredita que, se a experiência do BB for bem-sucedida, o modelo deve ser expandido para outras empresas públicas.

A crise que atingiu a Petrobras no ano passado colocou fim a uma antiga trajetória de expansão no quadro de funcionários da estatal, que durou pelo menos durante a última década. Dados divulgados na semana passada pela companhia apontam que, no final de 2014, o corpo funcional da empresa era composto por 80.908 funcionários próprios, uma retração de 6% em relação aos 86.108 do final de 2013.

O número do ano passado é o menor desde 2011, quando a companhia terminou o ano com 81.918 funcionários. No ano anterior, a marca ainda era de 80.492 empregados.

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Documentos disponibilizados pela estatal desde 2004 mostram que, no decorrer da última década, o corpo funcional apenas cresceu. Entre 2003 e o ano seguinte, o aumento foi de 6,6% e o número de funcionários chegou a 52.037 pessoas. Esse número chegou a 53.933 em 2005, 62.266 pessoas em 2006, 68.931 pessoas em 2007, 74.240 em 2008 e 76.919 em 2009. No início desta década, a trajetória continuou inalterada. Os dados de 2010 (80.492 pessoas) e 2011 (81.918 funcionários) foram seguidos por um total de 85.065 pessoas em 2012.

Além dos funcionários próprios, a Petrobras ainda contabilizava ao final do ano passado um total de 291.074 empregados de empresas prestadoras de serviços. O número representa uma retração de 19,2% em relação aos 360.180 terceirizados contabilizados no final de 2013. Em 2004 eram apenas 146.826 empregados terceirizados.

A queda mais expressiva de funcionários terceirizados deve ser explicada pela decisão da Petrobras de reduzir o ritmo de investimentos em 2014 e, ao mesmo tempo, muitas de suas parceiras enfrentarem problemas associados à evolução das investigações da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato.

Empresas como o Grupo Galvão, que já demitiu mais de 9 mil pessoas, era responsável pelo andamento da fábrica de fertilizantes em Mato Grosso do Sul e do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), por exemplo. As duas obras foram incluídas pela Petrobras em uma lista de projetos sem data prevista para conclusão.

Diante do andamento das investigações da PF na Lava Jato, e da suspeita de que diversos contratos assinados por ex-diretores da Petrobras continham irregularidades, a estatal reduziu o ritmo dos investimentos. Entre janeiro e dezembro, a companhia desembolsou R$ 87,140 bilhões, montante 16,5% inferior ao investido em 2013. O total também é quase 8% inferior ao investimento de R$ 94,6 bilhões inicialmente previsto pela estatal para 2014.

PIDV

Além da desaceleração dos investimentos, outro fator que explica a redução do corpo funcional da Petrobras no ano passado foi a implementação do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV). Um total de 8.298 empregados, com 55 anos ou mais, aderiram ao plano. Entre abril e dezembro de 2014 foram realizados 4.936 desligamentos e 481 desistências de empregados que aderiram ao PIDV.

Uma equipe técnica da SuperVia, empresa que opera o sistema de trens da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi assaltada na madrugada de quinta-feira, 23, durante trabalhos de manutenção do sistema de sinalização perto da Estação Realengo, pertencente ao ramal Santa Cruz, na zona oeste. Os funcionários tiveram dois celulares roubados.

A ocorrência foi registrada na 33ª Delegacia de Polícia, em Realengo.

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Em nota, a SuperVia afirmou que "a segurança pública dentro do sistema ferroviário é de responsabilidade do poder público que atua nas estações e trens por meio do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer)". "Esta é uma das determinações do contrato de concessão", diz o texto.

Funcionários da Hemobrás fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (26) na Avenida Antônio de Góes, no Pina, Zona Sul do Recife. Com faixas e cartazes, os trabalhadores reclamaram dos altos salários de terceirizados e do atraso na construção da fábrica, prometida desde a criação da empresa, em 2004.

No material distribuído para motoristas e pedestres, os funcionários afirmam que estão há um ano e oito meses sem receber aumento. “A Hemobrás paga a tercerizados salários até 60% maiores do que os dos funcionários concursados. Para se ter uma ideia, o valor pago para manter 45 terceirizados equivale a 75% da folha de seus 180 estatutários”, diz parte do documento.

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Segundo outro trecho do panfleto (foto), a empresa vai gastar R$ 10 milhões de reais de publicidade em 2015 e contratou, por R$ 40 milhões, um serviço de informatização “que precisará ser ajustado quando a fábrica estiver funcionando”.

Local – A Antônio de Góes foi escolhida para o protesto porque, segundo os trabalhadores, a Hemobrás paga R$ 176 mil por mês para ter sua sede no empresarial JCPM, que fica nesta avenida, mesmo havendo outras opções mais econômicas para a administração pública.

Resposta - Em nota oficial enviada à imprensa, a Hemobrás afirma que a proposta da Empresa consiste em reajuste salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), como negociado no acordo coletivo 2014/2015, “levando em consideração a atual conjuntura econômica do país”.

Quanto à situação dos profissionais terceirizados, a Hemobrás esclarece que vem cumprindo rigorosamente o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público Federal em novembro de 2014, com a finalidade de substituição gradativa dos terceirizados de nível médio. O cronograma prevê a substituição até a data final da validade do concurso em 2017. Porém, a empresa alega que começou antes essa substituição e o processo deve terminar ainda em 2015.

Em relação ao aumento do quadro efetivo, a Hemobrás informa que, entre os meses de novembro de 2013 e março de 2015, houve um aumento de 224% no número de empregados públicos, passando de 45 para 146 pessoas.

Por fim, a Hemobrás garante que não haverá desabastecimento dos medicamentos distribuídos pela estatal. Sobre os outros temas abordados pelo documento distribuído no protesto, a assessoria informou que “a Hemobrás está se posicionando apenas sobre as reivindicações que estão presentes na pauta dos empregados”.

Pelo segundo dia consecutivo, funcionários de escolas públicas e de colégios estaduais realizam protesto no Recife. Eles se uniram aos profissionais do setor de limpeza dos hospitais para cruzar os braços e reivindicar a regularização nos pagamentos dos salários e tíquetes alimentação, que estão atrasados.

A manifestação começou em frente ao Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, área central do Recife. De lá, seguiram para a Rua Doutor Carlos Chagas e interditaram a via que liga o Centro à Zona Norte da capital. Por volta das 10h30 desta quinta-feira (12), eles continuavam a caminhada em direção ao Parque 13 de Maio.

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Na semana passada, as empresas terceirizadas que contrataram os funcionários entregaram um ofício ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic). No documento, eles afirmam que não conseguirão pagar os trabalhadores devido à falta de repasse de verbas por parte do Governo do Estado.

Segundo o Stealmoaic, os responsáveis alegam estar passando por um cenário de extrema dificuldade financeira e que o governo do Estado de Pernambuco tem agido com abusividade, causando prejuízos incalculáveis, contrariando preceitos e princípios constitucionais.

Com informações da assessoria

Usuários dos ônibus da empresa Vera Cruz foram surpreendidos na manhã desta sexta-feira (6). Motoristas e cobradores não saíram das garagens e por isso não há coletivos da companhia circulando pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

O motivo da paralisação surpresa é a falta de pagamento das horas extras, além de outras reivindicações. Os funcionários também reclamam da implantação dos GPS nos ônibus, responsáveis por contabilizar as horas trabalhadas.

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“Algumas empresas já estão utilizando esse equipamento para monitorar as horas de trabalho. Mas muitas vezes isso não bate com a realidade. Vamos levar essas questões ao Ministério Público”, explica Benilson Custódio, atual presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco.

A categoria está reunida na sede na empresa, na BR-101, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. Uma comissão, acompanhada por representantes do Sindicato, tenta negociar para voltar ao trabalho.

“Estamos conversando para começar a liberar os veículos. Mas agora as empresas podem também querer descontar essas horas que não foram trabalhadas hoje. Tudo está sendo discutido”, concluiu.

Pela segunda vez na mesma semana, trabalhadores do consórcio Coeg, atuante no Complexo de Suape, realizam uma manifestação em frente ao portão Oeste da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca. O protesto está previsto para as 7h desta sexta-feira (16), quando os funcionários em greve farão um “panelaço” para exigir um posicionamento da Petrobrás e do consórcio formado pelas empresas Conduto e Egesa. 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Pernambuco (Sintepav), cerca de 500 funcionários já foram demitidos pelo consórcio e 337 ainda não receberam a verba da rescisão do contrato. Em solidariedade aos afastados, trabalhadores ainda em exercício fizeram um protesto na terça-feira (13) e continuarão com as reivindicações nesta sexta.

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Entre as irregularidades apontadas pelos grevistas estão a ausência de depósito do 13° salário e aviso-prévio não pago aos demitidos. Sorteios de motos, carro e 32 horas de bonificação também teriam sido prometidos pela Coeg aos trabalhadores, que também questionam o não cumprimento do acordado. 

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