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Funcionários do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) protestam na manhã desta quarta-feira (21) em frente à sede do órgão, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Eles cobram o pagamento do salário de novembro, além da segunda parcela do 13º salário.

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Participam do ato profissionais de nível médio, técnico e superior de diversos setores, como emergência, ambulatório, farmácia, radiologia e ressonância. Segundo os manifestantes, a chefia dos setores é quem está fazendo a função de recepção. 

“A gente questiona os gestores e eles dizem que não tem previsão nenhuma, não dão datas e pedem para a gente ter paciência”, comenta a funcionária administrativa Ana Carla Reis. “Se continuar assim a gente vai continuar com protesto, ninguém vai trabalhar para ver se assim funciona”, complementa Ana Caroline da Silva, outra funcionária administrativa.

Por conta do ato, o funcionamento do IMIP está comprometido. Marlene dos Santos foi fazer tratamento, mas não conseguiu por causa da manifestação. Ela, entretanto, estava no local dando apoio aos manifestantes. “É direito delas receber salário”, argumenta.

Por meio de nota, o IMIP respondeu que até esta quarta-feira (21) não recebeu recursos nem da Secretaria Estadual de Saúde nem do Ministério da Saúde para pagar a folha salarial do mês de novembro e o 13º salário. 

“Apesar de o hospital se encontrar em situação de iminente colapso, todo e qualquer recurso que recebermos será utilizado para pagar nossos débitos com nossos funcionários”, afirma o instituto, que conclui dizendo estar usando todos os esforços para a normalizar a situação e que compreende a insatisfação dos colaboradores. 

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Uma reunião que durou cerca de duas horas e terminou com fim da greve dos funcionários do Santa Cruz. Apos não ter comparecido ao Arruda nesta quinta-feira, o presidente Alírio Morais se encontrou nesta sexta-feira pela manhã (21) com representantes de todos os setores do clube para esclarecer os cinco meses de salários atrasados e se comprometeu a elaborar um plano de pagamento para que até dezembro todos os débitos sejam quitados.

“Fizemos um encontro de transparência e estabelecemos um pacto para que fosse criada uma comissão permanente para estar contato direto comigo. Não adianta só discutir os atrasados, mas evitar que situações como essa se repitam. A gente vai apresentar na próxima semana um plano de pagamento que está sendo elaborado para não ter falha", afirmou o cartola. Alírio ainda afirmou que entende e considera legítima a greve, mas que ela "poderia manchar a imagem do Santa Cruz diante de investidores”.

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Alírio reconheceu erros da gestão com os funcionários do clube e garante que o planejamento é de corrigi-los a partir de agora. “O fato é que funcionários foram sacrificados, tem havido falhas de comunicação e estamos revendo isso. Tenho me colocado num patamar de ouvir as pessoas e ontem estava correndo atrás de receita, o quadro se agravou e precisava que houvesse uma manifestação nossa para criar um cenário satisfatório para eles”, pontua.

Os bloqueios na justiça e dívidas trabalhistas foram colocadas pelo presidente como fatores que levaram o clube à situação atual. “A partir de julho, quando estávamos voltando para Série A, começamos a sofrer uma série de bloqueios judiciais por situações trabalhistas. Ficamos julho, agosto e setembro com a receita paralisada. Criei um aporte junto com investidores, mas a partir de determinado momento o clube ficou em uma dificuldade e isso se reproduziu nas folhas”, revela Alírio.

Com cotas a serem desbloqueadas, o presidente coral destaca que o Santa ainda tem um valor a receber, mas que deve ser insuficiente para sanar todas as dívidas, sendo assim terá que tentar alguns empréstimos. “Temos de três a quatro milhões para receber, devo passar próxima semana fora para consolidar esse desbloqueio, mas garanto desde já que esse valor ainda é insuficiente para pagar a conta que precisa ser paga”, afirmou. “Há uma preocupação permanente em transformar o Santa em um bom cumpridor das suas obrigações”, completou esperançoso de que consiga encerrar o ano com as folhas em dia.

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Esta quinta-feira (20) não está sendo tranquila pelas bandas do Arruda. Além do anúncio da saída do treinador Doriva, que entregou o cargo após mais uma derrota na Série A, os funcionários do clube paralisaram as atividades, cobrando salários atrasados.

Para alguns dos servidores do Santa, a dívida do clube já chega perto de cinco meses. A diretoria resolveu se pronunciar por meio de uma nota em que também falou da saída do técnico. Confira parte do que foi publicado:

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"A gestão do Santa Cruz e o técnico Doriva tiveram uma reunião, na manhã desta quinta-feira. Na conversa, ficou definido que o treinador não continua mais no Tricolor. Doriva tomou a decisão de entregar o cargo, a diretoria aceitou e a rescisão foi amigável. O Santa Cruz agradece Doriva pelos serviços prestados e deseja sucesso no prosseguimento de sua carreira", diz o texto. 

Sobre a greve, o clube também se posicionou. A diretoria se mostrou compreensiva com a paralisação. "Nesta quinta-feira, parte dos funcionários do clube paralizou suas atividades. A diretoria do Santa Cruz considera justa a manifestação e está trabalhando para regularizar a situação o mais breve possível", completou.

Por Nathan Santos e Thiago Graf

O sorriso no rosto de Thamirys Lins, de 29 anos, reflete toda a alegria do seu atual momento profissional. Depois de três meses amargando desemprego em plena crise econômica, a recifense foi chamada para um processo seletivo, acabou sendo aprovada e hoje faz parte de uma grande rede de farmácias do Nordeste, a Pague Menos. Já são quase cinco meses na função de consultora de beleza, em uma das unidades da companhia localizada numa importante avenida da Zona Sul do Recife. O emprego, além de ser oportunidade para quem estava sem trabalho, representa uma boa chance de ascensão profissional, uma vez que Thamirys vislumbra a possibilidade de alcançar novos cargos na empresa.

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Confiante na função, a recifense comemora o grande fluxo de clientes da loja. Além da procura por remédios, muitos buscam dicas de produtos de beleza e veem na farmácia um local confortável e acessível para as compras. “Abordo os clientes e percebo que eles frequentam as farmácias e levam produtos diversificados, não mais apenas remédios. Existem muitas ofertas da linha de cosmético e beleza. Hoje, você encontra tudo numa farmácia e, às vezes, o cliente vem para comprar só um produto, acaba se deparando com outras opções e leva bem mais do queria adquirir. É interessante que algumas pessoas já me conhecem e me procuram durante o atendimento. Fico muito feliz com o emprego e, principalmente, com as oportunidades de promoção que o mercado dispõe”, conta Thamirys.

   

A consultora de beleza faz parte de um contexto que se mostra muito diferente da resseção econômica enfrentada pelo País. Na contramão dos segmentos empresariais que apenas apresentam índices negativos, retração financeira, cortes de funcionários e escassas possibilidades de crescimento, o mercado de farmácias tem muito que comemorar. O setor conta com resultados expressivos em 2016 e já projeta números louváveis para o próximo ano. E Thamirys é um exemplo dos mais de 110 mil profissionais empregados pelo segmento farmacêutico, segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que também registrou uma movimentação anual de R$ 70 bilhões.

Para o economista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ecio Costa, os bons índices do setor farmacêutico em plena crise têm relação direta com a necessidade das pessoas adquirirem remédios em busca de uma boa saúde. “As pessoas continuam clientes das farmácias durante o período de resseção econômica porque o remédio é um item de necessidade. Elas precisam de medicamentos para cuidar da saúde, tratar doenças e até para evitar enfermidades. Muitos remédios são comprados por prescrição médica. O consumidor pode até deixar de lado lazer, roupas e outros produtos não tão necessários, mas não pode descuidar da saúde. Além disso, com o aumento da expectativa de vida no Brasil, os idosos também tendem a consumir mais medicamentos”, ressalta.  

A força do setor farmacêutico no quesito geração de empregos não se resume apenas aos pontos de venda. Estrategicamente, as grandes redes investem em centros de distribuição que facilitam a logística de abastecimento de remédios nas unidades espalhadas em todo o Brasil. Em agosto deste ano, a Drogasil, outra rede de destaque no cenário farmacêutico que está em plena expansão, inaugurou seu primeiro centro de distribuição no Nordeste, localizado na cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. O empreendimento promete abastecer cerca de 200 lojas espalhadas na região nordestina e também focou na geração de empregos para a população do município. Contratado para o novo CT, o supervisor de planejamento e controle, Arthur Ferreira, é um dos 26 mil funcionários da Drogasil em todo o Brasil. No vídeo a seguir, ele e Thamirys descrevem a chegada ao mercado de trabalho por meio do segmento de farmácias:

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Os bons resultados das grandes redes de farmácias não aconteceram por acaso. Existem inúmeros fatores que reiteram a força do setor para a economia nacional, como o aumento da perspectiva de vida do brasileiro e a forte participação feminina no consumo de produtos comercializados nas farmácias. Endossando os recentes números do setor, o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, estima um faturamento de R$ 80 bilhões em 2017 e projeta a abertura de cerca de 600 novas unidades em todo o País.

 

A receita das grandes redes e a estratégia das pequenas

Os bons índices registrados no setor farmacêutico são, em sua maioria, oriundos das grandes redes. Companhias como Drogasil, Pague Menos e Big Ben expandem em praticamente todo o Brasil e valorizam os estoques de medicamentos. Sobre esse contexto, Sérgio Mena Barreto chama a atenção para o panorama que coloca as grandes empresas no topo das vendas.

“Os resultados são bons, mas não são do setor inteiro. Existem 72 mil farmácias no Brasil e 60 mil são independentes. Essas últimas não estão tão bem, pois falta produto e há problema de capital de giro. As 12 mil farmácias das grandes redes estão muito bem e crescendo, porque a área de medicamentos, higiene e beleza faz o cliente comprar independente de qualquer coisa. São itens essenciais para o consumidor. A grande rede tem centro de distribuição próprio e abastece a própria loja, o que impede a falta de produtos. As grandes farmácias também compram em grande volume da indústria e oferecem medicamentos a preços baratos, com valores imbatíveis”, explica Barreto.

As pequenas farmácias, no entanto, mesmo em tempo de crise econômica, podem alcançar bons índices e se manter vivas no mercado. Segundo Barreto, o segredo do sucesso das independentes é não tentar competir com as principais empresas do ramo. “É praticamente impossível concorrer com a grande rede, porque dificilmente a pequena farmácia terá capital. Por exemplo: um mercadinho de bairro não pode concorrer com um supermercado. O pequeno empresário precisa ser eficiente naquilo que se propõe. Você não pode ter 20 mil itens, mas pode possuir 3 mil itens muito bem administrados. Pode conhecer bastante a clientela, sabendo como o consumidor de bairro se comporta, oferecendo um serviço diferenciado e de qualidade. Conseguindo estabelecer uma estratégia local, a pequena farmácia também acaba alcançando sucesso. É preciso conhecer bem o consumidor e acompanhar o tratamento do cliente”, orienta o presidente da Abrafarma.

O ano de 2016 não acabou, mas a Abrafarma já conta com boas projeções para o próximo ano. A tendência é que fatores como o idoso consumidor de medicamentos e a compra assídua de produtos de beleza continuem influenciando as ações das grandes companhias e abrindo horizontes para as pequenas farmácias montarem suas estratégias. No vídeo a seguir, o presidente da Abrafarma dá mais detalhes do que estar por vir: 

E o público?

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), por meio do estudo “Brasil: uma visão geográfica e ambiental do início do século XXI”, a expectativa de vida do brasileiro beira os 76 anos. Consequentemente, aumentou a necessidade dos idosos cuidarem da saúde. Casados há mais de quatro décadas, Jesus Campelo, de 84 anos, e Iris Pureza de Araújo, 77 anos, estão entre os idosos que fazem parte dessa estatística e estão entre os principais consumidores das farmácias. 

Seu Jesus e dona Iris gastam, em média, R$ 500 mensais em medicamentos. Bem humorados, eles enxergam a compra de remédios como uma forma de prevenção no combate às doenças. Aposentado, ele acredita que não há crise que impeça o brasileiro de cuidar da saúde. “Parece que o problema de ficar doente está acontecendo mais frequentemente. Nós observamos que não há muito dinheiro, mas é preciso comprar remédio para cuidar da nossa saúde. A gente está vivendo mais e, principalmente na velhice, temos essa necessidade de comprar medicamentos. Mas uma boa farmácia não vende apenas esses produtos. Ela também deve oferecer um bom atendimento e o que me faz voltar ao estabelecimento é justamente a forma como sou bem atendido”, opina o aposentado.

Dona Iris também acredita que a busca pela boa saúde é um fator primordial para os idosos procurarem as farmácias. Entretanto, ela reforça a questão do bom atendimento. “Acho que quanto melhor o atendimento, a tendência é que a empresa cresça. Isso atrai os clientes, porque é bom demais ser bem atendido. Outro fator é que as pessoas estão cuidando mais da saúde, fazendo exercícios, sempre pensando numa melhoria de vida”, diz dona Iris.

O valor dos não medicamentos 

Nem só de remédios vivem as grandes redes de farmácias. De acordo com levantamento da Abrafarma, a categoria de não-medicamentos (higiene pessoal, cosméticos e perfumaria) já representa quase 36% dos produtos comercializados. Além disso, as mulheres correspondem a cerca de 70% da clientela. “Para se ter uma ideia, esse segmento representava 28% das vendas em 2010. Essa crescente participação, estimulada pelo aumento da renda média do brasileiro no início da década, vai ao encontro da demanda da população por encontrar muito mais do que saúde no estabelecimento farmacêutico. A margem desses produtos também tem permitido resultados positivos, ainda que modestos”, comenta Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.

Um lugar de saúde

Se num período de crise conquistar os clientes e concretizar vendas são fatores essenciais para a sobrevivência das farmácias, existe outro conceito que promete fazer dos estabelecimentos locais ainda mais frequentados pelos consumidores. Chegou a hora da farmácia vender saúde num sentido mais amplo e, por isso, a Abrafarma está percorrendo todo o Brasil qualificando farmacêuticos. A ideia é oferecer atendimentos de saúde para a população, servindo, inclusive, de subsídio para os tratamentos médicos.

Presidente da Drogasil, uma das maiores redes em atuação no País, Marcílio Pousada vive de perto o mercado farmacêutico. De acordo com o gestor, além dos fatores que contribuem para os bons números do segmento, a farmácia também passou a primar por um conceito que valoriza os estabelecimentos como pontos de apoio à saúde. “O setor farmacêutico é um defensor da economia e o grande vetor é o envelhecimento da população. O País deve dobrar o número de idosos nos próximos anos. É nisso que a gente acredita e por isso estamos crescendo. Falando pela Drogasil, não paramos de investir neste momento de crise, porque pensamos em longo prazo. Também defendo que o estabelecimento precisa estar pronto para atender o cliente no momento em que ele precisa do produto, pois penso que a farmácia é um lugar onde o público procura saúde e bem estar. É um espaço onde você pode encontrar vida saudável de maneira rápida e objetiva”, complementa pousada. 

A Lei n° 13.021, por exemplo, já busca a ampliação do papel das farmácias. De acordo com o coordenador do projeto de assistência farmacêutica da Abrafarma, Cassyano Correr, os farmacêuticos serão personagens essenciais na mudança de conjuntura dos estabelecimentos, a partir do momento em que serviços de saúde passarão a ser oferecidos à sociedade.

“O farmacêutico é um profissional de saúde de nível superior, só que por muitos anos ele não esteve presente nas farmácias. Mas nos últimos 10 anos, a gente teve uma valorização muito maior da presença e da atividade desse profissional dentro das farmácias. Então, nada mais natural que a gente coloque a farmácia num lugar mais ativo dentro da saúde da população brasileira. É um desafio, porque estamos levando para dentro do comércio espaços de saúde, onde os farmacêuticos poderão atender o cliente/paciente de uma forma mais privada. É alguém que a farmácia cuida de verdade”, explica Correr, em entrevista ao LeiaJá.

Vários serviços podem ser oferecidos de forma gratuita para os clientes. “Existe um leque de atendimentos, como o acompanhamento de doenças crônicas, hipertensão, diabetes e colesterol alto, ou análise da perda de peso, aplicação de vacinas e até encontrar programas para pessoas que querem parar de fumar. Tudo isso é uma forma da farmácia cumprir seu papel, por lei, não apenas vendendo medicamentos, mas cumprindo uma função social, contribuindo para a saúde pública e fazendo uma diferença incrível, porque são mais de 70 mil farmácias em todo o Brasil. Só as redes da Abrafarma, por exemplo, contam com quase 20 mil farmacêuticos e 800 milhões de atendimentos por ano em mais de 600 cidades. Se a gente usar essa capacidade instalada para levar todo esse serviço de saúde, faremos muita diferença no atendimento da população”, destaca o coordenador.

 

Segundo Jório Elias de Oliveira, formado há quatro anos em farmácia, profissionais da área estão tendo uma aceitação maior dos clientes, bem como passaram a ser mais valorizados. “Estamos tendo uma aceitação muito boa e com certeza acabou aquela coisa do profissional de farmácia ser apenas aquele cara do balcão que vende medicamentos. O acompanhamento farmacêutico faz com que as farmácias criem clientes fieis, principalmente aqueles que precisam de atendimentos contínuos. Estamos quebrando o paradigma que só quem faz acompanhamento são os médicos”, opina o farmacêutico, natural de Sousa, na Paraíba.

Formada há três anos em farmácia, Raqueline Silveira, atuante em lojas localizada no Recife, acredita que a nova conjuntura ajuda o Sistema Único de Saúde (SUS). “Vamos ajudar a diminuir a sobrecarga no SUS. Hoje, os clientes já nos procuram muito e voltam sempre para receber orientações. Mas o próprio profissional precisa se qualificar para se adaptar ao novo atendimento, bem como as empresas precisam oferecer capacitação para seus funcionários”, diz Raqueline.

Durante os eventos de qualificação realizados pela Abrafarma, o médico ginecologista Márcio Elias Queiroz participa das palestras e leva sua experiência ao público. O profissional aprova a atuação das farmácias como pontos de saúde e detalha como deve ser a relação do farmacêutico com o médico. Ouça no áudio a seguir:

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Cliente satisfeito e saudável

Aos 61 anos de idade, o motorista de ônibus Felix Cavalcante não deixa de cuidar da saúde. O recifense sempre acha espaço na agenda para ir ao médico, fazer exames de rotina e realizar atividades físicas. Porém, nos últimos meses, o trabalhador acrescentou a sua lista de compromissos mais um espaço voltado para a saúde. Na unidade da Pague Menos localizada na Avenida Recife, Zona Sul da Cidade, seu Felix comprou medicamentos e descobriu que também poderia passar a receber atendimento de saúde que servirá de informação complementar para seus médicos. “Um dia cheguei aqui e vi que a farmácia montou um espaço para atendimento. Já vi minha glicose, aferi minha pressão. Acho tudo isso muito importante e o próprio serviço é de qualidade, porque os farmacêuticos nos atendem muito bem”, diz o trabalhador.

O serviço ao qual seu Felix se refere é a mais nova ação da Pague Menos voltada ao atendimento farmacêutico. A Clinic Farma reúne salas dentro das unidades onde são prestadas atividades de saúde, tais como acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, revisão da medicação, esclarecimento de dúvidas, acompanhamento para clientes com diabetes, hipertensão, risco cardiovascular, asma e obesidade. Tudo é oferecido de forma gratuita, por meio de atendimento individual em um espaço privado.

De acordo com a assessoria de imprensa da rede, o público também conta com orientações sobre interações entre remédios e alimentos, melhores horários para medicação, esquema posológico, bem como aferição da pressão arterial, glicemia capilar e controle de diabetes. “O objetivo do Clinic Farma é possibilitar um melhor resultado do tratamento prescrito pelos médicos, garantindo mais qualidade de vida ao paciente e contribuindo com a saúde pública brasileira”, explica a coordenadora técnica farmacêutica do Clinic Farma em Pernambuco, Micalyne Egito. “O farmacêutico é o último profissional da cadeia de saúde ou mesmo o único que o paciente aciona após a prescrição médica, e a maioria dos clientes chega à farmácia com muitas dúvidas. O Clinic Farma procura orientar e, assim, garantir maior adesão ao tratamento e a melhoria do quadro de saúde do paciente. Quando sentimos necessidade, recomendamos o retorno ao médico”, complementa a farmacêutica. No vídeo a seguir, confira como funciona o atendimento:

A Pague Menos também já conta com quase 400 espaços de atendimento em todo o Brasil. Segundo a companhia, até o final deste ano, o número de salas deve chegar a 430. Uma lei federal já diz que os estabelecimentos farmacêuticos precisam ter, durante todo o expediente, um farmacêutico de plantão para atender os clientes. De acordo com a Abrafarma, o grande objetivo é fazer com que nos próximos anos todas as farmácias brasileiras ofereçam espaços de saúde para os clientes.

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Os funcionários públicos da Arábia Saudita receberão seus salários agora de acordo com o calendário gregoriano, e não o islâmico, para que o mês de trabalho seja mais longo, dentro de um plano de cortes, informou a imprensa,

A mudança, aprovada na semana passada pelo gabinete de ministros, harmoniza o pagamento dos funcionários com o calendário fiscal do governo, de janeiro a dezembro.

A Arábia Saudita, o primeiro exportador mundial de petróleo, realiza um plano de cortes e reestruturação de sua economia para enfrentar a queda do preço do barril, sua principal fonte de renda.

O calendário islâmico tem 12 meses de 29 ou 30 dias, dependendo dos ciclos lunares, de maneira que tem vários dias a menos que no calendário gregoriano, o mais usado no mundo.

Na semana passada, o gabinete também aprovou um corte de 20% dos salários dos ministros e congelamento de salários dos funcionários públicos.

A Arábia Saudita tem quase o dobro de funcionários públicos que no setor privado.

Às vésperas da primeira greve em sua gestão, o presidente da Petrobras, Pedro Parente pediu "engajamento e disciplina" aos funcionários para enfrentar um período de decisões "difíceis, mas necessárias". Em carta encaminhada aos petroleiros nesta terça-feira (27) o executivo afirmou que definirá cortes de orçamento e metas individuais de desempenho a partir de outubro. Os sindicatos começam na quinta-feira greve nas áreas administrativas do Rio e operação padrão nas unidades de produção do País.

A greve foi antecipada pelo Sindicato de Petroleiros do Rio, que concentra bases administrativas na capital. Os trabalhadores rejeitaram a proposta feita pela companhia de congelamento de salários e de parte de benefícios. O acordo proposto previa ainda a redução à metade do valor pago pelas horas extras e a opção de redução da jornada com corte de salários.

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Em nota, o sindicato avaliou que a companhia aproveita "o momento político econômico do País para pôr a conta nas costas dos trabalhadores". O acordo coletivo foi rejeitado em assembleias na Bahia, Espírito Santo, São Paulo, e no norte do Rio, onde estão concentradas as operações da empresa. Ao todo, petroleiros de 32 plataformas rejeitaram o acordo e aprovaram o estado de greve e a operação padrão, chamada de "Para Pedro", a partir desta quinta.

Nesta terça-feira, 27, o presidente da estatal, Pedro Parente, publicou uma carta aos trabalhadores na rede interna de comunicação. Segundo o executivo, a estatal passará por cinco anos de "decisões que não são as mais fáceis, mas necessárias". Ele sinalizou que após o período, a petroleira será "maior do que somos hoje na nossa área mais importante, além de mais saudável".

Na carta, Parente reconhece que os funcionários têm "garra, disposição e entendimento" da situação financeira da empresa para "caminhar juntos" em direção às novas diretrizes da empresa, apresentadas na última semana com o plano de negócios para o período 2017-2021. Uma das prioridades é a política de segurança operacional, chamada "Compromisso com a vida", que será detalhada em outubro.

O executivo também sinalizou que no próximo mês vai definir as diretrizes do novo sistema de gestão, o Orçamento Base Zero. "Aqueles gastos que forem essenciais serão mantidos e os demais, repensados."

Entre novembro e dezembro, de acordo com o executivo, serão definidas as metas individuais de supervisores e equipes em diferentes áreas da estatal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As relações trabalhistas nem sempre são compreendidas da melhor forma entre empregadores e empregados. Surgem dúvidas sobre os direitos e deveres das partes envolvidas, cabendo aos órgãos competentes e a Justiça decidirem os méritos das questões. Um dos assuntos que geralmente causa debates entre os trabalhadores e os patrões é a questão do transporte no final ou depois do expediente. Será que as empresas devem levar os funcionários em casa após o horário comercial?

A volta para casa do trabalhador por meio de um transporte oferecido pela empresa em horários incomuns não é determinada por lei. O que existem são acordos coletivos e convenções que ajudam o empregado e o patrão a entrarem num consenso sobre o assunto, entretanto as situações vão variar de acordo com o endereço da residência de cada funcionário. Na prática, os patrões precisam analisar cada trabalhador, na intenção de identificar os horários regulares em que haverá ônibus ou metrô para o final do expediente, conforme a linha usada pelo trabalhador no dia a dia. “Caso a jornada de trabalho se encerre após o horário de linhas regulares de transporte, deve o empregador fornecer transporte para o deslocamento dos trabalhadores às suas residências. É preciso ver se existem acordo coletivo ou convenção disciplinando o tema conforme cada categoria”, explica o auditor fiscal do Trabalho, Marcos Miranda.

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Outro tema que merece a atenção do trabalhador e o respeito das empresas é o acidente de trabalho. Mas não tratamos aqui das ocorrências registradas dentro do ambiente da empresa ou em decorrência dele, como doenças oriundas das funções desempenhadas. O que algumas pessoas não sabem é que existe também o acidente de percurso, tanto indo como voltando da empresa. “O fato está disciplinado na Lei 8213/91. É o chamado acidente de trajeto, mas apenas é aceito se ocorrer da residência para o trabalho e da empresa para casa”, complementa Marcos Miranda.

Quem reforça o assunto do acidente de trajeto é a procuradora do Trabalho Jailda Pinto, que também é integrante da Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat) do MPT. Porém, ela destaca que o retorno para casa, em que há uma ida regular à faculdade ou escola no meio trajeto, também pode se tornar acidente de trabalho, mesmo que o deslocamento do trabalhador não tenha ocorrido diretamente para a residência. No vídeo a seguir, a procuradora faz um resumo sobre os trajetos dos trabalhadores:

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De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), acontecendo um acidente de percurso, a vítima precisa reunir provas claras para comprovar o fato. Testemunhas estão entre as mais indicadas. Outras informações sobre como fazer uma denúncia podem ser encontradas no site do MPT.  

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Quando é o assunto é consumo, os shoppings centers se encaixam perfeitamente na lista de locais que oferecem conforto para os clientes interessados em gastar dinheiro. E os números comprovam isso. Segundo a Associação Brasileira de Shoppings Centers (ABRASCE), nem mesmo a crise impediu que o setor registrasse no ano passado um volume de 444 milhões de visitas mensais em todo o País. As vendas apresentaram um crescimento de 6,5% em relação a 2014, totalizando R$ 151,5 bilhões. Boa parte dessa movimentação ocorre majoritariamente no horário comercial, porém, quando as lojas encerram as atividades do dia e as praças de alimentação finalizam o expediente, um verdadeiro batalhão entra em cena nos malls para garantir que o dia seguinte seja ainda mais confortável para o consumidor.

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É final da noite, após o encerramento do expediente lojista, que os clientes rumam para casa e trabalhadores que trocam o dia pela madrugada começam a atuar. A ideia é deixar o espaço físico do shopping quase que impecável. Outros funcionários redobram a atenção com o intuito de garantir a segurança dos consumidores que deixam o mall e principalmente do público que ainda permanece para acompanhar sessões de cinema, que geralmente oferecem filmes madrugada adentro. Apesar de um fluxo menor de pessoas, os responsáveis pelos diversos setores dos centros de compras afirmam que, independente da quantidade de clientes, o objetivo sempre é garantir a satisfação do atendimento.

No RioMar, um dos maiores centros de compras do Recife, o senhor Aurélio Ferreira, de 42 anos, é o grande responsável por assegurar a tranquilidade dos clientes durante a madrugada, além de auxiliar na saída do público que volta para casa. De acordo com o supervisor de segurança, entre as curiosidades que envolvem as ocorrências da madrugada, pessoas perdidas são as que mais necessitam da ajuda dos colaboradores do RioMar.

“Temos uma estrutura muito boa de trabalho, com o auxílio de mais de 600 câmeras que nos ajudam a observar o ambiente e perceber se o cliente está ou não precisando de ajuda. Também realizamos o acompanhamento do cliente até a saída do shopping, após o final do expediente. Isolamos algumas áreas e quando percebemos que há alguém nelas, chegamos com educação, informamos que o local não deve ser frequentado naquele momento e oferecemos ajuda para levar a pessoa até a saída ou ao veículo. Tudo é feito para garantir um ótimo atendimento e a satisfação do consumidor. Quem trabalha em shopping tem que ter o espírito de servir”, explica Aurélio. Confira a rotina da segurança na madrugada:

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Manutenção e limpeza

Das 22h até 5h20, Eudes Franklin da Silva se esforça para limpar o piso da praça de alimentação do RioMar. Atento a qualquer sujeira, o funcionário aproveita a calmaria e realiza a limpeza, já que todos clientes deixaram o local. “Quando as cadeiras estão levantadas, aproveito para lavar tudo. A gente trabalha e deixa tudo limpo, principalmente para o cliente que vem ao shopping no dia seguinte”, conta o colaborador. “Prefiro trabalhar de madrugada porque é muito mais calmo”, completa.

De acordo com o assistente técnico de operações, Ivaldo da Silva, o RioMar conta com cerca de 20 funcionários que atuam durante a madrugada com serviços de limpeza e manutenção. Antes de eles entrarem em ação, uma equipe da manhã registra tudo que precisa ser reparado nos espaços físicos do shopping e passa para o grupo do assistente técnico. “Trocamos uma média de 20 lâmpadas por madrugada, retiramos lixo dos espaços e fazemos todo tipo de reparo, principalmente no forro do shopping. Cuidamos também das escadas rolantes. Tudo isso para que o cliente tenha conforto durante o dia”, explana Ivaldo.

Em uma dessas manutenções, é utilizada uma máquina que eleva os funcionários quando há a necessidade de cuidar de um local alto, como o teto de alguns corredores. É preciso muita habilidade para conduzir a estrutura, porque qualquer descuido pode quebrar os vidros das lojas. Mas o operador de PTA Matheus Nobre, de 21 anos, redobra a atenção, deixa o sono de lado e garante um serviço de qualidade. No vídeo a seguir, veja a rotina dos funcionários de manutenção e limpeza:

Quem frequenta o shopping durante a madrugada aprova os serviços dos funcionários. O estudante de medicina Diogo Suassuna, que às vezes vai ao cinema no final da noite, acredita que é importante manter a limpeza e a boa estrutura do centro de compras. “Pela logística do shopping, é uma necessidade realizar essas manutenções durante a madrugada, até para não atrapalhar as compras dos clientes. Acabo admirando esses trabalhadores pelo bom serviço. Para quem quer diversão, o shopping ainda é um bom lugar que tem segurança e conforto”, opina o cliente. 

  

Auditores da Receita Federal em Pernambuco deram início, nesta quinta-feira (14), a uma paralisação por tempo indeterminado. A categoria quer um reajuste salarial de 21,3% parcelado em quatro anos, a partir de agosto de 2016 até o ano de 2019. Com a paralisação das atividades de cerca de 200 auditores fiscais e 120 analistas tributários, a sociedade deverá ser impactada diretamente, assim como o governo federal. A previsão da categoria é que as fiscalizações de cargas no Aeroporto Internacional do Recife, no Porto da capital pernambucana e em Suape sejam diminuídas.

De acordo com o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal no Recife, a paralisação é uma resposta a demora do governo federal em encaminhar ao Congresso o projeto de lei para acelerar a quesão do reajuste salarial da categoria. Para o presidente Sindifisco no Recife, Luiz Carlos de Queiróz, não há justificativa para o atraso. "Começamos a observar que diversas outras categorias tinham êxito em suas demandas e seus projetos e a nossa nunca conseguia", explicou Queiróz.

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A pasalisação vai funcionar de duas formas. Nas terças e quintas, os servidores deflagraram o movimento "Um dia sem computador", em que não serão realizados atendimentos.  Nas segundas, quartas e sextas, apenas 30% dos servidores prestarão serviços à sociedade. "Não deixaremos de trabalhar completamente, mas o nosso andamento será mais devagar, até que o governo federal nos ouça", completou o presidente do Sindifisco no Recife.  Ainda de acordo com ele, a estimativa é que a paralisação custe um prejuízo aos cofres federais de cerca de 1,5 bilhão de reais por mês em receitas fiscais.

Irritados com o engavatamento do projeto de reajuste salarial, os auditores prometem não ceder até que a situação seja resolvida. "O governo federal fechou um acordo com a nossa categoria ainda em março. Meses depois e a proposta ainda não foi enviada ao Congresso para entrar em vigor", argumentou Queiróz. No último dia 6 de julho, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, esteve presente em uma reunião da categoria e alegou que questões políticas estavam impedindo o andamento do processo.

Atualmente no início da carreira, um auditor fiscal ganha R$ 15.743. Com o reajuste de 21,3%, o salário passaria para R$ 22.096. Em protesto, um grupo de auditores se reuniram na manhã desta quinta-feira (14) na sede da Receita Federal, área central do Recife, e realizaram um ato simbólico de início da paralisação. A assessoria de comunicação da Receita Federal em Pernambuco explicou por telefone que não estava autorizada a comentar sobre a paralisação.

A Polícia Federal informou que seis funcionários da Eletronuclear que integravam o núcleo operacional das fraudes da empresa tiveram a prisão preventiva decretada e o atual diretor foi afastado por ordem judicial.

A PF iniciou nesta quarta-feira, 6, a Operação Pripyat, com foco em fraudes no setor elétrico. Um dos alvos é o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, que está em prisão domiciliar.

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O almirante já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. Othon Pinheiro é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.

O caso do almirante e de outros 13 acusados de participar do esquema de desvios nas obras da usina de Angra 3, estava sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro, que cuida das ações da Lava Jato na Justiça Federal no Paraná. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o caso da Radioatividade foi deslocado para a Justiça Federal no Rio.

Cento e trinta policiais federais cumprem, no Estado no Rio de Janeiro e em Porto Alegre/RS, além das seis prisões preventivas, outros três mandados de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 26 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal.

As investigações da PF apontam que um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3.

A Operação Pripyat apura os crimes de corrupção, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sendo um desdobramento no Rio de Janeiro da 16º fase da Operação Lava Jato denominada Radioatividade.

O nome da Operação refere-se à cidade ucraniana que se tornou uma espécie de "cidade fantasma" após o acidente nuclear em Chernobyl.

Os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo decidiram, na noite desta segunda-feira, 4, suspender a greve iniciada no último dia 20 em todo o Estado. Os servidores aceitaram proposta de criação de um grupo de trabalho para apresentar em 20 dias uma minuta de projeto de lei com o plano de carreira da categoria. Nesse período, será negociada a proposta de recomposição de perdas de 28%, se dada de forma imediata, ou 35% em três parcelas.

O grupo será formado por funcionários do Detran e representantes do Sindicato dos Cargos de Carreira Administrativa do Estado de São Paulo (Sincaesp). De acordo com o Sincaesp, o resultado dos estudos será apresentado em nova assembleia que decidirá pela aceitação da proposta ou pela retomada da greve.

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Ainda segundo o sindicato, o abono dos dias parados ainda será negociado. Já o Detran informou que o desconto feito na folha de pagamento pelos dias parados será ressarcido mediante compensação.

A greve atrasou a emissão de documentos de veículos novos, transferência de veículos usados e licenciamentos em todo o Estado. Em muitas cidades, a emissão de documentos que eram liberados no mesmo dia está atrasada até 15 dias.

Segundo o Detran, com o retorno dos profissionais ao trabalho, os prazos para emissão de documentos devem gradativamente voltar à normalidade.

Os bilheteiros do Metrô do Recife encerraram a paralisação e voltaram ao trabalho nesta quinta-feira (9). Segundo informações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), um acordo foi firmado entre os 135 funcionários que estavam sem receber há três meses, e representantes do sindicato da categoria para a realização do pagamento. Nos três dias de greve dos bilheteiros, usuários do metrô entraram de graça nas estações da Linha Sul e na Linha Diesel (operada pelo VLT).

Segundo o Metrorec, o atraso foi ocasionado pela falta de quitação de débitos da empresa terceirizada com a Justiça Federal. A CBTU informou que apesar de já existir o orçamento disponível e liberado para quitar as dívidas dos trabalhadores terceirizados da bilheteria, o pagamento não pôde ser feito à empresa terceirizada, que é responsável pelo repasse dos salários dos trabalhadores.

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Para solucionar a problemática e realizar o pagamento dos salários atrasados, a CBTU fez um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com o sindicato da categoria para que o pagamento fosse repassado diretamente aos funcionários dos guichês. A empresa terceirizada, que não teve o nome revelado, não está regularizada com a Justiça e ainda não há informações se a CBTU irá cancelar o contrato e abrir uma nova licitação para outras empresas.

De acordo com a assessoria de comunicação da CBTU, a estimativa é de que pelo mais de 10 mil passageiros utilizaram o equipamento de graça diariamente, o que significa um prejuízo de R$ 16 mil por dia. Em meio a uma crise, a empresa já havia informado que não teria condições financeiras de manter o sistema metroviário na Região Metropolitana do Recife funcionamento a partir de julho de 2016, devido ao volume de despesas e da verba prevista e aprovada pela Lei Orçamentária Anual. 

Após reuniões entre o superintendente do metrô, Leonardo Villar, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo, ficou decidido que o sistema permanece funcionando pelo menos até outubro deste ano. Ao todo, foram aprovados R$ 92 milhões, dos R$ 194 milhões solicitados pela CBTU. Mas até o momento, só foram liberados R$ 33 milhões.

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m grupo de estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) bloqueia na manhã desta quinta-feira, 9, todos os portões de acesso à Cidade Universitária, na zona oeste da capital. A universidade conseguiu na Justiça uma liminar para proibir o "trancaço" em seus campi. A decisão judicial estabeleceu multa diária de R$ 10 mil para o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e o o Diretório Central dos Estudantes Livres (DCE-USP).

Contrariando a decisão judicial, o grupo manteve o "trancaço" que havia sido deliberado em assembleia. Na manhã desta quinta, um grupo carregava uma faixa com a frase "Nossos empregos e salários, nossa saúde e educação: defenderemos com luta" em frente ao portão 3, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques. Os portões 1 e 2, nas avenidas Afrânio Peixoto e Escola Politécnica, respectivamente, também estão bloqueados. O ato teve início às 5h.

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Estudantes e funcionários exigem que o reitor da Universidade, Marco Antonio Zago, negocie a adoção de cotas raciais e sociais na instituição e o fim do corte de pontos de funcionários em greve, que atinge hoje 80% dos cursos.

Até as 7h, o ato seguia pacífico. A PM acompanha a manifestação, mas ainda não calcula o número de pessoas no local.

Com 19 anos no frigorífico de aves, o gerente comercial Lauri Ortigara, de 49 anos, aposta na recuperação da Dip Frangos e no pagamento de débitos atrasados, que somam cerca de R$ 110 mil. "Hoje, o pagamento dos salários está em dia", diz. Ele conta que só não passou por sufoco maior durante o período em que a empresa atrasava os salários porque tem outro rendimento. "A gente dava um jeito de empurrar o vencimento das contas no final do mês e ia ajeitando o orçamento para não sofrer tanto."

Ortigara ainda não tem planos sobre o que fará quando receber o dinheiro da massa falida. "Penso que será uma poupança para a aposentadoria." Ele torce para que o frigorífico continue gerando emprego e renda para a região.

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Rosemeri Berté, de 30 anos, é outra funcionária que aguarda o desfecho em relação aos débitos pendentes com a massa falida. Ela é auxiliar de produção desde 2012 e tem R$ 4,2 mil a receber. "É um dinheiro que viria em boa hora para ajudar no orçamento em casa", diz. Segundo ela, o período da gestão do deputado Alfredo Kaefer foram tempos difíceis. "A gente não recebia o salário em dia. Consegui me segurar graças à ajuda do meu marido. A gente pagava uma parte das contas e a outra, negociava."

O marido trabalha como motorista de ônibus escolar e o casal tem uma filha, Kemely, de 6 anos. Além do pagamento do salário e da distribuição da cesta básica em dia, Rosemeri vê mudanças no ambiente de trabalho. "Antes a gente ficava apreensiva se o frigorífico ia fechar as portas ou não. Agora temos mais esperança. Até a comida no refeitório ficou mais saborosa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu investigação contra o vereador Marco Antônio Ricciardelli, o Marquito (PTB), por suspeita de que funcionários que trabalham no gabinete dele são obrigados a devolver parte dos salários para o parlamentar. Edson Roberto Pressi, apresentado na Câmara Municipal de São Paulo como assessor, chefe de gabinete e advogado de Marquito, é investigado por participar do suposto esquema.

A Rádio Estadão e o jornal O Estado de S. Paulo tiveram acesso à investigação. Na semana passada, dois ex-funcionários de Marquito prestaram depoimento ao promotor de Justiça Cassio Conserino. Um deles afirmou que foi nomeado assessor parlamentar em fevereiro de 2013, com salário de R$ 8 mil. Logo no primeiro pagamento, porém, teve de devolver metade dos rendimentos ao gabinete, por ordem de Pressi.

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Pego de surpresa, o funcionário reclamou e, por isso, teve seu salário reduzido ainda mais: dos R$ 8 mil, passaram a sobrar para ele somente R$ 2,5 mil mensais. As regras do chamado "dízimo" cobrado por Marquito são reveladas em um vídeo apreendido pela promotoria. Nele, Pressi explica ao então funcionário que ele teria de devolver R$ 3.390 do seu rendimento todos os meses.

O outro ex-funcionário ouvido por Conserino contou que tinha salário de R$ 2,5 mil. Mas em um mês foram depositados R$ 5 mil em sua conta. O homem afirmou que teve de devolver metade para o gabinete de Marquito. No mês seguinte, recebeu R$ 8 mil, mas ficou com os mesmos R$ 2,5 mil.

A testemunha mostrou os holerites nos quais constam os depósitos dos valores acima do seu salário e deixou também com o promotor cópia de extratos bancários nos quais constam saques de valores altos em dinheiro feitos sempre no dia de pagamento.

Por questão de segurança, a identidade das testemunhas já ouvidas pela promotoria não foi revelada. Para Conserino, há suspeita de crimes de peculato (apropriação de bem ou de dinheiro público para fins particulares) e, na área cível, de improbidade administrativa (desonestidade na condução da função pública com fins de enriquecimento ilícito e prejuízo aos cofres públicos).

"A investigação, que ainda está no começo, não se resume a declarações apenas. Já há um conjunto de provas materiais que vão desde extratos bancários com os saques na boca do caixa de valores altos para supostamente repassar ao vereador a vídeos que registraram o tal pedido. Os fatos são graves", afirma o promotor.

Nesta semana, Conserino deve ouvir depoimentos de outros ex-funcionários.

Marquito, Pressi - que negou as acusações em conversa informal com a reportagem - e também os atuais funcionários do gabinete serão intimados a depor. O parlamentar não respondeu aos pedidos da reportagem para comentar a investigação.

Supersalários

Outro fato que chamou a atenção do promotor é que alguns funcionários do vereador recebem salário muito acima do valor de mercado. No site da Câmara Municipal consta, por exemplo, que o motorista do parlamentar tem renda líquida superior a R$ 11 mil mensais. Conserino vai investigar se o valor é alto para gerar uma devolução substancial a Marquito. A maioria dos motoristas que trabalham na Casa recebe entre R$ 3 mil e R$ 4 mil.

Segundo o site da Câmara, a chefe de gabinete nomeada de Marquito é Maria das Graças Silva Pressi, mulher de Edson Pressi, que raramente é vista no gabinete. Ela recebe o teto do funcionalismo municipal, hoje fixado em R$ 24,1 mil, mesmo salário do prefeito Fernando Haddad (PT). Mas, segundo informações passadas à promotoria, o cargo é apenas de fachada, uma vez que é Edson Pressi quem exerce de fato a função.

A ONG Movimento Voto Consciente avalia que a disponibilidade de cargos e verbas para cada vereador facilita a corrupção. "É preciso acabar com os gabinetes de vereadores e deixar apenas o espaço de cada partido, com uma assessoria técnica de cinco ou seis pessoas", sugere a diretora da entidade, Rosangela Giembinsky

. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rede de televisão catari Al-Jazeera anunciou anunciou neste domingo "cerca de 500" demissões, especialmente entre os funcionários que trabalham no emirado - numa "iniciativa para otimizar" a produtividade.

Em comunicado, o canal disse que sua administração decidiu suprimir "cerca de 500 posições em todo o mundo, principalmente no Qatar", onde fica a sede da Al-Jazeera.

De acordo com um funcionário da rede, 60% das demissões, cerca de 300 empregos, dizem respeito à equipe da Al-Jazeera no Qatar.

O diretor-geral da Al Jazeera, Mostefa Souag, garantiu que os cortes de empregos são destinados a "otimizar" a produtividade e "evoluir o trabalho (da televisão) para que ela mantenha uma posição de liderança".

"Embora a decisão esteja alinhada com o que é feito na mídia em todo o mundo, ela foi difícil de tomar", disse Souag.

"No entanto, acreditamos que esta é uma boa decisão para mantermos a competitividade a longo prazo da nossa rede", acrescentou.

Um funcionário do canal disse à AFP que as primeiras demissões deve ocorrer na próxima semana e que a maioria dos cortes não afetam os jornalistas.

Estas demissões ocorrem dois meses depois do anúncio do encerramento da Al-Jazeera América que, sozinho, representa cerca de 700 cortes de empregos.

Fundada há 20 anos pelo governo do Qatar, a Al-Jazeera emprega cerca de 4.500 pessoas em todo o mundo.

Os cortes foram anunciados no momento em que o Catar, um grande produtor de gás mas também de petróleo, enfrenta uma queda dos preços destas fontes de energia.

O país prevê um déficit orçamentário de mais de 12 bilhões de dólares em 2016, o primeiro em 15 anos.

Em dezembro, o emir do Catar, xeque Tamim ben Hamad Al-Thani, fez um alerta sobre os riscos do estado-providência. Ele estimou que a queda dos preços dos hidrocarbonetos pode ajudar a "corrigir os fenômenos negativos" que acompanharam o acúmulo de riquezas do país, como o "desperdício, a administração ineficiente e a falta de responsabilidade".

A Câmara Municipal de Camaragibe está com inscrições disponíveis para seu primeiro concurso público. No total, oito vagas são oferecidas para preenchimento do quadro de funcionários da instituição.

Procurador jurídico, agente administrativo e secretário executivo são os cargos oferecidos pelo processo seletivo. De acordo com o edital do concurso, as remunerações salariais podem chegar a R$ 3.500, a depender da função ocupada.

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As inscrições para o certame podem ser feitas até 18 de fevereiro, através do site da organização do processo seletivo. As taxas de participação variam de R$ 45 a R$ 65, a depender do cargo almejado. Outros detalhes sobre a seleção podem ser obtidos no edital.

Cerca de 50 funcionários da EBC - Empresa Brasileira de Comunicação estão fazendo protesto em frente à rampa do Palácio Planalto. Eles estão em greve há nove dias "por melhores condições de trabalho, contra os privilégios e em defesa da comunicação pública". Os servidores carregam faixas e cartazes pedindo "ganho real de salário", reclamando que a empresa propôs um "reajuste de 3,5%, bem abaixo da inflação de outubro a novembro, que é de aproximadamente 9,8%, conforme estimativa do Dieese.

"Dilma, vamos calar a voz do Brasil", gritavam os servidores, numa referência à transmissão obrigatória em cadeia de rádio para todo o País, usada pelo governo para divulgar suas ações.

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Os grevistas se queixam do número "exagerado" de cargos em comissão, que deveriam ser limitados a 30% do total de funcionários da empresa. Protestam também contra os altos salários pagos para esses cargos comissionados da EBC, que chegam a R$ 29 mil para o diretor-presidente, e R$ 25 mil para os diretores da empresa, além de outras vantagens, enquanto o salário base do servidor de nível superior é de R$ 3,6 mil.

A EBC informa que ofereceu 3,5% de aumento, o que não foi aceito pelos empregados, que entraram em greve. Com isso, a EBC entrou com pedido de dissídio na Justiça e a primeira audiência será amanhã à tarde. Sobre os salários, a EBC diz que não é possível fazer comparações entre cargos distintos e que o valor pago na empresa está no padrão de outras estatais.

A Empresa de Turismo de Pernambuco S/A (Empetur) está obrigada a realizar concurso público dentro do período de um ano. A obrigação é fruto de uma sentença favorável – obtida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) - em ação civil pública movida contra a instituição, que também terá de pagar uma multa no valor de R$ 500 mil de dano moral coletivo.

De acordo com o MPT, durante investigação realizada pela procuradora Janine Rêgo de Miranda, responsável pela ação, foi identificado que a Empetur não vem realizando concursos públicos, tendo seu quadro funcional formado por trabalhadores comissionados, temporários e até cedidos por outros órgãos. O Ministério enxerga a prática como fraude trabalhista.

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“A Empetur é uma instituição pública que está funcionando por mais de 20 anos sem contratação de funcionários permanentes, sem realizar concurso público”, declarou a procuradora, conforme informações da assessoria de imprensa. A sentença, que ainda permite recurso, diz que a empresa está proibida de contratar novos funcionários diretamente ou por comissão, para funções de gestor, assessor jurídico, executivo sênior, assessor administrativo, secretária executiva, agente de negócios e assistente técnicos.

A empresa ainda não poderá admitir, para os demais cargos, novos trabalhadores temporários, contando até com as secretárias bilíngues. Segundo o MPT, para cada contratação irregular, poderá ser aplicada uma multa no valor de R$ 20 mil. O Ministério também solicitou, por meios judiciais, a suspensão de contrato com a empresa Sempre Serv de Terceirização LTDA., que fornece funcionários para a realização de atividades de agente e auxiliar administrativo. O pedido foi acatado parcialmente pela Justiça, que estabeleceu o prazo de um ano para a realização de processo seletivo público para as vagas, bem como para o rompimento do contrato.

Histórico do caso

O MPT, em 2011, começou a apurar denúncias de irregularidades trabalhistas dentro da Empetur. De acordo com o Ministério, do total de funcionários, com exceção aos que entraram antes de 1988, todos os trabalhadores eram comissionados, temporários ou cedidos de outros órgãos. 

Também foi identificado que a empresa havia se comprometido, através de um acordo coletivo realizado no ano de 2010, a extinguir contratos temporários. No ano seguinte, o MPT alega que chegou a ser notificado pela direção da Empetur acerca da autorização de seleção pública, porém, o processo foi direcionado apenas para novos contrários temporários. O MPT ainda informa que encaminhou minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para tentar encontrar uma solução administrativa para o caso, entretanto, após diversas tentativas de acordo, não houve êxito. “Não se pode dizer que não foi oportunizado pelo Ministério Público do Trabalho tempo para realização de certame, eis que a própria duração do Inquérito Civil, com sucessivas tentativas de acordo, se prolongou por mais três anos, evidenciando apenas o desrespeito com que a requerida trata o ordenamento jurídico vigente, sobretudo a Constituição Federal”, finalizou a procuradora Janine Miranda, segundo a assessoria. 

 

 

 

Após protesto realizado por médicos e profissionais do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos, em Olinda, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) fiscalizou o local, na manhã desta sexta-feira (2). A ação foi feita após a denúncia confirmada de que o plantão noturno da unidade seria extinto. Nessa quinta (1), o horário de atendimento foi apenas das 7h às 17h.

“A fiscalização teve vários propósitos, como avaliar as condições de trabalho para os médicos, mas aqui (na SPA de Peixinhos) foi diferente. Descobrimos que a unidade está fechando à noite e isso é muito grave. Previsto por lei, a unidade precisa funcionar 24 horas por dia, não se pode transferir pacientes em observação, como já foi feito ontem”, afirmou o presidente do Cremepe, Silvio Rodrigues. 

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Em entrevista ao Portal LeiaJá, Rodrigues garantiu que o Cremepe deve entrar com ação civil pública e acionará o Ministério Público do Estado, a direção do SPA de Peixinhos, a Secretaria de Saúde de Olinda e o próprio prefeito da cidade, Renildo Calheiros. “Segundo nos contaram os funcionários, desde setembro foi alegado pela prefeitura de que, por corte de gastos, não haveria mais o plantão noturno. Isso é a coisa mais absurda, se tratando de saúde pública”, criticou o gestor do Cremepe. 

De acordo com Silvio Rodrigues, até a próxima terça-feira (6) um relatório repleto de imagens da unidade deve estar pronto para ser encaminhado à Justiça. Além da ausência de atendimento noturno, a fiscalização identificou falta de medicamentos básicos e falha na infraestrutura do imóvel. Rodrigues torce para que “a prefeitura reverta (a decisão de suspender o plantão noturno) antes que o processo seja judicializado”.

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