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Dez países, que geram menos de 2,5% do PIB mundial, acolhem mais da metade dos refugiados do mundo, afirma a Anistia Internacional, que denuncia "o egoísmo dos países ricos", em um relatório publicado nesta terça-feira (4).

"Os países ricos mostram uma ausência total de vontade política e de responsabilidade ao deixar que apenas 10 países, que representam menos de 2,5% do PIB mundial, recebam 56% dos refugiados do planeta", afirma a ONG em um relatório sobre a crise dos refugiados.

A Jordânia, um país de 6,6 milhões de habitantes, recebeu mais de 2,7 milhões de pessoas que fogem da guerra e se tornou o país que mais acolheu refugiados no mundo. É seguida pela Turquia (mais de 2,5 milhões de pessoas), Paquistão (1,6 milhão) e Líbano (1,5 milhão), detalha o relatório, que se baseia em números do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

Além disso, vários países pobres abriram suas portas a um grande número de pessoas que buscam proteção: Etiópia (736.000), Quênia (554.000) e Uganda (477.000).

"São países vizinhos de zonas em conflito" que "se veem obrigados a receber um grande número de refugiados", ressalta a Anistia. Sua proximidade os obriga a assumir "uma responsabilidade muito pesada" para eles, estima Salil Shetty, secretário-geral da Anistia Internacional.

"Esta situação é insustentável e expõe milhares de pessoas que fogem da guerra e da perseguição de países como Síria, Sudão do Sul, Afeganistão e Iraque à miséria e a um sofrimento intolerável", lamenta em um comunicado.

Para ilustrar este desequilíbrio, a Anistia cita como exemplo o caso dos refugiados sírios. "O Reino Unido aceitou acolher menos de 8.000 sírios desde 2011, enquanto a Jordânia - que tem quase 10 vezes menos habitantes e cujo PIB representa 1,2% em comparação com o do Reino Unido - acolhe mais de 655.000", afirma o documento. "O egoísmo dos países ricos agrava a crise", considera a Anistia.

A ONG pede a todos os países que "aceitem uma proporção igualitária" de refugiados vulneráveis, "em função de critérios objetivos" como a riqueza, população e taxa de desemprego. Por sua vez, pede a criação de "um novo mecanismo de reinstalação de refugiados vulneráveis" e de "um novo mecanismo de transferência para as situações críticas", como é o caso do conflito sírio.

O Pentágono e outros países chamaram o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte de "mais um flagrante de violação" das resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), bem como uma "grave provocação".

O secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, que viaja nesta sexta-feira (9) para a Noruega juntamente com o secretário de Defesa, Ash Carter, disse que Carter permanecerá em contato com os aliados sul-coreanos, bem como amigos e aliados da região para chegarem a um acordo de medidas a serem tomadas.

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A Coreia do Norte confirmou na madrugada desta sexta-feira a realização de mais um teste nuclear. O lançamento do míssil nuclear ocorre oito meses após o último teste ordenado por Pyongyang e é o quinto registrado até o momento. A explosão foi a mais forte até então.

A vizinha Coreia do Sul, que identificou o teste nuclear a partir de um tremor de terra de 5,3 graus, classificou a explosão como um ato de "fanatismo despreocupado

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, também disse que o quinto teste nuclear da Coreia do Norte, se confirmado, é uma violação clara das numerosas resoluções da Conselho de Segurança da ONU e um total desrespeito das repetidas demandas da comunidade internacional.

Amano disse em um comunicado que o teste é "profundamente preocupante e um ato lamentável". A organização do Tratado Compreensivo de Proibição de Testes Nucleares também disse que o teste, se confirmado, "constitui uma violação da norma universalmente aceita e que tem sido respeitada pelos 183 países desde 1996".

O secretário-executivo da agência, Lassina Zerbo, disse que o teste desta sexta-feira parece ter sido um pouco maior do que o registrado em 06 de janeiro.

Na Ásia, o chefe de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, chamou a Coreia do Norte de "fora da lei" e afirmou que o Japão irá considerar intensificar as suas próprias sanções, junto com as imposições da ONU. Atualmente, o Japão proíbe entrada de cidadãos norte-coreanos e a reentrada de idosos membros da associação de norte-coreanos residentes permanentes no Japão. Eles também proíbem a entrada de todos os navios norte-coreanos.

Outro país importante que condenou o teste foi a China, uma condenação chave para Pyongyang, uma vez que a China é seu único grande aliado. O Ministério das Relações Exteriores emitiu um comunicado criticando a Coreia do Norte pela realização de um teste com "desrespeito" às objeções internacionais e que a China "se opõe resolutamente". No final, o ministério exortou a Coreia do Norte para evitar qualquer comportamento que "piore a situação". O comunicado, porém, não indicou se a China vai tomar qualquer ação imediata ou apoiar novas sanções.

Na Europa, a França condenou veementemente o teste nuclear e pediu para que o Conselho de Segurança da ONU enfrente rapidamente o problema. A Presidência francesa pediu para que a comunidade internacional se una contra esta nova provocação. Fonte: Associated Press

Uma equipe da Interpol, incluindo especialistas em terrorismo, foi implantada no Brasil para reforçar a segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos ao lado de agentes de 55 países, indicou nesta quarta-feira a organização de cooperação policial internacional.

Esta equipa IMEST (Interpol Major Events Support Team), com base no Centro de Cooperação da Polícia em Brasília, não só terá acesso direto e imediato a bancos de dados da organização, mas poderá trocar mensagens urgentes e outras informações (impressões digitais, fotografias, DNA, registros de pessoas procuradas) dos seus 190 países membros, explica a Interpol em um comunicado.

O IMEST coopera com 255 policiais de 55 países. Seus bancos de dados contêm, em especial, informações sobre "mais de 7.700 combatentes terroristas estrangeiros".

Para garantir a segurança nas entradas do país, o Brasil realiza em média cerca de um milhão de controles diários em suas fronteiras através da base de dados SLTD (Stolen and Lost Travel Documents) que lista cerca de 60 milhões de passaportes perdidos ou roubados, e o banco de dados de pessoas procuradas, diz a Interpol, sediada em Lyon.

"Graças à rede internacional da Interpol, as autoridades brasileiras expandiram seu perímetro de segurança além de suas fronteiras", observa seu secretário-geral, Jurgen Stock, no comunicado.

"Ninguém pode prever de onde partirá a próxima ameaça de atentado, razão pela qual a cooperação internacional é essencial", acrescentou.

O ministro brasileiro da Defesa, Raul Jungmann, reconheceu recentemente que o calcanhar de Aquiles do país estava nos 17.000 km de fronteiras que compartilha com dez países.

Cerca de 11.000 atletas e cerca de 500.000 turistas são esperados no Brasil durante os Jogos Olímpicos, que começam sexta-feira.

Dos sete países que pediram para serem integrados à zona do euro, nenhum atingiu os critérios necessários para iniciar o processo de transição, afirmou um relatório do Banco Central Europeu (BCE) publicado nesta terça-feira.

Segundo o documento, embora tenham situação financeira saudável, Bulgária, República Checa, Croácia, Hungria, Polônia, Romênia e Suécia têm leis que não se adequam aos parâmetros estabelecidos pela autoridade monetária.

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"As sete nações avaliadas passam na maioria dos critérios econômicos, mas nenhum atende todas as obrigações estabelecidas pelo tratado, incluindo a convergência legal", diz o BCE.

O relatório, publicado a cada dois anos, sugere que a zona do euro deve demorar a expandir dos atuais 19 Estados membros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um novo plano da ONU para superar a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial propõe o reassentamento de pelo menos 10% dos refugiados por ano, exercendo pressão sobre os países, para que abram suas portas a quem foge das guerras e dos desastres naturais.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, delineou na segunda-feira a proposta para um novo Pacto Global sobre Responsabilidade Compartilhada para resolver a crise de 60 milhões de refugiados e deslocados em todo o mundo.

A ONU espera que o novo acordo alivie parte da carga que recai sobre os países em desenvolvimento nessa crise, alimentada pelos cinco anos de guerra na Síria e outros conflitos. A proposta pretende reassentar por ano pelo menos 10% da população refugiada total, que ultrapassa 19,6 milhões, sob um esquema a ser negociado na ONU.

"Com responsabilidades equitativas compartilhadas, não teria por que ocorrer uma crise nos países de acolhida", disse Ban. "Podemos ajudar e sabemos o que temos que fazer, mas frequentemente o medo, a ignorância e a xenofobia se colocam no caminho", afirmou.

O plano da ONU foi apresentado em meio à dificuldade da União Europeia em lidar com sua própria crise de refugiados. Um acordo entre a UE e a Turquia, que aceitou receber os migrantes rejeitados pela Europa em troca de uma série de concessões, enfrenta obstáculos e o bloco negocia como distribuir os refugiados.

Mais de 184.000 migrantes já chegaram à Europa pelo mar ao longo deste ano. No mesmo período do ano passado o continente havia recebido cerca de 49.000. Espera-se que o Pacto Global sobre os refugiados seja aprovado em uma cúpula da ONU em 19 de setembro, que deve ser seguida por uma conferência nos Estados Unidos.

O presidente Barack Obama será o anfitrião dessa conferência, que se realizará à margem da Assembleia Geral da ONU, para pedir aos países que se comprometam a anunciar o número de refugiados que estão dispostos a receber e qualquer outra ajuda que estejam em condições de oferecer.

Um comitê de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da vacina contra a dengue elaborada pela Sanofi nos países onde o vírus é endêmico, anunciou nesta sexta-feira o grupo farmacêutico francês.

"As recomendações dirigidas à OMS pelo Grupo Estratégico Consultivo de Especialistas sobre a vacinação reconhecem o benefício para a saúde pública da vacina contra a dengue Dengvaxia", a primeira autorizada no mundo, indicou sua fabricante, Sanofi, em um comunicado.

Os especialistas aconselham nos países onde a doença é endêmica "a introdução da vacina contra a dengue como parte de uma estratégia integral", que inclua a luta para reduzir o número de mosquitos portadores e "a educação contínua das comunidades", explicou à AFP Guillaume Leroy, responsável do programa da Sanofi contra a dengue.

Esta estratégia deve permitir que estes países "cumpram com os objetivos da OMS de reduzir em 25% a proporção de pessoas infectadas e em 50% a mortalidade da dengue até 2020", indica a Sanofi em um comunicado.

O número de casos de dengue multiplicou por 30 nos últimos cinquenta anos. A vacina de Sanofi, que exigiu 20 anos de pesquisa e um investimento de 1,5 bilhão de euros, foi submetida às autoridades de saúde de mais de 20 países em 2015, e espera-se que seja apresentada para a autorização a outros 15 países em 2016.

A vacina Dengvaxia, já homologada em México, Filipinas, Brasil e El Salvador, prevenirá "oito em cada dez hospitalizações" e "até 93% dos casos de dengue grave, incluindo a dengue hemorrágica", disse a Sanofi.

Segundo o laboratório, espera-se que 35 países tenham autorizado a vacina até o fim do ano. A vacina é produzida na França em instalações específicas, que devem alcançar uma capacidade de produção de 100 milhões de doses anuais.

A dengue é transmitida por mosquitos nas zonas tropicais e subtropicais, e infecta todos os anos cerca de 400 milhões de pessoas em mais de 120 países.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta nesta sexta-feira, 18, com exceção de Londres, que perdeu fôlego no fim da sessão e caiu. O avanço do petróleo durante boa parte do dia beneficiou os mercados, porém a commodity passou a recuar no fim do pregão, o que tirou impulso de alguns papéis ligados ao setor de energia. Por outro lado, sinais recentes "dovish" - inclinados ao juro baixo - de bancos centrais apoiaram as bolsas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,34% (1,17 ponto), para 341,85 pontos. Na semana, porém, o Stoxx 600 caiu 0,11%. Mesmo com o leve recuo semanal, as ações foram beneficiadas desde o meio da semana, após o Federal Reserve, o banco central norte-americano, sinalizar que agirá com mais vagar no aperto monetário nos EUA. Nesta sexta, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet, disse que uma redução maior nas taxas de juros da instituição é uma possibilidade, caso a situação econômica piore na zona do euro.

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"Nós estamos em uma recuperação, mas o ritmo da recuperação ainda é muito modesto e permanece frágil", afirmou Patrice Gautry, economista-chefe do banco suíço Union Bancaire Privée.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,59%, para 9,950,80 pontos. Na semana, o DAX avançou 0,81%. Nesta sexta, a companhia Lanxess, do setor químico, avançou 3,2%, após divulgar balanço relativo ao quarto trimestre de 2015 e também sua perspectiva para este ano. RWE subiu 2,9%, em grande medida diante do fato de que o papel estava barato, segundo operadores. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu mais que o esperado em fevereiro: houve recuo de 0,5% no mês e de 3% no ano, ante previsão de 0,2% na leitura mensal e de 2,7% na anual.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,44%, em 4.462,51 pontos, porém recuou 0,67% na semana. Alstom se destacou nesta sexta, em alta de 3,9%, e Safran ganhou 3,6%. Entre as companhias de fora do CAC-40, Electricité de France avançou 10,6%, após declarações de ministros segundo as quais o governo francês estaria disposto a injetar dinheiro na companhia. LafargeHolcim subiu 3,07%, após divulgar balanço ontem.

Londres acompanhou a alta das bolsas em geral mais cedo, porém perdeu fôlego. O índice FTSE-100 fechou em queda de 0,19%, em 6.189,64 pontos, mas subiu 0,81% na semana. Entre as mineradoras, Anglo American subiu 2,68% e Glencore avançou 1,77%, porém Antofagasta teve recuo de 4,28%. A petroleira BP recuou 0,72%, diante da perda de força do petróleo.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-Mib subiu 0,02%, para 18.611,34 pontos, mas caiu 1,98% na semana. Entre os bancos, UniCredit caiu 1,76% e Intesa Sanpaolo recuou 1,11%, porém Monte dei Paschi di Siena teve alta de 2,76%. Banco Popolare subiu 2,47%.

Em Madri, o Ibex-35 avançou 0,81%, chegando a 9.051,10 pontos, porém teve recuo de 0,43% na semana. BBVA subiu 0,87% e Santander teve alta de 0,90%, após anunciar que pretende elevar seu dividendo em 2016. Em Portugal, o índice PSI-20 subiu 0,24% na Bolsa de Lisboa, para 5.172,80 pontos, e avançou 3,39% na semana. Um destaque foi o Banco Comercial Português, que subiu 5,91%. Com informações da Dow Jones Newswires

O governo do Canadá prevê abrigar entre 51.000 e 57.000 refugiados em 2016, o dobro do ano anterior, anunciou nesta terça-feira o ministro da Imigração, John McCallum.

"Nosso plano não só aponta a abrigar refugiados sírios no Canadá durante 2016, mas também a abrir nossas portas a mais refugiados de outras regiões do mundo", disse à imprensa, ao apresentar as propostas que o Canadá fixou para este ano no que diz respeito ao tema da imigração. No total, o Canadá tem como objetivo abrigar entre 280.000 e 305.000 novos residentes permanentes no correr deste ano, disse McCallum.

O objetivo representa um aumento de aproximadamente 7% no número de admissões com relação ao ano anterior. É "a cifra mais alta (...) dos tempos modernos no Canadá", destacou. O país recebeu mais de 26.000 refugiados sírios nos últimos três meses, tal como estava previsto e tinha prometido o premiê Justin Trudeau.

O Partido Liberal de Trudeau tinha se comprometido a receber 25.000 refugiados sírios antes do Natal de 2015, mas teve que adiar o prazo até o fim de fevereiro diante dos desafios logísticos e de segurança que a acolhida implicava.

A disparada do petróleo e do minério de ferro na sessão desta segunda-feira, 7, ajudou a impulsionar as moedas de países exportadores de commodities frente ao dólar. A moeda americana também se desvalorizou ante euro e iene, depois que dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) demonstraram uma posição cautelosa em relação ao aumento de juros no país.

Neste fim de tarde, a moeda americana caía em relação às divisas de países como Canadá, México, Austrália, Chile e Rússia, além de Japão e da União Europeia. O dólar era cotado a 113,36 ienes, de 114,04 ienes na sexta-feira, enquanto o euro subia a US$ 1,1012, de US$ 1,0999.

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Os preços do petróleo saltaram mais de 5% nesta sessão, com a perspectiva de menor descompasso entre oferta e demanda. Já o minério de ferro disparou quase 20%, reagindo à decisão da China de continuar incentivando o crescimento do país.

A diretora do Fed, Lael Brainard, manteve uma postura cautelosa em discurso em Washington, ressaltando riscos de baixa para a inflação e a atividade econômica nos EUA. O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, por sua vez, disse que o país pode ter períodos mais longos e mais frequentes de taxas de juros perto de zero por causa de mudanças na economia que pressionam a demanda geral. Fonte: Dow Jones Newswires

Quem tenta utilizar o Twitter nesta terça-feira (19) está enfrentando dificuldades. O microblog apresenta instabilidade em diversos países. A agência AFP já havia divulgado que os serviços não estavam sendo acessados de algumas cidades europeias, como Paris, Londres e Moscou. Mas nesta manhã, no Brasil, também ocorriam problemas.

Alguns links e fotos postadas não aparecem. O Twitter também apresentou falha no momento de fazer o login. Ao clicar numa hashtag, mesmo nas dos Trending Topics, não aparecem resultados.

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“Alguns usuários estão experimentando atualmente problemas para acessar o Twitter. Estamos cientes do problema e estamos trabalhando no sentido de uma resolução”, afirmou a rede social em sua página de suporte.

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A polícia espanhola anunciou nesta terça-feira (5) que apreendeu três toneladas de cocaína no nordeste da Espanha e deteve 12 supostos traficantes de nacionalidade espanhola, holandesa e britânica. Trata-se da "apreensão mais importante deste tipo de entorpecentes realizada em terra na Galícia desde 2009", indicou um comunicado da polícia espanhola.

"As três toneladas de cocaína seriam compradas por um importante grupo de traficantes de drogas baseado na Costa do Sol", na província de Málaga (sul), segundo a nota, que não revela a data da ação policial.

"Doze pessoas foram detidas, entre elas o transportador da mercadoria, de nacionalidade espanhola, e os compradores e vendedores da droga, respectivamente de nacionalidade holandesa e britânica", afirmou a polícia.

A península ibérica é considerada a principal porta de entrada na Europa da cocaína proveniente da América Latina. Pela península também transita a maconha proveniente do Marrocos.

Em 11 de dezembro, a polícia espanhola anunciou a captura no porto de Valencia (leste) de 1,4 toneladas de falsos pallets de madeira importados da Colômbia que "na realidade eram de cocaína". Esta operação levou à detenção de 12 pessoas provenientes de Espanha, dos Emirados Árabes Unidos e do Reino Unido.

Autoridades mundiais utilizaram suas contas na rede social Twitter para exaltar a importância do Acordo de Paris, como ficou conhecido o compromisso assinado na COP 21 neste sábado (12). "Isto é enorme: quase todos os países do mundo acabam de assinar o acordo de Paris sobre alterações climáticas - graças à liderança norte-americana", escreveu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

"O acordo é um marco para o planeta. É raro na vida ter a oportunidade de mudar o mundo", comentou François Hollande, presidente da França, país sede da conferência. "O acordo climático de hoje garante que nossos netos verão que fizemos nosso dever para garantir o futuro de nosso planeta", disse o primeiro ministro britânico David Cameron.

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Ex-vice-presidente dos EUA, o ecologista Al Gore também comemorou. "Hoje, as nações do mundo concluíram um acordo ousado e histórico", escreveu ele. O ministro do Meio Ambiente do Peru, Manuel Pulgar Vidal, lembrou que as bases do acordo haviam sido traçadas no evento anterior, a COP 20, realizada no país latino-americano. "Peru orgulha-se de ter feito parte deste histórico acordo climático", afirmou.

Os representantes dos 195 países adotaram neste sábado (13) em Paris, sob aplausos e gritos de comemoração, um acordo mundial inédito para combater o aquecimento global, fonte de perturbações e ameaças crescentes para os seres humanos e a natureza. "Estou olhando a sala, vejo que a reação é positiva, não ouço objeções, o acordo de Paris para o clima foi adotado", disse o presidente da COP21, Laurent Fabius, provocando uma salva de palmas de vários minutos, abraços e gritos de alegria em toda a sala.

Em seguida, o presidente francês, François Hollande, subiu à tribuna e cumprimentou Ban Ki-moon e Laurent Fabius, enquanto a responsável pelo clima da ONU, Christiana Figueres, e a negociadora-chefe da França, Laurence Tubiana, se abraçaram. "Este é um martelo pequeno, mas pode fazer grandes coisas", declarou Fabius, batendo pela segunda vez o martelo em forma de folha verde, o símbolo da COP21.

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O Reino Unido é o país que fornece o melhor tratamento às pessoas que estão morrendo, e o Chile é o primeiro na América Latina, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira (6) em Londres.

O The Economist Intelligence Unit publicou seu índice sobre "qualidade de morte" que estuda os cuidados paliativos em 80 países e que adverte que o envelhecimento da população tornará este tema cada vez mais importante.

A liderança britânica "se deve as suas amplas políticas nacionais, à grande integração dos cuidados paliativos na saúde pública, a sua forte rede de centros para doentes terminais e a um forte compromisso da sociedade neste tema".

O estudo dedica uma parte especial à Espanha, que aparece na 23ª posição, para analisar a questão do impacto das estratégias nacionais, e conclui que "apesar de sua força em muitas áreas dos cuidados paliativos, ainda há muito trabalho a ser feito".

Em um país que prioriza morrer em casa, "estamos próximos de ter as unidades a domicílio e as equipes médicas que precisamos", mas "distantes de ter unidades suficientes para crianças", disse o especialista espanhol citado no estudo, o professor Javier Rocafort Gil.

Quatro posições atrás da Espanha aparece o Chile, primeiro país latino-americano, uma região que precisa "melhorar a capacitação e certificação da disciplina" dos cuidados paliativos, segundo o doutor uruguaio Eduardo García Yanneo, da Associação Latino-Americana de Cuidados Paliativos.

Já o Brasil aparece na 42ª posição, uma à frente do México e atrás de Argentina (32ª) e Uruguai (39ª). O estudo conclui que os cuidados paliativos ganharam importância em todas as sociedades devido "às sísmicas mudanças demográficas".

Esta é a classificação resumida:

Os dez melhores (de 80 países analisados, pontuação sobre 100)

1) Reino Unido (93,9)

2) Austrália (91,6)

3) Nova Zelândia (87,6)

4) Irlanda (85,8)

5) Bélgica (84,5)

6) Taiwan (83,1)

7) Alemanha (82,0)

8) Holanda (80,9)

9) Estados Unidos (80,8)

10) França (79,4)

Espanha e países latino-americanos

23) Espanha (63,4)

27) Chile (58,6)

29) Costa Rica (57,3)

31) Panamá (53,6)

32) Argentina (52,5)

36) Cuba (46,8)

39) Uruguai (46,1)

40) Equador (44,0)

42) Brasil (42,5)

43) México (42,3)

45) Venezuela (40,1)

46) Porto Rico (40,0)

49) Peru (36,0)

68) Colômbia (26,7)

74) Guatemala (20,9)

75) República Dominicana (17,2)

Os cinco últimos

76) Mianmar (17,1)

77) Nigéria (16,9)

78) Filipinas (15,3)

79) Bangladesh (14,1) -

80) Iraque (12,5)

Os Estados Unidos e mais 11 países banhados pelo Oceano Pacífico, que representam 40% do PIB mundial, estão mais perto de um acordo comercial que pode diminuir as barreiras para negociação de bens e serviços entre esses países. Autoridades e funcionários dos 12 países pretendiam encerrar as negociações para fechar o Tratado Transpacífico (TPP) após dois dias de negociações. No entanto, o fechamento do acordo foi adiado por uma disputa entre os EUA e a Austrália sobre proteção de propriedade intelectual para medicamentos biológicos. Outras questões também precisam ser resolvidas, como as tarifas cobradas pela Nova Zelândia e outros países para importação de produtos lácteos. Uma terceira disputa - sobre regras de montagem de automóveis - está praticamente resolvida, de acordo com funcionários e pessoas próximas às negociações.

Funcionários dos EUA expressaram otimismo na manhã deste domingo, sobre a possibilidade de que os países pudessem aparar as arestas e chegar a um acordo antes de todos saírem de Atlanta. O ministro da Economia do Japão, Akira Amari, está pronto para encerrar as conversações amanhã, o que sugere que um sucesso ou fracasso nas negociações deve ser anunciado nas próximas horas.

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"Minha sensação é de que haverá um fim hoje", disse Tami Overby, vice-presidente sênior para a Ásia da Câmara de Comércio dos EUA. "Eu não acho que será um acordo perfeito, mas acredito que será muito bom", disse.

Um acordo seria uma grande vitória para o presidente Barack Obama, que tem elogiado o Tratado como parte de reequilíbrio da sua administração na política externa com economias de rápido crescimento na Ásia, embora o presidente ainda precise enfrentar um desafio nos próximos meses: conseguir a aprovação para o acordo em um Congresso muito dividido.

Os países participantes do TPP são Austrália, Canadá, Chile, Brunei, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou nesta sexta-feira (25) a Nigéria da lista de países onde a poliomielite é considerada endêmica, parabenizando este "progresso histórico" mais de um ano após o último caso relatado no mais populoso país africano.

Esta novidade significa que apenas dois países continuam na lista, Paquistão e Afeganistão, quando eram mais de 125 em 1988.

"É a primeira vez que a Nigéria interrompe a transmissão do poliovírus, deixando o país e a África mais perto de serem reconhecidos livres da polio", afirmou a OMS em comunicado transmitido durante uma reunião em Nova York da associação especializada na luta contra a doença "Polio global eradication initiative".

A Nigéria alcançou, em julho, a meta de um ano inteiro sem novos casos de polio. Seis casos foram registrados em 2014, contra 338 em 2009, segundo a OMS. O último caso de pólio foi registrado em 24 de julho de 2014 em Somália, no estado de Kano, no norte da Nigéria.

Os países devem passar pelo menos um ano sem novos casos antes de poderem ser retirados da lista de países não-endêmicos. É preciso, em seguida, ficar dois anos suplementares sem novos casos para que uma zona seja considerada como totalmente livre da doença.

A possibilidade de que casos isolados não sejam registrados não é excluída. A OMS explica que "todos os dados permitiram confirmar que doze meses inteiros se passaram sem novos casos" na Nigéria.

Campanhas de vacinação tiveram que ser suspensas nos últimos anos na Nigéria depois que missionários muçulmanos e médicos propagaram rumores de que a vacina fazia parte de um complô ocidental com o objetivo de matar a população da África.

O continente africano já havia celebrado em agosto um ano sem poliomielite, etapa importante para a erradicação da doença em escala planetária, segundo as agências da ONU. O último caso foi registrado na Somália em 11 de agosto de 2014.

A doença infecciosa, causada pela transmissão de um vírus, destrói o sistema nervoso, podendo levar à paralisia e à morte.

Países do Mercosul agora podem fazer compra conjunta de remédios estratégicos, depois de acordo assinado por ministros da Saúde na 11ª reunião do Conselho de Ministros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no Uruguai. O acordo, firmado nessa sexta-feira (11), prevê também a criação de um banco de preços de medicamentos para que os países tenham maior poder de negociação.

A medida pretende baratear o custo dos produtos pela compra em escala. Segundo o Ministério da Saúde, os valores cobrados pela indústria farmacêutica variam até cinco vezes dependendo do volume de aquisição do país. A primeira compra pelo acordo, programada para outubro, será de um grupo de medicamentos para o tratamento de hepatite C e de Aids.

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Cada país elegeu seus medicamentos prioritários para compra e, diante do acordo, definiram conjuntamente os remédios que serão adquiridos nas duas compras em bloco já previstas.  Além do Brasil, são signatários do acordo a Argentina, o Paraguai, o Uruguai, a Bolívia, a Venezuela, o Chile, o Equador e o Suriname.

O banco de preços do Mercosul vai reunir detalhes sobre as compras de medicamentos e equipamentos feitas pelos ministérios da Saúde da América do Sul. O sistema de informações terá dados como preços das últimas compras, quantitativos, fornecedores, entre outros. banco de preços do governo brasileiro servirá de modelo para a base de dados regional.  A ideia é que quando os países forem fazer acordos isolados com a indústria, tenham em mãos os valores negociados com outros países.

Especialistas de 15 países, incluindo Estados Unidos, começaram a debater nesta segunda-feira (10) em Havana sobre o controle da dengue, doença que tem causado uma "completa situação epidemiológica" em uma cidade cubana que receberá o Papa Francisco em setembro, informou um médico local.

Neste encontro internacional participam países da América, Europa e Ásia, e será abordada "a situação epidemiológica da doença, o cuidado clínico com os pacientes, o controle do mosquito transmissor e os avanços das pesquisas" no mundo, afirmou a agência cubana Prensa Latina.

Em particular, os especialistas analisarão os avanços "no desenvolvimento de vacinas e antivirais", divulgou o Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí de Havana, que organiza o encontro juntamente com a Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-americana da Saúde.

A dengue, que afeta principalmente países tropicais, atinge cerca de 50 milhões de pessoas por ano no mundo inteiro, das quais meio milhão morrem graças à variação mais agressiva da doença, a dengue hemorrágica, segundo a OMS.

Apesar dos antigos embates entre Cuba e Estados Unidos, é comum que cientistas norte-americanos participem de encontros acadêmicos na ilha.

A maioria dos habitantes de países emergentes acredita na internet como grande ferramenta para a educação, mas teme que a rede ameace sua moral - é o que revela um estudo publicado nesta quinta-feira (19).

Cerca de 64% dos entrevistados em 32 países emergentes e em desenvolvimento julga que a internet é muito útil para a educação, diz levantamento feito pelo centro de pesquisas Pew.

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Do mesmo modo, cerca de 36% das pessoas interrogadas estimam que a rede tem uma influência positiva sobre a política, contra 30% que pensa o contrário.

Do outro lado estão os que acreditam que a internet nem sempre é sinônimo de progresso ou de ganhos para a sociedade: 42% teme que seja uma má influência sobre a moral, enquanto 29% pensa o contrário. O estudo revela também a dimensão do uso da internet nos países emergentes ou em desenvolvimento, como Paquistão, Chile, Tanzânia ou Uganda.

"Uma vez conectados, os usuários dos países emergentes e em desenvolvimento adotam as redes sociais como atividade digital preferida", ressaltam os autores.

Neste caso, existem enormes disparidades entre os diferentes países pesquisados​​: apenas 8% dos paquistaneses estão conectados, em comparação com 76% dos chilenos.

Como esperado, "o uso da Internet é maior nos países mais ricos das nações emergentes, principalmente no Chile e na Rússia, onde mais de sete em cada dez têm acesso a internet".

A pesquisa foi realizada com 36.619 adultos entre 17 de março e 5 de junho de 2014, e sua margem de erro varia de acordo com o país de 3,3% para 4,5%.

Os Estados Unidos foram o principal comprador de produtos brasileiros em janeiro de 2015, com um valor de US$ 1,975 bilhão. Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em seguida, aparecem a China, que comprou produtos no valor de US$ 1,345 bilhão; a Argentina, com US$ 852 milhões; os Países Baixos, com US$ 772 milhões; e a Alemanha, com uma compra que somou US$ 444 milhões.

Do lado das importações, o principal fornecedor foi a China, que vendeu ao Brasil produtos que somaram US$ 3,703 bilhões em janeiro. Em seguida, estão os Estados Unidos, com US$ 2,542 bilhões, a Alemanha, com US$ 901 milhões, a Argentina, com US$ 783 milhões e a Coreia do Sul, com US$ 612 milhões.

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Média diária

As importações brasileiras registraram média diária de US$ 803 milhões no mês passado, uma retração de 12% em relação a janeiro de 2014, informou o MDIC. A queda foi mais intensa que nas exportações, que mostraram um recuo de 10,4% e média diária de US$ 652,6 milhões, mas ainda assim não foi suficiente para evitar um déficit no mês (US$ 3,174 bilhões).

Segundo os dados do MDIC, a queda no preço do barril do petróleo impactou as importações. O grupo de combustíveis e lubrificantes apresentou recuo de 28,4% na comparação com janeiro de 2014. Além do preço, houve também queda nas quantidades compradas lá fora. No segmento de bens de consumo, houve uma baixa de 14,2%, puxada por automóveis de passageiros e partes. As importações de bens de capital caíram 8% e de matérias-primas e intermediários, 7%.

Nas exportações, apenas o grupo de semimanufaturados teve alta de 3,1% em relação a janeiro de 2014, com aumento dos embarques principalmente de semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, madeira serrada e óleo de soja em bruto. As vendas externas de básicos caíram 11,1%, com destaque com as quedas em minério de ferro, carnes bovinas e suínas, farelo de soja e carne de frango. As exportações de produtos manufaturados tiveram queda de 14,6%, puxada por automóveis de passageiros, óleos combustíveis, motores e geradores e hidrocarbonetos.

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