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O governo não conseguirá zerar o déficit primário no ano que vem na avaliação de 100% do mercado financeiro, diz pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (22). Dos 100 profissionais de fundos de investimento ouvidos no levantamento, 80 esperam mudança da meta fiscal, sendo que 49 veem alteração para -0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), 18 para -0,75% do PIB, 7 para -0,25% do PIB e 6 para -1% do PIB ou mais. Os outros 20 participantes acreditam que a meta de zeragem do saldo negativo das contas públicas será mantida.

Entre as medidas anunciadas pelo governo para aumentar a arrecadação em 2024, apenas 36% veem alta probabilidade de aprovação da que muda a tributação de grandes empresas que têm benefícios fiscais concedidos pelos Estados (subvenção de ICMS) - principal aposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para turbinar as receitas.

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Ainda segundo a pesquisa, somente 21% consideram "muito provável" a aprovação do fim da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (JCP).

Já a taxação dos fundos de alta renda continua a ser a considerada de mais fácil avanço no Congresso: 88% dos entrevistados veem alta probabilidade de aprovação no caso dos fundos exclusivos e 86% no caso dos fundos de investimento no exterior (offshore).

Entre setembro e novembro, houve ligeiro aumento do ceticismo do mercado em relação à capacidade do governo de fazer avançar sua agenda econômica no Congresso. Os que consideram que a capacidade de aprovação do governo é baixa saiu de 27% para 29%, e os que veem a capacidade como alta diminuíram de 20% para 18%. A avaliação de que a capacidade é regular permaneceu em 53%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 21 de novembro.

A proporção do mercado financeiro que avalia positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 3 pontos porcentuais entre setembro e novembro, de 12% para 9%, enquanto a avaliação negativa subiu 5 pontos porcentuais, de 47% para 52%. No mesmo período, a avaliação regular oscilou 2 pontos, de 41% para 39%. Os dados são de pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 22.

Os números refletem uma piora na avaliação sobre o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Nesta leitura, os que consideram positivo o trabalho do ministro diminuíram de 46% para 43%. Já a avaliação negativa de Haddad aumentou de 23% para 24%. A regular avançou de 31% para 33%, no mesmo período.

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Para 39 entrevistados, a força de Haddad está menor que há dois meses, após a tensão fiscal diante do aumento da pressão dentro do governo pela alteração da meta de déficit zero para 2024, que acabou sendo mantida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ainda segundo a pesquisa, 49 veem força igual e 12, maior que dois meses atrás.

A pesquisa ouviu 100 profissionais de fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 21 de novembro.

Recorte especial da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que, no mês de outubro, 430 mil pernambucanos possuem dívidas com cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal, entre outros. Paralelamente, 184 mil pernambucanos estão inadimplentes.

O endividamento é um problema que afeta famílias e tem impacto em sua receita mensal. Ele reduz o poder de compra das famílias, especialmente em relação a produtos não duráveis, como alimentos. Além disso, a inadimplência pode levar a despesas adicionais, como juros, mora e multas, o que pode ampliar ainda mais as dificuldades financeiras, especialmente para consumidores com renda mais baixa.

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É importante destacar que o endividamento excessivo pode levar a um ciclo vicioso de dívidas, no qual as famílias precisam contrair novas dívidas para pagar as antigas. Isso pode levar a um aumento ainda maior das despesas com juros, tornando ainda mais difícil sair da situação de endividamento.

O tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas em Pernambuco é de oito meses, enquanto o tempo médio de contas em atraso é de 63 dias no estado ante 64 dias quando observamos todo o Brasil. Quando os devedores se encontram em situação de inadimplência por muito tempo, confrontam-se com desafios financeiros que reduzem significativamente sua capacidade de gasto, seja em consumo final ou investimentos. Já as empresas podem se deparar com entraves no fluxo de caixa, provocando uma desaceleração econômica.

O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, destaca que: “No mês de outubro, conforme indicado pela PEIC, ocorreu um aumento de 25,6% no número de pessoas que não terão condições de pagar nos próximos meses. Ao contrastarmos essa porcentagem com a situação dos inadimplentes em todo o Brasil, nota-se que enquanto os níveis de inadimplência em Pernambuco apresentaram um aumento mais forte, a taxa nacional de inadimplente apresentou uma elevação menor em relação ao mesmo período do ano anterior”.

Sobre a pesquisa:  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi publicada na terça-feira (7/11). A pesquisa ganhou um recorte especial para o estado de Pernambuco, feito pela Fecomércio-PE.

A PEIC considera que o endividamento das famílias refere-se a contas ou despesas contraídas com cartão de crédito, cheques pré-datados, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóveis, prestações de carros e seguros. Na pesquisa, as estimativas também diferenciam dois grupos de renda: famílias com renda de até 10 salários mínimos e famílias com renda superior a esse patamar. O objetivo da pesquisa é diagnosticar o nível de endividamento e inadimplência do consumidor. Também são apurados o percentual de inadimplentes, a intenção de pagar dívidas em atraso e o nível de comprometimento da renda.

A PEIC define, ainda, que a potencial inadimplência é a expectativa dos devedores de não pagarem suas dívidas no mês subsequente ao levantamento. Já o atraso no pagamento (inadimplência) é o ato de não cumprir efetivamente os compromissos assumidos com o endividamento.

A pesquisa permite o acompanhamento do nível de comprometimento do consumidor com dívidas e sua relação com a capacidade de pagamento, informações importantes para a tomada de decisão dos empresários do comércio. Quando a inadimplência ocorre, é comum observar uma desaceleração no consumo, o que afeta, principalmente, pequenas empresas do setor de comércio e serviços.

*Da assessoria 

Um estudo da Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que as favelas brasileiras não são áreas homogêneas e apresentam segregação econômica mesmo dentro de seus próprios territórios. A pesquisa, publicada na revista Cities, mostra que há disparidades racial, de renda e de acesso a serviço nessas áreas.

Os pesquisadores Camila Carvalho e Vinícius Netto, professor do Departamento de Urbanismo da UFF, analisaram 16 assentamentos informais em nove cidades, selecionadas nas cinco regiões do país: Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, São Luís, Porto Alegre, Manaus e Belém. 

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Segundo Camila, a ideia do estudo era verificar se os padrões de segregação que existem nas cidades, em termos de desigualdade entre bairros, também existiria dentro das favelas, em termos de disparidades entre setores censitários localizados no interior dessas comunidades. 

Com base nos dados do Censo de 2010, o estudo verificou, nas 16 favelas, a existência de setores que concentram famílias com renda mais alta em determinadas áreas dessas comunidades, ao mesmo tempo em que há setores que reúnem pessoas com renda mais baixa (ou seja, com renda per capita em média 60% mais baixa).

No Rio de Janeiro, por exemplo, esse padrão foi verificado nos complexos do Alemão e da Maré, na zona norte da cidade do Rio. O estudo constatou ainda que nas áreas com renda mais alta da favela, há maior percentual de pessoas brancas (36%) que nas áreas mais pobres (27%).

Há ainda disparidades na oferta de serviços públicos, principalmente na coleta de lixo e no esgotamento sanitário. Enquanto nas áreas de renda mais alta, os percentuais de coleta de lixo e de esgoto sanitário de 83% e 62%, respectivamente, nas áreas de renda mais baixa, os percentuais são de 68% e 48%.

“A gente conseguiu detectar essa reprodução do padrão que a gente vê na escala da cidade, então a gente viu que tinha menos pessoas brancas morando nas áreas de mais baixa renda mesmo dentro das favelas e a gente também viu que a infraestrutura, o acesso aos serviços era mais baixo nas áreas de mais baixa renda das favelas”, afirma Camila.

Segundo a pesquisadora, o estudo não se debruçou sobre os motivos pelos quais há uma segregação dentro das favelas, mas acredita-se que isso e deva a diversos fatores, como a valorização imobiliária em áreas mais urbanizadas. 

Por exemplo, em áreas com ruas mais largas, casas melhores, mais iluminação pública e oferta de saneamento básico, os imóveis custam mais caro (tanto em termos de compra quanto de aluguel), atraindo pessoas com renda relativamente mais alta.

Há ainda áreas menos favorecidas dentro da própria comunidade. Nos casos dos morros, as áreas mais elevadas e com maior dificuldade de acesso, por exemplo, os imóveis costumam ser mais desvalorizados.

“Em outro artigo, a gente viu a relação entre a topografia, ou seja, as áreas mais altas e mais baixas, com a renda. Então a gente conseguiu detectar que as áreas mais altas nas favelas de topografia mais acidentada, de difícil acesso e tudo mais, são áreas de mais baixa renda. Onde as pessoas mais altas renda vão ficar? Nas áreas de melhor acesso, onde se consegue entrar e sair mais fácil”, explica Camila.

Segundo ela, é importante que a sociedade e o poder público entendam que existe segregação nas favelas e que essa questão seja levada em consideração no planejamento de políticas públicas.

“Só investir na favela, não significa nada, se você vai concentrar investimento numa área que já tem uma boa infraestrutura. Tem partes das favelas que a gente não consegue diferenciar da área formal da cidade, porque é muito similar. Qual o sentido de concentrar investimento nessas aí, se existem áreas muito mais precárias [nessas mesmas comunidades]?”, conclui a pesquisadora.

Trabalhadores que residem em capitais do Nordeste preferem o trabalho presencial ao modelo home office, segundo a pesquisa realizada pelo instituto Offerwise e encomendada pelas plataformas QuintoAndar e Imovelweb. O levantamento, feito por questionário on-line, reúne respostas de 354 pessoas que moram no Recife, em São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador.

De acordo com a sondagem, 54% dos entrevistados nas capitais nordestinas disseram preferir o modelo presencial. Já os respondentes do Sudeste contabilizam 42%. Com relação ao trabalho híbrido, 26% dos profissionais nordestinos demonstraram preferência por esse modelo de trabalho e apenas 20%, apontaram gostar mais do home office.

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Os dados também mostram que 36% das pessoas que fazem home office ou trabalham em modelo híbrido nas capitais do Nordeste disseram que procurariam outro emprego caso o regime de trabalho se tornasse totalmente presencial. 

O câncer é a doença urológica mais temida pelos homens (58%), seguida pela impotência sexual (37%). Nos homens acima de 40 anos, apenas 32% se consideram muito preocupados com a própria saúde e 46% só vão ao médico quando sentem alguma coisa diferente. O percentual atinge 58% quando ele procura atendimento apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame de toque retal ainda desperta temor em um em cada sete homens. O receio é maior nos homens com idade acima de 60 anos.

Os dados fazem parte da pesquisa de percepção do homem sobre sua saúde, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio do Laboratório Adium, que está sendo divulgada nesta quarta-feira (1º) pela entidade. O estudo foi feito pelo Instituto de Pesquisa IDEIA por meio de aplicativo mobile com homens acima de 40 anos de todas as regiões do país.

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A maior proporção dos homens que só vão ao médico ao sentir algo está no grupo entre 40 e 44 anos (49%). Ao contrário, o que mostrou ter maior cuidado com a saúde é aquele acima de 60 anos, com 78%, afirmando que fazem exames a cada seis meses ou um ano. De acordo com a SBU, mesmo com esses números, metade dos homens com mais de 40 tem medo ou ansiedade quando pensa na sua saúde.

“Sentir alguma coisa é algo que não passou com remédio caseiro. Ele foi à farmácia procurar algum paliativo que pudesse ajudar aquele sintoma e a coisa não melhorou. Essa atitude do homem faz com que ele tenha uma expectativa de vida, sete ou oito anos menor que a das mulheres”, afirmou o presidente da SBU, Alfredo Canalini.

A maioria dos homens ouvidos disse saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%), mas a hiperplasia benigna (HPB), apesar de mais prevalente, é menos conhecida. Apenas 43% têm informações sobre ela. O desconhecimento da HPB é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos, somente 39% sabem o que é. A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão algum grau de HPB.

“Na HPB a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga, aumenta de tamanho devido ao crescimento celular excessivo. E é mais comum em homens acima de 50 anos”, disse o vice-presidente da SBU, Roni Fernandes.

Os sintomas são aumento da frequência de urinar durante o dia, diminuição da força e do calibre do jato urinário, dificuldade para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar e outros sintomas relacionados ao trato urinário. De acordo com o médico, esses sintomas ocorrem porque o aumento do tamanho da próstata pode comprimir a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Isso leva a uma obstrução parcial do fluxo urinário e causa os sintomas mencionados. A HBP também pode interferir no funcionamento da bexiga e dos rins.

Conforme a SBU, mesmo que as dificuldades de micção sejam mais comuns com o avançar da idade, o problema não deve ser considerado aceitável e normal no envelhecimento. Apesar disso, 38% dos participantes consideram, totalmente ou parcialmente que é normal ter dificuldade para urinar com o passar do tempo, e que isso não é motivo de preocupação. O índice de concordância com esse pensamento aumenta entre os homens de mais de 60 (48%).

“A próstata aumentada é uma das causas da dificuldade de urinar e, em longo prazo, se não tratada, pode causar retenção urinária, infecções e lesão no trato urinário, incluindo os rins”, apontou a SBU.Câncer de próstata

Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, de janeiro a julho de 2023 indicam que houve 21.803 internações em decorrência da doença. A Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para a doença, é a existência de 71.730 novos casos anuais no período de 2023/2025. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2022 foram 16.292 óbitos pela doença, ou seja, 44 mortes por dia.

Sinais e sintomas

De acordo com a SBU, embora não sejam específicos do câncer de próstata, merecem atenção as identificações de sangue na urina ou no sêmen, micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, levantar-se diversas vezes à noite para urinar, chamada de noctúria.

Segundo o presidente da SBU, mesmo tendo precisado de reforço nos últimos 14 anos, a conscientização sobre a doença vem progredindo. “Os homens começaram a se importar com a questão do diagnóstico precoce deste tipo de tumor”

Sedentarismo

Os entrevistados relataram alguns problemas de saúde, sendo os mais citados o sedentarismo (26%), a pressão alta (24%), e a obesidade (12%). Do total, 35% responderam que não têm nenhum problema de saúde. O menor índice de escolha do sedentarismo ficou entre os homens 60+ (18%). Nessa faixa etária o problema mais comum é a pressão alta (40%).

“Na realidade, essa pesquisa só colocou em números aquilo que já percebíamos, porque ainda existe certa relutância do homem em procurar fazer exames de rotina. Eles só procuram o médico quando estão sentindo alguma coisa”, disse o presidente da SBU.

Recomendações

De acordo com a SBU, mesmo sem apresentar sintomas, homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Já os que integrarem o grupo de risco, como afrodescendentes ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou obesos, devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos.

A análise da próstata é feita pela dosagem do PSA, uma enzima com algumas características de marcador tumoral no sangue, juntamente com o exame de toque. “Um exame não exclui o outro, visto que é possível ter PSA aumentado e não ter a doença ou tê-lo normal e ter a doença. O PSA também pode aumentar no caso de prostatite e HPB, e há situações em que ele não se altera mesmo com o câncer em curso”, relatou a SBU.

O tratamento varia conforme o estágio da doença, com as condições clínicas e o desejo do paciente. Entre elas estão: cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.

“Parar de fumar, ter uma alimentação saudável, fazer atividade física regular e evitar a obesidade trazem muitos benefícios. Visitas regulares ao médico devem ser feitas, mesmo que não haja sintomas, porque o diagnóstico e o tratamento precoces ajudam a controlar as doenças e evitam suas complicações”, disse Alfredo Canalini, presidente da SBU.

 

Uma pesquisa feita pelo Grupo QuintoAndar e Imovelweb, com mais de 1,9 mil entrevistados, apontou um favoritismo ao trabalho remoto no mercado atual. Cerca de 43% das pessoas preferem encontrar outro emprego caso seu cargo atual obrigasse a ser totalmente presencial.

O estudo mostra que dois a cada cinco trabalhadores que, atualmente, possuem uma rotina remota ou híbrida, não aceitariam voltar para o regime tradicional. Este dado é maior entre as pessoas com 35 a 44 anos, sendo os mais jovens (entre 18 e 24 anos) mais dispostos a trabalhar presencialmente.

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O gerente de dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis, acredita que a faixa etária dos resultados é uma consequência das responsabilidades familiares e compromissos que aparecem, além de maior experiência no mercado, o que torna o trabalho remoto mais atraente para profissionais mais velhos.

“Por outro lado, os mais jovens podem estar mais dispostos a experimentar o ambiente presencial, uma vez que estão em uma fase da vida com menos responsabilidades familiares e em busca dos primeiros passos profissionais”, afirma o gerente.

O levantamento contou com 1.914 mulheres e homens de todas as 27 capitais do Brasil, em que 60% dos entrevistados possuem pelo menos um dia de semana útil fora do seu escritório. Ao todo, 37% são funcionários híbridos e 23% funcionários com regime remoto.

Mesmo em diferentes estados, a pesquisa mostra que o local de trabalho e de moradia possuem uma relação importante com os entrevistados. Para os que trabalham de casa, morar em um lugar silencioso para trabalhar é o fator mais importante na hora de escolher um imóvel (70%) e morar perto do trabalho é o segundo fator mais citado (66%).

Cerca de 33% das pessoas declararam que seu emprego teve influência na escolha de onde vivem atualmente, sendo 57% destas decisões pela proximidade com locald e trabalho, 28% pela proximidade com transporte público e 24% pela rapidez do trajeto entre a casa e o trabalho, sem trânsito.

“O trabalho é um importante fator no momento de escolher a sua residência. 36% dos entrevistados afirmam que podem se mudar no próximo ano por conta do trabalho”, declara Reis.

O número de crianças e adolescentes com acesso à internet se manteve com certa estabilidade, com um pequeno crescimento em 2023, apontou a pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que foi divulgada hoje (25).

Segundo esse estudo, 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país acessam a internet, o que corresponde a mais de 25,1 milhões de pessoas nessa faixa etária. No entanto, a pesquisa também demonstrou que, embora esse número tenha caído em relação a 2022, ainda há uma parte desse público que jamais teve acesso à internet, o que corresponde atualmente a mais de 580 mil pessoas.

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Em 2022, a população com acesso à internet correspondia a 92% ou aproximadamente 24,4 milhões nessa faixa etária. Já os que nunca tiveram acesso à internet correspondiam a 940 mil pessoas.

Entre os que disseram nunca ter acessado a internet na pesquisa atual, mais de 475 mil correspondem a crianças e adolescentes que compõem as classes D e E, o que demonstra que há desigualdades no acesso. As crianças e adolescentes das classes D e E também são a maioria entre os que já acessaram a internet, mas não o fizeram recentemente: 545 mil dessas crianças e adolescentes das classes mais baixas disseram não ter acessado a internet nos últimos três meses, um total de 867 mil.

O estudo, conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apontou ainda que em 24% do total de casos, o primeiro acesso à internet aconteceu antes dos seis anos de idade. Em 2015, esse primeiro acesso à internet acontecia mais tarde: apenas 11% das crianças tinham até seis anos de idade quando acessaram a internet pela primeira vez. Em 2015, o primeiro acesso à internet acontecia geralmente aos 10 anos (16%).

“A idade do primeiro acesso foi antecipada”, destacou Luísa Adib, coordenadora da pesquisa TIC Kids Online Brasil. “Vinte e quatro porcento das crianças e adolescentes reportam que acessaram a internet até os seis anos de idade. Isso reflete pouco aumento na conectividade desses indivíduos”, falou ela, em entrevista à Agência Brasil.

Forma de acesso

A principal forma com que as crianças e adolescentes acessam a internet é pelo celular, que foi apontado por 97% dos entrevistados. O celular é também a única forma de acesso à internet para 20% desse público.

Já o acesso da internet pela televisão tem aumentado nos últimos anos, chegando a 70% em 2023. Em 2019, por exemplo, esse tipo de acesso era mencionado por apenas 43% dos usuários.

O uso do computador para acesso à web, por sua vez, manteve-se estável, em 38%, com predomínio entre o público das classes sociais de maior renda (71%). Entre as classes D e E, apenas 15% dizem acessar a internete pelo computador.

“Observamos, ao longo da série histórica, uma queda no acesso da internet pelo computador, mas há uma diferença muito marcada entre as classes socioeconômicas. As crianças das classes A e B acessam a internet por uma variedade muito maior de dispositivos. E isso pode influenciar sobre o aproveitamento de oportunidades, por exemplo, nas atividades de educação em busca de informação. As crianças que acessam a internet pelo celular e pelo computador realizam todas as atividades investigadas de educação em proporções maiores que aquelas que acessam somente pelo telefone celular. Elas também vão aproveitar mais oportunidades e ter condições de desenvolver mais habilidades digitais”, falou a coordenadora do estudo.

Segundo ela, essa variedade do uso de dispositivos para entrada na internet, além de questões relacionadas também à disponibilidade de dados e à velocidade e qualidade de conexão são significativos para demonstrar que ainda há muita desigualdade no acesso. “Temos 95% de usuários, quase a totalidade de crianças e adolescentes nessa faixa etária que são usuários, mas não podemos dizer que elas acessam a internet sob as mesmas condições. A universalização do acesso tem muitas barreiras para serem cumpridas para que haja uma conectividade significativa para todos os usuários”, disse.

Propaganda e conteúdo sexual

A pesquisa abordou a percepção de adolescentes entre 11 e 17 anos sobre as propagandas na internet. Segundo o estudo, 50% desses entrevistados pediu que seus pais ou responsáveis comprasse algum produto que viu na internet. Oito em cada dez entrevistados (84% do total) também relatou que ficou com vontade de ter algum produto após vê-lo na internet e 73% ficaram chateados por não poder comprar algum produto.

Para 78% desses usuários, as empresas pagam pessoas para usarem seus produtos nos vídeos e conteúdos que publicam na internet. Seis em cada dez adolescentes entre 11 e 17 anos (59% do total) também disseram ter assistido a vídeos de pessoas mostrando como usar esse produto ou abrindo a embalagem desse produto.

O que chama a atenção é que o número desses usuários que relatam ter visto propaganda na web é alto, considerando que a propaganda direcionada a crianças e adolescentes até 12 anos, em quaisquer meios de comunicação ou espaços de convivência, é considerada ilegal de acordo com o Código de Defesa do Consumidor de 1990.

“Há toda uma legislação que não permite que o conteúdo mercadológico seja direcionado para criança e adolescente. Mas investigamos alguns fenômenos ou forma como os conteúdos são postados na internet e vimos que a criança tem o conteúdo mercadológico, mas ela não necessariamente consegue identificar que aquela era uma mensagem sobre algum produto ou marca”, completou a coordenadora da pesquisa.

Ainda de acordo com o estudo, apenas 28% dos pais utilizam algum filtro ou configuração especial para restringir o contato das crianças com propagandas na internet.

Uma outra questão analisada pelos pesquisadores foi o acesso das crianças e adolescentes a conteúdos sexuais. Pelo menos 9% do total de usuários entre 9 e 17 anos já viram imagens ou vídeos de conteúdo sexual na internet nos últimos 12 meses. Na maior parte das vezes (34% do total), essas imagens aparecem sem querer, seguida pelas redes sociais (26%). Cerca de 16% das crianças e adolescentes também relatam ter recebido mensagens de conteúdo sexual pela internet.

“Temos essa perspectiva sobre o risco mas também temos que considerar que o contato com esse tipo de conteúdo pode ter sido uma busca de informação, pode ter sido uma comunicação entre pais, então não necessariamente isso foi um acesso indesejado ou algo problemático. Mas temos que olhar para esse dado sabendo que existe um potencial dano ou incômodo e, a partir daí, qualificar quem enviou essa mensagem e onde a criança teve esse contato. Por isso reforçamos a importância da participação dos responsáveis no acompanhamento das atividades que a criança e o adolescente realizam”, disse.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do estudo destacou que a internet não traz apenas riscos, mas diversos benefícios destinados, por exemplo, ao lazer, ao conhecimento e ao entretenimento. “Reforço que os benefícios estão associados às condições de acesso”, ressaltou.

“Os riscos têm naturezas diversas e podem ser de violências sexuais ou comerciais, por exemplo. Há muitas possibilidades de contato ou situações de risco na internet, mas eu sempre destaco que proibir, inibir ou restringir a participação não necessariamente vai protegê-la do risco. Podemos restringir o risco, mas também restringimos a oportunidade. Por isso indico o diálogo e o acompanhamento dos responsáveis para saber que tipo de conteúdo ela está acessando e com quem ela conversa.”

Para a pesquisa, foram ouvidas 2.704 crianças e adolescentes de todo o país, com idades entre 9 e 17 anos e 2.704 pais ou responsáveis. O estudo foi realizado entre março e julho deste ano. O TIC Kids Online Brasil é uma pesquisa feita anualmente desde 2012 e só não foi realizada em 2020 por causa da pandemia de Covid-19.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (25) mostra que 38% dos entrevistados consideram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como positivo, uma queda de 4 pontos percentuais ante os 42% registrados em agosto. Os que consideram negativo subiram de 24% para 29%. Já os que acham que o governo é regular mantiveram a mesma taxa do último levantamento, 29%. Não sabem ou não responderam são 4%.

O principal responsável por esse resultado é o Nordeste, segundo a pesquisa, onde os que avaliavam o governo como positivo eram 56% em agosto, e caíram para 48% nesta edição. Os que acham negativo foram de 18% para 21% e os que avaliam de forma regular subiram de 23% para 29%. Não sabem ou não responderam 3%.

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No Sudeste, a avaliação positiva foi de 37% para 34%, a negativa de 25% para 32% e a regular, de 32% para 28%. Não sabem ou não responderam, de 6% para 5%. No Sul, a avaliação positiva caiu de 40% para 35%, enquanto a negativa subiu de 26% para 30% e a regular foi de 31% para 30%. Não sabem ou não responderam 5%.

No Centro-Oeste e Norte, avaliam de forma positiva o governo Lula 33% ante 32% na anterior. Já os que consideram o governo negativo somam 34% ante 28%, e regular, 29% ante 31%. Não sabem ou não responderam foram de 9% para 4%.

Renda familiar

A avaliação do governo Lula é positiva para 47% dos que ganham até dois salários mínimos, ante 50% na pesquisa anterior, e a negativa para 19%, ante 16%. Os que consideram regular se mantiveram em 28%.

Entre os entrevistados que recebem entre dois e cinco salários, 34% avaliam como positivo o governo Lula, ante 38%, e 32%, como negativo, ante 26%. Os que consideram regular se mantiveram em 31%. Entre os que ganham mais de cinco mínimos, 28% consideram positivo ante 34% na anterior, e 43%, negativo, ante 36%. Os que consideram regular somam 26% (eram 28%)

Aprovação do trabalho

A aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu de 60% em agosto para 54% em outubro, aponta a quinta edição da pesquisa Genial/Quaest. Os que desaprovam o trabalho de Lula são 42% em outubro ante 35% em agosto. Já os que não sabem ou não responderam somam 4% (eram 5%).

Economia

Com relação à economia, de acordo com 33% dos pesquisados em outubro, o cenário melhorou nos últimos 12 meses, ante 34% em agosto. Os que acham que piorou somam 32% em outubro ante 23% em agosto. Os que consideram que ficou do mesmo jeito totalizam 33% em comparação com 39% do levantamento anterior. Não sabem ou não responderam 2%.

Segundo 50%, a economia continuará a melhorar nos próximos 12 meses, ante 59% em agosto. Já os que afirmam que vai piorar são 28% ante 22%. Conforme 18%, a economia ficará do mesmo jeito ante 16% em agosto. Os que não sabem ou não responderam somam 4% nos dois levantamentos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 22 de outubro, com 2.000 entrevistas presenciais com cidadãos brasileiros de 16 anos ou mais em todos os Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.

Pessoas entre 35 anos e 44 anos de idade, educação inferior ao ensino médio, das classes D ou E, independente de sexo, e que frequentam igrejas evangélicas, são as que mais compartilham notícias falsas sobre vacinas no Brasil. O perfil foi delineado pelo estudo A Comunicação no Enfrentamento da Pandemia de Covid-19, realizado em agosto, no Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS/UnB), que ouviu 1.845 pessoas com acesso à internet.

“Não quer dizer que pessoas que têm essas características são pessoas que automaticamente compartilham notícias falsas, mas o contrário, que pessoas que compartilham esses tipos de desinformação sobre vacinas costumam ter essas características”, explicou o pesquisador que está a frente do estudo e coordenador do CPS/UnB, Wladimir Gramacho.

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Segundo o pesquisador, quando comparado a outros levantamentos que também trataram sobre desinformação na internet, é possível observar que o comportamento de pessoas que divulgam informações incorretas, ou notícias falsas, variam conforme o tema.

De acordo com Wladimir, quando o tema político é observado, há uma tendência de pessoas idosas mais facilmente compartilharem notícias erradas, mas quando o assunto é vacina esse padrão é diferente no Brasil, inclusive quando comparado a pesquisas realizadas em outros países.

“A principal explicação para isso talvez seja o fato de pessoas mais velhas terem sido socializadas em uma época em que o país viveu grandes conquistas no seu Programa Nacional de Imunizações”, disse.

Metodologia

Para seleção da amostra nacional, os pesquisadores utilizaram um cadastro online com mais de 500 mil inscritos, no qual foram aplicadas cotas de gênero, idade, região e classe social para representar adequadamente a população brasileira. Os participantes selecionados responderam um questionário online no qual foram convidados a compartilhar 12 notícias sobre vacinas, identificadas apenas pelo título, sendo metade com conteúdo verdadeiro e outras seis falsas.

De todos os pesquisados, 11,3% informaram que compartilhariam ao menos uma das notícias falsas e 3,7% informaram que compartilhariam cinco das notícias inverídicas.

Hábitos de mídia

Na amostra também foram analisados os hábitos de uso de mídias das pessoas que afirmaram que compartilhariam as notícias falsas. Os pesquisadores puderam observar que as pessoas que mais espalhariam desinformação são as que têm nas mídias digitais a principal fonte de informação.

“São usuários mais frequentes de plataformas como Telegram e Tik Tok que têm maior tendência de compartilhar notícias falsas sobre as vacinas”, disse Wladimir.

Quando os pesquisadores analisaram o comportamento de uso da televisão, principal meio de informação no país, eles verificaram que, na comparação entre os que declararam fazer parte da audiência do Jornal Nacional e os que declararam fazer parte da audiência do Jornal da Record, os primeiros tiveram a metade das chances de divulgarem notícias falsas.

Para os analistas, uma possível justificativa para esse comportamento seria um processo de exposição seletiva dos brasileiros entre esses dois telejornais. “A audiência mais frequente do Jornal da Record reúne pessoas simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, que foi um governo que difundiu muitas informações incorretas sobre as vacinas e que, ele próprio, fez campanha contra a vacinação”, destaca Wladimir.

Seminário

No dia 7 de novembro, uma análise sobre as possibilidades de intervenção para diminuir a divulgação de informações incorretas nos meios digitais será divulgada pelos pesquisadores durante o 2º Seminário A Desinformação Científica como um Problema Público Transnacional, que acontecerá na Faculdade de Comunicação da UnB.

Um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta as profissões com ensino superior mais bem pagas no Brasil em 2023. De acordo com a pesquisa, os médicos são os mais bem remunerados no país, com salário ultrapassando os R$ 18 mil. No topo da lista também estão matemático, geólogo, engenheiro mecânico e desenvolvedor de software. Os dados foram obtidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados no segundo trimestre de 2023 em todo o país.

Para o resultado, a FGV analisou as informações de profissionais que trabalham em empresas privadas, em ocupações que exigem ensino superior. Além dos maiores salários, o levantamento conta com as áreas que possuem baixa remuneração. Entre as profissões com os menores salários estão: professor, físico e astrônomos, assistente social, bibliotecários, educadores para necessidades especiais, fonoaudiólogo, entre outras.

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Profissões mais bem pagas

Profissões com maiores remunerações no Brasil em 2023. Foto: FGV IBRE/Divulgação

Profissões com as menores remunerações

Profissões com as menores remunerações no Brasil em 2023. Foto: FGV IBRE/Divulgação

 

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou, nesta sexta-feira (13), uma pesquisa eleitoral na qual aponta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o favorito na corrida presidencial das eleições de 2026. O líder petista tem vantagem contra todos os possíveis substitutos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível por oito anos.

Os nomes de três governadores, apontados como "herdeiros" dos votos dos eleitores de Bolsonaro, foram sondados pela pesquisa: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Júnior (PSD-PR). Além deles, também foram citados outros políticos da direita como o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB-RS). No entanto, em todos os cenários, Lula tem vantagem.

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O levantamento, que entrevistou 2.020 eleitores nos 26 Estados e do Distrito Federal de forma presencial entre 29 de setembro a 3 de outubro, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais em um intervalo de confiança de 95%. Por não ser ano eleitoral, não foi necessário registrar a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Veja os números:

Cenário 1

Lula – 36,6%

Tarcísio de Freitas – 12,7%

Simone Tebet – 7,4%

Sergio Moro – 6,7%

Ciro Gomes – 6,3%

Romeu Zema – 5,7%

Ratinho Junior – 4,6%

Eduardo Leite – 2,1%

Tereza Cristina – 1,9%

Ronaldo Caiado – 1,2%

Não sabe/ não opinou – 4,7%

Nenhum (a)/ Branco/Nulo – 10,2%

 

Cenário 2

Lula – 37,6%

Tarcísio de Freitas – 18,9%

Simone Tebet – 9,0%

Ciro Gomes – 8,7%

Eduardo Leite – 3,7%

Não sabe/ não opinou – 5,7%

Nenhum (a)/ Branco/Nulo – 16,5%

 

Cenário 3

Lula – 37,6%

Romeu Zema – 15,3%

Ciro Gomes – 8,8%

Simone Tebet – 8,8%

Eduardo Leite – 4,0%

Não sabe/ não opinou – 6,2%

Nenhum (a)/ Branco/Nulo – 19,3%

 

Cenário 4

Lula – 37,7%

Ratinho Junior – 12,8%

Ciro Gomes – 9,2%

Simone Tebet – 8,7%

Eduardo Leite – 4,1%

Não sabe/ não opinou – 6,4%

Nenhum (a)/ Branco/Nulo – 21,0%

O Dia das Crianças evoca muitas lembranças, como amigos, escola, brincadeiras favoritas e sonhos carregados de imaginação. Durante a infância é comum que as crianças sejam incentivadas a pensar sobre as carreiras que gostariam de seguir quando adultas. No entanto, entre esses sonhos de infância e as realizações na vida adulta, muitas vezes ocorrem mudanças, seja devido a alterações nos interesses pessoais ou às diferentes oportunidades que surgem ao longo da vida.

Uma pesquisa realizada pela plataforma de currículos online Onlinecurriculo com 1000 brasileiros de todas as idades e regiões do país revelou que 77% das pessoas não seguiram as carreiras que sonhavam quando eram crianças. Atualmente, a maioria exerce profissões em áreas diferentes das que imaginavam na infância, enquanto apenas 23% conseguiram realizar seus sonhos profissionais de infância. Dentre as profissões mais comuns que os entrevistados sonhavam seguir na infância, destacam-se médico, mencionado por 26% dos participantes; professor, citado por 17%; policial, apontado por 15%; veterinário, escolhido por 13%; atleta, por 11%; além de carreiras artísticas, como ator ou atriz, mencionadas por 10%.

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A especialista em carreiras da Onlinecurriculo, Amanda Augustine, observa que muitas dessas aspirações infantis envolvem profissões que desempenham um papel de ajuda ou contribuem para o bem-estar das pessoas. As crianças frequentemente se inspiram em super-heróis, que na vida real estão associados a carreiras que envolvem cuidar ou salvar os outros, como médicos, policiais e professores, que oferecem cuidado e atenção diariamente às crianças.

Além disso, Augustine ressalta que carreiras criativas também são frequentemente mencionadas, o que reflete a importância da imaginação nas aspirações das crianças. Trabalhar em campos artísticos proporciona uma forma diferente de cuidar das pessoas, levando alegria ao público e contribuindo para o seu bem-estar. Outras carreiras mencionadas incluem jogador ou jogadora de futebol (9%), engenheiro (9%), advogado (8%), músico (8%), bombeiro (7%), piloto (6%), comissário de bordo ou aeromoça (6%), e cientista (6%).

Para aqueles que encontraram-se em profissões diferentes daquelas que imaginavam na infância, os principais motivos para estarem em seus empregos atuais estão relacionados principalmente à falta de oportunidades ou recursos para perseguir as carreiras que sonhavam, mencionado por 33% dos entrevistados. Além disso, 21% apontaram a mudança de interesses ao longo da vida como um fator determinante, já que na idade adulta, não se identificavam mais com as profissões desejadas na infância.

Carbono e água, dois elementos cruciais para a vida, foram encontrados nas amostras do asteroide Bennu trazidas à Terra pela missão Osiris-Rex, da Nasa.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pela agência especial dos Estados Unidos, que mostrou as primeiras imagens das partículas achadas no corpo celeste.

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"Água e carbono são exatamente aquilo que queríamos encontrar", disse o chefe da Nasa, Bill Nelson, em coletiva de imprensa em Houston.

A presença de abundante material rico em carbono e minerais contendo água poderia indicar que os elementos constituintes da vida na Terra também estariam presentes em asteroides, de acordo com as análises ainda preliminares dos cientistas.

Nas duas primeiras semanas de trabalho, os pesquisadores utilizaram microscópio eletrônico de varredura, medições em infravermelho, difração de raios-X e análises de elementos químicos.

Uma tomografia computadorizada de raios-X também foi usada para produzir um modelo computacional 3D de uma das partículas.

"Essa é a maior amostra de um asteroide rico em carbono já entregue à Terra e ajudará os cientistas a investigar as origens da vida no nosso planeta nas próximas gerações", ressaltou Nelson.

Mais de 200 pesquisadores já estão na fila de espera para receber as amostras do Bennu. Cientistas acreditam que o asteroide seja remanescente do processo de formação do Sistema Solar e pode ajudar a entender como compostos orgânicos necessários à vida como a conhecemos chegaram à Terra.

Da Ansa

A Região Metropolitana do Recife (RMR) foi palco de 72 tiroteios envolvendo uma operação policial, entre janeiro e setembro de 2023. No mesmo período de 2022 foram registrados 46 episódios, indicando um aumento de 57% dos casos. Apenas em setembro deste ano houve um total de 11 conflitos armados entre policiais e civis, contra seis em 2022, sendo um crescimento de 83%. Os dados são do último relatório do Instituto Fogo Cruzado sobre violência armada na RMR, divulgado nesta terça-feira (10). 

No total, o levantamento apontou um crescimento geral do número de tiroteios na RMR. Foram 162 disparos de arma de fogo, 41% a mais, em comparação com setembro de 2022, que teve 115 registros. Em relação aos atingidos, 173 pessoas foram baleadas, sendo 46 feridas e 127 vítimas fatais. Em comparação com o mesmo período em 2022, que contabilizou 127 disparos, o aumento no número de mortos foi de 51%, e o de feridos, de 7%, 84 e 43, respectivamente. 

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Resumo do ano 

A pesquisa ainda apresenta dados do período de janeiro a setembro de 2023, que já soma um total de 1.346 tiroteios no Grande Recife, tendo como resultado 1.108 mortos e 420 feridos, totalizando 1.528 pessoas atingidas. O comparativo com o mesmo período de 2022 aponta queda apenas no número de feridos, 10% a menos do que no ano passado, mas com aumento de 15% dos mortos, e de 8% no número de tiroteios. Os primeiros nove meses de 2022 totalizaram 1.245 trocas de tiro, resultando em 964 mortos e 467 feridos. 

Confira dados do levantamento do Instituto Fogo Cruzado 

Entre os municípios mapeados pelo Instituto Fogo Cruzado, os mais afetados pela violência armada em setembro foram: 

Recife: 51 tiroteios, 38 mortos e 15 feridos 

Jaboatão dos Guararapes: 32 tiroteios, 26 mortos e 7 feridos 

Cabo de Santo Agostinho: 21 tiroteios, 16 mortos e 5 feridos 

Olinda: 17 tiroteios, 13 mortos e 6 feridos 

Camaragibe: 9 tiroteios, 11 mortos e 5 feridos 

Paulista: 9 tiroteios, 6 mortos e 3 feridos 

Entre os bairros, os mais afetados pela violência armada foram: 

Prazeres (Jaboatão dos Guararapes): 6 tiroteios, 5 mortos e 1 ferido 

Água Fria (Recife): 6 tiroteios, 3 mortos e 3 feridos 

Tabatinga (Camaragibe): 4 tiroteios, 6 mortos e 5 feridos 

Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes): 4 tiroteios e 4 mortos 

Ponte dos Carvalhos (Cabo de Santo Agostinho): 4 tiroteios, 3 mortos e 2 feridos 

Peixinhos (Olinda): 4 tiroteios, 3 mortos e 1 ferido 

Charnequinha (Cabo de Santo Agostinho): 4 tiroteios e 3 mortos 

Boa Viagem (Recife): 4 tiroteios, 2 mortos e 2 feridos 

O perfil da violência armada 

Entre os 127 mortos na região metropolitana em setembro, 50 eram negros, 27 eram brancos, um era indígena e 49 não tiveram a cor/raça revelada. Entre os 46 feridos, quatro eram negros, um era branco e 42 não tiveram a cor/raça revelada.  

Nove adolescentes foram baleados no mês de setembro no Grande Recife: quatro deles morreram e cinco ficaram feridos. Em setembro de 2022, quatro adolescentes foram baleados e sobreviveram. 

Dois idosos foram baleados no Grande Recife em setembro deste ano: um morreu e um ficou ferido. Em setembro de 2022, dois idosos foram mortos a tiros. 

Em setembro, 20 pessoas foram baleadas quando estavam dentro de casa: 16 morreram (11 homens e cinco mulheres) e quatro ficaram feridas (três homens e uma mulher). Em setembro de 2022, nove pessoas foram baleadas dentro de casa: seis morreram (todos homens) e três ficaram feridas (um homem e duas mulheres). 

Houve quatro casos de homicídios múltiplos na região metropolitana do Recife em setembro, resultando na morte de nove pessoas. Em setembro de 2022, houve quatro casos que resultaram na morte de oito pessoas. 

Quatro pessoas foram baleadas durante roubos/tentativas de roubo: duas morreram e duas ficaram feridas. Em setembro de 2022, cinco pessoas foram baleadas durante roubos/tentativas de roubo: todas morreram. 

Uma pessoa foi vítima de bala perdida no Grande Recife e sobreviveu. Em setembro de 2022, 12 pessoas foram vítimas de balas perdidas: duas morreram e 10 ficaram feridas. 

Duas mulheres foram mortas ao serem vítimas de feminicídio por arma de fogo no Grande Recife. Em setembro de 2022 não houve vítimas de feminicídio/tentativa de feminicídio por arma de fogo no Grande Recife. 

Uma pessoa foi morta a tiros quando estava em uma barbearia. Em setembro de 2022, também houve uma pessoa morta a tiros dentro de uma barbearia. 

Duas pessoas foram baleadas quando estavam dentro de bares na região metropolitana: uma morreu e uma ficou ferida. Em setembro de 2022, quatro pessoas foram baleadas dentro desses espaços: duas morreram e duas ficaram feridas. 

Em setembro, cinco agentes de segurança foram baleados no Grande Recife: três morreram e dois ficaram feridos. Em setembro de 2022 não houve agentes de segurança baleados no Grande Recife. 

Cinco mototaxistas foram mortos a tiros na região metropolitana do Recife em setembro deste ano. Em setembro de 2022, dois mototaxistas foram mortos a tiros. 

Dois vendedores ambulantes foram mortos a tiros no Grande Recife. Em setembro de 2022 também houve dois vendedores ambulantes mortos a tiros. 

Um motorista de aplicativo foi morto a tiros em setembro deste ano. Em 2022, nesse mesmo período não houve motoristas de aplicativo baleados. 

Uma gestante foi baleada no Grande Recife em setembro deste ano e sobreviveu. Em setembro de 2022 não houve gestantes baleadas. 

*Com informações da assessoria 

 

Uma pesquisa realizada pela Conexa indicou que saúde mental é o principal desafio nas empresas, apontada por 51% dos gestores de RH em 767 empresas brasileiras. Em segundo lugar, vem o clima e cultura organizacional (27%), seguido pela atração e retenção de talentos (22%).

A pesquisa também destaca que cerca de 80% dos entrevistados consideram essencial dar acesso a médicos e psicólogos para colaboradores. Apenas 4% não veem isso como prioridade, enquanto 1% considera pouco importante.

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Do total de respondentes, 87% relatam afastamentos devido a problemas de saúde mental, sendo ansiedade (51%), depressão (17%), estresse (16%), e síndrome de burnout (14%) os principais transtornos identificados.

Além disso, 48% acreditam que pelo menos 10% dos colaboradores podem ter doenças mentais não diagnosticadas, enquanto 19% pensam que esse número pode chegar a 20%. Essa situação alarmante no ambiente de trabalho foi alertada pela OMS em 2022, que destacou o aumento de diagnósticos de depressão e ansiedade. No Brasil, que conta com o maior número na América Latina, são cerca de 11,5 milhões de pessoas diagnósticas com esses quadros de saúde.

 

Árvore comum em muitos quintais brasileiros, cujos frutos são largamente utilizados na culinária e indústria cosmética, a pitangueira foi tema de pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que teve como resultado a criação de três medicamentos – um gel, um creme e um comprimido – destinados ao tratamento da candidíase vaginal.

Causada pelo fungo Candida, a infecção pode causar inflamação e coceira intensa, acometendo três em cada quatro mulheres, pelo menos, uma vez ao longo da vida. Muitas, no entanto, poderão sofrer mais de uma vez com o problema. Além de combater o fungo, os medicamentos desenvolvidos na UFPE ainda aliviam as inflamações e dores causadas pela infecção.

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Intitulado “Desenvolvimento tecnológico de formas farmacêuticas contendo derivados padronizados das folhas de Eugenia uniflora Linn (Myrtaceae) - Pitangueira”, o estudo foi coordenado pelo professor Luiz Alberto Lira Soares, do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPE.

“O destaque dessa pesquisa foi a criação de produtos simples e seguros, feitos a partir de nossa biodiversidade e empregando recursos renováveis”, avalia o docente, que também coordena o Núcleo de Desenvolvimento Analítico e Tecnológico de Fitoterápicos (Nudatef), local onde foram realizados os trabalhos.

Conforme explica Luiz Soares, o tratamento habitual para a candidíase vaginal utiliza insumos farmacêuticos ativos (IFAs) sintéticos de uso oral ou tópico. Tais formulações, no entanto, têm desvantagens em seu uso que podem levar a uma baixa adesão ao tratamento, comprometendo assim sua eficácia. Além disso, a prescrição indiscriminada tem favorecido o surgimento de cepas multirresistentes.

“As dificuldades em tratar as pessoas acometidas com infecções fúngicas representam, além de um problema de saúde pública, um problema econômico que está levando a comunidade científica a buscar novos IFAs de amplo espectro, que apresentem menor toxicidade e baixa ocorrência de efeitos adversos”, afirma o docente.

Dentro desse cenário, os pesquisadores utilizaram as folhas da pitangueira como fonte para obtenção do princípio ativo dos medicamentos. O princípio ativo é a substância responsável pela ação terapêutica de um medicamento. Ele foi extraído a partir do uso de métodos físicos, como moagem, secagem e extração com alto cisalhamento. Como resultado final, os pesquisadores obtiveram o medicamento nas formas de creme, gel e comprimido. Cada um deles passou por testes para verificar a capacidade de impedir o crescimento dos fungos e a estabilidade (capacidade do medicamento de manter suas características durante longos períodos de armazenamento), bem como segurança e eficácia.

A pesquisa foi possível graças ao apoio do Ministério da Saúde e do CNPq, a partir da Chamada Pública CNPq/MS/SCTIE/Decit n.º 19/2018 - Fitoterápicos, que incentivou ideias que impulsionassem a ciência e a inovação no Brasil com o objetivo de desenvolver fitoterápicos que pudessem ser incluídos no SUS. Além do desenvolvimento dos três medicamentos a partir das folhas da pitangueira, o estudo desenvolvido na UFPE resultou ainda na orientação, via iniciação científica, de alunos do Ensino Médio e da graduação e pós-graduação da UFPE; na publicação de oito artigos científicos (três em revista A1, dois em revista A4, um em revista B2 e um em revista B3); além da apresentação de 12 trabalhos em congressos nacionais e internacionais.

Os pesquisadores gravaram um vídeo no qual detalham o estudo e todo o processo para obtenção dos medicamentos.

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Da assessoria da UFPE

Estudantes ou egressos do ensino superior que desejam participar de projetos de inovação podem se inscrever para o Inova Talentos. A ação oferece 109 vagas em todo o Brasil neste mês, com bolsas mensais que variam de R$ 2,5 mil a R$ 6,5 mil, dependendo da formação do pesquisador. Ao integrar projetos inovadores oferecidos pelo programa, os pesquisadores expandem seus conhecimentos e têm a oportunidade de propor soluções para grandes empresas do mercado.

Desde 2013, o Inova Talentos tem incentivado a participação de estudantes em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em empresas brasileiras. O programa é realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), que recruta, seleciona e capacita os profissionais em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

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As vagas, oferecidas nos formatos presencial, híbrido e remoto, estão distribuídas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Rio Grande do Sul. Caso tenha interesse em uma vaga em outra região, dependendo do formato, é possível concorrer em estados diferentes.

As oportunidades abrangem diversos setores, incluindo tecnologia da informação, engenharias, administração, ciências da computação, farmácia, biologia, biomedicina, química, estatística, marketing, design, economia, agronomia, arquitetura, entre outros.

Os bolsistas que participam de projetos em parceria com instituições de pesquisa, seja pelo CNPq ou pelo IPT, têm um contrato de pelo menos 12 meses, com a possibilidade de extensão por mais um ano.

Para se candidatar a uma bolsa pelo programa Inova Talentos, os graduados, mestres e doutores devem ter até cinco anos de titulação. Os interessados podem visitar o site do Inova Talentos para verificar as bolsas disponíveis, sendo que cada vaga possui uma data específica para o período de inscrição.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) cresceu no índice de reprovação popular no Recife, de acordo com nova pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com o Jornal do Commercio, divulgada nesta quarta-feira (4). 

Segundo o levantamento, a gestora estadual concentra a desaprovação de 47% dos entrevistados, contra 44% que aprovam. Em comparação com a primeira pesquisa feita pelo Ipespe, em maio deste ano, a desaprovação teve um aumento de 11%, e a aprovação caiu 11%. 9% dos entrevistados não souberam responder. 

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Avaliação do governo 

O Ipespe ainda registrou a avaliação do governo estadual, e apontou que quem considera a gestão como “ótima/boa” é 7% a menos em relação à primeira rodada. Atualmente, 25% dos recifenses avaliaram de forma positiva a atuação do Lyra, enquanto eram 32% em maio. 

Já na avaliação negativa, de “ruim/péssimo”, foi observado um aumento de 7 pontos percentuais. Na primeira rodada, foi contabilizado 22%, e nesta, 29%. O índice de abstenções foi de 5%, crescimento pouco significativo em relação à primeira pesquisa, que foi de 4%. 

No entanto, a opinião geral da população sobre a gestão da governadora apresentou pouca variação. Os recifenses se mantiveram na faixa dos 40% que avaliam o governo atual como “regular”. Em maio, o nível foi de 42%. 

A pesquisa aconteceu entre os dias 1º e 2 de outubro de 2023, onde 1000 recifenses foram entrevistados. O Ipespe informa que a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95,45%.   

Pesquisa CNT/MDA divulgada na manhã desta terça-feira (3), mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é avaliado como ótimo ou bom por 40,6%, enquanto 27,2% analisam a gestão como ruim ou péssima. A avaliação negativa aumentou em relação ao levantamento anterior.

Para 24,7% dos entrevistados, a administração petista é boa. Outros 15,9% veem o governo como ótimo. Entre os que avaliam o "Lula 3" de forma negativa, 18,9% acham a gestão péssima e 8,3% ruim. Outros 30,1% acreditam que o governo é regular. Não souberam ou não responderam, são 2,1%.

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O levantamento desta manhã apontou que a avaliação positiva do governo apresentou uma queda, enquanto a negativa aumentou. A última pesquisa divulgada, de maio deste ano, apresentava o governo avaliado como positivo em 43,1% dos entrevistados, enquanto 24,6% possuíam percepção negativa sobre a gestão.

A percepção sobre a imagem pessoal do presidente também apresentou uma queda na avaliação favorável. Segundo o levantamento, 54,9% aprovam o desempenho de Lula à frente do Executivo contra 39% que desaprovam. Na pesquisa de maio deste ano, 57,4% aprovavam o desempenho pessoal do petista.

Para 46,4% dos entrevistados, Lula está sendo melhor que seu antecessor, Jair Bolsonaro. Por outro lado, 21,7% acreditam que o governo Lula está semelhante ao governo de Bolsonaro, enquanto 29,1% avaliam que o petista vai pior que o antecessor. Outros 2,8% não souberam avaliar.

A percepção de que Lula está sendo melhor que Bolsonaro praticamente se manteve estável em comparação ao levantamento de maio. Já a percepção de que o governo petista está pior que o governo do ex-presidente aumentou cerca de dois pontos porcentuais.

Realizada entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro , a pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em todo Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

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