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A pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19) trouxe à tona a utilização de produtos que não eram rotineiros no dia a dia da população. A busca de itens como álcool em gel e máscaras cirúrgicas, que se tornaram armas contra a proliferação do vírus ainda indestrutível, chegou a deixar tais mercadorias com variação de preços de até 7.000% em algumas regiões do Brasil.

Seja nas lojas físicas ou no e-commerce, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) está de olho no abuso. Só em São Paulo, até a última terça-feira (31), o órgão já havia registrado mais de 900 consultas ou denúncias relacionadas à prática abusiva nos preços de máscaras cirúrgicas e álcool em gel. No ambiente virtual, alguns sites como Mercado Livre e Amazon garantiram ter tomado medidas para punirem os mercadores de produtos relacionados à saúde.

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Em uma pesquisa realizada no site do Mercado Livre, foi possível identificar alguns itens com "Anúncio Pausado", em virtude de serem vendidos além do valor de mercado. Um kit com 30 máscaras com barbante atador, por exemplo, estava sendo repassado aos clientes por R$ 88. Já na rede de farmácias acoplada a um hipermercado de origem francesa na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, um pacote com 100 máscaras cirúrgicas descartáveis com elástico custa R$ 79.

Outras localidades do país também registraram disparidade no preço das máscaras cirúrgicas. Um comércio de Manaus, capital do Amazonas, chegou a vender um pacote com 50 unidades a R$ 425. Na principal cidade da Bahia, Salvador, o mesmo produto foi encontrado a R$ 359. De acordo com o Procon, o valor médio do item deveria ser de R$ 50,25.

O álcool em gel é mais um destes produtos que figuram entre os mais procurados nas últimas semanas. A média de preço para um frasco de 500 ml do antisséptico deve ser de R$ 21, segundo o Procon. Em uma farmácia de Belém, capital do estado do Pará, o item era vendido por R$ 78.

Já nos chamados marketplace da internet, o valor do gel antisséptico também fugiu da realidade. No site das Lojas Americanas, um revendedor anunciou um frasco de 300 ml da marca Inoar por R$ 23,99, além do valor do frete. O mesmo produto, da mesma fabricante, foi encontrado em uma farmácia do bairro do Ipiranga, região sul da capital paulista, a R$ 11,40. Ao contrário das demais plataformas, o ambiente virtual deste anunciante continuava a divulgar e vender a mercadoria.

O cliente que perceber os abusos pode fazer a denúncia contra o revendedor no próprio ambiente virtual, como orienta o diretor executivo do órgão em São Paulo, Fernando Capez. "O consumidor que faz compras por meio de plataformas digitais, acessando sites de vendas de produtos, deve fotografar a página no mesmo instante e fazer uma denúncia ao Procon por meio do seu Instagram. Use o seu Instagram com a foto daquela página e marque o perfil @proconsp", orienta.

"Meio litro de gel não pode custar mais do que R$ 15. O pacote com 100 máscaras não pode custar mais que R$ 80 e já está caro. Acima disso, o cliente tem que fazer a denúncia na hora. O consumidor pode nos ajudar sendo um fiscal do Procon", finaliza Capez.

O Procon do Jaboatão dos Guararapes divulgou, nesta segunda-feira (30), um balanço das ações desenvolvidas no município relacionadas ao novo coronavírus ao longo da última semana. O órgão recebeu cerca de 20 denúncias, entre elas, queixas de descumprimento da quarentena determinada pelo poder público e superfaturamento no valor cobrado pelo álcool em gel.

De acordo o coordenador de Fiscalização do Procon Jaboatão, Erik Gondim, quatro unidades da rede Lojas Americanas foram fechadas por não acatarem a determinação para não funcionar durante a quarentena. As lojas foram as Americanas Express de Piedade, Prazeres, Cavaleiro e Jaboatão Centro.

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Além disso, estabelecimentos comerciais dos bairros de Prazeres, Cajueiro Seco, Piedade, Jaboatão Centro e Cavaleiro, onde houve constatação de sobrepreço na venda do álcool em gel, foram instruídos a reduzir o valor cobrado ao consumidor, tendo como base preços apresentados nas notas fiscais de compra.

“O isolamento social, bem como o fechamento de comércios que não se encaixam como serviços essenciais, é uma medida para conter a Covid-19. Nossa gestão segue focada em manter a população segura, por isso temos realizado fiscalizações diárias para que ninguém descumpra essas ordens nem se aproveite do atual momento de fragilidade para lucrar em cima da necessidade das pessoas”, destacou Gondim.

Da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes

Uma operação do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, realizada entre 16 e 23 de março, visitou 449 estabelecimentos comerciais em todo o território paulista. A ação, voltada para empresas como drogarias e supermercados, notificou 346 instalações suspeitas de prática abusiva de preços. Os fiscais tinham como alvo a majoração dos valores de produtos, como álcool em gel e máscaras cirúrgicas, que são os itens mais procurados pelos clientes em tempos de pandemia de coronavírus (Covid-19). As equipes de fiscalização atuaram 323 estabelecimentos no interior e em 126 na capital paulista.

De acordo com o órgão, as empresas notificadas terão um prazo para apresentar notas fiscais dos produtos adquiridos junto aos fornecedores no período entre janeiro e março desse ano. O objetivo é comparar os valores pagos pelas mercadorias e observar se algum abuso foi praticado em relação à precificação estipulada ao consumidor. Em contrapartida, se o fabricante for acusado de repassar o valor aos comerciantes e, por este motivo, o revendedor elevar o preço pago pelos clientes, a companhia produtora sofrerá punições.

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Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), todo aumento de preço sem justa causa é visto como prática abusiva. Qualquer denúncia contra esta e outras ações que ferem a legislação que assegura o direito do comprador pode ser feita via internet no site do Procon-SP ou nas redes sociais da instituição.

Com o surto de Coronavírus (Covid-19), alguns estabelecimentos comerciais aproveitaram do aumento da procura por álcool em gel e máscaras cirúrgicas para elevar os valores dos produtos. Nesta segunda-feira (16), em São Paulo, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) deu início a uma inspeção em farmácias e supermercados para coibir os abusos nos preços dos itens utilizados na prevenção da doença.

A ação do Procon-SP, denominada “Operação Corona”, fiscaliza o comércio após o órgão ter recebido mais de 1,9 mil denúncias ligadas ao surto de Covid-19. Entre as reclamações, estão o abuso no preço de produtos que evitam a proliferação do vírus que matou mais de 6 mil pessoas em todo o planeta. Em alguns locais, o valor do álcool em gel chegou a subir 300%.

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Durante a operação, as equipes de fiscalização farão uma comparação dos valores cobrados pelos produtos nos últimos três meses. O procedimento será realizado por meio da conferência entre as notas fiscais dos itens entregues anteriormente com os preços praticados nas semanas anteriores. As fábricas também serão alvo da ação caso o comerciante afirme que está repassando ao cliente a quantia reajustada pelos produtores.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), os estabelecimentos que forem autuados por prática abusiva poderão ser multados em até R$ 10 milhões. A operação do Procon fiscalizará 60 locais até a próxima terça-feira (17).

O aumento na procura por álcool gel, máscaras descartáveis e itens básicos para prevenção contra o novo coronavírus fez o preço do produto disparar em alguns comércios. Para evitar o aumento abusivo, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) do Jaboatão dos Guararapes realizou, na manhã desta segunda-feira (16), uma ação de fiscalização com o objetivo de encontrar preços abusivos e outras irregularidades.

Durante a fiscalização, foram verificadas notas fiscais de entradas e saídas dos três últimos meses para comparar com os valores cobrados atualmente. "Estamos visitando e notificando estabelecimentos que estiverem se aproveitando da situação para vender os produtos a preços abusivos. As notas fiscais são solicitadas para comparar os preços praticados agora e anteriormente, e para saber se os valores estão muito acima do valor investido na hora da compra do estoque", explicou Erik Gondim,  Coordenador de Fiscalização do Procon.

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A primeira loja visitada pelo órgão público, uma ótica popular no bairro de Prazeres, foi autuada por vender a embalagem de 500 ml de álcool gel por R$ 24,99. A dona do estabelecimento, Gicelle Hermano, alegou que não costumava trabalhar com a venda do produto e que o precificou de acordo com os valores atualmente ofertados no comércio. "O álcool começou a faltar nas prateleiras e um fornecedor me ofereceu a um preço alto, mas me aconselhou a vender um pouco mais caro e me garantiu que eu venderia e conseguiria algum lucro. Nós, que vendemos, não fazemos isso por mal, eu sequer sabia que não podia vender a esse preço", justificou Gicelle.

Também no bairro de Prazeres, uma drogaria anunciava no alto-falante o produto por R$ 30. Por meio das notas fiscais, servidores do Procon verificaram que o item havia sido comprado por R$ 6,90 - portanto, estava sendo vendido por um valor 334,8% superior ao investimento inicial. Em supermercados e várias farmácias, o produto estava indisponível

Fernando, que não quis divulgar seu sobrenome, é responsável por uma clínica geriátrica em Aldeia, e encontrou grandes dificuldades para achar álcool em gel no mercado. “Eu vi uma matéria hoje de manhã e estavam falando que estão vendendo o mesmo produto por R$ 40. Já passei por vários bairros e estabelecimentos, acabei vindo pra Jaboatão porque era minha última esperança”.

Em entrevista, o coordenador de fiscalização do Procon Jaboatão, Erik Gondim, explicou que a ação não tem como objetivo prejudicar os comerciantes, mas que é dever do órgão garantir que o consumidor não seja lesado. "Os donos de alguns estabelecimentos alegam que as distribuidoras, que antes vendiam uma unidade de álcool gel por R$ 8, atualmente querem repassar por R$ 17. Dessa forma, esse valor acaba sendo repassado para o consumidor final. Por isso estamos levando em consideração o valor de aquisição do estoque. O que não pode é as empresas quererem lucrar rios em cima do consumidor", pontuou.

A elevação injustificada do preço dos produtos voltados à proteção e combate do coronavírus é punível desde a esfera administrativa - com aplicação de multa que pode chegar até R$ 1 milhão e até mesmo de interdição do estabelecimento - até a criminal, uma vez que configura crime contra o consumidor e a economia popular.

Para promover um amplo debate e encontrar soluções viáveis para o sistema de metrô do Grande Recife, na manhã desta quinta-feira (27), representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) participam de uma audiência pública junto ao Governo do Estado, Procon-PE, entidades relacionadas e representantes da sociedade civil. A reunião ocorre após uma colisão entre composições e às vésperas de um novo aumento tarifário.  

Devido aos relatos de descaso dos passageiros, desde outubro o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) acompanha a operação da CBTU. As denúncias se somaram às recorrentes falhas e interrupções do sistema, que culminaram na reunião para que medidas cabíveis sejam dialogadas. 

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Sem informações concretas em relação ao abalroamento que deixou cerca de 60 passageiros feridos, o assessor jurídico da superintendência da CBTU, Walter Neukranz, informou que o caso segue em análise por uma comissão interna, que tem 30 dias para apresentar um laudo conclusivo. "A gente não sabe o tipo de falha que pode ter ocasionado o acidente", completou.

Ele solicitou um maior prazo para enriquecer a defesa, ressaltando que houve uma concentração especial de esforços para operar durante o Galo da Madrugada. Dez dias adicionais foram concedidos.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, pontuou que o intuito da conversa era encontrar caminhos para resolver os problemas enfrentados diariamente pelos 400 mil usuários. "Não é uma reunião para se estabelecer um campo de guerra", avaliou. 

"A minha preocupação é o fato da gente ver que esses trens estão sendo gradativamente canibalizados", frisou o secretário. O assessor ponderou: "todos sabem que é um sistema que está com problemas". Mesmo com o reajuste gradual que aumenta a passagem de R$ 1,60 para R$ 4, Walter alega que o corte de repasses do Governo Federal é a principal motivação para a defasagem do serviço.

"Nossa ineficiência hoje é por que precisamos de mais trens", explanou. Com 35 anos, atualmente o sistema roda com 31 composições, enquanto 18 seguem paradas para que suas peças sejam retiradas e postas em outros trens.  Ele calcula que uma possível melhoria só seria percebida em cinco anos, caso fosse acrescido R$ 30 milhões no orçamento anual. Em 2019, através da Lei de Orçamento Anual (LOA), a União reduziu o valor para R$ 56 milhões.  

O representante da companhia chegou a afirmar que seria necessário o quíntuplo do orçamento ou a ajuda da população para que as condições estruturais sejam mantidas. Lixo nas escadas rolantes e elevadores danificam os dispositivos, além do acionamento indevido da alça de emergência que atrasa as viagens.

Walter também frisou os frequentes roubos de cabos elétricos e confirmou a dificuldade para manter a segurança nas estações.

Como representante dos passageiros, a conselheira do Conselho Superior de Transportes, Vera Lúcia da Silva, descreveu que falta comprometimento para que a qualidade seja mantida."O serviço é zero e só tá aumentando passagem. Nós não temos mais um metrô digno[...] infelizmente a gente é obrigado a usar", declarou.

Ela acredita que o assessor foi infeliz em culpar a sociedade e generalizar os usuários. "Quando ele diz que não tem dinheiro e que ele faz e a gente quebra, eu me senti marginalizada", complementou.

Além de cobrar verba federal, a CBTU alega que mais de 50% dos passageiros usam o transporte mas não deixam dinheiro, por conta do sistema de integração entre ônibus. A companhia também reivindica o aporte do Governo do Estado.

O representante jurídico do Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM), Roberto Campos se contrapôs às alegações. “Esses repasses estão em dia. Somente no ano de 2019, nós repassamos quase R$ 40 milhões”, apontou. De fato há a cobrança dos repasses entre 2013 e 2018. Contudo, o CTM não reconhece tal dívida.

Às 9h desta quinta-feira (27), será realizada uma audiência pública na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDF) para discutir a situação e a necessidade de uma atuação conjunta sobre as constantes falhas no serviço do metrô, que pertence a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

Na sede da Secretaria, localizada na Praça do Arsenal, a CBTU terá que explicar os problemas que estão acontecendo constantemente no metrô. A audiência foi proposta pelo Procon-PE e pela SJDH. 

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Foram chamados para participar: Ministério do Transporte; Ministério Público Federal; Sindicato dos Metroviários; Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado; Grande Recife Consórcio; Agência Nacional de Transporte Terrestre; Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano; Frente de Luta pelo Transporte Público; Federação dos Usuários de Transporte de Passageiros; Confederação Nacional dos Usuários de Transporte e representantes dos Usuários Comuns do STPP/RMR.

*Com informação da assessoria

O Procon de São Paulo notificou nessa quarta-feira (19) as empresas WhatsApp Inc., OLX Atividades de Internet Ltda., Zap S/A Internet e MercadoLivre Atividades de Internet Ltda. para que informem quais providências têm adotado para garantir a segurança dos consumidores e usuários. A notificação foi motivada, de acordo com o órgão, pelos registros de golpes aplicados a partir de anúncios de venda de produtos e serviços na internet.

Foi solicitado também que as empresas informem como o consumidor tem sido alertado sobre o golpe e se existe uma campanha de esclarecimento sobre os serviços ofertados. As empresas têm 72 horas para responderem ao Procon-SP.

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Sobre o golpe

De acordo com o Procon-SP, os golpistas monitoram sites de venda e entram em contato com um vendedor, que possa vir a ser alvo em potencial, enviando mensagem por SMS. Os golpistas afirmam que a mensagem enviada via SMS trata-se de um código que deverá ser digitado pelo WhatsApp para que o vendedor “regularize” seu anúncio na internet. Na verdade, o código é um PIN de autenticação do Whatsapp que, de posse do golpista, possibilita que a conta do aplicativo seja clonada.

O objetivo dos golpistas é roubar a conta do WhatsApp para usá-la em outro aparelho. Com o domínio da conta, eles passam a se comunicar com os contatos cadastrados na agenda do telefone. 

A Lei que proíbe os estabelecimentos comerciais a fornecerem canudos de plástico entrou em vigor no último sábado (15) no estado de São Paulo. De acordo com o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), responsável pela fiscalização, o produto não poderá ser distribuído nem vendido em instalações como bares, restaurantes, padarias, hotéis, casas noturnas, entre outros. A multa para o comerciante que desobedecer a norma varia entre R$ 552,20 e R$ 5.520,20.

Segundo a legislação, o comércio deve providenciar a troca dos canudos de plásticos por opções sustentáveis. Em alguns estabelecimentos da capital paulista, cidade na qual a Lei vigora desde o último mês de junho, são oferecidos tubos produzidos em papel reciclado, material comestível ou biodegradável embalados de forma individual em envelopes fechados e confeccionados com o mesmo material do cano.

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Ainda de acordo com o Procon-SP, o trabalho dos fiscais será realizado em operações especiais e será adicionado à rotina diária dos agentes.

Na semana que antecede a festa mais popular do Brasil, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo dá dicas para todos os consumidores da folia de Carnaval. Seja na compra de abadás ou fantasias para o desfile dos blocos de rua, na aquisição de ingressos para assistir às escolas de samba ou no consumo de alimentos e bebidas, o órgão garante todos os direitos para que os "clientes-foliões" desfrutem da diversão amparados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Na compra de fantasias e abadás, o Procon-SP recomenda uma pesquisa de preços e a checagem das informações sobre as características da peça escolhida, como cor, tamanho, composição do tecido, entre outros. Além disso, é necessária a verificação da política de troca do estabelecimento. Exija a Nota Fiscal, pois o documento é fundamental para o caso de reclamações futuras.

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Com os ingressos para camarotes e bailes, é preciso ficar atento aos horários, regras estabelecidas e a que o bilhete de acesso dá direito. Antes da compra, atente ao local de venda para evitar falsificações. Notas e outros os documentos que comprovem a transação podem garantir a aquisição. Solicite e os mantenha guardados para eventual necessidade.

Em caso de compra pela Internet, verifique se o endereço do site é iniciado com "https". Este código indica um ambiente virtual mais seguro. Copie telas, solicite informações via canais de atendimento ao consumidor e dados como endereço físico e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa. No prazo de sete dias corridos, a contar da contratação ou do recebimento do produto/serviço, o cliente pode cancelar a compra, independente de motivo, com devolução dos valores pagos. O cancelamento deve ser registrado por escrito.

No caso de alimentos e bebidas, é importante verificar as condições de higiene e armazenamento. Para os casos em que o produto esteja com o prazo de validade vencido, apresente sujidades no pacote e tenha lacre ou embalagem violados, é recomendado não consumir a mercadoria.

Durante o Carnaval, fique atento ao realizar o pagamento por meio de cartão de débito ou crédito. O Procon-SP orienta para que o consumidor adquira produtos em estabelecimentos ou vendedores ambulantes credenciados para atuarem na folia. Além disso, é recomendado que o comprador acompanhe o processo de perto, confira o valor a ser pago e solicite o comprovante da operação. Outra instrução do órgão é para que o cliente verifique se o magnético devolvido pertence a ele. Em alguns eventos, golpistas aproveitam a semelhança dos cartões para trocar por outros sem que o comprador perceba.

Durante o Carnaval, comércio ambulante de São Paulo terá mais de 12 mil vendedores autorizados.

Em São Paulo, o estado assegura o acesso à meia-entrada para estudantes matriculados em escola pública ou privada, de nível fundamental, médio ou superior; idosos (pessoas com 60 anos de idade ou mais) e pessoa com deficiência (PCD) com seu acompanhante. A lei é válida para o ingresso em salas de cinema, teatros, espetáculos musicais, circos, eventos educativos, esportivos e de lazer.

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) Pernambuco promove, nesta quarta-feira (29), um curso gratuito sobre Noções Básicas de Educação Financeira. Foram disponibilizadas mais de 100 vagas para a capacitação.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente no site do Procon, na internet. O evento será realizado no Auditório Ribeira, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, Região Metropolitana do Recife.

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O curso tem carga horária de quatro horas/aulas, e será realizado das 8h às 12h. Ao final, participantes receberão certificado de conclusão. Na programação de conteúdo estão assuntos como Superendividamento, Reserva Financeira, Diagnóstico Financeiro Pessoal, entre outros.

A Secretaria da Justiça e Cidadania do estado de São Paulo multou, por meio do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a empresa de turismo Decolar por desrespeito aos direitos do consumidor. De acordo com o Procon, a agência que presta serviços turísticos, de hospedagens e passagens, agiu contra a Lei cometendo práticas e estabelecendo cláusulas abusivas em contratos com clientes. O valor multa é de R$ 1.193.682,66.

De acordo com o Procon, a empresa foi punida por ferir os artigos 39 e 51 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Segundo o órgão, a agência colocou valores diferentes no serviço de acomodação em uma mesma localidade, mas considerou a localização geográfica do solicitante, o que caracteriza discriminação em razão do perfil do consumidor. Além disso, a Decolar infringe o CDC quando se considera apenas intermediária dos serviços e não se responsabiliza pela prestação ou qualidade das conveniências contratadas.

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Para o chefe de gabinete do Procon/SP, Guilherme Farid, a ação da empresa infringe a lei e prejudica os usuários que confiam nos serviços da marca. “Quando o consumidor contrata os serviços da Decolar o faz pela confiança que deposita na marca, na certeza de que irá usufruir dos serviços e de que esses serão executados conforme a oferta feita pela empresa. A atitude de esquivar-se da responsabilidade é incorreta e fere a lei”. A multa aplicada à Decolar será cobrada por meio de um processo administrativo.

Em contato com a redação do LeiaJá por e-mail, a assessoria de imprensa da Decolar deu sua versão do fato alegando que recorrerá da decisão imposta pelo Procon. "A Decolar esclarece que não pratica e jamais realizou práticas abusivas para seus consumidores. A companhia informa que trabalha com total transparência e, principalmente, em conformidade com a legislação do país.  Sobre a decisão do Procon, a companhia irá recorrer à decisão".

Uma fiscalização conjunta, envolvendo o Procon Cabo e o Conselho Regional de Educação Física (CREF), interditou cinco academias que funcionam nos bairros da Cohab, Gaibu e Vila Social, Região Metropolitana do Recife (RMR). Nelas foram constatadas irregularidades como a ausência do Código de Defesa do Consumidor, de profissionais de educação física, registro junto ao CREF e a não existência do alvará de funcionamento dos estabelecimentos.

De acordo com o coordenador do Conselho, Marcelo Santos, essa ação tem como objetivo proteger a sociedade. "Quando as pessoas forem procurar um espaço para se exercitarem é necessário que esteja dentro das normas e com qualidade, além de ter um profissional da área acompanhando de perto os alunos", destacou.

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Os responsáveis receberam termos de orientação com prazos para regularização junto ao CREF. As academias também podem ser multadas com valores que variam de R$ 1.500 a R$ 9 milhões. O advogado do Procon Cabo, Marcelo Soares, ressaltou a importância desta operação. “A fiscalização acontece quando os consumidores denunciam as más condições. Além disso os espaços negligenciaram tanto na questão dos equipamentos quanto na falta de documentações. Todos foram notificados e terão dez dias para apresentar a sua defesa e se regularizarem", completou.

Da assessoria

Nesta quarta-feira (22), um supermercado localizado no Centro da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, foi notificado e multado pela Vigilância Sanitária por estar comercializando carnes bovinas e de frango com prazo de validade vencido - cerca de 300 kg de carnes foram recolhidas. O Procon do município também integrou a ação. O nome do estabelecimento não foi divulgado.

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Laticínios em geral, arroz integral e salgadinhos impróprios para o consumo também foram apreendidos. Todo o material será incinerado no aterro sanitário da cidade. A Vigilância Sanitária confirma também que o estabelecimento estava fracionando os produtos vencidos e vendendo separadamente ao consumidor. "Isso é muito grave porque é prejudicial à saúde e pode causar várias doenças”, frisou o inspetor da Vigilância Sanitária Pedro Albuquerque.

Os fiscais notificaram o estabelecimento e aplicaram uma multa. O proprietário tem até 30 dias para regularizar a situação. Caso contrário, o responsável poderá ter o estabelecimento interditado. A ação conjunta entre a Vigilância Sanitária e o Procon vai continuar até a próxima semana em outros pontos comerciais do Centro da Cidade.

Acusado de descompromisso com o tratamento de Débora Dantas, de 19 anos, o Grupo BIG afirma que manteve os esforços para custear os procedimentos da vítima de escalpelamento em um kart, no Recife. Nessa quinta-feira (16), a organização, responsável pelo antigo Walmart, foi multada pelo Procon-PE em R$ 5 milhões pela interrupção do tratamento.

Débora alega que os valores do tratamento não são repassados desde dezembro de 2019. Devido à limitação financeira, ela não pôde realizar o procedimento de lipoenxertia agendado para o dia 6 de janeiro, no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Uma nova cirurgia está marcada para o dia 6 de fevereiro.

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Por meio de nota, o Grupo BIG rebateu as acusações e afirmou que elas "não correspondem à verdade". A assessoria frisou a preocupação com a saúde da jovem e garantiu que "jamais se negou, e nem se negará, a custear os procedimentos necessários para à plena recuperação" da jovem.

A rede de supermercados diz que, após o fim da primeira etapa do tratamento, em outubro do ano passado, já negociava com o advogado a continuidade dos procedimentos. Contudo, foi-lhe apresentada uma lista de exigências sem "nenhuma relação com o acidente ou com a sua saúde".

A jovem teria sinalizado que queria seguir com o tratamento nos Estados Unidos. Dentre os pedidos estão: o “financiamento de um curso preparatório de sua escolha em qualquer lugar do mundo; financiamento do curso da Universidade de Medicina de Harvard; custeio de plano de saúde internacional; uma casa em Longwood, nos EUA; e o pagamento de $ 10 milhões de dólares".

O grupo defende-se ao relatar que a jovem não mantém uma negociação direta e suas únicas manifestações são veiculadas na imprensa. Logo, faltaria contato entre as partes. Sobre a perda da cirurgia em janeiro, a assessoria destaca que ela era responsável pelos agendamentos e não confirmou a marcação.

Sobre a responsabilidade, o comunicado aponta que o circuito Adrenalina Kart Racing, instalado em uma unidade de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, é desvinculado à rede e que a área da pista é de integral responsabilidade da empresa. Entretanto, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, explicou que há responsabilidade solidária, pois o kart estava alocado em uma de suas unidades.

Confira a nota na íntegra:

Em virtude da repercussão do acidente envolvendo Débora Stéfany Dantas de Oliveira, o Grupo BIG esclarece que jamais se negou, e nem se negará, a custear os procedimentos necessários à plena recuperação da sua saúde. A empresa recebeu com surpresa as manifestações dela e de seu advogado que não correspondem à verdade, nem representam a conduta que o Grupo BIG tem adotado desde o início.

O acidente ocorreu nas dependências do circuito Adrenalina Kart Racing, empresa desvinculada do Grupo BIG, locatária do espaço onde operava o circuito. Independentemente de o fato ter acontecido em área usada por terceiro e, portanto, ser integralmente de responsabilidade deste, o Grupo BIG prontificou-se a amparar Débora desde o primeiro momento arcando com todos os custos de seu tratamento, sem medir esforços e sem nenhuma limitação de valores.

Até o momento, o tratamento foi realizado com êxito no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, instituição referência em cirurgias de alta complexidade. Em outubro de 2019, foi concluída a primeira etapa do tratamento e iniciaram-se conversas entre o seu representante legal e o Grupo BIG sobre a segunda etapa do tratamento, a se realizar ao longo de 2020.

Por intermédio do seu advogado, Débora então apresentou uma lista de pleitos que não guardam nenhuma relação com o acidente ou com a sua saúde, como: financiamento de curso preparatório de sua escolha em qualquer lugar do mundo; financiamento do curso da Universidade de Medicina de Harvard; custeio de plano de saúde internacional; casa em Longwood, nos EUA; e pagamento do valor de 10 milhões de dólares. Foi nessa oportunidade, ainda por meio do seu então advogado, que Débora sinalizou interesse em seguir com o seu tratamento nos Estados Unidos.

A consulta médica prevista para o dia 6 de janeiro no Hospital de Ribeirão Preto, acabou, em razão desses fatos, não sendo confirmada por Débora, que sempre realizou os agendamentos de acordo com a sua conveniência.

O Grupo BIG segue aguardando definição de Débora a respeito da continuidade do seu tratamento em Ribeirão Preto, tendo em vista que a plena recuperação da sua saúde sempre foi prioridade da empresa. No entanto, as únicas manifestações por parte de Débora são aquelas veiculadas por meio da imprensa.

Em razão disso, o Grupo Big vem a público para reiterar – como já havia feito diretamente a Débora – que não se nega e nem se negou a seguir custeando totalmente o tratamento de Débora junto ao Hospital Especializado de Ribeirão Preto.

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Início de ano é a época em que os pais começam a se preocupar com material escolar para os filhos. As listas de material são longas e muitas escolas aproveitam para pedir dos pais materiais desnecessários, em quantidade maior do que a criança vai utilizar ou então itens que não são material escolar propriamente dito, como materiais de higiene e limpeza coletiva.

O Procon Guarulhos alerta que os consumidores não têm obrigação de comprar material que não seja relativo a aprendizagem, conforme determina a Lei 12.886/2013. “A escola não pode jamais incluir na lista de material escolar produtos de uso coletivo, higiene e limpeza, bem como imputar cobrança de taxa com o objetivo de suprir despesas como conta de água, luz, telefone e impressões. A instituição de ensino também não pode exigir que a aquisição seja realizada exclusivamente na própria escola, pois fere o direito à escolha do consumidor, salvo se o material for de método de ensino específico, desde que avisado previamente”, explica a coordenadora do Procon Guarulhos, Vera Gomes.

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As escolas que descumprirem essa orientação podem ser notificadas e multadas.  Para tirar dúvidas ou fazer denúncias o consumidor pode ligar para o telefone 151 ou procurar o atendimento online do Procon Guarulhos.

Confira uma lista com itens que as escolas não podem exigir:

Fita para impressora e toner;

Caneta piloto para quadro branco;

Giz branco e colorido;

Papel higiênico;

Palito de dente;

Palito de churrasco;

Palito de picolé;

Materiais de limpeza em geral;

Marcador para retroprojetor;

Lenços descartáveis;

Grampeador e grampos;

Fitilhos;

Bexigas;

Álcool;

Bastão de cola quente;

Carimbo;

Copos descartáveis;

Cordão;

Elastex;

Fantoche;

Isopor;

Jogos (exceção para os educativos);

Papel ofício colorido;

Medicamentos;

Pregador de roupas;

Sacos plásticos;

Talheres;

CDs, DVDs e pen drives;

Estêncil a álcool e óleo;

Fita durex;

Fita dupla face;

Glitter;

Maquiagem;

Lã;

Feltro;

Algodão, xampu, sabonete, escova e creme dental (apenas permitido para os alunos matriculados no período integral).

Com a interrupção no custeio do tratamento da estudante Débora Dantas, de 19 anos, as empresas envolvidas com o kart, no qual a jovem perdeu o couro cabeludo em agosto de 2019, foram notificadas e terão de pagar a multa R$ 5 milhões cada. O valor fixado ao Grupo BIG, ex-Walmart, e ao Adrenalina Kart Racing é o maior da história do Procon-PE.

Os valores deixaram de ser repassados em dezembro do ano passado. Sem condições de arcar com os custos, Débora perdeu uma lipoenxertia marcada no último dia 6, e corre o risco de não realizar um procedimento estético, agendado para o dia 6 de fevereiro, no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, no Interior de São Paulo.

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Na manhã desta quinta-feira (16), ela reuniu-se com representantes da gestão estadual para garantir o direito à saúde. “Estou muito feliz. Não tenho palavras para agradecer; é um conforto para mim saber que estamos todos juntos nessa [...] estou mais segura”, avaliou a estudante. Segundo secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, caso o grupo multinacional não responda à intimação até esta sexta-feira (17), será estabelecida a multa diária de R$ 50 mil. 

Débora detalhou sobre a gravidade da sua condição sem a continuidade do tratamento e com a suspensão dos medicamentos. “Quero tirar esses pontos da cabeça, por que doem muito. [Eles] prendem no travesseiro, é completamente agoniante e voltar ao tratamento vou ter seguridade. Por que é um risco de vida que corro. uma abertura para bactérias que têm na minha cabeça”, relatou.

O secretário reforça que o Grupo BIG possui responsabilidade solidária pelo caso, visto que, a pista de kart estava instalada em uma de suas unidades, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Além disso, as partes mantinham um contrato irregular, pois o Adrenalina Kart Racing não possuía CNPJ. “Uma empresa que presta serviço e, em determinado momento, foi negligente com a segurança dos seus consumidores será repreendida e, consequentemente multada”, pontuou.

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O preço do material escolar baixou em janeiro - quando comparado os valores oferecidos no mês de dezembro do ano passado. Segundo o Procon-PE, dos 31 produtos mais procurados, 19 caíram de preço, seis mantiveram os valores e seis aumentaram. Os fiscais pesquisaram 70 itens divididos entre lápis preto, lápis de cor, caneta esferográfica, cadernos, espiral, lancheira, entre outros. 

Os produtos que mais caíram de preço foram: a massa de modelar (R$ 6,50 para R$ 4) o apontador de metal (R$ 1,90 para R$ 1,20) e a caixa de lápis de cor, com 12 unidades, que saiu de R$ 19,99 para R$ 13,80. O Procon explica que nomina e precifica cada item, faz um recorte dos 31 mais procurados e compara com o preço do ano anterior. 

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Mesmo com alguns produtos mostrando queda, o Procon ressalta que é importante pesquisar. A folha de papel crepom, por exemplo, foi o produto que mais apresentou diferença. De um estabelecimento para o outro o mesmo produto pode ser encontrado por R$ 0,50 e R$ 2,99 - uma diferença de 498%. Outro produto que mostrou uma grande diferença no preço foi o caderno de 10 matérias (248,48%).

O Procon-PE autuou as lojas Magazine Luiza por falta de informações e notificou a rede por propaganda enganosa. Nesta sexta-feira (3), a Magazine Luiza realizou a "mega promoção", oferecendo 70% de desconto nos produtos. No entanto, durante a fiscalização, o órgão de fiscalização não encontrou nenhum produto com esse tipo de desconto.

"Demos 10 dias para que eles comprovem pelo menos um produto de cada departamento que estava sendo oferecido com 70% de desconto para o consumidor”, afirma Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon-PE. Além disso, o órgão afirma que nos cartazes que continham os preços faltavam as informações de que o valor era apenas para o pagamento à vista. "Não havia informações dos juros cobrados caso o consumidor parcelasse a compra e nem por quanto ficaria o produto", acentua Danyelle. Pela falta das informações, como houve notificação, a empresa será multada.

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Foram fiscalizadas as lojas da Rua da Concórdia, no Centro do Recife, da Rua Padre Lemos, em Casa Amarela, Zona Norte da capital Pernambucana, e as lojas dos shoppings Recife e RioMar, localizadas na Zona Sul do Recife. O Procon-PE pede que os consumidores fiquem atentos. Para fim de dúvidas ou realização de denúncias o número disponível para contato é o 0800.282.1512

Comprar alimentos está mais caro para o pernambucano. Foi o que demonstrou a pesquisa realizada pelo Procon-PE. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), a cesta passou de R$ 371,05, para R$ 400,43, um aumento de 7,92%, comparado ao mês de novembro - um impacto de 40,12% no salário mínimo. Dos 27 produtos analisados, apenas a margarina manteve o valor, enquanto todos os outros produtos tiveram aumento.

De acordo com os fiscais do Procon-PE, durante a pesquisa, os comerciantes alegaram que o aumento nos alimentos foi por conta do elevado valor do frete, que também subiu de preço por conta dos três reajustes sofrido pelo Diesel em apenas um mês. Um efeito cascata que parou do bolso do consumidor, que fica na ponta dessa cadeia de alimentos. Os produtos que mais tiveram aumento foram: carne de segunda (37,43%); a cebola (33,78%) e a charque de segunda (33,14%).

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Apesar do aumento, o melhor ainda é pesquisar porque esses valores podem subir ainda mais de um estabelecimento para o outro. Na RMR, o quilo da cebola pode ser encontrado por R$ 4,75 e por R$ 1,48, uma diferença de 220.95%. Já a carne de segunda, de um supermercado para outro sobe 119,63%. O preço do quilo varia entre R$ 32,90 e R$ 14,98.

O Procon-PE fez as pesquisas na RMR, além de pesquisas isoladas nos municípios de Caruaru, Goiana e Vitória de Santo Antão. O órgão passou por 54 estabelecimentos, entre os dias 16 e 20 de dezembro.

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