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A Xiaomi acaba de lançar o seu primeiro relatório técnico de propriedade intelectual, no qual revela os projetos realizados até ao momento e as suas capacidades de inovação tecnológica. Até o momento, a empresa entrou em 12 campos tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento, incluindo a tecnologia de comunicação móvel 5G. Isso, além de big data cloud computing e inteligência artificial, divididos em 98 subsegmentos. 

Em 30 de setembro de 2021, o Grupo ocupava o 13º lugar globalmente em famílias de patentes 5G autodeclaradas. Até 30 de setembro de 2022, a Xiaomi obteve mais de 29 mil patentes em todo o mundo, cobrindo mais de 60 países e regiões. Isso é um imenso avanço nos resultados em áreas associadas à propriedade intelectual. 

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Ambições globais apoiadas por propriedade intelectual 

O relatório mostra o ambiente diversificado e complexo de propriedade intelectual enfrentado pelas empresas chinesas com ambições globais. Ao responder ativamente às demandas, sinalizando uma abertura à cooperação e se esforçando para seguir uma estratégia multilateral ganha-ganha, a Xiaomi conseguiu expandir sua presença global. 

Wang Xiang, sócio e presidente da Xiaomi Corporation, apresentou a proposta de valor IP do grupo. Ele afirmou que a Xiaomi se dedica a fornecer aos usuários a melhor inovação tecnológica, sempre respeitando os direitos de propriedade intelectual e oferecendo uma variedade de soluções para resolver disputas de propriedade intelectual. 

A empresa busca fechar uma parceria relacionada à propriedade intelectual que seja vantajosa para ambas as partes e de forma sustentável. E por meio disso, promover a inclusão tecnológica em benefício de uma comunidade mais ampla. 

De janeiro a maio deste ano, o Procon de Pernambuco autuou 43 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR) por venderem produtos fora da validade. Só neste mês, os fiscais encontraram irregularidades em comércios localizados em Boa Viagem, Beberibe, Santo Amaro, Vasco da Gama e Sancho.

Entre os produtos encontrados com a irregularidade estavam: charque, salgadinhos, gelatinas, farinha de mandioca, iogurte, queijo parmesão, entre outros.

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O Procon-PE destaca que vender produtos vencidos vai de encontro ao que é determinado pelo Código do Consumidor. Consumir esses produtos fora do vencimento pode acarretar em problemas de saúde na população. 

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Marcelo Canuto, “a fiscalização do Procon é importante e ocorre de forma rotineira, mas também os consumidores devem observar se a embalagem vem com as informações necessárias que garantem a qualidade do alimento como a data de validade e o nome do fornecedor”, ressaltou.

O estabelecimento que for pego vendendo mercadoria com data de validade vencida fica passível de multa e o produto é descartado na frente dos fiscais. O consumidor pode denunciar através do 0800.282.1512, ou o (81) 3181.7000, ou ainda através do email atendimento@procon.pe.gov.br.

Duas mulheres e um homem foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com produtos furtados de um supermercado em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. Eles foram autuados na BR-232, no município de Gravatá, no Agreste, com mais de 500 desodorantes, charque, chocolate e outros itens.

Os policiais receberam informação sobre o grupo suspeito e conseguiu identificá-los no quilometro 75 da rodovia, nessa sexta-feira (13). O trio transportava 552 unidades de desodorante, 20 kg de charque, 12 kg de ração animal, 27 kg de chocolate em barra e uma grande quantidade de produtos variados.

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Eles não comprovaram a origem das mercadorias e foram encaminhados à delegacia de Gravatá. No local, as autoridades tiveram acesso a fotos e filmagens do furto, e descobriram que o suspeito possui passagem por porte ilegal de arma e uma das mulheres cumpria regime condicional.

Além de zerar o imposto para os 11 produtos que pressionam a inflação, o governo brasileiro também estuda uma nova redução nas tarifas cobradas para importações de fora do Mercosul. Pelas regras do bloco, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai deveriam cobrar uma mesma alíquota de importação - a Tarifa Externa Comum (TEC) -, salvo exceções negociadas.

Depois de tentar que o bloco todo baixasse as alíquotas em geral, sem sucesso, o Brasil resolveu fazer o movimento unilateralmente no ano passado.

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Em novembro, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores anunciaram a redução em 10% das alíquotas de 87% da pauta comercial, mantendo de fora bens como automóveis e sucroalcooleiros, que já têm tratamento diferenciado pelo bloco.

Pelas regras do Mercosul, a TEC só poderia ser alterada em comum acordo pelos quatro países. Mas o Brasil deve, novamente, recorrer a um dispositivo que permite a adoção de medidas voltadas à "proteção da vida e da saúde das pessoas".

Em novembro, o governo brasileiro justificou a medida após a alta de preços gerada com a pandemia do coronavírus. Agora, a justificativa é de que a guerra no Leste Europeu tem sido responsável pelo aumento global dos preços, o que permitiria o corte de tarifas.

Desde que assumiu, em 2019, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende uma redução da TEC como forma de abrir o mercado brasileiro e integrar a produção interna a outras cadeias produtivas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça-feira (22), a empresa de tecnologia Microsoft confirmou que teve uma de suas contas comprometida por hackers. Os criminosos tiveram acesso à parte de código-fonte de produtos da empresa. Afirma também que os dados acessados não devem causar prejuízos para seus usuários ou operações. 

“Nenhum código ou dado de consumidor estava envolvido nas atividades. Nossa investigação encontrou uma única conta comprometida, permitindo acesso limitado”, explicou a Microsoft em postagem no seu blog de segurança. 

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A marca explicou que suspendeu o acesso dos criminosos para diminuir os impactos. O time de ameaças da Microsoft já acompanhava as atividades do grupo de hackers, que chamou de DEV-0537. O mesmo grupo que teria acessado dados da Samsung, recentemente. 

Para a empresa, o objetivo dos criminosos foi conseguir acesso aos dados de organizações por meio do roubo de senhas e assim, usar essa informação privilegiada para chantagear empresas. “As táticas e objetivos indicam que este é um ator cibercriminoso motivado por roubo e destruição”, afirmou a companhia. 

No caso dos produtos acessados como o buscador Bing e a assistente de inteligência artificial Cortana, informam o site The Verge. A companhia não acredita que a ação criminosa poderá gerar problemas, já que “não confia no sigilo de código-fonte” como um fator de segurança. 

Por Camily Maciel

Barão da Piscadinha? Não, agora o novo apelido é Barão da Roubadinha. No BBB22, Lucas tomou uma advertência do programa por estar carregando um excesso de produtos na mala. O brother tinha o costume de pegar alguns dos itens disponibilizados na despensa da casa e guardá-los para usar quando saísse do reality. O Big Boss não gostou da prática e ordenou que todos os participantes devolvessem os excessos.

Enquanto o estudante de medicina estava sentado na mesa da cozinha com Jessilane e Natália, a voz do programa advertiu: "Atenção todos, os produtos de maquiagem devem ser guardados somente na maleta de maquiagem, são um presente para vocês. Os produtos oferecidos na despensa da casa são para uso de vocês durante o programa. Portanto, devolvam os excessos para as prateleiras imediatamente."

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Assim que ouviu o chamado, Lucas confessou: "Tomei um esporro." Em seguida, ele foi até o quarto Grunge, pegou a mala e a levou para a despensa.

Na despensa, todos os brothers se reuniram para atender ao pedido da produção e a mala de Lucas chamou a atenção. Carregando um verdadeiro estoque, os outros participantes tiveram que ajudar o estudante de medicina a colocar os produtos na prateleira. Entretida com a cena, Linn da Quebrada brinca: "Lucas, o contrabando!"

Nintendo e PlayStation anunciaram nesta quinta-feira (10) a suspensão dos envios de produtos para a Rússia, no momento em que grandes marcas internacionais suspendem as operações no país devido à invasão da Ucrânia.

A Sony, proprietária do PlayStation, anunciou em um comunicado que sua unidade de jogos se une à comunidade global pedindo paz na Ucrânia.

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"Suspendemos todas as remessas de software e hardware, o lançamento do Gran Turismo 7 e as operações da PlayStation Store na Rússia", acrescentou.

A gigante de tecnologia japonesa também anunciou que doará dois milhões de dólares à agência de refugiados da ONU e à organização Save the Children "para apoiar as vítimas desta tragédia".

Um porta-voz da Nintendo disse à AFP que a empresa com sede em Kyoto, proprietária do popular console Switch, suspendeu o envio de todos os seus produtos para a Rússia "por enquanto", sem revelar detalhes sobre o início da aplicação da medida.

"Há duas razões. Uma é que nossa loja eletrônica (na Rússia) está em manutenção desde 4 de março porque o provedor de pagamento suspendeu as transações em rublos. Outra é a interrupção logística", disse o porta-voz.

Um número crescente de empresas multinacionais, como McDonald's, Adidas e Samsung, suspenderam total ou parcialmente os negócios na Rússia após a invasão do país vizinho em 24 de fevereiro.

Alguns citaram interrupções na cadeia de suprimentos e outros o vincularam à decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de enviar tropas para a Ucrânia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, firmou nesta terça-feira (8) um decreto que permite o governo de impor, em até duas semanas, uma lista de países para os quais serão vetadas as importações e as exportações, informa a agência estatal Tass.

A decisão afetará tanto produtos finalizados como matérias primas e é uma resposta às inúmeras sanções sofridas por Moscou de países ocidentais por conta da invasão na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

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A medida segue a aprovação, realizada nesta segunda-feira (7), de uma lista de "países hostis" que inclui todas as nações da União Europeia, os Estados Unidos e a Ucrânia, bem como Albânia, Andorra, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Islândia, Japão, Liechtenstein, Macedônia do Norte, Micronésia, Mônaco, Montenegro, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, San Marino, Singapura, Suíça e Taiwan.

O anúncio da Rússia ocorre poucas horas depois do Banco Central do país anunciar a reabertura dos mercados de câmbio, monetário e recompra fechados desde 28 de fevereiro, primeiro dia útil após o anúncio das sanções europeias e norte-americanas.

Todos voltarão a operar às 10 horas (hora local) desta quarta-feira (9).

No entanto, a Bolsa de Valores de Moscou continuará fechada sem previsão de reabertura.

Desde a imposição dos pacotes de sanções, o mercado russo foi fortemente abalado. O rublo se desvalorizou em patamares recordes, chegando a bater a cotação de 154 rublos por dólar.

Além disso, o dinheiro do Banco Central no exterior, cerca de US$ 643 bilhões, foram congelados e bancos russos foram excluídos do sistema Swift, o mais importante do mundo. Também o próprio Putin, seu chanceler, Sergei Lavrov, e oligarcas e empresas do país foram sancionados.

Da Ansa

A gigante americana da informática Microsoft anunciou nesta sexta-feira (4) que vai suspender novas vendas dos seus produtos e serviços na Rússia, juntando-se assim a outras empresas que adotaram medidas semelhantes, após a invasão russa da Ucrânia.

"Como o resto do mundo, estamos horrorizados, indignados e entristecidos pelas imagens e informações que nos chegam da guerra na Ucrânia e condenamos essa invasão injustificada, não provocada e ilegal da Rússia", disse Brad Smith, presidente da Microsoft.

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A empresa não especificou o termo "novas vendas" ou se pretendia remover produtos não vendidos das lojas russas. Consultada pela AFP, a empresa não quis comentar a possibilidade de continuar a vender produtos em estoque nas lojas.

Smith acrescentou que a Microsoft está encerrando "muitos aspectos de [suas] atividades na Rússia de acordo com as sanções decididas pelos governos", mas não entrou em detalhes. O grupo lembrou que apoia a Ucrânia ajudando-a a se proteger dos ciberataques russos.

"Desde o início da guerra, agimos contra as medidas russas para controlar, destruir ou afetar mais de 20 organizações governamentais, tecnológicas e financeiras ucranianas", disse Smith.

Por meio de sua organização humanitária, a Microsoft afirma colaborar com a Cruz Vermelha e as agências de refugiados da ONU com apoio financeiro e tecnológico.

Outros gigantes da tecnologia cortaram relações com Moscou nos últimos dias.

A Apple parou de vender iPhones e tablets no país, enquanto plataformas como Facebook, YouTube (Google) e Twitter impediram publicações russas.

Está sendo cada vez mais comum usuários do Instagram terem as suas contas na rede social hackeadas por criminosos que utilizam o perfil para oferecerem produtos e conseguirem tirar proveito das pessoas que se interessam pelas ofertas que, na maioria das vezes, estão com preços bem atrativos.

Isso foi o que aconteceu com o jornalista Matheus Alves da Rocha, de 26 anos, que teve a conta do Instagram hackeada no dia 13 de janeiro deste ano. A vítima lembra que o criminoso usou o perfil de um amigo próximo e pediu para que ele votasse num concurso que supostamente estaria participando. 

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O que Alves não sabia era que, na verdade, não estava conversando com o seu amigo, mas com o hacker que já havia se apossado do perfil. Sem desconfiar de nada, o jornalista clicou no link enviado pelo "amigo" e foi direcionado para a suposta votação. Horas depois de ter clicado no link e votado, Matheus tentou entrar na sua conta no Instagram, mas já era tarde. O criminoso havia trocado a senha e impossibilitado a recuperação. 

A vítima não desconfiava de nada. "Ele viu o histórico das conversas e percebeu mais ou menos como a gente se falava. Eu não desconfiei por conta disso. De fato, tinha a votação e votei com o meu e-mail. Não coloquei CPF, Identidade porque aí ia dar pra perceber que era um golpe", salienta o jovem. Matheus confirma que até tentou reaver a sua conta junto com o Instagram, já que usa frequentemente para fechar alguns trabalhos como filmmaker, mas não obteve resposta da rede social. 

Com a conta do jornalista hackeada, o criminoso começou a compartilhar imagens de móveis, eletrodomésticos e aparelhos celulares para vender, afirmando que o motivo da venda seria mudança e, por isso, a pressa para repassar os produtos. Nossa equipe de reportagem chegou a entrar no perfil hackeado do Matheus Alves, se mostrando interessada por uma mesa de seis cadeiras que estava sendo oferecida por R$ 600. Confira o diálogo. 

Durante a conversa, o criminoso baixou absurdamente o preço para R$ 250, enviou uma chave PIX, que não estava no nome de Matheus, e ainda garantiu que entregaria o produto na residência. "Eu cheguei a mandar mensagem para ele (o hacker) pedindo pra ter a conta de volta e ele me cobrou R$ 2 mil para devolver. Mas eu não tinha garantia nenhuma de que ele ia me devolver mesmo. Deixei pra lá e agora estou usando uma outra conta que já tinha feito", assevera a vítima. 

Atualmente, a conta que era de Alves está com o nome de Nicolas Robson, que se apresenta como vendedor de iPhone. O jornalista detalha que foi aconselhado por uma colega advogada a registrar um boletim de ocorrência "para me resguardar de possíveis golpes que ele aplique nas pessoas".

O que diz a lei?

O advogado criminalista Yuri Herculano destaca que as "vantagens" oferecidas através desses perfis devem ser observadas pelas pessoas. "Quando o valor é excessivamente discrepante do valor de mercado já deve chamar a atenção da gente para perceber que é um golpe", destaca.

Herculano detalha que quando uma pessoa se passa por outra, ela está cometendo o crime de falsa identidade e pode ficar presa entre três meses a um ano. "Isso se ele (o criminoso) invade ou cria um perfil de uma pessoa que já existe. Quando a pessoa se passa por outra e tenta vender algo que não existe, ela está praticando o crime de estelionato, já que está mediante fraude e induzindo outro ao erro para obter esse poder econômico".

Segundo o código penal brasileiro, a pena para este tipo de crime é de reclusão de quatro a oito anos e multa, se a fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos, envio de mensagens fraudulentas, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.

O advogado reforça que se a vítima perceber que caiu no golpe, tente entrar em contato o mais rápido possível com o banco responsável pela transferência do dinheiro para tentar reaver a quantia. 

Estorno PIX

Desde novembro do ano passado, o Banco Central do Brasil disponibiliza o Mecanismo Especial de Devolução, que agiliza o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras. Com isso, a própria instituição em que a pessoa recebeu a transação deverá devolver o dinheiro em caso de fraude ou erro operacional.

Isso poderá ser feito a partir de uma solicitação da instituição onde quem realizou a transação tem conta.  A pessoa lesada deve entrar em contato com o banco para tentar resolver esse problema em até 90 dias. 

O que diz a Polícia Civil?

A Polícia Civil de Pernambuco afirmou que não tem o recorte de quantas pessoas já sofreram esse tipo de golpe no Estado. No entanto, destacou que as vítimas devem procurar uma delegacia mais próxima de sua residência ou registrar o boletim de ocorrência pela internet para que o caso seja investigado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira (4), autorização sanitária de mais dois produtos à base de cannabis: o extrato de cannabis sativa promediol e o extrato de cannabis sativa zion Medpharma 200 mg/ml.  

Usados para tratamentos de saúde, a novidade desses produtos em relação a outros cinco já aprovados é que eles são compostos por extratos vegetais, ou seja, possuem em sua composição um conjunto de substâncias extraídas da planta, ao contrário dos demais, compostos por cannabidiol isolado.

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Ambos são obtidos a partir de extrato etanólico das partes aéreas de cannabis sativa e são fabricados na Suíça. No Brasil, serão importados e distribuídos como produtos acabados prontos para uso.

“Os extratos vegetais têm composição complexa, podendo conter muitas substâncias ativas, que podem agir por diferentes mecanismos no corpo humano, o que torna ainda mais importante o controle e o monitoramento aplicados a esses produtos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Há, também, toda a verificação de ausência de contaminantes que podem existir em extratos vegetais, a qual é realizada em detalhes pela empresa fabricante e verificada pela Anvisa, para que se possa garantir o uso seguro desses produtos”, explicou a agência.

Acrescentou que os dois novos produtos autorizados estarão disponíveis sob a forma de solução gotas, contendo 50 mg/ml de cannabidiol (CBD) e não mais que 0,2% de tetrahidrocannabinol (THC), e, portanto, deverão ser comercializados em farmácias e drogarias a partir da prescrição médica por meio de receita do tipo B (de cor azul).

Controle de qualidade

O CBD e o THC informados são considerados marcadores no controle de qualidade desses extratos, os quais são compostos também por outras substâncias, como demais cannabinoides e taninos.

O Brasil tem hoje sete produtos de cannabis aprovados pela Anvisa com base na resolução 327/201. Considerada ainda recente, por ter menos de dois anos, ela tem permitido que esses produtos possam ser disponibilizados à população. Todos eles, ressalta a agência, são produzidos por empresas certificadas quanto às boas práticas de fabricação, que foram  avaliadas em relação à sua qualidade e adequabilidade para uso humano.

“A regulamentação de produtos medicinais de cannabis é um desafio para a Anvisa e para as principais autoridades reguladoras internacionais. A resolução 327/2019, pautada na relação benefício x risco, é um primeiro passo da agência na avaliação desses produtos previamente à sua disponibilização no mercado e ao monitoramento de seu uso. Permanecemos vigilantes e aprimorando nossas ações, buscando sempre promover o acesso da população brasileira a produtos adequados ao seu uso”, disse João Paulo Perfeito, da Gerência de Medicamentos Específicos, Notificados, Fitoterápicos, Dinamizados e Gases Medicinais da Anvisa.

Hoje, 1º de novembro, é uma data importante para quem opta por não consumir nenhum produto que tenha origem ou que foi testado em animais. É o Dia Mundial do Vegano.

No Brasil, uma pesquisa do Ibope mostrou que, em 2018, aproximadamente 7% da população era considerada vegana e que 55% dos brasileiros dariam preferência para produtos veganos, se houvessem indicações nas embalagens, ou se o preço fosse igual aos produtos já vendidos no mercado.

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Sita Lamartine, moradora da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, se tornou vegana em 2015.

"Essa escolha na minha vida, só fez a minha vida ficar melhor, mais feliz, e deu muito sentido e propósito, casou diretamente com o que mais chama o meu coração e eu sou muito feliz por ser vegana”, disse.

A nutricionista Thaisa Navolar, de Florianópolis, destaca que a alimentação vegana pode ser tão saudável quanto a dieta de uma pessoa que consome proteína animal.  

“O mais importante é que a pessoa perceba que ela precisa aumentar um pouco o consumo de leguminosas no seu dia, o que eu quero dizer com isso? As leguminosas são o grupo que tem feijão, lentilha, o grão de bico, soja, a ervilha, são o grupo de alimentos que mais tem proteína e que mais tem ferro”, explicou.

Outra preocupação do público vegano é com produtos testados em animais. Carolina Galvani, presidente da ONG Sinergia Animal, disse que, hoje em dia, as empresas de cosméticos têm tentado alcançar esse público.

“A gente vê grandes marcas entrando nesse mercado, e o que nós vemos também, principalmente nas redes sociais, quem é vegano recebe uma grande quantidade de anúncios direcionada para esse público; e o surgimento de várias empresas menores de cosméticos, que estão muito voltadas para a sustentabilidade e para o mercado vegano”.  

Em 2013, a Sociedade Vegetariana Brasileira criou um selo de certificação para produtos de diversas categorias, como alimentos, cosméticos, higiene, limpeza e calçados. A certificação é dada não à empresa ou a marca, e sim a cada produto, e indica que o item é livre de ingredientes de origem animal, que a empresa fabricante e seus fornecedores não testam o produto em animais. Mais de 3.500 itens já receberam o selo.  

*Com supervisão de Sheily Noleto

Uma resolução publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende otimizar o processo de avaliação da importação de produtos derivados da planta Cannabis para tratamentos de saúde. Segundo a agência, o objetivo da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 570/2021 é reduzir o tempo para a aprovação do cadastro e possibilitar que os pacientes tenham acesso mais rápido a esses produtos.

Para tanto, altera a redação de uma RDC anterior, a de número 335/2020, que já trazia avanços para o acesso da população a esses produtos ao definir critérios e procedimentos para a importação de tais produtos por pessoa física “para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde”.

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A crescente demanda pela importação desses produtos tem resultado em demora para as manifestações da Anvisa, o que, segundo a própria agência, pode impactar em prejuízo à saúde dos pacientes.

Em seis anos, foi registrado um aumento de mais de 2.400% no número de pedidos, o que corresponde a um crescimento médio de 400% ao ano. Em 2015 foram 896 pedidos. Já em 2020 esse total ficou em 19.074.

“E até meados de setembro de 2021, já houve 22.028 pedidos de importação de produtos derivados de Cannabis por pacientes para fins terapêuticos”, complementa a Anvisa ao informar que a pandemia relacionada à covid-19 “agravou o cenário, provocando um aumento ainda maior nos pedidos de importação desses produtos”.

Em nota, a Anvisa explica que a nova resolução estabelece que a aprovação do cadastro ocorrerá “mediante análise simplificada no caso dos produtos derivados de Cannabis constantes em Nota Técnica emitida pela Gerência de Produtos Controlados da Anvisa e publicada no portal da Agência”.

Assim sendo, no ato do cadastramento, será avaliada exclusivamente a regularidade do produto. “Ou seja, se o produto a ser importado é produzido e distribuído por estabelecimentos devidamente regularizados pelas autoridades competentes em seus países de origem para as atividades de produção, distribuição ou comercialização”, detalha a autoridade sanitária.

A Anvisa também está trabalhando na atualização dos sistemas, a fim de permitir, em breve, a aprovação automática do cadastro nos casos de produtos constantes em lista predefinida pela agência.

O prazo de validade da prescrição do profissional habilitado também foi alterado, passando a ser de seis meses. A norma, no entanto, prevê que a prescrição do produto terá validade indeterminada até a publicação de instrumento normativo editado pelo Ministério da Saúde que reconheça que não mais se configura a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

“As importações permanecem sujeitas à fiscalização pela autoridade sanitária em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados (PAFs) antes de seu desembaraço aduaneiro”, acrescenta a Anvisa.

Entre os documentos necessários à importação estão o formulário de petição; conhecimento da carga embarcada; fatura comercial; prescrição do produto; e comprovante de endereço do paciente.

A Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe) realizará, de 6 a 8 de outubro, a a Feira de Produtos do Campo na 28ª edição do Agrinordeste. Com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento é aberto ao público com entrada gratuita e ocorrerá das 11 às 21 horas, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

O Sebrae e Faepe apoiam de maneira empreendedora e tecnológica o desenvolvimento da cadeia produtiva do País, e enxergam o evento como meio de aproximar os produtores de seus mercados consumidores. Serão expostos mais de 100 estandes com produtos de diversos segmentos, como hortaliças, flores, laticínios, mel, frutas, cachaças, biscoitos, doces, sorvetes, artesanato, chopp, ração, derivados da mandioca, carnes, peixes e crustáceos, entre outros produtos.

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Além da exposição de produtos, será lançada a cartilha 'Boas Práticas da Fabricação das Queijarias Artesanais de Pernambuco', desenvolvida pelo Grupo de Estudo, Pesquisa, Extensão, Desenvolvimento & Inovação Tecnológica em Produtos Lácteos e Gestão da Qualidade Industrial – GPLAC, da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). A publicação contém orientações para proteção e segurança na produção de produtos artesanais, derivados do leite.

Por Thaynara Andrade

Um agricultor, de 44 anos, foi preso em flagrante com uma variedade de produtos roubados de transportadoras no Sertão de Pernambuco. Parte da carga sem nota fiscal estava escondida no comércio e na casa da esposa, no município de Brejinho.

A Polícia Federal (PF) buscava os responsáveis por um roubo de carga em Flores, no último dia 9, e receberam informações sobre a receptação do material. Após buscas nas cidades de Afogados da Ingazeira e Brejinho, as autoridades encontraram parte da mercadoria em posse da esposa do agricultor.

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Diante da suspeita, ela apontou diversos armazéns da região, onde foram localizados mais produtos, entre móveis, remédios de uso proibido, produtos de beleza e de higiene, dentro de um caminhão. A carga havia sido roubada em Paulo Afonso, na Bahia, no dia 12 de julho.

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Inúmeras notas de 100 bolívares venezuelanos também foram achadas. Entretanto, não possuem valor de mercado, apontou a PF, que não contabilizou o montante. Uma nota equivale a cerca de R$ 0,00013.

Ainda foram encontrados outros produtos que estavam em caminhões roubados em outros estados do Nordeste, desde materiais de construção civil até produtos de cozinha, livros e calçados. Todo o material foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro, também no Sertão, e a PF informa que a maior parte foi devolvida.

Após a apreensão dessa sexta (3), o agricultor se apresentou na delegacia acompanhado por advogados. Natural de Teixeira, na Paraíba, e sem antecedentes criminais, ele foi atuado por receptação qualificada, com a pena que varia de três a oito anos de prisão.

Em seu interrogatório, disse que trabalha no mercadinho da esposa, aluga máquinas agrícolas e atua na perfuração de poços artesianos. O paraibano relatou que adquiriu todas as mercadorias por R$ 240 mil, entre os dias 25 e 26 de agosto. Sem dar detalhes sobre o vendedor, garantiu que não sabia que as mercadorias sem nota fiscal eram roubadas.

Ele teve a prisão preventiva decretada e seguiu para a Cadeia Pública de Salgueiro, onde ficou à disposição da Justiça.

Já a companheira prestou depoimento e foi liberada. Ela disse que não desconfiou que os produtos nos armazéns e em sua casa eram roubados e que nunca questionou o marido sobre a procedência. A comerciante acrescentou que as mercadorias foram adquiridas com dinheiro da família.

O leilão da Receita Federal, que recebe lances até a próxima segunda-feira (6), é uma boa oportunidade para aqueles que estão em busca dos produtos da Apple. Por serem apreendidos pela alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), os eletrônicos são vendidos com preços abaixo do mercado.

Entre as opções, há unidades do MacBook Pro 2020 de 13 polegadas, que custam, em média, R$ 17 mil na loja oficial da marca. Os notebooks são equipados com processador Intel Core i5, 16 GB de memória RAM e armazenamento interno de 512 GB. O lance inicial para cada um deles é de R$ 1.188.

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Para quem prioriza a linha de celulares, é possível adquirir, por exemplo, um iPhone 11 de 128 GB com lance mínimo de R$ 400. Além disso, produtos como o Apple Watch Series 3, fones de ouvido, HD, tablets, câmeras e carregadores são alguns dos itens para arremate.

Os interessados devem conferir os lotes no site da Receita Federal, onde também encontrarão as demais diretrizes do evento leilão. Os compradores, que podem ser pessoas físicas ou empresas, precisam retirar os itens no local e devem efetuar o pagamento até o dia útil seguinte ao evento.

 

A Apple atualizou a lista de eletrônicos da marca que podem interferir o funcionamento de dispositivos médicos, como o marca-passo. "Em determinadas condições, ímãs e campos eletromagnéticos podem interferir em dispositivos médicos. Por exemplo, marca-passos implantados e desfibriladores podem conter sensores que respondem a ímãs e frequências de rádio quando em contato próximo", diz texto na área de suporte da empresa.

Segundo a Apple, para evitar possíveis interações com os dispositivos médicos, o cliente deve manter o produto Apple a uma distância segura de mais de 15 cm de distância ou, durante o carregamento sem fio, mais de 30 cm. "Se você suspeitar de que o produto Apple está interferindo no dispositivo médico, interrompa o uso do produto Apple e converse com um médico e com o fabricante do dispositivo médico", diz a Apple.

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A empresa já havia feito um alerta de segurança com relação aos smartphones da linha iPhone 12 e os acessórios MagSafe no início do ano. O posicionamento foi feito após um estudo apontar que os celulares da linha 12 podiam causar interferências no funcionamento dos dispositivos médicos.

Confira a lista de produtos da Apple que contêm ímãs e que devem ser mantidos a uma distância segura de marca-passos e desfibriladores:

- AirPods e estojos de recarga, com ou sem fio;

- AirPods Pro e estojo de recarga sem fio;

- AirPods Max e Smart Case;

- Apple Watch;

- Pulseiras do Apple Watch com ímãs;

- Acessórios de carregamento magnético para Apple Watch;

- HomePod e HomePod mini;

- iPad, iPad mini, iPad Air e iPad Pro;

- Smart Covers, Smart Folios, Smart Keyboard, Smart Keyboard Folio e Magic Keyboard para iPad;

- Modelos de iPhone 12;

- Acessórios MagSafe;

- Mac mini, Mac Pro, MacBook Air, MacBook Pro e iMac;

- Pro Display XDR da Apple;

- Beats, Beats Flex, BeatsX, Powerbeats Pro e UrBeats3.

Dois melões japoneses de alta qualidade foram vendidos em um leilão nesta segunda-feira (24) por 24.800 dólares, 22 vezes mais que o preço do ano passado, que foi marcado pela pandemia de Covid-19.

O preço de 2,7 milhões de ienes pelos famosos melões Yubari, no primeiro leilão da temporada, é irrisório, no entanto, em comparação com outros recordes registrados para este produto tão apreciado.

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"A recuperação dos preços este ano pode ser vista como a vontade dos compradores de estimular as pessoas a apresentar lances maiores", disse à AFP um funcionário do mercado de atacado.

O comprador é um produtor local de alimentos para bebês, cujo presidente disse esperar que o resultado espalhe um pouco de alegria.

"Embora ainda tenhamos muitas notícias negativas, espero que possa ajudar as pessoas a sorrir e superar a pandemia", declarou ao canal NHK.

As ofertas de frutas de temporada no Japão atraem com frequência compradores que buscam prestígio e publicidade gratuita.

Em 2019, dois melões Yubari alcançaram o preço recorde de cinco milhões de ienes, mas o valor caiu a apenas 120.000 ienes no ano passado. Os produtores acusaram o vírus de afastar os compradores ricos dispostos a aumentar os lances.

Os melões procedem da ilha de Hokkaido, norte do Japão, um popular destino turístico.

Hokkaido se encontra atualmente em estado de emergência sanitária, assim como outros nove departamentos do país, incluindo a capital Tóquio.

A partir de 2022, para serem identificados como alimentos integrais, os produtos alimentícios à base de cereais precisarão obedecer a dois critérios: a quantidade de ingredientes integrais tem de ser superior à de ingredientes refinados e, pelo menos 30% de todos os ingredientes devem ser integrais. 

As novas regras fazem parte de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no final do mês passado. Entre os alimentos considerados na resolução da Anvisa estão farinhas, massas, pães, biscoitos e cereais matinais. Para entender melhor os impactos das novas medidas, a Agência Brasil conversou com o gerente de Padrões e Regulação de Alimentos da Anvisa, Tiago Lanius Rauber.

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“A gente entende como uma forma de dar mais informação ao consumidor e permitir que ele faça a escolha conforme seus critérios e interesses”, diz Rauber. “A gente imagina que vai promover maior consumo de cereais integrais pela população brasileira e também promover a melhoria da qualidade da composição dos produtos, que hoje são vendidos como integrais e que muitas vezes de integral só tem o rótulo mesmo”, acrescenta.

Rauber conta que a resolução foi elaborada a partir de uma demanda por maior transparência nos rótulos de produtos cereais, levada à Anvisa por entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). Segundo o gerente, faltavam inclusive parâmetros para que um produto fosse considerado integral no Brasil, o que acabava ficando a cargo das próprias empresas. 

Critérios

Agora pelo menos 30% dos ingredientes precisarão ser integrais, ou seja, conter todas as partes do grão inteiro. A medida é baseada em critérios internacionais. Embora não haja uma uniformidade mundial, a Anvisa procurou estudos que apontassem um percentual mínimo. Além disso, os integrais deverão superar os ingredientes refinados na composição.

Atendidos os critérios, o termo integral poderá aparecer no rótulo. Além disso, haverá a indicação do percentual de integrais. Mesmo os alimentos não considerados integrais poderão colocar no rótulo a porcentagem de integrais. Eles não podem, no entanto, dar a entender que se tratam de produtos integrais, nem mesmo com desenhos que possam enganar o consumidor de alguma forma.

As novas regras entrarão em vigor em abril de 2022. A partir dessa data, os novos produtos deverão atender a esses critérios. Aqueles que já estão em circulação terão, após a vigência da resolução, um prazo de 12 meses para adequação dos produtos, até abril de 2023. As massas alimentícias terão prazo ainda maior, 24 meses, devido à complexidade das adaptações tecnológicas. 

Rauber explica que a medida traz maior uniformidade e transparência e não impede a comercialização de nenhum produto. “Não estamos proibindo nenhum produto de ser mantido no mercado, não estamos fazendo intervenção que mude radicalmente os processos de fabricação das empresas. Em tese, não há razão para ter aumento de preço. O que imaginamos que vá acontecer é que o consumidor terá acesso à informação por meio do rótulo”, diz.

Segundo ele, as pessoas poderão escolher se desejam um produto com maior ou menor percentual de integrais. Ele defende que até mesmo aqueles com baixa porcentagem, não considerados integrais, podem ser importantes fontes de nutrientes, sendo também importante a sua produção. 

Consumo de fibras

Os alimentos integrais são importantes fontes de vitaminas e fibras. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, divulgada em 2020, os brasileiros estão comendo menos fibras. Esse consumo passou de 20,5 gramas em 2008-2009 para 15,6g em 2017-2018. Segundo a nutricionista Liliana Bricarello, que é professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e colaboradora do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), o consumo diário recomendado para um adulto saudável é de 25g a 30g.

“É importante que sejam estabelecidas essas regras para que a população de fato consuma alimento integral. A longo prazo, isso pode trazer benefícios no sentido de assegurar que aqueles produtos que as pessoas estão comprando são de fato integrais ou tenham pelo menos 30% desses ingredientes”, afirma.

As fibras trazem diversos benefícios e precisam fazer parte da alimentação, de acordo com Liliana. Entre eles estão o bom funcionamento intestinal, a diminuição da taxa de glicose no sangue, redução do colesterol e triglicérides. O consumo de fibras pode também ajudar na prevenção ao câncer de intestino, principalmente porque elas regulam o seu funcionamento, diminuindo o tempo de contato de substâncias que causam a doença com as paredes intestinais.

Liliana ressalta que a recomendação para uma dieta saudável é incluir produtos in natura e reduzir os processados. “Uma das formas de a gente inserir as fibras na dieta também é pelos alimentos integrais. Mas, as frutas, as verduras e os legumes, de forma geral, também garantem o consumo adequado das fibras”. 

Adequação da indústria

Procurada, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse, em nota, que participa do processo desde o início e entende como positivas as decisões tomadas pela Anvisa. “A nova regulamentação traz critérios de composição e rotulagem claros e objetivos e deverá dar mais segurança para que os consumidores possam fazer suas escolhas de acordo com as necessidades”. 

De acordo com a Abia, o prazo para a implementação dos novos requisitos é adequado, “mesmo frente às dificuldades impostas pela pandemia em relação à cadeia de suprimentos, de materiais de embalagens e de matérias-primas”, acrescentou.

O Shopping Guararapes promove até o próximo dia 31 a feira de artesanato “Abraçando o mundo com arte”, que apresenta peças nacionais e internacionais. Ao todo, 16 estandes vão expor uma variedade de produtos para todos os gostos, como joias em prata, tapeçaria em tear, óleos essenciais, difusores e aromatizadores, sandálias e bolsas em couro, artigos geek e acessórios.

Na ala internacional, destacam-se as vestes indianas e africanas, reconhecidas pela diversidade de padrões e cores, além de brincos, anéis e pingentes da Indonésia. O evento também conta com produtos e pratos típicos de outros estados do Brasil, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

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A feira ainda tem como um dos destaques a obra do artista plástico Rapha Calafa, que trabalha com pinturas corporais em neon e as traduzem em quadros. O horário de funcionamento segue o do centro comercial alocado em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Com o decreto em razão da Covid-19, ele fica aberto das 10h às 20h, em dias de semana, e até às 18h nos fins de semana e feriados.

“A proposta do Abraçando o mundo com arte é dar oportunidade para os pequenos empreendedores que buscam espaço nos shoppings. Nós formamos esses grupos, com custos acessíveis, para que todos possam expor seu trabalho e ter a experiência de vender dentro desses ambientes, que de outra forma não conseguiriam”, destaca a coordenadora da feira Natalya Fraga.

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