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O prefeito Geraldo Julio (PSB) apresentou, na manhã desta segunda-feira (14), o programa de voluntariado Transforma Recife para o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado estadual Miguel Coelho, todos do PSB. Após a reunião o senador afirmou que levaria a proposta para Brasília na expectativa de que outras prefeituras possam aderir à ideia. 

“A experiência do Recife pode ser replicada em outras cidades brasileiras e nós temos interesse, como senador, de aproveitar esta iniciativa para que outras cidades do Brasil possam seguir este exemplo”, comentou o socialista.

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Para o prefeito, o Transforma pode ser aplicado em qualquer município brasileiro. “É muito importante a integração do Senado Federal com a Prefeitura do Recife. O projeto Transforma Recife é um modelo que pode ser replicado para qualquer cidade brasileira. O senador Fernando podendo reverberar isto no Senado, certamente vai chamar ainda mais a atenção dos estados e das cidades que podem fazer a mesma coisa”, avaliou Geraldo.

A plataforma é a primeira criada por uma prefeitura que reúnem voluntários e instituições. Segundo dados da gestão, até agora foram registrados 37 mil voluntários e mais de 350 instituições beneficentes cadastrados. O Transforma Recife funciona cruzando dados de pessoas que querem fazer trabalho voluntário com organizações não governamentais. 

O Senado Federal, em Brasília, trará à tona nesta quinta-feira (20), as condições de trabalho na rede de lanchonete McDonald’s. Para discutir a pauta será promovida uma audiência pública às 9h30, no Plenário nº 2, Ala Senador Nilo Coelho, Anexo II.

A atividade é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação e contará com a presença do Ministério Público do Trabalho (MPT), representado pelos procuradores Leonardo Osório Mendonça e Margaret Matos de Carvalho, e ainda com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, o membro do Partido Trabalhista da Inglaterra, Dawn Butlher, e o membro do Partido Trabalhista da Nova Zelândia, Ian Lees-Galloway.

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O Senado deve eleger na próxima semana os presidentes e vices de 12 comissões permanentes. A expectativa é de que seja respeitado o princípio da proporcionalidade e que a escolha aconteça de acordo com o número de senadores de cada partido. Desta forma, o PMDB (18 senadores) tem o direito da primeira escolha, seguido do PT (14 senadores) e do PSDB (11 senadores).

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) acredita que na terça-feira (10) o partido deverá definir o nome do indicado à presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Também de acordo com Raupp, há um entendimento entre as lideranças para a indicação de presidentes.

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"Diferentemente do que aconteceu na composição da Mesa do Senado, as comissões devem obedecer a proporcionalidade, que sempre foi acatada aqui nesta Casa. Com todo respeito à direção do Senado Federal, foi uma pena que não tenha havido o entendimento dos líderes para que também tivesse sido eleita uma Mesa Diretora que respeitasse a proporcionalidade das bancadas", declarou Raupp.

O Partido dos Trabalhadores deve presidir duas comissões: a de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que foi indicado por unanimidade pelo seu partido para a presidência desta última. O PT ainda não definiu a indicação para a CAE. Dois senadores estão na disputa: Delcídio do Amaral (MS) e Gleisi Hoffmann (PR). A definição, segundo Paim, deve sair na segunda (9).

"E gostaria muito que as eleições de presidentes das comissões aconteçam antes do carnaval. O Congresso tem que trabalhar. Essa é uma obrigação nossa e uma cobrança que o povo vai fazer", afirmou Paim.

Senador pelo PSDB de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira espera que não haja surpresas na composição das comissões e que o direito da oposição de escolher presidências seja respeitado. Ele disse que o PSDB tem a prerrogativa da quarta escolha, mas observou que os tucanos ainda não decidiram qual comissão querem presidir.

"As comissões são vitais para o funcionamento do Congresso. Muitas das matérias aprovadas pelo Senado não são levadas ao plenário. Elas podem ser aprovadas diretamente pelas comissões", explicou Aloysio.

Além das 12 comissões permanentes compostas apenas por senadores, o Senado participa de seis comissões mistas, formadas por senadores e deputados. Tradicionalmente, há um rodízio entre Câmara e Senado para a presidência desses grupos de trabalho.

*Com informações da Agência Senado.

Com o início da nova legislatura, em 1º de fevereiro, 27 senadores estreantes ou reeleitos assumirão mandatos no Senado até janeiro de 2023. Em tese, a nova composição não deve representar mudança significativa no cenário das votações, já que o governo mantém maioria folgada na Casa.

Os 11 partidos que formam a base aliada — PMDB, PT, PDT, PCdoB, PSOL, PRB, PP, PSD, PTB, PR e PSC — começam o ano legislativo com 58 senadores, já consideradas as substituições dos três senadores que viraram ministros na nova gestão de Dilma. O número representa uma ampla maioria no total de 81 senadores. O maior quórum para aprovação de matéria é o de proposta de emenda à Constituição: 49 senadores (três quintos do total).

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A base governista tem dois senadores a mais na composição que encerra a legislatura neste mês. Mas há dissidências. O único representante no PSOL, Randolfe Rodrigues (AP), por exemplo, atua como independente. Partidos como o PDT, PP e PTB também registram divergências em relação às posições governistas.

Fiel da balança

Só a partir das primeiras votações é que o posicionamento de duas legendas que lançaram candidatos próprios à Presidência da República ficará claro. O PSC, do Pastor Everaldo, tem um representante, o senador Eduardo Amorim (SE). Também integrante da base governista, o partido apoiou Aécio Neves no segundo turno. O PSB, de Eduardo Campos e Marina Silva, já declarou independência no contexto nacional, mas, na Câmara dos Deputados, tende a ser oposição.

Agora a quarta maior bancada da Casa, o PSB dobrou de tamanho no Senado nas últimas eleições. Manteve os senadores Lídice da Mata (BA), João Capiberibe (AP) e Antonio Carlos Valadares (SE) e acrescentou mais três: Roberto Rocha (MA), Romário (RJ) e Fernando Bezerra Coelho.

Entre os maiores partidos de oposição, o PSDB perdeu duas cadeiras e o DEM ganhou uma. A partir de fevereiro serão 11 e 5 senadores, respectivamente. Do outro lado, PT e PMDB perderam um senador cada um, passando de 14 e 19 para 13 e 18, respectivamente.

*Com informações da Agência Senado

O ano de 2014 foi marcado por disputas eleitorais acirradas, principalmente, no cenário nacional, no que tange os candidatos à Presidência da República. O Partido dos Trabalhadores (PT), especificamente, teve como desafio reeleger a então presidente da República, Dilma Rousseff, mesmo diante de diversas polêmicas. Esse foi um dos desabados do senador Humberto Costa (PT) durante entrevista ao Portal LeiaJá. Segundo o parlamentar, mesmo o partido enfrentando as polêmicas das CPIs, do Lava Jato, por exemplo, o ano de 2014 foi positivo.

“Mesmo com a redução da bancada de deputados estaduais e federais, e uma oposição forte durante a eleição, avalio que no final conseguimos eleger novamente o cargo mais importante do cenário nacional, que foi o da presidência”, destacou. Quanto às expectativas para 2015, o senador não é muito otimista. “É notório que teremos um ano difícil pela frente, devido à economia do Brasil. Com isso, teremos que conter alguns gastos”, observou.

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Ainda em entrevista, o parlamentar falou sobre a polêmica da CPI, que envolve o partido, e da escolha dos novos ministros da presidência. “Em relação à CPI, os processos serão avaliados", frisou. 

O Plenário do Senado Federal aprovou, recentemente, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 12/2014. A matéria, que altera vários dispositivos constitucionais, tem como proposta assegurar que a pesquisa e a inovação tecnológica sejam assuntos prioritários de Estado, dando mais ‘fôlego’ para o Brasil. Aprovada por unanimidade pelos parlamentares, agora segue para sanção da Presidência da República e promulgação.

"A PEC incluiu a pesquisa aplicada, tecnológica e a inovação na Constituição Federal, ampliando o compromisso de nossa sociedade com os mecanismos que sucedem a ciência básica e permitem os ganhos de competitividade do País e a inserção mais ágil de soluções inovadoras no mercado e na sociedade", comemora Naldo Dantas, secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), conforme informações da assessoria de imprensa.

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Com a sanção e promulgação, a PEC oferece mudanças significativas para o desenvolvimento. "Essa inserção constitucional estabelece a base para o desenvolvimento dos marcos legais da inovação e dos instrumentos de incentivo e apoio, destacando-se temas em finalização, oriundos do antigo 'código nacional de CT&I', como o regime diferenciado de compras das universidades, a equalização de direitos entre pesquisadores públicos e empresariais (fast track de importação), subvenção de bens de capital, ampliação do tempo de dedicação dos professores aos projetos cooperados de inovação, operacionalização dos NITs, acesso a biodiversidade, ampliação da lei do bem e incentivo ao mercado de capitais, dentre outros, disse Dantas".

Além disso, há outra novidade com a PEC 12/2004. É a permissão, em escala federal, para o remanejamento de rubrica em projetos de pesquisa financiados por agências do governo, o que desburocratiza o manejo dos recursos. Até agora, os pesquisadores não podiam remanejar de uma atividade para outra os gastos em um projeto, pois os recursos vinham carimbados.

Depois de muita negociação, o substitutivo do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) que autoriza o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a legalizar os incentivos fiscais concedidos aos estados mesmo sem unanimidade do colegiado, como é exigida foi aprovado nesta terça-feira (4), pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A expectativa é que a matéria seja votada, em plenário, nesta quarta (5).

O texto apresentado por Luiz Henrique acaba com o risco de inconstitucionalidade da proposta original (PLS 130/2014), da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). A solução negociada pelo relator transfere a decisão para os estados e reduz o quórum para deliberação do Confaz. Pelo texto aprovado na CAE, o convênio para a convalidação passa a poder ser assinado com o apoio de dois terços das unidades federadas e um representante do Sul, um do Sudeste e um do Centro-Oeste, mais dois do Norte e três do Nordeste.

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A redução vale apenas para a convalidação de incentivos fiscais, perdão dos créditos tributários decorrentes da disputa entre os estados e a eventual reinstituição dos benefícios. Um dos fatores que contribuiriam para acelerar a decisão da CAE, segundo o relator do projeto, é a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) colocar em pauta, em novembro, a Proposta de Súmula Vinculante 69. O texto considera inconstitucionais os incentivos fiscais relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) concedidos sem prévia aprovação do Confaz.

Se a súmula vinculante for editada, todos os órgãos do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, ficariam obrigados a adotar essa jurisprudência consolidada do STF. Assim, os incentivos fiscais cairiam automaticamente, sem a necessidade de ação na Justiça com essa finalidade.

Após o termino da apuração dos votos do segundo turno, a nova bancada do senado já pode ser oficializada. A maior bancada do Senado continua com o PMDB, 19 parlamentares, os petistas vem em seguida com 12 senadores (podendo chegar a 13 se Marta Suplicy voltar a casa e Antonio Carlos Rodrigues, do PR, volta a suplência). O maior partido de oposição, o PSDB, está em terceiro lugar, com 10 parlamentares.  

O partido do ex-governador Eduardo Campos, PSB, ganhou duas cadeiras e terá seis senadores, mesmo número do PDT. O DEM e o PP ficarão com cinco cadeiras na casa. O recém-criado PSD vêm logo em seguida com quatro membros na casa. O partido que mais perdeu parlamentares foi o PTB, ficando com apenas três senadores, metade da legislação anterior. O PCdoB, PPS, PROS, PSOL e SD terão apenas um representante. 

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Com informações da Agência Senado 

O Senado retoma o trabalho após as eleições nesta terça-feira (28) ainda sem pauta definida de votação. Na primeira sessão em Plenário depois do segundo turno, os senadores têm a ordem do dia trancada por duas medidas provisórias. Na segunda-feira (27) não haverá sessão em razão da antecipação do feriado do Dia do Servidor.

Primeiro item da pauta, a MP 650/2014 precisa ser votada na terça-feira para não perder os efeitos, pois tem validade até 28 de outubro. O texto fez alterações nas carreiras do departamento de Polícia Federal e concedeu aumento a agentes escrivães e papiloscopistas, além de peritos agrários.

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Com o aumento, os policiais em inicio de carreira, que ganhavam R$ 7.514,33 antes da MP, passaram a receber R$ 8.416,05 em junho deste ano e chegarão a R$ 8.702,20 em janeiro de 2015. Os da classe especial, que ganhavam R$ 11.879,08, estão recebendo R$ 13.304,57 e passarão a receber R$ 13.756,93 em 2015.

A principal mudança na carreira é tornar os três cargos de nível superior. Atualmente, agentes, escrivães e papiloscopistas são considerados servidores de nível médio na carreira, apesar de os concursos para esses cargos exigirem formação de nível superior desde 1996. Com a edição da MP, os concursos, que atualmente são de provas, poderão passar a ter provas e análise de títulos.

Durante a tramitação na Câmara, houve polêmica a respeito de emendas que contemplariam as reivindicações de delegados. As alterações sugeridas acabaram sendo rejeitadas, mas o governo editou a MP 657/2014 para atender a essas reivindicações, o que levou à greve dos agentes, escrivães e papiloscopistas. Entre as mudanças da nova MP está a restrição do cargo de diretor-geral da PF a delegados.

O reajuste para os peritos federais agrários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ocorre na tabela da gratificação de desempenho de atividade. O reajuste estava previsto na MP 632, que foi alterada e acabou tendo partes vetadas.

Economia

Outra MP em pauta é a 651/2014, que reabriu o prazo para empresas aderirem ao programa de renegociação de dívidas de tributos federais, o Refis da Crise. Com a prorrogação, o prazo se encerra 15 dias após a publicação da lei decorrente da medida provisória. O texto tem que ser votado pelo Senado até o dia 6 de novembro para não perder a validade.

A MP, alterada pela Câmara dos Deputados (PLV 15/2014), também ampliou incentivos tributários; alterou a tributação do mercado de ações; e, a pedido de prefeitos, ampliou até 2018 o prazo para que as cidades acabem com os lixões.

Uma das principais mudanças é a manutenção e a ampliação de dois sistemas criados pelo Plano Brasil Maior que tinham prazo para acabar: a desoneração da folha e o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). Esses sistemas passarão a funcionar sem prazo final, o que dá “previsibilidade” ao empresário, segundo o relator, deputado Newton Lima (PT-SP).

Além disso, o texto contém incentivos tributários para vários setores, como a prorrogação de regimes especiais já existentes na legislação e a criação de novos benefícios para produtores de pneus, de gás natural e outros produtos.

*Com informações da Agência Senado

Nas eleições de 2014 a população vai escolher grande parte dos seus representantes nos poderes executivo e legislativo. Serão escolhidos e eleitos os governadores, deputados federal e estadual, senadores e Presidente de República. Mas grande parte dos eleitores não sabe o que faz um senador, mesmo o cargo existindo no país desde 1824, quando foi criada a primeira Constituição do Império.

O Senado Federal, junto com a Câmara dos Deputados, formam o Congresso Nacional, em Brasília. Entre as funções da casa, estão: Processar e julgar Presidente e vice Presidente da república, Ministros do Supremo Tribunal Federal, Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da união e Ministros. Também é função dos senadores escolher os Ministros do Tribunal de Contas da União – que são indicados pela Presidência da República, Presidência e diretoria do Banco Central, Procurador Geral da República, entre outros cargos. 

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O Congresso também discute e vota projetos de lei, fiscaliza e controla as ações do poder executivo e realiza comissões parlamentares de inquéritos – CPI, para investigar políticos ou empresas que estejam cometendo irregularidades ou que não estejam cumprindo suas funções. "No Brasil o congresso sempre foi bicameral, ou seja, possui uma câmara e um Senado, é uma tradição brasileira, diferente de outros países que não possuem Senado. Alguns defendem que o Senado não deveria existir, pois atrasa muito o processo de votação e tramitação de projetos. Mas o Senado é uma instância que estabelece uma igualdade entre os estados, pois todos os estados possuem a mesma quantidade de representantes, diferente da Câmara, onde o número de deputados representantes dos estados muda de acordo com a quantidade de eleitores", explicou o cientista político Túlio Velho Barreto.  

O número de cadeiras do Senado brasileiro chega a 81, porém nas eleições deste ano, um terço do total de senadores será renovado. Isto porque, dos três senadores de cada estado e do Distrito Federal, dois foram eleitos em 2010 e terão seu mandato renovado por mais quatro anos, totalizando oito anos de mandato como prevê a lei eleitoral. Para se candidatar a uma vaga, é necessário ter pelo menos 35 anos de idade, escolher dois suplentes, ser filiado em algum partido político, ter pleno exercício dos direitos políticos e estar com o domicílio eleitoral no estado em que vai pleitear a vaga. Quanto à remuneração, atualmente o salário desses parlamentares é de R$ 26.723,13, além de outras gratificações e auxílio, segundo informações do portal da transparência da casa. 

No dia 5 de outubro, os pernambucanos vão escolher um representante no senado, cinco candidatos disputam a vaga: Fernando Bezerra Coelho – PSB, João Paulo – PT, Albanise Pires – PSOL, Simone Fontana – PSTU e Antônio Oxis- PCB. Atualmente as três vagas do estado são ocupadas por Humberto Costa – PT, Douglas Cintra – PTB (Suplente de Armando Monteiro e ocupa a vaga interinamente. Caso Armando seja eleito governador de Pernambuco, Cintra termina o mandato dele. Se Monteiro perder a eleição estadual volta a ocupar a vaga), e Jarbas Vasconcelos – PMDB que termina o mandato no dia 31 janeiro de 2015, um dia antes da posse dos senadores eleitos.  

A exibição de filmes nacionais está perto de virar obrigação nas escolas brasileiras de educação básica, para alunos até o 9º ano. Nesta quinta-feira (5), o Senado aprovou, em Brasília, a mudança na Lei nº 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O projeto agora será enviado à sanção presidencial.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é o autor da proposta. Segundo informações do Senado, ele usou como argumento que a arte deve ser parte fundamental do processo educacional e que a criança que não tem contato com manifestações artísticas se transforma em um adulto desinteressado por cultura.

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Depois da aprovação do sistema cotista para o ingresso de negros nas universidades, agora é a vez dos afrodescendentes serem beneficiados nos concursos públicos. Nessa terça-feira (20), em Brasília, o Senado Federal aprovou a reserva de vagas para negros ou pardos nos processos seletivos públicos federais, garantindo assim 20% das oportunidades dos certames. Segundo o Senado, a medida abrange as seleções realizadas por órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

Por meio da uma votação simbólica, os senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 29/2014. Durante os votos, o Plenário e as galerias contaram com a participação de deputados e representantes de entidades de defesa da igualdade racial. As cotas nos concursos públicos entrarão em vigor assim que a presidenta Dilma Rousseff sancionar a lei.

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O próprio Poder Executivo elaborou o texto do projeto. Os candidatos dos concursos é que deverão se declarar negros ou pardos no momento das inscrições, de acordo com o quesito de cor ou raça utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Segundo o Senado, esses concorrentes concorrerão em duas listas, que são a de ampla concorrência e a reservada.

Ocorrendo classificação dentro da quantidade de vagas oferecidas no edital do concurso, o candidato negro será convocado pela relação de ampla concorrência. Assim, a vaga reservada será preenchida pelo próximo concorrente negro da lista de classificação. “Temos de esclarecer que a cota é aplicada no processo de classificação. Todas as pessoas vão disputar as vagas no concurso público em pé de igualdade. Não haverá nenhuma possibilidade de se fazer injustiça. Todas as pessoas farão o processo seletivo e, apenas na hora de preencher as vagas, é que será observada a cota de 20%”, destaca a senadora Ana Rita (PT-ES), conforme informações do Senado. Ana Rita relatou a proposta na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

Outra determinação do projeto de lei é que os 20% de cotas serão aplicados toda vez que a quantidade de vagas disponibilizadas no concurso seja igual ou maior que três. Como exemplo, se o oferecimento em um determinado certame é de três vagas, uma já fica reservada para os candidatos negros. De acordo com o Senado, a cota em concursos terá validade de dez anos e não será aplicada a certames com editais publicados antes da vigência da lei.

Punição

Punições serão dadas quando constatada falsidade na declaração de cor ou raça dos candidatos. Segundo o Poder Executivo, as sanções vão da eliminação do concurso à anulação do processo de admissão ao serviço ou emprego público do candidato que fraudar os dados.

 

 

 

A pauta do Senado para a próxima terça-feira (13) está trancada pela Medida Provisória 630/2013, que estende o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), instituído para as obras da Copa, a todas as licitações públicas. A MP, que perde sua validade no dia 2 de junho, chegou a ser discutida no Plenário, mas não houve acordo entre os líderes partidários para a votação.

O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), avisou que, se a MP fosse colocada em votação, pediria verificação de quórum. Em sua opinião, o assunto precisa ser mais discutido antes de ser votado.

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Inicialmente, a MP 630/2013 estendia o uso do RDC apenas às obras e serviços de engenharia relacionados à construção, ampliação ou reforma de presídios e unidades de internação de adolescentes infratores. A adoção do RDC em todas as licitações, sugerida pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi aprovada em comissão mista. Com as mudanças, a matéria passou a tramitar como Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2014.

Outras votações

Uma proposta em pauta que depende do destrancamento é o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 29/2014, que reserva 20% das vagas oferecidas em concursos públicos federais a candidatos negros e pardos. A proposta, apresentada pelo Poder Executivo, aplica a reserva de vagas a órgãos da administração pública federal, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

A cota racial terá validade de dez anos e não se aplicará a concursos cujos editais tenham sido publicados antes da vigência da lei. Para concorrer a essas vagas, os candidatos deverão se declarar negros ou pardos no ato da inscrição do concurso, conforme o quesito de cor ou raça usado pelo IBGE. O PLC 29/2014 determina ainda a adoção da cota racial sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três. Se o texto aprovado pela Câmara se mantiver inalterado, será enviado logo em seguida para a sanção presidencial.

O Plenário também deve concluir, com o exame de emendas, a votação da proposta que estabelece normas para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios (PLS 104/2014). O texto principal do projeto foi aprovado na última quarta-feira (7), mas faltam as emendas apresentadas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em Plenário.

Duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tramitam em calendário especial podem ser apreciadas na terça-feira. Os textos tratam da exigência de defensores públicos em todas as comarcas do país (PEC 4/2014) e da transferência dos servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima à administração federal (PEC 11/2014). PECs podem ser votadas mesmo com a pauta trancada.

Com a aprovação do calendário especial na última quarta-feira (7), as propostas não terão que passar pelos cinco turnos de discussão antes da votação em primeiro turno.

A PEC da Defensoria Pública fixa prazo de oito anos para que a União, os estados e o Distrito Federal dotem todas as comarcas de defensores públicos. A proposta também amplia a definição de Defensoria Pública na Constituição, classificando-a como instituição permanente e instrumento do regime democrático.

A PEC 11/2014 tem como objetivo aplicar aos estados do Amapá e de Roraima as medidas estabelecidas pela Emenda Constitucional 60/2009, referente ao estado de Rondônia. A norma delegou à União a responsabilidade pelo pagamento dos servidores e PMs admitidos até a posse do primeiro governador eleito em Rondônia, ocorrida em 15 de março de 1987.

A proposta dá prazo de 180 dias para que a União regulamente o enquadramento, garantindo aos servidores direitos, vantagens e padrões remuneratórios. Se aprovadas sem mudanças pelo Plenário, em dois turnos, as propostas seguirão para promulgação. Caso contrário, terão de voltar à Câmara dos Deputados.

*Com informações da Agência Senado

O pré-candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), defendeu, nesta quarta-feira (30), uma maior participação do Governo Federal nas despesas do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele lembrou que estados e municípios investem 12% e 15%, respectivamente, de suas receitas no Sistema. Já a união deixa apenas 4,5%, mesmo concentrando dois terços de todos os recursos.

“Quando o SUS foi criado, no final dos anos 80, ficou definido que o investimento do Governo Federal deveria ser de 10% das suas receitas. Na prática, a participação da União foi diminuindo, enquanto as despesas aumentaram. O resultado é o estrangulamento de estados e municípios”, disse Bezerra Coelho em entrevista a rádios do interior do Estado.

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O pré-candidato antecipou que pretende debater o assunto com especialistas no setor, médicos e gestores públicos. “Este é um ponto importante na construção do novo pacto federativo, as contribuições para a saúde pública precisam ser mais equilibradas no Brasil. Caso contrário, as deficiências do sistema serão ainda mais agravadas”, afirmou. 

A Câmara dos Deputados analisa Projeto de Lei 6856/13, do Senado Federal, que visa dar prioridade as mulheres agricultoras na venda de alimentos para merenda escolar. A iniciativa tem como principal objetivo beneficiar grupos formais e informais de mulheres da agricultura familiar entre aqueles com prioridade na aquisição de alimentos destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

A proposta prevê que 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação para o Pnae sejam direcionados à aquisição de produtos desses grupos. Dando prioridade aos assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas. Além disso, o projeto estima que 50% do valor dos produtos, quando adquiridos de família rural individual, sejam comprados da mulher.

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“Com essas medidas esperamos melhorar ainda mais a situação das mulheres no campo, equiparando-as aos homens e promovendo justiça social”, afirma a senadora Ana Rita (PT-ES), autora da proposta, conforme informações da assessoria de imprensa da Agência Câmara.

A proposta ainda será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A corrida do deputado federal João Paulo (PT) para ocupar a vaga de candidato a Senador na chapa majoritária do PT e PTB já está a todo vapor. Após oficializar o apoio ao senador Armando Monteiro, para a disputa estadual, o deputado que encabeçou a discussão pela aliança se mostrou disposto a abrir mão da reeleição a Câmara Federal. Segundo João Paulo, um político com a idade e experiência que ele tem “não pode pensar em estar agarrado a nenhum mandato”. 

O parlamentar necessita de 2.250 assinaturas de apoio dos petistas e da aprovação da executiva para realizar a inscrição na disputa. As assinaturas começaram a ser recolhidas nessa segunda-feira (24), o prazo para oficializar a candidatura termina no dia 3 de abril. 

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“O sentimento que estou tendo é que há uma grande mobilização no partido, das principais lideranças, no sentido de recolher as assinaturas para inscrever meu nome para o Senado. Vamos aguardar a coleta das assinaturas, até porque não tenho conhecimento de outro nome do PT para disputar o cargo, e quando for oficializado me posiciono como candidato”, garantiu o parlamentar.

A indicação de João Paulo é unanime entre os petistas, sendo uma das condições já impostas no último domingo (23) quando foi aprovada a aliança com o PTB. O apoio necessário da executiva aparenta já está garantido, pois entre os primeiros nomes da listagem de apoio estão os da presidente e do vice-presidente da legenda, a deputada Teresa Leitão e Bruno Ribeiro, respectivamente. 

Questionado se o PT estava em desvantagem, por a chapa adversária já ter lançado o postulante ao Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), João Paulo afirmou que não ainda tem muito tempo para a eleição. “Acredito que não. Temos um tempo longo de eleição, estamos dando os primeiros passos. Estamos muito tranquilos com o tempo que temos”, cravou o petista. 

O Senado deve definir em março temas polêmicos que estão em discussão desde o fim do ano passado, como as dívidas dos estados e municípios, a tipificação penal do terrorismo e do vandalismo e mudanças tributárias. As pautas integram a lista de prioridades para o semestre definidas pelo presidente Renan Calheiros, líderes partidários e presidentes de comissões permanentes.

A matéria mais adiantada é a redução dos encargos das dívidas dos estados e municípios (PLC 99/2013). A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania deve votar o projeto em 12 de março e a expectativa é de que a votação final, em Plenário, ocorra no dia 27 do mesmo mês, apesar da oposição do governo.

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O projeto, de iniciativa do próprio Poder Executivo, prevê a troca do atual indexador das dívidas, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais juros anuais de 4%, não podendo o total ultrapassar a taxa Selic. O relatório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) mantém alterações feitas na Câmara dos Deputados. Assim, estabelece descontos nos estoques das dívidas, equivalentes à diferença entre o saldo devedor existente em 1º de janeiro de 2013 e aquele apurado com a aplicação da variação acumulada da taxa Selic desde a assinatura dos contratos.

Luiz Henrique quer que a proposta não sofra alterações no Senado, para que, se aprovada, possa seguir logo à sanção presidencial, sem a necessidade de um reexame pelos deputados. Ao falar da tribuna do Senado na última quarta-feira (26), ele lembrou do compromisso de levar o projeto ao Plenário até o dia 27.

"Nós sabemos que, neste ano, as duas Casas do Congresso vão ter um regime especial e reduzido de votações em função de todo o processo eleitoral, que começa já com as convenções no mês de junho. Por isso, se o projeto retornar para a Câmara, provavelmente não haverá deliberação neste ano, com consequências drásticas para a maioria dos Estados brasileiros", afirmou.

*Com informações da Agência Senado

O projeto de lei que dificulta o fechamento de escolas de educação no campo, áreas indígenas ou quilombolas, foi aprovado pelo Senado Federal, nessa quarta-feira (26). A norma modifica o artigo 4º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/1996).

De acordo com o projeto, antes de fechar uma escola de educação básica pública que atenda estudantes residentes no campo, indígenas e quilombolas, o prefeito ou secretário de educação precisa ouvir o conselho municipal de educação. Esse órgão é formado por representantes dos gestores e toda a comunidade escolar. Agora, a norma aprovada segue para sanção.

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A aliança entre o PSDB e o PSB pode estar comprometida em Pernambuco pelo desejo da Executiva Nacional em ter um tucano, no estado, disputando uma vaga ao Senado Federal. A composição da chapa majoritária, encabeçada pelos socialistas, até agora não tem espaço para o PSDB e com a resolução da legenda, divulgada na última terça-feira (11), a direção nacional ficou responsável de bater o martelo final em relação as alianças. O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) afirmou que a discussão pode ser revista, mas ele não acredita que o PSDB retire o apoio ao PSB.

"De fato há o desejo do PSDB nacional de discutir esta vaga no senado. É algo novo, o PSDB nacional está disposto a pleitear. No ponto de vista de força política e daquilo que representa o PSDB, o segundo maior partido no estado, a nossa presença nesta aliança está subestimada", frisou, durante entrevista em rádio local.

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Betinho disse ainda que não acredita no rompimento da aliança no estado. "Não diria que há um risco. A direção nacional foi imponderada de avalizar essas alianças. Se entenderem que em Pernambuco não há um espaço político para favorecer a candidatura de Aécio Neves evidentemente vamos reposicionar o partido. Não acredito que este seja o caminho, mas sem dúvida nenhuma o PSDB está buscando montar um tabuleiro para defender o projeto nacional", acrescentou.

Segundo Gomes, ao contrário do que dizem a decisão de apoiar o PSB não foi um desejo pessoal do deputado e presidente da legenda no estado, Sérgio Guerra. "De fato havia uma discussão interna e nós sabíamos que o caminho mais provável seria uma aliança com o PSB", cravou lembrando que a outra opção, o PTB, já estava junto com o PT, rival histórico dos tucanos. Entre os nomes tucanos cogitados para postular a vaga ao Senado está além de Guerra, o deputado federal Bruno Araújo. 

 

O Senado Federal realiza, nesta terça-feira (4), a primeira sessão deliberativa do ano. A reunião, que está marcada para às 14h, tem a pauta trancada pela medida provisória (MP 626/2013) que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 2,53 bilhões, para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A proposta tem como relator o senador Wilder Morais (DEM-GO). Enquanto a MP não for votada, o Plenário do Senado ficará impedido de deliberar sobre qualquer outro assunto.

A Ordem do Dia, que inclui os itens pendentes de decisão do Plenário, tem mais duas proposições legislativas: a Proposta de Emenda à Constituição 34/2013, de autoria do senador José Agripino (DEM-RN), e o Projeto de Lei Complementar da Câmara 99/2013.

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A PEC 34/2013 estabelece que a criação e a extinção de órgãos da administração pública só poderão ser feitas mediante lei complementar. O relator, senador Francisco Dornelles, apresentou parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pela aprovação. Para ser aprovada, a lei complementar – que é hierarquicamente superior às assim denominadas leis ordinárias – exige quorum qualificado, de no mínimo 41 senadores e 257 deputados federais (maioria absoluta dos integrantes de cada uma das casas).

O PLC 99/2013 também trata de temas ligados à gestão pública, estabelecendo normas financeiras voltadas para a responsabilidade fiscal e dispondo sobre a indexação da dívida dos estados e municípios com a União. O relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), apresentou parecer pela aprovação.

Com informações da Agência Senado

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