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Até esta sexta-feira (9), 43,3 milhões de doses de vacinas contra a gripe foram aplicadas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total de doses aplicadas 16 milhões foram em idosos, seis milhões em crianças e 2,6 milhões em profissionais de saúde.  

Hoje, Dia Mundial da Imunização, o ministério alerta que a “vacinação é fundamental antes da chegada do inverno, já que esta é a estação do ano com maior circulação dos vírus da [gripe] Influenza”.  

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A campanha nacional foi encerrada no fim de maio. Mesmo assim, a orientação é no sentido de que estados e municípios estendam a vacinação enquanto tiverem doses disponíveis. A recomendação é para que a população consulte as informações locais para saber onde se vacinar.  

Covid-19

O Ministério da Saúde também tem concentrado esforços na proteção da população contra a Covid-19. Até agora, cerca de 22 milhões de doses da vacina bivalente foram aplicadas. “O imunizante é destinado a todos os brasileiros maiores de 18 anos que completaram o esquema vacinal primário com as duas doses. É necessário, no entanto, intervalo mínimo de quatro meses desde a administração da última dose”, informa o ministério.  

“Tanto as ações de vacinação contra a gripe quanto as da Covid-19 são parte do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro deste ano. O movimento é uma das prioridades do governo federal para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e o resgate da cultura de vacinação no país”, ressalta o governo.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou um acordo com a Fundação Ataulfo de Paiva (FAP), para tentar viabilizar a retomada da produção nacional de vacinas BCG. O termo de manutenção e apoio à fundação busca recuperar a capacidade e condições de operação da FAP, para que ela possa voltar a produzir o imunizante.

Pelo lado da Fiocruz, o acordo assinado na última semana envolve o Instituto Brasileiro de Biologia Molecular (IBMP), uma parceria da fundação federal com o governo do Paraná, e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à Fiocruz.

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Já a FAP é uma instituição privada localizada no bairro da São Cristóvão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, e era o único laboratório brasileiro que produzia a vacina. No entanto, interrompeu sua produção há mais de um ano, depois de ter sido interditado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Desde então, o Ministério da Saúde tem importado o imunizante para garantir o abastecimento do país com a BCG, vacina que protege contra a tuberculose.

Com o acordo, o IBMP se torna mantenedor da FAP e assume o seu controle institucional, sendo responsável por validar a diretoria e os conselhos deliberativo e fiscal. A nova diretoria da FAP já vai iniciar a negociação das dívidas da fundação. Em 30 dias, deverá apresentar um plano de recuperação institucional e econômico-financeira.

Além disso, o IBMP deve investir para concluir uma nova fábrica da FAP no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A previsão é de que a nova unidade só entre em funcionamento em dois ou três anos.

Espanha

Enquanto as obras não terminam, a Fiocruz deve negociar um acordo com uma fábrica espanhola de vacinas. A ideia é que essa planta industrial da Espanha produza temporariamente a vacina da FAP, já a partir do segundo semestre de 2024.

“Não se trata de importar vacina de outro fabricante. É mesma vacina BCG da FAP que, em vez de ser produzida na planta de São Cristóvão, seria produzida em uma fábrica contratada na Espanha. Estaríamos apenas transferindo temporariamente a produção para um novo local, até a planta de Xerém estar finalizada”, explica o diretor-presidente do IBMP, Pedro Barbosa

A Anvisa ainda precisa inspecionar a fábrica espanhola para autorizar a produção dos imunizantes no local.

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou a suspensão da fabricação e venda da vacina Leish-Tec, contra a doença Leishmaniose. A justificativa é evitar riscos à saúde animal e humana. A decisão vale para 8 lotes da vacina e foi tomada depois de uma fiscalização que identificou a possibilidade de riscos à saúde.

As fiscalizações ocorrem em fábricas de produtos veterinários, de forma rotineira. O objetivo é verificar as práticas de fabricação, controle de qualidade e os relatos de eventos adversos enviados para os fabricantes.

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De acordo com a pasta, a empresa fabricante já iniciou o recolhimento dos lotes em questão, que são: 29, 37 43, 44 e 60, de 2022; e os lotes 004, 006 e 17 de 2023. Esses produtos apresentam teor de proteína chamada A2, abaixo do mínimo exigido.

A chamada leishmaniose visceral é uma doença animal e causa grave problema para toda a saúde pública. Essa zoonose é transmitida para animais e até humanos, através da picada de insetos fêmeas infectadas. Esses vetores são conhecidos popularmente como “mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui”, entre outros. No Brasil, as transmissões mais comuns ocorrem com os mosquitos-palha.

O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.

O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota. 

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O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa. Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população. 

A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.

Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença.

Em entrevista recente à revista Veja, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que “não há motivos” para temer uma eventual prisão. O conservador, que está na mira da Polícia Federal por supostos crimes de responsabilidade, acredita que opositores estão tentando “carimbá-lo com a pecha de ex-presidiário”. Segundo o ex-capitão, pessoas “importantes” já discutiam prendê-lo antes do fim do governo, numa espécie de “prisão light”, com o intuito único de manchar sua imagem.  

Bolsonaro já prestou três depoimentos à PF desde que voltou ao Brasil. Ele é investigado por possível fraude ao sistema de saúde, mas também pelo caso das joias sauditas milionárias e por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.  O ex-militar citou ainda o caso da ex-presidente boliviana Jeanine Áñez, presa e condenada sob acusação de atos antidemocráticos, mas negou temer que o mesmo ocorra com ele no Brasil. 

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“Não há motivos para isso. Mas é bom não esquecer o que aconteceu na Bolívia. A ex-presidente Jeanine Áñez assumiu quando o Evo Morales fugiu para a Argentina. Depois, o outro lado voltou ao poder, ela foi presa e condenada a dez anos de cadeia. Acusação: atos antidemocráticos. Não preciso explicar mais”, disse Bolsonaro. 

Bolsonaro também disse que esperava ser perseguido após deixar o poder, mas não “dessa forma”. “O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho”, afirmou. No total, até o momento, são 24 ações e inquéritos contra o ex-mandatário. 

Questionado sobre a relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, que foi preso em operação que investiga fraude no sistema que registra a vacinação da Covid-19, o ex-presidente voltou a defender o militar e disse que não irá acusá-lo. No entanto, admitiu: “Ao que tudo indica, alguém fez besteira. Não estou batendo o martelo. Da minha parte não tem problema nenhum”.  

 

A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.

“A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

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A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.

A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

Emergência

Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).

A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.

Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.

O Ministério da Saúde decidiu ampliar a vacinação contra a gripe para toda a população brasileira com mais de 6 meses de idade. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira, 15, dependendo apenas da coordenação dos Estados. Até o momento, segundo dados do próprio ministério, 21 milhões de brasileiros foram imunizados contra o vírus influenza, causador da gripe.

A vacinação começou em 10 de abril apenas para grupos prioritários, mas agora será estendida para praticamente toda a população. A meta do governo federal é vacinar até 90% dos brasileiros. A campanha vai até o fim do mês de maio.

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Paulistanos não se vacinam?

Na capital paulista, onde apenas 1/4 da população se vacinou contra o vírus influenza, a Prefeitura já confirmou que irá liberar o imunizante para todos com mais de 6 meses a partir de segunda-feira.

Levantamento do município apontou que, até esta sexta-feira, 26% dos paulistanos haviam sido imunizados. Por ora, estavam sendo vacinados idosos com mais de 60 anos, crianças de até seis anos, gestantes, puérperas, profissionais de saúde e de educação, trabalhadores de serviços de transporte, indígenas e população carcerária, entre outros.

No dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde pública da Covid-19, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, culpou a esquerda pelas mais de 701 mil vítimas fatais da doença no Brasil. Nessa sexta-feira (5), em entrevista à Revista Oeste, o cardiologista defendeu a postura do governo Bolsonaro ao longo da pandemia. 

Quarto e último ministro da Saúde de Bolsonaro após uma troca constante desde o início da crise sanitária, Queiroga sugeriu que, em pouco mais de um ano e meio à frente da pasta, conseguiu reconstruir o sistema de saúde do Brasil. 

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“Recuperamos o que a esquerda destruiu no passado”, afirmou o ex-ministro. “Fecharam 40 mil leitos de terapia intensiva. Acho que a esquerda é grande culpada pelos óbitos que tivemos no Brasil. Eles destruíram o sistema de saúde, e nós tivemos de recuperá-lo durante a pandemia”, complementou. 

LeiaJá também: Bolsonaro teria tomado três doses de vacina, diz PF

Com a entrada do governo Lula, os novos integrantes da pasta identificaram 38,9 milhões de vacinas contra a Covid-19 fora da validade. Antes mesmo do prejuízo de R$ 2 bilhões, o ex-presidente e membros do primeiro escalão do antigo governo desistimulavam a campanha de imunização. Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid também indicaram atraso na compra das doses imunizantes e indícios de corrupção no processo de aquisição

Queiroga foi categórico e garantiu que “não houve atraso na compra” de insumos para o Brasil. "Temos certeza que trabalhamos para fortalecer o Sistema Único de Saúde, para aumentar sua capacidade de vigilância e melhorar a condição da atenção primária à saúde”, defendeu.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro liberou a partir desta sexta-feira (5) a vacina contra a gripe para todas as pessoas a partir de 6 meses, incluindo crianças, jovens e adultos, independentemente de terem comorbidades ou não. Grupos prioritários continuarão sendo vacinados.

Segundo a pasta, não há intervalo entre a vacina contra a Covid-19 e a vacina contra a gripe, podendo serem aplicadas no mesmo dia. Caso esteja com sintomas sugestivos de covid-19, a orientação é procurar uma unidade para fazer o teste e adiar a vacinação contra a gripe até a recuperação clínica total. Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou do teste positivo para os assintomáticos para poder se vacinar.

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O Rio vai promover neste sábado (6) o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza das 8h às 17h em pontos de vacinação espalhados pela cidade. No Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, na zona sul da capital fluminense, o funcionamento vai até às 22h.

A fraude nos cartões de imunização das filhas do ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid incluiu o registro de vacina contra a covid que não estava autorizada para crianças e adolescentes. Na data da suposta vacinação, as filhas menores de idade não poderiam ter tomado a vacina Janssen, como havia sido inserido no sistema do Ministério da Saúde, porque o imunizante só pode ser aplicado em maiores de 18 anos.

O tenente-coronel Mauro Cid é apontado pela Polícia Federal como articulador do esquema que falsificou certificados para ele, sua família, para o ex-presidente Jair Bolsonaro e a filha Laura. Procurada, a defesa dele não se manifestou.

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A investigação da PF apontou que o militar e as filhas teriam tomado três doses de vacina no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A imunização teria ocorrido em 2021, nas seguintes datas: 22 de junho e 8 de setembro, com Pfizer e 19 de novembro com doses da Janssen.

Segundo os investigadores, os dados foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde mais de um ano depois da suposta aplicação em Duque de Caxias. As informações foram incluídas na plataforma da pasta em 17 de dezembro do ano passado. A PF afirma que, naquela data, as filhas de Mauro Cid tinham 5 anos, 14 anos e 18 anos.

No período da suposta imunização, em 2021, as filhas de Mauro Cid eram menores de idade e não poderiam ter sido vacinadas com doses de Janssen. O imunizante é permitido pela Agência Nacional De Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para população acima de 18 anos. Não pode ser usado no Brasil nem como dose de reforço para menores de idade.

A filha mais nova de Mauro Cid não poderia nem ter tomado a vacina da Pfizer. Nas datas da imunização, a criança não se encaixava em nenhuma faixa etária autorizada pela Anvisa.

A agência aprovou em 16 de dezembro de 2021 a aplicação da vacina para crianças de 5 a 11 anos. Em 16 de setembro de 2022, a Anvisa autorizou o imunizante para a população de 6 meses e 4 anos.

Segundo a PF, o objetivo era emitir certificados de vacina em nome de pessoas que não haviam sido efetivamente imunizadas. Mensagens de WhatsApp analisadas pela Polícia Federal indicam que meses antes da suposta imunização em Caxias, o aliado de Bolsonaro criticava a vacina. Em 29 de abril de 2021, o militar escreveu para sua mulher. "Eu não vou tomar...nem as crianças."

O inquérito aponta que a ideia dos investigados era burlar a exigência do comprovante para viagens internacionais, driblando restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos em meio à pandemia. As fraudes teriam ocorrido a partir de Duque de Caxias e do município de Cabeceira, interior de Goiás.

A PF afirma que os certificados de vacina de Bolsonaro e da filha Laura, de 12 anos, teriam sido adulterados às vésperas da viagem da família para os Estados Unidos, em dezembro do ano passado. O inquérito aponta ainda que o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tinham "plena ciência" da fraude.

Na quarta-feira, 3, ao deflagrar a Operação Venire contra o esquema de fraude em comprovantes de vacina, a Polícia Federal esteve na casa de Bolsonaro, em Brasília. Os agentes fizeram buscas e apreenderam o celular do ex-presidente.

Foram presos preventivamente Mauro Cid, os assessores do ex-presidente, Max Guilherme e Sergio Cordeiro, o secretário de Governo de Duque de Caxias João Carlos Brecha, o sargento Luís Marcos dos Reis e o advogado Ailton Gonçalves Moraes Barros, que foi candidato a deputado estadual no Rio pelo PL em 2022.

O ex-presidente contestou a vacina contra a covid durante todo o seu mandato. Bolsonaro afirma não ter sido vacinado nem ter imunizado a filha. Ele nega adulteração em cartão de vacina e diz que operação da PF é para "criar fato". Procurada, a defesa de Mauro Cid não se manifestou.

A Polícia Federal (PF) investiga a suspeita de um terceiro registro falso de vacina contra a covid-19 inserido no cartão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A informação incluída nos sistemas do Ministério da Saúde aponta que Bolsonaro teria tomado uma vacina da Janssen no dia 19 de julho de 2021 em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro de Peruche, na zona Norte de São Paulo.

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Bolsonaro estava em Brasília na data. O ex-presidente passou quatro dias internado com obstrução intestinal em um hospital particular de São Paulo e recebeu alta no dia 18 de julho de 2021, quando voltou para o Distrito Federal.

A investigação da PF aponta que o tenente-coronel Mauro Cid, que na época era ajudante de ordens da Presidência da República, acessou o aplicativo ConecteSUS do próprio celular e baixou um certificado de vacinação, contendo a suposta dose da Janssen, em nome de Bolsonaro.

Uma investigação preliminar foi aberta na Controladoria Geral da União (CGU) nos últimos dias do governo Bolsonaro para apurar se houve adulteração.

A Polícia Federal acredita que um esquema de fraudes nos registros de vacinação foi usado pelo 'circulo próximo' do ex-presidente para burlar exigências sanitárias na pandemia e, ao mesmo tempo, manter de pé o discurso ideológico contra a imunização.

Além do certificado de Bolsonaro, a PF identificou manipulações nos registros de imunização da filha dele, Laura, de 12 anos, às vésperas de uma viagem aos Estados Unidos.

Com aval do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), os investigadores deflagraram ontem a Operação Venire. O celular de Bolsonaro foi apreendido e Mauro Cid, seu braço direito, preso.

Todas as pessoas acima de 18 anos poderão receber a vacina bivalente da Pfizer na cidade de São Paulo a partir do próximo sábado, 6, divulgou a Secretaria Municipal de Saúde. Por enquanto, apenas pessoas acima de 40 anos estão recebendo o imunizante na capital paulista.

Desde 24 de abril, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação da vacina bivalente da covid-19 para toda a população acima de 18 anos no País. No entanto, em razão da disponibilidade de imunizantes, Estados e municípios têm adotado estratégias diferentes. Na capital paulista, tem funcionado por escalonamento de faixas etárias, além de grupos de risco.

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Segundo a secretaria, São Paulo recebeu na noite da última terça-feira, 2, mais de um milhão de doses do imunizante que serão distribuídos para as 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade. Desta forma, foi possível ampliar a imunização para outras faixas etárias.

"A imunização com a Pfizer bivalente é recomendada para quem completou o esquema básico de vacinação ou que já recebeu uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente dose recebida", disse.

A pasta reforça ainda que é importante que o grupo prioritário elegível, principalmente os idosos, procurem as unidades para receber a vacina para prevenir as formas graves da doença. Diante da confirmação do primeiro caso da variante XBB.1.16 da covid-19, conhecida como Arcturus, na cidade de São Paulo, na segunda-feira, 1º, especialistas, assim como as autoridades, têm destacado a importância de a população manter a vacinação contra o novo coronavírus em dia.

Atualmente, o imunizante está disponível para pessoas acima de 40 anos de idade, além de maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em instituições de longa permanência e funcionários desses equipamentos da cidade, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além da população em situação de rua. Desde 27 de fevereiro, até o momento, a capital paulista aplicou 1.298.068 doses da vacina.

Campanha de multivacinação

Também no sábado, será realizado o 'Dia D' de multivacinação, com vacinas contra a covid-19, influenza (vírus da gripe), vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, entre outras, além de ser feita a atualização de carteirinhas de vacinação de crianças e adolescentes com imunizantes disponíveis de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Na ocasião, as UBSs entregarão aos adolescentes que comparecerem às unidades para se vacinar, a Declaração de Vacinação Atualizada (DVA), que deverá ser preenchida e entregue à escola em que o aluno está matriculado.

Excepcionalmente neste sábado, todas as UBSs estarão abertas das 8h às 17h, e as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, funcionam normalmente das 7h às 19h.

Na última quarta-feira (3), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) alegou, durante sessão na Câmara dos Deputados, em Brasília, que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é alvo de "perseguição da esquerda". Durante a fala, o parlamentar também classificou a operação da Polícia Federal (PF), que realizou busca e apreensão na casa do ex-chefe do Executivo, de "esculacho".

“Por que Bolsonaro teria motivos para falsificar o cartão de vacina? Por que a Polícia Federal não podia pedir informações ao presidente [Bolsonaro] para o presidente dar as explicações por escrito ou ir à Polícia Federal dar o testemunho. Para que a necessidade de fazer esse esculacho?”, disse no plenário da Câmara.

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De forma irônica, o deputado afirmou que a ação da PF é igual a uma "medalha" e seria consequência da "perseguição da esquerda" ao pai. “Isso daí pode ter certeza é uma medalha. Nada, nada, nada dá mais honra em ser filho de Jair Bolsonaro do que a perseguição covarde, vil, baixa e bizarra que a esquerda tenta imprimir contra o presidente."

Aida em tom de defesa, Eduardo Bolsonaro disse que o pai não tem "nada a esconder". “Se ele [Jair Bolsonaro] tivesse roubado R$ 0,01 dos cofres públicos, já estaria preso. Mas não. A Polícia Federal vai à casa dele para ver se foi vacinado”, disse.

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A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou, na última quarta-feira (3), através de seu perfil em uma rede social, que apenas ela teria recebido a vacina contra Covid-19. Na ocasião, Michelle falava sobre a operação da Polícia Federal (PF), que realizou busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria ‘falsificação de cartão de vacina’ do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada”, escreveu a ex-primeira-dama no Instagram.

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Publicação da ex-primeira-dama no Instagram. Foto: Reprodução/Instagram

Após a publicação, Michelle Bolsonaro compartilhou fotos que mostram o momento da vacinação e um suposto comprovante. "Dr Albert Levy, formado pela UFRJ, emigrou para Nova York. Ele foi responsável por me vacinar", alegou. 

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Informações preliminares da Operação Venire, realizada pela Polícia Federal, apontam que entre as carteiras de vacinação fraudadas estão a de Bolsonaro, a da filha caçula de Michelle e do ex-presidente, Laura Bolsonaro, do ajudante de ordens, Mauro Cid, e esposa.

Alvo da Operação Venire da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 3, por suspeita de adulteração em seu cartão de vacina, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que tenha feito qualquer fraude no documento ou que tenha se imunizado contra a covid-19, como consta no sistema do Ministério da Saúde. Na saída de sua casa em Brasília, onde a PF apreendeu seu telefone celular, Bolsonaro afirmou que a operação policial de hoje é para "criar um fato".

"Fico surpreso com a busca e apreensão na casa do ex-presidente para criar um fato", disse Bolsonaro, confirmando informação publicada mais cedo pelo Estadão/Broadcast de que a defesa do ex-presidente vai se defender com a tese de interferência política por parte do governo Lula na Polícia Federal para justificar a operação, que também prendeu dois auxiliares do ex-presidente, Mauro Cid e Max Guilherme.

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De acordo com Bolsonaro, seu celular levado pelos policiais não tem senha porque ele não tem nada a esconder. "Nunca me foi pedido cartão de vacina, não existe adulteração da minha parte", defendeu-se o ex-presidente. "Não tomei vacina porque li a bula da Pfizer, só isso e mais nada", acrescentou.

Ele ressalta que sua filha, Laura Bolsonaro, também não tomou vacina, apesar de a PF ter identificado vacinação e agora investiga a possibilidade de fraude no documento. "Em momento nenhum falei que tomei a vacina, e não tomei", seguiu, em linha com a campanha antivacina contra a covid-19 feita ao longo de seu governo. "Que bom se estivéssemos em um país democrático para discutir todos os assuntos. Tem assunto proibido no Brasil e um deles é vacina", reclamou Bolsonaro.

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (1º) que em 11 de maio encerrará a obrigatoriedade de apresentação de comprovante de vacina contra a Covid-19 para viajantes e funcionários do governo dos Estados Unidos.

"Hoje anunciamos que o governo acabará com a exigência de vacina contra a Covid-19 para funcionários federais, contratados e viajantes aéreos até o final de 11 de maio, mesmo dia em que termina a emergência de saúde pública da Covid-19", informou o governo em comunicado.

Mais de um milhão de pessoas morreram de Covid-19 nos Estados Unidos. No entanto, a Casa Branca disse que a pandemia praticamente foi contida, levando o governo a suspender as restrições que estavam em vigor enquanto a doença se espalhava por comunidades inteiras e forçava a paralisia econômica.

"Desde janeiro de 2021, as mortes por Covid-19 caíram 95% e as hospitalizações caíram perto de 91%. Globalmente, as mortes relacionadas à covid estão em seus níveis mais baixos desde o início da pandemia", acrescentou o comunicado.

De acordo com a Casa Branca, "os requisitos da vacina reforçaram a vacinação em todo o país e nossa extensa campanha de vacinação salvou milhões de vidas".

Embora a exigência de vacinação para estrangeiros a bordo de voos com destino aos Estados Unidos fosse uma prática comum em muitos países, a vacinação obrigatória para funcionários do governo às vezes provocava forte reação política em casa.

Além de acabar com as regras de vacinação, o presidente Joe Biden anunciou em abril que estava declarando oficialmente o fim da emergência nacional de saúde que por mais de três anos sustentou uma série de ações extraordinárias do governo.

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, anunciou nesta quinta-feira, 27, editará portaria para obrigar os servidores da pasta a apresentar a caderneta de vacinação com todos os registros atualizados. Em sua rede social, Cappelli disse que carteira será exigida para todos os servidores que atuarem na segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Quem mantém contato com o presidente da República deve cumprir o que orientam as autoridades sanitárias", escreveu Cappelli em sua conta oficial no Twitter.

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Durante a reunião de anúncios dos 100 dias, Lula prometeu que o governo iria cobrar dos visitantes e servidores do Palácio do Planalto que apresentem a carteira de vacinação com o registro de todas as doses exigidas para ter acesso ao prédio. Na ocasião, Lula disse que só vai trabalhar na Presidência "quem tiver cartão de vacina".

"Pode até querer ficar doente, mas não pode transmitir para as outras pessoas", disse Lula. "Ainda tem muita gente que não gosta da democracia impregnada aqui. Vamos conversar que, neste Palácio, não trabalhará ninguém que não tenha o cartão de vacina", completou.

A medida anunciada por Cappelli ocorre no momento em que o GSI passa por um processo de exoneração em massa que tem sido classificado por assessores de Lula como o movimento de "desbolsonarização" da pasta.

Na última quarta-feira, 26, o ministro interino já havia determinado a exoneração de 29 servidores comissionados. Dentre eles estavam quatro secretários de áreas estratégicas do GSI. Nesta quinta-feira, Cappelli repetiu a medida e determinou a demissão de outras 58 pessoas com cargos nomeados por governos anteriores.

Nesta quarta-feira (26), os municípios de Vitória de Santo Antão e Moreno anunciaram a ampliação da dose da vacina bivalente para maiores de 18 anos. Quem tem pelo menos duas doses das vacinas, Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer há pelo menos 4 meses já pode receber a proteção contra a covid-19.

A decisão vai de acordo com a ordem do Ministério da Saúde, que através de nota técnica emitida na última terça-feira (25), solicitou que os municípios de todo território nacional deverão iniciar a vacinação para o público acima de 18 anos, de acordo com a quantidade do imunizante nos estoques de cada cidade.

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No município de Vitória de Santo Antão, é necessário o agendamento antes de comparecer nos pontos de vacinação. A partir das 12h desta quinta-feira (27), os moradores poderão agendar a dose bivalente através do site da prefeitura ou pelo aplicativo Vitória Online.

Em Moreno, a bivalente estará disponível nos locais de vacinação habituais da cidade, e nas Unidades Básicas de Saúde, conforme cronograma de cada unidade. Não é necessário agendamento, mas é preciso levar o cartão do SUS ou CPF e cartão de vacina.

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Diante da recomendação do Ministério da Saúde para ampliar a vacinação bivalente contra a covid-19 como dose de reforço para todas as pessoas com 18 anos ou mais em todo país, de acordo com a disponibilidade de doses, a Prefeitura de Guarulhos começa a imunizar munícipes 50+ com a Pfizer bivalente a partir desta quarta-feira (26). 

Gestantes, puérperas, indígenas, residentes em instituições de longa permanência, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos maiores de 12 anos já estão recebendo este imunizante. A Pfizer bivalente, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto a Paulista que está em reforma, protege contra a cepa original do coronavírus e também contra a variante ômicron. Os endereços das unidades podem ser consultados em https://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.

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 Para receber a dose é necessário ao menos ter completado o esquema primário há quatro meses ou ter recebido uma dose de reforço, caso o primeiro imunobiológico aplicado tenha sido o da Janssen.

Até o momento, 70.639 doses da Pfizer bivalente foram aplicadas na cidade, de acordo com o sistema Vacivida. Segundo a Secretaria da Saúde, a ampliação da imunização se dará de forma gradual, da maior para a menor faixa etária do público-alvo, conforme o envio de doses ao município, que ainda não recebeu o novo lote do Governo do Estado para ampliar a vacinação aos maiores de 18 anos. 

A segunda etapa da campanha de imunização contra a gripe na cidade de São Paulo terá início nesta segunda-feira (17). De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, profissionais da saúde, da educação e pessoas com comorbidades, assim como outros grupos poderão ser imunizados.

A vacinação contra a gripe está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h.

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Já nas unidades das Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, o atendimento é das 7h às 19h, inclusive aos sábados e feriados.

Quem faz parte da primeira etapa da campanha, iniciada na segunda-feira (10), e ainda não recebeu a vacina, deve procurar uma das unidades de imunização para receber a vacina.

Conforme a Secretaria Municipal da Saúde, há 1,4 milhão de doses destinadas pelo Ministério da Saúde à capital paulista, que serão aplicadas inicialmente nos grupos prioritários. Posteriormente, outros públicos poderão ser incluídos, como ocorreu em anos anteriores.

Segunda etapa a partir de 17 de abril:

Profissionais de saúde

Profissionais de educação

Pessoas com deficiência permanente

Pessoas com comorbidades

Profissionais de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso

Profissionais portuários

Profissionais das forças de segurança e salvamento

Profissionais das Forças Armadas

Profissionais do sistema prisional e população privada de liberdade, incluindo adolescentes em medidas socioeducativas

Primeira etapa que teve início em 10 de abril:

Pessoas acima de 60 anos

Crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos de idade

Gestantes

Puérperas (até 45 dias após o parto)

Imunossuprimidos

Indígenas

Quem não está nos grupos selecionados pode optar pela vacina contra a gripe na rede privada, que oferece o imunizante com custo.

Vacinação contra covid-19

A vacinação contra a covid-19 continua disponível para crianças a partir de seis meses na cidade de São Paulo, de acordo com o imunizante e doses recomendadas para cada faixa etária.

Já a vacina Pfizer bivalente está disponível desde a semana passada para profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades.

Anteriormente, o imunizante já estava liberado para grávidas e puérperas, pessoas com mais de 60 anos, residentes em instituições de longa permanência, funcionários destes estabelecimentos, pessoas com imunossupressão e indígenas com mais de 12 anos.

Podem receber a vacina as pessoas dos grupos citados acima que completaram o esquema básico ou que já receberam doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.

Entre a bivalente ou qualquer uma das doses contra a covid-19 e a vacina contra a gripe não há necessidade de se fazer intervalo, inclusive podem ser tomadas no mesmo dia. Com exceção para a imunização contra o novo coronavírus para crianças até 11 anos, em que deve haver um intervalo de 15 dias entre as aplicações.

Multivacinação

Também nas UBSs e AMAs/UBSs Integradas permanece a multivacinação infantil, sendo importante os pais ou responsáveis atualizarem a caderneta de vacinação das crianças.

Entre as vacinas disponíveis estão: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente e vacina inativada poliomielite (VIP). Meninas e meninos de 9 a 14 anos também podem receber a vacina contra o HPV.

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