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Após o empate por 0 a 0 no Mangueirão, em Belém, na noite de domingo (1), diante da equipe do Náutico, o técnico bicolor Hélio dos Anjos revelou o nome dos três primeiros cobradores do Paysandu para uma eventual decisão por pênaltis no jogo decisivo de domingo (8), às 18 horas, no estádio dos Aflitos, em Recife. São eles, respectivamente, Tomas Bastos, Tony e e Caíque Oliveira (veja vídeo acima).

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Hélio ressaltou que, numa decisão por pênaltis, os três jogadores citados são claramente os seus preferidos. Declarou, também, que espera conseguir a classificação para a Série B sem a pressão das penalidades. “Só esperamos que não seja algo tão dramático, que seja um pouquinho mais relaxado, porque se está bom, é porque está sendo sofrido e na vida a adversidade maior faz você crescer”, disse.

Com reportagem de Cássio Kennedy.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (5) que assinará, na próxima terça-feira (7), decreto para facilitar a vida de caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs. Sem entrar em detalhes, ele disse que o texto tratará de quantidade de munição e do transporte de arma municiada. A declaração foi dada após ser questionado por pessoas que o aguardavam na porta do Palácio do Alvorada.

Em janeiro deste ano, pouco após assumir o cargo, Bolsonaro assinou decreto que flexibilizou a posse de armas no País. Na ocasião, o texto foi considerado "tímido" pelos que defendem mais acesso a armas pela população.

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Bolsonaro deixou a residência oficial, no início da tarde deste domingo, para participar do enterro da mãe de um ex-funcionário de seu gabinete na Câmara. A cerimônia ocorreu na cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Segundo os presentes, trata-se da mãe de Eduardo Guimarães.

Na chegada ao local, o presidente cumprimentou pessoas que acompanhavam o cortejo e caminhou abraçado ao ex-funcionário. O filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também participou do enterro.

Nova York

Questionado sobre o cancelamento de sua ida a Nova York, prevista para a semana que vem, o presidente respondeu apenas que ainda "vai aos Estados Unidos", mas não detalhou itinerário, nem a data.

Na sexta-feira, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, divulgou nota em que comunicava a desistência de Bolsonaro de ir a Nova York receber o prêmio Pessoa do Ano, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. O motivo do cancelamento foi a repercussão negativa da presença do presidente no evento, previsto para o próximo dia 14.

Bolsonaro vinha recebendo críticas de políticos americanos, principalmente do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, e do senador Brad Hoylman, ambos democratas. Os dois comemoraram a desistência do brasileiro.

No sábado, o vice-presidente Hamilton Mourão atribuiu o cancelamento a disputas internas nos EUA. "A realidade é que o presidente se sente incomodado pela atitude do prefeito de Nova York, que nada mais é do que uma disputa interna nos Estados Unidos", disse Mourão após participar da Festa Nacional da Cavalaria do Rio Grande do Sul, no município de Tramandaí. "O prefeito é democrata, o presidente Donald Trump é republicano e o presidente Jair Bolsonaro julgou por bem não se meter em algo que é uma disputa de outro país", afirmou o vice.

A Receita Federal identificou que os dois servidores que acessaram dados do presidente Jair Bolsonaro e de seus familiares fizeram várias consultas ao longo de 2018 e em períodos que coincidem com datas importantes do calendário eleitoral, disse ontem ao Estadão/Broadcast o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra. "Está comprovado e está nas mãos da polícia. Nem o secretário da Receita pode entrar e fuçar o que quiser."

De acordo com o secretário, dois acessos feitos no final de outubro não foram justificados e estão sob investigação.

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Foram levantados dados de irmãos e tios do presidente, além do próprio Bolsonaro. Em depoimento à Polícia Federal, um dos servidores investigados, Odilon Alves Filho, disse que fez apenas um acesso e consultou só dados cadastrais, por curiosidade. Ele é irmão da deputada Norma Ayub (DEM-SP).

A Receita abriu sindicância depois de a corregedoria ter sido informada que dados confidenciais do presidente e de vários CPFs relacionados à família dele estavam sendo acessados - os sistemas do órgão são monitorados e cada consulta é registrada. "Pedimos à PF que investigue se há ligações externas, se isso faz parte de um plano maior, se tem gente por trás", afirmou o secretário.

Cintra avisou Bolsonaro da sindicância no fim de janeiro e disse que o presidente pediu para dar andamento à investigação "como qualquer outro caso". O secretário teve vários encontros com Bolsonaro nos últimos meses. Na sexta-feira (5), o presidente escreveu no Twitter que os servidores procuravam "algo para vazar" e incriminá-lo antes das eleições.

Os acessos aos dados foram feitos em datas próximas a convenções de partidos, no início do segundo turno e logo depois do resultado das eleições, entre outros períodos. A PF foi acionada no fim de janeiro e, segundo apurou o Estado, está agora investigando a dimensão dos acessos e que dados os servidores, ambos administrativos, conseguiram levantar. Na quinta-feira (4), os policiais apreenderam computadores e ouviram os servidores. A operação está em andamento e o sigilo foi redobrado.

Sindicância

Foi aberto um processo disciplinar dentro do Fisco, que pode levar à suspensão ou exoneração dos investigados. Além de Alves, que trabalha em uma delegacia da Receita em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, é investigado também um segundo servidor vinculado à delegacia da Receita Federal de Campinas, que acessou dados em Sumaré, ambas cidades do interior de São Paulo. Os dois funcionários teriam agido de forma separada.

Apesar de não ser presidente na época, a consulta a dados de Bolsonaro já não poderia ser feita por servidores sem justificativa, já que, como deputado federal, ele era uma "pessoa politicamente exposta". Políticos e familiares fazem parte dessa lista em que há um controle ainda maior no sistema da Receita e, quando os dados são consultados, é gerado um alerta para o superior imediato do servidor.

De acordo com o advogado Yamato Ayub Alves, irmão de Odilon, ele admitiu ter feito um acesso a dados cadastrais do presidente, no dia 30 de outubro - dois dias depois do segundo turno das eleições presidenciais e quando já se sabia que Bolsonaro havia sido eleito presidente.

Ayub disse que o irmão acessou apenas dados do chamado sistema via, que permite consulta a nome, CPF e endereço, e não entrou em um segundo sistema da Receita que tem dados fiscais, como a declaração de Imposto de Renda do contribuinte. "Ele fez isso de forma ingênua, sem maldade. Não houve vazamento nem quebra de sigilo."

Segundo a deputada Norma Ayub, "Odilon é Bolsonaro doente". Ela afirmou que também fez campanha para ele ano passado. O servidor é agente administrativo da Receita na agência de Cachoeiro do Itapemirim. Ele ingressou no órgão em 1981 e recebe cerca de R$ 5 mil por mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Temporariamente "ilhados" em relação à comunicação, moradores e turistas de Fernando de Noronha, em Pernambuco, não conseguem realizar ligações e estão sem acesso à internet desde o último domingo (31). O caso afeta os clientes da operadora TIM.

Como a maioria dos nativos utiliza a operadora, além da dificuldade de comunicação com o continente, a falta de acesso à internet traz prejuízos a Ilha. Voltado ao turismo, o comércio sentiu a queda nas vendas no primeiro dia do corte dos serviços, como revelou a balconista da farmácia Mix Sandra Helena. Perguntada sobre a alternativa utilizada para não perder as vendas, ela afirma: "a gente tá usando a internet da Vivo, e até que tá melhor. A gente tá conseguindo passar os cartões", declarou. 

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Em nota, a empresa explicou que o problema foi provocado pela "queima de um equipamento da operadora, causada pela falha de energia que aconteceu no último domingo (31)". Segundo a TIM, técnicos tentam normalizar o serviço desde a terça-feira (2), porém, a comunicação ainda não foi reestabelecida. 

A Nova Zelândia anunciou nesta segunda-feira (18) que adotará uma legislação mais rigorosa para a venda de armas depois do massacre de 50 pessoas em duas mesquitas cometido por um supremacista branco, que decidiu fazer a própria defesa, sem advogado, nos tribunais.

"Tomamos uma decisão como governo, estamos unidos", disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, ao lado do vice-premier, Winston Peters, ao anunciar medidas para restringir o acesso às armas.

Peters, cujo partido Nova Zelândia Primeiro era contrário às mudanças na lei de acesso às armas, afirmou que respalda totalmente a primeira-ministra.

"A realidade é que depois das 13h00 de sexta-feira nosso mundo mudou para sempre. E o mesmo acontecerá com nossas leis", disse, ao citar o horário em que começou o mais violento ataque já registrado em território neozelandês.

Ardern também anunciou a abertura de uma investigação interna sobre o ataque, que provoca muitas perguntas, em particular sobre como Brenton Tarrant, fascista autoproclamado, passou despercebido pelos radares das agências de inteligência.

As redes sociais também estão no olho do furacão pela transmissão ao vivo, no Facebook e durante vários minutos, do massacre filmado por seu autor, um australiano de 28 anos.

A empresa americana afirmou que retirou 1,5 milhão de vídeos do ar. Apesar dos esforços, as redes sociais são acusadas de não terem bloqueado as imagens em "tempo real do ataque terrorista".

Um jovem de 18 anos foi acusado nesta segunda-feira por um tribunal de Christchurch por ter divulgado o vídeo transmitido pelo autor do massacre, por ter publicado uma fotografia da mesquita de Al Noor de Christchurch com a frase "objetivo alcançado" e por incitação à violência.

A tragédia provocou uma grande comoção na Nova Zelândia, país de cinco milhões de habitantes - apenas 1% deles muçulmanos -, famoso por sua tradição de hospitalidade.

Nesta segunda-feira, os neozelandeses de todas as tendências expressaram o repúdio aos ataques e ao ódio racial.

- Cerimônia de purificação -

Na mesquita Al Nur foi organizada uma cerimônia maori de purificação, que reuniu neozelandeses aborígenes, líderes da comunidade muçulmana e autoridades locais. Estudantes depositaram flores e acenderam velas.

Outros participaram em um novo haka, dança tradicional maori, em homenagem aos mortos. Em Auckland, os alunos de um colégio se uniram para criar a forma de um coração e a mensagem "Kia Kaha" ("Sejam fortes").

Os organizadores do maior salão de armas da Nova Zelândia, o Kumeu Militaria Show, perto de Auckland, anunciaram o cancelamento do evento após o massacre e em consequência dos "elevados riscos para a segurança".

A Nova Zelândia reforçou a legislação sobre as armas nos anos 1990, mas as leis sobre posse de armas de fogo permaneceram muito permissivas. Quase todos os pedidos de porte de armas recebem resposta positiva.

David Tipple, gerente da Gun City, loja que vendeu quatro armas de fogo ao suspeito, afirmou nesta segunda-feira que não se considera responsável pelo massacre.

"Não percebemos nada fora do comum sobre este dono de uma licença de armas", disse Tipple.

Brenton Tarrant, que compareceu a uma audiência no sábado em um tribunal de Christchurch, planeja representar a si mesmo no julgamento, afirmou o advogado designado pela corte.

O advogado Richard Peters, que o representou durante a audiência preliminar, disse à AFP que o australiano, de 28 anos, "indicou que não quer um advogado".

"Ele pareceu como alguém racional e sem algum problema mental. Parece entender o que aconteceu", completou Peters.

- Confiança na justiça -

De acordo com a legislação neozelandesa, ele será julgado se alegar inocência, o que pode permitir um confronto com os sobreviventes e parentes das vítimas fatais.

Mustafa Faruk, presidente da Federação de Associações Islâmicas da Nova Zelândia, afirmou que confia na justiça.

"Como comunidade, gostaríamos que esta pessoa fosse tratada de maneira justa, com acesso a todos os direitos. Acreditamos na justiça e sabemos que fará o que é necessário", completou.

Ao mesmo tempo, a impaciência é cada vez maior entre as famílias, que desejam receber os corpos de seus parentes. A tradição muçulmana prevê o sepultamento em um prazo de 24 horas após a morte.

Nesta segunda-feira, operários cavavam dezenas de covas em um cemitério de Christchurch. Os legistas afirmaram que esperam atender os pedidos das famílias o mais rápido possível.

De acordo com uma lista que circula entre as famílias, as vítimas fatais tinham entre 3 e 77 anos. Algumas pessoas moravam no bairro em que ficam as mesquitas, outras eram de países afastados. Ao menos dois mortos eram da mesma família, pai e filho.

De acordo com seus respectivos governos, cinco indianos morreram no massacre, assim como nove paquistaneses, um deles quado tentava deter o agressor. Trinta e uma pessoas permanecem hospitalizadas em estado crítico.

Quem está tentando financiar um curso de graduação pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies e P-Fies) enfrenta problemas na manhã desta quinta-feira (7). Segundo estudantes, o site do programa está lento e não permite que os alunos realizem as inscrições.

Em diversas redes sociais, os alunos reclamam do questionário inicial, em que o candidatos devem preencher informações pessoais como nome, município e curso  que desejam concorrer à oportunidade, está com problemas. "Não tá disponível pra preencher as outras opções no Grupo de Preferência do FIES... alguém me ajudaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Já tentei no Mozilla, Google explore." [sic], tuitou uma internauta.

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Confira abaixo uma galeria com as reclamações dos estudantes:

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O acesso ao plenário da Câmara está bloqueado no início da tarde desta segunda-feira (4), para jornalistas que devem cobrir a primeira sessão do Congresso Nacional da nova legislatura, programada para iniciar às 15h.

Normalmente, os profissionais da imprensa podem circular ao redor das cadeiras do plenário e também no café que fica atrás do Plenário.

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No entanto, nesta segunda-feira, há uma fita e seguranças impedem a entrada de jornalistas. Questionados, seguranças disseram que há uma ordem da Polícia Legislativa para o bloqueio.

Embora o Ministério da Educação (MEC) tenha garantido que o site do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) iria voltar ao normal até o fim desta terça-feira (22), a página virtual continua com problemas para realizar inscrição dos estudantes. 

Entre as limitações, estão a dificuldade no carregamento da página e nas alternativas do desafio proposto para a realização do login. Após colocar o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a senha previamente cadastrada, o candidato deve responder a um desafio, que inclui clicar o objetivo pedido pelo sistema. Muitas vezes, o objeto solicitado não aparece na lista disposta para escolha.

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Até o final desta reportagem, o LeiaJa.com não conseguiu contato com o Ministério da Educação.

Sisu

Com inscrições abertas até dia a próxima sexta-feira (25), o Sisu irá oferecer mais de 230 mil vagas são ofertadas em 129 instituições públicas de ensino do País. No processo de candidatura, o estudante precisa informar até duas opções de curso, que podem ser alteradas ao longo das inscrições. Para se inscrever em no Sisu, basta acessar o site do sistema.

 

Esta semana será de mudanças na legislação com a edição de um decreto e uma medida provisória (MP), ambos aguardando aprovação do presidente Jair Bolsonaro. Uma delas flexibilizará a posse de armas de fogo no país. A outra combaterá fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

As duas propostas passaram os últimos dias em fase de ajustes finais pela equipe técnica do governo e chegarão à mesa de Bolsonaro esta semana.

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Facilitar o acesso do cidadão à arma de fogo foi uma das principais propostas de Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Em menos de um mês de governo, ele cumprirá sua promessa e vai desburocratizar a posse desse tipo de arma.

Licença

A MP deve tirar do delegado da Polícia Federal (PF) a decisão de conceder ou não a licença apenas com base na justificativa do solicitante. “[Atualmente,] se o delegado não for com a sua cara, ele pode dizer não porque esse requisito da necessidade comprovada é subjetivo, depende do arbítrio do delegado. Com o decreto, isso desaparece”, disse o deputado Alberto Fraga.

Na semana passada, Fraga foi chamado por Bolsonaro para tratar do assunto, uma vez que relata na Câmara um projeto de flexibilização do Estatuto do Desarmamento.

Segundo o deputado, ainda será necessário embasar o pedido de posse de arma, mas a justificativa não poderá ser usada como fundamento para uma negativa. Conforme o parlamentar, serão exigidos que o cidadão não tenha antecedentes criminais e a aprovação em teste de aptidão psicológica.

O decreto deverá aumentar para dez anos o prazo para renovação do registro de arma de fogo, além de conceder uma espécie de anistia para armas sem registro ou com o registro vencido. Será concedido um prazo para o cadastro dessas armas na Polícia Federal, desde que não tenham sido usadas para cometer crimes.

Fraudes

Bolsonaro também está prestes a assinar uma MP que visa a diminuir de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões as perdas na seguridade social até dezembro. O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, esteve reunido com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na semana passada, para tratar do texto que promete fechar o cerco às fraudes em benefícios previdenciários.

“[O presidente] assinando, passa a ser do conhecimento público e a gente vai poder explicar em detalhes o que pretende nesse projeto, que combate a fraude, aperfeiçoa os mecanismos de validação de benefício em todo o país e atende a uma preocupação da sociedade como um todo”, disse na ocasião.

Conforme o secretário, a MP também vai trazer “segurança jurídica” para o INSS. “Estamos prevendo algumas alterações na legislação que vão dar uma segurança jurídica ao próprio trabalho do INSS. Ao longo dos últimos anos, várias ações feitas pelo INSS para aperfeiçoar o sistema esbarraram na falta de fundamentação legal. Essas dificuldades que foram identificadas estão sendo corrigidas”.

De acordo com ele, existem mais de 2 milhões de benefícios que devem ser auditados pela Receita Federal. São benefícios que têm indícios de ilicitude e devem passar por um mutirão de investigação. “Há relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraudes nesse tipo de benefício”.

A MP deve tirar do delegado da Polícia Federal (PF) a decisão de conceder ou não a licença apenas com base na justificativa do solicitante. “[Atualmente,] se o delegado não for com a sua cara, ele pode dizer não porque esse requisito da necessidade comprovada é subjetivo, depende do arbítrio do delegado. Com o decreto, isso desaparece”, disse o deputado Alberto Fraga.

Na semana passada, Fraga foi chamado por Bolsonaro para tratar do assunto, uma vez que relata na Câmara um projeto de flexibilização do Estatuto do Desarmamento.

Segundo o deputado, ainda será necessário embasar o pedido de posse de arma, mas a justificativa não poderá ser usada como fundamento para uma negativa. Conforme o parlamentar, serão exigidos que o cidadão não tenha antecedentes criminais e a aprovação em teste de aptidão psicológica.

O decreto deverá aumentar para dez anos o prazo para renovação do registro de arma de fogo, além de conceder uma espécie de anistia para armas sem registro ou com o registro vencido. Será concedido um prazo para o cadastro dessas armas na Polícia Federal, desde que não tenham sido usadas para cometer crimes.

Fraudes

Bolsonaro também está prestes a assinar uma MP que visa a diminuir de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões as perdas na seguridade social até dezembro. O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, esteve reunido com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na semana passada, para tratar do texto que promete fechar o cerco às fraudes em benefícios previdenciários.

“[O presidente] assinando, passa a ser do conhecimento público e a gente vai poder explicar em detalhes o que pretende nesse projeto, que combate a fraude, aperfeiçoa os mecanismos de validação de benefício em todo o país e atende a uma preocupação da sociedade como um todo”, disse na ocasião.

Conforme o secretário, a MP também vai trazer “segurança jurídica” para o INSS. “Estamos prevendo algumas alterações na legislação que vão dar uma segurança jurídica ao próprio trabalho do INSS. Ao longo dos últimos anos, várias ações feitas pelo INSS para aperfeiçoar o sistema esbarraram na falta de fundamentação legal. Essas dificuldades que foram identificadas estão sendo corrigidas”.

De acordo com ele, existem mais de 2 milhões de benefícios que devem ser auditados pela Receita Federal. São benefícios que têm indícios de ilicitude e devem passar por um mutirão de investigação. “Há relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraudes nesse tipo de benefício”.

O Santa Cruz apresentou nessa terça-feira (18) o volante Diego Lorenzi de 28 anos. Apesar da apresentação tardia, o atleta já está treinando com a equipe a pouco mais de uma semana. Na apresentação o jogador que é ítalo-brasileiro falou sobre suas características e se colocou como um jogador polivalente apesar de ser volante de ofício.

Demonstrando muito respeito pelo clube o jogador falou sobre a oportunidade de vestir a camisa do Santa Cruz. "Agradeço ao Santa Cruz por estar abrindo as portas para mim. Desde o primeiro momento do contato, os olhos brilharam pela grandeza do clube. Estou me motivando a cada dia", comentou o atleta.

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O jogador aproveitou para vender o seu peixe. Falou sobre sua versatilidade e deixou claro que não se importa em atuar em diferentes funções, se colocando à disposição do técnico Leston Junior. “Já joguei em várias funções. Tanto faz ser primeiro ou segundo volante. Na Itália atuei como lateral (direito)”, completou.

Com experiência na Europa por conta da sua nacionalidade, o atleta estava atuando pela equipe do Londrina e costuma ter sucesso quando se trata de acesso para outra divisão. Quando atuava pelo Boa Esporte-MG no inicio de carreira o jogador ascendeu da série B para a elite do futebol mineiro.

Em 2015, Diego viveu aquilo que ele considera “a maior conquista da carreira”. O acesso à elite do futebol brasileiro pela equipe do América-MG com um velho conhecido do torcedor coral: Givanildo de Oliveira.

Diego inclusive elogiou muito o treinador e grande ídolo do Santa Cruz. “Um cara que levo para minha vida, me ajudou muito e foi lá onde conseguir meu maior objetivo. Espero conseguir outro grande objetivo aqui no Santa Cruz, que seria o maior do ano, o acesso a série B”, completou.

A diretoria da Ponte Preta veio a público nesta terça-feira para afirmar que o Goiás deve ser considerado o responsável pela eventual condição irregular do lateral-esquerdo Ernandes na Série B do Campeonato Brasileiro. Com chance de ser beneficiado por uma possível punição ao rival, o que lhe daria o acesso à primeira divisão, o time de Campinas admitiu que poderá oferecer denúncia sobre o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

"A Ponte entende, categoricamente, que o Goiás tem responsabilidade nessa situação. Seria um salvo conduto para eles. Até acho que realmente não sabiam, mas existe a responsabilidade. Decisão da diretoria é aguardar até quarta-feira para ver se a Procuradoria vai oferecer a denúncia. Se eles oferecerem, vamos acompanhar como terceira interessada. Caso não, vamos tomar nosso caminho e oferecer a denúncia por conta", afirmou Giuliano Guerreiro, diretor jurídico da Ponte.

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A notícia da suposta irregularidade na documentação de Ernandes foi divulgada pela Rádio Central, de Campinas, na segunda-feira. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda não recebeu nenhuma denúncia, mas o time correria o risco até mesmo de ser rebaixado para a Série C.

De acordo com a denúncia, Ernandes nasceu em 11 de novembro de 1985 e tem sua certidão autenticada em São Félix do Araguaia-MT, mas nos últimos anos vem usando uma certidão com a data de nascimento de 11 de novembro de 1987. Essa data, inclusive, é a que está no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A Ponte Preta aponta a responsabilidade do Goiás ao fazer referência ao artigo 234 do Código Brasileira de Justiça Desportiva: "Falsificar, no todo ou em parte, documento público ou particular, omitir declaração que nele deveria constar, inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, para o fim de usá-lo perante a Justiça Desportiva ou entidade desportiva. PENA: suspensão de cento e oitenta a setecentos e vinte dias, multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais) e eliminação na reincidência; se a infração for cometida por qualquer das pessoas naturais elencadas no art. 1º, § 1º, VI, a suspensão mínima será de trezentos e sessenta dias.

"Com relação ao artigo 234, entendemos até que seria de competência da procuradoria em propor a denúncia. O STJD, tendo ciência de falsidade ideológica, tem que instaurar procedimento e depois passar para o Ministério Público. O artigo fala da responsabilidade objetiva dos clubes, que é o que o STJD tem levado em conta em algumas situações. Não há um caso similar, e seria um divisor de águas no futebol", afirmou o advogado Artioli, que participou da coletiva desta terça.

No entanto, segundo o advogado, existe uma brecha no regulamento que deve evitar o Goiás de levar qualquer tipo de punição. "Diferentemente da Copa São Paulo, não há especificação nos regulamentos geral da CBF e também da Série B. Nem seria questão da idade interferir ou não, mas sim da regularidade da documentação que se originou de um documento inválido", concluiu o advogado.

A Ponte Preta é a maior interessada no caso, pois com a possibilidade de punição ao Goiás com a perda de pontos, conquistaria o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.

Na manhã desta quarta-feira (21), o Goiás usou seu perfil oficial no Twitter para sair em defesa do policial militar que acabou viralizando nas redes sociais por comemorar o acesso da equipe à Série A do Brasileiro. Em nota enviada à Corregedoria da Polícia Militar da cidade, o clube pediu a reconsideração do processo administrativo disciplinar instaurado contra o tenente. 

"Enviamos hoje à Corregedoria da PM/GO, um pedido de reconsideração do processo administrativo disciplinar instaurado contra o Ten. Salustiano. Reconhecemos e respeitamos as normas que regem a corporação, mas, a sensibilidade e a empatia foram essenciais para o êxito da missão", escreveu o Goiás no Twitter. 

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Logo após o vídeo do tenente César Salustiano ser divulgado, o assessor de comunicação informou, em entrevista à Rádio Sagres 730, que seria instalado um processo administrativo disciplinar para apurar as causas e circunstâncias do caso. De acordo com ele, os membros precisam estar atentos com a postura durante o serviço. 

Confira a postagem do Goiás: 

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Depois de conseguir o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, o Goiás foi recebido com muita festa no aeroporto. Entre os presentes, o que mais chamou a atenção foi o tenente, identificado por César Salustiano, que não se limitou apenas em fazer a segurança no local e festejou bastante a conquista. A cena, que acabou viralizando nas redes sociais, pode não ter um final feliz. 

Em entrevista à rádio Sagres 730, o Coronel Marcelo Granja, asssessor de comunicação, informou que a atitude do tenente pode render uma punição para ele. De acordo com o assessor, os membros precisam estar atentos com a postura durante o serviço. 

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"Foi instalado um processo administrativo disciplinar para apurar as causas e circunstâncias que levou ele a tomar a atitude. Nós não podemos colocar a PM nunca a tomar partido político e de clube. Se isso fosse autorizado, não teríamos nossos regulamentos e normas próprias. Quando você está fardado, ele não representa só ele. Ele representa uma instituição que é a Polícia Militar do Estado de Goiás, que tem mais de 160 anos de história", afirmou. 

"Temos um código de ética da Polícia Militar que prevê inicialmente uma sindicância para apuração do fato e a partir daí um procedimento administrativo. Quando isso acontece, verificamos se entres os vários artigos e incisos, se algum foi desrespeitado. Ele terá direito a se defender durante todo o procedimento", completou.

Depois de três anos, o Goiás retornou para a Série A do Campeonato Brasileiro. O time esmeraldino venceu o Oeste por 3 x 1, fora de casa, no último domingo (18). Ao voltar para Goiânia, a equipe foi recebida com muita festa no Aeroporto Santa Genoveva. 

Uma cena bem inusitada chamou a atenção dos torcedores que estavam no Aeroporto para recepcionar a delegação e acabou viralizando na internet. Durante a festa, um policial militar não se limitou em apenas garantir a segurança do local e comemorou o acesso junto com os torcedores. Confira o vídeo: 

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O número de canais de atendimento físico dos bancos vem se reduzindo, enquanto o acesso a serviços financeiros por meio remoto, como por celular, cresce significativamente. É o que aponta o Relatório de Cidadania Financeira divulgado hoje (7) pelo Banco Central (BC). As transações por aplicativos, internet banking e call centers registraram expansão significativa – de 20%, de 2015 a 2016, e de 21%, de 2016 a 2017 – e representam 66% do total das transações realizadas (remotas e presenciais).

Já as transações realizadas em canais presenciais – agências e postos, caixas de autoatendimento e correspondentes bancários – diminuíram em 5% de 2015 a 2016 e voltaram a crescer 7% de 2016 a 2017.

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Embora as transações nos canais digitais estejam aumentando velozmente, os canais de atendimento físico ainda são responsáveis por grande parte dessas operações (dados de 2017), com destaque para os correspondentes bancários (28%), que perdem apenas para as transações em internet banking (36%) e ficam acima das efetuadas por meio de celular (14%), de acordo com o Banco Central.

Pontos de atendimento

Segundo o relatório, em 2017, os pontos físicos de atendimento eram, no total, 257.570, contra 277.982 em 2015. “Existe um movimento de redução também no número de correspondentes desde 2014, com uma queda de cerca de 10% no total de pontos no período (209.938 em 2014, contra 189.002 em 2017)”, diz o relatório.

Acesso aos bancos

Em 2017, mais de 140 milhões de pessoas mantinham algum relacionamento bancário, como contas de depósitos à vista (conhecidas popularmente como contas-correntes), contas de depósitos de poupança e contas-correntes de depósitos para investimento. Esse número corresponde a 86,5% das pessoas com mais de 15 anos.

A Imprensa Nacional esclareceu, em nota publicada no site, que o acesso à publicação eletrônica do Diário Oficial da União (DOU) permanecerá gratuito e de caráter universal. Na semana passada, o órgão editou portaria para regulamentar o acesso ao documento e um dos seus trechos diz que "o acesso às edições completas do Diário Oficial da União em formato de leitura será gratuito entre 12h e 23h59min, diariamente".

No entanto, a Imprensa Nacional enfatiza na nota que "a Portaria nº 296, de 30/10/2018, não altera em nada as atuais regras de acesso gratuito às publicações do DOU". "O normativo vem justamente regulamentar e garantir o acesso universal, livre e gratuito às edições do Diário Oficial da União (DOU), como sempre o foi desde o ingresso das publicações eletrônicas do DOU na rede mundial de computadores, no final dos anos 1990."

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A nota ressalta que, no futuro, a Imprensa Nacional poderá disponibilizar outros serviços adicionais que poderão ou não ser passíveis de cobrança, e que estão previstos no artigo 5º da portaria, como as já existentes e pagas assinaturas eletrônicas do DOU, assinatura para aquisição das edições em formato aberto, clippings customizados às necessidades específicas de clientes institucionais e painéis analíticos com uso de soluções big data.

A Imprensa Nacional confirma na nota o conteúdo da portaria de que em um prazo de 180 dias serão regulamentados os termos e os preços que eventualmente serão cobrados pelos serviços. Além disso, diz que "nenhuma mudança ocorrerá até abril/2019, podendo-se inclusive disponibilizar tais serviços (que por sinal ainda estão em desenvolvimento) de forma gratuita, a critério da futura gestão".

O crescimento do acesso à internet em todo o mundo diminuiu drasticamente, de acordo com novos dados, sugerindo que a revolução digital continuará sendo um sonho distante para bilhões das pessoas mais pobres e isoladas do planeta. A desaceleração é descrita em uma análise da Organização das Nações Unidas (ONU), que será publicada no próximo mês.

Os dados, obtidos com exclusividade pelo jornal britânico The Guardian, mostram que o crescimento do acesso global à internet caiu de 19% em 2007 para menos de 6% no ano passado. Em 2014, a ONU previu que metade do mundo estaria online até 2017, mas a desaceleração significa que a meta não será alcançada até maio de 2019.

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A ONU define como conectada uma pessoa que usou a internet a partir de qualquer dispositivo em qualquer local pelo menos uma vez nos últimos três meses. Se as taxas de crescimento tivessem se mantido estáveis perto da média de 11% de 2005 a 2017, mais de meio bilhão de indivíduos adicionais estariam agora online.

Dos 3,8 bilhões que permanecem desconectados, uma proporção alarmante é de mulheres. Para a Unesco, que é a agência da ONU para a educação, a atual revolução tecnológica precisa alcançar todas as pessoas, para evitar a exclusão pela falta de acesso ao conhecimento.

Vários estudos encontraram evidências de que o acesso à internet impulsiona o crescimento econômico. Um relatório de 2012 da Universidade da Califórnia, nos EUA, ligou um aumento de 10% no acesso à banda larga a um crescimento de 1,35% no PIB nos países em desenvolvimento.

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Na última segunda-feira (27), o volante Patrick, ex-Sport, usou seu perfil oficial no Twitter para parabenizar o Operário-PR pela conquista do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que a equipe paranaense derrotou o Santa Cruz por 3 x 0 no último domingo (26), em Ponta Grossa.

Patrick, atual jogador do Internacional, foi revelado pelo Operário em 2011. O atleta atuou na equipe paranaense até 2013. Na publicação Patrick escreveu: "Parabéns, Operário pelo acesso a série B do campeonato brasileiro, merece muito, obrigado pela projeção ao futebol profissional! #ImortalOperário #Fantasma 

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Confira a publicação: 

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Talvez tenha sido culpa dos 16 graus da tarde fria de Ponta Grossa, no Paraná. Ou quem sabe a pressão dos 7.085 torcedores presentes ao Estádio Germano Krüger. O fato é que, neste domingo (26), o Santa Cruz passou longe da equipe competitiva que esteve entre os favoritos da Série C de 2018. Frio e apático, o time comandado por Roberto Fernandes mostrou-se sem alternativas para a imposição do Operário, que venceu a partida por 3 a 0 e garantiu seu acesso à Série B do Brasileirão.

Com o maciço apoio da torcida alvinegra, a equipe da casa foi dominante desde o começo da partida. Logo aos 8 minutos, Erick balançou as redes, em belo chute de fora da área, mas o gol foi anulado por causa de impedimento do atacante Schumacher, no lance anterior. Foram inúmeras as tentativas do Fantasma até o gol, de fato, sair aos 21 minutos, pelos pés de Ricardo Ernesto. Afobado e sem criatividade, o Santa Cruz tentou agredir, sem sucesso, o gol da equipe treinada por Gerson Gusmão.

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Após o intervalo, os dois times pisaram um pouco no freio e o jogo ficou feio, truncado. Até o Operário resolver a parada: primeiro aos 27 minutos, com Schumacher, e depois aos 34, com Dione. Os gols selaram a classificação da equipe paranaense para a Série B do ano que vem. A última participação da equipe na Segunda Divisão havia sido em 1991. Feito histórico, portanto, para os jogadores de Gerson Gusmão.

Para o Santa, resta a resignação de ter que enfrentar, por mais um ano, a Série C do campeonato brasileiro. O torcedor tricolor, com certeza, espera por mais mudanças e um planejamento eficiente para que o acesso, da próxima vez, não seja uma mera ilusão. 

Ficha técnica

Operário/PR 3

Simão; Léo, Alisson, Sosa e Peixoto; Chicão, Erick, Cleyton e Robinho (Xuxa); Lucas Batatinha (Dione) e Schumacher (Quirino). Técnico: Gerson Gusmão.

Santa Cruz 0

Ricardo Ernesto; Vítor, Sandoval (Augusto Silva), Danny Morais e Allan Vieira; Willian Maranhão, Charles (Augusto) e Arthur Rezende; Jailson, Pipico e Robinho. Técnico: Roberto Fernandes.

Local: Estádio Germano Kruger (Ponta Grossa/PR)

Arbitragem: Raphael Claus (FIFA/SP)

Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Rogerio Pablos Zanardo (ambos de SP)

Gols: Alisson (21 minutos - 1º Tempo), Shumacher (27 minutos- 2º Tempo) e Dione (34 minutos- 2º Tempo)

Cartões amarelos: Lucas Batatinha (Operário); Arthur Rezende (Santa Cruz) 

Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a criança precisa completar 6 anos até o dia 31 de março para ser matriculada no 1.º ano do ensino fundamental no País. O marco temporal já está previsto em resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), mas era questionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Pais vinham conseguindo decisões judiciais em todo o País para garantir a matrícula dos filhos fora da data de corte.

O Ministério da Educação não comentou o julgamento. Agora que o Supremo deu a palavra final sobre o tema, a controvérsia deve ser pacificada, e o limite será adotado de modo uniforme pelas escolas do Brasil. Os ministros também mantiveram a exigência de 4 anos completos até 31 de março para ingresso no 1.º ano da educação infantil (pré-escola) - o que também está previsto em regra do CNE.

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Além do processo da PGR, apresentado em 2013, a questão foi discutida em ação apresentada pelo governo de Mato Grosso do Sul em 2007. O Estado buscava firmar a constitucionalidade da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que define que o ingresso no ensino fundamental está limitado a crianças com 6 anos completos no início do ano letivo.

Um estudo feito sobre a judicialização da educação básica no Brasil, desenvolvido para o conselho nacional e para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), identificou que a maior parte das ações na área questionava a data de ingresso da criança no fundamental e na pré-escola.

Com diversas resoluções e leis sobre o tema, editadas pelos órgãos estaduais (e mais de uma data de limite), 12 Estados chegaram a ter o corte etário suspenso na Justiça. "A decisão do STF é importante porque é vinculante para todos os tribunais. Resolve o imbróglio jurídico que perdura há anos", afirma a especialista em direito constitucional Alessandra Gotti, responsável pelo estudo.

Para ela, além de criar um padrão para todo o território nacional, a decisão também reconhece a importância de se respeitar decisões de órgãos técnicos especializados, como o CNE. "A decisão dos tribunais somente pelo ponto de vista jurídico não consegue avaliar todos os possíveis impactos da ação. Diversos estudos comprovam o melhor desenvolvimento da criança ao entrar no fundamental apenas aos 6 anos."

Com placar apertado, o julgamento só foi decidido no último voto, com a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que votou pela data-corte. Ficaram vencidos os ministros que defendiam a matrícula de crianças que completassem 6 anos em qualquer época do ano. O julgamento havia sido iniciado em setembro.

Em maio, a análise da questão havia sido interrompida após empate (com oito votos) e pedido de vista (mais tempo de análise) do ministro Marco Aurélio Mello. Nesta quarta-feira, dia 1º, ele formou o quinto voto favorável ao modelo atual. Depois dele, votaram o decano Celso de Mello, contra a resolução, e Cármen, que desempatou o julgamento.

Além de Cármen e Marco Aurélio, se posicionaram pela manutenção do modelo atual os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Já os ministros Celso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Dias Toffoli entenderam que a criança poderia ser matriculada se completasse 6 anos em qualquer período do ano.

Repercussão

Os ministros favoráveis ao modelo atual destacaram que poderia haver um problema de vagas no ensino fundamental, caso o STF viesse a mudar a regra. "A decisão que nós produzirmos aqui vai afetar um universo de 15,4 milhões de pessoas", comentou Barroso na ocasião.

A maioria dos ministros entendeu que o STF não deve interferir na questão, considerando que a resolução do CNE é baseada em entendimento técnico e específico do assunto. "Se mudarmos, haverá um ativismo judicial desnecessário do Supremo", disse Fux. Para o ministro Marco Aurélio, é necessário manter a organicidade do sistema educacional, não criando riscos.

Mobilização

Grupos e entidades educacionais se mobilizaram para manter a regra do CNE. O Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil, por exemplo, enviou ofício aos ministros do STF e produziu material informativo.

Rita Coelho, especialista em educação infantil, destaca que a decisão passa a valer para todos os sistemas de ensino do País - municipais, estaduais e particulares. "Agora, há um entendimento da instância máxima da Justiça sobre essa questão e todos vão se adaptar ao novo corte etário. O sistema educacional não trabalha com ano civil, mas letivo, que deve ser o mesmo em todo o território nacional", afirma.

Ela também acredita que a decisão deve pacificar ações judiciais individuais, na maioria dos casos contra escolas privadas. "O pai tem aquela ansiedade de o filho progredir, acha que é muito esperto, acredita que na educação infantil só fica brincando. Temos de respeitar o tempo das crianças."

São Paulo

Ana Paula Pereira, de 36 anos, conta que a filha Larissa, de 6, estudou metade do 1º ano do ensino fundamental com 5 anos. Ela só faz aniversário em junho, mas como o Conselho Estadual de Educação paulista define 30 de junho como corte etário, a menina estava dentro do previsto.

De acordo com Ana Paula, a direção do Colégio Santa Maria, na zona sul paulistana, chegou a conversar com a família e oferecer as duas alternativas. "Deram a opção de refazer um ano, mas disseram que ela estava em um bom ritmo, por isso achei melhor que fosse antes para o 1º ano", afirma Ana Paula, que diz não ter se arrependido da decisão.

Segundo Sueli Gomes, orientadora do Santa Maria, há vários fatores envolvidos. "Às vezes, o pai acha que, porque o filho já sabe ler e escrever, deve ir para o 1º ano sem ter idade. Mas às vezes o aluno não tem outras habilidades necessárias, como soltura no relacionamento, na linguagem oral. Se torna um desrespeito à criança."

Ela observa ainda que na educação infantil são desenvolvidas várias habilidades da criança por meio de brincadeiras e atividades lúdicas. Já no fundamental, o modelo é diferente, com grade curricular e avaliação.

Em nota, o conselho paulista informou que a decisão do Supremo Tribunal Federal - que unifica as datas no País - será pauta da próxima sessão plenária, "uma vez que o assunto requer ser discutido com cuidado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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