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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) divulgou ontem texto nas redes sociais no qual lamenta "mal-entendidos" com a comunidade judaica após associar judeus à corrupção em uma entrevista publicada em abril. Duas entidades israelitas o processaram por antissemitismo. "Lamento mal-entendidos que possam ter havido, produtos de desonestidade jornalística ou de mal (sic) emprego eventual da língua portuguesa. Sei também que generalizações podem eventualmente levar a injustiças", escreveu Ciro.

O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Fernando Lottenberg, disse que a fala era um "gesto importante de reconhecimento de seu erro" e que vai reavaliar a ação judicial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O candidato à Presidência da República pelo PDT nas eleições de 2018, Ciro Gomes, divulgou um vídeo em suas redes sociais onde ele faz críticas à gestão da política ambiental do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e diz que o Brasil está ganhando os holofotes internacionais de forma negativa.

“Essa devastação sem precedentes que está acontecendo na Amazônia, um agravamento terrível desta crise, que está chamando a atenção do mundo, pelas declarações estapafúrdias dos nossos governantes, provocou uma sequência de declarações que são extraordinariamente avassaladoras para o Brasil”, alegou o pedetista.

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Em sua fala, o ex-governador do Ceará chama a atenção para o posicionamento de lideranças estrangeiras e sobre os conflitos que Bolsonaro está criando com os chefes de estado de nações importantes para o Brasil. Além disso, Ciro sugere a demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

“Enquanto isso, nós brasileiros, assistimos perplexos a uma sequência de declarações estapafúrdias. E eu me senti obrigado, por responsabilidade ao Brasil, a fazer algumas sugestões ao senhor presidente Jair Bolsonaro. É preciso que ele cale a boca e pare de falar tantas coisas que só põem gravame nesta situação terrível. Que viaje tão logo quanto possível para a região. Que demita este canalha, incompetente e corrupto que ele nomeou para o Ministério do Meio Ambiente, como um sinal de satisfação ao povo brasileiro e à comunidade internacional, de que está querendo o problema. E, a partir desta reunião, tome imediatas providências para conter esse devastador incêndio”, opinou Ciro.

Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes usou o Twitter para expressar, mais uma vez, sua preocupação com a situação da floresta amazônica e ponderar que o desmatamento pode gerar lucro a curto prazo, mas a maior rentabilidade do local acontecerá se a floresta continuar de pé. 

“A floresta vale muitos mais trilhões de dólares em pé do que cortada, dando milhõezinhos por curto prazo. Porque ali estão os princípios ativos da nova farmácia, da nova química, a base da biotecnologia, uma plataforma para a bioenergia: tudo que o mundo cobiça”, observou Ciro, em vídeo gravado durante um ato.

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Segundo o candidato à Presidência pelo PDT em 2018, o que importa são os biomas e a biodiversidade da Amazônia. “Não é desmatar pra vender quatro troncos de mogno ilegal e botar gado pra vender por trocados. Isso é uma estupidez”, disparou.

Na avaliação de Ciro, todos os brasileiros estão preocupados com a situação da Amazônia e a estratégia de países do exterior de usar a “irresponsabilidade dos governantes do país para subir um degrau na vontade que tem de estruturar um controle internacional sobre este acervo, que não é bom derrubar”.

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), divulgou um vídeo chamando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) a responsabilidade quanto as queimadas que atingem a floresta amazônica. Na gravação, Ciro dá conselhos a Bolsonaro e, entre as recomendações, pede: “cale a boca”. 

Na avaliação do candidato do PDT a presidente em 2018, a “devastação que acontece na Amazônia” tem sido agravada pelas “declarações estapafúrdias dos nossos governantes” e isso pode gerar consequências negativas para o país. 

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“Eu me senti obrigado, por responsabilidade com o Brasil, a fazer sugestões ao senhor presidente Jair Bolsonaro: é preciso que ele cale a boca, pare de falar tantas coisas que só põe gravame nessa situação tão terrível, viaje tão logo para a região, que demita esse canalha incompetente e corrupto que ele nomeou para o Ministério do Meio Ambiente como sinal de satisfação ao povo brasileiro de que está querendo resolver o problema e tome imediatas providências para conter esse devastador incêndio”, enumera Ciro Gomes. 

Segundo Ciro, Portugal e países norte-americanos têm equipamentos que podem ajudar o Brasil a conter o fogo que tem atingido a Amazônia. “Pare de falar bobagem, assuma a responsabilidade e tome a linha de frente na defesa desse patrimônio dos brasileiros, mas que é também objeto da cobiça internacional”, alertou o pedetista. 

“É preciso apagar o fogo político que bota muita bobagem, muito disparate, muita declaração estúpida que pode fazer com que o Brasil não seja mais considerado apto a gerir esse patrimônio”, completou. 

O ex-governador ainda refutou as afirmativas de Bolsonaro de que as Organizações Não Governamentais (ONGs) estariam por trás das queimadas. “O presidente da República não pode ser um palpiteiro, ele tem bons serviços de inteligências e se há algum elemento criminoso disso, ou quem quer que seja, o presidente não pode dar palpites, tem que mandar prender”, disse Ciro.

E emendou: “se quiserem flagrante eu dou uma pista, houve um movimento que chamou o dia do fogo e essas pessoas, despudoradamente, certos de que estão protegidos pelo presidente, anunciaram um dia que esse fogo começou”. 

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), afirmou neste sábado (17) que é “muito grave” a postura do presidente Jair Bolsonaro (PSL) diante de órgãos como o Itamaraty, a Receita Federal e a Polícia Federal (PF). O pedetista referia-se, entre outros pontos, a interferência do presidente na substituição do superintendente da PF no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi. 

A mudança, inclusive, vem sendo ligada à investigação contra o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, por movimentações bancárias atípicas.

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“É muito grave! Por motivação miúda e familiar Bolsonaro está avançando contra os três mais profissionais, técnicos e respeitados mundialmente núcleos do serviço público brasileiro: o Itamaraty, a Receita Federal e a Polícia Federal”, escreveu Ciro Gomes em publicação no Twitter.

“As duas últimas para acobertar a notória indicação de corrupção de seus filhos (caso Queiroz) e o primeiro para transformar em pessoal e familiar seus interesses entreguistas na embaixada do Brasil nos Estados Unidos!”, acrescentou.

Segundo Ciro, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) - que foi o órgão que revelou as movimentações nas contas de Queiroz - também “está sendo submetido ao esforço de acobertamento da corrupção da turma Bolsonaro”.

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Contrariando o que foi dito pelo PSDB anteriormente, a deputada federal Tabata Amaral (PDT) afirmou nesta sexta-feira (16) que ainda não recebeu nenhum convite formal para deixar sua sigla e migrar de partido.

Em entrevista concedida à Rádio Bandeirantes, a parlamentar disse que vai aguardar um posicionamento da executiva nacional do PDT sobre se ela realmente será expulsa da sigla.

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“Eu não recebi nenhum convite formal. Eu ainda não fui expulsa do PDT. Então, antes de sentar e conversar com qualquer partido e pensar sobre meu futuro, vou respeitar a decisão do meu partido, que é o PDT", contou.

Tabata virou o centro de comentários negativos dentro do PDT desde que contrariou a recomendação do partido e votou de forma favorável ao projeto de reforma da Previdência, na Câmara Federal, contribuindo com a aprovação em primeiro turno do texto-base na Casa.

Uma das principais vozes no PDT, o candidato à Presidência da República nas últimas eleições, Ciro Gomes, já se posicionou de forma favorável à desfiliação de Tabata da legenda.

A parlamentar, por sua vez, afirmou ter ficado chateada com Ciro e “com as falas desonestas de diversos líderes do partido, Ataques pessoais e mentiras não fazem parte da política que acredito”.

Após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, avisar a autoridades que tiveram celulares hackeados que o material obtido de maneira ilegal seria destruído, o pedetista Ciro Gomes afirmou que isso é uma atitude que cabe prisão preventiva.

“É um dos casos clássicos de prisão preventiva: art.312 do código de processo penal: destruir provas... onde este senhor pensa que está?”, escreveu o cearense em seu perfil no Twitter nesta sexta-feira (26).

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A atitude de Moro foi polêmica e rendeu diversos tipos de comentários nas redes sociais. De acordo com o ministro, as mensagens não devem sequer ser examinadas.

Ciro Gomes complementou afirmando que Moro já cometeu outros crimes em sua atuação. “Este ministro da justiça já cometeu vários crimes nestas últimas 24 horas: prevaricação, abuso de autoridade, destruição de provas sem ordem judicial…”, comentou.

O líder do PDT e candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Ciro Gomes, afirmou durante entrevista à TV Aratu, na Bahia, que o governador baiano Rui Costa é “muito mais qualificado do que Fernando Haddad”.

Apesar da disputa presidencial de 2022 ainda estar distante, Gomes já se configura como um possível nome para o pleito. Perguntado sobre com quem preferiria entrar em um debate entre os petistas Fernando Haddad e Rui Costa, o pedetista afirmou que o governador baiano era um melhor nome.

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“Rui teve uma experiência de governo relativamente exitosa. Não é um poste. Haddad perdeu a reeleição em São Paulo para João Dória, que é um grande farsante, e perdeu em todas as urnas. 100% das urnas e nem foi nem para segundo turno”, comentou Ciro.

Apesar das críticas a Haddad, o cearense afirmou que ele era  “uma boa pessoa”. Ciro e Haddad disputaram as eleições presidenciais de 2018, mas foi o petista quem disputou o segundo turno com o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“Foi essa pessoa que Lula escolheu para ser um poste, um pau mandado. Não acho, francamente, que o PT da Bahia tem essa característica”, complementou o pedetista sobre Haddad.

O ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018 pelo PDT, Ciro Gomes, concedeu uma entrevista ao Estadão e à Rádio Eldorado nesta segunda-feira (15) e, como de praxe, fez afirmações fortes e polêmicas.

O cearense chamou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) de ‘imbecil’ e rechaçou a possibilidade dele ser nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), seu pai, como embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

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“O Eduardo Bolsonaro é um imbecil, com um português muito ruim, o que quer dizer que o inglês também não deve ser muito bom. Ele vai ter que se expressar sobre temas sofisticados por meio de tradutores, ocupando aos 35 anos mais quatro dias o lugar mais complexo, delicado e difícil da diplomacia de qualquer lugar do mundo: a representação junto aos Estados Unidos. Experiência anterior: policial”, disparou o líder do PDT.

Ciro Gomes ainda acrescentou que indicar Eduardo à embaixada é como deixar que um ‘malabarista’ comande um procedimento cirúrgico. “Eu, por exemplo, amo os malabaristas. Mas não entregaria a um deles meu filho para fazer uma cirurgia de apendicite”, comparou.

A aprovação do texto base da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados contou com o voto de oito deputados do PDT, partido que fechou questão contra a proposta. Na manhã desta quinta-feira (11), o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) aproveitou o fato para fazer provocações ao ex-governador do Ceará e ex-candidato a presidente, Ciro Gomes. 

"Oito deputados do PDT de Ciro Gomes votaram com a gente. E aí Ciro falou que expulsaria quem votasse com a gente e agora?", indagou Frota. "O PDT de Ciro não pode expulsar ninguém se não acaba o partido", acrescentou.

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Entre os oito pedetistas favoráveis à reforma, a deputada Tabata Amaral (SP) foi a mais criticada. O que fez com que Frota oferecesse o PSL para uma eventual filiação da parlamentar. "Tabata Amaral o PSL está de braços abertos pra vc. Partido não vai faltar. Força aí", disse.

O ex-candidato à Presidência da República pelo PDT nas eleições do ano passado, Ciro Gomes, concedeu entrevista nesta terça-feira (25) à rádio Jovem Pan e repercutiu os recentes fatos políticos brasileiros e falou, principalmente, sobre o ex-presidente Lula (PT).

“Se tem um brasileiro que sabe que o Lula não é inocente, sou eu”, disparou o pedetista. Gomes ainda disse que há outras informações que ele sabe, mas que tem que manter em segredo. “Soube em confiança, tenho que morrer com elas comigo”, afirmou.

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“Eu sei que o Lula sabia que Michel Temer era corrupto e botou ele na linha de sucessão. Eu sei que ele sabia que Eduardo Cunha era ladrão e entregou Furnas para ele, Briguei com Lula por isso, e foi ali que ele roubou o dinheiro para comprar deputados e se tornar presidente da Câmara, eu sei que o Lula sabia o que estava acontecendo na Petrobras, por que eu denunciei o Sérgio Machado na Transpetro e o Eunício de Oliveira, então se alguém sabe que o Lula não tem nada de inocente, sou eu”, falou Ciro.

O ex-governador do Ceará, que esteve no Recife no último mês de maio, aproveitou para falar sobre o trabalho de Sergio Moro enquanto juiz federal. De acordo com ele, a sentença de Moro que condenou Lula, no caso do Triplex do Guarujá, “é fraca”.

O líder do PDT ainda pontuou que não é “nem Lula, nem anti Lula”, mas que considera a primeira condenação não compatível com o sistema do direito do Brasil.

Ex-candidato à Presidência da República pelo PDT nas eleições de 2018, Ciro Gomes comentou a reportagem publicada pelo The Intercept com o vazamento de troca de mensagens de Sergio Moro com procuradores da Lava Jato.

Nesta segunda-feira (10), através de seu perfil oficial no Twitter, Ciro relembrou sua opinião sobre a Lava Jato. “Durante todo o desenrolar da operação Lava Jato sempre expus o que pensava de forma muito clara: o excesso de aplausos, as gravatinhas borboletas e, até, condenações sem provas objetivas, cobrariam seu preço”, iniciou

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.“Também sempre deixei claro que o Brasil carecia de investigações e punições aos grandes saqueadores da nação. E alertei mais de uma vez: os erros, os desmandos, gerariam de um lado injustiças e, de outro, nulidades que garantiriam liberdade a culpados”, continuou o líder do PDT.

Ciro Gomes pontuou que, no passado, foi atacado por fazer as críticas à operação. “Fui ainda mais específico quando disse que cada um deveria voltar para sua ‘caixinha’ para preservar as instituições brasileiras e restaurar o poder político. Por toda essa minha leitura fui atacado por todos os lados, mas nunca deixei de me posicionar e defender o q penso”, afirmou.

“Justamente por saber que um dia a história comprovaria o que vinha dizendo. O que estamos vendo hoje é exatamente o que eu alertava. Isso não é ter bola de cristal, é conhecer a história brasileira”, alfinetou.

O ex-governador do Ceará aproveitou para lembrar os prejudicados pela ação da Lava Jato. “Antes que as paixões contra ou a favor do ex-presidente Lula - o mais notável atingido pela Lava Jato - venham aqui defender cegamente seus interesses, lembrem-se de Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Palocci... todos esses poderão se beneficiar com o que está acontecendo”, alegou.

“Por essa razão, espero que as instituições brasileiras funcionem: Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, STF e Congresso Nacional, devem se debruçar sobre o assunto, investigar e passar o Brasil a limpo”, finalizou.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) bateu boca com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e com pessoas que participavam do Congresso Nacional de Policiais Antifacismo, na noite dessa segunda-feira (27), no Recife. O clima ficou tenso depois que Ciro afirmou que a esquerda havia perdido a “hegemonia moral e intelectual” e mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixando Maria do Rosário contrariada. Em seguida, com ironias, o pedetista cedeu o microfone para a petista e, a partir daí, começou o troca troca de alfinetadas.

“Vou tirar de dentro do meu coração uma coisa, Ciro você tem que deixar de lado essa obsessão de falar de Lula, contra Lula. Lula está preso, mas é uma injustiça o que aconteceu com ele. Eu vou escutar o Ciro, mas quero deixar consignada a minha posição de que é uma profunda injustiça desse governo fascista. Ciro eu gosto de você, mas eu gosto do Lula também”, disparou Maria do Rosário.

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Ciro, por sua vez, respondeu: “Tu sabes que eu gosto do Lula, fui ministro do Lula. Tu sabes que eu ajudei o Lula... Sabes também que o Lula escolheu Michel Temer para vice. Que o Lula escolheu o Pacolli, escolheu a Dilma". A plateia reagiu negativamente e aquecendo ainda mais o embate, ele perguntou mais uma vez se Maria do Rosário e ela voltou a usar o microfone.

“Tenho ouvido muito Ciro falar nisso, mas eu preciso dessa unidade. Se eu estou aqui e Lula não está, e eu acho que é uma injustiça contra Lula, eu também não posso me calar”, rebateu a deputada.

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Logo depois, o ex-governador do Ceará seguiu provocando e discorreu sobre como se deu a escolha de Fernando Haddad para ser candidato do PT. Nos bastidores eleitorais de 2018, Ciro Gomes ficou insatisfeito porque o PT não subiu no palanque dele e resolveu ter candidato próprio à Presidência da República, mesmo sabendo que Lula estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, legislação essa que Ciro chamou de “descuidada” e errada.

Neste momento, os presentes começaram a disparar contra Ciro da plateia pelas críticas a Lula e a sanção da Lei da Ficha Limpa. Com os ânimos alterados, o pedetista voltou a se defender: “Não por nada. Quem causou polêmica ao redor do Lula foi de novo Maria do Rosário. Alguém aqui desconfia que Maria do Rosário é ‘Lula fiel’, falou em ‘Lula livre’, fez todos os gestos. Todo mundo já sabe, Tu precisa mostrar isso toda hora?”, indagou, alfinetando a deputada.

Maria do Rosário aproveitou a deixa e interrompeu mais uma vez o discurso de Ciro: "Você está magoado e mágoa não é boa conselheira, mas eu me sinto na obrigação moral de responder pelo Lula".

Disparos e ironias de ambos os lados foi deixando o clima cada vez mais tenso. “Pode dizer que eu estou magoado. Todo mundo sabia que o Lula não seria viabilizado pela Justiça Eleitoral e o Lula faz o quê? Impõe a candidatura dele, sacrifica Marília Arraes aqui e faltando dias para a eleição escolhe o Haddad”, bradou Ciro.

E, ao completar, se dirigiu a Maria do Rosário: “eu não falei mal do Lula porra, falei que ele está condenado em segunda instância. Quem não vê a realidade é louco”.

A deputada soltou que era preciso unir e Ciro mais uma vez aqueceu: “unir o quê? Quantos votos o PT apalavrou de dar para Marcelo Freixo na Presidência da Câmara? E quantos deu? Ah, eu conheço vocês. Unidade é o cacete”.

Neste momento, ele foi acusado de desrespeitar Maria do Rosário por alguém da plateia e, no microfone, defendeu-se. “Eu estou desrespeitando a mulher? A palavra é minha. Que conversa é essa de desrespeitar a mulher rapaz? Cacete no Ceará é uma espécie de cacetete. Bota seu dedo no bolso seu bosta, venha aqui, seu merda”, alterou-se Ciro Gomes, com a plateia vaiando-o.  

O clima ficou tão acalorado que os deputados federais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Túlio Gadêlha (PDT) precisaram intervir e tentar acalmar para o encontro não ser encerrado, mas muitos presentes foram para perto da mesa bater boca diretamente com Ciro Gomes.

De visita ao Recife e acompanhado pelo deputado federal Tulio Gadelha (PDT), o ex-candidato a presidente da República, Ciro Gomes (PDT), passou a tarde desta segunda-feira (27) conversando com estudantes da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) sobre o atual momento político do país.

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 Ciro avaliou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), fez prospecções futuras para o cenário político do país e, muito bem humorado, relembrou a trajetória de governos passados.

 A eleição municipal de 2020 do Recife foi mencionada por Ciro Gomes. De acordo com ele, a possibilidade de Gadelha ser candidato a vice-prefeito na chapa de Marília Arraes (PT) é bem vista.

 “Túlio Gadelha é um militante padrão, é um militante modelo. Representa o que há de melhor na cultura política nordestina. Ele também representa a possibilidade de Pernambuco ganhar um rumo novo, que não fique só na alternância de poder”, disse.

 Tulio, entretanto, não teceu comentários a respeito das eleições municipais do próximo ano. De acordo com ambos, ainda não há nada definido dentro do PDT sobre essa questão.

 

Ao seu estilo, o ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), durante sua participação em evento na Universidade Católica de Pernambuco, na tarde desta segunda-feira (27), se exaltou ao avaliar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“O que eles fazem é desumano. Eles tão acabando com o Brasil com as medidas que estão tomando em apenas cinco meses. Vagabundos, desgraçados, traidores da pátria”, disparou Gomes.

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O ex-governador do Ceará aproveitou para atiçar os estudantes presentes no auditório a participarem de manifestações. “Temos que ocupar as ruas e não deixar que absurdos sejam passados por esse governo”, sugeriu, sendo seguindo por fortes aplausos.

Sobre o projeto de reforma da Previdência, Ciro disse que o país “precisa discutir esse problema, mas não do jeito que está sendo proposto pelo governo. Dessa forma que eles sugerem não vai prestar”.

Em meio a suas frases polêmicas, Ciro alfinetou a eleição do presidente. “Bolsonaro vendeu a alma para o demônio para se eleger, agora o demônio tá querendo o retorno dele e estamos vivendo esse inferno”, alegou.

Por fim, o pedetista lembrou do episódio da facada envolvendo o presidente, em 6 de setembro do ano passado, em Minas Gerais. “A gente tinha certeza que ele não seria eleito, se não fosse essa facada ele não ganharia. Ele levou uma facada real e escapou da facada cívica que levaria nos debates. Mas deixa ele bem vivo para assistir nossa vitória de pé”, finalizou.

 

Mais de duas mil pessoas se inscreveram para assistir ao ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Ciro Gomes (PDT), no auditório G2 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da soledade, área central do Recife.

Além de Ciro, participaram da mesa de debate nomes como o deputado federal Túlio Gadelha (PDT), o cientista político Thales Castro, a ex-atleta Joana Maranhão e a empresária Maria do Céu. Antes de conversar com os estudantes - que, por sinal, formavam imensas filas do lado de fora do auditório, muitos deles tiveram que assistir através de um telão -, Ciro Gomes atendeu a imprensa.

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Sobre as manifestações em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL), realizadas no último domingo (26) em varias cidades do Brasil, Gomes afirmou que são legítimas, mas que a popularidade do presidente está caindo. “Se fosse pra contar só com as pessoas que estavam nas ruas ontem, ele não teria sido eleito”, comentou.

Ciro Gomes criticou a situação do Brasil nestes cinco meses após a posse de Bolsonaro. “O desemprego está em alta, as instituições estão fracassando, eles só sabem falar em armas, as pessoas estão com medo. É uma pena”, avaliou.

O pedetista ainda pontuou que o discurso do presidente não agrada nem mesmo ao políticos de direita. “A direita tem uma percepção de que o governo de Bolsonaro também choca. Por isso muitos parlamentares da base aliada se posicionaram contrários às manifestações de domingo. Até porque Bolsonaro não é de direita, ele é ultradireita. No seu estado mais bruto: a homofobia, a misoginia, o horror a questões de sustentabilidade, essa coisa recorrente que não sai da cabeça dele com relação aos gays. Só pode ser coisa de armário. Enfim, ele é uma ultradireita chucra”, alfinetou Ciro.

 

A próxima segunda-feira (27) será movimentada por eventos com cunho político no Recife. Pela tarde, o ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) palestra da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde comentará a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

 Já à noite, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ciro Gomes se juntará aos deputados federal Marcelo Freixo (PSOL) e Maria do Rosário (PT), onde participarão do 1º Congresso Nacional dos Policiais Antifascismo.  O debate do trio será a partir das 19h.

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 O tema da conversa será o desafio político para a construção de uma política de segurança pública democrática para o Brasil. Junto ao trio, estará o presidente do Sinpol-PE e da Feipol-NE, Áureo Cisneiros, e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Orlando Zaccone.

 Segundo a organização do evento, que acontece nos dias 27 e 28, o grupo busca caminhos que apontem para a construção de algo que edifique o policial como trabalhador e que convide a sociedade a se apropriar das forças de segurança exigindo que, de fato, tenhamos um sistema de segurança pública e suas instituições policiais na defesa dos Direitos Humanos, da vida e da democracia. Para todos e todas.

 O Movimento dos Policiais Antifascismo surgiu em 2016, a partir do encontro de policiais civis (estaduais e federais) e militares com guardas municipais, agentes penitenciários e bombeiros, visando a construção de um projeto democrático de segurança pública para o país.

Na próxima segunda-feira (27), o ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) desembarca no Recife para participar de uma palestra na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). No ocasião, Ciro fará uma análise dos primeiros meses do Governo Bolsonaro e as perspectivas de futuro para o Brasil. O evento começará às 15h30 e acontecerá no auditório G2 da Unicap.

 Iniciativa da Fundação Leonel Brizola - AP/PE e do Instituto Politeia/Unicap, a roda de diálogo com Ciro Gomes será mediada pelo Deputado Federal Túlio Gadelha e pelo cientista político Thales Castro. Além deles, a mesa também será composta por figuras políticas do cenário local.

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 “Nossas expectativas com esse debate são as melhores. Esperamos construir uma consciência crítica e cidadã que coloque o Brasil novamente nos rumos do crescimento, do desenvolvimento e da justiça social. Esse é o espírito das atividades que a Fundação Leonel Brizola pretende fazer no estado”, comenta o vice-presidente da Fundação Leonel Brizola - AP em Pernambuco, Pedro Josephi.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), vai participar de um debate na próxima segunda-feira (27) no Recife. O encontro é organizado pela Fundação Leonel Brizola, do PDT, e servirá para analisar os primeiros meses de gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e as perspectivas de futuro do país.

O evento será na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) às 15h30. Ainda não há detalhes se o pedetista cumprirá outras agendas na capital pernambucana.

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Além do ex-candidato a presidente, também devem participar do debate sobre o governo Bolsonaro o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT), o cientista político Thales Castro, a ex-atleta olímpica Joana Maranhão e o advogado e presidente da Fundação Leonel Brizola no Estado, Pedro Josephi.

Ciro, que ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência da República em 2018, vem fazendo duras críticas à postura de Bolsonaro na condução do país. Em recente entrevista ao jornal Extra, o pedetista disse que “há um despreparo absoluto do Bolsonaro que fica evidenciado a cada piada de mau gosto, a cada declaração... É um presidente despreparado rodeado por uma equipe maluca”.

A deputada federal pelo PSL Carla Zambelli criticou as afirmações feitas pelo ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2018 pelo PDT, Ciro Gomes, em relação ao ex-presidente Lula.

“Ciro Gomes chama Lula de ‘encantador de serpentes’ e de ‘enganador profissional’. Ora, então por que o Ciro foi ministro do presidiário por três anos ainda coordenou a campanha da Dilma em 2010, ajudando o detento a eleger sua sucessora?”, questionou Zambelli.

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 As falas de Ciro contra Lula foram feitas durante sua participação na reestreia do programa Provocações, da TV Cultura, nessa terça-feira (14). Ciro disse ter ficado "deprimido" ao assistir a entrevista que Lula concedeu da prisão aos jornais El País e Folha de S.Paulo pela falta de autocrítica.

 Carla Zambelli continuou dizendo que “Ciro não engana ninguém”. A opinião da parlamentar teve seguidores apoiando a mensagem e também criticaram Ciro Gomes.

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