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Menos de uma semana após comprar a fabricante de condimentos Hemmer, a Kraft Heinz, controlada pelo 3G Capital, do trio Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, além do megainvestidor Warren Buffett, comprou a BR Spices, empresa de especiarias e temperos.

A negociação deve ser concluída até o fim deste ano e o fundador da empresa, Gabriel Daniel, permanecerá no comando. O valor do negócio, que deu à Kraft Heinz o controle, não foi divulgado.

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A BR Spices foi fundada em 2015 e tem fábrica em Jandira, no interior de São Paulo. Produz cerca de 70 itens, 100% naturais.

De acordo com Gabriel Daniel, a aquisição "pode elevar a BR Spices a outro patamar" e deve aumentar o portfólio da marca com a possibilidade de explorar novos segmentos.

Para a Kraft Heinz, a transação se alinha com a estratégia de "elevação de sabor" do portfólio.

"A BR Spices e seu fundador têm uma história inspiradora de empreendedorismo. O negócio tem como principal objetivo a aceleração da estratégia de inovação da companhia, prioridade da Kraft Heinz nos últimos anos. O investimento em novos negócios é parte da agenda de crescimento do Brasil, buscando mais agilidade, expertise e autenticidade de novas marcas em desenvolvimento", disse o presidente da Kraft Heinz Brasil, Fernando Rosa, em comunicado à imprensa.

Com a inflação superior a dois dígitos em algumas capitais brasileiras, puxada principalmente pelo preço de alimentos básicos como arroz e feijão, o presidente Jair Bolsonaro aconselhou seus apoiadores a comprarem fuzil, mesmo que seja caro. "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", disse Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (27).

O presidente disse, mais uma vez, que não quer inflação alta, mas que isso não depende de seu governo. O controle da alta de preços, no entanto, é a principal missão do Banco Central, que tem instrumentos para desacelerar a inflação.

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"Não teve aumento de nada no meu governo", declarou o chefe do Executivo a apoiadores nesta manhã, embora os números da inflação mostram que alimentos, energia elétrica, combustíveis e outros itens tiveram os preços acelerados nos últimos meses.

Apesar de reconhecer o alto custo de vida nacional, Bolsonaro voltou a dizer que "a economia deu uma balançada, mas estamos consertando".

Reforçando as críticas contra os medidas adotadas pelos governadores no combate à pandemia da Covid-19, Bolsonaro disse que "político preocupado com vida do pobre está de sacanagem". O presidente, no entanto, ponderou que lamenta as mortes pela doença. "Mas acontece, a vida é essa, mas destruir o País por causa disso?".

Para driblar a crise hídrica no País, o presidente reforçou pedido feito na quinta-feira (26), em transmissão ao vivo pelas redes sociais, para a população reduzir o consumo de energia nas casas. "Vamos apagar luz em casa, ajude a economizar energia", apelou Bolsonaro. Ainda que o governo federal se recuse a falar em racionamento, o chefe do Executivo reconheceu que "não tem mais água nas hidrelétricas".

A Sony Entertainment oficializou a compra da plataforma de streaming, voltada para animes, Crunchyroll. A empresa japonesa desembolsou cerca de R$ 6,16 bilhões para a aquisição da plataforma digital. A transação é considerada uma das maiores negociações da indústria dos animes.

A Crunchyroll será fundida com a Funimation e as empresas começarão a ter uma distribuição única. Além disso, novas produções devem ser anunciadas. As negociações entre Sony e Crunchyroll aconteciam desde dezembro de 2020.

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Com a aquisição, a Sony fortalece ainda mais seu portfólio de plataformas de streaming. A empresa japonesa já possui a Wakanim, Madman Anime e a Funimation

 O gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) abriu uma licitação para a compra de 300 bandejas de ovos, com cada unidade custando R$ 25,36. Ao todo, o Governo de Pernambuco gastará R$ 7.607,01 para adquirir este quantitativo do produto. A licitação “para aves e derivados” consta no Diário Oficial do Estado.

Outros itens foram solicitados pelo gabinete, como carne de peru, coração de frango, fígado de frango, moela, hambúrguer de frango e ovos de codorna. No edital, o valor previsto para aquisição desses produtos pode chegar a R$ R$ 83.519,69 ou diminuir, diante da concorrência entre empresas interessadas.

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O edital também detalha as condições em que os produtos devem ser entregues. O hambúrguer, por exemplo, precisa pesar “aproximadamente, 120g por unidade, congelado, com aspecto, cor, cheiro e sabor próprio, livre de sujidades, larvas e parasitas, embalado em camadas interfolhadas, acondicionado em caixa papelão reforçada, rotulo contendo, data fab/val/peso, carimbo do sif”, diz o texto. As propostas dos interessados podem ser apresentadas ao governo estadual até o dia 4 de agosto.

Arthur Picoli, ex-participante do Big Brother Brasil 21, está sorrindo à toa. O instrutor de crossfit foi até a sua do Instagram para comemorar a compra do seu apartamento. Na postagem, o rapaz de Conduru divulgou um clique já tomando posse de sua aquisição. "Quem me conhece sabe o quanto esse momento está sendo especial", escreveu.

"Quando puder vai ter open house, amigos hahaha Obrigado pela torcida de quem gosta de mim", finalizou. O imóvel adquirido por Arthur fica localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com vista para o mar. Assim que contou a novidade aos fãs, Arthur Picoli colecionou um monte de mensagem carinhosa.

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Famosos como Tierry, Gabi Luthai, Dennis DJ, Lumena Aleluia e Marcos, da dupla com Belutti, parabenizaram o moço pela conquista. Quem também deu uma passada na postagem foi Projota. O rapper, que esteve confinado com Arthur no BBB, vibrou: "Caraca, mano, você não sabe a alegria que fiquei aqui! Que coisa linda esse lugar, irmão! Você merece demais!!! Deus te abençoe".

Veja:

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Um total de R$ 470.672,40 é o valor estimado para o próximo pregão eletrônico da Câmara Municipal de Olinda, que deve trocar os aparelhos celulares e planos de telefonia móvel dos 17 vereadores da Casa e de seus assessores. A licitação está em andamento e, conforme o modelo de compra já realizado anteriormente na Câmara, possui o critério de menor preço. Na relação de itens, há especificidades para os aparelhos, todos de última geração. São mencionados como modelos de referência o iPhone 12 e o Samsung S21 ou "superior". Os aparelhos custam, respectivamente, cerca de R$ 6 e R$ 4 mil.

No total, são 75 aparelhos previstos em dois itens com quantitativos diferentes. No primeiro item, foram contemplados 26 celulares e serviços de dados, com custo total estimado em R$ 282.453,60. No segundo item, são 49 celulares e serviços, com custo estimado em R$ 188.218.80.

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Na descrição de ambos os itens, são especificados: "plano de voz com pacote de dados (serviço banda larga 4G), incluindo: 20GB de internet, ligações ilimitadas para fixos e celulares de qualquer operadora (VC1, VC2, VC3), gestor on-line, SMS ilimitado para qualquer operadora, redes sociais, mobilidade urbana, WhatsApp sem descontar da franquia de dados. Com disponibilização de aparelho". A única diferença está no pacote de dados móveis, que é de 20GB para o primeiro item, e 10GB para o segundo.

As exigências também mencionam qualidade de gravação 4K, Apple A14 Bionic ou Samsung Exynos 2100, memória ram 4GB (iOS) ou 8GB (Android), memória interna de 128GB, tela 6,1’’, 1080x2400 pixels, proteção Gorilla Glass, compatibilidade com versões recentes do iOS e Android, dentre outras características de telefones top de linha.

Trecho que identifica exigências para a compra dos celulares no item um da licitação. Reprodução/Câmara de Olinda

No edital da licitação, está relatado que o objetivo do pregão é “a escolha da proposta mais vantajosa para a contratação de empresa especializada e autorizada pela ANATEL na prestação do Serviço Móvel Pessoal SMP para acesso à internet na modalidade local e longa distância nacional com facilidade de roaming automático (voz e dados), com fornecimento de aparelhos smartphones em comodato, devidamente habilitados, para atender à Câmara Municipal de Olinda (CMO), observadas as especificações e condições estabelecidas neste Edital e seus anexos”. O contrato tem vigência de dois anos e pode ser prorrogado por cinco anos.

Em nota pública, a Câmara de Olinda justificou a renovação dos contratos através da licitação, uma vez que os anteriores já chegam aos quatro anos de vigência, e disse que não houve “prejuízo aos cofres públicos” através do processo.

“A Câmara Municipal de Olinda informa que, no tocante ao Processo Licitatório de Nº 04/2021 para contratação do serviço de telefonia móvel, foram executados todos os procedimentos previstos na legislação que trata das licitações e contratos com a administração pública, em especial a publicação de todos os atos a fim de promover a ampla participação dos licitantes no processo. O resultado da licitação não implicou em qualquer prejuízo aos cofres públicos”, diz o texto.

O LeiaJá entrou em contato com a Câmara para saber se, como ocorrido na Câmara do Recife, que adiou a compra de celulares estimada em aproximadamente R$ 2 milhões após orientação do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), também há interesse de Olinda em postergar a licitação, mas não houve retorno até o momento desta publicação. Veja a nota completa na íntegra:

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O BV (ex-Banco Votorantim) pode ir parar nas mãos da PagSeguro, fintech de pagamentos liderada pelo empresário Luiz Frias. A empresa listada na Bolsa de tecnologia Nasdaq está negociando a compra do BV, que tem a Votorantim e o Banco do Brasil (BB) como sócios, por cerca de R$ 16 bilhões, conforme apurou o Estadão/Broadcast.

As partes estão negociando neste momento e, segundo fontes, as conversas, que começaram há pouco mais de um mês. O BB seria pago em dinheiro para deixar o negócio, enquanto a Votorantim receberia em ações.

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Procurados, BV, BB e Votorantim não responderam. A PagSeguro disse, em nota, que sempre avalia oportunidades de investimento, mas que "não pretende" comprar o BV e que não há "acordos assinados" para este fim.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A oferta limitada e tardia de vacinas para a população era, até recentemente, a principal dor de cabeça do governo Jair Bolsonaro no combate à pandemia. Mas o problema ganhou nova dimensão diante das suspeitas de corrupção nas negociações para a compra de imunizantes.

As denúncias já derrubaram Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde, levaram à suspensão do contrato para compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e renderam uma notícia-crime contra Bolsonaro. Ele foi acusado de prevaricação por membros da CPI da Covid após o deputado Luis Miranda (DEM-DF) revelar que apresentou a Bolsonaro um possível esquema de favorecimento ilícito identificado pelo irmão, servidor do Ministério da Saúde subordinado a Dias. Vacina mais cara entre todas as contratadas pelo governo, a Covaxin também era a única negociada por uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos, não a fabricante indiana, Bharat Biotech.

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No mesmo dia em que foi afastado, Dias tornou-se pivô de outra suspeita, agora no processo de compra da vacina Oxford/AstraZeneca. Segundo o policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que prestou depoimento ontem à CPI, o diretor de Logística teria exigido propina para dar andamento à compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca. Outra vacina entrarou na mira dos senadores, a também chinesa Convidecia.

A crise alcança aliados do Centrão, a começar pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que indicou Dias para o cargo, e promete diversos desdobramentos, acirrando as manifestações de rua contra o governo e a pressão pelo impeachment de Bolsonaro.

1. Covaxin

O Ministério da Saúde assinou, em 25 de fevereiro, um contrato para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. O contrato foi fechado com a Precisa Medicamentos, intermediária no Brasil da Bharat, ao custo de US$ 15 por dose. Em depoimentos, o servidor do ministério Luis Ricardo Miranda afirmou ter sido pressionado por seus superiores para agilizar a importação do imunizante e, consequentemente, o pagamento antecipado de US$ 45 milhões, mesmo com inconsistências no processo.

Citados

Luis Miranda: O deputado diz ter levado suspeitas a Jair Bolsonaro, de quem era aliado, em 20 de março. Na ocasião, segundo o parlamentar, o presidente sugeriu que se tratava de mais "um rolo" de Ricardo Barros, líder do governo na Câmara.

Francisco Maximiano: Dono da Precisa, é réu em processo de compra de remédios pelo ministério na gestão de Ricardo Barros. O hoje líder do governo é acusado de favorecê-lo por meio da Global Gestão em Saúde.

Luis Ricardo Miranda: Servidor afirmou ao MPF e depois à CPI que foi pressionado por seus superiores para agilizar importação da Covaxin, mesmo com inconsistências no processo. Ele citou o ex-secretário executivo, Elcio Franco, o ex-coordenador de logística, Alex Lial Marinho, e o ex-diretor de logística, Roberto Ferreira Dias.

Ricardo Barros: Exerce influência no Ministério da Saúde, inclusive sobre o ex-diretor Roberto Ferreira Dias.

2. Davati

A Davati Medical Supply afirma ser uma intermediária da AstraZeneca e tentou vender 400 milhões de doses do imunizante ao Brasil. A fabricante nega ter representação no País. A empresa diz que destacou o policial militar de MG, Luiz Paulo Dominghetti Pereira, para tratativas no ministério. Ele diz que esteve três vezes no ministério para tratar da venda. Dominghetti não tem contrato formal com a Davati. Ele afirma que o ex-diretor de logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, cobrou propina de US$ 1 por dose, sobre um preço de US$ 3,50, para que a compra avançasse. Não houve a aquisição.

Citados

Luiz Paulo Dominghetti: Disse à Folha de S.Paulo que o então diretor de logística, Roberto Dias, em 25 de fevereiro, cobrou US$ 1 de propina para que fosse aceita a proposta da empresa.

AstraZeneca: Diz não ter intermediária no Brasil. A empresa já oferece vacinas ao Brasil via Fiocruz.

Roberto Dias: Era indicado pelo ex-deputado Abelardo Lupion, com o aval de Ricardo Barros.

3.Convidecia/Becheler

O lobby em favor do imunizante chinês Convidecia, produzido pela Cansino Biologics, é feito pela Belcher Farmacêutica. A empresa, de Maringá (PR), tem entre os sócios pessoas próximas ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Além disso, integrantes da CPI suspeitam de que empresários bolsonaristas também atuaram para incluir o imunizante na lista de aquisições do ministério.

Citados

Francisco Feio Ribeiro Filho: Pai de um dos sócios da Belcher e próximo a Ricardo Barros.

Flávio Pansieri: Advogado de Barros, atuou como representante da Convidecia no Brasil.

Bolsonaristas: Senadores suspeitam que os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard também trabalharam em favor da Belcher.

 

AS VERSÕES DO GOVERNO

1. Reunião

Segundo o deputado Luis Miranda, Bolsonaro informou, na reunião de 20 de março, que pediria investigação à PF sobre o que fora relatado.

2. Investigação

Após os depoimentos de Ricardo Miranda virem à tona, o Estadão publicou que a PF não recebeu ordem de Bolsonaro para investigar a suspeita.

3. Documento

O ministro Onyx Lorenzoni afirmou que um documento apresentado pelo denunciante era falso. Não era, tratava-se de versão que foi atualizada em seguida. O auxiliar de Bolsonaro também informou que o denunciante seria investigado.

4. Pazuello

O então ministro Eduardo Pazuello afirmou ter sido informado por Bolsonaro sobre suspeitas, mas que não detectou irregularidades.

5. Mudança

Em mudança de tom, Jair Bolsonaro afirmou não ter como saber o que acontece nos ministérios. Denúncias arranharam a narrativa de que não há corrupção na gestão dele.

6. Polícia Federal

A PF instaurou procedimento para investigar denúncias de corrupção na compra da Covaxin.

O general Eduardo Pazuello afirmou à Procuradoria-Geral da União (PGR) que, enquanto era ministro da Saúde, mandou - a pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - que fosse investigado o suposto esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin e que não encontrou "irregularidades contratuais".

Segundo o Metrópoles, a declaração do ex-ministro à PGR aconteceu na terça-feira (29), após os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito protocolarem uma notícia-crime contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em declaração à PGR, Pazuello garantiu que no dia  de março de 2021, Bolsonaro pediu que fosse apurada a denúncia de possível corrupção envolvendo o contrato da vacina Covaxin feita pelo deputado federal Luis Miranda (DEM).

“Após a devida conferência, foi verificado que não existiam irregularidades contratuais, conforme já previamente manifestado, inclusive, pela Consultoria Jurídica da pasta da Saúde”, afirmou na manifestação Pazuello, assinada diretamente pelo próprio ex-ministro.

Notícia-crime

A ministra Rosa Weber, sorteada para ser relatora do caso na Corte, pediu que a PGR analisasse a denúncia. O vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros defendeu que o Ministério Público Federal aguarde o fim da CPI da Covid antes de pensar em abrir uma investigação concorrente.

Depois das acusações de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, o Ministério da Saúde decidiu suspender a negociação que estava sendo intermediada pela farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos.

Em entrevista a CNN, o ministro Marcelo Queiroga disse que "não é mais oportuno importar as vacinas neste momento". O escândalo envolvendo a compra do imunizante se fortaleceu após os irmãos Miranda testemunharem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia.

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Em depoimento à comissão na sexta-feira (25), o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda denunciou que foi pressionado por superiores sobre o andamento da autorização de importação das vacinas da Covaxin, mediante a uma invoice (nota fiscal) no valor de US$ 45 milhões de dólares.

Cada dose do imunizante custaria US$ 15, o que é 1.000% mais alto do que o estimado pela própria fabricante seis meses antes do contrato, que teria sido assinado em fevereiro deste ano. O acordo do governo brasileiro foi de R$ 1,6 bilhão para comprar 20 milhões de imunizantes da Covaxin.

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), abriu a reunião desta quinta-feira (24) anunciando que enviou à Polícia Federal um pedido de proteção ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) e ao irmão dele, Luis Ricardo Miranda, que trabalha na área de importação do Ministério da Saúde. Os irmãos prestam depoimento à CPI nesta sexta-feira (25). Também foi solicitada proteção aos empresários da Precisa, a empresa que representa no Brasil o laboratório indiano Bharat Biotech, que desenvolveu a vacina Covaxin.

Pouco depois, o senador Humberto Costa (PT-PE) solicitou que a CPI limite a participação de pessoas durante a sessão da sexta. Ainda durante  a abertura da sessão, o senador Renan Calheiros (MDB-AP) afirmou que o dono da Precisa, Francisco Maximiano, empresa envolvida na negociação e compra da Covaxin, corre risco de vida e que é preciso garantir a sua segurança para “não repetir Adriano da Nóbrega”, miliciano morto na Bahia em 2020 e que tinha relação íntima com a família Bolsonaro.

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“Nós sabemos os métodos que estamos enfrentando, que essas pessoas enfrentarão para não incorrermos na repetição do que ocorreu com Adriano da Nóbrega. Nós precisamos garantir a segurança da vida dele”, disse o parlamentar.

O senador também repudiou as ameaças que o secretário-geral da República, Onyx Lorenzoni, fez às testemunhas das negociações da compra da Covaxin. “Gostaria de expressar minha repugnância pela bravata do secretário-geral da Presidência República, um estafeta acrítico que fez uma despudorada coação de duas testemunhas e consequentemente desta comissão parlamentar de inquérito. Além de uma intromissão indevida em uma investigação de outro poder, ele comete um crime. Um crime, porque é um caso clássico de coação de testemunhas. E de dificuldade ao avanço da investigação”, continuou o relator.

Durante coletiva realizada nessa quarta-feira, Onyx Lorenzoni afirmou que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão estão inventando histórias e que serão cobrados e punidos, tanto pela Justiça divina, como pelas autoridades. “Não houve favorecimento a ninguém, não houve sobrepreço. Tem gente que não sabe fazer conta. Não houve compra alguma, não há um centavo que tenha sido despendido pelo caixa do governo federal”, disse o ministro sobre o escândalo. Bolsonaro teria dado aval para a compra da Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, havia sido anunciado pela própria fabricante.

Onyx afirmou que o governo Bolsonaro “vai continuar sem corrupção” (sic) e fez insinuações contra o parlamentar e o irmão dele, que é servidor do Ministério da Saúde. “Por que ele inventou essa história? O que os dois irmãos queriam na casa do presidente no dia 20 [de março]? […] Deus está vendo, mas o senhor não vai só se entender com Deus, não. Vai se entender com a gente”, disse, em tom de ameaça.

O comportamento foi repudiado pela cúpula e, segundo Renan Calheiros, caso Lorenzoni volte a fazer ameaças ou tentativas de intimidação, terá de pedir a prisão do secretário-geral.

Uma pesquisa rápida na internet foi suficiente para que o Governo Federal rejeitasse a parceria com a Pfizer/BioNtech em 14 de julho de 2020. O argumento era de que o imunizante não possuía provas de “eficácia e segurança”. Em um documento de oito páginas, o Ministério da Saúde fundamentou bases de dados existentes na internet sobre a vacina, encontrados no Google. Os documentos já são investigados pela CPI da Covid. Com informações da Coluna de Lauro Jardim no Globo.

De acordo com a coluna, a Nota Técnica nº 33/2020, elaborada pela Coordenação de Monitoramento e Avaliação de Tecnologias em Saúde, foi uma resposta a uma proposta enviada ao MS dois meses antes, em 4 de maio, pela Pfizer. Oito dias depois de o governo brasileiro rejeitar a proposta alegando duvidar dos resultados da vacina, os Estados Unidos compraram 100 milhões de doses ao custo de U$ 1,95 bilhão.

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A nota atesta que seu objetivo era “apresentar uma revisão rápida da literatura" sobre a vacina. Para isso, os responsáveis por ela fizeram uma busca, em 2 de julho, em cinco bases de dados existentes na internet sobre a vacina.

Ao fim do relatório sobre o que haviam encontrado nas postagens pelas quais navegaram, concluíram, em um parágrafo, que era melhor “aguardar até que resultados de segurança dos estudos em andamento e o prosseguimento para estudos maiores de eficácia com maior número de pacientes sejam publicados para que se possa demonstrar com maior robustez e confiabilidade os resultados de eficácia e segurança da vacina em questão”.

O empreendedor Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional, é o novo sócio conselheiro da 4.events, empresa que oferece soluções digitais para realização de eventos. Ele adquiriu participação no empreendimento por meio de seu Family Office Epitychia. A empresa, que, durante a pandemia, voltou-se aos eventos online, prepara-se para a retomada das atividades presenciais com a integração entre online e offline, estimando um crescimento, em 2021, de 100%.

A 4.events surgiu em 2014, dentro do ambiente acadêmico da Universidade de São Paulo (USP), como uma ferramenta a auxiliar a organização de eventos. “Geralmente, essa organização é algo gigantesco. É preciso pensar em várias etapas, desde a programação, confecção e envio dos convites, emissão de certificados etc. O que oferecemos é uma plataforma que integra todos esses processos, facilitando a vida dos organizadores”, explica o fundador e CEO da empresa, Vitor Pereira.

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A chegada de Janguiê Diniz como novo sócio e conselheiro vem para somar a experiência e visão de mercado do empreendedor à tecnologia e aos serviços inovadores do empreendimento. “Eu vejo na 4.events um grande potencial de crescimento, principalmente a partir da retomada dos eventos presenciais, assim que possível. Vamos trabalhar para impulsionar as atividades e direcionar a empresa em escala ascendente, a fim de se posicionar, no futuro próximo, como referência no mercado de eventos”, pontua. Inovação e reinvenção foram os dois pontos que guiaram a 4.events durante o período da pandemia. “A pandemia congelou o mercado de eventos, que ainda sofre bastante. Nós fomos a primeira empresa a adotar os eventos online e híbridos”, destaca Vitor Pereira. “Além de transformar nossa plataforma, criamos uma academia educacional que ensina a produzir eventos online, além de sermos a única empresa brasileira do setor a oferecer um estúdio de transmissão online, similar ao Google Meet, com várias ferramentas. Nosso principal objetivo é trazer a experiência do offline para o online, para que os participantes se sintam de fato dentro de um evento”, completa.

Sobre a Epitychia

A Epitychia é uma family office de investimentos sediada em São Paulo com o foco em Private Equity, Venture Capital e Real Estate. Fundada pelo empreendedor Janguiê Diniz e seu filho Thales Janguiê, ela visa investir em empresas com grande potencial de crescimento e startups. Desde sua fundação, já investiu em diversas empresas como a Pitang IT, Bossa Nova Investimentos, Edulabzz, Goowit, Be Academy, Live Arena, Escola Conecta, Abi-Hub, Defender, Kiduca, Great Pages, entre outras.

Da assessoria 

O deputado Luís Miranda (DEM-DF) revelou ter informado pessoalmente ao presidente Jair Bolsonaro sobre as suspeitas de irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin. Em áudio, o parlamentar, que era bolsonarista, afirma ter entrado diretamente no conflito após a imagem do seu irmão, servidor do Governo, passar a sofrer calúnia a nível nacional. Durante ligação telefônica, ele ainda afirmou que o presidente, além de ciente, se dispôs a levar a denúncia imediatamente à Polícia Federal, o que nunca aconteceu. O contrato com o laboratório da vacina indiana acabou sendo fechado em março deste ano, apesar dos valores estarem inflados em cerca de 1000%.

O parlamentar é irmão de Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, e também a pessoa que deveria assinar a liberação do contrato supostamente irregular com a empresa. Ricardo relatou ao Ministério Público Federal (MPF), em depoimento no dia 31 de março, ter sofrido pressão incomum para assinar o documento.

“Eu levei para o presidente baseado no contrato e no pedido de pagamento. Primeiro falei que estavam acontecendo coisas no Ministério da Saúde que o senhor (presidente) vai precisar agir. Ele falou com todas as letras ‘deputado, é grave. Obrigado por trazer isso para mim, isso é grave, gravíssimo. Vou entrar em contato agora com o DG (delegado geral) da Polícia Federal e encaminhar a denúncia para ele’. Era caso de polícia, não de investigação”, afirmou o deputado, que está junto ao irmão durante ligação.

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A notificação foi feita ao presidente após a assinatura do contrato, ainda em março, quando ainda era possível revogar o documento antes da tramitação ocorrer. Segundo Miranda, há também uma confusão sobre o destino do dinheiro, que não vai para empresas diretamente envolvidas no contrato. Miranda possui a mesma base que o chefe do Executivo, a de ser "anti corrupção", e já participou de diversas reuniões com o PR.

“Confio tanto nele no combate à corrupção que levei para ele. A bandeira, a plataforma do presidente é o quê? O combate à corrupção. Quando vi corrupção clara ali, indícios de algo errado, enviei ao PR. Quando entrego para ele, eu comento que é o mesmo grupo econômico que recebeu por medicamentos do Ministério da Saúde e não entregou. Só por isso aí não deveriam fazer negócio com eles. Mas, além de tudo, emitiu invoice (nota fiscal) de pagamento, meu irmão tava recebendo uma p*ta pressão de coronéis, gente da cúpula do governo, para fazer o pagamento de uma invoice, por uma vacina que não tem Anvisa, um pagamento em descompasso com o contrato”, esclareceu.

E continua: “E pior, o nome da empresa que vai receber o pagamento não é nem a que tem contrato com o Ministério da Saúde e nem a intermediária. É uma loucura. Fora as quantidades, o contrato previa quatro milhões na primeira entrega e só tem 300 mil nessa invoice”.

A compra das vacinas

Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado informou que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose).

Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia "custaria menos do que uma garrafa de água". Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) — a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

O sueco Daniel Ek deve fazer proposta de 2 bilhões de libras (cerca de R$ 14 bilhões de reais) ao Arsenal pela compra do clube inglês. O empreendedor, que é co-fundador do serviço de streaming de música Spotify, já teve uma proposta de £ 1,8 bilhão (cerca de R$ 12,8 bilhões de reais) recusada em maio.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, Ek afirmou que, na sua primeira proposta, ouviu dos atuais donos, a família Kroenke, que “não precisavam do dinheiro”. Mas não se dando por vencido, o empresário, que é torcedor do Arsenal desde os oito anos de idade, prepara uma nova proposta e tem como apoiadores ex-jogadores que são lendas no clube, Thierry Henry, Dennis Bergkamp e Patrick Viera, membros do time histórico de 2003, que foi campeão invicto do Campeonato Inglês.

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Em 2018, o bilionário americano Stanley Kroenke, que já era dono de pouco mais da metade das ações do clube, comprou o restante e tornou o clube privado. O fato desagradou os fãs e as atitudes de Kroenke aumentaram a desconfiança com seu trabalho, já que no mesmo ano demitiu o treinador Arsene Wenger, após 22 anos à frente do clube.

Segundo o jornal, Ek planeja aumentar em até 300 milhões de libras a proposta para tentar “testar” Kroenke. Com a compra, o dono do Spotify, planeja tentar reerguer o clube aos tempos de glória, já que desde 2003 os Guners não vencem a Premier League.

A Hapvida Participações e Investimentos informa que, após o cumprimento de todas as condições precedentes previstas em contrato, a companhia, através de sua subsidiária integral Ultra Som Serviços Médicos, concluiu nesta quinta-feira (20) a aquisição do Grupo Promed, que atua na região de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A transação, de R$ 1,5 bilhão, foi anunciada em setembro do ano passado.

O Grupo Promed é composto de dois hospitais, incluindo o Hospital Vera Cruz, com um total de 240 leitos de internação, além de sete clínicas de atendimento primário e três operadoras de saúde que, combinadas, possuem uma carteira total de cerca de 280 mil beneficiários. O Grupo Promed possui cerca de 11% de market share sendo o segundo maior player da região, em um mercado que conta atualmente com mais de 2 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e mais de 1 milhão de beneficiários em planos de assistência odontológica.

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"Com a conclusão dessa operação, a companhia amplia sua estratégia de crescimento por meio de uma plataforma que possibilita uma operação verticalizada e integrada numa das principais praças de atuação do Brasil, reforçando nosso compromisso de expansão, consolidação e, consequentemente, criação de valor para os acionistas", destaca a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Quando anunciou a aquisição no ano passado, a Hapvida informou que o Grupo teve receita líquida combinada de R$ 600 milhões nos 12 meses anteriores a junho, com sinistralidade consolidada de aproximadamente 84%.

A aquisição inclui os imóveis de dois hospitais, e do preço de R$ 1,5 bilhão, será deduzida a dívida do Grupo, de R$ 500 milhões.

O Grupo Promed é o segundo maior player da região de Belo Horizonte, com cerca de 11% de market share.

Santa Filomena

A empresa informa ainda que também ocorreu nesta quinta-feira a notificação do cancelamento do memorando de entendimentos (Proposta) envolvendo a aquisição do Grupo Santa Filomena.

Diante da impossibilidade de conclusão de todas as condições precedentes previstas na Proposta dentro do prazo, foi cancelada a operação de aquisição do Grupo Santa Filomena, composto por uma carteira de cerca de 6 mil beneficiários de planos de saúde concentrados na região de Rio Claro (SP) e pelo Hospital Santa Filomena, com 73 leitos.

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (14) que fechou o contrato para a aquisição de mais 100 milhões de doses da vacina da farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa BioNTech. Este novo lote se soma aos 100 milhões de doses que já haviam sido adquiridos pela pasta anteriormente.

Com isso, pelo contrato, as empresas responsáveis pelo imunizante deverão disponibilizar 200 milhões de doses até o fim deste ano. As 100 milhões de doses do contrato anunciado hoje deverão ser entregues entre setembro e novembro deste ano.

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Já o primeiro lote de 100 milhões de doses já começou a ser entregue no mês de abril, em uma remessa de 1 milhão de doses. Conforme o cronograma, está prevista a entrega de outros 2,5 milhões em maio e 12 milhões em junho.

Para o mês de maio, segundo o painel de vacinação contra a covid-19, estão previstos ainda 20,5 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca produzida pela Fiocruz, 3,9 milhões da Oxford/AstraZeneca obtida pelo consórcio Covax Facility, cinco milhões da Coronavac e mais 842 mil da Pfizer pelo Covax Facility, totalizando 32,9 milhões de doses.

 

Vitória Brenner, também conhecida como Vica Brenner, anunciou que conseguiu arrecadar dinheiro o suficiente para comprar um carro adaptado para o pai, Gerson Brenner. Recentemente, a estudante abriu o jogo sobre o fato de o ator, que foi baleado em 1998 e ficou em coma por 15 dias, não sair de casa há 22 anos.

Por meio do Instagram, ela postou um vídeo em que relembra a trajetória da campanha de arrecadação do dinheiro e, na legenda, agradeceu.

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"Conseguimos comprar o carro adaptado! Não existe outra forma de começar esse post além de: OBRIGADA! Obrigada a você que compartilhou com os seus amigos, obrigada a você que doou o que pôde para fazer esse sonho acontecer. Obrigada por acreditarem na força de todos nós JUNTOS por um único propósito. Confesso que fiquei espantada de ter dado tão certo. Eu sabia que meu pai era querido, mas vocês me surpreenderam das melhores formas possíveis. Só consigo sentir gratidão por tudo, por todo esse processo. Tiveram dias que eu tive medo de dar errado, tiveram dias que eu tive certeza de que íamos conseguir... foram muitas noites sem dormir - praticamente viciada no site da vaquinha", disse.

Em seguida, continuou: "Foram milhares de famosos sendo importunados com as minhas mensagens, foram vocês me aguentando no Stories todo santo dia pedindo para compartilharem, foram VOCÊS! Eu nunca conseguiria sozinha. Deixo aqui todo meu agradecimento, acho que a ficha ainda não caiu, sabe? SOCORRO! DEU CERTO! Eu sempre acreditei no meu otimismo, na minha fé, na boa intenção, apesar de algumas vezes durante esse processo ter tido minha índole, minha verdade, contrariada por alguns (poucos), apesar de ter recebido algumas mensagens com más intenções, NADA DISSO foi tão forte quanto à corrente do bem, da verdade, da transparência. Confesso que meu sonho era fazer algo grandioso por ele. Meu sonho é ser 1% do que todos vocês me contam que ele era".

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No total, ela conseguiu arrecada pouco mais de R$ 120,6 mil. A meta era de R$ 150 mil, mas foi possível comprar o veículo com R$ 30 mil a menos, segundo Vica contou.

Além disso, anunciou outra novidade: "Também conseguimos encomendar uma cadeira de rodas nova (a dele estava velha e ele praticamente não cabia mais nela de forma confortável), a nova é completamente personalizada para o tamanho e para as necessidades do meu pai (O prazo é de 90 dias, vai demorar um pouquinho pra chegar). P.S.: Ainda não estamos com o carro porque estou alinhando a parte da documentação, mas aguardem os próximos capítulos, preparem os lencinhos, eu vou entregá-lo logo".

Enquanto a fome se alastra com a pandemia de Covid-19 no Brasil, cerca de 42 mil caixas de barras de cereais, 6.100 caixas de chiclete e 2,5 toneladas de preparo para chantily foram incluídos na lista de 107 alimentos fundamentais para o Comando Militar da Amazônia (CMA). Com valores acima do mercado, a licitação orçada em R$ 18.562.621,34 deve manter os militares por apenas oito meses.

Além dos grandes lotes e do alto valor dos produtos, também chama atenção os 84 itens repetidos na lista. Só de alface foram pedidas 60 toneladas por um preço em torno de R$ 1 milhão. De beterraba foram 21 toneladas a um custo superior a R$ 140 mil. Já as barrinhas de cereal vão custar R$ 973 mil aos cofres públicos.

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Salaminho fatiado de sobremesa e pé de moleque de refeição

Admiradores da culinária regional, os militares também pediram quase oito toneladas de tambaqui, mais de cinco toneladas de queijo coalho e em torno de três toneladas e meia de tucumã. A licitação também projeta o consumo de 1,6 tonelada de salaminho fatiado por R$ 88,72 o quilo, com reserva financeira de R$ 146 mil. Por mais estranho que pareça, o embutido seria usado em cursos de confeitaria nas cozinhas dos quartéis.

A preocupação com o futuro dos jovens alistados conferida pelo “Projeto do Soldado Cidadão" o também explica o pedido por 2,5 toneladas de preparo para chantily, cotadas em R$ 53.049,52. A proposta seria “preparar o soldado para o mercado de trabalho após o término do tempo de serviço obrigatório", comunicou

Outras guloseimas fazem parte do rol de necessidades militares, como 14,9 toneladas de pé de moleque, orçadas em R$ 200 mil. "Lanches rápidos oferecidos em substituição a refeição, quando não há possibilidade de preparo para a mesma, uma fonte de energia durante as missões realizadas pela tropa", justifica o CMA, que pretende homologar o resultado do pregão eletrônico em junho.

Tá caro

Alguns produtos foram calculados com o valor acima do praticado nos mercados da região e sugerem uma possível falta de cuidado com a pesquisa por preços que atendam aos interesses da União. O alho foi estimado em R$ 38,63 o quilo, mas pode ser encontrados por supermercados da capital amazonense em torno de R$ 22,90. A projeção encarecida se repete com a cebola, que foi orçada em R$ 6,58, mas é comercializada por R$ 3,99; na cenoura avaliada em R$ 10,08, mas adquirida pelos consumidores por R$ 4,49.

O CMA informou que os itens que aparecem duas vezes fazem parte da 'Cota de Reserva', voltada aos produtos com valores superiores a R$ 80 mil. Essa cota limita a 25% da quantidade e só pode ser negociada com micro empresas. "As aquisições serão de acordo com a demanda e disponibilidade de recurso", pontua.

A compra total seria dividida com mais 12 unidades de abastecimento, para a sobrevivência dos 6807 militares lotados em Manaus. "Porém, há, ainda, uma demanda variável ao longo do ano, em virtude das operações que ocorrem no CMA, o qual chega a receber em torno de 3.000 (três mil) militares, vindos de diversos locais do país, aumentando a quantidade de gêneros alimentícios consumidos", destaca o Comando.

Onze ofertas formais de vacinas contra a Covid-19 foram ignoradas pelo Ministério da Saúde, que sequer respondeu aos fabricantes. Em contrapartida, o atual ministro da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga, admitiu nessa segunda-feira (26) que há 'dificuldade' para garantir a segunda dose da Coronavac. A informação é do colunista Octávio Guedes, do G1.

Coronavac- Só o Instituto Butantan, através do diretor Dimas Covas, enviou dois ofícios em julho e agosto do ano passado, e não obteve resposta do Ministério. Em outubro, o próprio diretor entregou um novo ofício ao então ministro, o general Eduardo Pazuello, mas também não surtiu efeito. Ao todo, seis ofícios relacionados à Coronavac, viabilizada pela parceria entre o laboratório paulista e o chinês Sinovac, foram ignorados.

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Sem posição do Governo Federal, o Butantan tentou novamente negociar a Coronavac em três vídeoconferências com integrantes da pasta, mas não adiantou. Todos os documentos estão arquivados e, possivelmente, serão solicitados formalmente pelos senadores da CPI da Covid.

Pfizer- Outras três ofertas foram feitas pela Pfizer, que também não foi sequer respondida. Elas foram formalizadas em agosto, quando o laboratório disponibilizou 70 milhões de doses para o Brasil até dezembro. Segundo o G1, o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, tentou estreitar a negociação com o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas a compra não foi para frente.

Covax- Por entender que seria uma atitude globalista, o Ministério das Relações Exteriores politizou o consórcio da Covax Facilite e recusou integrá-lo em duas oportunidades. Com a conduta do Itamaraty, o governo pediu que o número de doses destinadas ao Brasil fosse reduzido. Desse modo, o Brasil só se interessou no terceiro convite, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Investigação no Senado

A CPI da Covid, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP) vai apurar se o Governo Bolsonaro realmente foi omisso no enfrentamento ao vírus, desde a postura negacionista no cumprimento das normas sanitárias preconizadas pela OMS, a propaganda e o gasto com medicamentos sem eficácia, a recorrente troca de ministros da Saúde, a falta de oxigênio para pacientes do Amazonas, a recusa na compra de imunizantes, dentre outros pontos criticados no decorrer da pandemia.

Um dos objetivos do relatório da Comissão também é apontar o número de vezes em que o governo indicou que as vacinas não são à única solução para prevenir a infecção.

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