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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi processado pelo Banco do Nordeste por não pagar dívida que fez com a instituição. O banco cobra R$ 831,4 mil desde 2009 na Justiça do Maranhão em função de um empréstimo rural.

A informação foi revelada pela coluna Radar, da revista Veja. O processo corre na comarca de Vitorino Freire (MA), onde o ministro e a família têm fazendas. O Estadão mostrou, no dia 30 de janeiro, que ele destinou R$ 5 milhões do orçamento secreto para asfaltar estrada que dá acesso às propriedades.

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O Estadão também revelou que o ministro forneceu informações falsas para a Justiça Eleitoral ao usar R$ 385 mil do fundo eleitoral na contratação de voos de helicóptero para sua campanha, em 2022.

Assessores, amigos e parentes de Juscelino foram beneficiados por emendas parlamentares direcionadas pelo ministro para Vitorino Freire, cidade governada pela irmã de Juscelino, Luanna Rezende. Empresas de pessoas próximas faturaram R$ 36 milhões.

O esquema envolve amigos de Juscelino que não aparecem nos documentos oficiais, mas que são os verdadeiros donos das empresas. A Folha de S.Paulo mostrou ontem que o ministro patrocinou emendas no total de R$ 42 milhões que bancaram empreiteiras alvo da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A poucos dias de encerrar o mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou, nesta quarta-feira (21), o ministro das Comunicações, Fábio Faria. A decisão foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. De acordo com o documento, o pedido partiu do próprio Faria. Até a publicação desta matéria ele não havia se manifestado sobre a solicitação.

Fábio Faria estava no comando do Ministério das Comunicações desde junho de 2020, após Bolsonaro decidir recriar a pasta, que até então era vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. No período em que esteve à frente do ministério, Fábio liderou a implantação da tecnologia 5G no Brasil.

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Deputado federal licenciado, Faria esteve filiado ao Partido Social Democrático (PSD) durante mais de uma década. Neste ano, mudou para o Progressistas (PP), do presidente da Câmara, Arthur Lira. Ele chegou a cogitar lançar candidatura ao Senado Federal pelo Rio Grande do Norte nas eleições de 2022. Mas, em fevereiro, desistiu de seguir na disputa e anunciou que permaneceria no governo até o fim do mandato de Jair Bolsonaro.

Na época, Fábio Faria disputava o apoio do presidente com o então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que acabou se candidatando a senador também pelo Estado potiguar e vencendo a eleição. Nos bastidores, Faria e Marinho protagonizaram um embate pela preferência de Bolsonaro e das forças políticas governistas no Rio Grande do Norte. O presidente avisou que não iria arbitrar o confronto e pediu que os dois se entendessem.

Em um evento de inauguração de obras da transposição do Rio São Francisco, em Jardim de Piranhas (RN), o próprio Fábio Faria disse que apenas um dos ministros pleitearia o cargo. As falas do ministro nessa ocasião renderam uma representação do Ministério Público Eleitoral no Rio Grande do Norte contra ele por propaganda eleitoral antecipada.

Depois de desistir da candidatura, Fábio Faria passou a atuar como um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro à reeleição. Em outubro, já a poucos dias do segundo turno, o ministro convocou uma coletiva de imprensa às pressas para denunciar o que chamou na época de "fato grave", sob a alegação de um suposto privilégio ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na veiculação de inserções de rádios (propagandas eleitorais de 30 segundos) no segundo turno.

Na ocasião, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, classificou a denúncia como inconsistente, disse que o relatório apresentado à Corte era "apócrifo" e pediu provas. Moraes também pediu investigação para averiguar possível "cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana".

Pouco tempo depois, Faria recuou e admitiu, ao Estadão, que se arrependeu de ter divulgado o caso das rádios quando o tema passou a ser usado como estratégia pela família do presidente Jair Bolsonaro para tentar adiar a votação do segundo turno. Ele também relatou que foi gasto cerca de R$ 1,5 milhão com a produção de dossiê para tentar embasar a denúncia.

O GT de Comunicações vai sugerir que o governo Lula coloque em consulta pública nos primeiros cem dias de governo um proposta de regulação da internet, para em seguida ser encaminhada ao Congresso Nacional. A informação foi dada segunda-feira, 28, a jornalistas pelo ex-ministro das Comunicações e integrante do GT na transição, Paulo Bernardo. Segundo ele, a sugestão do grupo é para que o governo lidere uma discussão legal inspirada nos moldes do que ocorreu na Europa, que envolva tanto questões de conteúdo, direitos e responsabilização, como temas de tributação. Ele voltou a defender a tributação das big techs.

"Nós estamos sugerindo fazer nos moldes do que a Europa fez, com direitos, responsabilidades, e de tributação também. Vai estar no nosso relatório. A sugestão é para que o governo, nos primeiros cem dias faça uma proposta, coloque em consulta pública e depois mande ao Congresso. Com certeza vão levar lá uns seis meses para discutir, não é qualquer coisa", apontou. Questionado sobre o modelo de tributação, o ex-ministro afirmou que o relatório do GT não trará esse tipo de detalhamento. "Nós estamos dizendo que é uma atividade econômica como qualquer outra, e acho que ela tem que ser taxada, até porque tem questão de simetria", disse.

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Paulo Bernardo ainda voltou a dizer que integrantes da transição também devem sugerir que a Secretaria de Comunicação (Secom) saia do guarda-chuva do Ministério das Comunicações. "Não conheço ninguém lá que esteja propondo manter Secom no Ministério das Comunicações", afirmou o ex-ministro, apontando que a proposta pode trazer a possibilidade de a secretária ficar subordinada à Presidência.

Integrante do grupo temático de comunicação do gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-deputado federal e ex-presidente da Telebras Jorge Bittar disse nesta segunda, 14, que o novo governo estuda reduzir impostos e subsidiar os serviços de internet 5G e a compra de smartphones e tablets para famílias de baixa renda.

"Estamos no caminho da universalização da internet, mas ainda temos um problema, que é fazer com que o preço da internet para as famílias de menor renda seja compatível com os ganhos dessas pessoas. Isso é imprescindível, mas nós já temos uma infraestrutura boa", afirmou ele, após reunião com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Segundo Bittar, as medidas para facilitar o acesso dessas famílias à internet rápida devem considerar as restrições orçamentárias que o governo terá nos próximos anos. "Eventualmente, teremos uma combinação de impostos e subsídios públicos, mas tudo isso dentro das regras e das limitações orçamentárias. As crianças mais pobres deixaram de acompanhar as aulas na pandemia por não terem internet nas suas casas. Podemos, criteriosamente, começar com as escolas, com as criança matriculadas, e ir estendendo esse direito a toda a população", completou.

Bittar citou a possibilidade de usar o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) como fonte para a concessão dos subsídios, mas não explicou como esses recursos seriam desvinculados. O ex-presidente da Telebras também não adiantou um "preço-alvo" para o custo de aparelhos e serviços que seriam compatíveis com a capacidade de pagamento dessas famílias.

Segundo ele, o governo de transição também estuda meios de utilizar as redes de 5G para ampliar a oferta de serviços de educação, segurança e saúde pública - com a realização de consultas e até mesmo cirurgias de forma remota.

"Avaliamos como melhorar os serviços públicos para que a população possa resolver seus problemas de maneira acessível. Houve até certo retrocesso em algumas áreas, como a Previdência, com filas imensas. Estamos estudando isso a fundo para melhorar muito a qualidade desses serviços digitais do governo", concluiu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu nesta terça-feira (14) a parceria do governo brasileiro com a Starlink, empresa de conectividade sub-orbital do empresário sul-africano Elon Musk. O empresário esteve no Brasil em maio e tratou de um projeto de conexão de 19 mil escolas brasileiras usando o sistema de satélites de internet. Além disso, a Starlink também auxiliará no monitoramento ambiental da Amazônia. 

Faria foi convidado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre o projeto de conectividade e monitoramento para a Amazônia, fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e a Starlink. Questionado por deputados de oposição, o ministro considerou a parceria vantajosa para o país. 

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“O ministério da Justiça paga R$ 40 milhões ao ano para a [empresa] Planet monitorar a Amazônia, de acordo com a Justiça. Se um empresário quiser dar, de graça, para o Brasil, a [custo] zero, em vez de pagarmos 40 milhões, a gente vai negar?”, argumentou.  Jorge Solla (PT-BA) questionou a suposta filantropia de Musk, de vir ao Brasil “de graça”, como disse o ministro das Comunicações. “Queria entender qual é o interesse dessas relações. Posso até estar desconfiando, mas é muito difícil achar que alguém que acumulou a fortuna que ele acumulou veio aqui só para oferecer bondades ao Brasil. O que ele quer em troca? Quero saber se não tem uma contrapartida”, perguntou Solla. 

O ministro negou ter havido qualquer contrapartida do governo federal a Musk. “Por que tem que ter toma lá, dá cá? Vem aqui para entregar, para investir no Brasil, para conectar escolas, para ceder os satélites para o governo brasileiro. Não vem aqui para receber nada”. No dia do encontro com Musk, no interior de São Paulo, Faria chegou a dizer que “o sonho de Musk é ajudar na educação conectando as escolas em áreas rurais”. 

O ministro também negou ter agido para beneficiar a Starlink junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele rebateu acusações de que teria se reunido com a agência reguladora em nome da empresa de Musk para facilitar sua operação no Brasil. Ele afirmou ter agido para desburocratizar o acesso de todas as empresas do setor interessadas em atuar no Brasil. 

Segundo Faria, o Brasil apresentava um entrave a empresas estrangeiras do setor. Ele explicou que a Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência,  Tecnologia e Inovações, precisaria autorizar a presença de um satélite no espaço aéreo nacional. E, por isso, foi à Anatel pedir uma revisão dessa exigência. 

“Eu chamei uma reunião com todos os conselheiros da Anatel presentes e disse 'eu tenho um pedido para fazer. Eu não acho justo que vocês peçam para a AEB falar se aceita ter um satélite em cima do Brasil ou não. Porque se ela falar que sim ou que não, não muda. Quem autoriza o envio de satélites é a UIT [União Internacional de Telecomunicações], na Suíça'”, disse o ministro. 

Ele explicou que os satélites que orbitam na Terra passam sobre o Brasil dezenas de vezes ao dia e que o país não tem esse controle. E, segundo ele, restaria ao Brasil receber ou não as informações coletadas por tais satélites. “Todos os satélites que estão no espaço sabem tudo que está acontecendo aqui. E se eles compartilharem com o governo brasileiro, a gente vai ter muito mais informações”, complementou. 

Fábio Faria também foi questionado sobre um suposto convite que teria recebido para trabalhar para o empresário sul-africano radicado nos Estados Unidos assim que deixasse o governo federal. Ele afirmou não ter recebido convite formal. “Eu não recebi convite formal de ninguém até agora. Recebi algumas pessoas que querem conversar”, respondeu. 

Ele acrescentou que assim que receber convites para retornar à iniciativa privada, os encaminhará à Comissão de Ética da Presidência da República, responsável por dizer se é necessária quarentena ou não. “A única decisão que eu tenho é que não sou mais candidato. Eu só estive com ele duas vezes. Ninguém tratou sobre o que eu vou fazer quando deixar de ser deputado ou ministro”.

O Dia Nacional das Comunicações é comemorado nesta quinta-feira (05). A  data é lembrada em homenagem ao nascimento do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865 -1956). Conhecido como Marechal Rondon, com sua visão humanitária e estratégica, é lembrado como um homem à frente de seu tempo. Seus ideais continuam sendo propagados por civis e militares apaixonados pelas Comunicações.

Rondon foi pioneiro no esforço da integração nacional. Levou o telégrafo aos pontos mais distantes do Brasil, conectando a Amazônia ao Rio de Janeiro, capital do país na época. O Patrono das Comunicações percorreu mais de 100 mil quilômetros durante seu período na ativa, além de iniciar a construção de linhas telegráficas, viabilizar estudos científicos, levantamentos cartográficos e atuar na defesa das populações indígenas tradicionais.

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Além de todas as contribuições logísticas, 15 novos rios foram descobertos e catalogados durante as explorações fluviais do Marechal. O militar forneceu 20  mil novos exemplares de fauna para o Museu Nacional, enriquecendo-o significativamente. O resultado da pesquisa de Rondon foi compilado em um tomo de 70 volumes em relatórios sobre Biologia, Geologia, Hidrografia e outros aspectos de regiões até então remotas e desconhecidas.

O reconhecimento da vida e obra do Marechal atravessou as fronteiras do Brasil. Seu nome foi escrito com letras de ouro maciço no Livro da Sociedade de Geografia de Nova Iorque, como um explorador que descobriu profundamente as terras tropicais. Seu nome está marcado ao lado de outros imortais, como Amundsen e Pearry, descobridores dos polos Norte e Sul; e Charcot e Byrd, exploradores que chegaram mais longe na exploração em terras árticas e antárticas.

Aos 90 anos, no dia 5 de maio de 1955, Rondon recebeu as insígnias do posto de Marechal. O militar faleceu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1956, aos 92 anos. Para o exército, sua tenacidade, dedicação e abnegação foram atributos marcantes de sua personalidade, tornando-o merecedor do título de Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro.

Por Matheus de Maio

 

 

O presidente Jair Bolsonaro adotou nesta quarta-feira (17) um discurso dúbio sobre a reação do governo às decisões do Supremo Tribunal Federal que têm atingido seus aliados. Na posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria, Bolsonaro citou o "povo" como escudo, na tentativa de blindar o governo, mas à noite subiu o tom e comparou o que vem pela frente a uma "emboscada". Menos de 24 horas após ter dito que não poderia assistir calado a "abusos", o presidente oscilou entre a fúria e sinais de paz na direção do STF.

"É igual a uma emboscada. Tem que esperar o cara se aproximar, vem mais. Vem jogando ovo, pedra. Chega mais, chega mais (...) Não quero medir forças com ninguém, (mas) continua vindo", afirmou Bolsonaro ao falar com apoiadores, na portaria do Alvorada. No dia do julgamento da validade do inquérito das fake news e depois de o ministro do Supremo Alexandre de Moraes autorizar a quebra de sigilo bancário de 11 parlamentares bolsonaristas, o presidente mandou recados à Corte.

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"Não são as instituições que dizem o que o povo deve fazer. É o povo que diz o que as instituições devem fazer", afirmou Bolsonaro, sob aplausos, em cerimônia no Planalto. Sentado a poucos metros dele, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, não aplaudiu de início, mas acabou se rendendo.

"Temos de fazer valer os valores da democracia para que consigamos atingir o nosso objetivo. Nosso povo espera liberdade. Temos uma Constituição. Em que pese alguns de nós não concordarem com alguns artigos, temos o compromisso de honrá-la e respeitá-la para o bem comum", disse Bolsonaro.

Na mesma linha, o novo ministro das Comunicações disse que é preciso focar no combate ao coronavírus. "É hora de pacificar o País", disse Faria, que foi eleito deputado pelo PSD do Rio Grande do Norte e é genro do apresentador Sílvio Santos.

A cerimônia contou com integrantes do Centrão, como os presidentes do PSD, Gilberto Kassab; do Republicanos, deputado Marcos Pereira, e do Progressistas, senador Ciro Nogueira. O Ministério das Comunicações foi desmembrado da pasta de Ciência e Tecnologia, que continuará sob o comando de Marcos Pontes. Responsável pela publicidade do governo, a Secretaria Especial de Comunicação passou para o guarda-chuva da pasta dirigida por Faria.

'Abuso'

Pouco antes da solenidade, Bolsonaro se reuniu com um grupo de militantes, nos jardins do Alvorada. Ali, seu discurso era mais aguerrido. "Eu não vou ser o primeiro a chutar o pau da barraca. (Mas) eles estão abusando. Isso está a olhos vistos. O ocorrido no dia de ontem (anteontem), quebrando sigilo de parlamentares, não tem em história nenhuma vista em uma democracia, por mais frágil que ela seja", disse o presidente, embora essa prática já tenha sido adotada várias vezes. "Então, está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar."

Mesmo sem citar o STF, Bolsonaro não deixou dúvidas sobre o destinatário de suas mensagens, tratando os magistrados por "eles". Não é de hoje que o presidente se queixa de que decisões da Corte e do Congresso invadem atribuições do Executivo e parecem feitas sob medida para derrubá-lo.

No último dia 27, por exemplo, um dia depois de o Supremo fechar o cerco contra o "gabinete do ódio", Bolsonaro fez ameaças e disse que "ordens absurdas não se cumprem", agravando a crise institucional.

Após a deflagração da operação de terça-feira no inquérito que investiga o financiamento de atos antidemocráticos organizados por seus aliados, no entanto, Bolsonaro ficou em silêncio por algumas horas. Pressionado nas redes, porém, falou em "abuso". "Só pode haver democracia onde o povo é respeitado, onde os governados escolhem quem irá governá-los e onde as liberdades fundamentais são protegidas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao tomar posse, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o Brasil vive "dias turbulentos" com a pandemia do novo coronavírus e defendeu um "armistício político" para combater a doença. "É hora de deixarmos a arena eleitoral para 2022", afirmou. Faria assumiu formalmente a nova função com a presença dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a quem chamou de "amigo", do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e de parlamentares que integram o chamado Centrão.

"Aceitei essa missão para assumir o Ministério das Comunicações, pasta da mais alta relevância da atual conjuntura. Vivemos hoje dias turbulentos, com a existência de uma pandemia sem precedentes. O novo coronavírus surpreendeu o mundo, modificou hábitos, impactou a economia do mundo e afetou o nosso Brasil, que já se recuperava com as medidas implementadas pelo atual governo. Os efeitos da pandemia transformaram as relações e a comunicação", disse Faria.

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Entre os convidados, estavam parlamentares que fazem parte do Centrão, como o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que comanda a sigla do novo ministro. Outros deputados como o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), o líder do PP, Arthur Lira (AL), e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que é líder da maioria na Câmara, acompanharam o evento.

Também estiveram presentes ministros de Estado, mas não o responsável pela Educação, Abraham Weintraub, que se envolveu em episódios polêmicos e de confronto com o Supremo nas últimas semanas. Participaram Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (GSI), André Mendonça (Justiça), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), Tereza Cristina (Agricultura), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).

Em sua fala, Faria priorizou a pandemia da Covid-19, cuja condução do governo para ações de enfrentamento tem sido alvo de críticas, e falou da necessidade de netos ficarem distantes dos avós, uma das práticas recomendadas de isolamento social. Ele também mencionou o ensino a distância para defender a importância do processo de inclusão digital "andar a passos largos" na sua gestão no Ministério das Comunicações.

"Estamos aqui com responsabilidade de pensarmos e agirmos como estadistas. Eu sou movido pelo espírito público e patriotismo que Vossa Excelência (Bolsonaro) demonstra", disse Faria no discurso.

O ministro também enalteceu Bolsonaro ao dizer que o presidente foi "um inovador na comunicação direta, ao falar com a população por meio das redes sociais". Agora, Faria será responsável também pela Secretaria Especial de Comunicação (Secom) do governo. "Hoje, em um piscar de olhos, são tomadas por multidões a internet não aceita voz de comando (sic), todos têm o microfone na mão, e são ouvidos, pasmem, até mesmo pelo presidente, algo impensável em um passado próximo. O povo te deu o poder (presidente) e o senhor respondeu com respeito."

Na cerimônia de posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, em que pesem "pequenos percalços", uma "grande parte da população" está confiante no governo. Na presença dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Bolsonaro disse que cada Poder precisa "fazer valer os valores da democracia para que consigamos atingir os nossos objetivos". Ele também pediu apoio de times de futebol "pela democracia e liberdade".

"Em que pese alguns de nós até não concordar com alguns artigos da Constituição, temos compromisso de honrá-la e respeitá-la para o bem comum. E tenham certeza que, respeitando cada artigo da nossa Constituição, atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos", disse Bolsonaro no discurso desta quarta-feira.

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Mais cedo, um dia após afirmar que tomará "medidas legais" para proteger a Constituição, Bolsonaro afirmou que considera que houve "abusos" na ordem do STF para quebrar o sigilo bancário de parlamentares aliados do governo. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, ele afirmou que está "fazendo o que deve ser feito" e "não será o primeiro a chutar o pau da barraca". Em seguida, acrescentou que em breve tudo será colocado "no seu devido lugar".

Poucas horas depois, na cerimônia, o presidente disse que havia "muita gente feliz" na cerimônia e que o momento deveria ser eternizado. Ele cumprimentou inicialmente o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o jogador do Palmeiras, Felipe Melo, que estavam presentes, defendendo que as torcidas se unam pela "democracia e liberdade do País". Desde o início do mês, integrantes de torcidas organizadas passaram a fazer atos contra o governo.

"Começo cumprimentando o povo, que dá o nosso Norte e nos inspira pela democracia e, acima de tudo, a liberdade, que é o mais importante. Não são as instituições que dizem o que o povo deve fazer, é o povo que diz o que as instituições devem fazer", declarou Bolsonaro.

O presidente também falou que as autoridades possuem o "privilégio" de estar na posição que estão e devem ser gratas por isso. "Devemos todos os dias agradecer a Deus por essa oportunidade. Os problemas que se apresentam para nós de vez em quando não são nada perto da grandiosidade dessa pátria, da sua imensidão e do povo maravilhoso que temos."

Entre os convidados do evento de posse estavam parlamentares que fazem parte do Centrão, como o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que comanda a sigla do novo ministro Fábio Faria. Outros deputados, como o líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), o líder do PP, Arthur Lira (AL), e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que é líder da maioria na Câmara, acompanharam o evento.

Também estiveram presentes ministros de Estado, mas não o responsável pela Educação, Abraham Weintraub, que se envolveu em episódios polêmicos e de confronto com o Supremo nas últimas semanas.

O prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Bruno Pereira (PTB), desembarcou em Brasília (DF) na última semana para tentar destravar recursos para obras e serviços do município. Em dois dias, o chefe do Executivo se reuniu com gestores dos Ministérios das Cidades, Comunicações, Meio Ambiente e Saúde, e conseguiu garantir a continuidade de projetos.

O prefeito afirmou que o município não pode ser prejudicado por erros de gestões anteriores. “Estive no Ministério das Cidades para destravar recursos para Praça do PEC, que fica ao lado do Ginásio Pereirão. Conseguimos verbas para o elevador, ar-condicionado central e todo mobiliário. Em seguida, fomos para o Ministério das Comunicações, solicitar mais prazo para o projeto ‘Cidade Digital’, e assim, voltarmos com os serviços de monitoramento com câmeras e Wi-Fi gratuito para os moradores, além disso, não teremos que devolver mais de R$ 7 milhões, devido às más gestões passadas, que não realizaram as prestações de contas”, pontuou o gestor.

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Ainda segundo Bruno, a visita ao Distrito Federal também rendeu bons frutos para a saúde e o meio ambiente. “No Ministério da Saúde conseguimos um repasse de mais de R$ 4 milhões, que já está em nossa conta, para a reforma das Unidades Básicas de Saúde (UBS´s), e para compra de medicamentos. Já no Ministério do Meio Ambiente, apresentamos a nossa cidade, sua extensão territorial rural, nossas áreas de conservação e a desativação do lixão. Com isso, estamos para conseguir um grande projeto ambiental para o município, que irá transformar o antigo lixão em aterro sanitário, devendo beneficiar catadores de lixo, toda comunidade e nosso ecossistema”, relatou o prefeito.

*Da Assessoria de Imprensa

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) publicou nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União, a Portaria nº 349/2019, que autoriza o reajuste nas tarifas dos serviços postais prestados em regime de exclusividade pelos Correios.

A correção média autorizada para este ano é de 0,3893% para serviços nacionais e internacionais. O primeiro porte da Carta Comercial e da Carta Não Comercial não sofrerão alterações, seus valores permanecem R$ 1,95 e R$ 1,30, respectivamente. No caso de Telegrama Nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 8,19 por página. Antes, a tarifa vigente era de R$ 8,15.

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O reajuste, em conformidade com o disposto na Portaria do Ministério da Fazenda desta quinta-feira (31), que regulamenta o processo de reajuste das tarifas postais, considerou o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) acumulado de outubro a dezembro de 2018. As novas tarifas não se aplicam aos segmentos de encomendas e marketing, que são concorrenciais.

O departamento de segurança nacional da Polônia prendeu um cidadão chinês funcionário da fabricante de smartphones Huawei por suspeita de espionagem. Segundo a agência estatal PAP, um polonês também foi detido.

"O cidadão chinês é um homem de negócios que trabalha para uma importante empresa de eletrônica, enquanto o polonês é conhecido no setor de negócios cibernéticos", declarou o vice-diretor dos serviços de inteligência, Maciej Wasik.

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As prisões foram efetuadas na última quinta-feira (10), e as autoridades também fizeram operações de busca nos escritórios da Huawei e da Orange - onde o polonês trabalhava. As empresas são duas das principais provedoras de comunicações da Polônia.

A TV pública local identificou o chinês como "Weijing W.", e o polonês como "Piotr D.". Este teria sido funcionário de alto escalão da Agência de Segurança Interna até 2011. Se condenados, eles podem pegar até 10 anos de prisão.

Por meio de uma nota, a Huawei disse que "cumpre todas as leis e regulações nos países onde opera e pede que cada funcionário" faça o mesmo. No ano passado, a diretora financeira da empresa chinesa, Meng Wanzhou, foi presa em Vancouver, no Canadá, a pedido da Justiça dos Estados Unidos.

Ela é acusada de violar as sanções americanas ao Irã e foi libertada mediante pagamento de fiança. A Huawei tem sofrido restrições em diversos países da Europa e nos EUA por suspeitas de falta de segurança em suas redes e em seus aparelhos.

Da Ansa

Com o argumento de que o governo Bolsonaro foi eleito pelo povo, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República orientou às comunicações dos ministérios que se abstenham de fazer qualquer crítica ao futuro governo do capitão da reserva. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.

Em tom também pacífico, nesta semana, durante pronunciamento na TV para comemorar a Proclamação da República, Temer chegou a desejar “sucesso” a Bolsonaro e defendeu a união do país. “Torço pelo sucesso do novo presidente da República. Quero que o Brasil cresça e avance ainda mais do que no período em que estive à frente da administração federal”. 

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O presidente também disse, na ocasião, que a democracia se manifestou “com vigor extraordinário” ao eleger os dirigentes de nosso país pelos próximos quatro anos. 

Apesar de Temer tratar o próximo governo com um clima afável, os opositores do militar não param de colocar em xeque a democracia brasileira no próximo mandato. Muitos afirmam que o presidente eleito “incita o ódio” e até mesmo teme por uma nova ditatura militar ao ponto de compará-lo com Hitler.

Os russos estão lançando aviõezinhos de papel nos céus de Moscou, nesta segunda-feira (30), em protesto contra a recente repressão das autoridades do país contra o aplicativo de mensagens Telegram. Jovens ativistas realizaram uma manifestação em solidariedade a empresa, depois que o governo local proibiu o uso do serviço no início deste mês.

O órgão regulador das comunicações russo acredita que o serviço está violando as leis nacionais ao não fornecer as chaves de criptografia para que as autoridades acessem as mensagens enviadas por usuários da plataforma. Milhares de IPs foram bloqueados nos últimos dias com o objetivo de impedir o funcionamento do Telegram.

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Ao realizar o processo, o órgão regulador russo prejudicou não só o Telegram, como também milhões de usuários de outros serviços por bloquear IPs que afetam empresas como Google e Apple. A ferramenta de buscas, assim como o Gmail, está entre os produtos afetados.

"Estamos cientes de relatos de que alguns usuários na Rússia não conseguem acessar alguns produtos do Google e estamos investigando esses relatórios", disse um porta-voz do Google, em uma resposta por e-mail enviada ao site TechCrunch.

O Telegram afirma que mais de 18 milhões de IPs já foram bloqueados. "Por 7 dias a Rússia vem tentando banir o Telegram em seu território - sem sorte até o momento. Estou entusiasmado por termos conseguido sobreviver à tentativa mais agressiva de censura na internet na história da Rússia, com quase 18 milhões de endereços IP bloqueados", informou o criador do aplicativo, Pavel Durov, no último dia 22.

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas será lançado nesta quinta-feira (4), às 17h, do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Este será o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar.

Adquirido pela Telebras, o equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.

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Inicialmente, o lançamento estava previsto para o dia 21 de março, mas foi adiado por causa de uma greve geral na Guiana Francesa.

O lançamento do satélite poderá ser acompanhado pelos sites: www.visionaespacial.com.brwww.arianespace.com ou www.paraweb.tv/visiona/1/.

O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) tem como meta atingir 70% do Brasil até o final de 2018, destacou o ministro das Comunicações André Figueiredo. Segundo ele, o avanço deste tipo de conexão, que já alcança 94 milhões de brasileiros, foi impulsionado nos últimos anos, principalmente, pelos acessos móveis.

"Os smartphones se tornaram nossos inseparáveis computadores de bolso e têm se mostrado indispensáveis instrumentos de inclusão social por meio da tecnologia”, complementou o ministro. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (21) durante a primeira reunião dos ministros das Comunicações dos Brics, bloco que agrupa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Moscou, na Rússia.

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Na ocasião, o ministro também defendeu o Marco Civil da Internet, espécie de constituição que rege o uso da rede no País. “Ao se ancorar firmemente na defesa da liberdade de expressão e dos direitos fundamentais, o Marco Civil cria o arcabouço legal para assegurar que a internet continue sendo um espaço de abertura, colaboração e inovação”, explicou.

O PNBL é uma iniciativa do governo federal que tem o objetivo principal de massificar o acesso à internet em banda larga no País, principalmente nas regiões mais carentes da tecnologia.

O ex-ministro das Comunicações Ricardo Berzoini transmitiu nesta terça-feira (6) o cargo a André Figueiredo, que era líder do PDT na Câmara dos Deputados. Berzoini assumiu esta semana a recém-criada Secretaria de Governo da presidente Dilma Rousseff.

"Figueiredo certamente vai assumir os desafios desta pasta tão importante, portadora de futuro, que merece atenção de todos nós. Queremos uma estratégia no sentido mais moderno de comunicação, com a consolidação de uma radiodifusão de qualidade privada, pública e comunitária, além de um projeto de banda larga para o País com qualidade e custo razoável", discursou Berzoini.

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O ex-ministro disse ainda que a questão da infraestrutura é fundamental para assegurar o acesso da população à comunicação em seus diversos níveis e tecnologias. "Precisamos ter a ambição de que o Brasil seja um país de ponta na comunicação e também para que o País possa se apropriar de parte da riqueza que circula nas novas plataformas tecnológicas", completou. Berzoini disse ainda estar à disposição de Figueiredo na Secretaria de Governo para o apoio a projetos e iniciativas do ministério.

Figueiredo iniciou sua apresentação lembrando que o também pedetista Miro Teixeira foi ministro das Comunicações no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula. "Quando a presidente Dilma chamou o PDT, sempre tivemos a visão de que deveríamos contribuir com o governo sem necessariamente concordar com tudo. A nossa entrada no ministério não é por barganha de cargos, mas porque acreditamos que precisamos ajudar o Brasil a sair dessa crise política e dessa crise econômica que retroalimenta a crise política", afirmou o novo ministro.

Para ele, duas questões de curto prazo precisam ser resolvidas com prioridade pelo ministério, sendo a primeira delas a migração das rádios AM para o modelo FM, que ainda depende da definição dos preços das licenças. A segunda delas é a migração da TV analógica para a TV digital, prevista para acontecer em todo o território nacional até 2018. "Também temos que ampliar, por meio do Plano Nacional de Banda Larga, o acesso das populações mais isoladas. Não podemos nos furtar a trabalhar pela inclusão digital, temos que construir uma política que seja mais igualitária", completou Figueiredo.

O novo ministro lembrou que a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) foi criada em 1997 e precisa de aperfeiçoamentos. "Vamos buscar o diálogo para aperfeiçoar todo o arcabouço legislativo das comunicações. Não vamos nos esconder sob a desculpa de que o País passa por dificuldades econômicas. Estaremos sempre construindo políticas para um Brasil mais inclusivo", concluiu.

O deputado federal André Figueiredo (CE), líder do PDT na Câmara, confirmou na noite dessa quinta-feira (1º), ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) que assumirá o Ministério das Comunicações no lugar de Ricardo Berzoini, que passará a comandar a nova Secretaria de Governo. O nome do pedetista será anunciado pela presidente Dilma Rousseff na manhã desta sexta-feira (2) no âmbito da reforma ministerial.

De acordo com Figueiredo, a posse coletiva está marcada para a próxima terça-feira (6) às 10 horas, no Palácio do Planalto. Em seguida, haverá a transmissão dos cargos em cada pasta em cerimônias individuais.

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André Figueiredo chega ao Ministério das Comunicações por indicação do PDT, partido que perderá o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), até então ocupado por Manoel Dias.

O parlamentar classificou como especulação notícias sobre uma possível resistência do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), à sua indicação. De acordo com o pedetista, Oliveira teria, inclusive, ligado para ele, na tarde desta quinta-feira, 1º, para desmentir os boatos de que estaria tentado vetar seu nome.

A companhia finlandesa de telecomunicações Nokia mantém negociações avançadas para comprar a concorrente francesa Alcatel-Lucent. As duas empresas confirmaram a informação nesta terça-feira (14).

Às 4h49 (horário de Brasília), as ações da Alcatel-Lucent subiam 11,39% na Bolsa de Paris. Já as da Nokia recuavam 6,24% na Bolsa de Helsinque.

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Se o acordo for fechado, surgirá uma nova gigante no setor, que poderá rivalizar com a sueca Ericsson e a chinesa Huawei Technologies. As companhias buscam, no momento, uma "combinação completa", o que significa que a Nokia teria de fazer uma oferta pública de ações da Alcatel-Lucent. O acordo, no entanto, pode desmoronar, disseram as empresas.

Não está claro, ainda, se as partes chegaram a um acordo sobre avaliação. O valor de mercado da Alcatel-Lucent é de aproximadamente 11 bilhões de euros, enquanto o da Nokia é de cerca de 28 bilhões de euros. 

Em dois meses, começa a contagem regressiva para o desligamento da TV analógica no Brasil. A mudança terá início pelo Distrito Federal. A partir de 3 de abril, um ano antes da implantação definitiva do sinal, os telespectadores da região começarão a ser informados sobre a transição.

Com o desligamento do sinal, haverá a liberação da faixa de 700 MHz, atualmente ocupada por canais de TV aberta em tecnologia analógica. Com a digitalização da TV, essa faixa vai ser usada para expandir o serviço de telefonia e internet 4G no Brasil, que desde 2013 já opera na frequência de 2,5 GHz.

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De acordo com o Ministério das Comunicações (MiniCom), a frequência de 700 MHz possibilita cobertura de grandes áreas com o uso de menos antenas, o que permite levar os serviços de telecomunicações inclusive às regiões rurais, a um custo menor. Além disso, é o padrão utilizado internacionalmente para a internet 4G.

Além do Distrito Federal, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiânia e Rio de Janeiro terão seus finais de TV analógica desligada em 2016. A expectativa do MiniCom é que a implantação do sinal digital seja concluída em todo o País até 2018.

A mudança do sinal analógico para o digital está sendo coordenada pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired). O grupo - com representantes do governo federal, das teles e dos radiodifusores – vai criar até março próximo a Entidade Administradora da Digitalização (EAD) para cuidar da parte operacional da digitalização.

Em abril, o telespectador vai passar a contar com um site específico com informações sobre o processo de desligamento da TV analógica. Além disso, será criado um call center para tirar dúvidas da população gratuitamente.

Um ano antes da mudança definitiva para o sinal digital em cada localidade, avisos serão divulgados na tela da TV pelas geradoras e retransmissoras. Cada emissora terá de informar ao telespectador a data do desligamento e o canal digital em que vai passar a transmitir sua programação.

Todas as informações deverão ser veiculadas na TV aberta, inclusive nos sinais disponibilizados por meio da TV fechada. Dois meses antes da transição definitiva para o sinal digital, haverá uma indicação com a contagem regressiva para o desligamento.

Na véspera do desligamento, a EAD também deverá fazer uma ampla campanha de conscientização da população para estar apta a receber o sinal digital. Os aparelhos de TV mais recentes já conseguem transmitir o sinal. Os demais vão precisar utilizar um conversor.

O governo pretende distribuir estes aparelhos para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. A previsão é de que sejam repassados entre 13 e 14 milhões de conversores digitais.

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