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As recentes mortes violentas de duas mulheres em Nova York soaram todos os alarmes e reviveram as lembranças de décadas passadas, quando a cidade dos arranha-céus era um lugar perigoso para se viver.

Michelle Go, uma asiática-americana de 40 anos, morreu no último sábado ao ser empurrada por um homem esquizofrênico de 61 anos nos trilhos do metrô quando chegava um trem em alta velocidade na estação da Times Square.

Dias antes, em 9 de janeiro, a adolescente porto-riquenha Kristal Bayron-Nieves morreu baleada por um ladrão que tentava roubar um punhado de dólares que havia no caixa de um estabelecimento do "Burger King" de East Harlem (NYC).

São homicídios com um alto impacto emocional, que comoveram uma cidade cuja recuperação das sequelas econômicas e sociais da pandemia do coronavírus se alterou com a multiplicação dos casos atribuídos à variante ômicron e que deixou restaurantes e casas de espetáculo quase desertos.

Segundo dados da Polícia, em 2021 foram registrados 488 homicídios na cidade de quase nove milhões de habitantes, 4,3% a mais que em 2020, ano em que aumentaram radicalmente (468 por 319 em 2019).

"O número é pequeno, mas preocupante, porque há um aumento e não queremos voltar para onde estávamos há 25 anos, quando os índices eram quatro vezes mais altos", disse à AFP Jeffrey Butts, professor e pesquisador do centro de Justiça Criminal John Jay, da Universidade de Nova York.

- 400 milhões de armas -

O que diferencia os Estados Unidos de outros países é o "número de pessoas que têm acesso a uma arma de fogo e isso é o que causa a violência mortal", afirma Butts.

"Quando as pessoas não sabem navegar por meio de suas frustrações e conflitos com outros e quando tem uma arma em mãos, se tornam fatais", explica.

No início da pandemia, que afetou a cidade com especial virulência na primeira onda, houve um "salto" na compra de armas, lembra Butts. Na quarta-feira, uma bebê de 11 meses foi gravemente ferida por uma bala perdida no Bronx quando estava no carro de sua mãe.

Richard Aborn, presidente da Comissão de Prevenção do Crime, uma organização que trabalha para melhorar a segurança pública, vê "uma combinação de fatores" no aumento, não só de crimes violentos, mas também de roubos e estupros.

Além da proliferação de armas - no país circulam 400 milhões, mais de uma por habitante- e da pandemia de covid, que afetou especialmente os bairros e as populações mais vulneráveis, Arborn considera que os protestos contra a atuação policial pela morte de George Floyd, sufocado pelo joelho de um policial em maio de 2020, incidiu no aumento da violência.

A isso soma-se a recente reforma da justiça penal que pode ter criado a falsa sensação de que cometer um crime está menos penalizado do que antes, quando não é assim, explica Aborn à AFP.

Após a morte de Go, as autoridades voltaram sua atenção para as doenças mentais, particularmente entre a população de rua que, com as temperaturas frias e o aumento dos contágios da ômicron nos albergues, escolhem se proteger nas estações de metrô.

Adams, que assumiu o cargo em 1º de janeiro, anunciou no dia 7 que reforçará a presença policial no metrô nova-iorquino, usado todo dia por milhões de pessoas.

Tradição e transgressão são os motes que norteiam o espetáculo 'Circus Drag Show'. Na montagem, as drags Sarnegier Plinto, Lyra Plinto e Kin Connor contrariam a ideia caricata da dublagem de divas e executam números circenses que vão do malabarismo à acrobacias de solo e aéreas a fim de expor e questionar preconceitos de gênero. O show terá sua última exibição neste domingo (16), às 20h, no YouTube. 

Protagonizado pelos atores Italo Feitosa, Pablo Carlos e Thiago Oliveira, jovens negros, oriundos de comunidades periféricas do Recife e Região Metropolitana, o espetáculo se propõe a transportar para o picadeiro algumas discussões contemporâneas sobre diversidade e invisibilidade de corpos drag. Além disso, a montagem também busca jogar à luz a desvalorização sofrida pelos artistas circenses.

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O 'Circus Drag Show' é resultado de um projeto do Coletivo Beleza e Fé e Pollyanne Carlos e tem incentivo do Funcultura. Após a sessão deste domingo (16), o elenco do espetáculo realizará um debate, durante live no perfil @coletivobelezaefe, no Instagram, a partir das 20h30. A proposta é fomentar o debate sobre a homofobia e a marginalização dos corpos LGBTQI+ no Brasil, um dos países com os maiores índices de violência contra esse público. 

Serviço

Circus Drag Show - última sessão da temporada virtual

Domingo (16) - 20h

Link

Gratuito

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), voltou a convidar o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), também presidenciável, para um debate acerca dos temas mais latentes da política nacional e que devem ser demandas urgentes para quem assumir o Planalto no próximo ano. O convite foi feito através do Twitter oficial de Ciro, nesta quarta-feira (12). 

Gomes diz ter um interesse maior em discutir a privatização da Petrobras, o que ele chama de um “crime” que nem a gestão bolsonarista cometeu. O pedetista e seu adversário têm trocado farpas através das redes sociais e da imprensa desde dezembro.  

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“Ainda não recebi nenhuma resposta de Moro. Mas um tema que gostaria de debater com ele é a sua intenção absurda de privatizar a Petrobras, crime que nem a dupla Guedes-Bolsonaro cometeu”, escreveu o entusiasta da “terceira via”. 

E continuou: “Quero ver se Moro propõe tamanho absurdo por pura ignorância ou se faz parte da estratégia entreguista, de destruição do patrimônio nacional, que ele começou com a Lava Jato”, junto à hashtag “#DebateCiroeMoro”. 

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Ontem (11), Sergio Moro rebateu as provocações de Ciro Gomes. Em entrevista para a Rádio Metrópole, da Bahia, Moro disse estar disposto a debater com qualquer um. "Vem dizer que ser corajoso é ficar ofendendo as pessoas, falando palavrão? Isso é destempero, descontrole. Vem com essas bobagens porque sabe que perde no argumento. Debato com qualquer um", ressaltou. 

Desempenho nas pesquisas 

Na nova pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (12), Ciro aparece em quarto lugar, com 5% das intenções de voto e atrás de Sérgio Moro, que foi o terceiro lugar, com 9%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva (PT) venceria no primeiro turno, com 45% dos votos. Jair Bolsonaro (PL) surge em seguida, com 23%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), obteve 3%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%.  

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Luiz Felipe D'Ávila (Novo) não pontuaram. Brancos e nulos são 8% e indecisos somam 4%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.  

 

O partido do presidente francês Emmanuel Macron (centro) recebeu nesta terça-feira (4) um "golpe" promovido pela oposição, que na segunda-feira (3) à noite decidiu suspender o debate sobre o projeto de lei para transformar o atual passaporte sanitário em um passaporte de vacinação.

O debate, entretanto, será retomado nesta terça-feira à noite, segundo fontes parlamentares.

Na segunda-feira, a câmara baixa da Assembleia Nacional estava debatendo a instauração de um passaporte sanitário que consiste em uma pauta de vacinação completa para comparecer a eventos, restaurantes ou viajar em trens interurbanos, no lugar do passaporte atual, o qual inclui a possibilidade de apresentar um teste negativo recente de covid-19 ou ter se recuperado recentemente da doença.

Mas quando o governo pediu aos deputados para continuar debatendo o projeto depois de meia-noite, para garantir que a lei possa ser aprovada esta semana, o partido Os Republicanos (LR, conservador), junto à extrema-direita e à esquerda radical, decidiram suspender o debate.

A decisão colocou o partido de Macron, A República em Marcha (LREM), em uma posição delicada: como não tinha todos os seus deputados no hemiciclo durante a votação, apesar de ser maioria no Parlamento, a iniciativa da oposição saiu à frente e o debate foi suspenso.

A imprensa francesa apontou que a decisão surpresa do LR, que apoiou a maior parte da legislação, é um indício da crescente tensão política no país para as eleições presidenciais de abril, para as quais Macron aparece como favorito.

O porta-voz do governo Gabriel Attal afirmou que, com essa manobra, a oposição quer "arruinar o calendário" de implementação do passaporte de vacinação por razões puramente políticas.

"Faremos todo o possível para nos encaixarmos ao calendário estabelecido", declarou o porta-voz à rádio France Inter. O governo quer que a lei seja aprovada até 15 de janeiro.

O ocorrido expôs as fraquezas do LREM, um partido que não conseguiu construir uma base sólida desde a ascensão meteórica de Macron à Presidência em 2017.

Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes usou o Twitter, nesta segunda-feira (3), para convidar o também presidenciável e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (Podemos), para um debate sobre a retomada da economia do país. Ciro aproveitou um argumento publicado por Moro na rede social sobre o assunto para fazer o convite e uma provocação.

Moro escreveu que "para retomar o crescimento econômico, precisamos de um Governo que faça reformas com ousadia". "Melhorar os serviços públicos, simplificar os impostos, estimular o emprego, reformar a educação, promover a inclusão, erradicar a pobreza e combater a corrupção", detalhou.

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Ao responder a publicação, Ciro foi direto ao assunto: "Que tal você deixar de falar obviedades e vir debater economia, ao vivo, comigo? Papagaiar no Tweet é fácil. Explicar como e porque é que são elas. Vamos debater, @SF_Moro? Falta conteúdo, coragem, ou as duas coisas juntas?"

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Até o momento, Sergio Moro não respondeu se aceitaria ou não o convite. Ciro Gomes e Moro estão no páreo da corrida presidencial para ver quem conquista o posto de "terceira via". De acordo com a última pesquisa Datafolha, de dezembro, Moro está em terceiro lugar com 9% das intenções de votos e Ciro em quarto, com 7%. Os dois estão distantes dos primeiros lugares ocupados por Lula (48%) e Bolsonaro (28%). 

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta terça-feira (14), às 14 horas, para debater a possibilidade de porte de arma de fogo para mulheres sob medida protetiva.

Foram convidados para falar representantes de associações e sindicatos de delegados, de instituições que lutam pela paz e pelo fim da violência contra as mulheres, dentre outros. Confira aqui a lista completa de convidados.

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O deputado Delegado Antônio Furtado (PSL-RJ) explica que o objetivo do debate é discutir sobre o Projeto de Lei 6278/19, que altera o Estatuto do Desarmamento para autorizar o porte de arma de fogo para as mulheres sob medida protetiva devidamente decretada por ordem judicial.

"Mulheres armadas e preparadas são mulheres mais seguras", garante o deputado, ao citar um índice relacionado à queda na violência contra mulheres na cidade de Orlando (EUA), na década de 60, quando houve um curso de uso de armas de fogo para legítima defesa direcionado a mulheres. O debate ocorrerá no plenário 9 e será transmitido pelo portal e-Democracia.

*Da Agência Câmara de Notícias

O médico Carlos Brito revelou na tarde desta segunda-feira (13), durante a reunião pública da Comissão Especial sobre a retomada do Carnaval e grandes eventos que, mesmo em shows privados, com a exigência do passaporte vacinal, não tem como controlar a Covid-19.

"É impossível você fazer o controle tendo aglomerados e a transmissão é dependente do aglomerado. O passaporte vacinal não serve para essa variante Ômicron", detalha Brito.

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O médico salienta que as pessoas não estão dando importância ao uso da máscara como se a pandemia da Covid-19 estivesse acabado. "Cientificamente, essa pandemia não acabou e a gente não tem perspectiva para que ela venha a acabar", diz.

O médico assevera que, na possibilidade da realização do Carnaval se abre a possibilidade do fortalecimento das variantes da Covid-19 no país, com a entrada de turistas.

"É impossível fazer qualquer tipo de aglomerado em relação à possibilidade de prevenção em atividade pública ou privada. Não tem como você controlar", pontua.

Em 23 de novembro, três dias antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar uma nova variante do coronavírus ao planeta — a ômicron —, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou requerimento para discutir a viabilidade da realização de eventos como o Carnaval de 2022. Na abertura da sessão de debate temático solicitada por Nelsinho, promovida nesta quinta-feira (9), ele ressaltou que a sua preocupação, quando apresentou o requerimento, está ainda mais evidente agora. Tanto ele quanto outros participantes do debate alertaram para os riscos desses eventos para o controle da pandemia. 

O senador reconheceu que eventos como réveillon e Carnaval ajudam a alavancar a economia do país e disse que não pretende frustrar a programação de nenhum lugar. Ele apresentou dados positivos sobre a vacinação e a queda no número de mortes por covid-19, mas observou que há questionamentos sobre a segurança de festas com aglomerações, o que poderia colocar em risco o controle da pandemia obtido até agora. Na visão do parlamentar, o Senado não poderia deixar de discutir o assunto, devido à urgência e à importância da situação.   

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"Não estou aqui para colocar água no chope de ninguém, de cidade nenhuma que tem, no Carnaval, o principal mecanismo para impulsionar o turismo. Mas estou aqui com uma responsabilidade sobre os ombros, de passar para a sociedade brasileira o que significa uma situação dessa natureza. Amanhã ou depois, ninguém vai poder falar que a gente se omitiu, ou seja, é uma situação que carece realmente de um debate".   

Incertezas

O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Hermano Castro ponderou que descuidos referentes ao réveillon podem comprometer o controle sobre o vírus obtido pelo Brasil por meio da vacinação. Ele mencionou a incerteza referente à realização de um Carnaval seguro, especialmente pelo número de turistas que o evento atrai, de todas as partes do mundo. Castro citou o aumento do número de infectados pela variante ômicron e ressaltou que os estudos a respeito dos impactos dessa variante sobre pessoas já imunizadas ainda podem demorar semanas para mostrar seus resultados.   

"A gente está entre 100 e 200 casos de mortes diárias, o que ainda é um número significativo, a meu ver. Estamos reduzindo e melhorando muito, vários estados e municípios já com zero mortes e poucos casos, e isso é importante. Essa entrada da nova variante no mundo tem a ver com a desigualdade da distribuição de vacinas no planeta. Então, como a gente vai tratar de eventos que atraem turistas do mundo inteiro? É um risco para todos", alertou. 

 Risco de descontrole

Secretário de Saúde do Espírito Santo e vice-presidente da Região Sudeste do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes de Medeiros Junior avaliou que, sem a aplicação das duas doses da vacina contra a covid-19 (ou da dose única, quando for o caso) em toda a população e sem a realização da testagem em massa, todas as pessoas ficam expostas a uma situação de alto risco. Para Nésio, essa realidade, aliada à promoção de grandes eventos, pode provocar descontrole da pandemia. Além disso, ele afirmou que o problema não está relacionado apenas ao Carnaval, mas a todas as aglomerações geradas em eventos durante todo o ciclo do verão que se aproxima. Ele elogiou o Senado por discutir o tema e defendeu que os parlamentares elaborem uma legislação robusta sobre o assunto. 

Ao tratar dos possíveis riscos da ômicron, Nésio disse que talvez seja necessário "repensar e atualizar a estratégia de enfrentamento" da pandemia.  — Será necessário reposicionar medidas de distanciamento social mais amplas e restritivas, associadas às vacinas. O Brasil vive um contexto de risco, em que o esforço institucional do Sistema Único de Saúde [SUS], em todos os seus comandos federais, estaduais e municipais, precisa focar na adoção imediata do passaporte vacinal, tanto para entrar no país quanto em restaurantes, bares, hotéis e transporte coletivo — declarou ele. 

 Controle da entrada

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, Wellington Dias, disse que tem defendido a necessidade de se seguir as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de todos os comitês científicos, de modo a garantir um controle da entrada do vírus a partir das fronteiras brasileiras, em aeroportos, portos e rodovias. Wellington defendeu a observância de medidas como a apresentação do comprovante da vacina e a exigência de testagem prévia para a participação de pessoas em grandes eventos.   

"A gente tem eventos já realizados, eventos-teste, que demonstraram que, seguindo as regras, não houve problema maior de transmissibilidade, nem depois. Há cobrança do passaporte da vacina como um requisito, e isso foi um resultado importante. Quanto ao Carnaval, também teremos regras bem mais rígidas. Se tivermos as condições de vacinação, um controle nas entradas de fronteira, principalmente com esse olhar das novas variantes, nós poderemos ter aí um momento novo, de mais flexibilização".   

“Preconceito desproporcional”

Presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Júnior defendeu a retomada das atividades. Segundo ele, os indicadores sobre casos, internações e mortes por covid-19 apresentam números positivos que possibilitam a realização das aglomerações. Doreni declarou que eventos como o Carnaval são apenas atividades sociais e não têm influência sobre a variação das condições epidemiológicas. 

 Doreni citou como exemplo o Rodeio de Jaguariúna, realizado nessa cidade do estado de São Paulo entre o fim de novembro e começo de dezembro. Ele disse que o evento tem “proporções infinitamente maiores do que a maioria dos festejos de réveillon e de Carnaval” e não provocou aumento de casos de coronavírus. 

 "Não acho justo uma sessão de debates como esta versar apenas sobre o Carnaval, apenas sobre o setor de eventos. Isso seria um preconceito desproporcional. Precisamos debater a retomada de todas as aglomerações que não conseguem obedecer a protocolos sanitários. Que a gente mantenha a coerência para não penalizar ainda mais um setor que já vem altamente penalizado", protestou.   

Pandemia não acabou

Para o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Antonio Bandeira, apesar de o Brasil ter aplicado vacina em 65% da população, e esse número estar crescendo, ainda é preciso refletir sobre os cuidados com a pandemia. Ele afirmou que a crise sanitária ainda não acabou e que aglomerações em massa ainda não podem ser permitidas. O especialista sugeriu, por exemplo, a promoção de eventos carnavalescos menores e segmentados, e pediu que a população tome a vacina contra a covid-19 e continue usando máscaras.   

"A pandemia não acabou, está certo? A gente está vivenciando um momento excelente e tem que aproveitar isso. Usar a criatividade, porque há muita gente criativa no Brasil para pensar o Carnaval. Quem vai sinalizar para a população que [promover] o Carnaval está tudo bem, está liberado total? O que a gente vai esperar, depois, dessa população? Qual é a sinalização que essa população vai ter de nós? Nós somos responsáveis por gerenciar a ciência e os dados da ciência para o bem dessa população".   

Desaceleração da vacina

Segundo Nelsinho Trad, o Brasil vive o melhor momento em quase dois anos de pandemia. No início de dezembro, disse ele, a cobertura vacinal já havia alcançado mais de 135 milhões de pessoas, completamente imunizadas com a segunda dose ou com a dose única da vacina, o que corresponde a mais de 63% da população. O parlamentar observou que esse êxito, aliado a indicadores de diminuição da mortalidade e das internações, sugere a possibilidade de retomada das atividades de caráter social e coletivo, cujas restrições já vêm sendo flexibilizadas em boa parte do país. Mas Nelsinho ponderou que o ritmo de aplicação da primeira dose está em desaceleração no país. E isso compromete a meta de 75% da população com o esquema vacinal completo, “condição estabelecida pelos especialistas para que se possa considerar a pandemia controlada”, advertiu o senador. 

*Da Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar seu ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos), pré-candidato ao Planalto em 2022. A apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que o rival "não aguenta 10 segundos de debate" e ainda disparou contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Ele se elegeu na onda do real do Itamar Franco. Daí ele comprou a (emenda da) reeleição", disse o chefe do Executivo.

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Bolsonaro também revelou sua meta de senadores aliados na próxima legislatura: doze. Questionado por uma simpatizante sobre quantos parlamentares os apoiadores deveriam fazer para o Senado, Bolsonaro respondeu: "uma dúzia está bom".

Serão 27 vagas em disputa para o Senado nas eleições de 2022, uma por Unidade da Federação. O Palácio do Planalto pretende lançar ministros como Tereza Cristina (Agricultura, DEM-MS) e Flávia Arruda (PL-DF) para aumentar a bancada na Casa, que costuma oferecer mais resistência aos projetos do governo em relação à Câmara dos Deputados, onde o Executivo tem a fidelidade de Arthur Lira (PP-AL) no comando.

O presidente ainda disse aos apoiadores que o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), seu ex-líder na Câmara, deseja ser candidato a governador de Goiás. "Tem que ver como ele tá, eu não sei. Ele é um cara competente. Tem tudo para dar certo da política", afirmou Bolsonaro, que reconheceu a dificuldade de emplacar aliados em algumas regiões. "Tem Estado que a gente não vai conseguir", afirmou.

Galo da Madrugada de 2019. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens/Arquivo) 

Uma Comissão Especial da Câmara Municipal do Recife começa a debater a realização do Carnaval, São João e outros grandes eventos de 2022. A primeira das reuniões, que serão todas abertas ao público, está marcada para acontecer às 10h da próxima quinta-feira (2), em formato presencial no Plenarinho da Câmara, localizada na Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista.

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A comissão é presidida pelo vereador Marco Aurélio Filho (PRTB). Os encontros serão abertos ao público e contarão com a presença de diversos membros da sociedade civil, de áreas como cultura, economia e saúde.

As reuniões têm o objetivo de produzir, até o dia 22 de dezembro, um relatório parcial sobre a realização de grandes eventos na capital pernambucana. No próximo dia 15, às 14h, a Comissão também realiza a audiência pública "Vai ter Carnaval?", indicada pelo vereador Ivan Moraes (Psol).

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump testou positivo para Covid-19, e depois negativo, três dias antes do debate com o democrata Joe Biden em 29 de setembro de 2020, de acordo com um livro de seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows, o qual o jornal The Guardian obteve uma cópia.

Mark Meadows argumenta em um livro que será publicado na próxima semana que "nada iria impedir Trump" de debater com seu adversário democrata na eleição presidencial de 2020, que conferiu a Biden uma vitória muito questionada por seu rival.

O último chefe de gabinete do ex-presidente garante que Trump apresentava, no momento do teste positivo, realizado em 26 de setembro de 2020, sinais de cansaço e sintomas de um "leve resfriado".

Mark Meadows disse que advertiu Trump sobre seu teste positivo enquanto ele estava a bordo do Força Aérea Um, a caminho de um comício de campanha, segundo o The Guardian.

Ele afirma que, após o primeiro teste, realizado com um "método antigo", foi feita uma segunda análise com um sistema considerado "muito mais preciso", o "Binax". Desta vez, o resultado foi negativo. Trump viu como "permissão total" para continuar com sua agenda. Uma semana após o evento, Trump estava no hospital.

Em 2 de outubro, ele anunciou em sua conta do Twitter que ele e sua esposa Melania testaram positivo para covid-19. Nesta quarta-feira, no entanto, o bilionário republicano argumentou que as afirmações de Meadows são falsas.

“A história segundo a qual tive covid antes, ou durante, o primeiro debate, são 'notícias falsas'. Na verdade, um teste mostrou que eu não tinha covid antes do debate”, destacou.

Em meio ao pânico mundial provocado pelo surgimento da variante ômicron, a África do Sul cogita decretar a obrigatoriedade da vacina anticovid, apesar de muitas resistências, que dividem o mercado de trabalho e provocam um debate entre especialistas em Direito.

Na semana passada, uma equipe de cientistas sul-africanos anunciou a detecção de uma nova variante de Covid-19.

Várias dúvidas persistem sobre a origem desta mutação do coronavírus, mas a reação foi imediata: muitos países fecharam suas fronteiras.

No domingo, o presidente Cyril Ramaphosa anunciou que uma equipe de especialistas trabalharia na "possibilidade de tornar obrigatória a vacinação para certas atividades e em locais específicos".

Há menos de um ano, ele afirmou que "ninguém seria obrigado" a tomar a vacina contra Covid-19.

Após a declaração do presidente, advogados e acadêmicos começaram a apresentar seus argumentos na imprensa, incluindo conceitos como a integridade física e liberdade de opinião com a preponderância do interesse comum, de acordo com a Constituição.

Esta democracia jovem, desigual na realidade, tem uma das legislações mais progressistas do mundo: a Constituição, implementada após a queda do apartheid, foi concebida visando a criação de uma sociedade mais justa.

O presidente recebeu um apoio inesperado, o da poderosa COSATU, maior central sindical do país, com dois milhões de afiliados e que é ligada ao partido governante Conselho Nacional Africano (ANC).

"Nossa posição mudou", afirmou na segunda-feira o sindicato, ao explicar que agora é favorável à vacinação obrigatória.

Antes da mudança, os sindicatos haviam, de maneira unânime, afirmado que não aceitariam a medida, impopular entre muitos de seus afiliados. Alguns chegaram a ameaçar levar o caso, se necessário, ao Tribunal Constitucional, principal instância jurídica do país.

Alegando o respeito às liberdades, cidadãos e partidos políticos já haviam entrado com ações judiciais no início da pandemia para anular as medidas de confinamento, a proibição do consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros, assim como a suspensão das reuniões religiosas.

Menos de 25% dos 59 milhões de sul-africanos estão vacinados com as duas doses contra a covid, uma taxa maior que de outras partes da África, mas muito abaixo da média global. O país registrou três milhões de casos quase 90.000 mortes.

Os candidatos do PSDB às prévias do partido exibiram mais concordâncias e ensaiaram uma reconciliação em debate promovido pela CNN na quarta-feira (17). O encontro entre os governadores João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), e o ex-senador do Amazonas, Arthur Virgílio, é o último antes da votação, marcada para o domingo. Virgílio ainda pediu para Leite e Doria um compromisso para que os candidatos permanecessem no PSDB, independente do resultado da prévia. "Precisamos desbolsonarizar o partido", disse.

A afirmação foi feita após um debate acirrado realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, com trocas de farpas entre o gaúcho e o paulista, e o pedido de adiamento da eleição feito pelo deputado federal Jutahy Júnior (BA), aliado de Leite - movimento que causou reação dos coordenadores da campanha de Doria.

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Durante o debate, os três candidatos mantiveram o posicionamento contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. "Nossos sentimentos, dos três candidatos, é um sentimento pelo Brasil", disse Doria.

O governador paulista disse que o vencedor construirá "uma alternativa que faça os extremismos de Lula e Bolsonaro".

Os três candidatos mantiveram críticas à condução da pandemia por parte de Bolsonaro. Doria e Leite mantiveram concordância em relação à apresentação de projetos próprios em seus governos estaduais.

Em temas próximos ao bolsonarismo, como o porte de armas, Leite acredita que a solução para a diminuição da criminalidade não é a redução do armamento disponível à população, mas entende que a solução "não é o absoluto desarmamento".

Para ele, em lugares de acesso mais difícil, como zonas rurais, cabe a possibilidade de porte de armas para a proteção de propriedade. "Mas, seguramente, não se trata de uma política armamentista, que na mão dos cidadãos abra espaço para mais violência."

Arthur Virgílio, por sua vez, seguiu com fortes críticas à política ambiental do governo federal, com afirmações duras sobre o agronegócio na Amazônia. "Precisamos cuidar dos rios, que não vivem sem as florestas e das florestas, que não vivem sem os rios."

O Movimento Levanta Pernambuco, iniciativa dos partidos de oposição do governo de Paulo Câmara (PSB) – PSDB, PL, PSC e Cidadania – , chega ao Agreste setentrional, no município de Santa Cruz do Capibaribe. Nesta quinta-feira (11), a partir das 19h, o debate será realizado no Espaço Viventy, no bairro de São Cristóvão.Coordenam a iniciativa interpartidária a presidente do PSDB Pernambuco e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra; o prefeito de Jaboatão dos Guararapes e presidente do PL, Anderson Ferreira; o deputado federal e presidente do Cidadania, Daniel Coelho; e deputado federal e presidente do PSC, André Ferreira.

A deputada Alessandra Vieira, o ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, vão recepcionar o encontro do Movimento que deve contar com lideranças de toda a região.

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A atualização dos critérios para definição de pobreza que vão definir quem terá direito ao Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, não afastou as dúvidas sobre a capacidade de o novo programa de transferência de renda reduzir a desigualdade no País e acabar com as filas de pedidos para receber os benefícios.

Para especialistas, as faixas de renda ainda ficaram aquém do necessário, e deveriam ter subido, no mínimo, para cerca de R$ 107 (extrema pobreza) e R$ 215 (pobreza), considerando a inflação acumulada desde a última correção.

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O Bolsa Família considerava como famílias em situação de extrema pobreza aquelas com renda mensal de até R$ 89 por pessoa. Esse valor foi reajustado para R$ 100, de acordo com o decreto publicado na noite de sexta-feira pelo governo.

Já a situação de pobreza, definida antes por renda de até R$ 178 por pessoa, subirá para R$ 200. É uma ampliação que nem sequer atualiza as linhas pela inflação, afirma a socióloga Leticia Bartholo, pesquisadora referência no tema no Brasil, ex-gestora do Bolsa Família e que atua hoje como assessora parlamentar.

"Não resolve nem a fila existente. Qual será o impacto sobre a pobreza? O governo não apresentou", critica. Segundo ela, a nota do governo já deixa claro que o reajuste de agora e o auxílio de novembro não contemplam a fila de espera, dependendo ainda da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios - aprovada em primeiro turno na Câmara com folga de apenas 4 votos. A PEC posterga o pagamento das dívidas judiciais e flexibiliza as regras do teto de gastos, o que garantiria receita tanto para o pagamento do Auxílio Brasil como para mais emendas parlamentares.

Opositores sobre a diretriz da política econômica, Nelson Barbosa, ministro da Fazenda no segundo governo Dilma Rousseff (PT), e Samuel Pessôa, sócio da gestora de recursos Julius Baer Family Office, concordam que o governo federal e o Congresso precisam chegar logo a um acordo que dê previsibilidade para o tamanho do desequilíbrio nas contas do governo em 2022 e nos anos seguintes. O melhor seria definir rapidamente o tamanho do rombo nas contas, disseram os especialistas, em debate do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o Estadão.

"Melhor seria definir nesta semana qual o gasto adicional de 2022 e colocar isso numa PEC (proposta de emenda constitucional) ou num crédito extraordinário, se os órgãos de controle permitirem", afirmou Barbosa, durante o seminário online "Caminhos para um Crescimento Sustentável".

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AJUSTE RUIM

O debate foi marcado por críticas à forma como o governo federal está ajustando as contas públicas para fazer caber no Orçamento de 2021 e 2022 o Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, com um valor de benefício médio mais elevado do que o que é pago atualmente. Barbosa lembrou que o fato de o governo propor o valor mais elevado no Auxílio Brasil com duração apenas até o fim de 2022 também criou problemas para o equilíbrio das contas públicas de 2023 em diante. Por isso, ele defende alguma nova medida fiscal, a ser aprovada em 2022, antes das eleições, para dar alguma sinalização para 2023. A ideia seria, antes das eleições, formar um "grupo de trabalho no Congresso" para definir uma nova regra fiscal, "com alguma flexibilidade", para valer para 2023.

Pessôa concordou. Para o pesquisador seria importante que o Congresso, "com transparência", decidisse o que vai de fato ser feito de gasto público acima do teto. "Nesse quadro, gastar mais com emendas de relator e com o fundo eleitoral é um escândalo", afirmou Pessôa, referindo-se a outros gastos que deverão ser elevados no contexto da aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) dos precatórios, forma escolhida pelo governo federal para resolver a piora na crise fiscal, que está em discussão no Congresso.

SAÍDA POLÍTICA

Também participante do seminário online, o coordenador do Observatório Fiscal do Ibre/FGV, Manoel Pires, chamou a atenção para uma "crise de confiança" causada pela proposta de flexibilizar o teto de gastos. O economista, que integrou a equipe do Ministério da Fazenda no governo Dilma Rousseff, dá razão ao ministro da Economia, Paulo Guedes, quando diz que os dados fiscais estão, de fato, melhorando. Também crê que, no fim das contas, o mais provável é que a "política" encontre um "meio termo" entre a reação do mercado financeiro à incerteza fiscal e a necessidade de ampliar gastos públicos.

O problema é que a forma como a discussão foi encaminhada pelo Executivo importa. "O governo está há anos dizendo que vai cumprir o teto e agora não vai", afirmou Pires, lembrando que a proposta para flexibilizar a regra levou uma "grande dúvida" aos agentes econômicos, especialmente no mercado financeiro, que passaram a não ter ideia sobre o tamanho do rombo nas contas públicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus podem ser observados em diversos aspectos da sociedade. Um deles é o desenvolvimento cognitivo de crianças nos primeiros anos de vida, fase conhecida pelos especialistas como primeira infância, que vai dos 0 aos 6 anos de idade. A respeito do tema, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove, na próxima quarta-feira (27) às 10h, o debate virtual “Pandemia e Primeira Infância: Prioridades no Brasil”, pelo canal da instituição no YouTube.

A palestra será realizada pelo professor Naercio Menezes Filho, Titular da Cátedra Ruth Cardoso no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), e terá a mediação da pesquisadora Isabel Raposo. O tema ainda será debatido pelo diretor de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundaj, Luís Henrique Romani, e por Tatiane Almeida de Menezes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Durante o evento, o professor busca abordar a temática relacionando o nível socioeconômico e de saúde das crianças de diferentes camadas sociais com os possíveis problemas gerados, a curto e longo prazo, em suas vidas, devido à pandemia. "Esse tema é muito importante, pois a pandemia está afetando a todos, mas particularmente as crianças, que estão na fase de maior desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais. Problemas que afetam o desenvolvimento das crianças terão efeito durante toda a sua vida, afetando sua capacidade de aprendizado, trabalho e também a produtividade do país", destacou o pesquisador, segundo informações enviadas pela assessoria de imprensa.

Para Isabel Raposo, o tema é importante para compreender as diferentes realidades enfrentadas devido à crise sanitária. "Sabemos que toda a sociedade está sendo duramente afetada por esse problema, mas os pobres e as crianças são as populações que mais estão sofrendo. Adversidades na infância geram dificuldades de aprendizagem que se acumulam ao longo da vida", ela observa.

Vinte e três anos depois de promulgada, a lei de lavagem de dinheiro brasileira é tema de um balanço sobre seus avanços e deficiências no livro "Lavagem de Dinheiro", dos advogados Pierpaolo Bottini e Ademar Borges.

Lançada pela editora Revista dos Tribunais, a obra conta com análises assinadas pelos ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Maria Thereza de Assis Moura e Rogério Schietti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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Também conta com textos de desembargadores de Tribunais Regionais Federais, como Nino Toldo, Fausto de Sanctis, Paulo Fontes e José Lunardelli, além de juristas renomados, como Luís Greco, Alaor Leite, Heloísa Estellita, Gustavo Badaró, André Callegari, Alamiro Salvador e Juliano Breda.

Para discutir o tema, a TV ConJur promove nesta segunda (25) e quarta-feira (27), às 11h, dois debates com autores e coautores da publicação. O debate de hoje já pode ser conferido no YouTube.

No primeiro, com mediação de Bottini, estarão: Ricardo Lewandowski, ministro do STF; José Marcus Lunardelli, desembargador do TRF-3; Luís Greco, professor; Heloísa Stellita, advogada; e Juliano Breda, advogado.

Já no segundo, com mediação da advogada Danyelle Galvão, estarão: Gilmar Mendes, ministro do STF; Alaor Leite, professor; Gustavo Badaró, advogado; Ademar Borges, advogado (apresentador).

Saber se colocar diante dos seus clientes de maneira clara, objetiva, autêntica, confiável, relevante e consistente é um dos grandes trunfos de marcas que sabem se posicionar, sejam nas redes sociais, ou qualquer meio de comunicação que ela deseja ser vista. Isso é imprescindível para uma marca pessoal, que envolve o conhecimento de valores - morais e materiais - e tudo o que circula e se relaciona com os mesmos: habilidades, personalidade, talentos, paixões, propósitos e, principalmente, a sua história. Para atingir esse objetivo é necessário trabalho profundo de autopercepção somado às estratégias de diferenciação, ao posicionamento e à comunicação. Você está por dentro deste assunto? Ele será debatido em um dos painéis mais aguardados da 3ª edição do Summit Êxito de Empreendedorismo, o maior congresso de Empreendedorismo, Inovação e Marketing Digital do Brasil, que acontece entre os dias 20 e 28 de novembro.

A apresentação, que será 100% digital e totalmente gratuita, terá a participação da CMO agência Multifaces Comunicação e CMO Finca Propia Brasil, Vanessa Donnianni; e da Especialista em empreendedorismo e Diretora da Empreenda Revista, Elaine Julião, que falou sobre o tema. “É extremamente importante que cada empreendedor ou empreendedora entenda que não existe empresa forte sem um empreendedor ou empreendedora forte. Todos precisam ter sua marca pessoal. Cada vez mais o público quer saber quem está por trás daquela empresa. As pessoas querem se conectar com o propósito, com a essência daquela empresa e isso passa pelo dono ou dona do negócio”, relata Julião, que tem a sua marca pessoal. “Não é difícil ter sua marca pessoal. Comece entendo que sua verdade precisa transparecer. A Elaine Julião, CEO da Empreenda Revista é uma obstinada por levar conteúdo aplicável a empreendedores donos de pequenos negócios, e isso fica evidente em minha comunicação pessoal”, finaliza.

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Já a CMO agência Multifaces Comunicação e CMO Finca Propia Brasil, Vanessa Donnianni, chama atenção para como o empreendedor deve se preparar para ter uma marca pessoal. “Aplique as regras de marketing em você mesmo, compartilhe conhecimento e conteúdo relevante e se destaque elencando seus diferenciais como os produtos e serviços que você oferece e como você pode contribuir com a sociedade em algum projeto”. Vanessa Donniani também ressaltou porque o público não pode perder o evento. “Até ano passado, para assistir um evento desse porte você teria que desembolsar pelo menos uns cinco mil reais, além de toda a logística e deslocamento, até o local. Hoje, você pode ver no conforto de sua casa e de graça”, finaliza. 

Organizado pelo Instituto Êxito de Empreendedorismo, o Summit Êxito de Empreendedorismo, maior congresso de Empreendedorismo, Inovação e Marketing Digital do Brasil, terá 47 painéis e 47 palestras realizados por mais de 150 grandes nomes do empreendedorismo nacional. Vale lembrar que as apresentações acontecerão sempre das 9h às 21h, totalmente gratuitas e 100% on-line. Neste ano, o tema principal do evento será “A trilha do novo empreendedor”.

As inscrições para a terceira edição do Summit Êxito de Empreendedorismo devem ser realizadas no site www.summitexito.com.br , onde também é possível conferir a lista completa de palestrantes do evento.

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 600 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

Serviço

Summit Êxito de Empreendedorismo 2021

De 20 a 28 de novembro, das 9h às 21h

Inscrições gratuitas: www.summitexito.com.br

*Da assessoria de imprensa

Em disputa pela vitória nas prévias das eleições presidenciais do PSDB, os pré-candidatos apostam no distanciamento do presidente Jair Bolsonaro e reforçam a defesa da implementação de políticas públicas, em especial no sentido de trazer segurança fiscal para o Brasil. Do ponto de vista econômico, em críticas aos governos petistas, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio esclareceu suas políticas para o desenvolvimento do País.

"O País só vai ser um país desenvolvido se for capaz de fazer as reformas que estão atrasadas", afirmou nesta terça-feira (19), em debate organizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico. Em sua avaliação, no primeiro semestre do primeiro mandato, o próximo presidente deve aprovar as reformas fundamentais de olho no ajuste fiscal. "Para mim, ajuste fiscal é tudo, é um mantra, uma religião", destacou.

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Em seguida, Virgílio também declarou forte defesa por uma boa política externa brasileira. Segundo ele, a política adotada atualmente não deixa o Brasil crescer na medida que necessita.

O governador de São Paulo, João Doria, também foi questionado sobre a responsabilidade econômica brasileira e mostrou insatisfação com as emendas do relator - emendas que são uma parte do Orçamento da União cuja destinação é definida unicamente por quem relata a peça orçamentária. De acordo com o governador paulista, hoje o Executivo é "refém do Congresso Nacional".

"Nós temos que respeitar a individualidade dos Poderes. O Executivo, o Judiciário e o Legislativo, e não criar um grau de dependência, como infelizmente nós temos hoje, onde quem manda do governo é o presidente da Câmara", disse Doria. " Quem faz políticas públicas é o Executivo, por isso foi eleito pelo povo. A população elegeu Bolsonaro para ser presidente da República,e não Arthur Lira para cumprir esse papel", comentou.

No viés econômico, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, defendeu a implementação das reformas tributária e administrativa. No entanto, o gestor estadual gaúcho ponderou que, para o presidente implementar medidas, é preciso ter governabilidade "Tudo isso vai precisar de política e política a gente precisa de apoio, e apoio tem que ser discutido com todos."

Em rodada de pergunta dos jornalistas, Leite mais uma vez foi cobrado sobre o apoio a Bolsonaro e, então, teceu uma indireta ao adversário, que adotou o mote "BolsoDoria" em 2018 e chegou a viajar ao Rio de Janeiro para se encontrar com então candidato do PSL, mas não foi recebido. "Não fui atrás dele (Bolsonaro) para tirar foto", reforçou. "Eu não sei o que os dois aqui Doria e Virgílio vão fazer se perderem as prévias. Mas eu posso dizer que eu vou estar ao lado deles para fazer o País voltar para o bom senso e ao equilíbrio."

O governador gaúcho também foi questionado sobre o apoio do candidato à Presidência em 2014 Aécio Neves, desafeto de Doria, à sua pré-candidatura. "Recebo o apoio não apenas do Aécio Neves, recebo de todo o diretório de Minas Gerais", esclareceu. Sobre o apoio gerar algum tipo de constrangimento devido às acusações contra Neves, Leite afirmou que como qualquer cidadão, o deputado deve prestar explicações e esclarecimentos e "ter a presunção da inocência até que tudo se julgue".

Na esteira de perguntas sobre as polêmicas que envolvem os candidatos, Virgílio foi questionado com relação às críticas que realizou a Doria no passado, as quais ele minimizou. Em 2017, em uma entrevista ao jornal El País, o ex-senador havia acusado Doria de ter transformado as prévias do PSDB em um "motel", onde pessoas se filiaram ao partido para votar nas prévias e depois abandonavam a sigla. Virgílio riu ao comentar que ele "às vezes" ele não se segura, mas que hoje sua impressão do governador paulista é diferente. No entanto, o ex-prefeito de Manaus não retirou suas declarações: "Eu não retiro nada porque era o que eu sentia na hora".

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