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O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, disse nesta sexta-feira (03) ser "ilusório pensar" que qualquer presidente, ministro ou político tem poder de ingerência na Polícia Federal. Mendonça assumiu a pasta após o ex-ministro Sergio Moro sair do governo alegando que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na corporação. O caso é apurado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Então elucubrar uma interferência no trabalho da Polícia Federal é impensável. E não é nesse governo. É em qualquer governo. Qualquer governo que tente isso não vai ter êxito. Pelo contrário. Terá contra si uma avaliação não só política, mas de uma situação de risco jurídico evidente", disse o ministro em live promovida pelo BTG Pactual, conduzida pelo ex-ministro do STF, Nelson Jobim, que hoje é presidente do conselho de administração do banco.

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Mendonça ponderou, por sua vez, que a autonomia e independência da corporação não "significa soberania de atuação". "Eu, como ministro, demando atuação efetiva da PF, cobro resultado, quero saber se estão fazendo operações, quais dificuldades estão tendo. Seria irresponsável se eu não o fizesse, se presidente da República não cobrasse isso", disse.

"O que a gente cobra é que persigam crime de modo parcial, de modo isento, sem perseguição de grupo A ou B, que tenham atuação responsável", continuou.

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, que se tornou pública após decisão da Justiça, Bolsonaro afirmou que não poderia "viver sem informação" e ser "surpreendido com notícias". "Eu não posso ser surpreendido com notícias. Pô, eu tenho a PF que não me dá informações", disse o presidente na ocasião.

"E não dá pra trabalhar assim. Fica difícil. Por isso, vou interferir! E ponto final, pô!", disse também Bolsonaro. Ao sair do Ministério da Justiça, Moro alegou que a reunião seria uma prova da tentativa de interferência do presidente na PF.

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, utilizou o Twitter, nesta terça-feira (28), para agradecer a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e afirmar que pautará seu trabalho em uma atuação técnica. 

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Mendonça aceitou, nessa segunda-feira (27), o convite do presidente para assumir o cargo ocupado anteriormente por Sérgio Moro. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça. 

André era o advogado-geral da União e com a nomeação para a pasta da Justiça, o comando da AGU deve passar para o procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Junior.

 

A ativista Mônica Benício, que é viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL) assassinada em março de 2018, afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tem se recusado a recebê-la para uma reunião sobre o andamento das investigações do caso. Segundo Mônica, a apuração do crime está sob a tutela da Polícia Federal - que é subordinada a Moro - e mesmo após tentar audiências a partir dos assessores do ministro, ela não conseguiu obter sucesso.

“Foram muitas tentativas de solicitação de um pedido para que me recebesse e conversássemos a respeito da investigação, que é de competência da Polícia Federal, sob comando do próprio Moro. No início do mandato, ele declarou que reconhecia que o caso da Marielle era de extrema importância e que era imprescindível para o país que ele fosse solucionado. Depois disso, o ministro silenciou”, disse Mônica, em entrevista ao Correio Braziliense. 

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“Não sei se ele perdeu o interesse, se está com outras coisas para se preocupar neste momento, mas o fato é que não se fala mais nada e, mesmo na época da candidatura, todos os presidenciáveis se manifestaram, com a exceção do atual presidente Jair Bolsonaro, e, até hoje continua assim”, acrescentou.

A viúva de Marielle disse que ao contrário de Moro, o ex-ministro da Justiça, Raul Jungmann, foi solícito e sempre conversou com ela sobre as investigações. Ele deixou o cargo afirmando que o desfecho do crime estava próximo, mas até o momento não há uma conclusão. “Sempre tive com ele um amplo diálogo a respeito das investigações, coisa que o atual ministro se recusa a fazer”, contou Mônica.

Marielle foi morta juntamente com o seu motorista Anderson Gomes. O crime, na ótica de Mônica, é político e ela comentou que vê uma má vontade na solução do caso. 

“O que muito me preocupa, porque obviamente foi um crime político, é que essa má vontade possa ter interesses políticos também a fim de que não seja deliberadamente esclarecido. Então, prefiro acreditar que se for só por uma questão de má vontade, seja pela postura política da Marielle, seja pela minha ligação com o PSOL, a gente pode acreditar que, ainda assim, eles estariam trabalhando de alguma maneira, que pode não ser midiático, mas que queiram solucionar o caso porque, independentemente de qual partido ela pertencia, se era de esquerda ou de direita, ela era uma parlamentar democraticamente eleita, que foi executada num crime político que hoje tem repercussão internacional”, observou.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, será ouvido nesta quarta-feira (19) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A expectativa é que esclareça troca de mensagens, por meio do aplicativo Telegram, entre ele e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, sobre procedimentos e decisões em processos, incluindo os que levaram à condenação do ex-presidente Lula.

As mensagens, segundo o site The Intercept Brasil, foram trocadas entre 2015 e 2018 e obtidas a partir da invasão de aparelhos dos procuradores por hackers ainda não identificados.

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Após os vazamentos das conversas, será a primeira vez que Sergio Moro irá ao Congresso Nacional para falar sobre o assunto. Na semana passada, o ministro participou, no Senado, de um almoço com parlamentares no Bloco Parlamentar Vanguarda – DEM, PSC e PL - mas não falou com os jornalistas.

Regras

Segundo a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), a reunião deverá contar com reforço na segurança. 

Moro terá 30 minutos para fazer sua exposição inicial. Em seguida, os senadores inscritos, intercalados por ordem de partido, terão cinco minutos para réplica.

O ministro terá o mesmo tempo para resposta e, depois, os parlamentares terão prazo máximo de dois minutos para réplica e tréplica. 

Simone disse que as regras de condução foram definidas seguindo as normas regimentais e que a lista de inscrição dos senadores será aberta às 9h, mesmo horário em que a reunião foi convocada.

Estratégia

Ao ser alertado de que no Senado, logo depois do vazamento das conversas, estavam sendo preparados requerimentos com pedidos para que ele se explicasse na CCJ e até de uma CPI pelo senador Ângelo Coronel (PSD-BA), o próprio Moro se adiantou e se colocou à disposição da Casa.

A intenção do ministro foi comunicada pelo senador Fernando Bezerra Coelho(MDB-PE), líder do governo no Senado. Em ofício enviado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o líder destacou o desejo do ministro de esclarecer os fatos.

“Manifestamos nossa confiança no ministro Sergio Moro, certos de que esta será uma oportunidade para que ele demonstre a sua lisura e correção como juiz federal, refutando as críticas e ilações a respeito de sua conduta à frente da Operação Lava Jato”, ressaltou Bezerra no oficio.

A disposição do ministro surtiu efeito e a mobilização do senador Ângelo Coronel para reunir assinaturas para propor uma CPI parou ou, pelo menos, foi suspensa. Na avaliação de parlamentares governistas as explicações dadas por Moro serão suficientes para convencer a maioria e esvaziar uma tentativa de CPI.

Câmara

Uma semana depois ir ao Senado, no dia 26, será a vez de Moro dar explicações sobre o mesmo assunto aos deputados.

O presidentes das comissões de Direitos Humanos e Minorias; Trabalho, Administração e Serviços Públicos; Fiscalização Financeira e Controle e Constituição e Justiça da Câmara fecharam um acordo para aglutinar em um só os diversos requerimentos que convocavam o ministro da Justiça.

Confirmado na última quinta-feira como ministro da Justiça no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o juiz Sérgio Moro já prepara um pacote de medidas legislativas anticorrupção e contra o crime organizado para apresentar ao Congresso Nacional em fevereiro. A informação é do jornal O Globo.

Ainda não há detalhes sobre as propostas, mas a atuação do magistrado no âmbito da Lava Jato sugere que ele deve propor, por exemplo, uma emenda à Constituição para garantir que um condenado cumpra a pena após ter a sentença confirmada pela segunda instância.

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Moro chegou a defender, em março, que a emenda deveria ser cobrada dos candidatos à Presidência deste ano. “Pode-se cobrar qual é a posição dos candidatos em relação a essa impunidade. Pode-se, por exemplo, se restabelecer (a execução provisória da pena) por meio de uma emenda constitucional”, disse, em entrevista ao programa Roda Viva.

O juiz pode ainda incorporar algumas das 70 propostas legislativas para o combate à corrupção reunidas por Transparência Internacional e Fundação Getúlio Vargas (FGV) e propor outras alterações no Código de Processo Penal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentou botar panos quentes no debate que travou pela imprensa com o ministro da Justiça, Torquarto Jardim. "Eu não pedi a cabeça do ministro. Fiz uma crítica ao que o ministro falou", disse a jornalistas após participar do Seminário Internacional de Direito do Trabalho, realizado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

Na quarta-feira, 1º, Maia cobrou que Torquato apresentasse provas sobre as "graves acusações" contra o comando da segurança pública no Estado do Rio. O ministro disse que a polícia militar do Estado não possui comando e que há muitos oficiais de altas patentes envolvidos com o crime organizado. Disse ainda que toda essa situação é do conhecimento do governo. "Acho que ali dentro tem muita verdade, mas não sei se é uma verdade que deveria estar na imprensa. Não sei se ela deveria estar restrita aos órgãos de investigação da esfera federal para que a gente possa desmontar essa vinculação que possa existir entre parte da polícia e o crime organizado", defendeu o presidente da Câmara.

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Para Maia, a postura de Torquato poderia até caber bem se ele fosse um analista, e não um membro do governo. O presidente da República, Michel Temer, teria pedido para que o ministro não revidasse as críticas feitas pelo presidente da Câmara, de acordo com o Broadcast. "Acho que se ele fosse analista, se ele fosse professor da PUC ou da UFRJ, seria uma ótima entrevista. Um diagnóstico até com muitos acertos. Mas quando vai para a imprensa, eu não sei o que os órgãos de inteligência estão trabalhando nesta linha. Talvez eles tenham sido prejudicados. Essa foi minha crítica. Nada além disso", minimizou.

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, desembarcou no Recife, nesta quinta-feira (10), para participar do lançamento da integração entre os sistemas do Processo Judicial Eletrônico (Pje) e de Gestão da Atividade de Polícia Judiciária (ePol). O evento aconteceu, nesta tarde, no Tribunal Regional Federal da 5 Região - TRF5.

Auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB), o ministro tentou manter uma discrição em meio às polêmicas envolvendo a área da segurança pública brasileira e o governo do peemedebista. Ele não quis falar com a imprensa sobre o tema. Antes, durante um breve pronunciamento de cerca de três minutos aos presentes, Torquato destacou que entre os principais crimes a serem combatidos no país estão o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos que envolve o chamado colarinho branco.

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O ministro fez uma comparação no mínimo exagerada para falar dos esforços das polícias para combater a criminalidade. "Os esforços da PF, da Polícia  Rodoviária Federal, das Forças Armadas [entre outras] ocorrem ao longo dos 17 mil km de fronteira terrestre do Brasil a Tóquio", declarou ao também parabenizar a PF pelo "avanços tecnológicos".  

Torquato declarou também que essa integração tem como "destinatário" a sociedade civil. Ainda contou que há uma articulação com parceiros internacionais para trazer instrutores do exterior para o Brasil com o objetivo de treinar os policiais. "Em parceria com os países vizinhos", explicou. 

Durante o evento, foi explicado que o ePol está sendo implantado em todos o Nordeste e, posteriormente, será adotado em todas as unidades da Polícia Federal no Brasil. A plataforma deve prezar pela transparência e um caráter "mais colaborativo e dinâmico" ao permitir um rápido registro e acesso das informações inseridas no sistema.

A nomeação de Torquato Jardim para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, no lugar do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (31).

No mesmo decreto, assinado pelo presidente Michel Temer, está a exoneração de Torquato Jardim do comando do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). Na edição também está publicado o decreto com a exoneração de Osmar Serraglio.

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Ontem (30), em nota, Serraglio informou que recusava o convite do presidente Michel Temer para ocupar o cargo de ministro da Transparência. No último domingo (28), Temer anunciou que trocaria o comando dos dois ministérios e fez o convite a Serraglio, que estava no cargo desde março. Ele iria para a pasta ocupada por Torquato Jardim.

Na carta de recusa enviada ao presidente da República, Serraglio diz que voltará a ocupar o mandato na Câmara. “Volto para a Câmara dos Deputados, onde prosseguirei meu trabalho em prol do Brasil que queremos”.

Serraglio reassume o mandato na Câmara, ocupado por seu suplente, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Loures foi flagrado pela Polícia Federal com uma mala com R$ 500 mil que, segundo investigações, foi enviada pelo empresário Joesley Batistas, dono do frigorífico JBS, como pagamento de propina.

A posse do novo ministro da Justiça está marcada para as 15h no Palácio do Planalto.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT) defendeu a saída do ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), citado na investigação da Polícia Federal que apura fraude na venda de carnes por grandes frigoríficos. A Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17), envolve as empresas BRF, JBS e Seara. Elas teriam um esquema de pagamento de propina a um grupo de fiscais agropecuários. 

Serraglio aparece em um grampo interceptado pela operação enquanto conversava com o fiscal agropecuário, Daniel Gonçalves Filho, considerado "líder da organização criminosa". Ao todo, trinta e oito mandados de prisão estão sendo cumpridos pela PF. Já a Justiça Federal do Paraná determinou bloqueio de R$ 1 bilhão dos envolvidos. O delegado federal Maurício Moscardi Grillo disse ao detalhar a operação que parte do dinheiro arrecadado pelo esquema de corrupção abastecia o PMDB e o PP.

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"Esse ministro perdeu toda a sua sustentabilidade política. Não tem mais nenhuma condição de continuar no cargo. Foi grampeado numa operação da PF chamando o líder de um grupo criminoso de "grande chefe". Tem que sair, até para que não influencie nas investigações da Polícia Federal, que é ligada ao seu ministério", afirmou Humberto, ao participar de um debate de rádio, no Recife.

Um dos mais recentes nomeados pelo presidente Michel Temer, Osmar Serraglio assumiu a pasta da Justiça no lugar de Alexandre de Moraes que foi para o Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação causou polêmica nos meios oposicionistas pelas ligações políticas de Serraglio com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afastado do cargo por corrupção e hoje um dos presos da Operação Lava Jato.

Para o senador do PT, o episódio atinge, mais uma vez, "o suposto combate às corrupção que embasou o golpe parlamentar" que tirou governo a presidenta Dilma Rousseff (PT). "Nada que esse governo sem voto faz se sustenta, muito menos nessa questão. São inúmeros os casos de irregularidades já denunciados contra Temer e seus asseclas. Temos mais um, agora, e envolvendo a pasta da Justiça. É inadmissível", reforçou.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) também anunciou, nesta sexta-feira (17), que vai começar a coletar assinaturas para a criação de uma CPI na Câmara para apurar irregularidades na fiscalização fitossanitária no país. O deputado disse ainda que pretende entrar com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ministro da Justiça.

O presidente Michel Temer disse nessa terça-feira (14) que vai anunciar o novo ministro da Justiça "logo, logo". A declaração foi dada após ele participar de um evento organizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária, numa casa de festas em Brasília.

Durante o dia, Temer recebeu o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso, um dos cotados para assumir a pasta, no Palácio do Planalto. O ex-ministro foi levado para conversar com Temer pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). Durante a conversa, o jurista não chegou a ser formalmente convidado por Temer para comandar a pasta, mas o porta-voz Alexandre Parola, disse que "o presidente seguirá conversando com o antigo amigo".

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O nome de Velloso, que tem o apoio de tucanos, ganhou força esta semana. Já o do deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) está praticamente descartado após a divulgação de um vídeo no qual criticou o poder de investigação do Ministério Público Federal, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato.

Na semana passada, Temer havia dito que iria levar "muitos dias" para escolher o novo ministro. A ideia inicial é que ele iria esperar a aprovação do nome de Alexandre de Moraes para o STF para depois escolher o seu substituto. A sabatina de Moraes na Comissão Constituição de Justiça (CCJ) está marcada para a próxima terça-feira (21).

Em seu discurso, Temer agradeceu o apoio que os parlamentares da frente, formada por 244 senadores e deputados, havia dado à aprovação das reformas propostas pelo governo no ano passado. "Imaginamos que levaríamos dois anos para realizar as reformas imprescindíveis para o País, com o entusiasmo da frente, verificamos que em seis meses já havíamos aprovado a PEC do Teto dos Gastos, encaminhado modernização legislação trabalhista", disse.

O presidente também afirmou que vai precisar do apoio do grupo para apoiar a reforma do sistema tributário.

Também presente na cerimônia, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terminou o seu discurso elogiando Temer, ao constatar que os ministros da Agricultura, Blairo Maggi, e do Meio Ambiente, Zequinha Sarney, estavam sentados lado a lado na mesa. "(São) forças políticas muito diversas que se somam tendo em vista um interesse comum. Acho que esse é um símbolo também do seu governo", disse. Caberá ao TSE julgar as ações que pedem a cassação da chapa formada por Temer e a ex-presidente Dilma Rousseff. (Isadora Peron - isadora.peron@estadao.com)

A crise no sistema penitenciário tem rendido críticas ao Governo Federal. A mais recente delas foi emitida pelo ex-ministro da Justiça durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Eugênio Aragão. Para ele, a condução da pasta é “muita areia para a caçambinha” do atual ministro Alexandre de Moraes. 

Segundo Aragão, Moraes tem “histórico de arbitrariedades” e “conchavos com setores que são de alto risco para a sociedade, como a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC”, quando esteve à frente da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. 

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“Isso já demonstra claramente qual o tipo de ator que esse governo do Michel Temer buscou para tratar de assuntos estratégicos do Estado, como são as penitenciárias. O Ministério da Justiça é muita areia pra caçambinha dele”, alfinetou. 

O ex-auxiliar de Dilma também lamentou a postura do ministro diante das mortes ocorridas em penitenciárias nos primeiros dias de 2017. Na ocasião, Moraes negou ter recebido o pedido de ajuda do Governo de Roraima. “É vergonhoso que um ministro da Justiça tenha que mentir para dizer que ele nunca recebeu qualquer tipo de pedido de ajuda para área penitenciária e depois a governadora ter que vir a público com o ofício que mandou para ele, bem como com a resposta dele”, criticou.

A Alemanha vai reabilitar e indenizar 50.000 homens condenados por homossexualidade com base em um texto nazista que permaneceu em vigor muito tempo depois da guerra, anunciou nesta quarta-feira o ministro da Justiça, Heiko Maas.

"Nunca poderemos remover as abjeções cometidas em nome do Estado de direito, mas queremos reabilitar as vítimas", prometeu em um comunicado o ministro social-democrata. Ele anunciou uma lei especial que anula as condenações e prevê indenizações, a fim de poupar uma abordagem individual.

A principal associação alemã de gays e lésbicas, LSVD, instou o governo a agir antes das próximas eleições parlamentares de 2017 para "restaurar a dignidade das vítimas". A iniciativa "chega tarde, muito tarde", lamentou o jornal Berliner Zeitung, notando que algumas das partes interessadas já "morreram há muito tempo".

A gravidade do antigo artigo 175 do Código Penal alemão, adotado em 1871 e que condenava "os atos sexuais contra a natureza (...), seja entre pessoas do sexo masculino ou entre homens e animais", foi reforçada por um texto nazista de 1935 que previa até dez anos de trabalhos forçados. No entanto, a homossexualidade feminina nunca foi criminalizada, embora os nazistas tivessem considerado a questão várias vezes.

Mais de 42.000 homens foram condenados sob o Terceiro Reich, enviados para a prisão e alguns até para campos de concentração. Todos foram reabilitados por uma primeira lei de 2002, que também anulou as condenações de desertores da Wehrmacht. Mas o artigo 175 foi mantido no pós-guerra, sendo o único vestígio legal da perseguição nazista, e levando a 50.000 novas condenações na jovem democracia da Alemanha Ocidental.

Estes processos ocorreram essencialmente até 1969, quando o artigo 175 retornou a sua versão anterior de 1935, mas o texto foi revogado em 1994. Na Alemanha Oriental, o artigo 175 foi restaurado imediatamente após a guerra na sua versão original e foi abolido em 1968.

A segunda instância da Justiça Federal derrubou nesta quarta-feira (13) decisão que suspendeu a nomeação do ministro da Justiça, Eugênio Aragão. A suspensão, em caráter liminar, foi proferida pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Cândido Ribeiro, e atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Na decisão, o magistrado entendeu que o ministro deve continuar no cargo até decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF).

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“A decisão questionada, tomada em juízo de cognição sumária, em momento de sensível clamor social, tem o condão de acarretar grave lesão aos bens tutelados pela medida excepcional de contratutela, visto que agrava, ainda mais, a crise de governabilidade e de credibilidade, com inegável impacto no panorama político e econômico do país”, decidiu Ribeiro.

Ontem (12), a juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal no Distrito Federal, atendeu a pedido de um advogado que entrou com ação popular para barrar a nomeação de Aragão, que é subprocurador da República licenciado.

Na ação popular, o autor alegou que o ministro não tem direito adquirido para acumulação de cargos, por ter entrado no Ministério Público Federal (MPF) antes da promulgação da Constituição de 1988.

Para a juíza, a vedação também se aplica aos membros do MP que tomaram posse antes da atual Constituição, caso de Aragão. O entendimento da magistrada não ainda foi julgado pelo STF.

Recentemente, a Corte de manifestou no caso ex-ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, também membro do Ministério Público. O STF decidiu que Lima e Silva não poderia continuar no cargo por ter ingressado no MP da Bahia após a Constituição de 1988 e não ter deixado o cargo vitalício. Após a decisão, a presidenta Dilma Rousseff decidiu nomear Aragão para a pasta.

O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, pediu nesta sexta-feira (1º) que as pessoas tenham calma durante os debates políticos. Ele disse se preocupar com o sentimento de raiva e ódio que aflora por causa das divergências políticas e da intolerância a respeito de opções de vida de cada pessoa. “Precisamos baixar a bola, precisamos desacelerar para que tenhamos serenidade nesse momento, de modo a enfrentar as dificuldades do país. Está na hora”, afirmou.

Aragão participou hoje, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da assinatura de uma nota conjunta conclamando o povo brasileiro a buscar uma solução pacífica para a crise política e repudiar qualquer forma de violência. Além do Ministério da Justiça e da CNBB, o Ministério Público Federal e o Instituto dos Advogados Brasileiros também pediram equilíbrio e racionalidade diante do atual cenário do país.

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“Parece que há grupos de pessoas interessados no 'quanto pior, melhor'. Com isso, deixam o país com dificuldades de manter a qualidade de sua governança e a economia em suspenso e na insegurança”, acrescentou o ministro, esclarecendo que é preciso garantir que os três poderes funcionem regularmente.

Segundo Eugênio Aragão, como a votação das eleições presidenciais de 2014 terminou com uma diferença pequena entre os candidatos, “isso levou muita gente a achar que estava legitimado em trabalhar contra o resultado das eleições. Isso não é bom e pode nos infestar.” “É importante sim, na democracia, que haja revezamento no poder, mas esse revezamento só é possível de forma tranquila se todos nós enxergarmos o outro alguém tão legitimado quanto nós”, argumentou.

De acordo com o ministro, a Polícia Federal investigará os casos de criminalidade, como ataques a pessoas e a sedes de partidos e instituições. Ele adiantou o reforço da segurança para autoridades que estão passando por constrangimentos por causa de sua posição.

O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, disse que a nota das entidades é apartidária e que a CNBB não se posiciona contra ou a favor de um possível impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “A Constituição prevê o impedimento. O que é preciso verificar é se o motivo que se está dando tem fundamento ou não”, alertou dom Leonardo.

Para o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Veiga Rios, o documento das entidades é um alerta sobre os perigos da intolerância e das agressões físicas e morais, especialmente aquelas feitas pelas redes sociais.

“Têm nos preocupado as mensagens de ódio e ressentimento que passam pelas redes e que não chegam somente às divergências políticas, mas atingem às diversas categorias de pessoas, como negros, judeus, mulheres e gays.”

Conforme o ministro da Justiça, nas redes sociais as pessoas dizem coisas que não diriam se os interlocutores estivessem frente a frente. “Ele não olha nos olhos. Ele olha para um monitor e ali, me parece, afloram aqueles instintos mais primitivos das pessoas. Muitas vezes se escondem no anonimato. É a mesma fonte de perversidade que anima, por exemplo, a pornografia infantil na rede. É o anonimato.”

Eugênio Aragão destacou que os conflitos dentro das famílias e dos grupos de amigos devem ser evitados. “É uma coisa que nos afeta na nossa profunda intimidade e isso cria uma cultura da insatisfação, de violência e até de uma psicose coletiva. Temos de ultrapassar isso para podermos resolver os problemas do país”, concluiu o ministro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta segunda-feira (14) a ata do julgamento sobre o pedido do PPS (Partido Popular Socialista) para suspender a nomeação de Wellington César Lima e Silva para o cargo de ministro da Justiça. No último dia 9, por 10 votos a 1, a Corte decidiu que o ministro deve deixar o cargo em até 20 dias após a publicação da ata. Agora, o prazo começa a ser contado.

Na sessão, os ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, e aceitaram o recurso do PPS. Eles entenderam que, por ter cargo vitalício de procurador do Ministério Público (MP) da Bahia, Silva não pode ocupar o ministério.

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O novo ministro tomou posse no dia 3 último no lugar de José Eduardo Cardozo, que foi para a Advocacia-Geral da União (AGU). Além de Silva, o prazo de 20 dias determinado pelo STF vale também para outros 22 membros do MP que estão afastados das funções para exercer atividades em secretarias de governo nos estados.

Uma regra do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) autoriza a nomeação de membros do Ministério Público em cargos na administração pública. Apesar de o órgão interno do MP permitir a medida, precedentes do Supremo impedem a prática.

Antes da decisão do STF, o caso do ministro da Justiça já estava sendo debatido na justiça. No dia 4 de março, a juíza Solange Salgado de Vasconcelos, da 1ª Vara Federal de Brasília, atendeu a uma ação do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) e suspendeu a nomeação do ministro.

Após a decisão, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Cândido Ribeiro, atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender a liminar até que o STF desse a palavra final.

O líder da oposição no Congresso, Mendonça Filho (DEM), comemorou na noite desta quarta-feira (9), a votação do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu afastar por inconstitucionalidade o novo ministro da Justiça, Wellington César Lima. 

Mendonça Filho havia entrado com uma ação popular na Justiça Federal, tendo como objetivo o impedimento da nomeação de Wellington César e fez questão de frisar que com a decisão do Supremo, o PT “acumula mais uma derrota”.   

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“O STF confirmou nosso entendimento de que a nomeação de um membro do Ministério Público para o cargo de ministro é uma afronta à Constituição. E o PT acumula mais uma derrota na tentativa de passar por cima da Lei”, disse o parlamentar. “Não é possível que o PT não aprenda que, numa Democracia, Constituição é feita para ser cumprida e não para ser violada ao sabor dos interesses do momento”, ironizou.  

Disparando contra o governo da presidente Dilma, o democrata destaca que a gestão da petista segue imobilizada. “Enquanto isso, o Governo Dilma/PT permanece imobilizado, sem agenda para o Brasil e tentando passar por cima da Lei”, afirmou.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (9) pela exoneração do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva. Até o momento, seis integrantes da Corte aceitaram recurso do PPS e entenderam que Silva, por ter cargo vitalício de procurador do Ministério Público da Bahia (MP-BA), não pode ocupar o cargo.

De acordo com os votos proferidos até agora, Wellington César Lima e Silva e os promotores ou procuradores que atuam como secretários nos governos estaduais deverão deixar os cargos em até 20 dias. O julgamento prossegue com os votos restantes.

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A maioria dos ministros seguiu voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Ele manteve jurisprudência da Corte, que impede que membros do Ministério Público possam exercer cargos na administração pública. Seguiram voto de Mendes, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Dias Toffoli e Rosa Weber. O ministro Marco Aurélio votou pela permanência do procurador no comando do Ministério da Justiça. 

Atualmente, de acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), 22 membros do MP estão afastados das funções para exercer atividades em secretarias de governo.

A Justiça de Federal do Distrito Federal aceitou nesta sexta-feira (4) ação protocolada pelo DEM e suspendeu a nomeação do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva. A juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal, entendeu que o ministro, que é membro do Ministério Público da Bahia, não pode exercer o cargo.

De acordo com a decisão, o ministro da Justiça poderá tomar posse novamente, mas somente se pedir exoneração do cargo vitalício no MP ou aposentar-se. Para a juíza, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmam entendimento de que integrantes do Ministério Público só podem exercer outros cargos no âmbito do próprio órgão.

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"Isso não impede, contudo, que o Sr. Wellington César Lima e Silva seja novamente nomeado no cargo de ministro de Estado da Justiça, desde que haja o necessário desligamento (por exoneração ou, se for o caso, aposentadoria) do cargo que ocupa, desde 1991, no Ministério Público do Estado da Bahia, à exemplo do que fora formulado no pedido principal", decidiu a juiza.

O Supremo Tribunal Federal também recebeu ação um partido de oposição, o PPS, contra a normação do ministro da Justiça e vai julgá-lo na quarta-feira que vem.

No recurso apresentado na quinta-feira (3) ao Supremo, a legenda alega que é inconstitucional o entendimento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de que um membro do MP pode pedir licença para assumir cargo no Poder Executivo.

Nesta semana, o CNMP negou outro pedido do PPS para suspender a licença concedida para que o ministro fosse nomeado. Na decisão, o conselheiro Otávio Brito Lopes afirmou que uma resolução do conselho permite que um membro do órgão se afaste temporariamente para ocupar cargo no Poder Executivo.

“Esclareço que nenhuma das citadas decisões adotadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi questionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Sob esse prisma e com arrimo na posição majoritariamente encampada por este colegiado, não é possível vislumbrar, em juízo de cognição sumária, ilegalidade no ato impugnado que justifique a concessão liminar da tutela vindicada, o que já bastaria para obstar sua concessão”, argumentou o conselheiro.

Recurso

O novo Advogado-Geral da União e ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse confiar na cassação da liminar. “A Advocacia-geral da União está providenciando recurso contra essa medida, a busca de cassação dessa liminar.

Na nossa avaliação, isso é perfeitamente possível, e é a tese que inclusive o Conselho Nacional do Ministério Público [CNMP] defende. Portanto, acho que estamos bem agasalhados, com o entendimento do próprio CNMP”, disse.

Ao conversar com jornalistas, depois de se reunir com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, Cardozo lembrou que a liminar expedida em primeira instância, e disse que a AGU trabalha para que o recurso seja encaminhado à Justiça Federal em Brasília nas próximas horas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima quarta-feira (9) o julgamento do pedido do pedido do PPS para suspender a nomeação do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, que tomou posse nesta quinta-feira (3). O partido alega que o ministro não pode assumir o cargo por ser membro do Ministério Público (MP) da Bahia. A ação é relatada pelo ministro Gilmar Mendes.

No recurso apresentado ontem ao Supremo, a legenda alega que é inconstitucional o entendimento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) de que um membro do MP pode pedir licença para assumir cargo no Poder Executivo.  "Não obstante, resta evidente que tal entendimento resvala não apenas em violação à própria Constituição Federal – tanto ao princípio da independência do Parquet [MP] quanto à vedação de acumulação funcional, salvo um cargo de magistério – como também subverte a interpretação do texto constitucional revelada por esta Excelsa Corte", sustenta o partido.

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Nesta semana, o CNMP negou outro pedido do PPS para suspender a licença concedida para que o ministro fosse nomeado. Na decisão, o conselheiro Otávio Brito Lopes afirmou que uma resolução do conselho permite que um membro do órgão se afaste temporariamente para ocupar cargo no Poder Executivo.

“Esclareço que nenhuma das citadas decisões adotadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi questionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Sob esse prisma e com arrimo na posição majoritariamente encampada por este colegiado, não é possível vislumbrar, em juízo de cognição sumária, ilegalidade no ato impugnado que justifique a concessão liminar da tutela vindicada, o que já bastaria para obstar sua concessão”, argumentou o conselheiro.

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Raul Jungmann (PPS) encarou a substituição do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo ex-procurador-geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar, como uma reação do PT à “proximidade das investigações da Operação Lava Jato de Lula e do governo da presidente Dilma Rousseff”.

Para Jungmann, essa proximidade fez com que Cardozo "não conseguisse resistir às pressões”. “Agora, um ex-procurador, ligado ao ministro chefe da Casa Civil [Jaques Wagner], vai assumir o seu posto. Obviamente, o que daí se deduz, a ser comprovado, é de que poderemos não ter mais uma Polícia Federal de Estado, mas a transformação da corporação em polícia de governo”, observou o parlamentar.

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Apesar disso, o  vice-líder disse esperar que a Polícia Federal mantenha sua autonomia prevista na Constituição e “não se dobre a qualquer tipo de pressão” em relação ao andamento das investigações da Lava Jato. “Até porque não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”, opinou.

Raul Jungmann comentou ainda que a oposição “vai estar atenta aos movimentos” do novo ministro da Justiça “na tentativa de dobrar a Polícia Federal e desviar as investigações de Lula, Dilma, do governo e do PT”. 

De acordo com o Palácio do Planalto, Cardoso vai assumir a AGU (Advocacia Geral da União) em substituição ao atual titular, Luís Inácio Adams, que vai se dedicar à advocacia privada.

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