Tópicos | moradores

Os moradores de uma cidade na Finlândia podem ganhar recompensas, como passagens de ônibus, ou produtos alimentícios, se reduzirem o uso do carro, graças a uma iniciativa para estimular estilos de vida com baixo teor de carbono.

Batizada de "CitiCap", a iniciativa - fundada pela União Europeia - oferece aos residentes o rastreamento de suas emissões de carbono durante as viagens, graças a um aplicativo que detecta se estão viajando de carro, transporte público, a pé, ou de bicicleta.

Os cidadãos voluntários que consomem menos do que a "cota de carbono" atribuída por semana recebem "euros virtuais", que podem trocar por ingressos para piscina, passagens de ônibus, ou por uma fatia de bolo e um café em um estabelecimento da cidade.

"Lahti ainda é uma cidade muito dependente do carro. Nossa meta é que, até 2030, mais de 50% de todas as viagens sejam feitas em meios de transporte sustentáveis", disse à AFP a responsável pelo projeto, Anna Huttunen.

Atualmente, 44% das viagens na cidade são consideradas "sustentáveis".

O objetivo de longo prazo do projeto é desenvolver um novo método para incentivar comportamentos mais verdes, principalmente usando um sistema de "comércio pessoal de direitos de emissão de carbono" que outras cidades possam reproduzir, explicam os fundadores.

O conceito se baseia no sistema europeu de comércio de direitos de emissão de carbono, por meio do qual empresas e governos recebem créditos de carbono. Se excederem a cota, pagam; se emitirem menos do que o combinado, podem vender o excedente.

"O CitiCap despertou muito interesse em todo mundo, não apenas na Europa, mas também nos Estados Unidos e no Canadá", disse Huttunen.

- 21 kg de CO2 equivalente por semana -

O aplicativo CitiCap fornece a cada participante um "orçamento" semanal de carbono, com base em sua situação pessoal.

Uma pessoa média em Lahti, uma cidade de 120 mil habitantes, "emite 21 quilos de CO2 equivalente por semana", segundo Ville Uusitalo, responsável pela pesquisa do projeto.

O aplicativo desafia os usuários a reduzirem suas emissões em 25%, o que equivale a substituir 20 km de condução de carro pelo correspondente em transporte público, ou bicicleta.

Resta saber se recompensas mais significativas encorajariam mais cidadãos a deixar o carro.

Como o semiconfinamento imposto na Finlândia reduziu drasticamente as viagens de carro, os criadores do projeto ainda não foram capazes de avaliar os efeitos de sua aplicação na cidade.

Até agora, 2.000 pessoas baixaram o aplicativo, com até 200 usuários ativos simultaneamente.

Um terremoto de magnitude 3.1 na escala Richter atingiu a cidade de Acquasanta Terme, na região das Marcas, neste sábado (22), e assustou os moradores locais.

O fenômeno foi sentido às 12h50 (horário local), mas não causou danos ao redor do epicentro, a 4km da cidade e 20 km de profundidade. O tremor foi acompanhado de mais quatro réplicas.

##RECOMENDA##

O novo sismo é registrado quase quatro anos depois do terremoto de 24 de agosto de 2016 que provocou mais de 280 mortes na região.

Da Ansa

O administrador da Ilha de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, anunciou, nesta quarta-feira (12), que testou positivo para a Covid-19. Rocha está no Recife desde o dia 25 de julho e se preparava para voltar para Noronha no próximo domingo (15), por isso fez os exames, como vem sendo exigido para todas as pessoas que precisam entrar na ilha, e apesar de estar assintomático descobriu ter sido infectado pelo novo coronavírus. 

"Por conta do teste positivo, precisarei adiar meu retorno a Noronha por, pelo menos, duas semanas, enquanto cumpro o período de quarentena. Continuo, de casa, trabalhando no processo de retomada gradual das atividades na ilha e pelo bem-estar da população noronhense", escreveu, afirmando que já está em isolamento domiciliar. A esposa de Rocha, Geovana Rabelo, também foi infectada. 

##RECOMENDA##

De acordo com o último boletim divulgado, 101 amostras de moradores de Fernando de Noronha estão sendo investigadas. Além disso, a ilha já notificou 92 casos e 88 recuperações.

Nessa terça-feira (11), mais 101 amostras de morados de Fernando de Noronha foram enviadas para análise no Recife. Mesmo com os novos casos suspeitos, o arquipélago segue com a pandemia controlada e não registrou óbitos da Covid-19.

Os casos suspeitos são de passageiros que desembarcaram na ilha no último sábado (8). Todos vão aguardar o resultado dos exames em isolamento, de acordo com a Administração.

##RECOMENDA##

Quatro pacientes permanecem infectados em Noronha, que já notificou 92 casos e 88 recuperações.

No coração da China, sua cidade foi a primeira do planeta a ser colocada em quarentena. Seis meses depois, os habitantes de Wuhan desfrutam um retorno à vida normal, a tal ponto que muitos deles não hesitam em deixar a máscara de lado.

Jovens dançando em uma festa techno, barracas de comida lotadas e engarrafamentos em todos os lugares: a paisagem de Wuhan (centro) não tem mais nada a ver com a atmosfera de cidade fantasma experimentada desde 23 de janeiro.

A metrópole de 11 milhões de habitantes viveu um severo confinamento de 76 dias, finalmente suspenso no início de abril. Mas com a doença quase extinta em toda a China, o movimento tomou conta das ruas.

Milhares de pessoas de Wuhan fazem fila todas as manhãs em frente a trailers que vendem café da manhã. Uma cena que contrasta com as multidões que se aglomeravam nos hospitais da cidade durante o inverno, atingidas pelo novo coronavírus.

Enquanto o uso da máscara é agora obrigatório em Berlim e Paris, em Wuhan, símbolo da pandemia, assim como os trajes completos e óculos de segurança, dão lugar a guarda-chuvas e óculos de sol.

Nos últimos dias, as temperaturas chegaram a 34 graus. Os turistas voltaram e foram fotografados sorrindo em frente à Torre do Grou Amarelo, um dos monumentos de Wuhan, com seus artesanatos em vermelho e laranja.

- Mercado fechado -

Mas a volta à normalidade não é completa e a atividade econômica continua afetada. "No primeiro semestre do ano, reativamos apenas alguns projetos que estavam planejados antes da epidemia", explica à AFP Hu Zeyu, funcionário de uma agência imobiliária. "O volume de negócios foi fortemente reduzido", resume.

O mesmo aconteceu com Yang Liankang, dono de uma barraca de comida. A atividade está se recuperando lentamente, com as vendas diárias passando de cerca de 300 yuans (US$ 43) no mês passado para mais de 1.000 yuans (US$ 143) hoje.

"Mas não estão indo tão bem quanto eu imaginava", ressalta. Entre as primeiras pessoas contaminadas em Wuhan, muitas trabalhavam no mercado de produtos frescos, que foi fechado pelas autoridades no início de janeiro.

Abandonado atrás de altas barreiras azuis, não foi reaberto. Alguns vendedores restabeleceram seus postos mais longe. Após o desconfinamento, Wuhan tomou seu tempo para recordar e tentar superar o trauma.

No Museu da Revolução, uma exposição sobre a Covid-19 apresenta objetos representativos da luta contra a pandemia. Os visitantes podem ver trajes de corpo inteiro com dedicatórias que foram usados por profissionais da saúde durante a crise.

Muitos em Wuhan agora dizem que querem aproveitar a vida cotidiana. "Agora, aproveito cada dia como se fosse o último", declara um local chamado Hu Fenglian. "Não estou com vontade de me preocupar muito".

Mais 12 moradores de Fernando de Noronha foram descartados para Covid-19, aponta o boletim epidemiológico emitido nessa terça-feira (4). A ilha segue com sete pacientes em recuperação e não contabilizou óbitos em decorrência da infecção.

Ainda nessa terça (4), um lote com 68 amostras foi encaminhado para análise no Recife. Três desses exames são de passageiros do voo que desembarcou na quinta (30), os demais são de passageiros que retornaram nesse sábado (1º).

##RECOMENDA##

Desde o início da pandemia, 89 casos foram confirmados e 82 pessoas foram recuperadas no arquipélago.

Por volta das 1h30 desta segunda-feira (3), um incêndio doméstico deixou dois moradores feridos em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestou atendimento às vítimas.

As chamas ocorreram na cozinha e atingiram, móveis, janela e geladiera da residência localizada na Rua Onze, bairro de Maranguape II. Duas pessoas estavam no imóvel e sofreram graves queimaduras.

##RECOMENDA##

As vítimas foram um homem, de 36 anos, que teve 25% do corpo queimado, e uma mulher, com idade não revelada, que sofreu queimaduras em 10% do corpo e apresentou dificuldade para respirar devido a fumaça inalada.

Ambos foram atendidos pelas equipes de resgate. Os bombeiros finalizaram a ocorrência, mas não informaram as causas do incêndio.

Na noite dessa quinta-feira (30), dois moradores que desembarcaram em Fernando de Noronha no último sábado (25) foram autuados pela polícia após serem flagrados furando a quarentena. No mesmo dia, a administração da ilha confirmou mais cinco casos da Covid-19.

Por descumprir o prazo da quarentena estipulado pelo protocolo de entrada de pessoas em Noronha, a dupla foi levada à delegacia e multada em dois salários mínimos. Os novos contaminados também eram passageiros do voo que pousou no último sábado (25).

##RECOMENDA##

Com a atualização, o arquipélago subiu para nove pacientes, mas segue sem mortes em razão da pandemia. Outros seis casos estão em análise. Ao todo, Noronha já notificou 88 casos confirmados e 79 recuperados da doença.

Ainda nessa quinta (30), um voo fretado por empresários locais trouxe 99 funcionários à ilha. Ao desembarcar, eles foram postos em quarentena e receberam uma pulseira de identificação, que só deve ser retirada pela equipe da vigilância em Saúde, com o resultado negativo do segundo teste.

[@#video#@]

*Vídeo - reprodução WhatsApp

Mais dois passageiros que desembarcaram em Fernando de Noronha no sábado (18) foram confirmados com a Covid-19. Com o acréscimo, quatro pacientes estão infectados no arquipélago, que também registrou a cura de outros três moradores. A região segue sem óbitos ou casos em investigação em razão da pandemia.

A administração afirmou entender que a disseminação do novo coronavírus foi controlada da ilha, por isso as etapas de flexibilização devem prosseguir. As atividades comerciais retornaram, mesmo que parcialmente, e o limite de horário às praias foi derrubado. Desse modo, os moradores podem frequentá-las em grupos de 10 pessoas, e levar alimentos e bebidas para consumo próprio. Mesmo com a liberação dos quiosques da praia do Porto, toldos e guarda-sóis seguem vetados.

##RECOMENDA##

Os voos semanais para entrada de moradores e servidores continuam mediante protocolo. O documento prevê regras de quarentena aos recém-chegados e multa de dois salários para quem descumpri-lo. Ao desembarcar, os passageiros vão receber uma pulseira de identificação que só será removida pela equipe de vigilância da saúde, quando o resultado da contraprova for negativo.

Os residentes que desejam voltar à Noronha devem fazer um cadastro junto à Assistência Social, através dos contatos (81) 99488 3167/98494 0311/98494 0307/99488 3165/99488 4367/99488 4367. 

Em Fernando de Noronha, três dos seis moradores com Covid-19 conseguiram se recuperar e deixaram a quarentena. Os casos em investigação foram zerados, após exames descartarem a possibilidade de contaminação do único paciente com suspeita. De acordo com a administração, não houve óbitos em decorrência da doença no arquipélago e 79 casos foram notificados desde o início da pandemia.

Em continuidade às etapas de reabertura das atividades comerciais, Noronha acompanha o protocolo de convivência do Estado e reabre parcialmente as academias nesta segunda (20). Embora grupos com mais de 10 pessoas e o uso de guarda-sóis ainda estejam proibidos, desde a última sexta (17), o limite de horário no acesso às praias foi derrubado e, no sábado (18), os passeios de barco foram retomados.

##RECOMENDA##

LeiaJá também:

--> Acesso às praias de Fernando de Noronha é ampliado

--> Fernando de Noronha investiga Covid-19 em 47 moradores

--> Noronha zera casos em investigação e libera transportes

A partir desta sexta-feira (17), as praias de Fernando de Noronha serão liberadas para grupos de até 10 pessoas, sem restrição de horário. Desde o início da pandemia, a ilha não teve óbitos pela Covid-19, notificou 79 casos e conseguiu 73 recuperações. Seis pacientes seguem em tratamento e um morador está com suspeita da infecção.

Nessa quinta-feira (16), os quiosques puderam abrir as portas e voltar a receber clientes na orla. Com a ampliação do acesso, alimentos e bebidas para consumo próprio está permitido, mas toldos e guarda-sóis continuam proibidos. As praias estavam abertas desde o dia 25 de maio, mas com a recomendação de cinco pessoas por grupo e permanência até às 16h.

##RECOMENDA##

Com números favoráveis no combate à pandemia, Noronha segue para a próxima etapa do protocolo de flexibilização do Governo de Pernambuco, que marcou a reabertura de academias para a esta segunda-feira (20).

O morador com suspeita da Covid-19 aguarda o resultado de novos testes. Ele desembarcou na ilha no último sábado (11) e segue isolado. O translado de moradores que estão fora do arquipélago é promovido semanalmente pela administração desde o último dia 13. Para garantir a volta para casa, o residente precisa cadastrar-se na Assistência Social através dos telefones (81) 99488 3167/ 98494 0311/ 9 8494 0307/ 99488 3165/ 99488 4367/ 99488 4367. Até o momento, cerca de 500 pessoas já a solicitaram o desembarque.

Em Fernando de Noronha, três contaminados pela Covid-19 conseguiram se recuperar e foram liberados do isolamento, informou a administração. Com a atualização, a ilha segue com três pacientes com quadro assintomático e já registrou 76 casos da doença. Outras 15 pessoas estão em investigação.

Com os resultados positivos apresentados no boletim desse sábado (11), Noronha mantém o plano de reabertura das atividades econômicas, que já autorizou praticamente a volta de todos os setores sob protocolo específico. O transporte público já circula, templos religiosos voltaram a receber fiéis, praias estão abertas e o segmento de bares e restaurantes atende com 50% da capacidade.

##RECOMENDA##

Os voos semanais para que moradores e servidores essenciais retornem ao arquipélago também estão mantidos desde o dia 13 de junho. De acordo com a administração, 496 pessoas cadastraram-se junto à assistência social para garantir o desembarque. Antes de sair de Recife, é necessário apresentar teste negativo para Covid-19, que é refeito na ilha. Todos os passageiros ficam isolados até o resultado dos exames. Para conseguir voltar à Noronha é necessário entrar em contato com os telefones (81) 99488 3167 / 98494 0311 / 98494 0307 / 99488 3165 /99488 4367 / 99488 4367.

LeiaJá também

--> Três novos casos de Covid-19 são confirmados em Noronha

--> Noronha zera casos em investigação e libera transportes

--> Bares e lanchonetes reabrem em Fernando de Noronha

Mais um paciente foi confirmado com a Covid-19 em Fernando de Noronha, nessa quinta-feira (2). Trata-se de um dos passageiros do voo com 40 moradores, que desembarcou no arquipélago no último sábado (27) com outros três infectados. Eles apresentam quadro assintomático e estão isolados enquanto aguardam o resultado de novos testes.

Com a atualização, Noronha segue sem óbitos, 73 infectados e com um paciente em recuperação. No próximo sábado (4), mais um voo com moradores e servidores está programado para pousar no arquipélago. A Assistência Social, responsável pelo cadastramento, calcula que já foram feitas 416 solicitações para retornar à ilha.

##RECOMENDA##

Todos os passageiros selecionados devem apresentar teste negativo para o coronavírus ainda no Recife e, ao chegar em Noronha, passam por novos exames e aguardam o resultado isolados. Os residentes que querem voltar à ilha devem ligar para a Assistência Social por meio dos contatos: (81) 9 9488 3167 / 98494 0311 / 98494 0307 / 99488 3165 / 99488 4367 / 99488 4367.

Já no arquipélago, a recomendação é que os moradores só saiam de casa em casos de necessidade essencial, mediante o uso de máscaras de proteção nas vias públicas.

Mais dois moradores de Fernando de Noronha foram confirmados com a Covid-19, nessa quarta-feira (1º). Eles testaram positivo ao desembarcar na ilha com um grupo de 40 pessoas, no último sábado (27). Os pacientes estão em quarentena com outros dois passageiros, que aguardam o resultado de exames.

Os demais integrantes do voo não contraíram a doença e foram liberados da quarentena. Com a atualização, o arquipélago segue sem óbitos e na expectativa para a recuperação de um paciente. Ao todo, já foram registros 72 casos da Covid-19, segundo a administração.

##RECOMENDA##

Mais um voo com moradores e servidores é esperado neste sábado (4). Segundo dados da administração, até o momento, 416 moradores já se cadastraram junto à Assistência Social para garantir a volta para casa. Os embarques semanais são organizados de acordo com a necessidade e as prioridades de cada solicitante, por meio dos contatos (81) 99488 3167 / 98494 0311 / 98494 0307 / 99488 3165 / 99488 4367 / 99488 4367.

Flexibilização- Com os devidos protocolos sanitários, praticamente todas as atividades comerciais já foram retomadas. Na última sexta-feira (26), bares, restaurantes e lanchonetes reabriram com 50% da capacidade de atendimento. O acesso às praias está liberado há mais de um mês para atividades físicas e náuticas que não ultrapasse grupos de quatro pessoas. Templos religiosos, clínicas e consultórios em geral, salões de beleza e comércio varejista já atendem.

Aos moradores que suspeitam ter contraído a doença ou apresentam sintomas gripais, a vigilância sanitária disponibilizou uma equipe de saúde para atendimentos por meio dos contatos 3619-0956 / 99488-4366.

Nesta quarta (17), moradores do bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, encontraram, na Rua Tenente Portela, nas proximidades de um canal, um corpo de um homem degolado. A Polícia Civil informou que instaurou um inquérito policial para investigar o homicídio, através da 3ªDPH.

Após ser acionada, uma equipe da Força Tarefa da Capital foi ao local, encontrando um cadáver com o pescoço parcialmente degolado, com a cabeça ainda ligada ao corpo. Os policiais não conseguiram identificar a vítima.

##RECOMENDA##

O frade franciscano Mário Lúcio da Rocha Andrade, de 54 anos, morreu no fim da noite desta segunda-feira (25) vítima do novo coronavírus, no Hospital de Base, de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Ele atuava na Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, que desenvolve projetos de assistência em saúde para populações em situação de vulnerabilidade, em Jaci, cidade da região. Trata-se do segundo religioso franciscano vítima da Covid-19 na instituição. No último dia 9, a doença causou a morte de Frei Bruno, nome religioso do frade Paulo Fernando de Campos Meneses, de 36 anos.

Conforme a coordenadoria de saúde de Jaci, o frade Mário Lúcio testou positivo para o novo coronavírus no dia 26 de abril, quando outros frades, inclusive Frei Bruno, também pegaram a doença. Diabético e cardiopata, ele passou a apresentar sintomas graves e foi internado no Hospital de Base de Rio Preto. Há 15 dias, o paciente apresentou melhora e chegou a ser retirado da entubação, mas o quadro piorou. O óbito foi registrado às 22h de Segunda-feira (25). Na manhã desta terça, 26, o corpo foi enterrado no cemitério municipal de Jaci. Devido ao protocolo de Covid-19, apenas dez frades puderam acompanhar o sepultamento.

##RECOMENDA##

De acordo com a associação, frei Mário Lúcio era um postulante e ainda aguardava a ordenação sacerdotal. Ele ficou doente quando um surto de coronavírus atingiu a Casa do Cireneu, entidade que acolhe moradores de rua. No total, cerca de 20 frades e 31 assistidos testaram positivo para a doença.

Segundo a associação, os demais frades e os moradores de rua cumpriram quarentena e estão recuperados. Os dois frades faziam parte de um grupo de mais de 100 franciscanos que atuam em obras sociais da Fraternidade, espalhadas por seis Estados brasileiros, com filial em Portugal e missões no Haiti.

A diocese de São José do Rio Preto divulgou nota pedindo orações. "Rezemos pelo seu descanso eterno, pela sua família e pelos membros da Fraternidade, que perdem seu segundo membro para o coronavírus." O bispo d. Tomé Ferreira da Silva prestou homenagem ao frade. "Descanso eterno ao Mário Lúcio, postulante da Fraternidade São Francisco na Providência de Deus, vítima da Covid-19. Deus console os membros da Fraternidade e os familiares. Rezemos."

A partir desta segunda-feira (25), o acesso às praias de Fernando de Noronha foi flexibilizado aos moradores, que deverão atender às recomendações sanitárias para voltar a frequentar os locais. O horário permitido será das 8h às 16h.

A administração do arquipélago informa que atividades sem contato físico estão liberadas com o limite de quatro pessoas, respeitando o distanciamento de dois metros. Porém toda atividade comercial das praias segue proibida junto com a vendas de bebidas alcoólicas. Caso as medidas sejam descumpridas, pode ocorre uma nova interdição.

##RECOMENDA##

Com o retorno da movimentação no mar pela prática de surf e outros esportes, o engenheiro de pesca e pesquisador Léo Veras, responsável pelo Museu do Tubarão, pede precaução redobrada para evitar o contato com animais. "Percebemos que o não uso das praias encorajou a frequência de grandes tubarões nas regiões mais rasas. Desta maneira, as pessoas devem tomar alguns cuidados básicos de segurança e convivência. Por isso, não persiga, não tente toca e nem alimentar os tubarões. Se visualizar um animal maior do que você, saia da água", alerta.

Servidores infectados

Após zerar os casos da Covid-19 e recuperar todos os infectados, 12 servidores sintomáticos chegaram à Noronha em um grupo de 31 profissionais, no dia 17 de maio. Os confirmados com o novo coronavírus retornaram ao Recife na última quinta-feira (21), enquanto os 19 que permaneceram passaram por exames, que descartaram a possibilidade de infecção.

LeiaJá também:

--> Noronha: servidores com Covid-19 retornarão ao Recife

-->Covid-19:Após zerar números Noronha tem 5 casos suspeitos

--> Com isolamento total, mais pessoas se recuperam em Noronha

O entendimento dos moradores da comunidade do Alto do Pascoal é único: Dia das Mães é todo dia. Mas, como celebrar essa data tradicional diante de um momento tão difícil e doloroso que o mundo está enfrentando por conta da Covid-19? No bairro da Zona Norte do Recife, as pessoas podem não ter uma fórmula que sirva para todos, mas a criatividade e a vontade de demonstrar afeto trazem esperança.

Vivendo de “bicos” e com pouco dinheiro, Miguel Soares, 26 anos, pretende reunir os seus dois filhos e fazer uma homenagem virtual para a sua mãe, Lucélia Soares, 55 anos, que mora duas ruas depois da sua, mas que, por ter alguns problemas de saúde, se mantém isolada. “É muito triste ter que celebrar algo desse jeito, não é? Eu nunca imaginei que a humanidade pudesse passar por algo parecido. Eu tenho 26 anos, já tinha ouvido falar de algumas coisas que aconteceram no passado, mas jamais imaginei que pudesse vivenciar isso”, revela.

Miguel teme por seus familiares e acredita que datas como essa servem também para que as pessoas deem mais valor a simples atitudes, como um simples abraço, que para ele, nesse momento, está fazendo muita falta. “Às vezes a gente dá mais valor às coisas materiais, quer comprar, quando pode, claro, as melhores coisas e mais caras. A gente não pode esquecer que tudo isso passa e o que acaba ficando são os sentimentos”, salienta o jovem.

Já Luciana Ferreira, 38 anos, quer fazer à moda antiga. A matriarca Josefina Ferreira, 66 anos, vai receber um ‘carro de mensagens’, que hoje é considerado por muitos jovens como algo ‘cafona’, mas que, até o início dos anos 2000, era a sensação das homenagens. “Toda vez que alguém fazia aniversário, a gente chamava um carro de mensagens. Com o tempo, isso foi se perdendo e agora quando me vi sem saber como poderia homenagear a minha guerreira, lembrei que ela gosta muito dessas coisas. Acho que ela vai ficar feliz! Espero que o coração dela suporte tanta emoção, já que a gente só está se falando por telefone ou pelo ‘cobogó’ do terraço da casa dela”, explana.

Nem tudo é celebração

Os moradores do Alto do Pascoal temem por um crescimento descontrolado dos casos do novo coronavírus na comunidade. Eles opinam que o poder público não atua por lá como se empenha em bairros mais ricos do Recife. David Santos, 33 anos, revela que não tem pessoas com o novo coronavírus ao seu redor, mas acredita que, diante do crescimento dos casos, essa realidade pode mudar. Por isso, o rapz, que atua como auxiliar de cozinha, já preparou o cardápio surpresa para a sua mãe Maria Barbosa, 53 anos.

“Eu não posso ter contato direto com minha mãe e isso é o que me dói mais. Queria muito poder beijar e abraçar minha mãe, principalmente por conta do seu dia, mas como ela gosta muito do meu tempero, essa vai ser uma forma de nos abraçarmos”, diz David.

A percepção de “abandono” das comunidades mais periféricas para o combate da Covid-19 não é única. Como os coletivos já trabalham sob ausência do poder público, grupos de comunidades de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, por exemplo, já se anteciparam.

Um dos instrumentos que os coletivos populares tiveram que produzir é o levantamento que embase suas ações e auxilie para pressionar o poder público. A iniciatica tem como objetivo impedir que os impactos do novo coronavírus nessas comunidades mais periféricas e de maior vulnerabilidade não sejam tão desastrosos.

O estudo é uma parceria entre a Rede de Coletivos Populares de Paulista (Rede Coppa), o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), a Cooperativa Arquitetura, Urbanismo e Sociedade (CAUS), o Instituto dos Arquitetos do Brasil – seção Pernambuco, e a Articulação Recife de Luta. O levantamento ainda contou com a colaboração do geógrafo e professor Diogo Galvão. “A informação generalizada não vai atingir a população que não se adapta a essa informação. É essa a nossa preocupação. Como podemos auxiliar o trabalhador informal? Identificando as características físicas e estruturais de onde ele vive, a insalubridade do esgotamento sanitário de quem mora no entorno do mangue. Essa relação do ambiente físico e da falta de infraestrutura precisa ser cada vez mais mapeada, identificada, para que a gente atue de maneira diferente em cada território”, explica Diogo ao site Marco Zero.

Impacto do coronavírus no comércio

As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da Covid-19 devem ter afetado o comércio nas comemorações do Dia das Mães deste ano. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 68% dos brasileiros pretendem presentear nesta data. O número é o menor dos últimos três anos, 2017 (73%), 2018 (74%) e 2019 (78%), reflexo da crise econômica causada pela pandemia.

Os que não devem presentear na data apontam principalmente o fato de a mãe já ser falecida (62%), mas também revelam falta de dinheiro (16%) e desemprego (9%). Considerando apenas os brasileiros que vão deixar de presentear por estarem sem dinheiro, desempregados ou não por poderem encontrar a mãe, 77% apontam a Covid-19 como principal motivadora desse cenário.

A pesquisa aponta ainda que o consumidor brasileiro está cauteloso na hora de ir às compras. O percentual daqueles que esperam gastar mais ou a mesma quantia do último ano passou de 67% na pesquisa de 2019 para 40% em 2020, uma queda de 27 pontos percentuais. Por outro lado, a fatia dos que pretendem gastar menos saltou de 24% para 45%. Os motivos mais citados para a redução dos gastos referem-se ao orçamento apertado (49%), às incertezas com relação ao cenário econômico (38%) e por motivos de economia de recursos (36%). O impacto da crise gerada pelo novo coronavírus influenciou a decisão de 88% dos entrevistados como fator de retração de gastos.

Um tremor de 2.1 na escala Richter foi registrado na noite dessa terça-feira (28), no município de Caruaru, localizado no Agreste pernambucano. Ainda que não tenha sido tão intenso, os moradores dos bairros de São Francisco, Vila Kennedy, Distrito Industrial e da área rural da região do Murici foram os que mais sentiram o abalo sísmico.

Com o último registro no fim do mês de fevereiro, a recorrência do fenômeno geológico na área se dá pela atividade nas falhas da Placa tectônica Sul-Americana. A cidade de Caruaru e os municípios vizinhos estão localizadas no meio desta placa.

##RECOMENDA##

Moradores do Sítio Histórico de Olinda denunciam que, desde o fim do ano passado, pessoas em situação de rua estão invadindo as instalações da unidade operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e fazendo uso da água tratada. Diante do crescimento da população carente, a insatisfação pela falta de políticas públicas foi estimulada nesse sábado (18), quando dois jovens em condição vulnerável, de aproximadamente 20 anos, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Mercado da Ribeira com sintomas do novo coronavírus.

A empreendedora Márcia Lessa conta que acionou o SAMU no último sábado (18) para atender aos jovens, ambos identificados como Felipe. Os dois apresentavam sintomas de Síndrome Respiratória Grave Aguda (SARS).

##RECOMENDA##

Moradora do Sítio Histórico há 20 anos, ela alimenta cerca de 45 pessoas em situação de rua e lembra que, desde a última semana, começou a perceber que algumas estavam apresentando sintomas semelhantes ao do novo coronavírus.

“Quando voltei no sábado, Felipe não tinha forças, já estava complemente debilitado, convulsionando”, descreveu. Segundo Márcia, ele foi encaminhado para o Hospital Tricentenário, onde não realizou teste para a Covid-19. Conforme o relato, ele foi diagnósticado com dengue, mas foi-lhe receitado um remédio para piolho, antes de ser liberado. A assessoria da unidade de Saúde informou que o paciente não apresentava quadro grave e se recusou a tomar duas injeções.

Receituário do paciente solicitando a compra de remédio para parasitas   Foto: Cortesia

Sem apresentar melhora, o Samu foi acionado novamente no domingo (19). Porém, o jovem não quis prosseguir com o atendimento. “Ele disse que não ia porque para levar duas injeções e voltar do tricentenário queimando de febre a pé, era melhor ficar deitado, relatou a voluntária. Ainda em contato com Felipe Nascimento, ela descreveu seu atual quadro de saúde: “ele disse que não está sentindo cheiro, não está sentindo gosto e está com muitas dores no corpo, dor de cabeça e febre, mas continua na rua”, complementou. Márcia ainda indicou que o outro jovem segue hospitalizado, no entanto, o Hospital Tricentenário alega que não há nenhum paciente internado com este nome.

[@#video#@]

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com as secretarias de Saúde de Olinda e do Estado para confirmar o óbito, visto que o último boletim epidemiológico do município registrou 23 mortes e 253 pacientes confirmados com a infecção. A restrição de documentos e a dificuldade de identificação do paciente impediu a checagem por parte dos órgãos.

Nesse fim de semana, o Samu precisou visitar duas vezes o Mercado da Ribeira para atender aos populares   Foto: Cortesia

Diante do aumento gradativo da população carente, moradores da região perceberam que, no fim do ano passado, a unidade da Compesa localizada nos arredores do mercado foi invadida e as instalações tornaram-se abrigo. “Uma moradora relatou pra gente que desde novembro do ano passado, eles tão usando o prédio pra tomar banho, fazer necessidades fisiológicas, fizeram uma cozinha improvisada com fogão à lenha [...] é uma área que não deveria tá circulando pessoas que não tivessem autorização”, confirmou o coordenador da Sociedade de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) Nathan Nigro.

Além do controle sanitário, os moradores pedem ações para garantir a segurança na região. Eles contam que episódios de violência e consumo de drogas aumentaram junto com o acúmulo de pessoas vivendo nas ruas da localidade. "Nem a Compesa, nem a prefeitura podem dizer que não sabiam", complementa Nigro ao reforçar que, desde o início de 2020, as duas entidades foram comunicadas sobre as condições enfrentadas na área turística.

A companhia de abastecimento garante que o grupo não tem acesso a àgua tratada  Foto: Reprodução/Facebook/Sodeca

A Compesa esclareceu que a água do Reservatório da Ribeira não passa por qualquer tipo de manuseio humano, pois ela entra e sai da unidade em tubulações. Em relação a invasão às dependências, a companhia informou que já fez contato com a prefeitura para que os identificados sejam levados para abrigos. Só nessa segunda-feira (20), um vigilante foi disponibilizado para controlar o acesso ao local. A nota ainda reitera que os padrões de qualidade estabelecidos Portaria de Consolidação nº 05/2017, Anexo XX, relacionada aos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano, são atendidos.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda confirmou o contato feito pela Compesa e apontou que vai intensificar os cuidados com a população vulnerável da área a partir desta quarta-feira (22). Dois pontos de higienização, com capacidade para 40 atendimentos diários cada, serão disponibilizados pelo município. Um ficará localizado no Estádio Grito da República, no bairro de Rio Doce; e o outro na chamada casa das 3 Marias, no Carmo.

Após o cadastro, os populares vão receber kits de higiene e vão poder tomar banho. Em seguida, alimentação será fornecida. O Ponto de Cuidado à higienização de Rio Doce funciona já nesta quarta (22). Já o do Carmo aguarda a montagem da estrutura por parte do Governo do Estado e deverá iniciar os atendimentos só em abril.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando