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Uma mulher de 24 anos e seu filho, de 4, passaram mal e foram internados após ingerirem um brigadeiro de maconha em Cidade Ocidental, município no entorno do Distrito Federal. O caso aconteceu no domingo de Páscoa (1º) e está sendo investigado pela polícia. 

Após exames realizados no Hospital Municipal da cidade, médicos constataram a presença de substância tóxica no sangue de ambos. Questionada pela polícia, a mulher confirmou que ingeriu a droga durante o preparo do chocolate. As vítimas foram internadas, mas receberam alta ainda na tarde de segunda-feira (2).

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Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Daniel Marcelino, ainda revelou que, ao sair para o hospital com o filho mais velho, a jovem deixou outras duas filhas mais novas, gêmeas de 1 ano de idade, sozinhas dentro de casa. Os menores foram levados para o abrigo público da cidade.

Segundo o delegado, a avó materna ofereceu-se para recuperar a guarda das crianças, mas a possibilidade será analisada pelo Juizado da Infância e Juventude.

Família, amigos e a defesa da estudante desaparecida Remís Carla Costa, de 25 anos, pediram a substituição do delegado à frente do caso. Eles acusam o investigador de negligência e morosidade.

O pedido de alteração, segundo amiga da jovem, foi apoiado pelo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, que teria procurado a Secretaria de Defesa Social (SDS) para reforçar a solicitação. Nesta quinta-feira (21), os familiares se reuniram com a reitoria da UFPE, onde a jovem estuda Pedagogia, para pedir apoio.

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Segundo Jéssika Alves, a amiga de Remís, o delegado não demonstrava interesse no caso. “Diligências que poderiam ser acionadas ontem não foram. Coisas como quebra de sigilo telefônico, rastreamento do VEM, quebra de sigilo bancário não foram feitas”, ela acusa.

O delegado Elder Bezerra teria contado à família que o depoimento do namorado de Remís não possuía contradições, não havendo elementos suficientes para pedir sua prisão. Jéssika ficou inconformada porque o delegado também teria lhe dito que não leu o boletim de ocorrência registrado pela desaparecida por agressão. No dia 23 de novembro, a jovem procurou a Delegacia da Mulher com hematomas causadas por agressões do companheiro, conforme informado em primeira mão pelo LeiaJa.com.

“O comportamento aqui no DHPP não pode ser o mesmo que ela teve na Delegacia da Mulher. Lá, as testemunhas não foram ouvidas e a medida protetiva solicitada que tinha dez dias para sair não saiu”, lembra a mulher.

O LeiaJa.com procurou a Polícia Civil, que informou que o delegado Elder Bezerra permanece à frente do caso. A Secretaria de Defesa Social (SDS) também disse que Elder Bezerra permanece à frente das investigações. Remís Carla Costa está desaparecida desde o último domingo após deixar o apartamento do namorado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife.

Ato – Os amigos da estudante realizarão uma vigília às 19h desta quinta-feira em frente ao Centro de Educação da UFPE, local em que a jovem estudava. O intuito é mobilizar mais estudantes a auxiliar nas buscas.  

Um vídeo que já acumula muitos compartilhamentos nas redes sociais mostra a primeira polêmica envolvendo o Hospital Veterinário do Recife, que começou a atender na última segunda-feira (12) após dois anos de atraso. Nas imagens, do lado de fora da unidade médica, uma criança aparece chorando porque a sua cadela, trazida em uma bicicleta, teria morrido sem conseguir ser atendida.

Apesar da má qualidade do áudio no vídeo, é possível ver um homem acusar a unidade de irresponsabilidade e negligência. Um funcionário pontua que pediu para a criança buscar um responsável, porque um menor de idade não poderia entrar sozinho no hospital. "O responsável está aqui. E aí, ela foi atendida? Ela chegou aqui com vida, morreu agora há pouco", acusa o homem. O funcionário então responde: "Eu acho que nesse caso dela, ela ia morrer", então o homem rebate: "Eu acho que se tivesse atendimento devido ela provavelmente iria sobreviver".

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A Secretaria Executiva de Direito dos Animais confirmou que duas crianças de 9 e 10 anos levaram um animal em uma bicicleta pela manhã. Ao serem indagadas sobre a situação do animal, elas não teriam conseguido explicar. O funcionário solicitou que elas trouxessem um adulto responsável, que só teria aparecido às 16h. 

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Um segundo caso divulgado é de um cachorro sofrendo convulsões do lado de fora do hospital. A secretaria disse que o animal passou por uma triagem na frente, foi atendido, mas veio a óbito. A pasta reforça que o Hospital Veterinário do Recife funciona das 8h às 12h e das 14h às 18h. Para ser atendido, é preciso agendamento, mas veterinários do local fazem a triagem dos casos graves não agendados do lado de fora - a triagem também é realizada no horário de almoço, quando o hospital está fechado. O problema, segundo a secretaria, é que muitas famílias têm levado seu animal de estimação alegando apresentar quadro grave sem de fato ser. 

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A Polícia Civil espera ouvir nesta segunda-feira (12) o depoimento da médica Haydée Marques, de 59 anos, acusada de negligenciar socorro a uma criança de 1 ano e meio na semana passada. Portador de deficiência neurológica, Breno Rodrigues Duarte da Silva morreu enquanto esperava um novo atendimento.

De acordo com o relato de Rhuana Lopes Rodrigues, mãe de Breno, a ambulância já havia chegado ao condomínio em que a família vive, na Barra da Tijuca, zona oeste, quando a médica da ambulância rasgou o documento com o pedido de atendimento e fez a ambulância dar meia volta.

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Denúncias

Após o caso ter se tornado público, outras denúncias apareceram.

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A Polícia Civil investiga a morte de uma criança de 1 ano e 6 meses após uma médica ter recusado o atendimento na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. A família de Breno Rodrigues Duarte da Silva, que sofria de doença neurológica, havia chamado ambulância para socorrer o menino, mas quando a equipe de remoção chegou, a médica teria alegado que seu expediente havia chegado ao fim e não prestou os primeiros socorros. A criança morreu uma hora e meia mais tarde, enquanto esperava outra ambulância.

A família acusa a profissional de negligência e omissão de socorro. O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar o caso.

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Por causa da doença neurológica, Breno recebia atendimento médico domiciliar. Quando o menino começou a se sentir mal, com fortes dores abdominais, a pediatra orientou, por telefone, que a mãe do menino acionasse o plano de saúde para fazer a remoção e interná-lo.

De acordo com o relato de Rhuana Lopes Rodrigues, mãe de Breno, a ambulância já havia chegado ao condomínio em que a família vive, na Barra da Tijuca, quando a médica da ambulância rasgou o documento com o pedido de remoção e fez a ambulância dar meia volta.

O pai da criança expressou comoção com uma postagem nas redes sociais.

"Ainda tínhamos tanto para viver. Cada momento juntos foi tão maravilhoso. Você nos trouxe tantos ensinamentos, tanto amor e tanta esperança, escreveu Felipe Duarte. "Se soubesse o quanto todos nós te amamos."

Em nota, a Unimed-Rio lamentou o falecimento de Breno e explicou que o serviço era feito pela prestadora Cuidar. "A Unimed-Rio lamenta profundamente o falecimento do pequeno Breno Rodrigues Duarte da Silva na manhã desta quarta-feira, 7, e vem prestando apoio irrestrito à família nesse momento tão difícil", disse. "A cooperativa tomará todas as providências para descredenciar imediatamente o prestador 'Cuidar', pela postura inadmissível no atendimento prestado à criança. Além disso, adotará todas as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis em razão da recusa de atendimento por parte do prestador de serviço."

A reportagem tentou falar por telefone com a Cuidar Emergências Médicas. A informação na empresa é de que a diretoria estava em reunião e se pronunciaria por meio de nota à imprensa. A família registrou o caso na 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca).

A Coca-Cola terá que indenizar em R$ 15 mil um representante que foi assaltado quando ia a uma reunião da empresa feita na rua em Vitória-ES. O local, segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), era conhecido por assaltos, prostituição e consumo de crack, havendo negligência da empresa ao não adotar medidas para resguardar a segurança do empregado.

O representante contou que as reuniões eram realizadas por volta das 7h da manhã nos arredores do Parque Moscoso. Para o rapaz, o fato dos empregados da Coca-Cola se reunirem no local com frequência, uniformizados, atraía assaltantes. Em situações anteriores, outros trabalhadores já teriam ficado na mira de armas e perdido os pertences.

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Em 1º grau, o pedido de indenização foi considerado improcedente, tendo o juiz entendido que a empresa não contribuiu para o dano. Já no Tribunal Regional do Trabalho, a conduta patronal foi considerada negligente.

No TST, a condenação foi mantida. Para o relator, ministro Alexandre Agra Belmonte, independentemente de a empresa ter culpa ou não no assalto, não cabe ao trabalhador assumir o risco do negócio, até por que o assalto ocorreu quando estava a serviço do empregador, que não adotou medidas de segurança.

 

 

Um idoso de 86 anos está internado na enfermaria do Hospital Tricentenário, em Olinda, após ser encontrado em sua casa com quadro de desnutrição e desidratação. As condições, segundo o Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI), podem indicar crimes de negligência e exploração financeira.

Apesar de estável, não há previsão de alta médica. O atendimento ao idoso aconteceu após uma denúncia anônima. O abuso financeiro se caracterizaria porque o seu cartão bancário estava retido, sendo usufruído sem o consentimento do proprietário. O homem vivia com a companheira, mas o Centro evita dizer quem pode ser responsabilizado pela negligência.  

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De acordo com o órgão, o Ministério Publico de Pernambuco (MPPE) e a Delegacia do Idoso foram notificados para instauração do inquérito e responsabilização dos envolvidos. O CIAPPI é responsável por receber as denúncias de violação dos direitos humanos contra idosos e repassar para os órgãos competentes.

Segundo Sandra Jucá, coordenadora do CIAPPI, o abuso financeiro se dá sempre que há usufruto impróprio ou ilegal dos bens dos idosos e no uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais. “Já a negligência é identificada pela falta de cuidados necessários ao bem-estar da pessoa idosa”, conta Jucá. 

Conforme a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), negligência é a principal forma de violência contra o idoso no Disque Denúncia. A negligência também é considerada uma abertura de portas para outras formas de violação, como abuso financeiro e econômico e violência física. Outro dado é que, na maioria das vezes, os responsáveis pela prática da negligência são os próprios familiares, cuidadores ou funcionários das instituições ou lares onde os idosos são internados.

As denúncias de violação contra idosos podem ser feitas nos números abaixo:

- CIAPPI: (81) 3182-7649

- Ouvidoria: (81) 3183-3055

- Ministério Público: (81) 3182-7417

- Delegacia do Idoso: (81) 3184-3773

- CIAPPI: (81) 3182-7649

- Ouvidoria: (81) 3183-3055

- Ministério Público: (81) 3182-7417

O Hospital Metropolitano na Lapa, em São Paulo, está sendo acusado de negligência após uma criança de três meses ter os dois braços quebrados enquanto estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A bebê nasceu prematura em dezembro de 2016 e permanece na unidade desde então.

A mãe da criança, a promotora de vendas Juliana Esteves, de 20 anos, disse ao R7 que no dia 24 de fevereiro encontrou a criança com o braço esquerdo engessado. "Eu perguntei o que havia acontecido e me disseram, simplesmente, que o braço havia se quebrado sozinho", contou a mulher à reportagem.

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No dia 27 de fevereiro, diz Juliana, os médicos pediram que ela se retirasse da unidade temporariamente para um procedimento de colocação de cateter na bebê. Quando ela voltou à sala, viu que o braço direito da criança estava roxo e a justificativa dos profissionais era de que ele também havia sido quebrado.

O hospital, segundo Juliana, disse que a criança sofre de doença metabólica óssea, com deficiência de cálcio. Porém, os pais da criança acreditam ter havido negligência e imprudência dos profissionais, diz o R7. Após o segundo braço ter quebrado, a menina segue sedada e entubada. Ela também não poderia ser transferida para outra instituição por conta do inchaço nos braços. 

O advogado contratado pelo casal irá entrar com um processo administrativo para apurar responsabilidade profissional, além de processo por dano material e moral. Ao R7, o hospital reforçou que a criança sofre de doença metabólica óssea e que tem sido acompanhada com atenção total. 

Médicos que tiraram uma selfie na sala de operação estão sendo investigados por negligência após o paciente morrer dias depois. O caso aconteceu no hospital de Perugia, na Itália.

As imagens mostram dois doutores com o paciente Gino Pucciarelli, de 48 anos, pouco depos de sua cirurgia de apneia. Segundo o jornal The Sun, o procedimento era considerado de rotina, mas delicado. 

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Pucciarelli fez a cirurgia no dia 3 de julho de 2015 e recebeu alta no dia seguinte. Ele ficou com sangramento, voltou ao hospital oito dias depois e morreu no dia seguinte.

A família do paciente contratou um advogado por causa da suspeita de que os médicos foram negligentes, informou o The Sun. A foto será usada como evidência para condenar os cinco médicos envolvidos no procedimento por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). 

De madrugada, descalço e tomando leite de uma cadela. Um menino de dois anos abandonado por sua mãe peruana foi encontrado nestas condições pela polícia em uma oficina de carros no norte do Chile.

"Esta é uma notícia que nos dá muita vergonha", disse a jornalistas nesta quinta-feira a diretora do Serviço Nacional de Menores (Sename), Marcela Labraña, ao confirmar a informação publicada por meios locais da cidade de Arica (a cerca de 2.000 km ao norte de Santiago).

O menino foi encontrado na madrugada de quarta-feira dentro de uma oficina mecânica após uma denúncia de vizinhos.

Neste lugar a mãe - de nacionalidade peruana - vivia junto a criança há um mês. Quando a polícia os encontrou, o menino estava sendo amamentado por uma cadela e sua mãe estava embriagada no mesmo lugar.

"Era um menino que não estava apenas sujo; era um menino que estava sendo alimentado por uma cadela e acredito que esta é uma situação que ninguém deveria estar vivendo", declarou Labraña.

"Não sabemos a ciência certa se isto (ser amamentado por uma cadela) lhe salvou ou não a vida", completou.

O menor - identificado como Adrián - foi transferido para o Hospital de Arica, onde se constatou que não se encontrava em condições de desnutrição, embora com vários sinais de abandono. No hospital foi visitado por seu pai, que mostrou sua intenção de ficar com sua guarda.

Depois de estabilizá-lo, será transferido para uma residência de cuidado de menores, enquanto que a mãe deverá enfrentar a justiça já que o Sename apresentará contra ela uma denúncia por "abandono de menores".

Após responder a denúncia, provavelmente a mãe perderá a guarda do menino e corre o risco de ser condenada a cinco anos de prisão.

"Hoje nos surpreendemos quando à margem de uma praia da Europa vimos um menino emigrante flutuando morto, mas aqui no Chile em plena luz do dia está ocorrendo uma situação completamente inaceitável", concluiu a diretora do Sename.

O médico Gustavo Menelau será ouvido pela Justiça nesta segunda-feira (15), às 15h. O cirurgião responde por homicídio culposo, pela morte da empresária Fernanda Patrícia Nóbrega, após a realização de uma cirurgia bariátrica no hospital Unimed III, no dia 2 de novembro de 2013.

Esta será a 5ª audiência de instrução e julgamento do processo, que tramita na 7ª Vara Criminal do Recife, no Fórum Joana Bezerra. O interrogatório do acusado será tomado pelo juiz titular Francisco Galindo.

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Gustavo foi indiciado ainda em 2013 por ato de negligência. Após receber a cirurgia bariátrica, Fernanda passou mal. Ela ainda chegou a receber uma segunda cirurgia mas não melhorou. De acordo com os familiares,  o cirurgião não aparecia e os médicos que a atenderam diziam que se tratava apenas de ansiedade. Fernanda morreu de tromboembolia pulmonar.

De acordo com o advogado da família, Erik Gondim, a paciente não tinha obesidade mórbida nem doenças relacionadas ao excesso de peso. Ele disse também que Fernanda teve o laudo negado por endocrinologias, mas o médico Gustavo Menelau teria indicado uma especialista para consultar particular, que forneceu o parecer.

Com informações da assessoria

O julgamento do médico Gustavo Menelau, acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela morte da empresária Fernanda Nóbrega, terá uma quarta audiência no dia 10 de abril. A vítima morreu em novembro de 2013, após apresentar complicações de uma cirurgia bariátrica (redução de estômago).

A fase de ouvida das testemunhas estava prevista para terminar na última terça-feira (6), durante a realização da terceira audiência de instrução e julgamento do processo, que tramita na 7ª Vara Criminal do Recife. A nova audiência foi designada pelo juiz Francisco Galindo e ocorrerá no Fórum Joana Bezerra, na área central do Recife, às 14h.

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De acordo com a família de Fernanda, o adiamento da audiência ocorreu devido à ausência da testemunha de defesa, o médico Josemberg Campos, presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).  A pedido da acusação, a defesa desistiu da testemunha sob o argumento de que  ela é do Juízo e deve ser ouvida no processo.

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O interrogatório do réu foi adiado para a próxima audiência, pois ele só pode ser ouvido após a conclusão dos depoimentos de todas as testemunhas. 

Caso  - O médico Gustavo Menelau é acusado de negligência no pós-operatório da paciente Fernanda Nóbrega. A família aponta que os sintomas apresentados pela paciente foram ignorados.

O médico diagnosticou a empresária com quadro de ansiedade. Fernanda morreu na noite do dia 2 de novembro de tromboembolia pulmonar. 

O julgamento do médico Gustavo Menelau, acusado de homicídio culposo devido à morte pós-operatória da empresária Fernanda Nóbrega depois de uma cirurgia para redução do estômago, será retomado na próxima sexta (23). O inquérito, apresentado em dezembro de 2013, acusa o médico de negligência por não ter assistido a paciente depois de um segundo procedimento cirúrgico, consequência da redução de estômago. 

Uma primeira audiência de instrução processual já foi realizada no último dia 9, realizada pela 7ª Vara Criminal do Recife. Durante a sessão, que durou cerca de oito horas, foram ouvidas seis testemunhas de acusação. Na audiência desta sexta (23), segundo o advogado Érik Gondim, também serão ouvidas mais testemunhas do caso e um haverá um possível interrogatório do réu, caso o tempo de duração da audiência não seja estendido. A sessão será realizada no Fórum Joana Bezerra, área central do Recife. 

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ENTENDA O CASO – Fernanda Patrícia Nóbrega, de 26 anos, faleceu em 2 de novembro de 2013, vítima de uma tromboembolia pulmonar. A paciente foi submetida a uma gastroplastia no dia 29 de outubro, cirurgia popularmente conhecida como redução de estômago, e alegou sentir dores e ter crises de vômito após o procedimento médico, feito no Hospital Unimed II, no Recife. Gustavo Menelau também responde a um Processo Ético Profissional no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). 

A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) foi condenada pela Justiça do Estado a pagar indenização por danos morais e materiais a um grupo de moradores vítimas de uma enchente na cidade. Eles perderam utensílios, roupas e eletrodomésticos em inundação no bairro de Vila Virgínia, após transbordamento dos córregos Ribeirão Preto e Retiro Saudoso, em fevereiro de 2002.

O valor pelos danos morais foi fixado em cerca de R$ 5 mil para cada um dos moradores, além do ressarcimento dos danos materiais que ainda será calculado. Para a 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, a Prefeitura foi negligente por não ter evitado o problema, uma vez que as obras de combate às enchentes foram insuficientes para por fim às constantes inundações na região dos imóveis dos autores. "Trata-se de conduta omissiva do Poder Público, em que tinha o dever de agir, mas não o fez, caracterizando a chamada falta de serviço, a aplicar-se, neste caso, a teoria subjetiva da responsabilidade civil", afirmou o relator do recurso, desembargador Souza Meirelles, em seu voto.

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A Prefeitura alegou que as chuvas foram excepcionalmente intensas na época, e que o fato não passou de mero aborrecimento. No processo, os moradores disseram que viviam em constante pânico, pois bastava uma chuva para que se atemorizassem com uma possível enchente. "Alegam que a água invadiu as casas, passando do nível de dois metros, deteriorando todos os pertences que estavam no interior da residência, inclusive aqueles utilizados para desempenho profissional, além de objetos de estima pessoal", afirmaram na ação. A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto informou que ainda não foi notificada sobre a decisão. "Assim sendo, analisará se cabe recurso", disse.

O ator americano Tracy Morgan abriu nesta quinta-feira um processo contra a rede de supermercados Walmart por negligência, depois de ter ficado gravemente ferido no mês passado, quando um caminhão da empresa bateu na traseira de sua limusine, anunciou a TV CNN neste sábado.

O acidente, que aconteceu em uma estrada de Nova Jersey, matou o comediante e amigo de Morgan James McNair e feriu outros ocupantes do carro.

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Morgan, 45, teve costelas, nariz e uma perna quebrados. O acidente aconteceu quando ele voltava para casa após uma apresentação de stand-up no estado de Delaware.

Segundo a imprensa americana, a Walmart classificou o acidente de "tragédia terrível".

"Lamentamos profundamente o envolvimento de um dos nossos caminhões. Como dissemos, estamos cooperando plenamente com a investigação. Sabemos que levará tempo para se resolver as questões restantes, mas estamos empenhados em fazer o correto para todos os envolvidos", diz um comunicado da empresa.

A demora para o recolhimento de um cadáver revoltou os comerciantes e moradores do Bairro da Boa Vista, área central do Recife, nesta terça-feira (3). O corpo da moradora de rua, Maria do Carmo, de 57 anos, foi encontrado no início da manhã, em frente à Policlínica Gouveia de Barros, e levou seis horas para ser levado ao Instituto de Medicina Legal, também localizado no Centro da capital. O motivo do atraso, de acordo com a polícia, ocorreu devido a um serviço de manutenção para a Copa 2014.  

“O lapso temporal no atendimento da ocorrência citada, se deu em virtude da manutenção preventiva do sistema do Ciods visando à Copa do Mundo FIFA 2014”, justificou o Gerente Geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), Coronel Ricardo Fentes Gomes.

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O corpo de Maria do Carmo ainda passa por perícias. A polícia não sabe as causas da morte.

 

A Vigilância Sanitária interditou o Carrefour do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na manhã desta quarta-feira (26). No local, os agentes do órgão encontraram equipamentos do setor de frios com temperatura abaixo do indicado, produtos impróprios para consumo e alimentos com data de validade adulteradas. 

A inspeção foi realizada logo depois que consumidores denunciaram o centro de compras. Ainda não foi divulgado o valor que o supermercado terá que pagar, devido à multa aplicada. 

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Acidente com vítima fatal e omissão de socorro. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou em R$ 300 mil a empresa rodoviária São Paulo Ltda por estes dois crimes que ocorreu em julho de 2009, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. A sentença foi pela juíza Karina Albuquerque Aragão de Amorim, da 23ª Vara Cível da Comarca da Capital, e foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta quinta-feira (20).

De acordo com a mãe da vítima, o seu filho estava andando de bicicleta quando foi atingido por um ônibus e morreu na hora. Ela alega, ainda, que o motorista do veículo não prestou nenhum socorro ao menor e também não demonstrou qualquer interesse em ajudar a família. A empresa pode recorrer à decisão. 

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A empresa São Paulo diz que não se envolveu no acidente e afirma que a responsabilidade é da seguradora contradada na época pela empresa, a Nobre. Porém, a concessionária afirma que “a empresa de ônibus São Paulo LTDA não contratou o seguro com cobertura de danos morais a terceiros”. 

No julgamento, a magistrada não levou em conta as declarações da São Paulo e sim as da Nobre Seguradora. A juíza também se baseou nas afirmações do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que julgou casos semelhantes envolvendo acidentes ferroviários e aéreos, nos quais ficou comprovada a negligência por conta da empresa controladora.

 

 

Os médicos e enfermeiras culpados de atos de negligência deliberada no serviço britânico de saúde pública podem ser punidos no futuro a penas de prisão, anunciou o governo neste sábado, em resposta a vários escândalos. Esta medida é parte de uma ampla reforma do National Health Service (NHS), o serviço público de saúde, que terá os principais pontos divulgados na próxima semana.

A reforma é uma resposta aos escândalos que abalaram o NHS nos últimos anos. O caso mais conhecido foi o do hospital público de Stafford, região central da Inglaterra, onde as autoridades acreditam que até 1.200 pacientes tenham morrido por atos de negligência ou falta de cuidados entre 2005 e 2009.

Segundo o relatório de uma comissão de inquérito publicado em fevereiro, os doentes, em muitos casos idosos, ficavam durante horas sujos com excrementos e eram privados de comida e bebida. Alguns inclusive tiveram que beber água de vasos de flores para aliviar sua sede.

O novo projeto do governo promete solucionar a situação e prevê penas de até cinco anos de prisão em caso de negligência grave. "Nunca mais permitiremos que a negligência, a crueldade ou a falta de cuidados passem despercebidos ou fiquem impunes", alertou o primeiro-ministro David Cameron. Mas a Associação de Médicos Britânicos teme que a ameaça de penas de prisão instaure um "clima de medo" nos hospitais do NHS, o maior serviço público de saúde do mundo, com 1,7 milhão de funcionários.

Na última terça-feira (15), a bancada da oposição formada por quatro vereadores da Câmara do Recife realizaram a primeira blitz fiscalizadora da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). Na visita, ocorrida em um laboratório no bairro de Santo Amaro, o parlamentar Raul Jungmann (MD) chamou o gestor municipal de negligente com a saúde. Na instituição, o contrato de licitação venceu há cinco meses e não há insumos para a realização de exames.

Diante da declaração de Jungmann, o prefeito rebateu nessa quinta-feira (16) as críticas e descreveu ações feitas na área da saúde. “Primeiro, eu comecei o primeiro dia de governo recebendo o terreno do Hospital da Mulher que já está em obras. No sábado (11), eu estive na maternidade Bandeira Filho anunciando uma obra de R$ 1,6 milhões e contratei dois obstetras. Agora (16), acabo de vir do CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) René Ribeiro lá em Afogados, onde contratei seis profissionais e anunciei uma reforma de R$ 118 mil”, enumerou.

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O chefe do executivo municipal frisou que tem realizado ações novas e também da gestão anterior. “Nós temos trabalhado as ações novas do meu programa de governo e temos trabalhado em fazer a manutenção a  reforma, a reestruturação da rede já existente, então esse é o trabalho que é importante.

Sobre a situação da unidade saúde, Geraldo Julio reconheceu que o contrato de licitação ainda não foi concluído. “Com relação ao laboratório o que nós fizemos é que encontramos um contrato já encerrado. Existe um prazo necessário para fazer a licitação. Essa licitação não teve tempo de ser feita ainda dentro da nossa gestão e a gente contratou serviços privados que estão atendendo toda a rede. Então, eu estou tranquilo que a saúde tem sido prioridade na nossa gestão”, defendeu o socialista.

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