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O primeiro trimestre de Pernambuco registrou 73 homicídios a mais que o mesmo período em 2015, o que significa um aumento de 7% no número de crimes violentos letais intencionais (CVLI).  Desde que o ano começou, apenas fevereiro esteve abaixo no número de assassinatos, com 307 casos contra 325 de fevereiro do ano anterior. Março foi o mês mais violento até então. A meta do programa de segurança pública Pacto Pela Vida é a redução de 12% no número de homicídios ao ano. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) computou aumento de homicídios em todos os meses no Recife. Em janeiro, houve aumento de 4%; em fevereiro, 6%; e março, 11%.  Só este ano foram 157 mortes.

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Segundo os dados da SDS, apenas 18 municípios se mantiveram abaixo da taxa da Organização das Nações Unidas (ONU), de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes, em março de 2016. São eles: Afogados da Ingazeira, Alagoinha, Bodocó, Brejinho, Calçado, Carnaíba, Cedro, Fernando de Noronha, Granito, Iguaraci, Ingazeira, Jurema, Manari, Moreilandia, Salgadinho, Santa Terezinha, Tacaratu e Vertente do Lerio. O Arquipélago de Fernando de Noronha não registrou assassinatos.

Concurso – Nesta semana, foram divulgados os editais para concursos da Polícia Civil e  Polícia Científica de Pernambuco. As inscrições começaram na quinta-feira (7).  São 966 vagas, sendo 500 para a função de agente, 100 para delegado e 50 para escrivão, além de demais áreas da perícia criminal. 

A segurança pública em Pernambuco tem atravessado uma fase difícil após várias fugas em presídios e crise no Instituto Médico Legal e, com isso, o surgimento de inúmeras críticas. Recentemente a crítica partiu de um policial civil, no entanto, após isso, o servidor recebeu punição por parte da Secretaria de Defesa Social.

Foi divulgado através do Diário Oficial do Estado o processo administrativo resultando na aplicação de punição disciplinar de suspensão do agente Roseno Pereira da Silva Neto. O motivo disso, de acordo com o veículo, se deu porque o policial “utilizou-se de e-mail e facebook pessoais, manifestou-se desferindo comentários depreciativos sobre o programa do Governo Estadual de Pernambuco, Pacto Pela Vida, como também a política de Segurança Pública, a instituição Polícia Civil, e outras autoridades constituídas”. 

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De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), o agente citado no Diário Oficial é diretor do órgão em Petrolina. Além disso, foi afirmado que haverá declaração por parte do Sinpol através de nota emitida à imprensa, visto que vários agentes civis e diretores do Sindicato estão recebendo processos administrativos por se posicionarem contra a política de segurança pública.  

A espera acabou. O governador Paulo Câmara anunciou, na manhã desta quarta-feira (9), a publicação do edital do concurso da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), na edição do Diário Oficial desta quinta-feira(10). Serão 1.500 vagas para soldados. A banca organizadora do concurso será o Instituto de Apoio a Fundação Universidade de Pernambuco (IAUPE), que foi contratada por dispensa de licitação, tendo a melhor proposta proporcionando menores valores de inscrição.

Os interessados que desejam concorrer às vagas do concurso precisam atender alguns requesitos mínimos: devem ter entre 18 e 28 anos; os homens precisam ter mais de 1,65 de altura, já as mulheres 1,60, bem como ambos devem ter concluído o ensino médio e portar Carteira Nacional de Habilitação. O valor da taxa de inscrição é de R$ 100.

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Durante o anúncio, o Chefe do Executivo estadual adiantou que o edital para a ocupação de 650 vagas na Polícia Civil e 316 na Polícia Cientifica deve ser lançado até o final deste mês. Serão selecionados, para a Polícia Civil, 100 delegados, 500 agentes e escrivães. Já a Cientifica conta com 316 cargos diversos.  

O líder da bancada de oposição da Assembleia Legislativa (Alepe), Silvio Costa Filho (PTB), afirmou, nesta segunda-feira (30), que o Governo de Pernambuco “boicotou” a audiência pública que a aconteceu durante a manhã para discutir a alta dos índices de homicídios registrados no estado até outubro e a reestruturação do Pacto Pela Vida. De acordo com o petebista, o convite para o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, participar do debate foi encaminhado há cerca de quinze dias, no entanto, o comunicado da impossibilidade de comparecimento chegou à Alepe apenas 15 minutos antes do início da reunião. 

Para o deputado, a postura “é um completo desrespeito com o Poder Legislativo, com a sociedade civil e com a população”. “Desde o início do ano estamos denunciando o crescimento desses números (de homicídios), mas o Governo vem evitando qualquer discussão. Estamos ainda em novembro, e já registramos 3.444 casos de assassinatos, mais do que em todo o ano passado. Nos últimos dois anos, os números da violência só fizeram aumentar”, declarou o parlamentar.

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Sob a ótica do deputado Edilson Silva (PSOL), a ausência do governo é um desrespeito completo ao Poder Legislativo, assim como a toda a sociedade. “Esse ato de hoje se soma a outro momento, quando o governo se recusou a participar de uma mesa de diálogo na Comissão de Cidadania”, lembrou. “É um descaso com a população. É um governo que não respeita ninguém, nem o Poder Legislativo nem a sociedade pernambucana. Precisamos ter uma posição firme com esse governo”, defendeu o deputado Júlio Cavalcanti (PTB).

Apesar da ausência do secretário, a audiência foi realizada. Durante o debate, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), Francisco Rodrigues, atualmente a única coisa que interessa à SDS são as metas das planilhas do Governo. “Essas metas estão sendo cumpridas com a prisão de vendedor de CD pirata, enquanto infelizmente morrem mais de 300 pessoas por mês em Pernambuco, mais que qualquer atentado terrorista na Europa”, observou.

Representando o Ministério Público de Pernambuco, o promotor Fernando Barros reforçou a necessidade de participação de todos no debate sobre a segurança. “O Pacto pela Vida não é uma questão de governo ou de oposição, é uma questão de toda a sociedade pernambucana”, destacou.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) foi representado pelo seu secretário-geral, Douglas Lemos, que destacou o caos da segurança pública. “Da forma como estamos, caminhamos para o colapso. O ano de 2015 revelou a falência da segurança pública e o silêncio do Governo, nesse momento, é uma verdadeira confissão de culpa”, afirmou. 

Ao final do encontro, o deputado afirmou que vai apresentar um novo requerimento para que Alessandro Carvalho seja obrigado a comparecer à Alepe. 

 

O crescimento da violência em Pernambuco e os índices do Pacto pela Vida são temas de debate, na manhã desta segunda-feira (30), na Assembleia Legislativa (Alepe). A discussão, sugerida pela bancada de oposição na Casa, acontece após o número de assassinatos registrado no estado até o último dia 23 ultrapassar o total de ocorrências de todo o ano de 2014. Segundo os dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), foram notificados 3.444 casos até o início da semana passada, 11 a mais que as 3.433 mortes registradas durante todo o ano passado. 

Foram convidados para a audiência o Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho; o procurador-geral do Estado, Antônio César Caúla; o secretário executivo de Ressocialização, Éden Vespasiano, e o procurador-geral de Justiça, Carlos Augusto Guerra; além de representantes dos policiais civis, militares e dos delegados e demais categorias ligadas à segurança pública.

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Segundo o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), o encontro visa discutir com a sociedade e os responsáveis pela área de segurança da gestão estadual "as bases para repactuar e resgatar o programa de combate à violência no estado, que obteve êxito nos primeiros seis anos de sua criação, mas perdeu sua essência nos últimos dois anos de atividade".

Os índices de violência em Pernambuco será tema de debate na Assembleia Legislativa (Alepe) no próximo dia 30. Solicitada pela bancada de oposição, a audiência pública deve reunir representantes da gestão estadual e especialistas na área para discutir o assunto. De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social, levantados pelo colegiado, este ano já foram registrados 3.188 homicídios, em até outubro de 2014 o número era de 2.800. 

“Esperamos que, enfim, o governo estadual se pronuncie sobre o aumento da violência em Pernambuco. Este ano caminhamos para superar, antes do término do ano, os números de 2014. É importante que o Governo apresente soluções para que, em 2016, a violência volte a cair e não continue a crescer em nosso Estado”, destacou o deputado Silvio Costa Filho (PTB), líder do colegiado na Alepe.

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A alta dos índices vem norteando os discursos da bancada de oposição há um tempo. Nessa quinta-feira (19), por exemplo, a bancada cobrou explicações sobre a troca de comando na Polícia Militar e medidas efetivas para reverter a atual escalada da violência no Estado. “Trocar o comando da PM, apenas, não resolve o problema da violência em nosso Estado, nem coloca o Pacto pela Vida no rumo”, enfatizou o petebista.

Segundo o parlamentar, as estatísticas da Secretaria de Defesa Social indicam um crescimento de aproximadamente 15% no número de homicídios em Pernambuco este ano. “É preciso, também, que o governador Paulo Câmara assuma o comando do Pacto pela Vida, com prioridade sua, assim como fez o ex-governador Eduardo Campos e obteve êxito durante os seis primeiros anos de gestão do PSB. Hoje, há claramente um déficit de monitoramento do programa”, criticou Costa Filho.

O governador Paulo Câmara anunciou, na tarde desta quarta-feira (18), a saída do coronel Antônio Francisco Pereira Neto do cargo de comandante geral da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e fez a nomeação do substituto, o também coronel Carlos Alberto D’Albuquerque Maranhão Filho.  Segundo o governador, Pereira Neto solicitou a saída do cargo por motivos pessoais.

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A mudança no comando geral da Polícia Militar vem em momento de crise na segurança pública, com aumento no número de homicídios mesmo na vigência do programa Pacto pela Vida, que prevê a redução de 12% no número de homicídios a cada ano. Até outubro de 2015, foram registrados 3187 homicídios em todo o estado.

O coronel D’Albuquerque era o atual secretário executivo de Defesa Civil, onde exercia a função há seis anos. Segundo o novo comandante geral, o momento agora é tentar entender a razão do aumento no número de assassinatos. “De imediato, vamos fazer um diagnóstico e traçar metas e procedimentos a serem adotados daqui para frente”.

Pereira Neto havia assumido o cargo no dia 2 de janeiro de 2015, um dia após a posse do governador Paulo Câmara. Na época, houve mudanças também no subcomando da PM e no comando da Polícia Civil e da Polícia Científica. Ainda não foram confirmadas outras mudanças nos cargos da Polícia Militar. “Certamente vão acontecer. Ainda hoje eu devo discutir com ele [coronel D’Albuquerque] a reposição da equipe, do subcomandante, do chefe do Estado Maior e outras mudanças que ele entender necessárias”, disse o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. A expectativa é que durante a solenidade de passagem do Comando Geral, que ocorre na manhã de quinta-feira (18), a reformulação da equipe já esteja definida.

De acordo com o governador Paulo Câmara, a experiência de D’Albuquerque deve ser determinante para melhorar o quadro de segurança em Pernambuco. “A partir de amanhã ele assume suas funções como comandante,  imbuído de trabalhar pela política do Pacto Pela Vida, pela política de redução de homicídios, pela redução de crimes contra o patrimônio e termos uma política de segurança integrada que nós queremos, que nós trabalhamos e que são necessárias no momento em que há visivelmente aumento no número de homicídios e da violência no nosso estado”, destacou Câmara.

Apesar do motivo da saída de Pereira Neto não ter sido revelado, o secretário Alessandro Carvalho deixou claro que ele não poderá ser responsabilizado pelo índice negativo no número de crimes letais. “Injustiça dizer que tinha a ver com ele. Quando alguém acerta, acertamos todos. Reconheço a capacidade de trabalho dele”, concluiu.

O coronel D’Albuquerque tem 60 anos e é engenheiro civil especialista em gestão de desastres. Antes de ser secretário de Defesa Civil, ele comandou o 17° Batalhão da Polícia Militar por mais de dois anos. A solenidade de passagem da Comando Geral será realizada às 8h da quinta-feira (18), no Quartel do Derby, centro do Recife. 

O governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Humberto Costa (PT) se reúnem, nesta sexta-feira (11), para debater sobre os índices de assassinato a jovens negros em Pernambuco. O encontro está marcado para às 7h30, no Palácio do Campo das Princesas. Logo depois, às 9h, o mesmo tema será debatido pelo petista e outros senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as mortes em todo o país durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa (Alepe).[@#podcast#@]

“Queremos apresentar o trabalho da Comissão ao governador, os avanços que alcançamos até agora e estreitar com o Governo do Estado ações com as quais o Senado possa contribuir para enfrentar essa chaga social, que é a morte dos nossos jovens. Vamos ouvir, também, como têm sido desenvolvidas as atualizações do Pacto pela Vida", adiantou Costa. 

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O assunto também será abordado nesta quinta (10) durante um encontro de Humberto com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o desembargador Frederico Neves, às 16h. Logo depois, às 17h, o parlamentar se reúne com o defensor público do Estado, Manoel Gerônimo.

De acordo com o senador, é fundamental enfrentar, de maneira inteligência, a violência em Pernambuco, que registra 11 vezes mais mortes de jovens negros do que de brancos. “Esperamos que seja um debate frutífero, que surjam ideais e propostas que ajudem a mudar essa realidade e mostrem quais são as causas desse verdadeiro genocídio contra os jovens negros”, afirma. 

Mais de 42 mil adolescentes entre 12 a 18 anos poderão ser assassinados em seis anos nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes. Se a perspectiva for confirmada, para cada grupo de mil crianças com 12 anos completos em 2012, 3,32 serão vítimas de homicídio antes de chegarem aos 19 anos.

Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco, Albérisson Carlos, falou sobre o caso do assassinato envolvendo dois integrantes da Polícia Militar de Pernambuco e ainda fez duras criticas ao Pacto pela Vida. Ele revelou ainda que o acompanhamento psicológico dos militares é precário e que muitos soldados estão na rua sem condições de trabalho. Por fim, Carlos ainda mostrou preocupação com a recente onda de assaltos que buscam roubar as armas de policiais na Região Metropolitana do Recife. Confira:

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A Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai acionar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pedindo que o Governo do Estado seja responsabilizado pelo assassinato do PM Marcílio Ferreira, que fazia sozinho o policiamento na Patrulha Escolar, no Bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife, contrariando a recomendação do manual básico de policiamento ostensivo da corporação.

Presidida pelo deputado estadual Edilson Silva (PSOL), a comissão pedirá ao MPPE a abertura de inquérito para averiguar o caso e a expedição de recomendação ao Poder Executivo para que se abstenha de designar policiais militares para fazer atividade de patrulha/ronda sozinho.

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“Quando está só, o policial militar não consegue garantir a segurança de si mesmo, como irá prestar um bom serviço à população? Um policial fazendo patrulha sozinho passa a se tornar alvo de bandidos, muitas vezes interessados em roubar a arma do PM, como aconteceu com Marcílio Xavier”, avaliou o presidente da comissão.

Na PM desde 2006, o soldado foi baleado na cabeça com a própria arma, na noite de quarta-feira (5). Ele ainda foi socorrido e levado ao hospital. Mas não resistiu. 

De acordo com Edilson Silva, por orientação da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado, a quem cabe gerenciar o Pacto pela Vida, os policiais militares do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), que antes faziam patrulha em dupla, conforme orienta o manual de policiamento ostensivo, passaram a fazer o serviço sozinhos.

O líder do governo na Assembleia Legislativa (Alepe), deputado Waldemar Borges (PSB), questionou os números apresentados pelo deputado Silvio Costa Filho (PTB), líder da oposição, sobre o número de homicídios no estado e as falhas no programa Pacto Pela Vida. O socialista rebateu as informações e pontuou que a oposição está tentando distorcer a realidade sobre a segurança públcia nos últimos sete meses. 

“A oposição faz acusações de maneira desassociada e é parcial nas informações. Se compararmos o período de janeiro a agosto de 2014 e 2015, vamos encontrar muitos números que merecem destaque", cravou, citando que no ano passado, foram registrados 784 assaltos a banco contra 487 deste ano, os crimes violentos letais intencionais (CVLIs) foram reduzidos em 1% e as prisões em flagrante cresceram 16,5%. 

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Borges ainda mostrou outros dados em relação ao PPV no mesmo período que mostram a diminuição de crimes como roubos a motos (-2,6%), saída de bancos (-6,3%), furto em estabelecimento comercial (-6%), furto em residências (-13%), outros furtos (-20%), violência doméstica (-7%) e estupro (-21%). "São resultados que poucos estados do Brasil podem mostrar no cenário atual”, argumentou.

“Não se pode querer apontar o dedo e se furtar a discutir as causas do problema porque se não atropelamos a verdade com números incompletos. Precisamos analisar as causas que levam a essa violência, como o desemprego e a economia nacional com PIB negativo - parecendo um trem descarrilado descendo ladeira abaixo - com todos os seus índices piorados a cada mês nos setores da indústria, dos serviços, do comércio, nas exportações, todos na área do ministro pernambucano que não se conforma com a derrota e não consegue descer do palanque. Apesar disso, Pernambuco ainda consegue trazer esses números. Isso é que deve ser enaltecido, até para dar o crédito aos profissionais da área", frisou o líder.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pontuou que o aumento da violência do estado tem marcado os primeiros meses do governo de Paulo Câmara (PSB). De acordo com um levantamento feito pelo colegiado, através de dados disponibilizados pela Secretaria de Defesa Social (SDS), no último mês o Estado registrou 297 homicídios. Em julho de 2014, este índice foi de 257 assassinatos, ou seja, ocorreram 40 mortes a mais, representando um aumento de 15,5%. Nos sete primeiros meses de 2015, segundo os deputados, já são 166 mortes acima do registrado em 2014.

Para o líder da bancada, deputado Silvio Costa Filho (PTB), a ampliação no número de homicídios reforça que há uma tendência de aumento da violência no Estado verificada também em estatísticas como o índice de assaltos a agências bancárias e caixas eletrônicos (crescimento de 80%, de acordo com o Sinpol) e a ônibus (41,7% casos a mais no primeiro semestre, segundo informa a SDS).

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“Houve uma frustração de expectativas. Quando aguardávamos que o número de homicídios pudesse voltar a cair, a exemplo do ocorreu no último mês de junho, tivemos mais esta notícia negativa, com um aumento significativo de assassinatos em Pernambuco em julho. Isto mostra que o Pacto pela Vida passa por uma crise”, lamenta Costa Filho.

Segundo ele, a gestão estadual não colocou ainda em prática um plano de recuperação do Pacto pela Vida, por deixar de chamar a sociedade para o debate e não valorizar a contribuição dos profissionais de segurança pública. “A atual gestão deixa de aplicar os princípios que nortearam a criação do Pacto. Hoje, a sociedade é excluída do debate, e os policiais civis e militares demonstram cada vez mais insatisfação e indignação com a condução da segurança pública estadual”, afirma.

Costa Filho lembra que policiais civis e militares têm reivindicado uma política de valorização profissional e denunciam o número reduzido de efetivo, a sobrecarga de trabalho e a falta de equipamentos adequados para enfrentar a criminalidade.

Para o parlamentar, o Estado precisa apresentar um plano de como pretende reduzir a tendência de aumento da violência. “Para isto, sugerimos que o Estado lidere uma discussão com todas as entidades e profissionais interessados em retomar o Pacto pela Vida. A Bancada de Oposição se coloca à disposição para este debate”, finaliza.

Na delegacia de Tamandaré, no Litoral pernambucano, não há alojamento para os policiais civis. Sem espaço apropriado, os agentes passam o horário de descanso no chão, em colchões. A denúncia foi tornada pública pela Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (Aspol-PE). 

Comerciantes estariam doando água para os policiais, segundo servidor da delegacia que não quis se identificar. Motos e veículos apreendidos em operações se acumulam no local e a delegacia se tornou quase um depósito. Em contrapartida, a Aspol critica o número insuficiente de computadores e impressoras para oficialização dos inquéritos policiais.

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Mais uma vez, o presidente da Associação, Diego Soares, assevera que a situação da delegacia mostra a falência do Pacto pela Vida. “Convoco a sociedade pernambucana a zelar pela sua Polícia Civil, cobrando do Governo uma política que valorize o servidor, ou seja, um pacto pelo policial. Caso contrário, não teremos meios para combater a crescente criminalidade em nosso estado”. 

De acordo com Soares, falta de tudo: algemas, combustível para viaturas, coletes, armamento em boas condições e efetivo. A categoria ainda critica a remuneração, considerada defasada, paga aos policiais. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), deve encerrar o primeiro ciclo de monitoramento da gestão na próxima quarta-feira (8). Na manhã deste sábado (4), o pessebista reuniu o secretariado para avaliar as ações do Pacto Pela Vida. O comitê gestor do programa apresentou as taxas de homicídio dos últimos meses e traçou novas metas para os próximos meses.

Entre os que participaram da reunião, que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, estavam os secretários Alessandro Carvalho (Defesa Social); Antônio Carlos Figueira (Casa Civil); Danilo Cabral (Planejamento e Gestão); Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos); Silvia Cordeiro (Mulher); Isaltino Nascimento (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude); além do Chefe de Polícia Civil, delegado Antônio Barros; do Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Pereira Neto; do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Manoel Cunha; e da Chefe da Polícia Científica, a perita criminal Sandra Santos.

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A previsão para a conclusão do ciclo de monitoramento do governo era nessa sexta (3), no entanto, de acordo com a Câmara, não houve tempo hábil para as reuniões em todas as áreas. Apesar disso, Paulo Câmara pontuou que os objetivos da gestão estão sendo cumpridos. “A partir de agora (com o monitoramento) vamos estar mais presentes dentro das ações do Governo. Já está tudo pactuado, com prazos e metas. É assim que a gente espera cumprir com os objetivos e que Pernambuco continue melhorando a qualidade de vida do seu povo”, frisou o pessebista. 

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Delegados e demais policiais civis do Estado realizam, nesta quinta-feira (2), uma passeata no Centro do Recife para reivindicar melhores condições de trabalho. A categoria caminha pela rua da Aurora em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano, no bairro de Santo Antônio. O ato reforça a paralisação de 24h definida pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco. (Sinpol-PE). O trânsito apresenta retenções na região.

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Vestidos de preto, os policias e delegados realizam um cortejo pelo fim do programa Pacto pela Vida, implantado em Pernambuco em 2007, melhores condições de trabalho e reajuste salarial. A categoria carrega um caixão ao som da marcha fúnebre para simbolizar o ato. De acordo com o Sinpol-PE, cerca de 600 profissionais participam da passeata.

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De acordo com o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe), Francisco Rodrigues, uma das diretrizes do programa Pacto pela Vida era justamente a valorização da categoria, acordo não cumprido pelo Estado. "O Pacto pela Vida faz propaganda gratuita para Pernambuco, enquanto a categoria está sucateada. Temos o pior salário do Brasil", explica. Apesar da insatisfação, a categoria descarta uma greve imediata. "Este será nosso último recurso", complementa Rodrigues.

Em todo o Estado, apenas as delegacias de Caruaru, no Agreste, e de Petrolina, no Sertão, funcionam. Nas demais regiões, as unidades policiais estão em regime de plantão. Só serão mantidos os expedientes no Instituto de Medicina Legal (IML), flagrantes levados até delegacias e investigações em locais de homicídios.

Ao longo dos meses de 2014, o Pacto Pela Vida, uma das marcas registradas do governo Eduardo Campos, começou a ter sua eficácia questionada por conta dos sucessivos aumentos dos homicídios em Pernambuco. Esses questionamentos perduraram no governo João Lyra Neto e seguiram no governo Paulo Câmara.

Em janeiro foram assassinados 323 pernambucanos, 324 em fevereiro e 336 em março. E a situação do governo começava a ficar complicada porque os resultados estavam colocando em xeque a política de segurança pública do estado. Porém, o governador Paulo Câmara reuniu sua equipe e estabeleceu um planejamento para barrar esse crescimento assustador.

E no mês de abril já houve uma redução para 324 mortes por Crimes Violentos Letais Intencionais, seguindo o mês de maio com 301 e chegou em junho com 266 mortes. No primeiro quadrimestre do ano, havia uma média de 326 mortes ao mês. E agora com o término do primeiro semestre, essa média caiu para 312, uma redução média de 5%. 

Claro que ainda precisa muita coisa para reduzir os homicídios no estado. Mas o que vale numa gestão é a tendência. Se a tendência de crescimento dos homicídios foi quebrada em abril e continuada nos meses seguintes, é sinal que o governo Paulo Câmara logrou êxito na tentativa de não deixar que o Pacto Pela Vida virasse peça de ficção.

De todo modo é fundamental que todos os agentes diretos como municípios, polícias e sociedade estejam em sintonia com a Secretaria de Defesa Social para que não haja mais nenhuma mudança negativa em relação ao Pacto Pela Vida. 

São Bento do Una - O município de São Bento do Una, no Agreste Meridional, há 180 km do Recife, está sem um juiz titular em sua comarca. Cerca de 6 mil processos estão parados porque não tem um juiz diariamente na comarca. Cidades com menos de mil processos possuem juízes titulares e agilizando a vida das pessoas. 

Quarta Vara - Na Quarta Vara de Sucessões e Registros Públicos da Capital desde que Dr. Márcio Aguiar, então juiz responsável, virou desembargador, que não foi designado nenhum juiz para a referida Vara. Dr. Ulisses Romão Sampaio está sendo obrigado a acumular a Vara com a Quinta, que é de sua responsabilidade. Consequentemente os processos estão completamente parados. 

Conferência - Hoje será realizada a 1ª Conferência Municipal de Comunicação de Jaboatão dos Guararapes. O evento será sediado na Faculdade dos Guararapes e contará com a presença do prefeito Elias Gomes e da deputada Luciana Santos. Na ocasião será escolhido o conselho municipal de comunicação, que terá início a partir das 19 horas. 

Reprovação - Com apenas 9% de ótimo e bom de acordo com o Ibope divulgado ontem, a presidente Dilma Rousseff consegue ser a pior presidente do Brasil desde a redemocratização. Nem Collor no impeachment foi tão ruim. Esses números são fruto da péssima situação econômica que Dilma colocou o país.

RÁPIDAS 

Compaz - O prefeito Geraldo Julio esteve ontem nas obras do Compaz do Cordeiro e do Alto Santa Terezinha. O primeiro está com 63% das obras concluídas, enquanto o segundo segue com 90%. O socialista quer lançar pelo menos uma unidade ainda em 2015.

Daniel Coelho - O deputado federal Daniel Coelho foi duramente criticado nas redes sociais porque votou a favor da redução da maioridade penal. Ele tem o direito de votar como bem entender, não havendo sentido nem justificativa para tantas críticas. Afinal, 87% dos brasileiros são a favor da redução. 

Inocente quer saber - João Fernando Coutinho se filiará ao DEM para disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes?

Em Brasília nesta quarta-feira (10), onde cumpre agenda, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, apresentou o programa Pacto pela Vida e defendeu a política como estratégica para a diminuição de crimes no Estado. A palestra foi feita durante o 5º Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública, promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público.

Segundo o socialista, desde a criação em abril de 2007, a taxa de homicídios caiu de 50 para 35 por cada 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o cenário acima de 10 para 100 mil habitantes é de epidemia e alerta para necessidade de providências. “Pernambuco já foi um dos estados mais violentos do Brasil e conseguimos melhorar a situação. Mas o que queremos é chegar a índices menores e isso será conquistado com muito trabalho e planejamento”, salientou.

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Implementada ainda durante a gestão de Eduardo Campos, a ação hoje envolve diretamente 15 mil pessoas e conta com 30 mil agentes das polícias militar, civil e científica, além dos bombeiros. “O diagnóstico feito em 2006 mostrava necessidade de trabalho de prevenção e ressocialização, baixa capacidade de julgamento de processos, déficit de vagas nas polícias, baixa confiança no trabalho policial, baixo índice de cooperação”, contou.

O governador ressaltou a importância da parceria entre os Poderes e as esferas federativas e cobrou mais participação da União no investimento da segurança pública, assim como fez durante reunião dos chefes dos Executivos estaduais com a presidente Dilma Rousseff, em março. “É preciso garantir mais investimentos. Antes os recursos para isso era de R$ 25 milhões ao ano. Em 2015, esperamos passar dos R$ 80 milhões ao ano”, adiantou.

Câmara também destacou a gratificação pelo rendimento, prevista no programa. “Essa implementação é essencial porque premia os bons resultados, pelo cumprimento de metas de redução. Também temos uma bonificação para a entrega de armas de fogo, podendo chegar a R$ 2000, dependendo do porte da arma, o que estimula  participação da população”, destacou.

O programa também foi defendido na semana passada por representantes da área de segurança pública de Pernambuco, durante audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres, da Câmara dos Deputados. O Pacto pela Vida foi citado como uma das causas para a diminuição dos índices de violência no Estado.

SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin também apresentou as experiências de São Paulo, baseadas no aprimoramento legislativo para combate à impunidade, cooperação entre Poderes e trabalho policial. “Em 1999, eram registrados 35 mil homicídios para cada 100 mil habitantes. Hoje chegamos a 9,6 para 100 mil”, salientou.

O trabalho inicial foi identificar os principais tipos de crimes e executar ações específicas. “Obrigamos o registro de recicladoras de carro e empresas de desbloqueio de celular par inibir roubos e furtos de carro e de celulares, por exemplo”, contou o tucano, que também ressaltou a necessidade de aprimoramento da legislação nacional. Ele anunciou a apresentação de projetos de Lei que endureçam as penas por furto qualificado mediante a utilização de explosivos e crimes contra agentes de segurança do Estado.

O Governo também fez parcerias com o Exército e Federação dos Bancos, para inibir as explosões de caixas eletrônicos, com o Ministério Público, para agilizar o trabalho de investigação, e com guardas civis metropolitanas para a otimização do policiamento municipal, captação de imagens (videomonitoramento) e reforço da atividade policial. “Assim tivemos a ampliação da agilidade policial, o aumento do efetivo, a fixação de metas, a criação do Conselho Integrado de Gestão Estratégica. Também fizemos investimentos em tecnologia, material, armamentos e viaturas”, contou.

O resultado foi a diminuição dos índices de homicídios (-9%), latrocínios (15%) e roubo de veículos (23,98%). “Queremos avançar. Estamos atentos agora aos acidentes de trânsito, principal causa externa de mortes”, disse Alckmin.

Nesta quarta-feira (10), moradores do CAIC Pantanal, bairro da Cohab, e entorno, poderão participar de uma oficina gratuita de corte de cabelo e escova. A atividade faz parte da programação de saúde, limpeza, cidadania e lazer que serão promovidas ao longo desta semana pelo Pacto Pela Vida do Recife. O workshop acontece das 8h30 às 17h, no galpão habitacional. 

Ainda nesta terça, os moradores poderão se cadastrar para vagas de emprego na Escola Profissional Maria Sampaio de Lucena, das 9h às 15h, apresentando a carteira de trabalho. Já na Escola Municipal 27 de Novembro, às 9h, serão realizadas abordagens educativas e apresentação teatral do Grupo Mangue e Tal. No Cras Ibura, a programação acontece das 13h às 16h, com a divulgação da campanha Cidade Segura para as Mulheres e roda de diálogos sobre o tema.

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Na sexta-feira (12), terão início as atividades esportivas, na quadra do CAIC, que seguem até domingo (14). Serão realizadas oficinas de futebol, voleibol, basquete, handebol, futevôlei, skate, slackline, badminton e jogos populares.

A ação promoverá também, ao longo de toda a semana, reforço nos serviços de limpeza, remoção de entulhos, capinação, pintura de meio fio, recuperação de canaletas e iluminação, além de recuperação e reposição de brinquedos da praça central. Também estão sendo realizadas atividades de educação no trânsito e campanha de combate à dengue.

* Com informações da assessoria.

Em audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres,na última terça-feira (2), representantes da área de segurança pública de Pernambuco defenderam a integração das forças e a aproximação da polícia com a população. O programa Pacto pela Vida também foi citado como uma das causas para a diminuição dos índices de violência no Estado.

De acordo com o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho Liberato, o número de homicídios diminuiu 28,7% desde 2007, caindo de 56 por 100 mil habitantes para 36 por 100 mil habitantes. "O trabalho é integrado, não só entre as polícias civil, militar, científica e bombeiros, mas com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria e com todos aqueles que fazem a segurança", explicou.

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Para ele, a forma como a segurança tem sido gerida tem refletido na melhoria dos serviços à população. “O modelo de governança é diferente do que tínhamos antes. No Pacto pela Vida temos indicadores e metas, que são revistos nas reuniões semanais. Também há câmaras especializadas que fazem debates específicos sobre judicialização, ressocialização e atendimento às mulheres”, informou.

O defensor Público Geral do Estado, Manoel de Melo Neto, também destacou o investimento no setor. “Temos recebido apoio substancial do governo, que nos deu dignidade orçamentária para que a gente possa interiorizar os nossos serviços e também modernizá-los”, sustentou. A Defensoria também firmou uma parceria com a Secretaria de Direitos Humanos. “O que queremos e precisamos é expandir os nossos serviços e chegar à população. Através dessa parceria, estamos fazendo atendimento preferencial aos sábados para as pessoas que são encaminhadas pela própria SDH, seja para mediação ou casos que cheguem a judicialização”, explicou aos deputados.

Também presente na audiência, o delegado-chefe da Polícia de Pernambuco, Antônio Barros, lembrou que o tráfico de drogas é responsável por boa parte dos homicídios que ocorrem no estado. “Especialmente o crack, cuja matéria-prima (a pasta-base) vem de fora – do Peru, Bolívia e Colômbia”, disse. “O que temos feito é investido ainda mais na atividade de inteligência para coibir essa prática”. Para ele, as forças policiais de todo o país precisam dar mais atenção ao trabalho de inteligência para prender os traficantes e evitar a entrada de matéria-prima no Brasil. “Assim temos uma investigação mais apurada, mais qualificada, além de um retono melhor do trabalho policial”, salientou.

O comandante-geral da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, Antônio Pereira Neto, disse também que a PM tem procurado inibir os abusos de poder. “A Corregedoria e o Comando da PM tem orientado os agentes para que pautem o trabalho dentro do que estabelece a Lei, para respeitar as pessoas. Desvio de conduta ocorrem, mas corregedoria e comando não podem compactuar com isso”, frisou.

O deputado estadual e integrante da bancada da oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Júlio Cavalcanti (PTB) usou a tribuna do Palácio Joaquim Nabuco nesta segunda-feira (18) para cobrar mais segurança ao Estado. Durante discurso, o petebista também abordou os problemas do Pacto pela Vida, que não teve bons resultados nos últimos meses. 

O pronunciamento de Cavalcanti foi feito em aparte. Ele pontuou os números da violência no Estado de Pernambuco. De acordo com o parlamentar, a insegurança não vem apenas da má conservação das vias. Vem, também, dos constantes assaltos que acontecem pelas pistas do interior do Estado. 

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“Não apenas aos carros de passeio, mas também aos ônibus que circulam pelo interior. Foram dois assaltos a ônibus apenas na semana passada. Essa insegurança tem que acabar”, colocou o parlamentar. 

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