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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados reúne-se na quarta-feira (6) para discutir os pareceres preliminares nos processos movidos contra os deputados Ricardo Barros (PP-PR) (líder do governo na Câmara) e Luis Miranda (DEM-DF).

A representação 11/21 contra Ricardo Barros foi apresentada pelo Psol baseada em depoimento do deputado Luis Miranda na CPI da Pandemia, no Senado. Segundo Miranda, seu irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor de carreira do Ministério da Saúde, teria relatado ao presidente Jair Bolsonaro uma “pressão atípica" para acelerar a importação da vacina indiana Covaxin. Ao que Bolsonaro teria dito que Barros queria fazer 'rolo' no ministério.

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Barros nega participação nas negociações da Covaxin. O relator do processo contra ele é o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP).

representação 12/21 contra o deputado Luis Miranda foi apresentada pelo PTB também no caso da compra de vacinas da Covaxin. O partido afirma que o parlamentar agiu de má-fé ao denunciar "um suposto crime cometido por agente do Estado, apontando suposto superfaturamento a fim de prejudicar a imagem e imputar crime ao presidente da República e ao Ministro da Saúde à época, o general Eduardo Pazuello”.

O PTB pede a cassação de Miranda e alega que a fatura apresentada pela empresa que intermediou a compra das vacinas foi corrigida dias depois. Por sua vez, Miranda sustenta que os erros só foram corrigidos porque houve a denúncia de irregularidades.

No fim do mês passado, o relator, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), recomendou a continuidade do processo.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Investigada pela CPI da Covid, a Prevent Senior está entre as operadoras de grande porte que mais tiveram processos administrativos abertos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ao mesmo tempo em que viu crescer de 510 mil para 542,5 mil seu número de clientes este ano, a empresa paulista apresentou piora no índice de reclamações e de processos.

Na última semana, a ANS abriu mais dois procedimentos após denúncias apresentadas na CPI da Covid-19 de que pacientes do plano de saúde foram submetidos a experiências com o "kit covid" - feito com medicamentos ineficazes contra a doença - sem conhecimento de familiares. Médicos disseram que o estudo foi fraudado, para induzir à ideia de que o tratamento, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, funciona. A empresa nega as acusações.

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Dados do mês de julho mostram que a Prevent Senior subiu quatro degraus em relação ao mês anterior no número geral de reclamações, saindo da 33.ª posição para a 29.ª. No mesmo período, essas reclamações fizeram a operadora saltar da 47.ª posição para a sétima em índice de processos abertos pela ANS.

Em julho - os dados da ANS são publicados trimestralmente - a agência recebeu um total de 150 reclamações de clientes da operadora. Desse total, 137 envolviam questões sobre cobertura dos planos, sete tratavam do regulamento, cinco questionavam reajuste de mensalidade e um era contra a operadora.

Segundo a agência, reclamações de clientes registradas nos canais de atendimento são tratadas pela intermediação de conflitos, que resolve 90% das queixas dos consumidores. São os 10% restantes que originam a abertura de procedimentos administrativos, que podem resultar em multas às operadoras. Dados da ANS apontam que, entre 2019, último ano antes da pandemia, e meados de 2021, a Prevent Senior foi multada 38 vezes. Somados, os valores das sanções chegam a R$ 3,15 milhões.

Além dos procedimentos abertos a partir das reclamações de clientes que não tiveram resolução, a ANS pode abrir investigação por indício de irregularidades. Foi o que a agência fez a partir de denúncias apresentadas na CPI da Covid. Em Brasília, os senadores apuram se pacientes da Prevent Senior foram assediados a aceitar o chamado "kit covid" enquanto estiveram internados em hospital da operadora. Estudos já comprovaram que ele é ineficaz no combate à doença. Familiares de pacientes também acusam a operadora de ocultar mortes associadas à covid.

Por causa disso, a ANS abriu dois procedimentos investigatórios. Num deles, a agência apura se houve "falha da devida comunicação aos beneficiários sobre os riscos do uso de medicamentos". No outro, a ANS quer saber se a Prevent restringiu, "por qualquer meio, a liberdade do exercício de atividade profissional" de médicos e enfermeiros.

Para embasar os procedimentos, a ANS fez diligências em um endereço da Prevent Senior no dia 17. A partir dos documentos solicitados, a agência realizou ligações para cem beneficiários identificados como pacientes que receberam o "kit covid", e enviou ofícios a cinco médicos que prescreveram o kit.

A agência também informou que pretende notificar 85 prestadores médicos "que trabalham ou trabalharam no atendimento da linha de frente para os atendimentos aos pacientes" para verificar se houve restrição na atividade profissional deles.

Respostas

A Prevent Senior informou que os dados sobre os índices de reclamações de clientes e de processos administrativos da ANS "carecem de contextualização". "Resolvemos mais de 99% das reclamações recebidas no mês avaliado (julho)." Segundo a operadora, o indicador que a colocava em sétimo lugar no índice de abertura de processos "mede o quanto uma operadora cometeu de infrações frente ao total de reclamações".

Sobre as ações da ANS para apurar as denúncias feitas aos senadores da CPI, a Prevent Senior informou que "todos os esclarecimentos serão prestados" e negou que os médicos não comunicassem "pacientes e familiares sobre tratamentos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já acumula mais processos que a quantidade de ações movidas contra os dois ex-chefes do Executivo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ficaram oito anos no cargo. O levantamento realizado pelo jornal O Globo localizou 160 processos, distribuídos por tribunais de 17 Estados e do Distrito Federal, ao longo de dois anos e oito meses de gestão bolsonarista.

Em sua grande maioria, as ações nas quais Bolsonaro é defendido pela Advocacia-Geral da União (AGU) são registradas por pessoas da sociedade civil e questionam o trabalho feito pelo presidente durante a pandemia da Covid-19, bem como o envolvimento dos filhos do gestor nas decisões tomadas no Planalto. Além disso, o uso da máquina pública para fins pessoais é outro tema frequente nos embates judiciais.

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De acordo com O Globo, 27,5% dos processos pedem a revisão de ações do presidente durante a pandemia. Outros 16,25% buscam reverter indicações ou exonerações do governo, outros 8,75% querem frear o uso da máquina pública por parte de Bolsonaro. Na prática, as contestações questionam a validade de atos interpretados como “lesivos” ao patrimônio público, histórico e cultural, ao meio ambiente e à moralidade administrativa.

Embora as administrações anteriores também tenham enfrentado obstáculos processuais dessa natureza, no caso de Bolsonaro existe um fator incomum: as falas do presidente. Com relação ao novo coronavírus, por exemplo, os autores dos processos miram a defesa do gestor pelo “tratamento precoce” e o “isolamento vertical”.

Há, ainda, três ações pedindo a suspensão da campanha “O Brasil não pode parar”, da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Os nomes escolhidos por Bolsonaro para as pastas do governo também são contrariados em 26 ações, a exemplo do recurso que pede o afastamento do então ministro da Educação Abraham Weintraub.

Conforme O Globo, o uso irregular da máquina pública também tem chamado a atenção do eleitorado. Recursos destinados a sites que propagam fake news, o uso de helicópteros das Forças Armadas para participar de manifestações contra o Supremo Tribunal Federal foram alguns dos principais pontos discutidos pelos processos movidos contra o atual presidente.

De maneira também inédita, a AGU atua na defesa da pessoa física de Bolsonaro, o que não era regra nas gestões anteriores. Entre os ex-presidentes do Brasil, Lula respondeu a 81 processos, FHC respondeu 108 e, Dilma Rousseff (PT), somou 100 ações.

O Conselho de Ética da Câmara abriu, nessa terça-feira (13), processos por quebra de decoro parlamentar contra o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (Progressistas-PR), e o deputado Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou um esquema de corrupção no Ministério da Saúde para compra da vacina indiana Covaxin.

Em depoimento à CPI, Miranda disse que, ao revelar as irregularidades para o presidente Jair Bolsonaro, em reunião no dia 20 de março, ele atribuiu tudo a um "rolo" de Ricardo Barros. O colegiado responsável por apurar a conduta dos parlamentares instaurou os processos com base em representações de partidos, que mencionaram a CPI da Covid.

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"Ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados cabe, em virtude dos fatos documentados, juntados nesta representação, que evidenciam a prática de ato incompatível com o decoro parlamentar, preservar a dignidade dos mandatos eletivos", diz representação contra Barros assinada por deputados do PSOL, Rede e PDT. O documento menciona a relação do líder do governo com o empresário Francisco Maximiano, dono da Global e da Precisa Medicamentos, intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech nas negociações para a compra da Covaxin. Barros foi ministro da Saúde no governo de Michel Temer.

"Recebo com tranquilidade a representação no Conselho de Ética. É mais um movimento político para tentar desgastar o Governo. As acusações não se sustentam como já demonstrei e provarei isso no Conselho de Ética e na CPI da Pandemia. Não tenho nada a temer", escreveu o líder do governo no Twitter.

Nesta sexta-feira (18) é celebrado o Dia do Químico, que homenageia os profissionais que trabalham na área e também serve de incentivo para os estudantes que um dia desejam se especializar na profissão. A data foi instituída no ano de 1956, por meio da “Lei Mater dos Químicos” – Lei n° 2800/56, que foi promulgada pelo então presidente da República, Juscelino Kubitschek (1902 – 1976). Apesar de ter um dia comemorativo, a profissão de químico foi regulamentada há menos de 100 anos no Brasil, pelo decreto-lei n° 24.693 de 12 de julho de 1934.

De acordo com Maria de Fatima Paredes de Oliveira, mestre e doutora em química pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de química do curso de farmácia da Universidade Guarulhos (UNG), a química é uma ciência fundamental para o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade. “No início da civilização, na transição da Idade da Pedra para a Idade do Bronze, as transformações que ocorriam com os minerais, produzindo metais, foram um dos primeiros processos da tecnologia química que impactaram o desenvolvimento da humanidade”, conta.

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Este período foi responsável pelo início da metalurgia, quando foram produzidos pela primeira vez o cobre, bronze e ferro. Segundo a especialista, o desenvolvimento do aço proporcionou a Revolução Industrial. "Houve o desenvolvimento de novos combustíveis, que acelerou os meios de transporte e a produção industrial. Desenvolvimento de fertilizantes, aumento de produção de alimentos e a síntese de novos medicamentos, tendo grande importância na medicina”. Maria resume dizendo que a química é a base para qualquer processo de desenvolvimento e produção de novos materiais.

Todos esses processos são desenvolvidos por profissionais que estudam química, em parceria com especialistas de inúmeras áreas diferentes. Maria cita que podem ser profissionais que atuem no segmento da biologia, engenharia, farmacêutica, física, medicina e matemática. “Cada vez mais a interação entre as diversas profissões têm facilitado o desenvolvimento de novas tecnologias que levam a uma melhor qualidade de vida. Portanto, não temos como diferenciar a importância das diversas áreas da ciência, todas são importantes e complementares”, esclarece.

Grandes vultos da área

Ela lembra grandes nomes que fizeram descobertas importantes para a área da química, como  Robert Boyle (1627 – 1691), que contribuiu com seus estudos dos gases, importante para as definições de átomos e moléculas. Também Dmitri Mendeleiev (1834 – 1907), que concretizou a tabela periódica e possibilitou fazer previsões sobre as propriedades químicas.

Dentre outros nomes importantes está a cientista Marie Curie (1867 – 1934). “Ela descobriu os elementos radioativos polônio e rádio. Ganhou dois prêmios Nobel e durante a 1° Guerra Mundial (1914 – 1918) desenvolveu aparelhos de radiografia móveis para ajudar no tratamento dos soldados. Além disso, contribuiu para a técnica de radioterapia para o tratamento do câncer”. Outra figura que marcou o campo da química no século passado foi Linus Pauling (1901 – 1994). “Ele concebeu o conceito de eletronegatividade e ganhou dois prêmios Nobel: em 1954 de Química e 1958 da Paz”, relembra Maria.

Para a especialista, existem maneiras de fomentar o estudo da química, assim como apresentar aos alunos os processos de produção de materiais e processos de funcionamento de organismos vivos, que podem ajudá-los a ampliar o interesse pela ciência e tecnologia. “Mostrar aos alunos o quanto é abrangente o campo de atuação do químico também desperta interesse pela área”. Maria de Fátima conta que um profissional que se especializa nesse segmento, pode atuar em diversas áreas: “desenvolvimento de pesquisa aplicada, tintas, polímeros, fertilizantes, nanotecnologia, cosmética, química forense, meio ambiente e biocombustíveis”, cita.

Para a professora Maria de Fátima, ter uma data específica em comemoração ao profissional que atua neste ofício tem relevância, porque ajuda a despertar o debate em torno da  importância da química para o mundo, bem como sobre o papel destes profissionais para o desenvolvimento e produção de produtos químicos, como também na responsabilidade pela segurança do uso dos produtos químicos nas diversas áreas.

 

 

Com o fim do mandato único com governador do Rio, interrompido em um ano e oito meses pelo impeachment, Wilson Witzel (PSC) perdeu o direito ao foro por prerrogativa de função. A implicação jurídica da derrota unânime no Tribunal Especial Misto, formado para julgar o pedido de destituição, foi a redistribuição, para primeira instância, das ações penais contra ele.

Diante da mudança, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), até aqui responsável pela relatoria das investigações e processos das operações Placebo e Tris in Idem, que apuraram indícios de corrupção em contratos públicos do governo fluminense e colocaram Witzel no centro de um suposto esquema de desvios, reconheceu a perda da competência da Corte para os casos e determinou a remessa para a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro - onde correm os processos da Lava Jato fluminense.

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"O ministro concluiu que não persiste nenhuma autoridade com foro por prerrogativa de função no STJ, nem por continência, nem por conexão", informou o STJ.

O juízo local deverá agora analisar se há potencial de lesão a bens, interesses ou serviços da União, ou de crimes contra o sistema financeiro e a ordem econômica, que atraiam sua competência para processar e julgar os casos.

Empossado para terminar o mandato, o vice-governador eleito Cláudio Castro (PSC) também é citado nas investigações. No entanto, na avaliação do ministro Benedito Gonçalves, como os fatos mencionados teriam sido praticados ainda na função de vice-governador, o foro por prerrogativa de função seria o Tribunal de Justiça do Estado.

Com a confirmação do impeachment - o primeiro de um mandatário estadual no País -, Witzel teve que deixar oficialmente o Palácio Guanabara, após um período de nove meses afastado das funções. Além da cassação, perdeu os direitos políticos por cinco anos, o que enterrou, ao menos temporariamente, a meteórica carreira fora da magistratura.

O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, liberou nesta quinta-feira, 25, a retomada do envio das ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Brasília.

O impasse sobre a remessa dos processos começou após o julgamento, na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro ao condenar Lula no caso do triplex do Guarujá. Bonat disse que, com o resultado, a liminar do ministro Edson Fachin que declarou Curitiba incompetente para atuar nos processos envolvendo o petista havia sido, 'em princípio, prejudicada'.

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O encaminhamento Justiça Federal do Distrito Federal foi retomado após comunicação da Segunda Turma. "Havia dúvida por parte deste Julgador acerca da eventual prejudicialidade dos efeitos do aludido julgado em relação à remessa de feitos à Seção Judiciária do Distrito Federal. Sobreveio, nada obstante, comunicação formal da decisão proferida pela Segunda Turma, com o que a questão ficou esclarecida", escreveu o juiz.

Nesta etapa, das quatro ações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente - tríplex do Guarujá, sítio de Atibaia, doações da Odebrecht e sede do Instituto Lula -, apenas esta última ainda não pode ser encaminhada porque, segundo o juiz, uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski em uma reclamação no STF estaria travando o envio.

A defesa do ex-presidente chegou a formalizar, mais cedo, uma representação no Supremo Tribunal Federal contra a interrupção do envio alegando 'descumprimento contumaz' das ordens expedidas pela Corte.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reúne na próxima terça-feira (9) para discutir e votar os pareceres relativos a dois processos contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ): um relatado pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP) — fruto da Representação 17/19 — e outro pelo deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) — oriundo da Representação 3/21.

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O relatório de Alexandre Leite foi lido na semana passada.

A reunião será realizada no plenário 1, às 14 horas.

Outros processos

O deputado também responde a processo por quebra de decoro parlamentar por ofensas e possíveis ameaças a integrantes do Supremo Tribunal Federal, e por fazer apologia ao AI-5, instrumento que, em 1968, endureceu a ditadura militar permitindo, por exemplo, o fechamento do Congresso Nacional e a intervenção no Judiciário.

Nesta terça (2), o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que presidia os trabalhos, fez a leitura de sete novos pedidos de abertura de processo contra Daniel Silveira (REPs 3/21 a 9/21). O presidente do Conselho de Ética, deputado Juscelino FIlho (DEM-MA), pediu que seis deles, apresentados por partidos de esquerda e pelo Podemos, sejam apensados ao original, pois também tratam das ofensas ao STF e da apologia ao AI-5.

Para o outro (REP 8/21), Cezinha de Madureira sorteou a lista tríplice de deputados que poderão relatar o processo: Professora Rosa Neide (PT-MT), Dra. Vanda Milani (Solidariedade-AC) e Carlos Sampaio (PSDB-SP). Juscelino Filho deverá escolher um deles para relatar a representação de Rede, Psol e PSB, que pede a perda de mandato do deputado por ameaçar manifestantes contrários ao governo Bolsonaro em vídeo.

Nova denúncia

Uma complementação de voto levada pelo deputado Alexandre Leite gerou reação. O deputado comentou sobre uma nova denúncia, de que Daniel Silveira teria gravado outras reuniões.

“Conforme noticiado pela mídia, o deputado federal Felício Laterça (PSL-RJ) afirmou que o representado reiteradamente gravou de forma clandestina conversas com parlamentares desta Casa, com o intuito de autopromoção. O deputado Laterça afirmou que o representado chegou ao absurdo de gravar clandestinamente o presidente da República. Portanto, requeiro a juntada das notícias citadas nas notas de rodapé da presente complementação de voto ao processo sob exame.”

A deputada Major Fabiana (PSL-RJ), que substituiu o próprio Daniel Silveira num cargo de suplente no Conselho de Ética, criticou a complementação de voto.

“Foi trazido um fato que impossibilita a ampla defesa irrestrita do advogado e, principalmente, do deputado, que nem aqui se encontra. É extremamente séria essa acusação do deputado Felício, que deveria ter sido levada no tempo contemporâneo a Ministério Público Federal, Procuradoria Geral da República, sob pena de ele estar prevaricando. E não ser colocada nesse momento, pegando todo mundo de calças curtas”, disse.

O deputado Cezinha de Madureira explicou que as regras do conselho determinam que o voto seja mantido em segredo, lacrado, até a hora da leitura. Se a maioria do colegiado optar pelo prosseguimento do processo, o deputado ainda apresentará sua defesa, inclusive com a possibilidade de arrolar testemunhas.

Major Fabiana pediu vista ao processo, o que adiou a votação do relatório preliminar.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quinta-feira (4) para discutir e votar o parecer sobre a representação por quebra de decoro contra o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ). O item estava na pauta desta quarta-feira (3), mas não foi votado por conta do início da Ordem do Dia do Plenário.

Na terça-feira (2), o deputado Gilson Marques (Novo-SC) leu relatório em que recomenda o arquivamento de processo (REP 18/21) aberto pelo PSL contra o deputado de seu próprio partido.

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Na representação, o PSL argumentou que Jordy teria quebrado o decoro em mensagens nas redes sociais durante disputa pela liderança do partido em 2019. Gilson Marques considerou que Jordy estava protegido pela imunidade parlamentar quanto a suas opiniões.

Outros processos

Nesta quinta-feira, o Conselho de Ética também poderá analisar outros itens relacionados à disputa interna no PSL:

- parecer do deputado Flávio Nogueira (PDT-PI), relator do processo do PSL contra a deputada Alê Silva (PSL-MG);

- parecer do deputado Luiz Carlos (PSDB-AP), relator do processo do PSL em desfavor do deputado Filipe Barros (PSL-PR); e

- parecer do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) sobre o processo do PSL contra o Deputado Bibo Nunes (PSL-RS).

A reunião está marcada para às 10 horas, no plenário 1.

Confira a íntegra da pauta da reunião do Conselho de Ética

*Da Agência Câmara de Notícias

 

 

Andressa Suita e Gusttavo Lima deram o que falar com o fim do relacionamento e, mais recentemente, com o ensaio de reconciliação. Mas mesmo com todo o amor que eles demostraram nos últimos tempos nesse revival, um assunto curioso vem à tona: os três processos abertos pela influenciadora contra o sertanejo continuam aparecendo no Tribunal de Justiça de Goiás, conforme informações do jornal Extra.

As ações correm em segredo de Justiça na comarca de Bela Vista de Goiás, na Vara de Família e Sucessões. O primeiro, com entrada em 15 de outubro de 2020, pede a dissolução do casamento e consequente divórcio, o que ocorreu no finzinho de novembro, mas foi anulado tempos depois. E outros dois processos estão no TJGO. Um do dia 9 de novembro, e outro do dia 9 de dezembro, sendo que nesse último o nome da influenciadora digital já aparece sem o Lima de Gusttavo no sobrenome.

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Aliás, para que você entenda, os processos são referentes à pensão alimentícia, assim como tratam da partilha de bens do sertanejo.

As autoridades antitruste federais e estaduais dos Estados Unidos se preparam para abrir quatro novos processos contra o Facebook e o Google até o final de janeiro, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. O objetivo é investigar se as gigantes de tecnologia abusaram de seu poder na Internet - o Google para dominar as buscas e a publicidade e o Facebook para dominar as mídias sociais.

As empresas negam as acusações, dizendo que operam em mercados altamente competitivos, que beneficiariam os consumidores.

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O Facebook está sob críticas específicas de republicanos e democratas no Congresso, bem como do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, por suas políticas de moderação de conteúdo.

Os democratas geralmente afirmam que a empresa tem sido muito negligente no policiamento de discursos enganosos, enquanto os republicanos dizem que o Facebook suprime discursos dos conservadores. Se a companhia de mídia social for processada, será a primeira ação antitruste do governo americano contra o Facebook.

A partir de segunda-feira (30), trabalhadores e empresas que têm processos na Justiça do Trabalho na fase de execução (em que os devedores não pagaram o que foi reconhecido em juízo) poderão participar da 10ª Semana Nacional da Execução Trabalhista. O evento tem o objetivo de encerrar processos que aguardam solução, por meio da conciliação ou acordos. 

Os interessados em participar devem entrar em contato com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) onde o processo foi ajuizado e manifestar interesse nesse sentido. Em razão da Covid-19, o evento em 2020 será durante uma única semana, com audiências de conciliação, penhoras de bens, maratonas de pesquisa patrimonial e leilões remota ou presencialmente, a depender da situação de contágio de cada localidade.

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Escritórios de advocacia com processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) temem pelo vazamento de dados sensíveis de clientes e cobram transparência da Corte sobre os arquivos criptografados pelo invasor. O advogados temem que seus clientes venham a ser chantageados pelo hacker que invadiu o sistema do tribunal.

"A pessoa, por exemplo, começa a receber ameaça de que suas informações vão ser jogadas na internet. Não é só o STJ que está submetido a alguma chantagem", afirmou o advogado Marcelo Bessa. A principal preocupação é com processos de família que, eventualmente, podem conter fotos íntimas, além de casos de crimes de abuso sexual, pedofilia e disputas de guarda - que podem gerar constrangimentos "graves".

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"No caso do STJ, por mais que sejam retomadas as atividades, o fato é que os dados, muitos deles sigilosos, foram copiados. Esses dados estão onde?", questionou o advogado José Roberto Covac Junior.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o ataque.

O hacker que invadiu o sistema informatizado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última terça-feira (3), continua mantendo sob seu controle documentos e processos sigilosos que correm na Corte.

Há um temor, por parte dos peritos que investigam o ataque, de que esse material já possa ter sido "copiado pelo invasor" e que o STJ venha a ser alvo de algum vazamento em massa de informações, assim como aconteceu com integrantes da operação Lava Jato no ano passado.

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Na época, coordenadores da força-tarefa tiveram seus celulares invadidos, com mensagens roubadas e divulgadas pela imprensa.

Atualmente, 255 mil processos tramitam na corte e, mesmo tendo sido recuperados por meio de um sistema de backup, foram capturados pelo hacker por meio de criptografia. Ainda não se sabe se os milhares de processos foram, efetivamente, copiados pelo invasor, mas essa possibilidade é o que mais tem preocupado ministros da Corte.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o ataque, que já afetou o julgamento de mais de 12 mil processos, segundo apurou o Estadão. O tribunal também está contando com a colaboração do Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro para auxiliar a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação da corte na restauração dos sistemas de informática.

Oficialmente, o STJ não revela se advogados com interesse em processos que tramitam no tribunal já procuraram a Corte para avaliar um possível prejuízo com o vazamento de dados. O Estadão apurou, no entanto, que há um "risco elevado" de o hacker já ter baixado documentos dos servidores do tribunal.

Na quinta-feira, uma nota emitida pelo STJ admitia que o ataque hacker bloqueou, temporariamente, "com o uso de criptografia, o acesso aos dados, os quais, todavia, estão preservados nos sistemas de backup do tribunal". E completou: "Permanecem íntegras as informações referentes aos processos judiciais, contas de e-mails e contratos administrativos, mantendo-se inalterados os compromissos financeiros do tribunal, inclusive quanto à sua folha de pagamento".

Em novo comunicado emitido neste sábado, dia 7, o STJ disse que o trabalho de restabelecimento dos sistemas do tribunal "avança conforme o esperado e com as precauções que a situação demanda".

Está mantida, segundo a Corte, a previsão de retomada gradual das operações dos sistemas de informática do Tribunal, a partir do Sistema Justiça - principal sistema da Corte -, para a próxima segunda-feira, 9. Os dados estão sendo recuperados a partir do backup.

Além de contar com a colaboração do Comando de Defesa Cibernética do Exército brasileiro, a presidência do STJ recebeu, também, apoio da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

"Processos encaminhados à presidência do STJ seguem sendo examinados e decididos dentro dos prazos estabelecidos na legislação processual, inclusive durante o fim de semana. A Polícia Federal está apurando os efeitos do ataque hacker à rede de tecnologia da informação do tribunal, inclusive com relação à extensão do acesso aos arquivos, bem como sobre eventual cópia de dados. A investigação do crime segue em inquérito sigiloso", completa.

O Projeto de Lei 4796/20 inclui, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), medidas para impedir a discriminação de crianças e adolescentes e ainda dos adotantes no processo de adoção. A proposta é das deputadas do PSOL Luiza Erundina (SP) e Fernanda Melchionna (RS) e tramita na Câmara dos Deputados.

O texto proíbe juízes, desembargadores, promotores, procuradores de Justiça e assistentes sociais de discriminar crianças e adolescentes em razão de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas.

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Adotantes

No caso dos adotantes, a vedação se aplica à discriminação em função de religião ou crença, origem, deficiência, idade, sexo, orientação sexual, raça, etnia ou cor, composição familiar, estado civil, condição econômica, região e local de moradia.

“A adoção é uma experiência delicada. Dificultar o processo, em função de discriminação das próprias características das crianças, dos adolescentes e dos pretendentes, significa impor mais uma barreira para o alcance do melhor interesse da criança e do adolescente: o de finalmente integrar uma família”, escrevem as deputadas no texto que acompanha o projeto.

Elas lembram que o próprio ECA já proíbe as discriminações, mas acreditam que é necessário reforçar a cláusula no que diz respeito à adoção.

Pretendentes

No caso dos pretendentes a adotantes, Erundina e Melchionna afirmam que a discriminação baseada em características como raça ou deficiência desqualifica indivíduos que atenderiam a todos os critérios para cuidar de um filho e constituir uma família.

“Prever expressamente a vedação a esses preconceitos contribuiria para reduzir a taxa de desistência de pretendentes, por vezes submetidos a humilhações, desgastes psicológicos e custos processuais adicionais”, argumentam as parlamentares no texto em que pedem a aprovação do projeto.

*Da Agência Câmara de Notícias

Contratos entre a Companhia Energética do Piauí (Cepisa) e o antigo escritório de advocacia de Kassio Marques foram alvo de processos no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Justiça.

Em 2006, quando Marques ainda era sócio da firma de advocacia, o TCU apontou problemas em contratos emergenciais, por dispensa de licitação.

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Dois anos depois, a Lex vendeu dois lotes de licitação aberta pela Cepisa. A decisão foi contestada pelo escritório concorrente, Audrey Magalhães, Ferraz e Souza Advogados, que alegou irregularidades no edital e impedimento da Lex porque, naquele ano, Marques virou juiz eleitoral e não podia mais constar como sócio. Embora Marques já estivesse na magistratura havia quatro anos, seu nome constava em procuração da Cepisa de 2012.

Enquanto a Justiça debatia o caso, a Lex teve cinco prorrogações de contrato até 2010. Em julho daquele ano, o Audrey Magalhães, Ferraz e Souza Advogados conseguiu na Justiça Federal um mandado de segurança que obrigava a Cepisa a inabilitar o escritório Lex Advocacia. A ordem de exclusão cita impedimento do "advogado Kassio Nunes Marques, sócio e representante legal da sociedade", conforme acórdão do TCU.

A decisão não impediu que a Cepisa voltasse a contratar o antigo escritório de Marques de forma emergencial por seis meses e

R$ 180 mil em setembro de 2010. Em acórdão, o TCU informou que faltava amparo legal para o novo acordo.

O ministro Raimundo Carreiro recomendou, em 2011, que a Cepisa invalidasse todo o processo que culminou com a nova contratação emergencial por dispensa de licitação da Lex Advocacia. Determinou ainda que a Cepisa deveria consultar o "maior número possível de fornecedores", antes de fazer um contrato emergencial.

Defesa

Marques informou que "não se trata de nenhuma investigação a respeito de contrato, e, sim, questionamento entre concorrentes de uma licitação". Em nota, o desembargador informou que deixou de integrar a sociedade quanto ingressou na magistratura".

Karine Marques, irmã do desembargador e sócia da Lex Advocacia, não atendeu a reportagem, nem respondeu aos questionamentos enviados ao escritório. A Equatorial Energia, que comprou a Cepisa em 2018, afirmou que os contratos ocorreram antes de assumir a estatal.

Zezé di Camargo saiu vencedor nos três processos que tinha contra sua ex-mulher, Zilu Camargo. A informação é da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, que entrou em contato com o cantor sertanejo para falar sobre o assunto. Segundo ele, a vitória não é motivo de comemoração.

- Não estou comemorando a vitória sobre a minha ex, por quem tenho respeito e com quem tive meus três lindos filhos. Estou feliz pela vitória da Justiça e da verdade que sempre deve prevalecer, declarou Zezé.

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Segundo a publicação, na última terça-feira, dia 11, a sentença a favor de Zezé anulou o processo no qual Zilu pedia a anulação e revisão de todos os acordos de partilha feitos anteriormente com o ex, alegando ter sido vítima de ameaça e golpe na hora de assinar o que foi acordado. No entanto, o juiz entendeu que ela não reuniu provas válidas suficientes que confirmassem suas acusações.

Foi neste processo que os filhos dos dois saíram em defesa do pai. Caso Zilu saísse vitoriosa nesta batalha judicial, ela passaria a ter direito a herdar grande parte do patrimônio do sertanejo, inclusive os bens adquiridos após a separação, já que eles se casaram em comunhão total de bens.

A decisão, segundo a colunista, também favoreceu Zezé em outra ação na qual Zilu pedia anulação de parte do acordo de pensão alimentícia, pois queria passar a receber a pensão de forma vitalícia. Neste processo ela também cita ameaça e golpe, mas o juiz entendeu que não há necessidade de pensão vitalícia no caso de Zilu.

O terceiro processo que Zilu perdeu, por fim, obrigou ela a passar uma procuração em nome de Zezé para que ele administrasse a fazenda da família de 1500 hectares, que possui 6 mil cabeças de gado. A administração da fazenda em nome de Zezé ficou acordada entre as partes no momento da partilha, em 2018, mas Zilu vinha se recusando a fazer a procuração. Os advogados de Zezé então entraram com a ação para que ela cumprisse com o acordo.

Wanessa Camargo

Em entrevista ao Altas Horas, Wanessa Camargo, filha de Zilu e Zezé, falou que tem uma enorme admiração pela trajetória artística do pai. A cantora revelou que fica muito emocionada e vibra todas as vezes que canta com ele.

- Talvez ele não tenha, mas eu tenho essa noção da grandeza dele como artista e ele é meu pai. Quando vou cantar com ele é quase uma sensação assim: meu pai está me chamando pra cantar com ele!. Pelo poeta que ele é, ele escreve com maestria sobre as coisas do cotidiano, um cara que estudou até a quarta série, um cara que toca instrumentos e não sabe ler uma nota na frente dele, ele é brilhante.

Como filha, Wanessa falou que quer orgulhar os pais tanto na vida profissional como na pessoal:

- Fico tão feliz de poder contar com a ajuda dele de alguma forma. A gente filho quer honrar o meu pai e minha mãe, quero que eles sintam orgulho do que estou construindo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em live semanal nesta quinta-feira (2) que acredita no arquivamento de processos que correm contra sua chapa. "Acredito no arquivamento de todos os processos que estão lá", disse após citar a investigação sobre disparo de mensagens em massa por Whatsapp e divulgação de um outdoor. Ele negou que tenha patrocinado outdoors em todo o País durante a campanha.

"Eu estou sendo julgado por vários processos pedindo a cassação da chapa no Tribunal Eleitoral Superior (TSE). Diz que o processo mais complicado é que eu teria impulsionado zap em massa por ocasião das eleições", disse. "Qualquer processo preocupa, é um tribunal eleitoral e tem ministro que quer dar voto político", disse.

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O procurador-geral de Justiça do Ceará, Manuel Pinheiro, afirmou que o acordo fechado entre representantes dos três Poderes do Estado e policiais amotinados retomou "o caminho da institucionalidade". Segundo ele, o Ministério Público atuará em comissão especial para acompanhar o processo administrativo e as reivindicações dos militares.

A comissão especial será formada por membros da Promotoria estadual, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil e da Defensoria Pública.

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"O objetivo é garantir a legalidade. Por parte dos amotinados, havia o receio de que houvesse vingança, revanche, e nada disso pode acontecer. Os processos mais graves serão punidos com expulsão e os demais, com as punições proporcionais", afirma Pinheiro. "O acordo tratou de retomar o caminho da institucionalidade".

"A ideia é que a comissão externa possa ser acionada para avaliar todas as reclamações sobre possíveis excessos na apuração das responsabilidades", disse o procurador-geral. As instituições devem se reunir nos próximos dias para tratar da composição e estabelecer um plano de trabalho.

Segundo Pinheiro, a comissão não irá atuar nos casos envolvendo os 43 policiais militares presos por deserção. Na noite de domingo, dia 1º, o presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, Erinaldo Dantas, afirmou que os processos não chegaram à mesa de negociação com os amotinados.

Prisão

Os militares tiveram a prisão preventiva decretada no último dia 28 por ordem do juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho, da 17ª Vara Criminal de Fortaleza. Eles foram detidos em flagrante por deserção especial por deixar de comparecer à operação de segurança do carnaval de Fortaleza. Durante audiência de custódia, Coutinho ressaltou a ilegalidade da greve dos agentes e destacou o "crescimento drástico" do número de homicídios durante o motim.

"Vislumbra-se, outrossim, que a liberdade dos representados (policiais) indica séria ameaça à ordem pública e à paz social pelo possível cometimento dos crimes apontados e outros crimes graves", escreveu Coutinho, ao determinar a preventiva dos agentes.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) ocupa a melhor colocação em termos de agilidade na tramitação de processos. A constatação é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e leva em consideração os 10 TREs considerados de médio porte no Brasil.

Relatório elaborado pelo CNJ mostra que o tempo médio entre o início da tramitação do processo e o primeiro movimento de baixa, em Pernambuco, é de seis meses. Apenas para efeito de comparação, a média da Justiça Eleitoral no Brasil é de 10 meses.

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Os números que mostram o desempenho do tribunal pernambucano foram entregues pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, ao presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves. “Importa enaltecer o trabalho desenvolvido pelos desembargadores eleitorais, que conhecem, processam e relatam os feitos nas sessões de julgamento, com o apoio das suas respectivas equipes, bem assim a segura e competente atuação da Procuradoria Regional Eleitoral”, disse o presidente do TRE-PE.

A comparação entre os estados é feita com base na publicação Justiça em Números do CNJ e no banco de dados Replicação Nacional, utilizada na avaliação do Prêmio CNJ de Qualidade.

No final do ano passado, o TRE-PE foi escolhido pelo CNJ como o melhor TRE entre os 27 do Brasil, além de ter recebido o Selo Diamante, mais alta certificação conferida pelo Conselho.

*Da assessoria do TRE-PE 

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