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O governo alterou o decreto 6.871 de 2009, que regulamenta a padronização, classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. Segundo Decreto 8.592, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17) passa a ser permitida a fabricação de bebidas não-alcoólicas, hipocalóricas, que tenham o conteúdo de açúcares, adicionado normalmente na bebida convencional, parcialmente substituído por edulcorante hipocalórico ou não-calórico, natural ou artificial, em conjunto ou separadamente. Esse tipo de associação de açúcares e edulcorantes estava vedado, com exceção para os preparados sólidos para refresco.

O decreto é assinado pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

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As operadoras de telefonia celular estão com os dias contados para serem proibidas de enviar mensagens publicitárias, de produtos e serviços contratados por outros fornecedores, em determinados horários. As companhias batem recorde de reclamações de consumidores e a maioria utiliza esses métodos agressivos de divulgação, por meio de chamadas em horários inconvenientes.

Segundo o diretor do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Hector Santana, projeto de lei em trâmite no Congresso Nacional vai regulamentar essa atividade econômica, já que a Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) tem limitação na expedição de normas que visam regulamentar e fiscalizar essa prestação de serviços.

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Portanto, o procedimento correto, segundo Santana, é a edição de uma lei que veda essa prática comercial e a partir daí, uma regulamentação pela Anatel, mais específica. A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, visa coibir ligações e encaminhamentos de SMS e qualquer tipo de publicidade, após as 18h e até 8h do dia seguinte e também entre 12h e 14h.

As sanções administrativas estão previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Nos países de primeiro mundo, quanto à preservação de dados pessoais como patrimônio imaterial do titular do direito, essas publicidades só podem ser feitas mediante autorização do consumidor.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentou nesta quarta-feira (2) uma proposta de regulamentação para drones - tecnicamente chamados de veículos aéreos não tripulados (vants). Entre as novas regras, que ainda vão receber sugestões da população, está a de que os drones deverão ficar a uma distância mínima de 30 metros de qualquer pessoa, a não ser que ela autorize o sobrevoo. Além disso, somente pilotos com licença e habilitação poderão operar aeronaves comerciais com mais de 150 quilos.

Haverá duas formas de regular o uso desse equipamento. A primeira delas será como aeromodelismo (uso recreativo) ou aeronave remotamente tripulada (uso comercial). No modelo comercial, os pilotos deverão ser maiores de 18 anos e a Anac vai exigir seguro com cobertura de danos a terceiros. Aeromodelos não terão necessidade de autorização para operar.

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A população poderá enviar contribuições à Anac até as 18h desta quinta-feira (3). As contribuições poderão ser enviadas para rpas@anac.gov.br. Os documentos relativos ao processo poderão ser consultados no sítio eletrônico da Agência (www.anac.gov.br, em Transparência, Audiências Públicas) ou aqui. No dia 11/09, de 10h às 13h, haverá sessão presencial sobre a minuta na sede da ANAC em Brasília (DF). 

As informações são do jornal da Anac e do jornal O Estado de S. Paulo.

A regulamentação de empresas juniores, empreendimentos criados por universitários dentro de instituições de ensino superior com foco no desenvolvimento acadêmico e profissional dos estudantes, foi aprovada pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, as universidades poderão definir, através de regras internas, como as empresas serão reconhecidas, porém o regulamento será elaborado com representantes dos empreendimentos.

Entre as regras do projeto de lei estão que as instituições de ensino poderão disponibilizar espaço físico gratuito como sede da empresa júnior; as atividades dos empreendimentos serão consideradas como atividades de extensão no âmbito acadêmico; o plano acadêmico será elaborado pelos estudantes com a participação de um docente orientador; bem como esse plano deverá reconhecer a carga horária do professor orientador.

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De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a proposta também define que as empresas apenas poderão prestar serviços que estejam inseridos no conteúdo programático específico do curso que possui vínculo. “As iniciativas em favor da instituição e a disseminação das empresas juniores estão bem sintonizadas com o movimento mais geral de incentivo ao empreendedorismo, tendência importante no mundo contemporâneo globalizado, não só por suas implicações na economia e no mercado de trabalho, mas também por suas implicações sociais”, destaca a relatora do projeto, a deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), conforme informações da Agência.

A proposta já está em caráter de conclusão. Ela ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Deputados e senadores lançaram, nesta sexta-feira (10), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão. O colegiado, que é composto por 207 parlamentares, aproveitou a programação da XVI Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) para ouvir as demandas da categoria e iniciar as atividades. De acordo com o presidente do grupo, o deputado Givaldo Vieira (PT-ES), a prioridade é agilizar a aprovação do Projeto de Lei que regulamenta a profissão do artesão. 

“Primeiro queremos regulamentar a categoria, depois vamos criar o Plano Nacional do Artesão”, frisou. “Com a Frente, além disso, queremos abrir um canal dentro do Congresso para receber as demandas, anseios e repercutir os direitos dessa categoria. Os seus produtos representam o nosso jeito de ser”, acrescentou o petista. O texto já foi aprovado no Senado e aguarda o aval da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados para ser sancionada.

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Vice-presidente regional da Frente, a deputada Luciana Santos (PCdoB) ressaltou a importância de Pernambuco para o setor. “O estado se destaca muito pelo conjunto de valores culturais incontestes. No artesanato, a Fenarte talvez seja a maior feira da América Latina pela diversidade e nós, com a Frente, pensamos no artesão, que precisa ser mais valorizado. O artesão é aquele que manualmente pode transformar; extrair de uma matéria prima algo belo, que tenha haver com a identidade cultural da nossa gente”, observou.

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Para a parlamentar, a aprovação do PLS 7755 é “um passo largo”. “Estamos na eminência de poder reconhecer a profissão do artesão”, frisou a deputada que foi relatora do texto na Comissão de Cultura. A matéria já passou pelo crivo dos deputados nas Comissões de Trabalho e Finanças.

Representante da bancada pernambucana do Senado na Frente, Douglas Cintra (PTB) pontuou que o colegiado vai possibilitar oportunidades de renda valorizando cada região e profissional. “Queremos é valorizar o trabalho do artesão, dando mais rentabilidade e oportunidades de crescimento”, disse, citando dados do Sebrae de que atualmente no país existem mais de 10 milhões de artesãos. 

Senadores e deputados federais lançarão nesta sexta-feira (10), na 16ª Feira Nacional do Negócio do Artesanato (Fenearte), a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão. A solenidade que contará com os senadores Douglas Cintra (PTB-PE) e Fátima Bezerra (PT-RN) e a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), será realizada às 10h, na Sala Petrolina do Centro de Convenções, em Olinda.

O colegiado formado por 207 parlamentares tem como objetivo agilizar a aprovação do Projeto de Lei que regulamenta a profissão de artesão, o PLS 7755/2010. Originária do Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados, a proposta permitirá eliminar a alta informalidade no setor.

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira (8) que a reforma política deve ser a prioridade absoluta do Plenário até o recesso parlamentar, marcado para o dia 17 de junho. Os deputados aprovaram a proposta em segunda discussão a proposta nessa terça (7), mas falta votar os destaques, o que deve ocorrer na próxima terça-feira (14).

Além disso, Cunha afirmou que pretende colocar em votação uma proposta de regulamentação da reforma, que está sendo elaborada pelo relator da PEC, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Entre os pontos defendidos pelo presidente, está a fixação de um teto para as doações eleitorais, a redução do tempo de campanha e mudanças nos critérios para tempo de TV.

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DRU - O presidente criticou o atraso no envio pelo governo da proposta que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que deve chegar à Câmara na próxima semana. “Em todos os anos em que a proposta foi aprovada, ela foi enviada em março, e nós estamos em julho”, disse. 

A medida permite ao governo desvincular parte de seus gastos e foi criada junto com o Plano Real, para ajudar o Executivo a cumprir suas metas de superavit. Cunha acredita na aprovação da proposta, mas ressaltou que ela seguirá o trâmite normal: admissibilidade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, formação de uma comissão especial com prazo de 40 sessões para apresentar um relatório, depois prazo para emendas e votação da PEC em Plenário.

*Com informações da Agência Câmara.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), assina, nesta quarta-feira (8), o decreto municipal que regulamenta a ação "Maria da Penha vai à Escola - Construindo a Igualdade". A iniciativa, segundo o gestor, visa à promoção de uma educação básica com a erradicação da desigualdade de gêneros nas escolas municipais.

Neste ano, as atividades da ação "Maria da Penha vai à Escola" tiveram início no dia 2 de março. De acordo com um balanço da Prefeitura, mais de 22 escolas já foram alcançadas e 46 turmas contempladas. Com isso foram realizadas 132 oficinas que alcançaram 1062 estudantes. 

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A medida deve reforçar a política municipal no enfrentamento à violência de gênero, na busca de uma cultura de respeito e defesa das pessoas do sexo feminino, como já vem fazendo a campanha educativa que tem, entre outras atividades, oficinas lúdico-pedagógicas para professores e alunos, circuitos de diálogos, reuniões avaliativas e oficinas temáticas com os professores, a gestão escolar e o pessoal de apoio. 

O projeto de lei que regulamenta a profissão de transcritor e revisor de textos em braile foi aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. A proposta do Senado obriga a presença desses profissionais na atividade de produção de textos em braile, quando forem utilizados para meios culturais, educacionais e comerciais.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, poderão desempenhar a profissão os trabalhadores que tenham completado, pelo menos, o ensino médio, bem como aqueles que possuam certificado de habilitação expedido por órgão oficial. Ainda segundo a Agência, estarão dispensados do certificado os profissionais que tenham exercido o ofício por, pelo menos, três anos antes da promulgação da lei.

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De acordo com o projeto, no diz respeito ao caso de transcritor, será exigida aprovação em exame oficial a ser definido em regulamento, além do período de experiência. A proposta diz que o exame precisa atestar o conhecimento de um programa de computador de transcrição de textos em braile e o manuseio de impressora braile.

A proposta também define que a duração máxima do trabalho será de seis horas diárias e 30 horas por semana. As empresas contratantes deverão assegurar aos profissionais acesso à internet, a códigos de transcrição em braile, às normas técnicas aplicáveis a esse sistema e a dicionários. O tempo de repouso dos trabalhadores deverá ser de 10 minutos, a cada 120 minutos de atuação.

“A medida corroborará para a disponibilização de materiais melhor elaborados destinados à população com deficiência visual”, comenta o relator da proposta, o deputado Roney Nemer (PMDB-DF). O projeto de lei será analisado, em caráter de conclusão, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou com vetos o projeto de lei que regulamenta o trabalho das empregadas domésticas. A lei está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (2).

O primeiro veto refere-se à possibilidade de estender o regime de horas previsto na lei, de 12 horas trabalhadas por 36 de descanso, para os trabalhadores de outras categorias, como os vigilantes. A presidenta vetou esse parágrafo por entender que se trata de matéria estranha ao objeto do projeto de lei e com características distintas.

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O segundo veto trata de uma das razões para demissão por justa causa, a de violação de fato ou circunstância íntima do empregador ou da família. A presidenta entendeu que esse inciso é amplo e impreciso e daria margem à fraudes, além de trazer insegurança para o trabalhador doméstico.

A lei estabelece uma série de garantias aos empregados domésticos. Além do recolhimento previdenciário, a nova legislação para a categoria prevê o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A regulamentação, no entanto, ainda será feita pelo Conselho Curador do FGTS e pelo agente operador do fundo.

O empregador doméstico somente passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos referentes ao FGTS de seu empregado após a regulamentação da lei.

No caso de demissão, o aviso prévio será concedido na proporção de 30 dias ao empregado que conte com até um ano de serviço para o mesmo empregador. Ao aviso prévio devido ao empregado serão acrescidos três dias por ano de serviço prestado para o mesmo empregador, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.

A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de serviço.

No caso do empregado descumprir o aviso prévio, o empregador terá o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

O Senado aprovou nessa quarta-feira (6) o projeto que regulamenta a emenda à Constituição que consolidou os direitos dos trabalhadores domésticos. A matéria segue agora para a sanção presidencial.

A chamada PEC das Domésticas foi promulgada em 2013 e garantiu vários direitos para a categoria, mas alguns benefícios ainda dependiam da normatização para entrar em vigor. “Agora sim nós acabamos de fechar a última senzala brasileira e abolir o ultimo resquício da escravatura”, frisou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no término da sessão.

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Entre os pontos aprovados que diferem do texto da Câmara é o que altera de 12% para 8% a alíquota de recolhimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A redução é para compensar a cobrança de 0,8% para um seguro contra acidente e 3,2% para a rescisão contratual. Esse último deve ser depositado em um fundo, em conta separada, para cobrir a multa de 40% no caso de demissão do empregado sem justa causa.

Foram aprovadas ainda as mudanças no texto da Câmara em relação à compensação das horas extras dos empregados. O Senado retomou o texto do autor do projeto, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que estabelece que o empregador será obrigado a pagar em dinheiro as primeiras 40 horas extras. As demais horas dadas além da jornada de trabalho poderão ser compensadas em regime de banco de horas que deverá ser usufruído pelo empregado no período máximo de um ano.

Ficaram mantidas no texto as modificações da Câmara que estabelecem que a jornada de vigilantes noturnos deverá ser de 12 horas de trabalho por 36 horas de folga e a que impõe ao empregado o pagamento do imposto sindical.

De acordo com o texto aprovado, empregado doméstico é aquele que presta serviços remunerados e sem finalidade lucrativa a pessoa ou família, no âmbito residencial, por mais de dois dias por semana. A jornada regular é de até 8 horas diárias e 44 semanais.

Com informações de agências.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nesta quarta-feira (6), a portaria que regulamente os novos valores de bolsas de estudo e auxílios pagos no Brasil e no exterior. As quantias dizem respeito aos programas e ações de fomento geridos pela Diretoria de Relações Internacionais da Capes, como o Ciências sem Fronteiras.

Veja a tabela com os valores:

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A portaria foi divulgada na publicação de hoje do Diário Oficial da União (DOU). Confira todos os detalhes dos novos valores no documento.

Por falta de consenso entre os senadores, a votação da regulamentação da lei que ficou conhecida como PEC das Domésticas foi adiada para esta quarta-feira, 06. Pela manhã, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), havia afirmado que o projeto seria apreciado nesta terça-feira (5).

O ponto que gerou mais discussão foi o que trata da multa que deve ser paga caso o trabalhador seja demitido sem justa causa. Em março, a Câmara aprovou um projeto que previa que a multa nesses casos seria de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), assim como estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Alguns senadores, no entanto, querem que valha o texto original que foi aprovado pela Casa em julho de 2013, que estipulava um recolhimento mensal de 3,2% sobre o salário, cujo saldo seria repassado ao empregado em caso de demissão indevida.

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A proposta dividiu PMDB e PT. Enquanto o senador Romero Jucá (PMDB-RR) defendia que uma multa de 40% iria sobrecarregar as famílias empregadoras, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que essa mudança representaria uma diminuição nos direitos trabalhistas. O petista também argumentou que, pelos cálculos do Ministério da Previdência Social, a mudança na regra traria um prejuízo de R$ 700 milhões por ano aos cofres públicos.

Parte dos senadores também quer que a contribuição previdenciária dos empregadores seja reduzida de 12% para 8%, como constava no projeto original, mas foi rejeitada pelo substitutivo da Câmara.

A PEC das Domésticas aguarda regulamentação desde 2013. Ela deu à categoria direitos que já estão valendo, como a jornada de 44 horas semanais, com pagamento de hora extra e adicional de 50%. Mas há uma série de temas, como esse da multa e do FGTS, que ainda dependem de aprovação. A tramitação no Senado é a última fase dessa discussão. O texto que for aprovado irá diretamente para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

A preocupação com o não cumprimento do Código Brasileiro de Trânsito, que designa aos municípios a responsabilidade pelo emplacamento dos veículos ciclomotores, popularmente conhecidos como "cinquentinhas", será tema de uma audiência pública na Câmara de Olinda. O debate proposto pelo vereador Jesuíno Araújo (PSDB) ocorrerá nesta quarta-feira (6), a partir das 9h, na Casa Legislativa. 

Segundo o parlamentar, em Pernambuco as cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru já estão discutindo a questão, porém, nos municípios do Agreste a situação está mais avançada, com uma parceria já firmada com o Detran para a realização do emplacamento das motos. "Precisamos avançar no sentido de realizar um cadastramento dos veículos ciclomotores e vamos debater exatamente isto. É preciso que o município procure o Detran para fazer a parceria onde a cidade realizaria o cadastramento e o órgão o emplacamento", destacou Araújo.

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O vereador defende a regulamentação das cinquentinhas principalmente por conta das irregularidades cometidas por seus condutores. "Vemos frequentemente infrações graves por parte dos que estão guiando esses veículos, como avanços de sinal, utilização da calçada e até mesmo atropelamentos, sem que ninguém seja punido, pois não há um cadastramento", alerta o tucano. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que vai colocar em votação nesta terça-feira (5) a regulamentação dos direitos dos empregados domésticos. O projeto define como devem ser aplicados os novos direitos trabalhistas estabelecidos pela Emenda Constitucional das Domésticas, promulgada há mais de dois anos.

"Vamos votar hoje a regulamentação dos últimos direitos da empregada doméstica. Nós tivemos avanços nessa área, mas precisamos concluir a regulamentação, que foi à Câmara, agora está voltando ao Senado e será concluída", disse Renan.

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A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) é a relatora do projeto. Entre os pontos a serem analisados estão a obrigatoriedade da contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o pagamento de horas extras.

Segundo o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a maioria das mudanças feitas pela Câmara deve ser rejeitada. Independentemente disso, o texto final que for aprovado pelos senadores vai seguir para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Com o Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) lotado, foi promulgada na tarde desta segunda-feira (27), a Lei nº 47/2015, que amplia a proteção à pessoa autista. O ato contou com a presença do governador Paulo Câmara (PSB), deputados da Casa e representantes de associações e mães de autistas.

De acordo com a norma, as pessoas autistas estão asseguradas a fazer o tratamento individualizado e ter acesso gratuito a medicamentos. A legislação também exige que os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada incluam o segmento no ensino regular, e da direito ainda, ao ensino profissionalizante e ao mercado de trabalho em Pernambuco.

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Para Paulo Câmara, a norma reflete mais um avanço em relação às políticas públicas e de desenvolvimento social. “A questão de autismo é importante. São pessoas que têm a contribuir para o nosso Estado e tem que ter a devida atenção e os devidos equipamentos públicos a disposição também”, avaliou. O socialista garantiu capacitar profissionais para atender ao público específico nas escolas. “Nós já temos algumas escolas fazendo este trabalho, e precisando ampliar de acordo com a demanda. A orientação que se vai dar a todas as secretarias é de ter um tratamento prioritário a isso”, destacou.

De acordo com o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), a promulgação da legislação é um ato de inteligência da procuradoria jurídica da Casa. “Um ato de bravura, de sentimentalismo que despertou aos deputados, e mim, a criação de uma lei que regulamentasse a questão do autismo”, definiu.

Apesar do leque de benefícios da lei, a mãe do autista Henrique Mesquita, Susana Mesquita, garantiu acompanhar de perto o cumprimento da norma. “A promulgação é importantíssima. É uma questão de cidadania. Nós necessitamos de muitas coisas, principalmente aqui no Nordeste, agora nós precisamos ficar em cima, dar uma lida na lei e observar se não está faltando alguma coisa”, prometeu.

Mesquita também pontuou que o maior problema hoje do segmento é encontrar pessoas capacitadas para lidar com os autistas. “A maior dificuldade são profissionais qualificados, porque como eles demoram para aprender e são lentos, você não pode pegar qualquer pessoa para fazer o trabalho. Tem autistas com problemas de locomoção e a gente precisa que o governo se sensibilize com isso”, desabafou.

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Presidente da Associação Afeto, que trata de jovens com autismo no Recife, Maria Ângela Lira comemorou a promulgação da lei. “Reconhecimento, apoio, o abrir portas, o enxergar que o autista existe, tem necessidades, é um cidadão e tem possibilidade sim dentro da sociedade se a gente monta uma estrutura e se dá a ele esta oportunidade”, analisou.

Problemas – Assim como a mãe Susane Mesquita, Lira frisou a dificuldade de o Estado está apto a receber os autistas, principalmente na rede estadual de ensino. “Não é tão simples. É complexo. Nós temos uma necessidade muito grande de pessoas qualificadas”, ressaltou a presidente da Afeto. Ela contou que em junho haverá um congresso na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com membros da Universidade da Califórnia sobre o assunto, e está convidando docentes. Mesmo assim, o evento não atingirá todos os professores da rede estadual.

A partir desta quarta-feira (15), as ligações locais para telefones fixos realizadas nos orelhões da Oi em 15 estados não poderão ser cobradas. A medida é resultado de uma punição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pois a operadora não cumpriu os patamares mínimos de disponibilidade dos telefones públicos em sua área de atuação.

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Orelhões do Recife cada dia mais surdos

De acordo com a Anatel, era necessário ter ao menos 90% de orelhões disponíveis em todos os estados e 95% nas localidades atendidas somente por orelhões. Onde essa exigência não foi atendida, a operadora será punida.

Por isso, os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe terão acesso gratuito aos orelhões. 

As chamadas devem permanecer gratuitas até que os patamares satisfatórios de disponibilidade sejam alcançados, mediante aprovação da Anatel. Estão previstas novas medições para 30 de agosto de 2015, 29 de fevereiro de 2016 e 30 de agosto de 2016 e a cada seis meses.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou que a discussão do projeto que regulamenta a terceirização (PL 4330/04), em plenário, será iniciada nesta terça-feira (7). O assunto foi tratado em café da manhã do qual participaram Cunha e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, além de outros deputados. Segundo Cunha, na reunião foram discutidos “pontos facilmente resolvíveis”.

“O problema é mais sobre o recolhimento da contribuição previdenciária pela empresa-mãe (a empresa que contrata o terceirizado), é isso o que o governo quer”, disse Cunha, ao chegar à Câmara.

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O texto a ser analisado pelos parlamentares prevê que a empresa contratante do serviço terceirizado somente responderá solidariamente com a contratada se não fiscalizar os pagamentos devidos aos contratados. “A responsabilização solidária significava que o contratante tinha de fiscalizar. Se ele não tivesse a comprovação do recolhimento, ele teria que ele recolher no outro mês. Dá no mesmo, mas eles (governo) preferem a praticidade de ter um responsável maior”, explicou Cunha.

Outro ponto problemático, segundo o presidente, é o recolhimento da contribuição sindical, “com quem fica o dinheiro”. O texto em análise não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa, o que, na visão dos sindicatos, fragilizará a organização dos trabalhadores terceirizados.

O presidente Eduardo Cunha já manifestou apoio ao projeto da terceirização. 

Pauta trancada

A pauta do Plenário está trancada pela Medida Provisória 660/14, que permite a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima (atuais estados) optarem pelo quadro em extinção de pessoal da União, da mesma forma que os servidores e empregados de Rondônia. A ideia de Cunha é votar essa MP e passar à análise do projeto da terceirização, sem qualquer possibilidade de adiamento.

“Nesta Casa, não existe projeto estar ou não estar maduro. O que torna o projeto maduro é você colocar em pauta. Então, superada a votação da medida provisória, só terá essa pauta na semana”, disse o presidente avisando que fará quantas sessões extraordinárias forem necessárias.

Na avaliação de Eduardo Cunha, é importante a Câmara esgotar o assunto, a fim de que ele não seja decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não se pode dizer que o Congresso não votou porque não teve oportunidade de votar. Se o Congresso, a Câmara principalmente, preferir não votar, fez a sua opção legislativa. E o Supremo vai substituir a Câmara e decidir.”

*Com informações da Agência Senado

Funcionários da aviação dos Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (19) que permitirão que a Amazon realize testes de seu programa de drones, que devem ser utilizados para realizar entregas rápidas. O anúncio da Administração Federal de Aviação (FFA) afirmou que "foi emitido um certificado de aeronavegabilidade experimental" para a Amazon Logistics autorizando os testes de aeronaves não tripuladas.

O certificado permite que a Amazon conduza voos com o drone a 400 pés (122 metros) ou abaixo disso durante o dia. A pessoa que controla o avião deve ter no mínimo um certificado de piloto privado e um certificado médico, disse a FAA.

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Amazon deve entregar relatórios mensais à FAA com o número de voos e com os problemas detectados nos testes.

No ano passado, a Amazon escreveu à FAA ameaçando realizar os testes de seu programa de drones fora dos Estados Unidos, em meio às frustrações em relação à agência regulatória.

A companhia pretende desenvolver um sistema de entregas capaz de despachar pequenos pacotes em até 30 minutos. Em fevereiro, autoridades dos EUA divulgaram novas diretrizes sobre o uso de drones para fins civis, depois dos testes em seis locais em todo o país desde o final de 2013.

Pelas regras propostas, a pessoa que controla um drone seria considerado um "operador" e seria obrigado a passar por um teste de conhecimentos aeronáuticos e obter um certificado da FAA. Com a queda dos preços e melhoria da tecnologia, o interesse em drones civis tem crescido em diversas áreas, como cinema, gestão industrial, agricultura e jornalismo.

Caruaru será a primeira cidade de Pernambuco a regulamentar os ciclomotores, conhecidos como cinquentinhas. Os proprietários do veículo devem se cadastrar até o dia 31 de maio na sede da Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra). Após o encerramento do período, os veículos encontrados sem a placa serão apreendidos.

A medida foi o resultado de uma parceria entre a Destra, o Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco (Cepam) e o projeto Moto Amiga que integram o projeto Salvando Vidas. O objetivo é desenvolver ações preventivas, educacionais e de fiscalização em Pernambuco para tentar reduzir o número de mortes no trânsito.  

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“Esse cadastramento irá auxiliar na regularização deste tipo de veículo que comumente encontramos sendo pilotados por menores de idade, vindo a causar transtornos e acidentes, onde dificilmente o condutor consegue ser penalizado", explica o diretor-presidente da Destra, Cel. Jaílson Pacheco.

Para fazer o cadastro, é necessário levar originais e cópias dos seguintes documentos: a nota fiscal do veículo, comprovante de residência, RG e CPF (o mesmo nome constante na nota fiscal). Com a conclusão do cadastro, a Destra emitirá uma autorização com validade de 30 dias para que o proprietário efetue o registro, matrícula e emplacamento junto a uma unidade Ciretran/Detran em Caruaru.

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