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Um ônibus, um caminhão e uma retroescavadeira foram incendiados na madrugada de domingo (7) em Senador Georgino Avelino, município a cerca de 50 quilômetros de Natal. Os veículos estavam na garagem da prefeitura da cidade e foram destruídos pelo fogo, que foi provocado de forma criminosa e cuja motivação será investigada pela Polícia Civil potiguar. O Rio Grande do Norte vive uma onde de ataques desde que decidiu instalar bloqueadores de sinal de celular em presídios. Facções criminosas já realizaram 108 atos em 33 cidades.

O incêndio de domingo representou o fim de uma trégua que já durava três dias. No fim da semana passada, cerca de 1,3 mil militares chegaram ao Estado para reforçar as ações de patrulhamento e, de acordo com a previsão inicial, devem ficar na capital até o dia 16.

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O governo já anunciou que não pretende rever a política de bloqueio e até o fim do ano as maiores unidades prisionais potiguares deverão ter o equipamento instalado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A facção que levou insegurança ao Rio Grande do Norte e fez com que homens do Exército e da Marinha ocupassem a capital, Natal, nasceu há três anos. O Sindicato RN faz parte de um novo fenômeno que autoridades do Norte e Nordeste vêm enfrentando: criminosos que se uniram como uma resistência ao crescimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo em seus Estados.

Em pouco mais de uma semana, o grupo fez 108 ataques, em 38 cidades, contra a instalação de bloqueadores de celular em penitenciárias do Estado. Ônibus deixaram de circular e o turismo foi afetado, em uma região conhecida por suas praias, dunas e outras belezas naturais.

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As autoridades estimam em pelo menos mil os integrantes da facção. Ela surgiu na Penitenciária Alcaçuz, a maior do Estado, localizada em Nísia Floresta, e no Presídio Estadual de Parnamirim, na Grande Natal. "Começamos a ter notícia do Sindicato ao mesmo tempo nos dois presídios", diz o juiz de execuções penais Henrique Baltazar.

O magistrado conta que o PCC já tinha operações nos presídios do Estado desde 2010. Por meio de escutas telefônicas o Ministério Público Estadual estimava que a facção paulista tinha entre 200 e 300 integrantes nos presídios - para uma população carcerária de cerca de 8 mil detentos. "Havia criminosos daqui que não gostavam do PCC, das normas rígidas de seu estatuto, e decidiram se organizar para fazer frente a eles. Mas não era nada levado muito a sério. Era, como se diz, um bando de ‘nóias’, drogados", continua o juiz.

A coisa mudou em 2015, à medida em que traficantes e ladrões de banco mais organizados foram se juntado ao grupo. Em março, os integrantes do Sindicato organizaram uma rebelião nos dois presídios. O motim se espalhou por outras cadeias do Estado e só se encerrou após uma negociação que incluiu mais respeito aos familiares dos presos nas visitas. Atrás das grades - que, aliás, já não existem no interior das cadeias, segundo o juiz -, o grupo passou a ser visto como vitorioso, e cresceu.

Na mesma rebelião, os potiguares do PCC se amotinaram no presídio de Mossoró, onde estavam concentrados. "Aconteceu que Mossoró foi o único em que o governo entrou na cadeia e acabou com a rebelião. Rapidamente. Eles ficaram desmoralizados", diz o juiz.

O crescimento do Sindicato está relacionado, também, com suas associações. A facção precisou buscar outros fornecedores de drogas para alimentar seus negócios. E se associou, em uma espécie de cooperativa do crime, com outras facções regionais que surgiam como resposta ao domínio dos paulistas.

"Eles antes faziam negócios com o PCC no Paraná. Chegamos a interceptar teleconferências, feitas entre presos de três cadeias diferentes", continua Baltazar. "Aí eles se associaram a outros grupos muito parecidos com eles, de outros Estados. Com os Amigos da Amazônia, com a Al-Qaeda, de Alagoas, e com o Comando Vermelho do Ceará. É assim que eles têm comprado drogas para abastecer o Estado", afirma.

Mortes

O juiz faz as contas: diz que em 2014 havia 300 integrantes do PCC nas cadeias e 200 do Sindicato. Após a rebelião de 2015, o PCC terminou com 200 membros e o Sindicato, 1 mil. "Nesse crescimento, teve muito ‘suicídio’. Houve uns 30 casos de suicídio nas cadeias, que acompanhamos. Na verdade, o cara ‘era suicidado’ pelos companheiros."

O secretário da Segurança Pública do Estado, general do Exército Ronaldo Cavalcanti Lundgreen, também afirma que a situação nos presídios foi uma das agravantes para a crise. Ele diz que somente com a abertura de mais vagas nos presídios é que as facções perderão forças. "A instalação dos bloqueadores foi só o fósforo riscado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A escolta do secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino, envolveu-se em um tiroteio na manhã de quinta-feira, 4, em Natal. A ação terminou com a morte de dois adolescentes. Segundo a versão do governo, os acusados haviam tentado assaltar uma loja. Os seguranças - que aguardavam o secretário em um posto de gasolina - teriam testemunhado a ação e reagido aos criminosos, iniciando a perseguição aos suspeitos.

O caso, ainda de acordo com o governo, não teria relação com os ataques registrados no Rio Grande do Norte, apesar de o secretário ser o responsável por controlar os presídios no Estado. Mas funcionários da loja de móveis que teria sido o alvo dos assaltantes e fica na Rua dos Pinheiros disseram apenas terem ouvido os disparos. Eles afirmaram que o roubo não foi ali. A mesma informação foi repassada por funcionários do posto de gasolina, que presenciaram os disparos. Nenhuma testemunha soube dizer como tudo começou.

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Depois que os seguranças atirarem nos rapazes, segundo moradores da Rua Maranhão, distante uma quadra dali, os dois jovens abandonaram a moto e saíram a pé. "Eles estavam correndo, dando tiros para trás", disse uma mulher que afirmou ter testemunhado a ação. "Um dos meninos estava com a arma na mão. O outro, quando caiu, estava com arma na cintura da bermuda", afirmou.

Segundo a versão do governo, os seguranças do secretário haviam marcado de esperar o chefe no posto de combustível, quando presenciaram um roubo em andamento. Os bandidos seriam dois adolescentes, que estavam em uma motocicleta.

Os seguranças do secretário conseguiram alcançar os rapazes e atiraram nos dois suspeitos. Ambos morreram. A Divisão de Homicídios disse ter ouvido testemunhas do caso que conheciam os dois rapazes. Eles teriam afirmado que ambos tinham envolvimento com criminosos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plano de atuação do Exército e da Marinha no Rio Grande do Norte prevê patrulhamento dos militares principalmente nos pontos turísticos e nos corredores viários de Natal. Pelas periferias da cidade, não é possível sentir o reforço da segurança dos militares.

"Essa é uma operação a quatro mãos", disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao explicar que o Exército ficaria nesses pontos. Segundo ele, a ideia é liberar policiais militares e civis para reforçar o patrulhamento no interior do Estado e organizar operações especiais para identificar os autores dos atentados. Segundo a Polícia Civil, até aqui, uma centena de pessoas já foram presas.

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Um dos pontos patrulhados pelos militares das Forças Armadas foi a Avenida Romualdo Galvão, no bairro Lagoa Nova, onde fica um dos principais shoppings centers da capital. Também havia homens com o uniforme verde e fuzil na orla da praia de Ponta Negra, a mais badalada de Natal.

O Exército não informou sobre o eventual uso de veículos blindados ou de outros equipamentos de maior porte no auxílio à segurança pública do Estado. Entre os policiais potiguares, entretanto, a vantagem da presença dos soldados está nos fuzis que eles carregam.

"A bandidagem pode não se intimidar com mais gente nas ruas. A diferença é que, agora, são soldados com fuzis", disse um policial do 4º Distrito Policial de Natal, delegacia que, até quarta-feira, coordenava as operações de resposta aos ataques na capital.

Centro

Até o começo da semana, o 4º DP, localizado no bairro Mãe Luiza, era o centro de inteligência da polícia - por causa de sua localização estratégica, entre as zonas norte e sul. Para o distrito eram enviadas informações de inteligência do governo para as ações que resultaram nas prisões de suspeitos de envolvimento nos ataques. Também para lá foram levados todos os presos acusados pelos atentados.

Agora, com os militares das Forças Armadas, o reforço a esse distrito foi desmobilizado e os efetivos da PM e da Polícia Civil voltaram aos batalhões e às delegacias de origem. Exército e as forças locais montaram um quartel-general de operações no Centro Administrativo do Estado. As ordens para operações especiais estão, agora, saindo do centro. E a ordem é descentralizar também os locais para onde eventuais suspeitos são levados.

Policiais civil e militares ouvidos nesta quinta-feira, 4, esperam, agora, ordem para fazer operações em outras cidades do Estado - que, até a noite desta quinta-feira, ainda não havia chegado aos integrantes das duas polícias. "Existem delegacias em que o pessoal estava de férias, de licença, e que estão trabalhando por conta própria, diante da situação", disse um policial civil.

Cerca de mil homens do Exército chegaram na manhã desta quarta-feira, 3, à cidade de Natal. O efetivo integra a tropa federal que atuará no patrulhamento ostensivo para coibir os ataques que vêm sendo realizados por facções criminosas em todo o Estado em represália à instalação de bloqueadores de sinal de celular em presídios. Até o início desta tarde, 90 ataques já haviam sido registrados pela Secretaria Estadual de Segurança. As ações de vandalismo atingem 33 municípios, incluindo a capital.

Até a manhã desta quinta-feira, 4, deve ser definido o esquema de distribuição das tropas federais. Nesta terça, durante entrevista coletiva, o governador Robinson Farias informou que os militares vão patrulhar as ruas, principalmente os corredores de ônibus e os locais de acesso aos pontos turísticos. A chegada do ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao Estado foi adiada desta quarta para quinta-feira.

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Os homens que chegaram nesta quarta foram deslocados de batalhões sediados em João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba; Jaboatão dos Guararapes e Garanhuns, em Pernambuco; e também de Caicó, no interior do Rio Grande do Norte. Nesta quinta devem chegar 200 fuzileiros navais, da Marinha brasileira.

Apesar da redução no ritmo dos ataques, os ônibus urbanos da região metropolitana continuam circulando com a frota reduzida. No início da manhã, o trabalho começou com 60% da frota em atividade e depois atingiu 70%. O recolhimento dos veículos está previsto para às 21h30, a exemplo do que vem acontecendo desde o início dos ataques. A redução do horário de funcionamento do sistema público de transporte desencadeou queixas da população.

Os prejuízos, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros, já chegam a R$ 4,7 milhões.

O Rio Grande do Norte registrou mais dois ataques criminosos na madrugada desta quarta-feira (3). Com isso, a onda de violência no Estado já soma 82 ocorrências, em 29 cidades. Os crimes contra veículos e prédios públicos seriam uma reação de facções criminosas à instalação de bloqueadores de sinal de celular em presídios do Estado. O governo informou que não vai recuar e deve expandir a instalação para três das maiores unidades prisionais até o fim do ano.

Nesta terça-feira (2), veículos em quatro cidades do interior foram incendiados; em um deles, as chamas começaram em carros guardados em um pátio da Polícia Civil. Por decisão da Secretaria de Justiça, os aparelhos de bloqueio deverão passar a funcionar na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a maior do Estado, além das unidades Caicó e Mossoró. O início do funcionamento do equipamento no Presídio Estadual de Parnamirim teria desencadeado os ataques.

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Para combater a violência, o governo do Estado requisitou e o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), liberou a atuação de 1,2 mil militares das Forças Armadas no patrulhamento nas ruas da capital. Cerca de 500 deles já chegaram à cidade e devem começar as atividades na tarde desta quarta-feira.

Para acertar os detalhes da atuação das tropas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, estará em Natal durante a manhã em reunião com o governador Robinson Faria (PSD).

O número de presos com suspeita de ligação com as ocorrências chegou a 72 nesta terça-feira. A Polícia Civil prendeu três pessoas que estariam diretamente ligadas ao comando da facção que tem liderado os ataques.

Daniel Silva de Carvalho é apontado como sendo o segundo membro mais importante do grupo. A segunda pessoa presa, Islênia de Abreu Lima, também é apontada como membro da cúpula da quadrilha. Um menor também foi apreendido.

Segundo os investigadores, Carvalho seria o autor do primeiro ataque coordenado, que aconteceu na sexta-feira passada, contra um ônibus em Macaíba, na região metropolitana de Natal. O homem foi encontrado com queimaduras nos dois braços e confessou ter agido por ordem da facção.

Na segunda-feira (1°) cinco presos apontados como lideranças de dentro das unidades prisionais já haviam sido transferidos para a penitenciária federal em Mossoró, a cerca de 280 quilômetros de distância da capital.

Nesta terça-feira, as identidades deles foram divulgadas: Edson Cardoso Bezerra, Anderson Mendonça da Silva, Cosme Wendel Rodrigues Gomes, Alex Barros de Medeiros e Marcos Paulo Ferreira, conhecido como Cabeça do Acre, todos apontados como importantes figuras do tráfico de drogas no Estado.

O sistema penitenciário potiguar já enfrentava uma crise desde o primeiro semestre do ano passado, quando rebeliões causaram danos nas unidades prisionais, em ação articulada com criminosos nas ruas que também atacaram veículos do transporte público.

Prejuízo

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Passageiros (Seturn), a circulação de ônibus retomou nesta quarta-feira o horário normal de operação, a partir das 5h30. A frota, no entanto, segue reduzida, com cerca de 65% do efetivo. Ao longo do dia, a previsão é de que chegue a 80%.

De acordo com levantamento divulgado pelas empresas de transporte público, os prejuízos no setor já somam mais de R$ 4,7 milhões, entre veículos incendiados e perda de receita por causa da suspensão dos serviços.

A Câmara de Dirigentes Lojistas do RN já afirma que há prejuízo real no faturamento do comércio e serviços, apesar de não ter concluído o levantamento de dados. Com medo da violência, parte das escolas particulares de Natal e região metropolitana adiou o reinício do ano letivo para a próxima segunda-feira.

Eventos esportivos e culturais também vêm sendo cancelados ou adiados. Foi o caso do show da banda Jota Quest, que estava marcado para ocorrer no próximo sábado, mas foi cancelado. Segundo a organização, o show será agendado novamente, mas ainda não tem uma nova data definida.

A noite do domingo (31) e a madrugada desta segunda-feira (1°) foram marcadas por mais violência em Natal e na região metropolitana. Em uma nova onda de ataques, criminosos incendiaram dois veículos em uma área próxima ao Morro do Careca, um dos principais cartões postais da cidade. Também na Ribeira, bandidos incendiaram três motos e dois carros no anexo da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Por volta de 1h, pelo menos 14 presos da fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira, na zona leste da capital potiguar.

Um grupo ainda tentou colocar fogo no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo dos Bombeiros, localizado no bairro de Lagoa Seca. Os bombeiros perceberam a ação e impediram o ataque. Os suspeitos fugiram e deixaram um galão de gasolina para trás.

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No início da manhã desta segunda-feira, 1º, sob a escolta de policiais militares, parte da frota de ônibus começou a circular. Segundo o sindicato das empresas de transporte, cerca de 50% da frota está nas ruas e a população segue prejudicada pela falta de coletivos. Diversas escolas e estabelecimentos comerciais optaram por manter as portas fechadas nesta segunda-feira.

Cerca de 1,2 mil homens das tropas federais (sendo 1 mil do Exército e 200 fuzileiros navais) devem começar a chegar à cidade - para atuar no reforço da segurança - a partir desta terça-feira (2). Até as 9h30 desta segunda-feira, o governo estadual confirmou a prisão de 60 pessoas por envolvimento nos ataques. O clima na capital potiguar ainda é de apreensão entre moradores e turistas.

Em texto publicado neste domingo (31) em sua página pessoal no Facebook, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), pediu o apoio de tropas do Exército para auxiliar a Polícia Militar a garantir a segurança da população, após vários municípios do Estado terem sido alvo de dezenas de casos de vandalismo desde sexta-feira.

Os atos de vandalismo, que envolvem incêndios de ônibus e disparos contra prédios públicos, são uma resposta à decisão do governo estadual de instalar bloqueadores de celulares em um presídio na cidade de Parnamirim, no interior do Estado. Ao todo, 50 suspeitos foram detidos até este domingo.

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Em sua publicação, o governador disse que tem mantido contato com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e com a direção nacional da Polícia Federal. "Aqui, todas as forças de segurança permanecem em total atenção para retomarmos a normalidade. Estou no aguardo da liberação das tropas pela presidência da República", escreveu Faria.

O governo já registrou 39 casos de incêndios ou tentativas de incêndios de ônibus, quatro casos de disparos contra prédios públicos, uma ocorrência de explosivos em uma agência bancária e uma depredação.

As ações ocorreram nas cidades de Natal, Parnamirim, Macaíba, São José de Mipibu, Caicó, Currais Novos, Caiçara do Norte, Santa Cruz, Mossoró, João Câmara, Jardim de Piranhas e Assú.

A Câmara dos Deputados vota, neste momento, se admite ou não a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação depende do aval de 342 votos. Se o processo for aberto, o Senado será responsável por julgar o processo. 

A votação está ocorrendo diretamente ao microfone, por chamada individual de cada parlamentar, com alternância de estados entre as regiões. O estado de Roraima já concluiu a votação: sete votaram a favor e um não. A ordem é a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, SE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE, AL. Os deputados ausentes quando da primeira chamada serão novamente chamados após a convocação de todos os deputados de seu estado.

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Os deputados poderão votar a favor (sim), contra (não) ou se abster em relação ao relatório da comissão especial, que conclui pelo cometimento de crime de responsabilidade pela presidente ligado à lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), segundo parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

*Com informações da Agência Câmara

 

Um aplicativo para celular criado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permite à população apontar focos de mosquito e locais em que há casos de dengue, zika ou chikungunya. O Observatório do Aedes aegypti funciona como um aplicativo de trânsito - as informações dos usuários ajudam a montar o mapa das regiões com maior concentração de insetos. Os dados são encaminhados para as prefeituras de todo o País e é possível, ainda, acompanhar se os órgãos públicos tomaram providências e quanto tempo levaram.

"Desenvolvemos o aplicativo para que a população possa denunciar tanto o foco quanto casos suspeitos. Quando eu tenho a informação de que na mesma região há foco do mosquito e de pessoa doente, esse é um indicativo forte de que pode haver um surto ali. Porque o foco indica apenas o risco da doença. O sistema faz esses cruzamentos", explica Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais). "O aplicativo vai acompanhar desde o registro até a resolução. E se não for resolvido, o cidadão pode pegar aquele registro e procurar outro órgão, que ajude nesse processo de fiscalização. Será uma grande ferramenta também para os Ministérios Públicos".

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Bolsistas de iniciação científica atuam como monitores do Observatório da Dengue. Eles encaminham os dados por e-mail para as prefeituras de regiões que fizeram denúncia. Depois de uma semana, eles entram em contato com alguns usuários para saber se o problema foi resolvido. Valentim apresentou nesta terça-feira (23) o projeto para a assessoria técnica do Ministério da Saúde e para a Secretaria de Vigilância em Saúde. "Se o ministério encampar o aplicativo, essa comunicação com as prefeituras ganha mais agilidade. Vai deixar de ser manual e para se tornar integrada", afirma Valentim.

Lançado no Rio Grande do Norte, o aplicativo recebeu contribuições principalmente daquele Estado. Mas moradores de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo estão entre os que denunciaram focos de mosquito e informaram casos da doença. Foi o caso de uma estudante de 26 anos, moradora do bairro Rubem Berta, na zona norte de Porto Alegre (RS). "Tem uma piscina do lado de casa que está abandonada há bastante tempo. Os moradores não têm cuidado, não colocam cloro. A água está parada e bem verde. Não tivemos dengue, nem zika, mas estou preocupada", disse a estudante, que prefere não se identificar para evitar conflito com os vizinhos. Ela fez a denúncia na semana passada, mas ainda não teve retorno.

Para Valetim, o aplicativo pode ajudar, inclusive, os gestores da área da saúde. "Hoje o processo é todo manual. Entre um agente de endemias identificar o foco e essa informação chegar ao gestor, leva três meses. Três meses é tempo suficiente para haver um surto numa região".

Os últimos dados disponíveis do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que aponta a proporção de casas infestadas pelo mosquito, são de outubro - 4% das residências tinham larvas do Aedes. Desde novembro, militares, agente de saúde e de endemias fazem visitas aos domicílios para eliminar focos e orientar moradores. A meta é vistoriar todas as residências do País - 40,9% dos imóveis do Brasil receberam essas visitas. Por conta desse trabalho, não haverá atualização do LIRAa, em março. Mas o Ministério da Saúde informa que não há perda de informação. As equipes também estão informando quantas casas vistoriadas tinham focos do Aedes aegypti (3,77%), ainda que adotando modelo diferente para captar os dados. A meta é reduzir a infestação para 1%.

A Faculdade Maurício de Nassau, em sua unidade de Campina Grande, na Paraíba, promoverá, nesta terça-feira (26), a Jornada de Jornalismo. O evento terá como tema central “TV – Funções e habilidades”, com início marcado para as 19h, na sala 100 do local. A instituição fica na Rua Antônio Carvalho de Souza, 295, Estação Velha.

O evento será um 'aulão' voltado para novos alunos de jornalismo e interessados nos ramos da comunicação. A organização garantiu a presença de convidados especiais para bater um papo com os presentes. São eles: Denie Delmiro, da TV Paraíba/Globo, e Daniela Pimentel, da TV Correio/Record. 

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A Jornada de Jornalismo também sorteará brindes entre os participantes.  O evento é gratuito e aberto aos alunos do curso de jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau e convidados. Para mais informações, o público pode ligar para o seguinte telefone: (83)2101.8907.

Claudia Leitte acaba de se envolver em mais uma polêmica. A cantora, que no último final de semana se apresentou no Carnatal, em Natal, apareceu em um vídeo em que supostamente se nega a tirar foto com fãs (assista aqui). Nas imagens, a jurada do The Voice Brasil é categórica na resposta aos admiradores. “Não vou tirar foto individual com ninguém. De jeito nenhum!", disse.

A especulação é que Claudia Leitte tenha se negado a atender os fãs porque estaria dedicando sua atenção apenas a participantes do Fanation, uma rede social que funciona como um fã-clube. Na ferramenta, semelhante a um sistema de milhagem, admiradores podem ganhar ingressos para shows e acesso a camarim quando interagem mais com o site. 

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Em outro vídeo, publicado no Twitter da cantora, ela aparece conversando com os fãs sobre o desejo de voltar mais vezes à cidade de Natal. “Por que não postam o resto do vídeo? Por que fazem isso? Qual a intenção? O que deixa triste é ver que meus fãs dão bola para gente que não presta!", desabafou Claudia no Twitter.

A Ambev anunciou nesta sexta-feira, 6, o fechamento de uma fábrica em Natal, no Rio Grande do Norte. De acordo com a empresa, a operação fabril se tornou inviável diante do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) sobre bebidas frias.

Em nota, a Ambev informou que a desativação da fábrica será feita de forma gradativa e que as operações devem ser totalmente encerradas até o final deste ano. A companhia afirma que, com o fechamento, 300 funcionários diretos serão demitidos. Segundo a empresa, haverá impacto ainda em 15 mil empregos gerados pela cadeia produtiva de cerveja.

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"A decisão foi tomada após análise dos reflexos que o aumento do ICMS sobre bebidas frias trará para a empresa no Estado", diz a Ambev. "As novas alíquotas, de 29% para cerveja e 18% para refrigerantes, aliadas ao fim do incentivo fiscal anteriormente existente no Estado, não justificam a manutenção da operação fabril da Ambev no Rio Grande do Norte", acrescenta.

A companhia considera que a alta do tributo teria que ser repassada aos preços, o que terminaria por afetar a demanda dos consumidores. "Como a demanda por bebidas é extremamente sensível a aumentos de preços acima da inflação, isso levaria a uma queda do volume de vendas no Estado", diz a companhia. "Diante desse cenário, a empresa optou por transferir a operação para Estados vizinhos", afirma.

Segundo a fabricante, os pontos de venda e consumidores do Rio Grande do Norte continuarão a ser atendidos, mas com bebidas produzidas em outros Estados.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou no dia 27 de outubro projetos de reajustam alíquotas de três impostos no estado. O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis e Doação (ITCMD).

O fechamento de unidades fabris por questões tributárias já havia sido uma hipótese levantada pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Nelson Jamel, em teleconferência com analistas e investidores na semana passada. "Dependendo do impacto nos volumes, o primeiro passo é reduzir turnos, desligar linhas de produção e poderia chegar, sim, ao limite de fechar fábrica", declarou ao ser questionado sobre a proposta de aumento de ICMS para cerveja no Estado de São Paulo.

Quatro presos morreram no sábado (15) no presídio de Caraúbas, a 311 km de Natal, em uma briga de facções criminosas. Nesta segunda-feira (17) a Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte anunciou a transferência dos líderes dos grupos envolvidos.

Investigações apontam que o motim começou quando um preso que estava na área de triagem foi agredido por dois detentos de um grupo rival. Em seguinte, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam invadido o local e espancado os agressores até a morte.

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Os mesmos detentos teriam ido até outro setor da penitenciária e matado mais dois presos do grupo, intitulado Sindicato do RN. A cadeia pública de Caraúbas tem capacidade para 96 presos mas, no sábado, estavam 163 no local.

O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire foi preso na manhã deste sábado (25), na orla de Copacabana, no Rio. Condenado por desviar recursos públicos, ele tinha quatro mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e era considerado foragido desde 2014. Freire foi levado para a 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana).

Fernando Freire foi vice-governador na gestão de Garibaldi Alves Filho em 1994 e 1998. Em 2002, ele assumiu o cargo de governador quando Alves Filho renunciou para se candidatar ao Senado. O empresário e político foi denunciado por comandar um esquema de desvio de recursos do Estado, envolvendo fraudes na folha de pagamento do governo entre os anos de 1995 e 2002.

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Freire responde a uma série de processos criminais por improbidade administrativa e já foi condenado por peculato, crime que trata da apropriação ou desvio de dinheiro por funcionário público. Em fevereiro, o ex-governador recebeu sentença de 13 anos e quatro meses de prisão em uma das ações penais. Freire estava sendo procurado no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Os 16 detentos apontados pelo Ministério Público como os líderes das rebeliões que ocorreram nas última semanas no Rio Grande do Norte foram transferidos na manhã deste sábado, 21. Eles saíram do sistema penitenciário estadual e foram levados para o Presídio Federal de Mossoró, distante 280 quilômetros de Natal.

Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais, Henrique Baltazar, a permanência dos presos na prisão federal será por seis meses ou um ano, podendo ser renovado pelo mesmo período em função do comportamento de cada detento.

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Apesar disso, ele chamou a atenção para o fato de que os líderes das rebeliões do Rio Grande do Norte ficarão em Mossoró apenas em caráter transitório. "Eles irão para outras penitenciárias federais até porque não podem ficar em uma penitenciária federal do mesmo Estado onde cumprem pena", observou. O magistrado destacou ainda que os presos permanecerão em Mossoró enquanto o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) não define o presídio federal que os abrigará.

A transferência dos presos ocorreu sob forte esquema de segurança. Eles foram transportados em um ônibus locado, que recebeu escolta de veículos e homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

O Rio Grande do Norte viveu entre os dias 11 e 18 deste mês a maior crise do sistema penitenciário da história do Estado. Dos 33 presídios estaduais, em 14 foram registrados motins. O sistema estadual potiguar tem hoje 7.500 presos, mas capacidade para 4.463.

O Governo do Estado já assinou ordem de serviço para as obras de reconstrução dos presídios depredados pelos presos. A construção deverá ser iniciada na próxima segunda-feira.

O ex-comandante do Santa Cruz, Oliveira Canindé sofreu um acidente de carro na noite desta segunda-feira (1°). De acordo com Constantino Júnior, diretor de futebol Coral, em uma publicação no microblog Twitter, o treinador capotou com o carro no município de Lajes, no Rio Grande do Norte, quando voltava para casa, em Fortaleza. Ainda segundo o dirigente, Canindé passa bem, está fora de risco e já foi encaminhado para um hospital.

O treinador não será mais o comandante da equipe Coral na próxima temporada. Segundo Alírio Morais, futuro presidente do Santa Cruz, um novo técnico deve ser anunciado ainda nesta semana.

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Norte divulgou há pouco um novo boletim sobre as ocorrências na disputa de segundo turno. Até as 15h (horário local) foram registradas 19 prisões por "boca de urna".

Outras duas pessoas foram presas por divulgação de propaganda e duas por transporte ilegal de passageiros.O Tribunal também informou que ocorreram 62 notificações de "boca de urna", mas sem prisões.

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O TRE registrou 64 ocorrências de falhas em urnas eletrônicas, mas em apenas 49 dessas foi necessária a substituição por outro equipamento.

Robson Diego de Moura Soares, um jovem de 20 anos, conhecido como Robinho, foi assassinado na fila de votação de uma seção eleitoral na cidade de Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, distante 280 quilômetros da capital potiguar.

Ocorreu tumulto no local no momento dos disparos, mas não houve outras vítimas. O criminoso conseguiu fugir. Segundo o relato de testemunhas, um homem entrou na escola, foi até a seção onde estava Robson Diego e fez diversos disparos. O jovem morreu no local. A polícia ainda não tem pistas do assassino. O jovem que morreu respondia a dois processos por porte ilegal de arma.

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A candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto no Rio Grande do Norte, com 65% dos votos válidos, contra 35% de Aécio Neves (PSDB). Levando em conta os votos totais, Dilma tem 59% e Aécio, 32%. Os votos brancos e nulos somam 6% e 'não sabe', 3%. Os dados são da pesquisa Ibope encomendada pela Inter TV Cabugi.

Foram entrevistados 812 eleitores em 39 municípios do Estado de 12 e 14 de outubro. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Eleitoral Regional (TRE-RN) sob o protocolo RN-00043/2014.

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