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O senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB), nesta quarta (21), durante entrevista a uma rádio local, declarou que uma nova eleição é a melhor saída para o quadro atual em que se encontra o Brasil. Para ele, a melhor opção é a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármem Lúcia, assumir o comando do país. “Ela é uma mulher cuja honestidade e probidade ninguém discute, que tem experiência e capacidade”, elogiou.

“É preciso pensar um pouco mais largo e o Brasil já deu demonstração de disposição de dar oportunidade para as pessoas que também não estão na militância política mais tradicional”, acrescentou.

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O parlamentar foi perguntado sobre, em uma hipótese de eleição indireta, se o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, seu correligionário, era uma possibilidade. Cássio Cunha, que está de licença desde setembro, declarou que a contribuição de FHC “já foi dada”. 

“Eu sempre achei que a nova eleição seria o melhor remédio para distender o país e encontrar legitimidade no que diz respeito à composição de um novo governo. Infelizmente, o TSE não concluiu o julgamento a tempo, o impeachment andou mais rápido e havia também razões objetivas para realização do impeachment, uma vez que a presidente Dilma inegavelmente cometeu os crimes que lhe eram imputados”, disse durante a entrevista.

 

 

 

 

 

 

 

 

Alguns políticos estão usando as redes sociais para criticar o registro feito durante a premiação Brasileiros do Ano, promovido pela Editora Três na noite da terça-feira (6). As imagens que repercutem são do juiz Sérgio Moro sorrindo ao lado do senador Aécio Neves (PSDB) e do ministro José Serra (PSDB). 

No Twitter, Moro e Aécio apareceu nos trending topics. As imagens renderam uma série de memes e piadas. Abaixo, uma lista de alguns políticos que se manifestaram sobre o tema.

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Senador Roberto Requião (PMDB-PR)

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Deputada Federal Jandira Feghali (PC do B-RJ)

Deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP)

Deputado federal Leo de Brito (PT-AC)

Deputada federal Erika Kokay (PT-DF)

Deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ)

 

O senador Humberto Costa (PT) se pronunciou sobre o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), do cargo após liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (5). “Isso tão somente representa a crise que estamos vivendo. Aqueles que derrubaram a presidenta Dilma, conforme nós dizíamos, estavam apostando no pior e no caos. Agora, depois de seis meses de Michel Temer (PMDB), tudo que estava ruim piorou sensivelmente”, declarou.

O petista disse que “a crise, inicialmente política, deveria ter sido resolvida de maneira tranquila com a recomposição da governabilidade ainda na gestão de Dilma Rousseff. Porém, o senador lembra que o problema se transformou numa grave crise política, depois numa crise econômica e agora já há uma crise institucional, que coloca os poderes da república uns contra os outros”.

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Ele ainda afirmou que o momento que o Brasil passa é delicado sendo necessário serenidade. “Sem dúvida, diante do que estamos vivendo, é necessário ter absoluta tranquilidade e cabeça fria e fazer uma defesa incondicional da democracia. A cada dia fica mais claro, para nós, que para sair dessa crise só há uma saída. E essa saída é pela democracia, com a realização de eleições diretas para a Presidência da República”. 

A decisão ainda será submetida ao pleno da Suprema Corte.

 

 

 

 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), saiu em defesa do ministro de Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, nesta terça-feira, 22. Para Renan, a polêmica envolvendo o seu correligionário "já está superada".

Geddel se tornou alvo de um processo na Comissão de Ética da Presidência após ser acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de pressioná-lo para liberar um empreendimento imobiliário de luxo em Salvador, onde o ministro teria comprado um apartamento.

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Renan declarou que houve "interpretação indevida" de Calero. "Eu acho que esse é um fato superado. Parece que houve uma interpretação indevida. O bom é que isso fique para trás e que a convergência seja novamente construída", disse Renan.

O presidente do Senado evitou fazer comparações com casos de outros ministros que foram demitidos ou pediram para sair do governo Michel Temer em meio à escândalos. Em seis meses de gestão Temer, Calero foi o quinto ministro a deixar o governo. Segundo Renan, a prioridade agora é focar nas pautas do Congresso.

"Cada caso é um caso. Importante é ter humildade e sensibilidade nesta hora para somar esforços em favor do Brasil", afirmou. "O que nós temos é que avançar nas reformas (...) para que nós possamos num curto espaço de tempo retomar o crescimento econômico do Brasil, gerando renda, gerando emprego", afirmou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também demonstrou apoio ao ministro. Nesta terça-feira, Maia afirmou que o Congresso precisa que Geddel continue no cargo por ser fundamental na articulação política do governo junto aos parlamentares. Segundo ele, o ministro tem o apoio e a confiança do parlamento.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-RR) ressaltou, durante sessão plenária, que repudia a invasão à Câmara dos Deputados, que aconteceu nesta quarta-feira (16). “É um grupo que tem postura fascista, fala contra a democracia, estraga o patrimônio público e não estava lá lutando legitimamente por uma bandeira”, disparou.

A petista também disse que os manifestantes tentaram, na manhã de hoje, invadir uma reunião da Comissão de Educação, no Senado. “Esse pessoal que invadiu a Câmara hoje à tarde esteve na Comissão de Educação quando nós fazíamos uma audiência pública sobre a proposta da Escola sem Partido. Esse pessoal chegou gritando e foram convidados para uma discussão conosco e não quiseram”.

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Gleisi Hoffmann contou como foi o ocorrido. “Entraram gritando dizendo que tinha que ter intervenção porque tinha um grupo querendo instalar o comunismo aqui, defendendo o nome do Bolsonaro e fazendo impropérios à democracia. Isso é bom ficar registrado até para que isso não se confunda ou alguém tente colocar como se fosse uma consequência dos movimentos dos estudantes e dos professores em relação à ocupação das universidades”.

“Nós tivemos, na semana passada, audiências públicas sobre a MP do Ensino Médio e sobre a PEC 55(...) Depois de uma conserva com o presidente Renan, ele com sensibilidade permitiu que os estudantes entrassem e se comportaram muito bem. Fizeram seu protesto, mas, jamais atentaram contra o patrimônio público como não estão atentando contra o patrimônio os estudantes que estão nas escolas publicas, nas universidades. Muito pelo contrário, eles têm cuidado e fazem as ocupações de forma organizada e legitimamente buscando os seus interesses”, acrescentou.

 

 

 

 

 

O senador Magno Malta (PR-ES), nesta quarta-feira (9), comparou o ex-presidente Lula com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. “Ele tem três coisas que parecem com Lula. Eu ouvi na televisão que Trump não bebe, não fuma e mora num tríplex. O outro tem um tríplex, bebe e fuma”, ironizou. A declaração aconteceu durante a reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que analisa e vota a PEC 55.

Magno Malta, favorável à PEC 55, também fez uma declaração, na terça (8), criticando o aumento salarial, que segundo ele é defendida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. “15 mil reais está bom demais para senador, está bom para deputado federal, está bom para ministro de tribunal superior. Ora, tem cidadão vivendo com a sua família ganhando 800 reais, mil e 200 reais. Alguns pagam aluguel”, chegou a dizer.

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Sobre o assunto, Lewandowski já disse que o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo projeto de lei deve ser votado pelo Senado, “não é um ato isolado do presidente do Supremo. É uma proposta institucional da Corte, aprovada por todos os ministros em reunião administrativa". 

O projeto de lei que tramita no Senado prevê que o salário dos ministros do STF aumente de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32 por mês, a partir de janeiro de 2017.

Presente no Recife para a manifestação contra a PEC 241, o líder do PT no Senado Humberto Costa afirmou que o Partido dos Trabalhadores precisa fazer uma discussão interna, após perder importante espaço com uma redução de municípios brasileiros sob administração da legenda. “É um processo autocrítico. Precisa mudar sua cultura política, estar mais sintonizado com os movimentos sociais e atualizar o seu programa as suas propostas estratégicas para o Brasil”.

Questionado sobre a possibilidade do ex-presidente Lula assumir o Partido, ele acredita que as chances são poucas. “Apesar de que seria bom para o Partido, mas, para o país e para a esquerda é melhor que Lula esteja mais livre, que não esteja na camisa de força para presidir um partido. Eu acho que dessa maneira ele contribui muito mais até porque ele é maior do que o próprio PT”, disse Humberto. 

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Sobre as acusações envolvendo o ex-presidente, o senador afirmou que se trata “de uma perseguição política e uma tentativa de impedir que ele venha a ser candidato em 2018”.

Ato contra a PEC 241

Durante a manifestação, o petista disse que, com a apresentação da Proposta, "ficou evidente e claro qual foi o objetivo do golpe feito neste ano contra a democracia. Era exatamente interromper um projeto iniciado lá atrás, que é derrubar um conjunto de conquistas para os trabalhadores e para o povo brasileiro de modo geral”. 

O texto-base da chamada PEC do Teto prevê que o crescimento das despesas do governo estará limitado à inflação acumulada em 12 meses, até junho do ano anterior, por um período de 20 anos. 

 

Ao acompanhar o candidato João Paulo (PT) durante sua votação, o senador Humberto Costa demonstrou plena confiança num resultado positivo, neste domingo (2), na corrida pela gestão municipal no Recife. "Acreditamos pelo que a gente tá sentindo na rua, nos últimos dias e especialmente hoje. Nós temos absoluta convicção de que teremos segundo turno e João Paulo vai estar", declarou. 

Questionado sobre as possíveis estratégias de campanha para um segundo turno, Humberto acredita na necessidade de "incluir um ingrediente político muito mais forte". Para o senador, a eleição "vai ser tornar mais acirrada e, politicamente, muito mais interessante". 

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Os petistas visitarão alguns colégios eleitorais até as 17h, quando partem para o comitê de campanha, no bairro da Boa Vista, para acompanhar a apuração dos votos.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa disparou duras críticas contra Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que estabelece um teto para os gastos públicos. Para o petista, a aprovação da proposta pode “levar a saúde e a educação ao colapso”. A postura, segundo ele, tem como base um estudo divulgado pelo Dieese neste semana. Os dados apontam que se a PEC estivesse em vigor desde 2002, o governo federal teria investido 47% menos em educação e 26% menos em saúde.

“O congelamento dos investimentos são um desastre para a saúde e a educação no país. Sabemos que, nas duas áreas, ainda temos muitas deficiências e que precisamos avançar muito. Cortar recursos essenciais pode levar o Brasil a um colapso nesses setores”, argumentou. “Essa PEC é uma proposta criminosa que atinge diretamente a população mais pobre, aqueles que mais precisam. Vamos lutar com todas as nossas forças para que o Congresso rejeito esse absurdo, um erro histórico sem proporção promovido por esses golpistas”, emendou o líder.

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Segundo Humberto, o Dieese pontuou que se a PEC já estivesse em vigor, em números reais, o país teria deixado de investir, nos últimos 14 anos, R$ 377 bilhões em educação e cerca de R$ 300 bilhões na saúde. A PEC 241 foi enviada pelo Palácio do Planalto em junho. Ela limita, durante 20 anos, as despesas primárias ao equivalente aplicado no ano anterior, corrigido pela inflação. A proposta está em análise na Câmara Federal. 

Na véspera da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer recebeu no domingo, 28, no Palácio do Jaburu, pelo menos um senador que não quer declarar o seu voto nesta fase do processo: Roberto Rocha (PSB-MA). Embora na abertura do processo tenha se posicionado a favor do impeachment de Dilma, Rocha disse ao jornal O Estado de S. Paulo que ainda não decidiu qual será sua posição agora, explicando que ela será tomada em bloco pelos três senadores do Maranhão, que assistirão juntos à apresentação de Dilma no Senado e, depois, decidirão, em conjunto, que posição irão adotar.

"Eu e ele (Temer) nos conhecemos há longos anos, fomos colegas na Câmara em vários mandatos e ele me convidou para passar lá (no Jaburu) para tomar um café", contou o senador, que afirmou que o presidente em exercício não pediu que ele votasse a favor do impeachment de Dilma. Segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, Rocha pleiteia uma diretoria no Banco do Nordeste.

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Dúvida

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) ainda é dúvida na votação final do processo de impeachment na terça-feira. O senador foi diagnosticado com uma diverticulite e está hospitalizado em Brasília. Em comunicado oficial, a assessoria informa que a previsão é de que ele permaneça internado, com alimentação controlada, repouso e observação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A três dias da votação do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o líder do PR no Senado, Wellington Fagundes (MT), foi internado com um quadro de diverticulite na noite deste sábado, em Brasília. O senador participava da sessão de tomada de depoimentos quando começou a passar mal. Inicialmente, ele foi atendido pelo serviço médico do Senado. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital Brasília, onde está internado.

Fagundes votou pelo afastamento temporário de Dilma e para transformá-la em ré nas duas etapas anteriores do processo. Ele era um dos vice-líderes do governo da petista no Senado. A assessoria de imprensa do senador divulgou uma nota à imprensa em que, além de detalhar o episódio, informa não haver previsão de alta.

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Nesta sexta (12), Humberto Costa (PT) classificou o governo do presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), como "o coveiro da educação nacional". Segundo o parlamentar, Temer pretende cortar, em 2017, cerca de metade dos recursos usados para investimentos nas universidades federais do país.

Segundo o líder do PT no senado, a expectativa é de que o governo interino corte investimentos na ordem de R$ 350 milhões nos recursos das universidades, o que estaria previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual que a gestão peemedebista quer enviar ao Congresso Nacional até o final de agosto. 

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“O governo golpista do presidente Michel Temer e do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), é o coveiro da educação nacional. Eles estão acabando com programas que são referência internacional, como o Ciência sem Fronteiras e, agora, anunciam oficialmente esse sucateamento das universidades federais. Estão querendo destruir o que um país tem de mais importante: o seu futuro”, criticou Humberto.

Humberto acrescentou que os cortes na educação mostram que o governo interino de Temer não está preocupado em atender às demandas da população. "O que as grandes manifestações de rua que aconteceram em todo o país pediam eram mais investimentos em saúde e educação. Essa gestão temerária está fazendo exatamente o contrário disso. Precisamos seguir em mobilização constante para que a população brasileira não seja penalizada por esse governo ilegítimo”, declarou o senador. 

 

 

Candidato derrotado na disputa pela candidatura do Partido Democrata à presidência dos EUA, o senador Bernie Sanders afirmou hoje que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff se assemelha a um golpe de Estado e defendeu a realização de eleições antecipadas para solucionar a crise política brasileira.

Em nota divulgada em seu site, o senador disse que os EUA devem adotar "uma posição definitiva contra os esforços para remover" Dilma do cargo. Sanders também criticou medidas adotadas pela administração interina de Michel Temer. "Depois de suspender a primeira presidente do Brasil com base em alegações duvidosas, o novo governo interino aboliu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", observou. "Eles imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa por um gabinete formado totalmente por homens. A nova e não-eleita administração rapidamente anunciou planos de impor austeridade, aumentar privatização e estabelecer uma agenda social de direita", ressaltou o senador.

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Em sua opinião, o processo contra Dilma tem um caráter político e não legal. "Os Estados Unidos não podem ficar em silêncio enquanto as instituições democráticas de um de nossos mais importantes aliados são solapadas. Nós temos de ficar ao lado das famílias trabalhadores do Brasil e demandar que essa disputa seja resolvida com eleições democráticas."

Sanders divulgou a nota duas semanas depois de um grupo de 40 deputados democratas ter enviado carta ao secretário de Estado, John Kerry, expressando preocupação com o processo de impeachment. Os parlamentares pediam que o chefe da diplomacia americana evitasse gestos que pudessem ser interpretados como apoio ao governo interino do Brasil.

Apesar da solicitação dos parlamentares, Kerry representou seu país na cerimônia de abertura das Olimpíadas e se reuniu no Rio com o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Em pronunciamento à imprensa depois do encontro, ele deu a mais contundente declaração de apoio ao governo interino de um integrante da administração Barack Obama.

Kerry elogiou os esforços brasileiros de combate à corrupção, ressaltou a cooperação com o Brasil em vários setores e fez uma crítica velada à gestão Dilma. "Eu acho que é apenas uma declaração honesta dizer que, ao longo dos últimos anos, as discussões políticas aqui no Brasil não permitiram a realização total, por assim dizer, do potencial desta relação", declarou o secretário americano ao lado de Serra.

A relação bilateral ficou congelada por quase dois anos depois que Dilma cancelou viagem que faria aos EUA em 2013, em reação às revelações de que havia sido espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA). A visita acabou ocorrendo no dia 30 de junho do ano passado. (Cláudia Trevisan)

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) criticou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tenha pedido sua prisão ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota, o senador disse "lamentar" que ocorra "vazamento seletivo" de informações. "Venho sendo acusado e agredido e não tenho o conhecimento do material a que tenho direito de ter acesso para me defender. Lamento esse tipo de vazamento seletivo que expõe as pessoas sem nenhum tipo de contraditório", escreveu Jucá.

A informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria pedido a prisão de Jucá foi divulgada nesta terça-feira, 7, pelo jornal O Globo e confirmada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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O senador considerou o pedido de prisão "absurdo" e afirmou que já se colocou à disposição para prestar esclarecimentos sobre os diálogos entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Jucá disse que foi "vítima" da gravação de Machado, mas que pediu afastamento do Ministério do Planejamento no mesmo dia e solicitou à PGR a cópia da delação de Machado para que pudesse se defender. O senador critica o fato de não ter tido acesso aos documentos.

O senador alega ainda que não atuou em nenhum momento no sentido de confundir as investigações, em referência às atividades da Operação Lava Jato. Ele informou que, diferentemente do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ele defende que investigados presos possam fazer delação premiada e também defende a prisão com julgamento em segunda instância, caso a Justiça entenda que seja necessária.

O senador Walter Pinheiro (sem partido-BA) propôs um plebiscito para realizar novas eleições presidenciais ainda neste ano. A proposta é um desdobramento da PEC de novas eleições e, caso aprovada, os eleitores iriam às urnas antes do fim do ano para escolher um novo presidente.

A proposta já está em tramitação no Congresso Nacional. Ela será analisada primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Para ser promulgada, é preciso ser aprovada em dois turnos no Senado e na Câmara por três quintos dos parlamentares.

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A PEC 28/2016 sugere que um plebiscito seja realizado no mesmo dia do primeiro turno das eleições municipais, em outubro. Os eleitores devem responder "sim" ou "não" para a seguinte pergunta: "Devem ser realizadas, de imediato, novas eleições para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República?"

O plebiscito seria vinculante e, caso aprovado, novas eleições presidenciais deveriam ser realizadas trinta dias após a proclamação do resultado do plebiscito. A PEC prevê ainda que o mandato dos eleitos valeria até 31 de dezembro de 2018.

A PEC é uma proposta do mesmo grupo de senadores que se identificam como independentes e defendem a realização de novas eleições como uma solução para a crise do impeachment. Além de Pinheiro, também fazem parte do grupo os senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), entre outros.

O senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT/MS) defendeu nesta quinta-feira, 26, a saída do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB/AL). "O Renan, como o Eduardo Cunha (presidente afastado da Câmara), deve sair urgentemente. Ele deve cair. Renan é o senhor dos anéis, faz o que quer, manipula tudo, usurpa", disse

Delcídio partiu para o ataque e pediu a cabeça do presidente do Congresso depois da divulgação do áudio em que Renan conversa com 'Vandenbergue' sobre o processo de cassação do ex-petista.

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Os investigadores suspeitam que o interlocutor de Renan é Vandenbergue Sobreira Machado, que é da diretoria de Assessoria Legislativa da CBF, foi chefe de gabinete do ex-ministro Marco Maciel (Educação/Governo Sarney) e é muito ligado ao PMDB e ao senador.

No diálogo, Renan diz a Vandenbergue que Delcídio "tem que fazer… Fazer uma carta, submeter a várias pessoas, fazer uma coisa humilde… Que já pagou um preço pelo que fez, foi preso tantos dias… Família pagou… A mulher pagou…"

Vandenbergue respondeu. "Ele (Delcídio) só vai entregar à comissão (Conselho de Ética), fazer essa carta e vai embora".

O teor da conversa entre Renan e Vandenbergue Machado, divulgada com exclusividade pela repórter Camila Bonfim, da TV Globo, nesta quinta-feira, deixou Delcídio indignado. E com a certeza de que sua cassação foi "manipulada" pessoalmente por Renan. "Ele (Renan) tinha medo da minha delação, ele tinha comprometimento com o Palácio do Planalto."

Delcídio fechou acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da República em fevereiro. Dias depois, foi colocado em liberdade - ele havia sido preso em 25 de novembro de 2015 por suspeita de tramar contra a Operação Lava Jato.

"Esse Vandenbergue é um cara que eu conheço há muito tempo", afirma Delcídio. "Ele é diretor da CBF, mas se criou sempre no PMDB. Começou como chefe de gabinete do Marco Maciel no Ministério da Educação (Governo Sarney) e depois fez carreira no PMDB, especificamente com o Renan", afirmou.

Delcídio relata que "tinha boas relações" com Vandenbergue. "Mas achei estranho que ele ia ao meu gabinete aparentemente para prestar solidariedade, para me visitar e o caramba, mas agora percebo que ele ia a mando do Renan para sondar, para saber se eu ia mesmo fazer delação premiada. A conversa gravada entre eles mostra que estavam mal informados. Pelo que vi, a conversa foi no dia 24 de março. Eu já havia fechado o acordo antes de ser solto em fevereiro. Vandenbergue sempre frequentava o meu gabinete, sempre uma relação boa, amistosa, mas o interesse dele era efetivamente me monitorar. Não só a mim como a minha família. A mando do Renan."

"Fomos perceber mais na frente um pouco que não era solidariedade do Vandenbergue, ele estava sendo mandado pelo Renan para me monitorar. Como eu tinha uma boa relação com o Vandenbergue me foi oferecido para minha defesa o filho dele, que é advogado. Ele se apresentou para advogar de graça para mim. Mas ele não é meu advogado."

Na avaliação de Delcídio, o diálogo entre Renan e Vandenbergue revela a preocupação do presidente do Congresso em tirar seu mandato, o que de fato ocorreu no dia 10 maio por um placar devastador - 74 senadores votaram pela saída de Delcídio, nenhum colega a seu favor.

"Dentro dessas condições, como um Eduardo Cunha, ou seja, tendo todas as rédeas do processo para julgar alguém e usado os poderes que tem, ele (Renan) manipulou minha cassação", protesta Delcídio. "O diálogo (com Vandenbergue) só confirma que Renan, o senhor dos anéis, deve ser afastado imediatamente. Não tem mais condições de comandar o Senado", disse.

Na avaliação do ex-senador, o áudio de Renan e Vandenbergue "caracteriza uma ação forte dele (Renan) de manipulação, igual à que o Eduardo Cunha promoveu no processo da Dilma (Rousseff). Ficou muito claro que Renan controla a situação. O cara está usurpando de um espaço que ele tem dentro do Senado, usando a presidência para fazer o que quer."

Delcídio analisou um outro áudio, em que Renan chama de "mau-caráter" o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Isso é muito grave, mostra mais uma vez como ele, Renan, é o senhor dos anéis. Ele manipula tudo. Fui cassado por livre arbítrio do senhor dos anéis. Queimou etapas do processo. Eu nunca vi, em treze anos de Senado, uma reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no próprio Plenário."

Para o ex-petista, Renan "tem medo, claro" de sua delação à Procuradoria-Geral da República. "Ele tinha compromissos com o Planalto, com senadores que se sentiam atingidos pela minha colaboração. Pensaram em me tirar o mais rápido possível e não deixar eu ir para o plenário. Não queriam que eu votasse o afastamento da Dilma. Essa fala dele no áudio demonstra nitidamente que ele tinha condições de manipular tudo. Esse áudio vai ser usado na minha defesa."

"Se eu conheço um pouco o Sérgio Machado o que ele deve ter falado nos depoimentos da delação dele à Procuradoria é brincadeira. Dez anos de Transpetro é muita coisa. Na minha colaboração eu falei especificamente do Sérgio Machado na Transpetro e da proximidade dele com o Renan. Ele despachava com o Sérgio na residência oficial da Presidência do Senado. É muito grave esse cenário. É o caos", finalizou.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de mais um inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na Operação Lava Jato. No pedido, enviado à Corte na semana passada, a PGR pretende apurar supostos repasses feitos pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de desvios na Petrobras, para o senador.

No pedido, a procuradoria pede autorização para investigar Renan Calheiros pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelo suposto recebimento de propina repassada pelo doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido com Ceará, um dos operadores financeiros que trabalhava para Youssef.

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O presidente do Senado é alvo nos seis inquéritos que chegaram ao Supremo oriundos das investigações da Lava Jato. Existem mais dois pedidos de abertura de investigação.

Em nota, Renan declarou que é "zero a chance de ter participado ou cometido irregularidades". O senador também reafirmou que não conhece a "pessoa de Alberto Youssef e a que é denominada como Ceará."

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) apresentou novo pedido de afastamento por licença médica à Mesa Diretora do Senado. Delcídio, que já está afastando para fazer exames, pediu mais 15 dias, contados a partir de terça-feira (8), quando venceria a licença atual.

O parlamentar ficou quase 90 dias e foi solto no último dia 18, sob condição de fazer recolhimento domiciliar, podendo sair de casa apenas para trabalhar no Senado. Delcídio nem chegou a retornar à Casa legislativa, porque apresentou o pedido de licença médica logo em seguida.

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Agora, a expectativa é que Delcídio do Amaral retorne ao Senado a partir do dia 23 deste mês. Enquanto isso, corre contra ele o processo de análise de uma representação no Conselho de Ética da Casa, que pode resultar na abertura de processo de cassação de seu mandato.

Nesta sexta-feira, após tomar conhecimento de notícias de que o senador teria fechado acordo de delação premiada com a justiça, o advogado Gilson Dipp, que era um dos responsáveis pela defesa de Delcídio no conselho, deixou a causa.

Delcídio do Amaral foi preso sob acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele ofereceu R$ 50 mil por mês e um plano de fuga para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não fechasse acordo de colaboração com o Ministério Público. O filho de Cerveró gravou a conversa e entregou o áudio à Justiça, o que resultou na prisão em flagrante do senador. Segundo reportagem veiculada ontem (3) pela revista IstoÉ, Delcídio teria dito em delação que tomou a iniciativa a pedido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Dois senadores do PDT anunciaram nesta quarta-feira (17), oficialmente, que estão deixando o partido. O senador Cristovam Buarque (DF) anunciou, em plenário, que está indo para o PPS e o senador Antônio Reggufe (DF) também usou o plenário para informar sua saída do PDT e que passará um ano sem filiação partidária.

Ao subir à tribuna do Senado para anunciar sua filiação ao PPS, o senador Cristovam Buarque justificou a mudança pela posição governista do PDT. “Creio que o PDT deixou de oferecer a possibilidade de lutar pelas transformações, devido à sua imbricação com o governo atual, sua imbricação com um governo que – pior do que crise – está provocando uma decadência no rumo do Brasil para um progresso democrático, justo, eficiente”, disse.

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No discurso, Cristovam lembrou que já foi filiado ao PT, pelo qual foi ministro da Educação. Segundo ele, em 2005 decidiu trocar o partido pelo PDT, porque o PT tinha “perdido o vigor” para promover as transformações do país.  Agora, disse o senador, ele deixa o PDT por não ter conseguido fazer prevalecer a sua ideia de o PDT ser um partido de esquerda, independente, querendo levar adiante as transformações que o Brasil precisa.

Logo após o discurso de Cristovam, foi a vez do senador Antônio Reguffe subir à tribuna para também anunciar sua desfiliação do PDT, pelo mesmo motivo do colega. “Por discordar do reiterado apoio do partido ao governo federal, eu me desfilio na tarde de hoje. Respeito a decisão do PDT de apoiar o governo, é uma decisão democrática que deve ser respeitada, mas não é o que eu acredito hoje como sendo o melhor para o país”, disse.

Reguffe disse que estará sem partido pelo próximo ano e votará os projetos que forem apresentados sem considerar de que partido é o autor da matéria ou se ele é governista ou oposicionista. “O que vou considerar é se o projeto é a favor do Brasil”, disse.

O procurador-geral da República Rodrigo Janot chamou o senador Delcídio Amaral (PT/MS) de 'agente criminoso'. Em manifestação enviada na semana passada ao Supremo Tribunal Federal, na qual pediu a permanência na prisão do ex-líder do Governo no Senado, o chefe do Ministério Público Federal sustentou que Delcídio 'se trata de agente que não mede as consequências de suas ações para atingir seus fins espúrios e ilícitos'. Os argumentos de Janot foram acolhidos no último dia 17 pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, que manteve de pé o decreto de prisão preventiva do senador.

Delcídio Amaral foi preso dia 25 de novembro pela Polícia Federal sob suspeita de tramar contra a Lava Jato. O senador planejou a fuga - que não ocorreu - de Nestor Cerveró com medo da delação premiada que o ex-diretor da área Internacional da Petrobras estava para fechar com a Procuradoria - o acordo foi assinado no dia 18 de novembro. Segundo os investigadores, aliado ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, Delcídio pretendia financiar as despesas de Cerveró e de sua família. O ex-diretor foi preso em janeiro por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema instalado na estatal petrolífera entre 2004 e 2014.

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A manifestação de Rodrigo Janot foi dada nos autos do requerimento da defesa de Delcídio que pedia a revogação da prisão cautelar do senador. "Há se compreender que este tipo de agente criminoso, violando de forma grave as funções relevantíssimas que lhe foram confiadas pelo voto popular, não media esforços para atingir os fins ilícitos."

Para o procurador-geral da República, em liberdade Delcídio continuará na linha do crime. "Certamente assim continuará, já deixou bem claro seu modo de atuação."

Janot alertou para a 'ganância (de Delcídio) em ter recursos desviados dos cofres públicos para interesses exclusivamente privados'.

O procurador apontou, ainda, para a 'influência direta' de Delcídio na Petrobras. "Os documentos apreendidos em seu poder comprovam que ele tinha ingerência nos quadros respectivos. Foram encontradas diversas anotações referentes a pessoas que deveriam ou não deveriam ocupar cargos na estatal, além de diversos documentos relativos à sua reestruturação"

Ao indeferir o requerimento de revogação da prisão provisória de Delcídio, em decisão do dia 17, o ministro Teori Zavascki ressaltou. "Nesse contexto não há motivo suficiente a alterar os fundamentos do decreto prisional ou apto a justificar a revogação da prisão decretada em 24 de novembro de 2015. Ao contrário, foram encontradas na posse do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral anotações que corroboram os indícios probatórios já existentes, assim como estavam em seu poder cópias das colaborações premiadas de Fernando Falcão Soares e Nestor Cerveró, cobertas por sigilo legal."

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