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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou parecer a um projeto de lei que proíbe a cobrança de roaming nacional ou adicional de deslocamento em localidades atendidas pela mesma operadora de telefonia celular. Se não houver pedido de recurso no plenário da Casa, o projeto de lei 275/2011 vai para o Senado.

Na justificativa da proposta apresentada pelo deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), o parlamentar lembra que as operadoras costumam cobrar pelo serviço adicional quando o consumidor precisa usar o celular fora da área de cobertura (DDD) onde seu número é registrado.

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"Nada demais, se a operadora de telefonia que vai prestar o serviço fora do código DDD de origem não fosse a mesma contratada. Com a expansão do setor de telecomunicações no País, a possibilidade de usar a infraestrutura de terceiros para essa finalidade está praticamente eliminada do mercado, pois na maioria das vezes as operadoras de telefonia móvel já têm cobertura própria, ao menos nas principais cidades do País", destaca o deputado.

Se o projeto for aprovado pelo Congresso, cobranças consideradas indevidas estarão sujeitas a advertência, multa, suspensão temporária e extinção da concessão, conforme a Lei Geral das Telecomunicações.

Antes de seguir ao Senado, o projeto precisa aguardar o prazo regimental de cinco sessões do plenário da Câmara para possível recurso. Vencido o prazo, a CCJ votará a redação final da matéria que seguirá para apreciação dos senadores.

A iniciativa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de fazer um pente-fino nas concessões de telefonia fixa no País foi bem-recebida no mercado e está sendo vista como o primeiro passo em direção a uma reforma mais profunda no setor.

Para Andrew Campbell, estrategista de renda variável do Credit Suisse para América Latina, o atual modelo de concessões está defasado e inibe investimentos futuros. "Apesar de os contratos (de concessão) vencerem somente em 2025, não dá para esperar até lá para saber o que vai acontecer."

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A avaliação será feita de forma específica sobre as receitas e custos do serviço de telefonia fixa prestados pela Telefônica (do grupo Vivo), Embratel (do grupo Claro), Oi, Algar e Sercomtel e será concluída nos próximos 60 dias. Se chegar à conclusão de que manter o regime de telefonia fixa sob concessão se tornou inviável, a Anatel pode propor o fim desse modelo, o que obrigatoriamente teria de ser aprovado por lei e passar pelo Congresso Nacional.

Hoje, segundo Campbell, um dos entraves no setor são os chamados bens reversíveis, que retornam ao poder público ao término do contrato de concessão. O ideal, diz ele, seria migrar para um modelo em que as empresas ganhariam apenas o direito de oferecer serviços, usando seus próprios ativos.

Segundo o presidente da Teleco, Eduardo Tude, as teles deveriam ser estimuladas a investir na oferta de banda larga e transmissão de dados em alta velocidade, já que o principal serviço de telefonia deixou de ser o fixo e passou a ser o celular. O modelo atual, diz ele, obriga as empresas a arcar com obrigações que não condizem com a realidade, como manutenção de telefones públicos. "É um peso muito grande para as companhias."

A Algar Telecom e a Telefônica Vivo se disseram dispostas a trabalhar com a Anatel no estudo. Em nota, a Telefônica Vivo afirmou que ainda não há clareza de como seria possível uma mudança no regime e seus impactos no negócio e operação, mas "entende que é importante a revisão do modelo atual". Oi e Embratel não comentaram.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Telefônica Brasil S.A concluiu nessa quinta-feira (28) a compra da GVT, ao aprovar em Assembleia Geral Extraordinária a ratificação do contrato de compra e venda com a Vivendi, encerrando assim um processo iniciado em setembro do ano passado. A empresa pagou, conforme previsto, parte do valor total, equivalente a € 4,663 bilhões (R$ 16.297.185.000,00), e parte em emissão de ações da nova companhia representativas de 12% do capital social da empresa.

Além disso, a Assembleia Geral Extraordinária da companhia elegeu Amos Genish para liderar o processo de integração das duas companhias, como novo diretor presidente da empresa, além de tornar-se membro do Conselho de Administração. Após o acordo firmado entre Vivendi e Telefónica, em setembro, o processo de compra da GVT foi submetido à Anatel, que concedeu anuência ao negócio em dezembro, e também ao CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que deu sua autorização para a integração em março último.

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A conclusão da aquisição dá início a uma nova etapa da operação da Telefônica no Brasil. Com mais de 105 milhões de acessos, a companhia é, agora, líder do mercado em quantidade de clientes, em receitas e rentabilidade, e com perfil de cliente de alto valor. A operação permite ainda à empresa reforçar seu posicionamento em um mercado-chave e melhorar seu perfil de crescimento e rentabilidade.

A complementaridade de operação é a marca da união entre Vivo e GVT. Enquanto a Vivo possui a maior rede nacional móvel de 3G, presente em mais de 3,2 mil municípios, e de 4G (com140 cidades cobertas), a GVT tem uma extensa rede de fibra ótica em 156 cidades de 20 estados, mais o Distrito Federal.

Com a conclusão do negócio, frentes de trabalho serão organizadas com o objetivo de identificar as melhores práticas, as oportunidades de negócio e o leque de possibilidades que se abre para a empresa.

Com informações de assessoria

O Extra, empresa do ramo de supermercados, está selecionando candidatos para funções de telefonia. Ao todo, são 120 vagas disponíveis em várias capitais brasileiras, entre elas Recife.

Segundo o Extra, os candidatos devem ter experiência com vendas de produtos e serviços de telefonia, bem como é exigido o ensino médio completo. Os selecionados atuarão no projeto Extra Mobile, que é um espaço instalado dentro das lojas que oferecem celulares, smartphones e tablets.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem deixar seus currículos nas unidades que oferecem as vagas. Confira abaixo os endereços:

RJ: Loja Extra – Rua Vicente de Carvalho, 902 – Shopping Carioca

SP: Loja Extra – rua Guido Caloi, 25

PE: rua Benfica, 715 - Recife

CE: rua Leonardo Mota, 1300 – Aldeota – Fortaleza

MG: Loja Extra Hiper - Rua Minas Shopping, Belo Horizonte

DF: Loja Pão de Açúcar - SCRS, Bloco A – Loja 45/46 – Asa Sul

 

Os telefones celulares dos estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte deverão acrescentar o dígito 9 à frente dos números celulares para fazer chamadas a partir do dia 31 de maio. O objetivo é aumentar a disponibilidade e padronizar os números da telefonia móvel no País.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após a data, as ligações marcadas com oito dígitos ainda serão completadas por um tempo determinado, para adaptação das redes e dos usuários. Gradualmente haverá interceptações e os clientes de operadores receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após o período de transição, não será mais possível realizar chamadas com o padrão antigo.

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O 9º dígito deverá ser acrescentado, no momento da discagem, por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para números registrados nestes Estados, independentemente do local de origem da chamada. Até agora, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Amazonas, Maranhão, Amapá e Roraima passaram pela mudança.

Para facilitar a vida dos usuários, diversos aplicativos adicionam, automaticamente, o 9º dígito aos números de telefones da agenda de contatos. Confira abaixo uma algumas ferramentas para Android, iOS e Windows Phone que facilitam a atividade:

9 Dígitos

Aplicativo que promete atualizar os números rapidamente e permite visualizar, previamente, quais contatos serão modificados. Para os mais esquecidos, a ferramenta ainda envia lembretes sobre a data em que o 9º dígito vai começar a vigorar no estado selecionado.

O 9 Dígitos está disponível gratuitamente na App Store.

Vivo 9º Dígito

Aplicativo oficial da Vivo para que os usuários possam atualizar sua agenda. Os números de celular das áreas que tiveram alterações serão rapidamente modificados para o novo formato, incluindo o dígito 9 no início.

O aplicativo é gratuito e pode ser baixado por clientes de todas as operadoras na App Store e Google Play.

BR9

O BR9 é um aplicativo para Windows Phone criado para incluir o nono dígito em telefones. A ferramenta, no entanto, não identifica quais contatos devem ser alterados automaticamente. É preciso selecioná-los em uma lista para, posteriormente, permitir a edição dos números.

O BR9 está disponível gratuitamente na Windows Phone Store

A Tim, empresa de telefonia, vai abrir novas lojas no Nordeste. É por isso que a companhia está recrutando empreendedores dos estados de Pernambuco, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. De acordo com a Tim, os interessados poderão investir como lojistas em grandes pontos de comercialização, colocando à venda serviços, aparelhos, chip, além de acessórios.

Segundo a companhia, entre as características dos investidores estão foco no negócio, conhecimento do potencial do mercado regional, capital para investimento, gestão e planejamento de vendas. As candidaturas devem ser feitas pela página virtual da Tim e, em seguida, haverá uma análise dos candidatos e depois serão realizados encontros com representantes da empresa.

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Atualmente, a Tim possui mais de mil lojas espalhadas por todo o Brasil. Outras informações sobre a expansão da empresa podem ser encontradas no site da Tim.

As quinze empresas mais reclamadas de Jaboatão durante o mês de novembro foram divulgadas na última quinta (4), através de ranking feito pelo Procon do município. Assim como nas listas divulgadas desde o início de 2014, a Oi Telefonia Móvel e Fixa apareceu no topo da tabela. 

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De acordo com informações do órgão, uma Ação Civil Pública contra a empresa de telefonia tramita, desde junho, no Fórum de Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o documento, o valor solicitado a empresa é de R$ 1 milhão, em favor do Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos de Jaboatão, por danos morais coletivos e proibição de práticas abusivas. 

No mês de novembro, todas as empresas de telefonia com atuação em Pernambuco também apareceram no ranking do Procon Jaboatão. Empresas de eletroeletrônicos, TV por assinatura e cartão de crédito também fazem parte da lista, composta por 15 empresas. As maiores reclamações estão relacionadas a cobranças indevidas, mudança de plano sem autorização, demora ou não entrega de produtos e venda de mercadoria defeituosa. Confira a lista completa: 

 

1. Oi fixo + móvel (telefonia)

2. Celpe

3. Eletroshopping

4. CCE e Sky

5. Samsung

6. Bradescard - Cartão Ibi - C&A

7. Hipercard e Tim (telefonia)

8. Claro (Telefonia)

9. Compesa e Itaucard

10. Insinuante, Vivo (Telefonia) e Banco Itaú

Com informações da assessoria

A novela sobre a prorrogação de licenças da TIM e da Oi na frequência de 1,8 gigahertz (GHz) na banda "D" utilizadas para o serviço móvel de voz (2G) continua e só deve ser resolvida em 2015. O presidente do órgão, João Rezende, que havia pedido vista do processo no último dia 30, pediu mais 60 dias para analisar a questão. Caso as prorrogações não sejam aceitas pela agência, as empresas terão que deixar a faixa até o fim de março de 2016, quando se encerra o prazo das atuais outorgas.

No dia 30 de outubro, o conselheiro relator do caso da TIM, Igor Vilas Boas, leu relatório afirmando que a legislação do setor determina que o pedido de renovação dessas outorgas deveria ter sido feito junto à Anatel até março de 2013 - três anos antes dos seus vencimentos - mas a solicitação da companhia só foi feita em 20 de setembro do ano passado. "O prazo legal de três anos para o pedido da prorrogação tem o objetivo de dar tempo hábil para que a agência realize outra licitação", afirmou Vilas Boas na ocasião.

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A questão é mesma no caso da Oi, que foi relatado pelo ex-conselheiro Jarbas Valente. Ele, no entanto, votou pela renovação da outorga. O pedido de prorrogação da Oi só foi entregue à Anatel em julho de 2013, também fora do prazo devido, mas, para Valente, a empresa teve boa fé porque acreditava estar dentro do prazo legal. Para o ex-conselheiro, a prorrogação das licenças da Oi não traria dano ao erário ou dolo à administração e também seria boa no sentido do interesse público por preservar o atendimento à população em 3.500 municípios.

Diante do impasse, o presidente da Anatel, João Rezende, pediu vista de ambos os processos e agora adiou sua análise por mais 60 dias. Assinadas em março de 2001, essas licenças têm duração de 15 anos e se encerram em março de 2016. Caso haja a rejeição dos pedidos de prorrogação, a frequência será novamente leiloada, antes que as atuais outorgas acabem, para que não haja um "apagão" do 2G nas regiões atendidas por essas teles.

A Oi anunciou que vai mudar a forma de cobrança da internet pelo celular para clientes de pacotes pré-pagos a partir do dia 1º de dezembro. Ao invés de navegarem com velocidade reduzida após atingirem o limite da franquia de dados, os usuários da operadora terão sua conexão cortada.  

Em nota, a Oi explicou que a medida vale para os planos de internet pré-paga e Oi Controle. “A Oi considera o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança por pacotes adicionais, uma tendência mundial por garantir uma melhor experiência de navegação aos usuários de internet móvel", afirma em comunicado.

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A Vivo foi a primeira a adotar a medida. Desde o último dia 6, os clientes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais foram impactados com o corte de internet móvel após atingirem a franquia de dados. A Claro é outra operadora que estuda a adoção da medida.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula o setor no Brasil, as empresas podem adotar várias modalidades de franquias e de cobranças. No entanto, é obrigação destas operadoras comunicar aos usuários sobre qualquer alteração em planos de serviços com antecedência mínima de 30 dias. 

A partir deste domingo, 9, empresas de telefonia, internet e TV por assinatura terão de garantir ao consumidor o acesso a informações padronizadas sobre os preços e os planos de serviços que praticam. Esses dados deverão ser publicados em seus sites de forma gratuita e padronizada, para que o usuário possa fazer comparações entre as ofertas de cada uma das empresas. A nova regra está prevista na regulamentação do setor, que é fiscalizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Paralelamente, as operadoras também terão de ampliar o prazo de armazenamento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitas às prestadoras de serviço por seus usuários. Em vez de dois anos, como ocorre atualmente, a guarda dessas informações passa a ter prazo mínimo de três anos, sem nenhum tipo de ônus para o consumidor.

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Além disso, o histórico de demandas realizadas nos últimos seis meses terá de ficar disponível para consulta no site da prestadora. Esse histórico deve apresentar, no mínimo, o número do protocolo, a data e a hora do registro e da conclusão do atendimento, além de uma síntese sobre o tema da ligação e o encaminhamento dado pela operadora.

Ao exigir a apresentação de forma padronizada sobre os preços dos serviços oferecidos pelas empresas, a Anatel também espera reduzir as dificuldades que o consumidor enfrenta na hora de comparar pacotes oferecidos pelas empresas.

As novas regras fazem parte do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entrou em vigor em julho e que ainda terá novas exigências às empresas, a partir de março e setembro do ano que vem.

Automático

Desde julho, o usuário passou a ter o direito de cancelar automaticamente serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet, sem falar com nenhum atendente. A dificuldade para encerrar contratos com empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações que os clientes faziam à central de atendimento da Anatel.

Agora, quando o usuário entra em contato com a central de atendimento da empresa, o cancelamento é uma das opções que podem ser digitadas no menu principal. O serviço também pode ser interrompido pela internet, por meio de um cadastro baseado em informações pessoais e da conta do usuário.

Outra mudança que já está valendo desde julho diz respeito à validade dos créditos dos celulares pré-pagos. O crédito adquirido tem validade de, no mínimo, 30 dias. Nas lojas próprias e pontos de venda, exceto em bancas de jornal, há opções com prazos maiores, entre 90 e 180 dias.

As medidas para melhorar o serviço também passaram pela obrigação de as operadoras retornarem a ligação ao seu cliente, em até cinco minutos, caso a ligação caia.

Historicamente, as empresas de telecomunicações costumam frequentar o topo do ranking do índice de reclamações feitas por consumidores. O Brasil fechou setembro com 278,1 milhões de celulares ativos, o equivalente a 136,9 linhas para cada 100 habitantes, segundo informações da consultoria Teleco. Nos últimos 12 meses, a participação do celular pré-pago caiu de 78,78% para 76,61%.

A operadora Oi anunciou que clientes pré-pago que atingirem o limite da franquia terão a internet cortada. O modelo segue tendência encabeçada pela Vivo, que implementou o novo sistema a clientes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul nesta última quinta (6).

Com a mudança, clientes pré-pagos que antes continuavam a usar a internet com velocidade reduzida após o fim da franquia agora terão de contratar um "pacote adicional". A medida passa a valer a partir do dia 1º de dezembro.

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A operadora havia dito que considerava "o fim da velocidade reduzida, aliada ao modelo de cobrança adicional (..) uma tendência mundial". Atualmente, a Oi oferece pacotes pré-pagos de 30 MB semanal e 100 MB mensal (veja tabela), além de pacotes adicionais de R$ 2,90 (semana) e R$ 9,90 (mês).

Defesa do consumidor

Para Veridiana Alimonti, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o fim da velocidade reduzida é "reflexo de um problema anterior, que é a falta de infraestrutura de redes" no Brasil. "Se os brasileiros estavam experimentando demais a internet com menor velocidade isso mostra que eles estavam contratando planos com franquias abaixo do seu perfil de uso. O que acontece é que as grandes franquias são muito caras e a infraestrutura não suporta maiores consumos."

Veridiana afirma que o consumidor que se sentir lesado pela mudança no plano deve procurar a Justiça. Com o Código de Defesa do Consumidor é possível argumentar que a venda do plano não deixou claro que a velocidade reduzida (geralmente vendida como internet "ilimitada") se tratava de promoção. E então se torna uma condição vinculada ao contrato.

A coordenadora do Proteste, Maria Inês Dolci, fez um pedido formal à Anatel para impedir as mudanças que, para ela, só trarão prejuízos aos clientes. "Hoje, o consumidor já está bastante confuso com os planos que tem. Até porque eles vão mudando de forma unilateral", diz.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) está promovendo um mutirão de conciliação de processos envolvendo operadores de telefonia, instituições bancárias, companhias aéreas, Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), entre outros órgãos com grande número de casos no Poder Judiciário estadual. Até às 12h da terça-feira (4), no último balanço realizado, o valor total de acordos ultrapassava os R$ 52,8 mil.

Para o Mutirão de Antecipação de Audiências e Sentenças do Juizado conseguir reduzir o tempo de espera, o TJPE armou um esquema especial com seis magistrados e nove conciliadores voluntários, com atendimento de segunda a sexta, das 7h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Até o dia 21 de novembro, 810 processos devem participar das audiências. O mutirão tem concluído 54 processos por dia.

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A operação de conciliação foi iniciada na última segunda-feira (3). Este é o 2º mutirão eletrônico de sentenças do TJPE. A operação está sendo realizada pelo 16° Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo da Capital (JECRCC). 

A Oi confirmou proposta firme, recebida no domingo, 2, feita pela Altice para a compra de ativos da PT Portugal com base em um valor (enterprise value) de 7,025 bilhões de euros, excluindo caixa e dívida.

Mais cedo, a Altice, empresa de cabo e telecomunicações que atua na França, Israel, Bélgica, Luxemburgo, Portugal, Suíça e outros países, anunciou a proposta pelos ativos da portuguesa, excluindo a dívida em títulos da Rio Forte, assim como ações da Oi em tesouraria e veículos de financiamento da PT.

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O comunicado da Oi, enviado há pouco à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), detalha que tampouco fazem parte da oferta os investimentos da PT Portugal na Africatel e Timor Telecom.

O valor na proposta considera um earn-out (pagamento diferido) de 400 milhões de euros sujeito a geração futura de receitas e outro de mesmo montante atrelado a geração futura de fluxo de caixa operacional livre.

"A proposta já foi enviada ao Conselho de Administração da Oi, que analisará e decidirá sobre os seus termos", afirma em nota o diretor presidente, de finanças e de Relações com Investidores da Oi, Bayard Gontijo.

A Oi, Vivo e Claro estão se juntando para comprar a Tim, afirma a Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, as empresas já fecharam um acordo e uma vez que adquirirem a operadora, pretendem dividi-la em três. O valor ainda não foi estabelecido, mas pode chegar até R$ 31.5 bilhões, divididos em R$ 30 bilhões da transação e 5% para acionistas, e será ofertado a Telecom Itália, dona da Tim, para que decidam em assembleia.

A Folha diz que a divisão não será igual para todas, atendendo assim as exigências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Claro deve ficar com 40%, Vivo com 32% e a Oi com 28%. A oferta deve ser feita depois que a Oi vender a Portugual Telecom (PT) na próxima semana, já que a operadora está com altas dívidas. A Oi já havia dito, em agosto, que faria uma proposta para comprar a Tim.

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Não está claro o que acontecerá aos clientes da Tim caso a compra se concretize. Ainda não foi definido se assinantes da linha pré ou pós terão os mesmos planos caso migrem para Vivo, Claro ou Oi.

 

Entre julho e agosto de 2014, cerca de 9.1 milhões de smartphones e 2.9 milhões de feature phones (aparelhos sem a sofisticação de um smarthpone, mas com a funcionalidade de um aparelho inteligente) foram vendidos no país. Em comparação com 2013, a alta nas vendas de smarthphones foi de 47% no mês de julho e 17% em agosto, segundo a consultoria IDC. Os feature phones, por sua vez, registraram queda de 46% e 49% nos meses de julho e agosto. 

Feriados e datas comerciais como o Natal e a Black Friday devem impulsionar as vendas dos aparelhos, segundo o analista de mercado Leonardo Munin. "A IDC estima que sejam vendidos cerca de 14 milhões de celulares inteligentes no 3º trimestre e 70 milhões de aparelhos celulares até o final do ano", afirma Munin. 

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Numa franquia de tecnologia com 27 lojas em cinco estados do Nordeste, a venda de smartphones representa, atualmente, 22% do faturamento geral. Segundo Ticiana Farias, gerente de produtos da Ibyte, o crescimento na venda de aparelhos celulares foi ainda maior do que a pesquisa da IDC. Em julho, a venda apresentou crescimento de 178% e, em agosto, 193%. 

Em comparação com 2013, a loja apresentou crescimento de 190% das vendas de smartphones. “Atribuímos esse aumento nas vendas ao crescimento do setor de telecomunicações e à constante modificação dos modelos. Atualmente, os modelos saem de linha com apenas quatro meses e por isso, precisamos estar sempre fazendo promoções para não ficar atrás no mercado”, explica Ticiana. 

Clientes que movem processo contra a operadora de telefonia TIM Celular podem participar de mutirão de conciliação realizado nesta terça (21) e na quarta-feira (22). Os atendimentos acontecem na Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Faculdade Estácio do Recife, no bairro da Madalena, das 8h às 12h e das 13h às 18h. A iniciativa é do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e busca agilizar os processos e procurar soluções que atendam às duas partes. 

Cerca de 250 processos foram selecionados para o mutirão. Caso o cliente tenha o processo selecionado, poderá ir ao local e fazer um acordo em relação ao valor proposto pela empresa de telefonia. Para saber se o processo está dentro dos selecionados para o evento, o usuário poderá ligar para a Câmara de Conciliação, através do número (81) 3226-9017. Quatro conciliadores estarão trabalhando para atender à população. 

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Com informações da assessoria

Quando o assunto é a intenção de compra do brasileiro, nenhum aparelho concorre hoje com o smartphone. E a emergência dos smartphones de preços intermediários é vista como o catalisador dessa realidade: à medida que produtos mais bem acabados chegam ao mercado por um valor que uma fatia maior da população pode pagar, mais gente vai investir no smartphone como substituto de outros sonhos de consumo, como laptops e tablets.

A aposta de empresas de consultoria como IDC e GfK é que a briga agora vai se concentrar no consumidor que está disposto a gastar entre R$ 400 e R$ 700 em um telefone inteligente. Pode parecer que as empresas estão dando um tiro no pé ao apostar em aparelhos de preço médio, mas os analistas explicam que a intenção é atrair clientes que, normalmente, começariam com um produto bem mais barato - hoje, há aparelhos vendidos abaixo de R$ 200 no mercado nacional.

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Embora os números recentes mostrem a demanda mais aquecida para aparelhos de até R$ 1.000, esse patamar de valor deve cair até o fim do ano. Para Oliver Römerscheidt, diretor da área de varejo e tecnologia da GfK Brasil, lançamentos de preço mais em conta de fabricantes como Nokia, Motorola, LG, Samsung e Sony devem reforçar essa tendência. "Acho que, no Brasil, um gasto de até R$ 700 por um aparelho que, na maioria das vezes, vai ser jogado fora depois de dois anos, é algo razoável."

Degraus acima

Do ano passado para cá, dados da GfK mostram que a participação do smartphone no faturamento dos produtos de tecnologia no Brasil subiu dez pontos porcentuais, passando de 28% a 38%. No mesmo período, o único outro produto a crescer foi o tablet, de 5% para 6%, e as TVs de tela plana, que foram beneficiadas pelo efeito sazonal da Copa do Mundo.

Como acontece com diversos tipos de produto, o brasileiro também está passando por uma fase de sofisticação do consumo de smartphones, na avaliação o analista de mercado da IDC Brasil, Leonardo Munin. Segundo dados da consultoria, 97% dos brasileiros querem manter ou aumentar a quantidade de funções de seu smartphone na próxima compra. No entanto, há uma parcela da clientela que vai avaliar se precisa realmente de um topo de linha. "Isso acontece porque os celulares que custam cerca de R$ 800 melhoraram bastante", explica Munin.

Alto padrão

Para analistas, embora o mercado brasileiro vá se concentrar principalmente em aparelhos médios, o segmento de alto padrão, simbolizado no Brasil por produtos que custam mais de R$ 1.000, não vai desaparecer. A opinião geral é que existe uma parcela da população disposta a pagar mais para um produto que tenha um caráter de exclusividade. Neste caso, afirma o analista sênior da Gartner, Tuong Nguyen, a Samsung e a Apple levam vantagem sobre as demais fabricantes. "A Samsung tem uma maior opção de escolhas para aparelhos mais sofisticados, enquanto a Apple tem a melhor imagem de marca desse mercado."

A busca por diferenciação no hardware, no entanto, vai ficar cada vez mais difícil. Isso porque os aparelhos estão ficando cada vez mais parecidos - no Brasil, por exemplo, cerca de 90% dos 13,3 milhões de unidades vendidas no segundo trimestre, aponta a IDC, eram da plataforma Android, do Google.

"As empresas não vão mais se diferenciar só pelo aparelho", diz Munin. "Agora, terão de inovar em aplicações que facilitem a vida do usuário. Um exemplo desse esforço, explica o especialista, é o recém-anunciado Health Book, da Apple, em que o usuário pode acompanhar dados sobre sua saúde. Outro é a tecnologia "toc toc", da LG, que permite que o usuário comece a usar o aparelho somente com dois toques na tela.

Nguyen, da Gartner, concorda e vai além. Para ele, o desenvolvimento de produtos que tenham impacto na vida das pessoas vai determinar os vencedores e os perdedores entre os fabricantes de tecnologia, seja nos consagrados smartphones ou em produtos que começam a chegar agora, como os relógios inteligentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A operadora Oi segue firme em seu plano de aderir ao Novo Mercado da BM&FBovespa - o mais alto nível de governança corporativa para as empresas listadas - até a data limite de 25 de março, afirmou nesta quinta-feira, 16, Otávio Marques de Azevedo, presidente do grupo Andrade Gutierrez, um dos principais acionistas da operadora. "Isso vai ser feito, com certeza", disse.

Segundo o executivo, a alteração do nível de governança não depende da situação de sócio. A Oi está em processo de fusão com a Portugal Telecom, que passa por uma situação de calote na Europa. Além disso, o prazo para a Oi é uma exigência da SEC (Security and Exchange Commission) nos Estados Unidos, onde a operadora tem negociação de ADRs.

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Azevedo comentou que a entrada da Oi no Novo Mercado dará à companhia maior capacidade de aproveitar investimentos por meio do mercado de capitais.

Questionado sobre a atuação do BTG, banco contratado pela Oi para avaliar oportunidades de consolidação no mercado de telecom, o executivo disse que não há data agendada para apresentação dessas propostas. "O foco do BTG é apresentar estruturas para que a gente possa continuar o processo e participar de todos os processos de consolidação", explicou.

Azevedo não revelou quais os ativos são considerados não estratégicos e fariam parte de negociação para vendas. Mas admitiu que a empresa francesa Altice procurou acionistas portugueses para discutir preços de ativos do portfólio da Portugal Telecom. Acionistas brasileiros não teriam sido procurados, segundo ele.

O presidente da Andrade Gutierrez também descartou que o andamento do processo de fusões e aquisições no Brasil tenha alguma facilidade ou dificuldade adicional por conta de eventuais mudanças no governo federal em 2015. "O governo tem apenas que aprovar questões regulatórias e concorrenciais, isso não vai mudar", avaliou.

Azevedo falou com jornalistas após participar de debate na Futurecom, feira do setor de telecomunicações.

A empresa de telefonia Oi lidera, mais uma vez, o topo do ranking dos estabelecimentos mais reclamados de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A lista, divulgada nesta terça-feira (14), é referente ao mês de setembro. A empresa de telefonia encabeça o ranking desde janeiro deste ano.

Segundo informações do Procon, a empresa recebeu mais de mil reclamações dos clientes, referentes a cobranças indevidas na conta de telefone e nome sujo indevidamente no mercado. Em segundo lugar da lista, aparece a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). 

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Em junho de 2014, o Procon entrou com uma ação civil pública junto à Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon) contra a empresa de telefonia Oi. A demanda judicial pede multa coletiva no valor de R$ 1 milhão por práticas abusivas contra os consumidores.

No ranking, outra empresa que chama atenção é a Eletroshopping, que oscila sempre entre o 2º e 3º lugar. Entre as queixas mais frequentes estão falhas em produtos e não realização da entrega de determinado material.

Para fazer uma reclamação ao Procon em Jaboatão dos Guararapes, o consumidor pode entrar em contato pelo número 0800-281-6970. O órgão funciona na Rua Emiliano Ribeiro, número 389, em Piedade. O atendimento fica disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. 

Confira, abaixo, o ranking da empresas mais reclamadas em Jaboatão de Guararapes no mês de setembro:

1- Oi  ( fixo + móvel)

2- Celpe

3- Eletroshopping

4- CCE  e Sky

5- Compesa

6- Bradescard

7- Lojas Insinuante e Tim

8- Claro

9- Samsung e Itaucard

10- Hipercard

 

 

O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, estima concluir no primeiro semestre de 2015 a operação de compra da GVT, anunciada há algumas semanas pelo montante de aproximadamente R$ 22 bilhões. "Até meados do primeiro semestre a operação deve estar totalmente concluída, incluindo as operações regulatórias e subseqüentes", afirmou, referindo-se às aprovações por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), além do processo de aumento de capital.

Valente mencionou que entregou a documentação necessária para a Anatel no fim da semana passada e está em conversa com o Cade sobre a forma mais adequada de apresentar os documentos para avaliação. "A área de cobertura da GVT é complementar à da Telefônica. A sobreposição é mínima e os benefícios serão evidentes para a sociedade", afirmou, sinalizando que esse processo não deverá enfrentar dificuldades junto aos órgãos públicos.

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Durante a entrevista a jornalistas após participar de mesa-redonda em evento do setor, nesta terça-feira, 14, Valente foi questionado se há conversas entre a Oi - representada pelo BTG, que foi contratado como intermediador - e a Telefônica sobre uma possível oferta de compra da TIM. "O BTG não entrou em contato com a Telefônica. Nosso foco é a GVT", afirmou.

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